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AESPI – ENSINO SUPERIOR DO PIAUÍ

ALUNOS: ANDRESSA SANTOS


MARIA MARGARETE

PROVAS PIAGETIANAS

Trabalho apresentado para avaliação parcial na disciplina de Psicologia


Construtivista, ministrada pela professora Clara Amorim.

Teresina - 2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ….......................................................................................................................... 3

APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................... 4

REALIZAÇÃO DAS PROVAS ….............…................................................................................... 5

 DESCRIÇÃO DA PROVA ULTILIZADA


 1 PROVA APLICADA - 2 PROVA APLICADA

CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 6

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 7


INTRODUÇÃO

Piaget se propõe a estudar a gênese do conhecimento centrado na ação do sujeito, ou de


como se dá o desenvolvimento de sua inteligência, essa última entendida não como a
faculdade de saber, mas como um conjunto de estruturas mentais momentaneamente
adaptadas – "toda inteligência é uma adaptação" (Piaget, 1982, p. 162). Em função disso,
surge o questionamento sobre o que é a aprendizagem para a psicologia genética. Essa
pergunta é respondida por ele, quando diferencia desenvolvimento e aprendizagem: Primeiro,
eu gostaria de esclarecer a diferença entre dois problemas: o problema do desenvolvimento e o
da aprendizagem. (...) desenvolvimento é um processo que diz respeito à totalidade das
estruturas de conhecimento. Aprendizagem apresenta o caso oposto. Em geral a
aprendizagem é provocada por situações provocada por psicólogos experimentais; ou por
professores em relação a um tópico específico; ou por uma situação externa. Em geral, é
provocada e não espontânea. Além disso, é um processo limitado a um problema único ou a
uma estrutura única. Assim, eu penso que desenvolvimento explica aprendizagem, e essa
opinião é contrária à opinião amplamente difundida de que no desenvolvimento é uma soma de
experiências discretas de aprendizagem. Dessa forma, Piaget entende que o desenvolvimento
é o processo essencialque dá suporte para cada nova experiência de aprendizagem, isto é,
cada aprendizagem ocorre como função do desenvolvimento total e não como um fator que o
explica. Ele restringe a noção de aprendizagem à aquisição de um conhecimento novo e
específico derivado do meio, diferenciando-a do desenvolvimento da inteligência, que
corresponderia à totalidade das estruturas de conhecimento construídas. No entanto, como,
para ele, o sujeito possui uma estrutura mental, essa visão de aprendizagem difere da idéia
associacionista, baseada no esquema estímulo resposta. Para Piaget, o indivíduo assimila o
estímulo e, após uma interação ativa, emite uma resposta, ou seja, o conhecimento adquirido
não é devido a uma ação unilateral do meio (estímulo) sobre o sujeito passivo, mas sim a uma
interação nos dois sentidos: do estímulo sobre o sujeito e ao mesmo tempo do sujeito sobre o
estímulo.Em sua obra Aprendizagem e conhecimento (Piaget, 1974), ele delineia de modo mais
claro esses conceitos, classificando e discutindo os diferentes modos de aquisição do
conhecimento – percepção, compreensão imediata, a aprendizagem é entendida no senso
comum, é definida por Piaget (1974, p. 52) como aquela cujo "resultado (conhecimento ou
desempenho) é adquirido em função da experiência (...) do Tipo físico, do tipo lógico-
matemático ou dos dois". Entretanto, nem todo resultado adquirido pela experiência se constitui
aprendizagem, pois, como ele diz na seqüência, é necessário "reservar o termo aprendizagem
a uma aquisição em função da experiência, mas se desenvolvendo. Vê-se, pois, que, para-
Piaget, ela não se esgota no sentido restrito daexperiência mediata, mas, juntamente com o
processo de equilibração, assume a dimensão do próprio desenvolvimento da estrutura
cognitiva, que significa o crescimento biológico e intelectual do indivíduo.
APRESENTAÇÃO

O método clínico de Piaget é um método de livre conservação sobre o tema um tema dirigido
pelo interrogador, este orienta o curso do interrogatório, e é dirigido pelas resposta dos sujeitos.
São identificados três formas de perguntas:
Exploratória: tem como objetivo fazer aflorar a estrutura do sujeito. Justificativa: objetivo saber
o ponto de vista e a legitimidade das ideias do investigador. Contra argumentação: objetivo
saber sobre as respostas obtidas se são variáveis ou não, e grau de equilíbrio entre a ação e a
reação do sujeito ante uma problemática.
No método piagetiano, as respostas devem manifestar-se de maneira espontânea e não
induzida, para que não haja equívocos com relação aos pensamentos e ações do indivíduo, por
isso há de ter uma compreensão teórica dos conteúdos de avaliação e um trato coeso na
maneira de lidar com a criança, havendo toda uma coerência epistemologia na condução da
avaliação para que os resultados alcance o objetivo da avaliação proposta.
REALIZAÇÃO DAS PROVAS

A prova piagetiana escolhida para realizar este trabalho foi Comprimento, uma prova que
precisará de 2 fios flexíveis de comprimentos diferentes (10 cm e 15 cm). O experimentador inicia a
prova dispondo sobre a mesa os dois fios e diz: “Vamos fazer de conta que estes fios são dois
caminhos, este maior (A) é meu e este menor (B) é o seu. Façamos de conta que vamos caminhar
por estes caminhos. Nós iremos caminhar igualmente ou um caminhará mais que o outro?”. A
criança deve compreender a desigualdade dos fios e emitir o julgamento A > B. A Primeira
modificação: o experimentador deve diminuir o fio maior (A) para coincidir as extremidades com o
menor (B) e perguntar: e agora? Eu vou andar mais, menos ou o mesmo tanto que você?
Argumentação: como é que você sabe? Pode me explicar? Contra-argumentação: mas olhe, não
estão do mesmo tamanho? Será que não vamos andar o mesmo tanto? (para resposta conservativa);
mas você se lembra como estavam os fios antes? O que você acha agora? (para resposta não
conservativa). Voltam-se, então, os fios para a disposição inicial (volta empírica).

PRIMEIRA PROVA APLICADA

A.M. 6 Anos

De início quando a criança é argumentada a descrever o tamanho da corda se são do mesmo


tamanho, e criança disse que não, em seguida é questionda qual das cordas é a mais longa e a
criança relata corretamente, alguns segundo depois o experimentador fez de conta que a formiga
fizesse o trajeto pela caminho mais longo e se demoraria pra chegar, e a criança fala que pelo mais
longo e se caso ao diminuir o caminho e ficou um tempo observando falou novamente pelo caminho
mais longo. Esta criança aparenta estar no nível de semi conservação, pois oscila a resposta
sobre a prova apresentada.

SEGUNDA PROVA APLICADA

A.C. 9 Anos

Conforme a aplicação da prova a criança ja tinha a percepção do caminho mais longo, em relação se
a formiga chegaria primeiro, respondeu corretamente quando o experimentador diminuiu o tamanho
da corda, não houve nenhuma duvida em relacão ao caminho longo.

Apresenta julgamentos estavéis de conservação que são justificados por indentidade, reversibilidade
e compensação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os estágios impostos por Piaget e a prova de conservação escolhida sobre o
compriemento, percebemos a importância das teorias de Piaget para conseguir compreender e
identificar através das respostas das crianças, em qual período dos estágios elas se
encontram, como estão se organizando mentalmente, como estão enxergando o seu mundo
externo e qual o grau de desenvolvimento cognitivo de cada uma delas.

Concluímos também que as crianças que responderam apesar das cordas serem de tamanhos
diferentes, souberam relatar o tamanho das cordas e que o raciocino foi baseado em aspectos
visuais, apesar das oscilações nas respostas .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MONTANGERO, J. et al. Conceptions of change over time. Genève : Fondation Archives Jean
Piaget, 1993

R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 80, n. 194, p. 5-18, jan./abr. 1999.

http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/rbep/article/view/1252/991

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