Você está na página 1de 9

Revistas Seminários TV! INOVA!

Br Facebook
TwitterInstagram

(http://brasileiros.com.br)
Pesquisa

Revista Brasileiros (http://brasileiros.com.br/revista­brasileiros/)

Como vive o povo do Bolsa
Familia
No começo, eles usavam o dinheiro do Bolsa Família para comer, um direito humano
básico que muitos não tinham. Depois de matada a fome, passaram a comprar
remédios e, com o tempo, vieram roupas e sapatos para as crianças, escova e pasta de
dente, outros produtos de higiene pessoal, eletrodomésticos, a reforma da casa e, para
alguns poucos, até um carrinho velho. A Brasileiros viajou até Barra do Chapéu, no Vale
do Ribeira, a cidade paulista onde mais gente recebe o Bolsa Família e mostra, nas
páginas seguintes, o que mudou na vida desses brasileiros dez anos após a
implantação do maior programa mundial de transferência de renda, que hoje beneficia
50 milhões de brasileiros, um quarto da nossa população

Ricardo Kotscho e Manuel Marques 17/10/2013 13:59, atualizada às 29/10/2013 7:22

Curtir 3  () Tweet 0


 () () 1
()

(http://www.revistabrasileiros.com.br/wp­content/uploads/2013/10/IMG_0258.jpg)
Tia Diva, A Líder: “O que mudou é que o povo agora está comendo melhor… Vem até gente aqui vender frutas
e verduras…”

Aqui ninguém mais passa fome”, proclama Eduardo Vicente Valete Filliettaz (PMDB), 45 anos, o
orgulhoso prefeito reeleito de Barra do Chapéu, no Vale do Ribeira, quando lhe pergunto qual foi a
principal mudança provocada pelo programa nessa cidade com 5,5 mil habitantes, a 360 km da
capital. É um dos municípios mais pobres do Estado e onde, proporcionalmente à população, mais
gente recebe o benefício: 911 famílias, um total aproximado de mais de 4 mil pessoas. “Em último
caso, se tudo falhar, é só chegar aqui na prefeitura que nós providenciamos uma cesta básica na
hora.”

Para ver se é mesmo verdade o que o prefeito nos falou, percorremos mais de 200 km em
estradas de terra bem conservadas. Fomos entrando nas casas de moradores de vários bairros
rurais e perguntando como as pessoas estavam vivendo. Desconfiados, com medo de perder o
benefício (estava sendo feito um recadastramento na cidade), alguns pareciam até ter vergonha
de contar como suas vidas melhoraram.

A primeira parada foi em um antigo quilombo, hoje chamado de bairro da Anta Magra (antes tinha
outro chamado Anta Gorda), onde logo encontramos Diva Gonçalves Bueno, 60, a tia Diva, mulata
forte, com seus cabelos brancos sempre bem arrumados. “De acordo com a situação, o cabelo
branqueia mais rápido”, explica a líder da comunidade, que organiza as festas e chama o médico
quando alguém precisa. Como quase todo mundo nessa região do Ribeira, perto da divisa com o
Paraná, historicamente carente de tudo, Diva começou a trabalhar muito cedo, com 8 anos, para
ajudar os pais na lavoura. Os pais e dois dos nove irmãos já morreram. Diva só completou, não faz
muito tempo, a quarta série do Ensino Fundamental, e nem sabe o nome da escola (Elói
Conceição do Rosário), onde agora ela ajuda na faxina. Lá, nós arrumamos um lugar para
conversar.

Com sete filhos e sete netos, Diva recebe o benefício desde o começo do programa. Chegou a
ganhar R$ 105 por mês. Como não tem mais filhos na escola, agora o valor caiu para R$ 70, o
que, segundo ela, “ajuda a pagar a conta de luz”. Embora cuide dos netos, quem recebe o Bolsa
Família são as mães, mas Diva, que se aposentou há seis meses, não enfrenta dificuldades. Está
até reformando a casa da irmã Rosália, para onde vai se mudar em breve, ao lado do paiolzinho
de madeira em que vivia. Ali ela ainda faz comida para a família no fogão a lenha.  

“O que mudou é que o povo agora está comendo melhor. Vem até gente aqui vender frutas e
verduras, roupa, cobertor, lençol… Se vem, é porque o povo pode comprar, né?…”, conta Diva
com um sorriso. “O que falta na minha vida, sou franca em lhe dizer, é saúde para um neto que faz
hemodiálise e um marido que saiba me dar valor. Meu sonho? Tinha vontade de ser enfermeira e
ter um carro para poder socorrer as pessoas… Eu já fiz mais de 20 partos aqui no bairro, aprendi
com a minha mãe.”

A família da sua vizinha Aparecida Gonçalves Pereira, 40, cinco filhos, já realizou o sonho do carro
próprio, mas agora tem outro mais difícil: fazer o velho Monza andar. Desde que chegou, há seis
meses, a lata velha ainda não saiu da frente da casa. Com quatro filhos na escola, Aparecida, que
foi uma das primeiras no bairro a se inscrever no Bolsa Família, recebe R$ 302 por mês e já
conseguiu até reformar a casa, “que era muito pequenininha”.

Agora, tem quatro quartos, sala, cozinha e banheiro, uma casa bem decente se comparada às de
muitos bairros da periferia de São Paulo. Não falta nada: além de comida, agora tem geladeira,
televisão, fogão a gás. Com o dinheiro que o marido ganha trabalhando de pedreiro, a família se
acostumou a comprar frutas e verduras para as crianças “no dia de sábado”, quando o
caminhãozinho da quitanda passa no bairro, e a molecada faz a festa correndo atrás dele. 
(http://www.revistabrasileiros.com.br/wp­content/uploads/2013/10/IMG_0320.jpg)
Carro Parado: O sonho de Aparecida Pereira é fazer o carro andar

Da área urbana até o bairro Lagoinha, o mais distante do centro, para onde seguimos agora, são
30 km de “estrada de chão”, mas se chega lá sem maiores sustos. Na cidade e no caminho todo,
ladeado de plantações de pinus e eucalipto, não há sinais de miséria. Barra do Chapéu é uma
cidade limpa, bem cuidada, sem mendigos nem crianças abandonadas nas ruas e, mesmo nos
bairros mais pobres, nada lembra as nossas favelas urbanas. 

“Teve época em que a gente aqui vivia só do Bolsa Família”, vai logo contando Rosiléia Andrade
Ribeiro, 37, seis filhos com idades entre 19 anos e a caçula, Lorena, de 3 meses. Da varandinha
da sua casa, que fica no lugar mais alto do bairro, ao lado da caixa d’água e de uma araucária
centenária, ela viu a vida mudar aos poucos na Lagoinha, bairro formado em “terras da igreja”
doadas a 15 famílias. 

Rosiléia prepara o almoço na escola rural onde estão matriculados 27 alunos. No dia em que
fomos lá, tinha macarronada, carne e salada. As aulas vão do meio­dia às cinco da tarde. Se as
crianças não comerem mais nada, fome já não vão passar, mas esse perigo não existe mais por
aqui. O marido dela, Sergio, arrumou um emprego no serviço de limpeza da prefeitura e ganha o
salário mínimo. Com os R$ 272 que recebem do Bolsa Família, os Ribeiro levam uma vida
tranquila.

(http://www.revistabrasileiros.com.br/wp­content/uploads/2013/10/IMG_0564.jpg)
Casa Nova: com o Bolsa Família de R$222, a família de Vera Lucia e Aparício agora vive com mais conforto

Na casa, além do básico, tem até aparelho de som, mas não funciona. Rosiléia faz questão de
mostrar o guarda­roupa e o guarda­louça novos que comprou. Quando veio morar aqui, faz 20
anos, não havia água nem luz, “ainda tinha gente passando fome e não tinha emprego”. Há três
meses, chegou a água encanada. Como outros quatro na cidade, o bairro tem até uma unidade
básica de saúde, onde passa um médico a cada 15 dias e uma enfermeira toda semana. O padre
Renato vem rezar missa na igrejinha duas vezes por mês. Os evangélicos também têm um templo
da Congregação Cristã. Lagoinha tem dois orelhões que funcionam e uma sala de dentista toda
equipada, mas fechada. Só falta o dentista, que deve chegar em novembro.

O maior acontecimento do ano por aqui é a Festa de São José, que eles comemoram em maio,
com prendas, música e muita dança. Para pular carnaval, tem de ir até Barra do Chapéu ou a
Adrianópolis, primeira cidade após a divisa com o Paraná, ambas distantes uma hora de carro, que
ninguém ainda tem na Lagoinha. Fora isso, diversão é “um ir na casa do outro”.

Estamos agora no bairro de Vargem Grande, a 40 km da divisa com o Paraná. Vera Lucia Pontes
Maciel, 33 anos, mas que aparenta bem mais por conta de uma depressão crônica, mãe de quatro
filhos, todos na escola, começou ganhando R$ 80 por mês logo na implantação do Bolsa Família.
Hoje, seu benefício está em R$ 222 e ela ainda conta com a ajuda do marido, Aparício Siqueira,
que trabalha de diarista na lavoura dos outros e ganha R$ 30 por jornada.

A renda da família permitiu que desmanchassem a pequena casa em que viviam, só com um
quarto, para erguer outra, metade de alvenaria e metade de madeira, com dois quartos, sala,
cozinha e banheiro. No telhado tem até uma antena da SKY, que Aparício conta ter arrumado num
“rolo”. Essa é a forma como eles chamam as barganhas entre vizinhos, o que lhe permitiu até
trocar a moto por uma Parati 88, caindo aos pedaços, pagando mais R$ 1.000 à vista a um amigo.
Apesar do aparente progresso da família, eles mantêm no puxadinho ao lado da casa um fogão a
lenha para economizar o gás de cozinha.

Aparício, 40 anos, ainda não se deu ao trabalho de tirar a carteira de motorista porque não se
arrisca a ir para a cidade. Só circula de carro, quando ele pega, pelos bairros próximos. “Mais na
frente, quando eu conseguir comprar um carro melhor, acho que vou tirar minha carta de
motorista”, planeja. No momento, ele tem outros planos: já começou a investir em uma criação de
abelhas para produzir mel, uma atividade que vem se disseminando nas redondezas. Deixou cinco
caixas de madeira no mato com iscas para atrair as abelhas para produzir mel de eucalipto. Se der
certo, ele pretende fazer o que mais gosta: chamar os vizinhos para assar um churrasquinho, que
ainda é um artigo de luxo por estas bandas. Aqui moram 12 famílias e só uma não recebe do
Bolsa Família.

(http://www.revistabrasileiros.com.br/wp­content/uploads/2013/10/IMG_0406.jpg)
Figura Popular: Dri, o coordenador de saúde, a figura mais popular da cidade

A figura mais popular nesse bairro, e em todos os outros cantos da cidade, é o técnico em
enfermagem Adriano Werneck Ribas, 33, vereador e coordenador de Saúde do município desde
2008, mais conhecido por Dri, um homossexual assumido e feliz, que conhece todas as casas e
todos os problemas de seus moradores, físicos ou sentimentais. Dri comanda uma equipe com
dois médicos de família, duas enfermeiras e quatro técnicos em enfermagem, uma fonoaudióloga,
uma psicóloga e uma fisioterapeuta, além de um ginecologista que trabalha três dias por semana
na cidade, que dão suporte às Unidades Básicas de Saúde. Em breve, sua equipe contará também
com cardiologista e psiquiatra.

“A principal mudança que verifiquei aqui com o Bolsa Família é cultural. Hoje, temos menor evasão
escolar porque as crianças, além de aprender, sabem que assim estão ajudando as famílias. E
elas estão comendo melhor, se vestindo melhor, ganharam autoestima”, constata o coordenador
de saúde, que é uma espécie de braço direito do prefeito, pau para toda obra e quebrador de
todos os galhos. É o pessoal dele que controla se as mães estão levando os filhos para serem
vacinados, o peso dos bebês e até a frequência escolar. Em caso de negligência das mães, o
benefício do Bolsa Família pode ser suspenso e até cancelado. Até hoje só houve um caso de
alguém que tenha desistido espontaneamente do Bolsa Família.
Dri entra no serviço todos os dias às 7 da manhã e não tem hora para sair. Quase todos os dias,
vai visitar as famílias nos bairros. Sabe quem sofre de hipertensão ou diabetes e precisa de
acompanhamento constante. Os problemas mais comuns na cidade ainda são verminose, por falta
de saneamento básico na maioria das casas, hipertensão e diabetes. Fora isso, “marido que bebe
muito e fica violento com a mulher é o que mais tem”. Para esse problema, a prefeitura não tem
como dar remédios.

Além de cuidar da saúde, Dri também se encarrega de organizar as festas religiosas nas
comunidades. Nas romarias para Bom Jesus de Iguape, feitas todos os anos em agosto, ele
acumula as funções de enfermeiro e cozinheiro.  

“Porta de saída, como assim?”, surpreende­se em um primeiro momento o prefeito, quando lhe
pergunto que planos ele tem para que a maioria da população de Barra do Chapéu possa um dia
não depender mais do Bolsa de Família. Pode ter pensado que eu já estava querendo ir embora…
Ao voltar de uma inspeção pelas estradas vicinais do município, que sempre exigem cuidados, o
engenheiro agrônomo Eduardo Filliettaz chega cansado no fim do expediente de volta à prefeitura,
mas logo se anima quando lhe pergunto o que mudou em sua cidade nesses últimos dez anos e o
que pretende fazer para garantir emprego e renda para os seus moradores não precisarem mais
da ajuda do governo.

Paulista de Tietê, 45 anos, Eduardo está há 22 em Barra do Chapéu. Nesse período,
principalmente nos últimos anos, ele diz que só viu a vida melhorar. “Melhorou a distribuição de
renda para as pessoas mais carentes, dando acesso a alguns produtos de consumos básicos, que
movimentaram o comércio e fizeram o dinheiro circular. Sem hipocrisia, sou a favor do Bolsa
Família”, diz ele.

A cidade hoje vive do reflorestamento de eucalipto e pinus, da produção de resina e agropecuária,
com destaque para produtos hortifrutigranjeiros. O terceiro principal empregador é a prefeitura,
com 350 funcionários. O comércio ainda é fraco, mas ganha vida quando chegam os pagamentos
do Bolsa Família. Com a recente inauguração de um posto da Caixa Econômica Federal na
agência lotérica, o dinheiro agora fica na cidade (antes, os pagamentos eram feitos na cidade
vizinha de Apiaí e lá os bolsistas aproveitavam para fazer suas compras). Engana­se, porém,
quem achar que municípios como Barra do Chapéu sobrevivem unicamente do Bolsa Família. Este
ano, para um total de R$ 1,1 milhão destinado pelo Governo Federal para o Programa em Barra
do Chapéu, que tem esse nome por ficar na junção de dois rios do antigo Sítio Chapéu, a
prefeitura conta com um orçamento de R$ 13 milhões, ou seja, o Bolsa Família representa menos
de 10%.

Eduardo tem muitos planos para aumentar o número de empregos industriais na cidade que, por
enquanto, conta com apenas uma serraria. Uma mineradora, que deve gerar perto de cem
empregos, já está sendo instalada. O prefeito quer atrair mais indústrias e já reservou uma área
para a instalação de empresas, que terão incentivos fiscais da prefeitura.

A outra ponta do seu projeto é investir em educação para preparar a mão de obra que essas
indústrias vão demandar. Já fez convênios para ensino a distância com universidades de Santos e
Araras, e com a Escola Técnica do Centro Paula Souza. Agora, ele está montando uma parceria
com a Universidade de São Carlos. “Meu maior trabalho aqui é correr atrás das coisas”, explica o
prefeito em segundo mandato, com a disposição de quem está começando o primeiro.

Nas voltas que a vida dá, o trabalho que trouxe o prefeito para Barra do Chapéu poderá ser o
grande chamariz para trazer novas indústrias. É o gasoduto Brasil­Bolívia, que atravessa a cidade
e deixou ali um importante legado: um “bico de gás”, que facilitará a oferta de combustível para as
futuras instalações industriais.

*
(http://www.revistabrasileiros.com.br/wp­content/uploads/2013/10/IMG_03491.jpg)

Recomendo a quem vive se queixando de “ficar alimentando esses vagabundos do bolsa, esmola
que o governo paga com o dinheiro dos meus impostos”, que muitos, aliás, sonegam, e aos caros
colegas jornalistas habituados a fazer reportagens por telefone, uma visita a Barra do Chapéu para
ver de perto como o Brasil está mudando – e para melhor. Só aviso para não chegar muito tarde
porque o restaurante da única pensão da cidade, a Hospedaria Garcez, fecha às oito da noite,
quando a cidade já está se preparando para dormir. Pedindo com jeito, dá para sair um arroz com
feijão e dois ovos fritos. A viagem é longa e cansativa, mas vale a pena. Ali se tem um retrato dos
dez anos que mudaram o Brasil.

Link curto: http://brasileiros.com.br/3MwCQ (http://brasileiros.com.br/3MwCQ)

Tags: Bolsa Família (http://brasileiros.com.br/tag/bolsa­familia/), brasil
(http://brasileiros.com.br/tag/brasil­4/), dilma (http://brasileiros.com.br/tag/dilma/), lula
(http://brasileiros.com.br/tag/lula/), pt (http://brasileiros.com.br/tag/pt/)

Curtir 3  () Tweet 0


 () () 1
()

VEJA TAMBÉM

POLÍTICA SAÚDE MUNDO


PT diz que expulsará filiado São Paulo tem número “2014 foi gravíssimo para
que for condenado pela recorde de mortes por liberdade de imprensa”, diz
Justiça dengue relator da CIDH

Partido também defenderá o Estado responde por 73% dos Em entrevista ao jornal espanhol


imposto sobre grandes fortunas óbitos decorrentes da doença no El País, Edison Lanza,
em seu programa em rede País, segundo dados publicados responsável pela parte de
nacional pelo jornal “O Estado de S. imprensa da entidade
Paulo”; até agora, foram 401,5 internacional na América Latina,
(http://brasileiros.com.br/2015/05/pt­
mil casos confirmados mídia está sendo usada por
diz­que­expulsara­filiado­que­ empresários
condenado­pela­justica/) (http://brasileiros.com.br/2015/05/sao­
paulo­tem­numero­recorde­ (http://brasileiros.com.br/2015/05/2014­
de­mortes­por­dengue/) foi­gravissimo­para­
liberdade­de­imprensa­diz­
relator­da­cidh/)

LISTA DE COMENTÁRIOS

Oduvaldo Luiz ­ 14 de março de 2014 22:29

Lula? Bolsa Família? https://www.youtube.com/watch?v=khrWYPd3hRQ
(https://www.youtube.com/watch?v=khrWYPd3hRQ)

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=39796#respond)

rudimar ( Em resposta à Heloisa) ­ 14 de março de 2014 22:16

Feliz de voce que não precisa do bolsa familia ou de qualquer outro beneficio para alimentar sua
familia.Se um dia venha a passar necessidade, lembre­se desse comentario infeliz

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=39794#respond)

Heloisa ­ 26 de outubro de 2013 22:11

Infelizmente existe essa tal de “bolsa” que transforma pessoas capazes em sedentárias e as usa
para continuarem no poder através do sufrágio desses dependentes de governo. Tristeza isso.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37769#respond)

DELMIR M OLIVEIRA ­ 26 de outubro de 2013 21:49

Povo sempre teve a vara em governos anteriores . Eles sempre encheram o povo de vara dede os
tempos da escravidao. Vara da ilusao’ promessas, fome, despreso humilhacao. Nunca foi dado o
rio. Distribuicao de renda e p ara quem tem coragem’ respeito com a soberania do povo. Parabens
prefeito.
Os fatos calam os opressores…

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37766#respond)

joylce dominguez ­ 26 de outubro de 2013 12:59

A direita pira e o BRASIL segue melhorando

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37741#respond)

Wagner Cunha ­ 26 de outubro de 2013 10:26

Infelizmente a história do Bolsa Família é permeada de situações contrárias às narradas nesta
matéria. Aqui no Norte o programa é sim ferramenta eleitoreira e perpetua milhares à condição de
miséria.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37733#respond)

Nivaldo ­ 26 de outubro de 2013 9:57

Por mais que existam reportagem que mostram a realidade do programa, fora da grande mídia
tipo JN, Gazeta..etc, há pessoas ainda que exercitam o preconceito e escrevem comentários tipo
“bolsa esmola”. Para cada 1 real investido no Programa há impacto de 1,78 real no PIB do Brasil,
segundo o IPEA.
Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37730#respond)

Milton Rondó Filho ­ 25 de outubro de 2013 21:41

Quem diz isso é porque nunca passou fome e não sabe que quem tem fome tem pressa e não
pode sequer segurar a vara de pescar.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37689#respond)

Luiz Oliveira ­ 25 de outubro de 2013 17:53

Bolsa Voto. Uma lástima. Isso deve ser temporário. Deveria é dar a vara para pescar, e não o
peixe.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37679#respond)

Larissa ­ 25 de outubro de 2013 16:57

E tem gente que diz que comer melhor e ser consumidor da linha branca (fogão, geladeira, etc.)
graças às desonerações fiscais é pouco. Ser incluído na universidade também. Receber ajuda pra
mobiliar a casa que foi construída pelo Minha Casa Minha Vida também. Tudo é pouco, quando o
objetivo é só criticar de fora.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37667#respond)

Antonio Gomes Lacerda (http://antoniogomeslacerda.blogspot.com) ­ 25 de outubro de 2013 16:04

Gostaria que me ajudassem a viver com 222,00> Agradeço a colaboraçao, porque eu vivo com
bem mais do que isso, fruto do meu trabalho e não consigo viver tão bem quanto esse pessoal.
Outra coisa, que esse pessoal não precise de médicos nem de escolas porque o dinheiro que nós
pagamos de impostos e que deveriam ser utilizados para essas finalidades, mais segurança
transporte etc, é desviado para essa finalidade. Agora mesmo a presidenta verificou que os
medicos ganhavam muito pouco em todo o Brasil ai resolveu trazer medicos para ganharem
10000,00, menos os cubanos, coisa que ela nunca tinha verificado porque tambem ela não
precisa. Ela teve um cancer,com uma ou duas semanas estava operado. O ex­presidente tambem,
agora esses bolsistas tomara que não venham a ser acometidos por nenhuma doença.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37662#respond)

Isabel Scantimburgo ­ 25 de outubro de 2013 6:37

O que mais me orgulha no Bolsa Família,é que muitos estão podendo comer,calçar seus
filhos,comprar caderno,borracha,poder até fazer um bolinho nos dias de aniversário(isso que eu
tenho marcado na minha memória de menina pobre).Incentivo o bolsa família com muito
bravura,pois foi a melhor maneira de prever o futuro do meu pobre e sofrido irmãos brasileiros foi
criá­lo.Aos valentes criadores do Bolsa Família e do Brasil sem Miséria,na minha opinião foi um
teste de liderança e a habilidade de reconhecer um problema e agir sobre esse problema pois ele
já tinha se tornado uma emergência.Falta muito ainda,e sei que é uma coisa de cada vez,mas por
favor a Saude é mais que emergêncial.Porfavor senhores governantes,pensem nas mães que
dormem em filas para socorrerem seus filhos e que esse olhar de vcs para conosco mães cheias
de combustível em suportar o insuportável permita que vcs façam o impossível.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37627#respond)

Ondina Rodrigues ­ 24 de outubro de 2013 23:25

Excelente artigo. Pena que aqueles que mais criticam não se dignam a ler.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37597#respond)
Zeferino A. Carneiro ­ 24 de outubro de 2013 18:55

Dia desses li um comentario do presidente Lula sobre pessoas que criticam os programas sociais
do governa, como o bolsa familia, onde ele cita que a maioria dessas pessoas não faz isso porque
vejam tanta desvantagem pro país ao adotar essas politicas, que na verdade eles não estão
preocupados se é bom, se é ruím, oque há realmente um profundo despreso pelas pessoas
pobres e necessitadas, querem que tudo continue como sempre foi, assim fica mais fácil prá eles
fazer seus governos onde as pessoas tem que vender a alma pra consseguir alguma migalha, mas
felismente esse tipo de gente tá casa vez mais falando sozinha e, espero que assim continue e
que eles percam cada vez mais espaço, as pessoas de bem deste país torcem pela derrocada
desses Fhcs, Serras, aécios, Vejas etc, obrigado Presidente Lula, obrigado Presidenta Dilma,
obrigado mesmo!
Zeferini A. Carneiro – Caxias do Sul – RS

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37581#respond)

Marcos Gabriel Anger ­ 24 de outubro de 2013 13:14

São de realidades como essa, que a grande mídia brasileira carece; não precisamos de realidades
ilusórias, o País vive o seu melhor momento , macroeconomicamente falando.

Responder (/2013/10/como­vive­o­povo­do­bolsa­familia/?replytocom=37553#respond)

Assine Revista Brasileiros Assine ARTE!Brasileiros

ASSINE ASSINE

ASSINE NOSSA NEWSLETTER


(http://brasileiros.com.br
E­mail
)

Copyright © 2007 ­  2015 CONTINUE O CADASTRO

Você também pode gostar