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23/01/2020 Estudando: Arquivologia | Prime Cursos

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Estudando: Arquivologia

Introdução
Os arquivos permanentes formam-se a partir de documentos recolhidos dos arquivos correntes, portanto a
administração destes influencia diretamente os arquivos de custódia. Em vista disso, é importantíssima a
atuação do arquivista na fase de administração dos arquivos ativos, incluindo o controle e planejamento da
produção documental.

Os arquivos como instituição tiveram origem na antiga civilização grega. Nos séculos V e IV a.C. os
atenienses guardavam seus documentos de valor no templo da mãe dos deuses (Metroon). O imperador
Justiniano ordenou que se reservasse um prédio público no qual o magistrado pudesse guardar os
documentos, escolhendo alguém que os mantivesse sob custódia. A finalidade era a de impedir a adulteração
e propiciar as condições necessárias para que pudessem ser encontrados rapidamente. Entretanto foi a partir
da Revolução Francesa que se reconheceu definitivamente a importância dos documentos para a sociedade.
Desse reconhecimento resultou em três importantes realizações no campo arquivístico:

a) criação de uma administração nacional e independente dos arquivos;

b) proclamação do princípio de acesso do público aos arquivos;

c) reconhecimento da responsabilidade do Estado pela conservação dos documentos de valor, do passado

Várias razões levaram os países a instituir arquivos públicos:

a) necessidade prática de incrementar a eficiência governamental;

b) motivos de ordem cultural, visto que os arquivos públicos constituem uma espécie de fonte de cultura, ao
lado de livros, manuscritos e peças de museus;

c) razões de interesse pessoal, especialmente na França, que objetivando a aniquilação de uma sociedade
antiga e acreditando que tais documentos eram imprescindíveis à proteção de direitos feudais e privilégios,
criaram um órgão especial – Agence Temporaire des Titres – cuja atividade principal era separar, para
eliminação, todos os documentos alusivos a tais direitos e privilégios.

Entretanto, até bem pouco tempo os documentos serviam apenas para estabelecer ou reivindicar direitos.
Quando não atendiam mais a essa exigência, eram transferidos para museus e bibliotecas, surgindo daí a
idéia de arquivo administrativo e arquivo histórico. Em meados do século XIX começa a desabrochar um
crescente interesse pelo valor histórico dos arquivos e os documentos ganham o status de testemunhos da
história.

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