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PRIMEIRO
Um pintor apaixonado.
“Eu te amo”
Um convite perigoso...
1
Ver novela intitulada: FEITIÇO
— Mas é lindo, lindo, lindo! — insistia Brigitte. — E
você não passa de um homem amargurado, Samuel. Nunca
teve um ursinho?
— Nunca.
— Bem, sinto muito... Ah, parece que há um papel
dentro da caixa.
Apanhou-o. O conteúdo era simples, e não restava
dúvida que era escrito para crianças. Fazia parte da
encomenda, junto com breves instruções quanto à melhor
maneira de lavá-lo, penteá-lo e conservá-lo sempre em bom
estado. Ao centro, enquadrado numa cercadura de bordas
vermelhas, estava escrito: “Sou o ursinho Nicanor. Se me
puseres para dormir em teus braços, te direi um
segredinho”.
Rindo, Brigitte colocou em seus braços o ursinho, como
se fosse um bebê. E ao deitá-lo, Nicanor disse cantando em
som metálico: “Eu te amo”.
— Mas não é uma delícia? — exclamou Brigitte. —
Tenho que descobrir imediatamente quem me presenteou
Nicanor! Teve uma idéia tão simpática!
— Não tenho mais dúvidas, Brigitte — disse sorrindo
Dodecabro — de que você virou criança.
— E por que não? Há algo de mais nisto, Samuel?
— Não tenho opinião a respeito.
— Bem... Peggy! Veja só que delícia de ursinho!
— Mas que lindo! — exclamou Peggy.
Deixou a bandeja com o café e aproximou-se de Brigitte,
desprevenida.
— Chama-se “Nicanor”... Tome, ponha-o no colo e logo
te dirá um segredinho, experimenta...
Peggy obedeceu, excitada. Colocou o ursinho nos
braços...
— “Eu te amo”.
— Oh, que encanto de criatura!
— Criatura! — resmungou Dodecabro. — Não passa de
um urso de pelúcia, veludo ou sei a lã o que for...! Vamos
tomar o café?
Brigitte sentou-se rindo no sofá, embalando o ursinho,
que repetia incansavelmente: “Eu te amo”, enquanto
“Cícero” parecia meio triste, olhando para a dona com ar
súplice. Peggy serviu o café, fazendo comentários sobre o
ursinho.
— O mensageiro não disse quem o enviou, Peggy?
— Não, miss Montfort. Não deixou nenhum cartão, nem
nada. Perguntou se era aqui, me fez assinar o recibo e isso
foi tudo.
— Bem, logo aparecerá o simpático personagem que me
deu um presente tão bonito. Pode levar a caixa e os papéis.
— Pois não, miss Montfort.
— O café está bom — resmungou Dodecabro.
— O quê? Ah, sim. Peggy é uma excelente empregada.
— É ela só para todo o serviço deste enorme e luxuoso
apartamento?
— Ela só. Basta para mim. Nos entendemos muito
bem... Tocaram a campainha novamente.
— Na certa deve ser a pessoa que lhe enviou o ursinho.
Esta conclusão era absolutamente lógica. Mas, logo
depois, quando Peggy introduziu a pessoa que havia tocado,
Brigitte percebeu que Dodecabro havia falado à toa. O
visitante não era dos que costumam presentear ursinhos que
dizem “Eu te amo”. Se alguém era incapaz de tão delicada e
simpática lembrança, era Charles Pitzer, aliás “Tio Charlie”,
chefe imediato da agente “Baby” no setor nova-iorquino da
CIA...
— Bom-dia — cumprimentou o sisudo personagem.
— Oh, tio Charlie... Bom-dia.
— Que aconteceu? Parece estar desapontada com
alguma coisa.
— Um pouquinho... a menos que... Mas, não. Não, não.
— Isto é algum enigma? — resmungou Pitzer.
— Suponho que não foi você que me presenteou com
este ursinho.
— Naturalmente que não.
— Naturalmente... — sorriu Brigitte. — Apresento-lhe
Samuel Dodecabro. Um grande artista. Samuel, este é um
querido e velho amigo a quem chamo carinhosamente de tio
Charlie.
— Olá — disse Dodecabro entre dentes.
— Tudo bem? — resmungou Pitzer.
Aproximou-se do quadro, voltando as costas para
Dodecabro, que aproveitou a deixa para fazer um gesto
muito significativo à espiã, a qual o interpretou
perfeitamente.
— É uma obra magnífica — elogiou Pitzer.
— Ainda não esta terminada — advertiu Brigitte.
— Não importa... Já se pode perceber como ficará. O
senhor Dodecabro é de fato um grande artista. Mmmm... É
a primeira vez que ouço o seu nome, sr. Dodecabro.
— Fui eu quem o descobriu — disse Brigitte sorrindo.
— E posso afirmar que, daqui por diante, vai ouvi-lo com
freqüência, tio Charlie.
— Se é você quem o patrocina, não tenho a menor
dúvida. Você é como... como um Rei Midas feminino: tudo
quanto toca se converte em ouro, ou em alguma coisa
bonita.
Brigitte encarou estupefata Charles Pitzer. E disse
baixinho:
— Papagaio! Como diria o Frankie... Será que é você
mesmo, tio Charlie?
— Posso tomar café? — resmungou Pitzer.
— A vontade... Bem, Samuel, creio que é melhor
encerrarmos por hoje.
Dodecabro olhou com desagrado para Pitzer. Terminou
seu café e ergueu-se.
— Volto amanhã? — perguntou.
— Bem... — Brigitte percebeu o sinal que lhe fizera
Pitzer. — Bem, será melhor aguardar que eu o chame,
Samuel. Necessita algum adiantado?
— Não, adeus.
Recolheu o chapéu ensebado, de abas largas, e saiu do
recinto, aborrecido, seguido por Peggy, que regressou
Imediatamente.
— Já foi, senhorita.
— Obrigado, Peggy. Vai tratar de tuas coisas. Está bem,
miss Montfort.
A empregada saiu e Brigitte, olhando Irônica-mente para
Pitzer, voltou a embalar o ursinho nos braços.
— “Eu te amo”.
Pitzer encarou-a severamente.
— Para aquilo que vou lhe dizer, não vai precisar de
bonecas, Brigitte.
— Eu sei. Mas já que você não veio aqui para me dizer
“Eu te amo”, gosto de ouvir “Nicanor” dizê-lo.
— Quem?
— “Nicanor” — ergueu o ursinho. — Não é um ursinho
lindo?
— Muito.
Pitzer acendeu um cigarro, sob o olhar atento da espiã.
Depois, olhou-a fixamente por uns instantes.
— Suponho que já tenha algum programa para o Ano
Novo — resmungou.
— Acertou. Não acha que a última noite do ano é uma
boa ocasião até mesmo para os espiões se divertirem? Ou
não?
— Sim... claro que sim.
— Mas, naturalmente, você veio aqui para estragar...
— Somente em parte. Na verdade venho convidá-la para
uma festa de fim de ano formidável, com fantasias e tudo o
mais.
SEGUNDO
Um convite para a CIA
Aposta original
Um homem chamado Romeu
QUARTO
O Robô e a Gueixa
Primeiro round
Apuros de Romeu
2
Novela intitulada OS ESPIÕES NÃO EXISTEM
— Pensa em prosseguir sozinha na tentativa de destruir
essa organização de aluguel de robôs? Pensa em enfrentar a
própria CIA?
— Se a CIA insistir em alugar robôs, lutarei contra ela.
Adeus, tio Charlie.
Pitzer acenou com a cabeça e saiu do quarto. Segundos
depois, ouviu-se fechar a porta do apartamento,
suavemente. Peggy, que ficara paralisada diante da
discussão, ornava estupefata para a espiã, que disse
zangada:
— O que é, Peggy?
— Mas, miss Montfort... contra a CIA! — murmurou
esta, em pânico.
— Se está com medo de alguma coisa, pode ir embora.
Não temo a solidão, Peggy.
— Eu... eu... sempre estarei ao seu lado, aconteça... o
que acontecer...
— Perdoe-me — disse sorrindo novamente Brigitte. —
Sinto muito, Peggy.
— Não precisa desculpar-se comigo.
— Por que não? Porque trabalha para mim? Isso não tem
importância... Eu também trabalho... ou melhor, trabalhava
para a CIA e acabo de abandoná-la. E se não está de acordo
comigo tem todo o direito de abandonar-me.
— A razão deve estar de seu lado, miss Montfort. Como
sempre. Eu só sairei daqui se me mandar embora.
— Bem... — disse quase rindo a espiã, já mais calma. —
Espero que dentro de alguns anos... muitos anos,
formaremos as duas um par de velhinhas resmungonas.
Mas, até o momento, nós duas somos jovens e bonitas. Não
é assim?
— É assim — sorriu Peggy, aliviada.
— Então, não vamos nos aborrecer com mala nada. Os
desgostos prejudicam a, beleza. Oh! Seria terrível que
surgissem rugas em nossa idade primaveril, você não acha?
Peggy pôs-se a rir, se bem que nervosamente. Mas, na
verdade, ter contato com a agente “Baby”, mesmo como
patroa, provocava sempre momentos de alegria!
— Vou para a cozinha...
Ouviu-se, então, a campainha da porta. As duas se
entreolharam.
— Vá abrir. E tomara que sei a o tio Charlie, que se
arrependeu e vem pedir desculpas de nossa conversa
tempestuosa.
SÉTIMO
Segundo round
A morte passa perto
O assassinato de Nicanor
3
Novela O ÚLTIMO TENTÂCULO
passou rapidamente para fora, estremecendo de frio. O
primeiro dia de janeiro, em pleno inverno, não era o mais
apropriado para passear de camisola pela cornija de um
vigésimo sétimo andar. Uma rajada de ar gelado e úmido
fez esvoaçar a curta camisola transparente e os cabelos
negros da espiã mala valente do mundo, quando saltou para
a plataforma da escada de incêndio.
Estava de joelhos, quando viu de relance Alexandre
entrando na cozinha. Rapidamente, escondeu-se a um lado
da janela. Ouviu passadas que se aproximavam e pensou
que teria que descer velozmente, com risco de cair. Um
simples escorregão, fácil de ocorrer com aquelas pantufas
tão bonitas, mas tão pouco práticas para fugir, significava
uma espantosa morte vinte e sete andares abaixo.
Pela janela saiu um forte cheiro de gás, mau Alexandre
havia parado.
Brigitte procurou tapar o rosto de qualquer jeito,
levantando a camisola. Esperava que nenhum vizinho
tivesse a idéia de olhar para ali naquele momento, pois teria
uma grande surpresa e, com toda a certeza, interferiria,
levando em conta a situação da linda vizinha, miss
Montfort.
Sentiu-se tonta com o gás e compreendeu que, se não
escapasse logo dali, morreria ou do gás ou da queda causada
pela tontura. Mas, estranhando a passividade de Alexandre,
arriscou uma olhada rápida pela janela, até o Interior da
cozinha.
O monstro artificial estava parado diante da porta de
aço, e de sua mão brotava um fino jato de fogo, azulado,
dirigido contra a, placa.
Brigitte afastou-se imediatamente do gás que saía da
janela, e, mesmo tonta, conseguiu entender o que fazia o
robô. Havia visto a janela aberta, mas levando em
consideração sua esperteza, chegou à conclusão que não
havia escapado por ali, arriscando a vida, mas que abrira, a
janela para enganá-lo, escondendo-se em seguida por detrás
da placa de aço... que ele agora estava perfurando,
lentamente.
Bem... Não encontraria ali a agente “Baby”, mas sim sua
fiel empregada, a pobre Peggy. E o monstro ainda tinha um
olho. Se ela entrasse, seria vista e, então...
Os olhos azuis da espiã contemplaram a larga cornija
que rodeava o edifício. Podia escolher o caminho da escada
de Incêndio, descer até o outro apartamento e tornar a
subir... com a pistola na mão, de camisola, sendo obrigada a
dar explicações e deixando que o robô fosse visto por outras
pessoas. Se fizesse isto, miss Montfort, a simpática
jornalista do vigésimo sétimo andar, ganharia uma nova
dimensão para os vizinhos do “Cristal Building”. Haveria
comentários, falatórios... E a polícia...
Era ou não era uma agente secreta?
Pois, então, não restava mais que o caminho da cornija.
Grudou-se a ela, de costas, olhando para a frente. Não
queria, nem devia, olhar para baixo. O ar agitava seus
cabelos, suas roupas leves... O frio parecia materializado em
milhões de agulhas que se cravavam em sua carne. E se por
acaso soprasse uma rajada mais forte? Seria arrancada da
cornija? Mas agora já estava deslizando por ela, de lado,
lentamente. Deixara as pantufas na escada de Incêndio e
seus pés sentiam o frio intenso do cimento, sua aspereza.
Levou quinze segundos para alcançar a outra janela do
apartamento. Quinze segundos... ou quinze séculos?
Sem vacilar nem mais um segundo, quebrou o vidro com
a pistola, de maneira que sua mão e parte do braço
penetraram pelo buraco na janela no quarto de Peggy.
Cortou-se em alguns pontos do braço, mas nem ligou para
os pequenos filetes de sangue que escorriam. Tratou de
enfiar o braço e conseguiu abrir a janela, saltando para
dentro do apartamento.
Deixou o quarto de Peggy, cautelosamente. De imediato
notou o intenso cheiro de gás e fechou a porta. Arrancou um
lençol da cama de Peggy e dobrou-o várias vezes. Encheu
ao máximo os pulmões de ar e tapou a boca, o nariz e os
ouvidos. Saiu disparada do quarto, até o corredor,
alcançando o pequeno salão e logo chegando ao quarto de
dormir.
“Cícero” estava inerte a um canto. Ao que parecia, o gás,
se bem que com menor intensidade, havia chegado até ali.
Mas não podia perder tempo com o cãozinho “Chihuahua”,
mesmo a contragosto.
Abriu o armário, levantou o fundo falso e tirou uma
máscara contra gases. Foi até a janela, escancarou-a e
colocou a máscara rapidamente. Depois, já sem perigo de
vida no momento, pegou “Cícero” e pôs a mão sobre seu
coraçãozinho... que ainda batia fracamente.
Levou-o até a janela e deixou-o ali, para que recebesse
ar fresco. Depois abandonou o quarto, fechando a porta,
evitando a entrada de gás. E, protegida pela máscara,
dirigiu-se para a cozinha, sem vacilar. Não haviam passado
ainda quinze minutos desde que Peggy demonstrara sua
lealdade Irredutível. E isto, evidentemente, merecia uma
plena correspondência da parte dela, agente “Baby”.
Quando chegou à cozinha, com a pistola preparada, o
robô ainda estava utilizando o jato de fogo contra a placa de
aço, um objeto assustador e imóvel.
— Alexandre.
O fogo deixou de brotar da mão esquerda do robô, que
se voltou para a porta da cozinha.
Plop.
O outro olho saltou também em estilhaços pequenos de
vidro. Conseguira cegar seu inimigo!
O robô disparou várias vezes, mas a agente “Baby” já
havia sumido da porta da cozinha. E quando o robô,
tropeçando em tudo, surgiu no umbral, “Baby” chamou-o
docemente:
— Alexandre, querido...
O robô girou na direção da voz e tomou a disparar. Mas
com certeza estava cego, rebentadas que tinham sido pelos
balaços certeiros as objetivas de suas câmaras de televisão...
— Alexandre...
Voltou-se novamente o robô, disparando várias vezes.
Parecia furioso e também seu braço esquerdo entrou em
funcionamento, lançando chamas enormes que abrasavam o
papel das paredes.
— Estou aqui, robô.
A cadeira chocou-se contra as costas do robô, que
cambaleou levemente. Voltou-se e, sempre às cegas,
encaminhou-se outra vez para a cozinha, guiado unicamente
pela voz de Brigitte, pelos dois disparos que esta dera em
seu peito, mesmo sabendo que eram inúteis. E, já na
cozinha, a espiã o chamou, junto da janela, O robô cego
adiantou-se, imperturbável. Isto demonstrava que quem o
manejava dispunha de um perfeito domínio acústico e ainda
se utilizava dele. Queria eliminar a agente “Baby” a
qualquer custo.
Esta, depois de atraí-lo em direção à janela, esgueirou-se
silenciosamente pelo lado, em sentido contrário, rumo à
porta da cozinha, enquanto o robô encaminhava-se
inabalável para a janela. Chegando ali, tropeçou no peitoril.
Cambaleou por instantes, estremecendo-se todo... e recebeu
pelas costas um violento empurrão dado pela espiã. Uma
chama azulada percorreu todo o corpo de Alexandre, mas
Brigitte já havia afastado as mãos... e o corpo invulnerável
caía para a frente, em direção à escada de incêndio, num
movimento inevitável. A parte superior do robô pesava mais
do que a inferior e suas pernas, ao baterem contra o peitoril,
fizeram com que o tronco pendesse para fora. Seus pés
resvalaram, ergueram-se do solo... e o robô, incendiado de
azul, caiu na plataforma metálica, provocando uma vivida
luz, que relampejou acima e abaixo pelas paredes do
“Cristal Building”. Instantaneamente tudo terminara. O
robô pareceu saltar como uma rã, chamuscado, enegrecido
e, num arranco, tombou da plataforma para o vazio... da
altura de vinte e sete andares.
Mas não chegou a alcançar o solo, pois se desintegrou
violentamente no ar, espalhando fragmentos metálicos
contra as janelas e as paredes do prédio.
Brigitte tirou a máscara de gás e apoiou-se no peitoril,
resfolegando, exausta. Ouviram-se vozes, exclamações.
Retirou-se imediatamente dali, escondendo-se. Haveria
investigações, perguntas aos vizinhos. Pois muito bem. Ela
não sabia de nada. Como todos os moradores do “Cristal
Building”, havia notado o relâmpago azul, ouvira uma
explosão... e isto seria tudo. Trataria de disfarçar alguns
pontos do apartamento.
Apertou o botão da porta da despensa, e a placa de aço
abriu-se lentamente.
Tirou dali Peggy, que continuava inconsciente, e levou-a
de rastos para o banheiro. Quando chegou ali, “Cícero”,
cambaleando e ganindo baixinho, apareceu no corredor.
***
— Calma, Peggy — disse-lhe sorrindo Brigitte. — Já
está bem.
Peggy acordou e sentou-se no sofá. Levou as mãos à
cabeça, tocando as ataduras de gaze; uma dor aguda naquela
região fez com que retirasse rapidamente as mãos.
— Miss Montfort...
— Já está tudo bem, Peggy.
— Um homem... era um homem horrível...
(...)
[Brigitte corre para o ursinho e com uma faca começa a
abri-lo]4.
4
Na publicação digitalizada faltam as últimas páginas.