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Relató rio de Física Experimental

Diferença entre Força e Pressã o


Universidade Está cio de Sá
Física Experimental – Turma 3089
Professor: Luiz Lima
Alunos:
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Resumo
Neste relatório será apresentado um estudo a fim de comprovar a diferença entre
pressão e força exercida que um objeto pode exercer.
Serão feitos experimentos para se comparar os resultados teóricos com os práticos.
Ao qual dividiremos em duas etapas, a primeira relacionada com a força peso (Fp), e a
segunda relacionada com a pressão(P) que um objeto pode exercer sobra uma
superfície.

Introdução
A força é uma descrição quantitativa da interação entre dois corpos físicos,
como um objeto e seu meio ambiente. A força é proporcional à aceleração.
Em termos de cálculo, a força é a derivada do impulso em relação ao
tempo. Força é definida como a força exercida quando dois objetos físicos
entram em contato direto uns com os outros.
Outras forças como a gravidade e as forças eletromagnéticas, podem
exercer-se mesmo através do vácuo do espaço vazio.
De acordo com esses princípios, todo efeito decorre de uma causa
imediata. Com a evolução das ideias, no entanto, esse conceito incorporou
elementos da estatística, da probabilidade e da teoria da relatividade.
Força, em física, é todo agente capaz de alterar o estado de movimento ou
repouso de um corpo, imprimindo-lhe uma aceleração a favor ou contrária
ao movimento. Nesses sistemas físicos, onde os corpos tem velocidade
muito inferior a luz, são utilizados os princípios de Newton que verificam-se
com tal exatidão que a parte da física que os estuda é considerada ciência
exata, não experimental, regida por leis ideais e axiomáticas.
Composição e par de forças. As grandezas que definem uma força em
todos os seus aspectos são: ponto de aplicação, direção, sentido e
intensidade. Representa-se graficamente uma força mediante um vetor
(seta), dada ter ela direção e sentido. Dessa maneira, define-se como
composição de forças a substituição de duas forças determinadas por outra
equivalente quanto ao efeito dinâmico que produz. Para que se produza
uma composição de forças, cujo vetor final se denomina resultante, pode-
se partir de quatro sistemas de forças: o de forças concorrentes, o de forças
paralelas de mesmo sentido, o de forças paralelas de sentidos contrários e
o par de forças. Define-se par de forças como o sistema de forças paralelas
de idêntica magnitude e sentidos opostos. Os efeitos produzidos pelo par
de forças e pelas diversas combinações de forças constituem a base do
estudo do equilíbrio, dos fenômenos de fricção e de estruturas como a
roldana, a alavanca, o conjunto móvel de êmbolo (ou pistão) e cilindro e
outras máquinas simples. Leis do movimento.
As leis básicas de Newton para o movimento resumem-se em três
enunciados simples:
(1) Todo corpo permanece em movimento retilíneo uniforme, a não ser que
forças externas o obriguem a modificar sua trajetória (princípio da inércia).
(2) A variação do movimento é diretamente proporcional à força motriz a
que o corpo é submetido e se dá sempre na direção e no sentido da força
resultante (lei fundamental do movimento).
(3) A toda ação corresponde uma reação igual e contrária (princípio de ação
e reação).
Da primeira lei de Newton depreende-se o conceito de inércia, ou tendência
dos corpos a manterem seu estado de movimento ou repouso. Para
determinar quantitativamente o valor da inércia é necessário conhecer a
massa inerte do corpo, usualmente dada em quilogramas (unidade
fundamental de massa).
A unidade física que serve para medir a magnitude das forças é o newton,
que equivale à aceleração de um metro por segundo ao quadrado, num
corpo de massa inercial de um quilograma. Ação de forças sobre partículas
e corpos A dinâmica das partículas é uma simplificação que facilita a
compreensão da realidade física. Os conjuntos de partículas materiais
podem integrar sólidos rígidos, em que as forças interiores não modificam
os movimentos das partículas entre si.
Todos os efeitos dinâmicos observados na natureza podem ser explicados
mediante quatro tipos de interações físicas: gravitacionais,
eletromagnéticas, fracas e fortes. As interações de origem gravitacional
produzem forças de atração entre partículas materiais, amplamente
descritas pelas teorias causais e da relatividade, respectivamente de
Newton e Einstein.
O vetor-força se representa por três coordenadas espaciais, por um valor
numérico que equivale a seu módulo e pelo ângulo que forma com os eixos
do sistema de referência.
No Sistema Internacional de Unidades , a unidade de medida de força é o
newton (símbolo: N ), em homenagem a Isaac Newton, em reconhecimento
por sua contribuição à física, especialmente a mecânica clássica. Newton é
um derivado da unidade o qual é definido como a força necessária para
fornecer uma aceleração de para um objeto de 1 Kg de massa. A
decomposição das forças que atuam sobre um sólido localizado num plano
inclinado.
Força na Mecânica Newtoniana
A força pode ser definida a partir da derivada de tempo do momento linear

Se a massa permanece constante, podemos escrever:

Onde: m é a massa e um a aceleração, que é a expressão tradicional da


segunda lei de Newton.
No caso da estática, onde não há nenhuma aceleração, as forças que atuam
podem ser derivadas a partir da consideração de equilíbrio.

Pressão
Pressão pode ser definida como a intensidade de uma força atuante F
numa determinada área A, e assim como todas as demais grandezas, pode
ser calculada. A pressão é a razão entre a força aplicada e a área na qual ela é
aplicada, assim:
Fp
            P= A
O Sistema Internacional de Unidades determina que a pressão é medida em
N/m². Isso ocorre porque a força é medida em Newton e a área é medida em
metro quadrado.
A unidade de pressão, o Newton, foi batizada em homenagem ao físico Sir
Isaac Newton, que foi quem descobriu a gravidade. Um Newton equivale a
0,2248 libras-força.

Metodologia
Material do experimento da 1ª etapa
01 – tripé com sapatas niveladoras amortecedoras, contendo uma haste
principal e sustentação para dinamômetro;
01 – dinamômetro de escala 0,02N e totalizando 2N;
02 - gancho lastro( corpo de conexão );
01 – massa acoplável com 0,5 N de peso;
01 – imã em barra;
01 – paquímetro;
01 – percevejo;
01 – borracha de apagar.
Balança

Procedimento do experimento
Adotaremos uma g = 9,8m/s²
Os resultados serão dados no S.I.

Primeira etapa: Força Peso (Fp)


Foi feita a medição das massas através da balança dos objetos que foram
colocados dependurados no dinamômetro, os ganchos lastro e a massa
acoplável.
Realizada a aferição do dinamômetro.
E então colocado o dinamômetro na sustentação da haste principal do tripé,
postos os dois ganchos lastro e a massa acoplável dependurados no
dinamômetro, e feita à leitura da força que estava sendo aplicada no conjunto,
ao qual se constatou uma força exercida de 0,62N.
A partir daí podemos fazer a comparação entre os cálculos teóricos e os
cálculos a partir do resultado encontrado.

Massa dos elementos


1ª haste lastro 6,98gr → 0,00698kg
2ª haste lastro 6,89gr → 0,00689kg
massa acoplável 50,05gr → 0,05kg

Cálculos teóricos da Força peso (Fp=massa x gravidade)


1ª haste lastro Fp1
0,00698 x 9,8 = 0,068 N
2ª haste lastro Fp2
0,00689 x 9,8 = 0,067 N

Massa acoplável Fpm


0,05 x 9,8 = 0,49 N

Total
Fpt = Fp1+ Fp2+ Fp2
Fpt = 0, 068 + 0, 067 + 0,49 = 0,62 N
Fpt = 0,62 N

O resultado da força encontrado medida pelo dinamômetro foi de:


Fp = 0,62N

Conclusões
Comparando o teórico com o prático, podemos observar a confirmação dos
cálculos realizados e a força medida durante a prática.

Segunda etapa: Pressão


Para observarmos com clareza a diferença de pressão que um objeto pode
exercer sobre uma superfície diferenciando a área onde a força é aplicada,
conduziu se o experimento da seguinte forma penetração:
Foi colocado o imã sob a base do tripé, de forma perpendicular a superfície, e
apoiado o conjunto sobre a borracha, percebeu-se que mesmo provocando um
pequeno afundamento da superfície da borracha não houve do imã na
borracha..
Em seguida foi posto o percevejo na base do imã e voltou-se a apoiar o
conjunto na borracha, e se percebeu agora que houve uma penetração do
percevejo na borracha.
Para se comprovar a relação pressão x força, foi feita a medição do diâmetro
do imã e da haste do percevejo, através do qual se pode calcular a área que
cada um, e a pressão que exerceram sobre a superfície da borracha.
Os diâmetros encontrados foram:
d i=10,6 mm e d p= 1,0mm.
πd
Calculamos a área de cada um através da formula A= .
2
3,14 x 10,6
A= = 16,6mm² → 0,0166m² - imã
2
3,14 x 1
a= = 1,57mm² → 0,0016m² - percevejo
2

Onde podemos notar uma relação entre esses dois experimentos.


Levados em consideração que a força peso aplicada nos dois casos foi à
mesma, então teremos que a relação de proporcionalidade entre as pressões
aplicadas foram diretamente relacionadas com a área ao qual estavam
exercendo contato.
Teremos então que:
A 0,0166
Pr pressão = → Pr pressão= = 10,4
a 0,0016

Conclusões
Como podemos observar através do cálculo, vimos a inversa proporção da pressão em
relação a área que é aplicada a força, ao qual, tivemos que a relação entre as pressões
aplicadas ficou em dez vezes entre o imã e o percevejo, assim como, a área que é
aplicada a força.

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