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CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO PARA FINS

HABITACIONAIS COM PRAZO CERTO

Entre:

PRIMEIRO: José Manuel de Sousa Bota, NIF 145755665, titular do Cartão de Cidadão n.º
06095218 0ZZ8, válido até 06/04/2021, emitido pela Republica Portuguesa, residente na
Rua do Emigrante, nº 123, 8135-128 Almancil,solteiro, maior, adiante designado por
Primeiro Outorgante ou Senhorio;

SEGUNDO:Constantin Mihon, NIF 239338340, titular do Titulo de Residencia Temporario


nº 054557,válido até 01/04/2022, emitido pelo SEF, residente na Rua do Emigrante,nº 123,
atartamento 6 , 8135-128 Almancil, casado com, Elena Mihon, contribuinte nº 254856748,
titular do Titulo de Residencia Temporario nº 054556,válido até 29/03/2022, emitido pelo
SEF, residente na mesma morada, adiante designados por Segundos Outorgantes ou
Arrendatários;

É livremente e de boa fé celebrado e reduzido a escrito, o presente Contrato de


Arrendamento, para fins habitacionais, apartamento 6, tipo T2, composto por 2
quartos,cozinha e casa de banho ,sito na Rua do Emigrante,nº 123, apartamento 6
freguesia de Almancil, concelho de Loulé, inscrito na matriz predial da respetiva freguesia
com o artigo 14389, dispensado de licença de habitação , conforme certidão da Câmara
Municipal de Loulé emitida em 21/10/2015, o qual se rege pelas cláusulas seguintes:

Cláusula Primeira
(Objeto)

O primeiro outorgante é dono e legítimo possuidor do prédio sito na Rua do Emigrante,nº


123, freguesia de Almancil, concelho de Loulé, inscrito na matriz predial da respetiva
freguesia com o artigo 14389, dispensado de licença de habitação , conforme certidão da
pela Câmara Municipal de Loulé emitida em 21/10/2015.

Cláusula Segunda
(Finalidade)

Pelo presente contrato, o primeiro outorgante arrenda e o segundo outorgante toma de


arrendamento o locado melhor identificado na cláusula primeira, que se destina
exclusivamente a habitação própria e permanente do segundo outorgante, não lhe
podendo ser dado outro fim ou uso, sob pena de resolução contratual.

Cláusula Terceira
(Prazo)

Este arrendamento é feito pelo prazo de um ano, com início em 01 de janeiro de 2021 e
renovar-se-á automaticamente no seu termo e por iguais e sucessivos períodos de tempo,
sem prejuízo do direito de as partes se oporem à sua renovação, nos termos do disposto na
lei e nos números seguintes:

O arrendamento tem início no dia 01 de janeiro de 2021 e o seu termo em 01 de janeiro de 2022.

Cláusula Quarta
(Renda)

1) A renda mensal por acordo das partes será de 450,00 euros (quatrocentos e cinquenta
euros), paga no primeiro dia do mês imediatamente anterior àquele a que diga
respeito,por depósito ou transferência bancária para o NIB a indicar pelo primeiro
outorgante.

2) O Arrendatário paga nesta data, recebendo por este único e exclusivo meio a
correspondente quitação, a quantia de € 450,00 (quatrocentos e cinquenta Euros),
referente ao pagamento do mês de janeiro do presente ano, não prestou qualquer valor de
caução.

3) O atraso no pagamento das rendas (pagamento após o dia 8 de cada mês) implicará um
agravamento de 50% (cinquenta por cento), sobre o valor devido, nos termos da legislação
em vigor (cfr. artigo 1041.º do Código Civil).

Cláusula Quinta
(Actualização da renda)

1) A renda estipulada por este Contrato ficará apenas sujeita ao regime de atualizações
anuais, em função dos coeficientes de actualização nos termos do artigo 24.º e seguintes
do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).

2) A renda será atualizada anualmente, ocorrendo a primeira atualização 2 (dois anos) após
o inicio de vigência do contrato e as seguintes, sucessivamente, 1 (um) ano após a
atualização anterior.

3) O Senhorio comunicará por escrito ao Arrendatário, com a antecedência mínima de 30


(trinta) dias, o coeficiente de atualização (publicado anualmente em Outubro pelo Instituto
Nacional de Estatística (INE)) e a nova renda dele resultante.

Cláusula Sexta
(Sublocação e Cessão)

O segundo outorgante não pode sublocar ou ceder, no todo ou em parte, onerosa ou


gratuitamente, o locado, sem consentimento expresso e dado por escrito do primeiro
outorgante.

Cláusula Sétima
(Obras)

1) Só poderão ser efetuadas obras ou benfeitorias no local arrendado com prévia


autorização escrita do primeiro outorgante, com exceção das reparações urgentes.

2) Todas e quaisquer obras ou benfeitorias que o segundo outorgante efetue no local


arrendado e que tenham a autorização do primeiro outorgante ficarão a fazer parte do
mesmo, não podendo o segundo outorgante exigir qualquer indemnização ou alegar
retenção, mesmo quando autorizadas.

Cláusula Oitava
(Despesas)

É da exclusiva responsabilidade do Arrendatário a celebração dos contratos de


fornecimento de serviços públicos essenciais, designadamente, água, electricidade, gás,
telefone, internet e televisão por cabo, bem como todas as despesas relacionadas com o
fornecimento daqueles serviços, assim como eventuais taxas, contribuições e alugueres
cobrados pelos respectivos fornecedores, resultantes da utilização daqueles serviços no
imóvel arrendado, relativas ao período de vigência deste contrato.
Cláusula Nona
(Conservação)

1. O segundo outorgante obriga-se a conservar, no estado em que atualmente se


encontram, as instalações e canalizações de água, eletricidade, esgotos, paredes,
pavimentos, pinturas e vidros, correndo por sua conta todas as reparações decorrentes de
culpa ou negligência sua.

2. O segundo outorgante obriga-se a fazer um uso prudente do locado que deverá ser
restituído em bom estado, ressalvadas as deteriorações normais e inerentes a uma
prudente utilização, em conformidade com os fins do contrato.

Cláusula Décima
(Legislação)

Em tudo o não previsto neste contrato, rege o disposto na Lei 31/2012, de 14 de agosto.

Cláusula Décima Primeira


(Oposição à Renovação e Denúncia do Contrato)

1) Oposição à renovação do presente contrato por parte do Senhorio deve ser feita,
mediante notificação por carta registada com aviso de receção, dirigida ao Arrendatário,
com a antecedência não inferior a 120 (cento e vinte) dias relativamente ao fim do prazo do
contrato ou da sua renovação.

2) A oposição à renovação do contrato por parte do Arrendatário deverá ser feita, mediante
carta registada com aviso de receção dirigida ao Senhorio com uma antecedência mínima
de 120 (cento e vinte) dias relativamente ao fim do prazo inicial do contrato ou de 240 após
o termo de qualquer uma das renovações.

3) A oposição à renovação do contrato por qualquer dos outorgantes nos termos dos
números antecedentes, não confere à outra parte o direito a qualquer indemnização.

4) O Arrendatário poderá denunciar o contrato a todo o tempo, decorrido um terço do


prazo de duração inicial do contrato ou da sua renovação, mediante comunicação escrita a
enviar ao Senhorio por carta registada com aviso de recepção, com a antecedência mínima
de 120 (cento e vinte) dias do termo do contrato.

5) Em caso de o Senhorio impedir a renovação automática do presente contrato, tem o


Arrendatário o direito de denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao Senhorio
com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias do termo pretendido do contrato.

A inobservância do pré-aviso anteriormente referido não obsta à cessação do contrato mas


obriga ao pagamento de rendas correspondentes ao período de pré-aviso em falta.

Cláusula Décima Segunda


(Resolução do contrato com fundamento em falta ou atraso de pagamento de renda)

Sem prejuízo de outras situações previstas na lei para a resolução de contrato de


arrendamento por qualquer das partes, a falta de pagamento, pelo Arrendatário do valor
correspondente a 1 (uma) renda, por um prazo superior a 3 (três) meses, implica o direito
do Senhorio de resolver, imediatamente, o presente contrato mediante comunicação ao
Arrendatário, nos termos dos artigos 1083.º, n.º 3 e 1084.º, n.º 1, ambos do Código Civil e
artigos 9.º e seguintes do Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU);

É igualmente fundamento de resolução do contrato de arrendamento, por parte do


Senhorio, se o Arrendatário se constituir em mora superior a 8 (oito) dias, no pagamento da
renda, por mais de 4 (quatro) vezes, seguidas ou interpoladas, num período de 12 (doze)
meses.

Cláusula Décima Terceira


(Entrega do imovel)

1- A oposição à renovação do presente contrato por parte do Senhorio, depois de


devidamente cumprida e findo o tempo de oposição por parte do inclino, fica este obrigado
a entregar o locado ora arrendado livre de pessoas e bens, em bom estado de conservação
e limpeza, como actualmente se encontra,em perfeitas condições de utilização bem como
com os seus equipamentos existentes.

2- Se o local ora arrendado não for restituido por causa imputavel aos Arrendatários, ficam
estes obrigados, a titulo de indemnização, a pagar por cada mês ou fração que decorrer até
à efectiva restituição , o valor da renda estipulada e mais um valor igual ao da renda
estipulada, bem como as despesas judiciais e/ou extrajudiciais decorrentes do
incumprimento.
Almancil, 12 de janeiro de 2021

Primeiro Outorgante:

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Segundos Outorgantes:

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