Quanto a discussão destas questões ligadas ao poder, se as ações são
legitimas ou ilegítimas, a resistência civil não acaba servindo para fortalecer novas forças políticas para segurar-se no poder. Existem aspectos que não podem ser ignorados para legitimar um poder. A legitimidade do poder na obra do autor se utiliza como material teórico para qualificação dos critérios para a legitimidade do poder, sem o estado é impossível que haja uma convivência humana pois não existem fundamentos para legitimar o poder de algumas lideranças. Um estado sem justiça gera muita violência por isso é necessário que a justiça seja executada para representar o poder do estado. Um poder isolado jamais se fundamentara como soberania absoluta pois precisa oferecer garantia de liberdades fundamentais para que o poder não seja único e condicionado. Para que o poder do estado seja reconhecido deve ser controlado por mecanismos que garantam seu compromisso com a justiça, que produza vantagem distributiva e seja capaz de proteger as liberdades individuais. Conclui-se através do texto que os exercício das atividades jurídico-estatais atendam as expectativas de justiça e princípios definidos pelos critérios de ação do poder, pois ele possui o monopólio da positivação e execução e não depende apenas de si mesmo.