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A maior parte do corpo desses fungos está na forma de uma massa

disforme de hifas (conjuntos de células filamentosas), chamada micélio,


sua estrutura vegetativa, que se espalha pelo solo ou troncos de árvores.
Em alguns casos esses fungos podem atingir 880 hectares (caso de um
fungo da espécie Armillaria solidipes encontrado em uma floresta do
Oregon, EUA), enquanto que os cogumelos em si não alcançam mais
que algumas dezenas de centímetros, e podem se formar e murchar em
menos de um dia.

Fungos não são consumidos como alimento de forma muito frequente no


Brasil, exceto no caso do champignon (Agaricus bisporus ou A.
campestris), da levedura (um fungo unicelular usado como fermento, que
incha as massas com bolhas de gás carbônico) e de alguns cogumelos
exóticos cujos vendedores costumam exagerar suas propriedades
medicinais. Mas apenas cerca de 10% das espécies de fungos são
comestíveis.

Apesar disso, no futuro pode ser que precisemos mudar parte da nossa
dieta, e incluir os fungos, talvez por necessidade de diminuição do
impacto ambiental da Agricultura…ou você pode precisar comer alguns
em situações de risco!

Já ocorreram alguns casos de pessoas que se intoxicaram com


cogumelos venenosos pensando serem comestíveis, seja em trilhas,
acampamentos, ou durante desastres naturais, então é sempre bom
saber como diferenciá-los, mas se tiver opção, coma outras coisas, pois
algumas espécies venenosas são extremamente semelhantes a espécies
comestíveis!

Além do mais, nem 5% das possíveis centenas de milhares de espécies


de fungos já foram registradas e nomeadas pelos biólogos (micologistas,
especialistas em fungos), e uma mesma espécie pode ser comestível ou
venenosas dependendo do modo de preparo, ou pode ser comestível
mas causar alucinações (indicando que são tóxicos para o cérebro,
alterando seu funcionamento, e portanto, perigosos).

O caso mais emblemático é o do gênero Amanita, que contém espécies


comestíveis, venenosas, e também alucinógenas. As espécies do género
Amanita mais perigosas (A. verna, A. virosa e A. phalloides) representam
cerca de 90% dos casos fatais de envenenamentos por cogumelos

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