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Aula 8
2016

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06
3/
-1
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l.c
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Conhecimentos do SUS
ni
ts
ie
-n

Professor Alyson Barros


0
-6
04

Concurso Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura do Natal


.5
78

TODOS OS CARGOS
.2
57
-0
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ua
D
a
uz
So
de
e
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ts
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N
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8

Índice
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................ 2
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ............................................ 2
BRASIL. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Institui a Rede de
Atenção Psicossocial no SUS – RAPS (republicada em 31.12.2011); ........................ 3
BRASIL. PORTARIA Nº 3.089, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre o
financiamento dos CAPS no âmbito da RAPS (republicada em 31.12.2011). ............. 6
BRASIL. PORTARIA Nº 148, DE 31 JANEIRO 2012 - Define normas de funcionamento
e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência do Componente Hospitalar da

00
RAPS e institui incentivos financeiros de investimento e custeio. ......................... 7

3:
:1
BRASIL. PORTARIA Nº 132, DE 26 JANEIRO 2012 - Institui incentivo financeiro de

20
custeio para o componente Reabilitação Psicossocial. ........................................ 9

6
23. BRASIL. PORTARIA Nº 131, DE 26 JANEIRO 2012 - Institui incentivo financeiro

01
de custeio para apoio aos Serviços de Atenção em Regime Residencial, incluídas as

/2
06
Comunidades Terapêuticas. .......................................................................... 10

3/
26. BRASIL. PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO 2012 - Institui Unidade de

-1
Acolhimento – UA. ........................................................................................ 11

om
REDE DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS ............................. 15

l.c
REDE DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................. 22

ai
BRASIL. PORTARIA N.º 793, DE 24 DE ABRIL DE 2012 - Institui a Rede de Cuidados à

tm
Pessoa com Deficiência no Âmbito do SUS........................................................ 22
ho
@
BRASIL. PORTARIA N.º 835, DE 25 DE ABRIL DE 2012 - Institui incentivo financeiro
rte

de investimento e custeio para o componente Atenção Especializada da Rede de


ua

Cuidados à Pessoa com Deficiência no Âmbito do SUS. ...................................... 27


ed

BRASIL. PORTARIA Nº 1.600, DE 07 DE JULHO DE 2011 - Reformula a Política


ni

Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no


ts

Sistema Único de Saúde (SUS). ........................................................................ 29


ie
-n
0
-6

Considerações Iniciais
04
.5
78

Última aula, bem curtinha e sistematizada. Vamos trabalhar com os


.2
57

temas de Rede de Atenção Psicossocial, Rede de Atenção às Doenças


-0

Crônicas, Rede de Atenção às Pessoas com Deficiência, Rede de Urgência


rte

e Emergência e, principalmente, com as portarias restantes.


ua
D
a
uz

Rede de Atenção Psicossocial


So
de
e
ni

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece os pontos de


ts
ie

atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais,


N

incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas. A


Rede integra o Sistema Único de Saúde (SUS).

A Rede é composta por serviços e equipamentos variados, tais


como: os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); os Serviços
Residenciais Terapêuticos (SRT); os Centros de Convivência e Cultura, as
Unidade de Acolhimento (UAs), e os leitos de atenção integral (em
Hospitais Gerais, nos CAPS III).

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 8

Faz parte dessa política o programa de Volta para Casa, que
oferece bolsas para pacientes egressos de longas internações em
hospitais psiquiátricos.

Seu fundamento será visto a seguir.

BRASIL. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Institui a

00
3:
Rede de Atenção Psicossocial no SUS – RAPS (republicada em

:1
31.12.2011);

20
6
01
Principais pontos

/2
06
3/
Objetivo da portaria: criação, ampliação e articulação de pontos de

-1
atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental

om
e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras

l.c
ai
drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
tm
ho
@
Diretrizes da RAPS
rte

I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a


ua

liberdade das pessoas;


ed
ni

II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais


ts

da saúde;
ie
-n

III - combate a estigmas e preconceitos;


0

IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando


-6
04

cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica


.5

interdisciplinar;
78
.2

V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;


57

VI - diversificação das estratégias de cuidado;


-0

VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a


rte
ua

inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício


D

da cidadania;
a
uz

VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;


So

IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com


de

participação e controle social dos usuários e de seus familiares;


e

X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde


ni
ts

regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para


ie
N

garantir a integralidade do cuidado;


XI - promoção de estratégias de educação permanente; e
XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com
transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central a construção
do projeto terapêutico singular.
Objetivos Gerais da RAPS
I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
II - promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com

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Aula 8

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das
redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do
acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
Objetivos Específicos da RAPS
I - promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais

00
vulneráveis (criança, adolescente, jovens, pessoas em situação de

3:
rua e populações indígenas);

:1
20
II - prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras

6
01
drogas;

/2
III - reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e

06
outras drogas;

3/
-1
IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com

om
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de

l.c
crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao

ai
tm
trabalho, renda e moradia solidária; ho
V - promover mecanismos de formação permanente aos
@

profissionais de saúde;
rte

VI - desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de


ua
ed

danos em parceria com organizações governamentais e da


ni

sociedade civil;
ts
ie

VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas,


-n

medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede;


0
-6

VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da


04

Rede de Atenção Psicossocial; e


.5
78

IX - monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de


.2
57

indicadores de efetividade e resolutividade da atenção.


-0
rte

Componentes da RAPS
ua

I - atenção básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de


D

atenção:
a
uz

a) Unidade Básica de Saúde;


So

b) equipe de atenção básica para populações específicas:


de

1. Equipe de Consultório na Rua;


e
ni

2. Equipe de apoio aos serviços do componente


ts
ie

Atenção Residencial de Caráter Transitório;


N

c) Centros de Convivência;
II - atenção psicossocial especializada, formada pelos seguintes
pontos de atenção:
a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes
modalidades;
III - atenção de urgência e emergência1, formada pelos seguintes


1
Os pontos de atenção de urgência e emergência são responsáveis, em seu âmbito de
atuação, pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e

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pontos de atenção:
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
d) portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro;
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros;
IV - atenção residencial de caráter transitório, formada pelos
seguintes pontos de atenção:
a) Unidade de Recolhimento2;

00
3:
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial3;

:1
V - atenção hospitalar, formada pelos seguintes pontos de

20
atenção:

6
01
a) enfermaria especializada em Hospital Geral;

/2
06
b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas

3/
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades

-1
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;

om
VI - estratégias de desinstitucionalização, formada pelo seguinte

l.c
ai
ponto de atenção:
tm
a) Serviços Residenciais Terapêuticos; e ho
@

VII - reabilitação psicossocial.


rte
ua

Organização dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial)


ed

I - CAPS I: atende pessoas com transtornos mentais graves e


ni
ts

persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de


ie
-n

crack, álcool e outras drogas de todas as faixas etárias; indicado


0

para Municípios com população acima de vinte mil habitantes;


-6
04

II - CAPS II: atende pessoas com transtornos mentais graves e


.5

persistentes, podendo também atender pessoas com necessidades


78

decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, conforme a


.2
57

organização da rede de saúde local, indicado para Municípios com


-0

população acima de setenta mil habitantes;


rte

III - CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais graves e


ua
D

persistentes. Proporciona serviços de atenção contínua, com


a

funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de


uz
So

semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a


de

outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS Ad, indicado para


e

Municípios ou regiões com população acima de duzentos mil


ni
ts

habitantes;
ie
N


emergência das pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
2
oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento de vinte e quatro horas, em
ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool
e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social
e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter
transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses
3
serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter
residencial transitório por até nove meses para adultos com necessidades clínicas
estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

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IV - CAPS AD: atende adultos ou crianças e adolescentes,
considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter
comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população
acima de setenta mil habitantes;
V - CAPS AD III: atende adultos ou crianças e adolescentes,
considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
Adolescente, com necessidades de cuidados clínicos contínuos.

00
3:
Serviço com no máximo doze leitos leitos para observação e

:1
monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e

20
finais de semana; indicado para Municípios ou regiões com

6
01
população acima de duzentos mil habitantes; e

/2
06
VI - CAPS I: atende crianças e adolescentes com transtornos

3/
-1
mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e

om
outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado

l.c
para municípios ou regiões com população acima de cento e

ai
tm
cinquenta mil habitantes. ho
Papel dos entes federativos na institucionalização da RAPS
@
rte

I - à União, por intermédio do Ministério da Saúde, o apoio à


ua

implementação, financiamento, monitoramento e avaliação da Rede


ed

de Atenção Psicossocial em todo território nacional;


ni
ts

II - ao Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, apoio à


ie
-n

implementação, coordenação do Grupo Condutor Estadual da Rede


0

de Atenção Psicossocial, financiamento, contratualização com os


-6
04

pontos de atenção à saúde sob sua gestão, monitoramento e


.5

avaliação da Rede de Atenção Psicossocial no território estadual de


78

forma regionalizada; e
.2
57
-0

III - ao Município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde,


rte

implementação, coordenação do Grupo Condutor Municipal da


ua

Rede de Atenção Psicossocial, financiamento, contratualização com


D

os pontos de atenção à saúde sob sua gestão, monitoramento e


a
uz

avaliação da Rede De Atenção Psicossocial no território municipal.


So
de
e
ni

BRASIL. PORTARIA Nº 3.089, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Dispõe


ts

sobre o financiamento dos CAPS no âmbito da RAPS (republicada em


ie
N

31.12.2011).
Art. 1º Fica instituído recurso financeiro fixo para os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) credenciados pelo Ministério da Saúde, destinado ao
custeio das ações de atenção psicossocial realizadas, conforme descrição
a seguir, por tipo de serviço:
I - CAPS I - R$ 28.305,00 (vinte e oito mil e trezentos e cinco reais) mensais;
II - CAPS II - R$ 33.086,25 (trinta e três mil, oitenta e seis reais e vinte e
cinco centavos) mensais;
III - CAPS III - R$ 84.134,00 (oitenta e quatro mil, cento e trinta e quatro

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reais) mensais;
VI - CAPS AD III (24h) - R$ 105.000,00 (cento e cinco mil reais) mensais."
(NR).
V - CAPS AD - R$ 39.780,00 (trinta e nove mil, setecentos e oitenta reais)
mensais; e
VI - CAPS AD III (24h) - R$ 78.800,00 (setenta e oito mil, oitocentos)
mensais.

00
3:
:1
BRASIL. PORTARIA Nº 148, DE 31 JANEIRO 2012 - Define normas de

20
funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência do

6
01
Componente Hospitalar da RAPS e institui incentivos financeiros de

/2
investimento e custeio.

06
3/
-1
Art. 2º O Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com

om
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso

l.c
de álcool, crack e outras drogas é um ponto de atenção do componente

ai
Atenção Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial e observará as
tm
seguintes diretrizes: ho
@

I -função precípua de preservação da vida, visando criar condições para a


rte

garantia da continuidade do cuidado pelos outros componentes da Rede


ua

de Atenção Psicossocial;
ed
ni

II -integração à Rede de Atenção Psicossocial, como parte das demandas


ts
ie

e fluxos assistenciais na Região de Saúde, potencializando ações de


-n

matriciamento, corresponsabilidade pelos casos e garantia da


0
-6

continuidade do cuidado;
04

III - articulação com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à


.5
78

Saúde na Região de Saúde;


.2

IV -oferta de suporte hospitalar para situações de urgência/emergência


57

decorrentes do consumo ou abstinência de álcool, crack e outras drogas,


-0

bem como de comorbidades psiquiátricas e/ou clínicas advindas da Rede


rte
ua

de Atenção às Urgências, da Rede de Atenção Psicossocial e da Atenção


D

Básica;
a
uz

V - competência da Rede de Saúde local para regulação do acesso aos


So

leitos; e
de

VI -funcionamento em regime integral, nas 24 (vinte e quatro) horas do dia


e
ni

e nos 7 (sete) dias da semana, finais de semana e feriados inclusive, sem


ts
ie

interrupção da continuidade entre os turnos.


N

Art. 3º O Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com


sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de saúde
decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas construirá seu projeto
técnico considerando as seguintes referências:
I - internações de curta duração, até a estabilidade clínica do usuário,
respeitando as especificidades de cada caso;
II - adoção de protocolos técnicos para o manejo terapêutico dos casos;
III - estabelecimento de fluxos entre os pontos de atenção da Rede de
Atenção Psicossocial e Rede de Atenção às Urgências e o sistema de

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regulação;
IV -incorporação da estratégia de redução de danos como norteadora de
projetos terapêuticos singulares, pactuados nos pontos de atenção da
Rede de Atenção à Saúde;
V -articulação com outros pontos de atenção da Rede de Atenção
Psicossocial para continuidade do tratamento, considerando perspectiva
preventiva para outros episódios de internação;
VI - estabelecimento de mecanismos de integração do Serviço Hospitalar
de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno

00
3:
mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras

:1
drogas com outros setores do Hospital Geral, por intermédio de

20
interconsulta ou outras formas de interação entre os diversos serviços, a

6
01
partir de demandas de ordem clínica específica;

/2
06
VII - garantia de transferência do usuário para estruturas hospitalares de

3/
maior complexidade, devidamente acreditados pelo gestor local de

-1
saúde, quando as condições clínicas impuserem tal necessidade; e

om
VIII -avaliação permanente, por equipe multiprofissional, dos indicadores

l.c
ai
de qualidade e humanização da assistência prestada.
tm
Art. 4º O projeto técnico do Serviço Hospitalar de Referência para atenção
ho
@
a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de
rte

saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas contemplará as


ua

seguintes atividades, de acordo com as demandas singulares de cada


ed

usuário:
ni
ts

I - avaliação clínica e psicossocial realizada por equipe multiprofissional,


ie
-n

devendo ser considerado o estado clínico/psíquico do paciente;


0

II - abordagem familiar, incluídas orientações sobre o diagnóstico, o


-6
04

programa de tratamento, a alta hospitalar e a continuidade do tratamento


.5

em outros pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial; e


78
.2

III - articulação com outros pontos de atenção da Rede de Atenção


57
-0

Psicossocial para construção do Projeto Terapêutico Singular.


rte

[...]
ua
D

Art. 7º A definição da equipe técnica multiprofissional responsável pelo


a

Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com sofrimento


uz
So

ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso


de

de crack, álcool e outras drogas observará a gradação do número de


e

leitos implantados, na seguintes proporção:


ni
ts

I -para o cuidado de até 4 leitos, a equipe técnica multiprofissional mínima


ie
N

será de:
a) 1 (um) técnico ou auxiliar de enfermagem por turno;
b) 1 (um) profissional de saúde mental de nível superior; e
c) 1 (um) médico clínico responsável pelos leitos;
II - para o cuidado de 5 a 10 leitos, a equipe técnica multiprofissional
mínima será de:
a) 2 (dois) técnicos ou auxiliares de enfermagem por turno;
b) 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior; e
c) 1 (um) médico clínico responsável pelos leitos;
III -para o cuidado de 11 a 20 leitos, a equipe técnica multiprofissional

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Aula 8

mínima será de:
a) 4 (quatro) técnicos ou auxiliares de enfermagem por turno;
b) 1 (um) enfermeiro por turno;
c) 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior; e
c) 1 (um) médico, preferencialmente psiquiatra, responsável pelos leitos.
IV -para o cuidado de 21 a 30 leitos, a equipe técnica multiprofissional
mínima será de:
a) 6 (seis) técnicos ou auxiliares de enfermagem por turno;
b) 1 (um) enfermeiro por turno;

00
3:
c) 3 (três) profissionais de saúde mental de nível superior;

:1
d) 1(um) médico clínico responsável pelos leitos; e

20
e) 1 (um) médico psiquiatra responsável pelos leitos.

6
01
/2
[...]

06
Art. 12. Fica instituído incentivo financeiro de investimento para apoio à

3/
-1
implantação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas

om
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do

l.c
uso de álcool, crack e outras drogas, com os seguintes valores:

ai
tm
I -R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para a implantação de até 5 (cinco) leitos
ho
hospitalares de atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e
@

com necessidades de saúde decorrentes do uso de crack, álcool e outras


rte

drogas;
ua
ed

II - R$ 33.000,00 (trinta e três mil reais) para a implantação de 6 (seis) a 10


ni

(dez) leitos hospitalares de atenção a pessoas com sofrimento ou


ts
ie

transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de


-n

crack, álcool e outras drogas;


0
-6

III - R$ 66.000,00 (sessenta e seis mil reais) para a implantação de 11 (onze)


04

a 20 (vinte) leitos hospitalares de atenção a pessoas com sofrimento ou


.5
78

transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de


.2

crack, álcool e outras drogas; e


57
-0

IV -R$ 99.000,00 (noventa e nove mil reais) para a implantação de 21 (vinte


rte

e um) a 30 (trinta) leitos hospitalares de atenção a pessoas com sofrimento


ua
D

ou transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso


a

de crack, álcool e outras drogas.


uz
So
de

BRASIL. PORTARIA Nº 132, DE 26 JANEIRO 2012 - Institui incentivo


e
ni
ts

financeiro de custeio para o componente Reabilitação Psicossocial.


ie
N

Art. 2º O incentivo financeiro instituído no art. 1º será destinado ao ente


federado que desenvolva programa de reabilitação psicossocial que
obedeça aos seguintes critérios:
I - estar inserido na Rede de Atenção Psicossocial;
II - estar incluído no Cadastro de Iniciativas de Inclusão Social pelo
Trabalho (CIST) do Ministério da Saúde; e
III - ter estabelecido parceria com Associações de Usuários, Familiares e
Técnicos, Cooperativas, Incubadoras de Cooperativas ou Entidades de
Assessoria e Fomento em Economia Solidária para apoio técnico e

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acompanhamento dos projetos.
Art. 3º O incentivo de que trata esta Portaria terá os seguintes valores:
I - R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para programas de reabilitação
psicossocial que beneficiem entre 10 e 50 usuários;
II - R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para programas de reabilitação
psicossocial que beneficiem entre 51 e 150 usuários; e
III - R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para programas de reabilitação
psicossocial que beneficiem mais de 150 usuários.

00
Parágrafo único. Os programas de reabilitação enquadrados no inciso I do

3:
caput deste artigo dispensam o cumprimento do requisito previsto no

:1
20
inciso III do art. 2º.

6
01
[…]

/2
06
Art. 5º Terão prioridade para recebimento do incentivo financeiro os entes

3/
que:

-1
I - tenham implantado Serviços Residenciais Terapêuticos, instituídos pela

om
Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, com as alterações incluídas

l.c
ai
pela Portaria nº 3090, de 23 de dezembro de 2011;

tm
II - tenham aderido ao Programa De Volta pra Casa, estabelecido pela Lei
ho
nº 10.708, de 31 de julho de 2003; e
@
rte

III - possuam usuários em internação de longa permanência em hospitais


ua

psiquiátricos ou hospitais de custódia;


ed

§ 1º Terá preferência o ente que cumprir todos os requisitos previstos nos


ni
ts

incisos do caput, e assim por diante.


ie
-n

§ 2º Em caso de cumprimento de apenas um ou dois dos requisitos


0

previstos no caput, a ordem em que estão colocados será considerada


-6
04

ordem de preferência.
.5

§ 3º Para os fins desta Portaria, será considerada de longa permanência a


78

internação de 2 (dois) ou mais anos ininterruptos.


.2
57
-0

Art. 6º O incentivo financeiro de que trata esta Portaria será transferido em


rte

parcela única pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS/MS) ao Fundo de


ua

Saúde do Estado, Município ou Distrito Federal, sem incorporação aos


D

respectivos tetos de assistência de média e alta complexidade.


a
uz
So
de

23. BRASIL. PORTARIA Nº 131, DE 26 JANEIRO 2012 - Institui incentivo


e
ni

financeiro de custeio para apoio aos Serviços de Atenção em Regime


ts

Residencial, incluídas as Comunidades Terapêuticas.


ie
N

Art. 1º Fica instituído incentivo financeiro de custeio destinado aos Estados,


Municípios e ao Distrito Federal para apoio ao custeio de Serviços de
Atenção em Regime Residencial, incluídas as Comunidades Terapêuticas,
voltados para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool,
crack e outras drogas, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial.
§ 1º Os Serviços de Atenção em Regime Residencial são os serviços de
saúde de atenção residencial transitória que oferecem cuidados para
adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de álcool,
crack e outras drogas.

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§ 2º As Comunidades Terapêuticas são entendidas como espécie do
gênero Serviços de Atenção em Regime Residencial, aplicando-se a elas
todas as disposições e todos os efeitos desta Portaria.
Art. 2º O incentivo financeiro de custeio instituído no art. 1º será da ordem
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais para cada módulo de 15
(quinze) vagas de atenção em regime de residência, até um limite de
financiamento de 2 (dois) módulos por entidade beneficiária.
§ 1º O número total de residentes na entidade beneficiária não pode
ultrapassar 30 (trinta);

00
3:
§ 2º O valor do recurso financeiro de que trata o caput desse artigo será

:1
incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade

20
Ambulatorial e Hospitalar dos respectivos Estados, Municípios e do Distrito

6
01
Federal, e destina-se a apoiar o custeio de entidade pública ou parceria

/2
06
com entidade sem fins lucrativos.

3/
§ 3º O recurso financeiro de que trata este artigo deverá ser utilizado

-1
exclusivamente para atividades que visem o cuidado em saúde para os

om
usuários das entidades.

l.c
ai
Art. 3º O deferimento do incentivo financeiro de que trata esta Portaria
tm
ocorrerá na seguinte proporção: ho
@
I - ente federado que possua CAPS AD III poderá solicitar incentivo
rte

financeiro para apoio a um Serviço de Atenção em Regime Residencial,


ua

com até 2 (dois) módulos de 15 (quinze) vagas, para cada CAPS AD


ed

existente; e
ni
ts

II - ente federado que possua apenas CAPS do tipo I ou II, que acompanhe
ie
-n

de forma sistemática pessoas com necessidades de saúde decorrentes


0

do uso de álcool, crack e outras drogas, poderá solicitar incentivo


-6
04

financeiro para apoio a um Serviço de Atenção em Regime Residencial,


.5

com 1 (um) módulo de 15 (quinze) vagas, para cada CAPS I ou II existente.


78
.2

Art. 4º Os entes interessados no recebimento do incentivo instituído no art.


57

1º deverão integrar Região de Saúde que conte com os seguintes


-0

componentes em sua Rede de Atenção Psicossocial:


rte

I - pelo menos 1 (um) Centro de Atenção Psicossocial (CAPS),


ua
D

preferencialmente Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras


a
uz

Drogas III (CAPS AD III);


So

II - pelo menos 1 (uma) Unidade de Acolhimento Adulto;


de

III - serviço hospitalar de referência para pessoas com sofrimento ou


e

transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool,


ni
ts

crack e outras drogas; e


ie
N

IV - retaguarda de atendimento de urgência (SAMU e Pronto- socorro ou


Pronto-atendimento ou Unidade de Pronto Atendimento).

26. BRASIL. PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO 2012 - Institui


Unidade de Acolhimento – UA.

Art. 1º Fica instituída a Unidade de Acolhimento para pessoas com


necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas

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(Unidade de Acolhimento), no componente de atenção residencial de
caráter transitório da Rede de Atenção Psicossocial.
Art. 2º Para efeito desta Portaria, a Unidade de Acolhimento referida no art.
1º é um dos pontos da Rede de Atenção Psicossocial e apresenta as
seguintes características:
I - funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da
semana; e
II - caráter residencial transitório.
§ 1º A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento

00
3:
voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades

:1
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de

20
vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento

6
01
terapêutico e protetivo.

/2
06
§ 2º A Unidade de Acolhimento deverá garantir os direitos de moradia,

3/
educação e convivência familiar e social.

-1
Art. 3º Os usuários da Unidade de Acolhimento serão acolhidos conforme

om
definido pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de

l.c
ai
referência.
tm
Parágrafo único. O CAPS de referência será responsável pela elaboração
ho
@
do projeto terapêutico singular de cada usuário, considerando a
rte

hierarquização do cuidado e priorizando a atenção em serviços


ua

comunitários de saúde.
ed

Art. 4º As Unidades de Acolhimento funcionarão em duas modalidades:


ni
ts

I - Unidade de Acolhimento Adulto - destinada às pessoas maiores de 18


ie
-n

(dezoito) anos, de ambos os sexos; e


0

II - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil - destinada às crianças e aos


-6
04

adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os


.5

sexos.
78
.2

§ 1º A Unidade de Acolhimento Adulto terá disponibilidade de 10 (dez) a 15


57

(quinze) vagas.
-0

§ 2º Unidade de Acolhimento de Crianças e Adolescentes terá


rte

disponibilidade de 10 (dez) vagas.


ua
D

Art. 5º A Unidade de Acolhimento poderá ser constituída por Estados, por


a
uz

Municípios e pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria


So

com instituições ou entidades sem fins lucrativos, atendidas as exigências


de

estabelecidas nesta Portaria.


e

Art. 6º A Unidade de Acolhimento a ser implantada deverá estar inserida


ni
ts

na Rede de Atenção Psicossocial e referenciada a um


ie
N

Centro de Atenção Psicossocial.


Art. 7º A Unidade de Acolhimento deve contar com estrutura física mínima,
na seguinte configuração:
I - espaço físico adequado ao desenvolvimento de atividadesterapêuticas;
e
II - quartos coletivos para até 4 (quatro) pessoas;
III - espaço para refeições;
IV - cozinha;
V - banheiros;

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VI - área de serviço;
VII - sala de enfermagem;
VIII - sala de acolhimento e recepção;
IX - salas de atividades individuais e de grupo;
X - área de lazer externa para atividades esportivas e lúdicas, dentre
outras; e
XI - sala administrativa, a ser utilizada para o arquivamento de documentos
e para a realização de reuniões clínicas e administrativas.
Art. 8º A Unidade de Acolhimento Adulto deverá observar os seguintes

00
3:
requisitos específicos:

:1
I - ser referência para Municípios ou regiões com população igual ou

20
superior de 200.000 (duzentos mil) habitantes;

6
01
II - contar com equipe técnica mínima, composta por profissionais que

/2
06
possuam experiência comprovada de dois anos ou pósgraduação lato

3/
sensu (mínimo de 360 horas) ou stricto sensu (mestrado ou doutorado) na

-1
área de cuidados com pessoas com necessidades de saúde decorrentes

om
do uso de crack, álcool e outras drogas, na seguinte proporção:

l.c
ai
a) profissionais com nível universitário na área da saúde, com a presença
tm
mínima de 1 (um) profissional de saúde presente em todos os dias da
ho
@
semana, das 7 às 19 horas; e
rte

b) profissionais com nível médio concluído, com a presença mínima de 4


ua

(quatro) profissionais presentes em todos os dias da


ed

semana e nas 24 (vinte e quatro) horas do dia.


ni
ts

§ 1º O Município ou a região de referência para a Unidade de Acolhimento


ie
-n

deve contar com mais de 5 (cinco) leitos psiquiátricos


0

para atenção às pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack,


-6
04

álcool e outras drogas, em enfermaria especializada ou serviço hospitalar


.5

de referência para atenção.


78
.2

§ 2º Os profissionais de nível universitário na área da saúde poderão


57

pertencer às seguintes categorias profissionais:


-0

I - assistente social;
rte

II - educador físico;
ua
D

III - enfermeiro;
a
uz

IV - psicólogo;
So

V - terapeuta ocupacional; e
de

VI - médico.
e

Art. 9º Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil deverá observar os


ni
ts

seguintes requisitos específicos:


ie
N

I - ser referência para Municípios ou região com população igual ou


superior a 100.000 (cem mil) habitantes;
II - contar com equipe técnica mínima, composta por profissionais que
possuam experiência comprovada de dois anos ou pósgraduação lato
sensu (mínimo de 360 horas) ou stricto sensu (mestrado ou doutorado) na
área de cuidados com pessoas com necessidades de saúde decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas, na seguinte proporção:
a) profissionais com nível universitário na área da saúde, com a presença
mínima de 1 (um) profissional de saúde presente em todos os dias da

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semana, das 7 às 19 horas;
b) profissionais com nível médio concluído, com a presença mínima de 4
(quatro) profissionais presentes em todos os dias da semana e nas 24
(vinte e quatro) horas do dia; e
c) profissionais com nível superior na área de educação, com a presença
mínima de 1 (um) profissional em todos os dias da semana, das 7 às 19
horas.
§ 1º Será implantada 1 (uma) Unidade de Acolhimento a cada 5.000 (cinco
mil) crianças e adolescentes em risco para uso de

00
3:
drogas.

:1
§ 2º Também poderá ser implantada Unidade de Acolhimento em

20
Município ou região que contabilizem de 2.500 (dois mil e quinhentos) a

6
01
5.000 (cinco mil) crianças e adolescentes em risco para uso de drogas.

/2
06
§ 3º O cálculo do número de crianças e adolescentes em risco para uso de

3/
drogas deverá observar a fórmula constante do Anexo I desta Portaria.

-1
§ 4º Os profissionais de nível universitário na área da saúde poderão

om
pertencer às seguintes categorias profissionais:

l.c
ai
I - assistente social;
tm
II - educador físico; ho
@
III - enfermeiro;
rte

IV - psicólogo;
ua

V - terapeuta ocupacional; e
ed

VI - médico.
ni
ts

Art. 10. As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades deAcolhimento e


ie
-n

o tempo de permanência de cada usuário deverão estar previstas no


0

Projeto Terapêutico Singular.


-6
04

Parágrafo único. O Projeto Terapêutico Singular será formulado no âmbito


.5

da Unidade de Acolhimento com a participação do Centro de Atenção


78
.2

Psicossocial, devendo-se observar as seguintes orientações:


57

I - acolhimento humanizado, com posterior processo de grupalização e


-0

socialização, por meio de atividades terapêuticas e coletivas;


rte

II - desenvolvimento de ações que garantam a integridade física e mental,


ua
D

considerando o contexto social e familiar;


a
uz

III - desenvolvimento de intervenções que favoreçam a adesão, visando à


So

interrupção ou redução do uso de crack, álcool e outras


de

drogas;
e

IV - acompanhamento psicossocial ao usuário e à respectiva família;


ni
ts

V - atendimento psicoterápico e de orientação, entre outros, de acordo


ie
N

com o Projeto Terapêutico Singular;


VI - atendimento em grupos, tais como psicoterapia, grupo operativo,
atividades de suporte social, assembleias, grupos de redução de danos,
entre outros;
VII - oficinas terapêuticas;
VIII - atendimento e atividades sociofamiliares e comunitárias;
IX - promoção de atividades de reinserção social;
X - articulação com a Rede intersetorial, especialmente com a assistência
social, educação, justiça e direitos humanos, com o objetivo de possibilitar

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ações que visem à reinserção social, familiar e laboral, como
preparação para a saída;
XI - articulação cm programas culturais, educacionais e profissionalizantes,
de moradia e de geração de trabalho e renda; e
XII - saída programada e voltada à completa reinserção do usuário, de
acordo com suas necessidades, com ações articuladas e
direcionadas à moradia, ao suporte familiar, à inclusão na escola e à
geração de trabalho e renda.

00
3:
:1
20
Rede de Atenção às Doenças Crônicas

6
01
/2
PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014

06
Art. 1º Esta Portaria redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com

3/
-1
Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e

om
estabelece diretrizes para a organização de suas linhas de cuidado.

l.c
Art. 2º Para efeito desta Portaria, consideram-se doenças crônicas as

ai
doenças que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta,
tm
ho
que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva
@

mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que,


rte

usualmente, não leva à cura.


ua
ed

Art. 3º São princípios da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com


ni

Doenças Crônicas:
ts
ie

I - acesso e acolhimento aos usuários com doenças crônicas em todos os


-n

pontos de atenção;
0
-6

II - humanização da atenção, buscando-se a efetivação de um modelo


04

centrado no usuário, baseado nas suas necessidades de saúde;


.5
78

III - respeito às diversidades étnico-raciais, culturais, sociais e religiosas e


.2

aos hábitos e cultura locais;


57
-0

IV - modelo de atenção centrado no usuário e realizado por equipes


rte

multiprofissionais;
ua

V - articulação entre os diversos serviços e ações de saúde, constituindo


D

redes de saúde com integração e conectividade entre os diferentes


a
uz

pontos de atenção;
So

VI - atuação territorial, com definição e organização da Rede de Atenção à


de

Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas nas regiões de saúde, a partir
e
ni

das necessidades de saúde das respectivas populações, seus riscos e


ts
ie

vulnerabilidades específicas;
N

VII - monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços por meio de


indicadores de estrutura, processo e desempenho que investiguem a
efetividade e a resolutividade da atenção;
VIII - articulação interfederativa entre os diversos gestores de saúde,
mediante atuação solidária, responsável e compartilhada;
IX -participação e controle social dos usuários sobre os serviços;
X - autonomia dos usuários, com constituição de estratégias de apoio ao
autocuidado;
XI - equidade, a partir do reconhecimento dos determinantes sociais da

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saúde;
XII -formação profissional e educação permanente, por meio de atividades
que visem à aquisição de conhecimentos, habilidades
e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado, de
acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde; e
XIII - regulação articulada entre todos os componentes da Rede de
Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.
Art. 4º São objetivos da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com

00
3:
Doenças Crônicas:

:1
I -realizar a atenção integral à saúde das pessoas com doenças crônicas,

20
em todos os pontos de atenção, através da realização de ações e serviços

6
01
de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,

/2
06
tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde; e

3/
II - fomentar a mudança no modelo de atenção à saúde, por meio da

-1
qualificação da atenção integral às pessoas com doenças crônicas e da

om
ampliação das estratégias para promoção da saúde da população e para

l.c
ai
prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas
tm
complicações. ho
@
Art. 5º São objetivos específicos da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
rte

com Doenças Crônicas:


ua

I - ampliar o acesso dos usuários com doenças crônicas aos serviços de


ed

saúde;
ni
ts

II - promover o aprimoramento da qualidade da atenção à saúde dos


ie
-n

usuários com doenças crônicas, por meio do desenvolvimento de ações


0

coordenadas pela atenção básica, contínuas e que busquem a


-6
04

integralidade e longitudinalidade do cuidado em saúde;


.5

III -propiciar o acesso aos recursos diagnósticos e terapêuticos adequados


78
.2

em tempo oportuno, garantindo-se a integralidade do cuidado, conforme


57

a necessidade de saúde do usuário;


-0

IV - promover hábitos de vida saudáveis com relação à alimentação e à


rte

atividade física, como ações de prevenção às doenças crônicas;


ua
D

V - ampliar as ações para enfrentamento dos fatores de risco às doenças


a
uz

crônicas, tais como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;


So

VI - atuar no fortalecimento do conhecimento do usuário sobre suas


de

doenças e ampliação da sua capacidade de autocuidado e autonomia; e


e

VII - impactar positivamente nos indicadores relacionados às doenças


ni
ts

crônicas.
ie
N

CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GESTÃO
Art. 6º Compete ao Ministério da Saúde e às Secretarias de Saúde dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em seus respectivos
âmbitos de atuação:
I - garantir que todos os estabelecimentos de saúde que prestam
atendimento às pessoas com doenças crônicas possuam infraestrutura e
tecnologias adequadas, recursos humanos capacitados e qualificados,
recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes, de maneira a

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garantir o cuidado necessário;
II - garantir o financiamento tripartite para o cuidado integral das pessoas
com doenças crônicas, de acordo com suas responsabilidades;
III - promover a formação e a qualificação dos profissionais e dos
trabalhadores de saúde de acordo com as diretrizes da Política Nacional
de Educação Permanente em Saúde;
IV -utilizar os sistemas de informação vigentes para os cuidados prestados
às pessoas com doenças crônicas, com a finalidade
de obter informações que possibilitem o planejamento, o monitoramento,

00
3:
a avaliação, o controle e a regulação das ações realizadas, garantindo-se a

:1
interoperabilidade entre os sistemas;

20
V - adotar mecanismos de monitoramento, avaliação e auditoria com

6
01
vistas à melhoria da qualidade das ações e dos serviços ofertados,

/2
06
considerando-se as especificidades dos estabelecimentos de saúde e

3/
suas responsabilidades;

-1
VI - elaborar e divulgar protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para

om
qualificar o cuidado das pessoas com doenças crônicas;

l.c
ai
VII - elaborar, desenvolver estratégias de comunicação e disponibilizar
tm
publicações, materiais didáticos, informativos ou outros materiais de
ho
@
interesse da população e dos profissionais de saúde relacionados às
rte

doenças crônicas e seus fatores de risco;


ua

VIII - estimular a participação popular e o controle social visando à


ed

contribuição na elaboração de estratégias para implantação das linhas de


ni
ts

cuidado das doenças crônicas; e


ie
-n

IX - manter atualizado os dados dos profissionais e de serviços de saúde,


0

de acordo com o respectivo nível de gestão, públicos e privados, que


-6
04

prestam serviço ao SUS, no Sistema de Cadastro Nacional de


.5

Estabelecimentos de Saúde (SCNES).


78
.2

Art. 7º Compete ao Ministério da Saúde:


57

I - definir diretrizes gerais para estruturação das linhas de cuidado e


-0

organização da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças


rte

Crônicas;
ua
D

II -prestar apoio institucional às Secretarias de Saúde dos Estados, do


a
uz

Distrito Federal e dos Municípios no processo de consolidação e


So

qualificação das ações voltadas à atenção às pessoas com doenças


de

crônicas;
e

III -realizar estudos no intuito de subsidiar e justificar a incorporação de


ni
ts

novas tecnologias ou novos usos de tecnologias já existentes no SUS que


ie
N

possam ser utilizadas para qualificar o cuidado das pessoas com doenças
crônicas;
IV - efetuar a habilitação dos estabelecimentos de saúde que realizam
ações de atenção às pessoas com doenças crônicas, quando couber, de
acordo com critérios técnicos estabelecidos em Portarias específicas;
V - desenvolver e disponibilizar sistemas de informação para os cuidados
prestados às pessoas com doenças crônicas, com a finalidade de obter
informações que possibilitem o planejamento, o monitoramento, a
avaliação, o controle e a regulação das ações realizadas, garantindo-se a

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interoperabilidade entre os sistemas;
VI - garantir o acesso aos insumos e medicamentos de compra
centralizada, necessários para o tratamento das doenças crônicas de
acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e
de acordo com o disposto em legislações específicas, no que couber; e
VII - publicar documentos de apoio para a organização local das linhas de
cuidado e para a elaboração de diretrizes clínicas regionais.
Art. 8º Compete às Secretarias de Saúde dos Estados:
I - prestar apoio institucional às Secretarias de Saúde dos Municípios no

00
3:
processo de qualificação e de consolidação das ações voltadas à atenção

:1
às pessoas com doenças crônicas;

20
II - realizar a articulação interfederativa para pactuação de ações e de

6
01
serviços em âmbito regional ou inter-regional para garantia da equidade e

/2
06
da integralidade do cuidado;

3/
III - definir estratégias de articulação com as Secretarias Municipais de

-1
Saúde do seu Estado com vistas ao desenvolvimento de planos de ação

om
regionais para elaboração das linhas de cuidado;

l.c
ai
IV - acompanhar e apoiar a organização e a implementação regional das
tm
linhas de cuidado que irão compor a Rede de Atenção à Saúde das
ho
@
Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS, considerando todos os
rte

pontos de atenção, bem como os sistemas logísticos e de apoio


ua

necessários para garantir o acesso às ações de promoção, prevenção,


ed

diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos para o cuidado das pessoas


ni
ts

com doenças crônicas;


ie
-n

V - organizar a referência e a contrarreferência estaduais e regionais por


0

meio da regulação com definição de critérios e do fluxo dos usuários entre


-6
04

os pontos de atenção da rede, de acordo com as necessidades de saúde


.5

dos usuários;
78
.2

VI - garantir o acesso aos insumos e medicamentos necessários para o


57

tratamento das doenças crônicas de acordo com a RENAME e de acordo


-0

com o disposto em legislações específicas, no que couber; e


rte

VII - apoiar e organizar a implantação de sistemas de informação vigentes,


ua
D

disponibilizados pelo Ministério da Saúde, nos Municípios, e apoiar a


a
uz

utilização dos sistemas.


So

Art. 9º Compete às Secretarias de Saúde dos Municípios:


de

I - planejar e programar as ações e os serviços necessários para o cuidado


e

das pessoas com doenças crônicas, considerando-se os serviços


ni
ts

disponíveis, a base territorial, o perfil e as necessidades de saúde locais;


ie
N

II - organizar as linhas de cuidado que irão compor a Rede de Atenção à


Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS,
considerando todos os pontos de atenção, bem como os sistemas
logísticos e de apoio necessários para garantir o acesso às ações de
promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos para
o cuidado das pessoas com doenças crônicas;
III - pactuar as linhas de cuidado com os Municípios da respectiva região
de saúde, garantindo a oferta de cuidado integral às pessoas com
doenças crônicas;

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IV - organizar e pactuar as diretrizes, o fluxo e a regulação intra e
intermunicipal das ações e dos serviços da rede de atenção à saúde,
visando à garantia do acesso dos usuários, de acordo com suas
necessidades;
V - implantar sistemas de informação, disponibilizados pelo Ministério da
Saúde ou desenvolvidos localmente, quando couber, e contribuir para sua
utilização de forma a obter registros dos dados relativos ao cuidado das
pessoas com doenças crônicas atendidas nos serviços de saúde que
estão sob responsabilidade do Município; e

00
3:
VI - garantir o acesso aos insumos e medicamentos necessários para o

:1
tratamento das doenças crônicas de acordo com a RENAME e de acordo

20
com o disposto em legislações específicas, no que couber.

6
01
Art. 10. Aplica-se à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal o

/2
06
disposto nos arts. 8º e 9º.

3/
CAPÍTULO III

-1
DOS COMPONENTES

om
Art. 11. A Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas é

l.c
ai
estruturada pelos seguintes componentes:
tm
I - Atenção Básica; ho
@
II - Atenção Especializada, que se divide em:
rte

a) ambulatorial especializado;
ua

b) hospitalar; e
ed

c) urgência e emergência;
ni
ts

III - Sistemas de Apoio;


ie
-n

IV - Sistemas Logísticos;
0

V - Regulação; e
-6
04

VI - Governança.
.5

Art. 12. A Atenção Básica constitui-se como o centro de comunicação da


78
.2

Rede de Atenção à Saúde, com papel chave na sua estruturação como


57

ordenadora e coordenadora do cuidado, com a responsabilidade de


-0

realizar o cuidado integral e contínuo da população que está sob sua


rte

responsabilidade e de ser a porta de entrada prioritária para organização


ua
D

do cuidado.
a
uz

Parágrafo único. Além do disposto no art. 21, compete à Atenção Básica:


So

I - realizar o diagnóstico, o rastreamento e o tratamento da sua população


de

adstrita de acordo com os protocolos e as diretrizes clínicas estabelecidas


e

pelo Ministério da Saúde ou elaboradas pelo nível local;


ni
ts

II - prevenir, diagnosticar e tratar precocemente as possíveis complicações


ie
N

decorrentes das doenças crônicas;


III - encaminhar para a Atenção Especializada os casos diagnosticados
para procedimentos clínicos ou cirúrgicos em função de complicações
decorrentes das doenças crônicas, ou quando esgotadas as possibilidades
terapêuticas na Atenção Básica, com base no controle dos fatores de risco
e no acometimento de órgãos alvo, ou de acordo com diretrizes clínicas,
regulação e pactuação locais, considerando-se as necessidades
individuais;
IV - coordenar o cuidado das pessoas com doenças crônicas, mesmo

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quando referenciadas para outros pontos da Rede de Atenção à
Saúde;
V - acionar a Academia da Saúde e/ou outros equipamentos disponíveis
no território como forma de contribuir para o cuidado das pessoas com
doenças crônicas, de acordo com as necessidades identificadas;
VI - acionar as ferramentas de teleassistência, de teleducação e regulação
vigentes ou outra estratégia local, sempre que necessário, para qualificar a
atenção prestada e o eventual direcionamento da demanda dos usuários
com doenças crônicas aos demais componentes da Rede de Atenção à

00
3:
Saúde; e

:1
VII - realizar ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças

20
crônicas de forma intersetorial e com participação popular, considerando

6
01
os fatores de risco mais prevalentes na população.

/2
06
Art. 13. A Atenção Especializada constitui um conjunto de pontos de

3/
atenção com diferentes densidades tecnológicas para a realização de

-1
ações e serviços de urgência e emergência e ambulatoriais especializados

om
e hospitalares, apoiando e complementando os serviços da Atenção

l.c
ai
Básica de forma resolutiva e em tempo oportuno.
tm
Art. 14. O subcomponente ambulatorial especializado da Atençãoho
@
Especializada constitui um conjunto de ações e serviços eletivos de média
rte

e alta densidade tecnológica, com a finalidade de propiciar a continuidade


ua

do cuidado.
ed

Parágrafo único. Além do disposto no art. 21, compete ao subcomponente


ni
ts

ambulatorial especializado da Atenção Especializada:


ie
-n

I - atuar de forma territorial, sendo referência para uma população


0

definida, a partir do perfil epidemiológico das doenças crônicas e das


-6
04

necessidades de saúde da população de cada região, considerando-se os


.5

conceitos de escala, no que se refere à economia e à qualidade do


78
.2

cuidado;
57

II - prestar assistência ambulatorial eletiva de média e alta densidade


-0

tecnológica, de forma multiprofissional, a sua população adstrita que se


rte

enquadra nos critérios de encaminhamento para esse ponto de atenção,


ua
D

de acordo com os protocolos e as diretrizes clínicas estabelecidas pelo


a
uz

Ministério da Saúde ou elaboradas pelo nível local ou regional;


So

III - prestar apoio matricial às equipes da Atenção Básica, presencialmente


de

ou por meio das ferramentas de teleassistência e de teleducação vigentes


e

ou de outras estratégias locais, dedicando parte da carga horária dos


ni
ts

profissionais especificamente para essas ações;


ie
N

IV - realizar contrarreferência em casos de alta para os serviços de


Atenção Básica, bem como comunicar periodicamente os Municípios e as
equipes de saúde acerca dos usuários que estão em acompanhamento;
V - orientar o usuário com relação ao retorno à Atenção Básica e/ ou ao
acompanhamento neste ponto de atenção, quando necessário; e
VI - encaminhar para o subcomponente hospitalar da Atenção
Especializada os casos diagnosticados para procedimentos clínicos ou
cirúrgicos de diagnósticos ou internação, em função de complicações
decorrentes das doenças crônicas, quando esgotadas as possibilidades

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terapêuticas no subcomponente ambulatorial especializado da
Atenção Especializada.
Art. 15. O subcomponente hospitalar da Atenção Especializada constitui o
ponto de atenção estratégico voltado para as internações eletivas e/ou de
urgência de pacientes agudos ou crônicos agudizados.
Parágrafo único. Além do disposto no art. 21, compete ao subcomponente
hospitalar da Atenção Especializada:
I - realizar avaliação e tratamento dos casos referenciados pela Atenção
Básica ou pelo subcomponente ambulatorial especializado da Atenção

00
3:
Especializada para procedimentos clínicos ou cirúrgicos de diagnósticos

:1
ou internação e tratamento das complicações decorrentes das doenças

20
crônicas;

6
01
II - prestar cuidado integral e multiprofissional às internações eletivas ou

/2
06
de urgência de pessoas com doenças crônicas, encaminhadas ou não de

3/
outro ponto de atenção, conforme os protocolos e as diretrizes clínicas

-1
estabelecidas pelo Ministério da Saúde ou elaboradas pelo nível local ou

om
regional;

l.c
ai
III - programar alta hospitalar com a participação da equipe
tm
multiprofissional, realizando orientações com foco no autocuidado;
ho
@
IV - realizar contrarreferência e orientar o retorno dos usuários, em casos
rte

de alta, para os serviços da Atenção Básica e/ou do subcomponente


ua

ambulatorial especializado da Atenção Especializada, bem como


ed

comunicar periodicamente os Municípios e as equipes de saúde acerca


ni
ts

dos usuários que estão em acompanhamento; e


ie
-n

V - prestar apoio matricial às equipes de Atenção Básica, presencialmente


0

ou por meio das ferramentas de teleassistência e de teleducação vigentes


-6
04

ou de outras estratégias locais, dedicando parte da carga horária dos


.5

profissionais especificamente para essas ações.


78
.2

Art. 16. O subcomponente de urgência e emergência da Atenção


57

Especializada constitui o conjunto de ações e serviços voltados aos


-0

usuários que necessitam de cuidados imediatos nos diferentes pontos de


rte

atenção, inclusive de acolhimento aos pacientes que apresentam


ua
D

agudização das condições crônicas.


a
uz

Parágrafo único. Compete ao subcomponente urgência e emergência da


So

Atenção Especializada:
de

I - prestar assistência e o primeiro cuidado às urgências e emergências,


e

em ambiente adequado, até o encaminhamento dos indivíduos com


ni
ts

complicações agudas decorrentes das doenças crônicas a outros pontos


ie
N

de atenção, quando necessário, com a implantação de acolhimento e


classificação de riscos e vulnerabilidades; e
II - realizar referência ou contrarreferência para os demais pontos de
atenção à saúde, de acordo com cada caso.
Art. 17. Os Sistemas de Apoio constituem sistemas de apoio diagnóstico e
terapêutico, tais como patologia clínica e imagens e de assistência
farmacêutica.
Parágrafo único. Compete aos Sistemas de Apoio:
I - realizar apoio diagnóstico e terapêutico das solicitações provenientes

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de todos os pontos de atenção, de acordo com as pactuações locais
ou regionais definidas com base nos protocolos e nas diretrizes clínicas
estabelecidas pelo Ministério da Saúde ou elaboradas pelo nível local ou
regional; e
II - prestar assistência farmacêutica necessária ao tratamento clínico das
pessoas com doenças crônicas, considerando-se a forma de organização
da gestão local e regional, as necessidades de saúde locais e a RENAME.
Art. 18. Os Sistemas Logísticos constituem soluções em saúde, em geral
relacionadas às tecnologias de informação, integradas pelos sistemas de

00
3:
identificação e de acompanhamento dos usuários, o registro eletrônico em

:1
saúde, os sistemas de transporte sanitários e os sistemas de informação

20
em saúde.

6
01
Parágrafo único. Compete aos Sistemas Logísticos:

/2
06
I - operacionalizar a implementação de sistemas de informação que

3/
permitam o acompanhamento do cuidado, a gestão de casos, o apoio às

-1
decisões clínicas e a regulação do acesso aos serviços da Atenção

om
Especializada, assim como o monitoramento e a avaliação das ações e

l.c
ai
serviços; e
tm
II - organizar sistema de transporte sanitário, por meio de pactuações nas
ho
@
Comissões Intergestores Regionais (CIR) e/ou nas Comissões
rte

Intergestores Bipartite (CIB) e no Colegiado de Gestão da Secretaria de


ua

Estado de Saúde do Distrito Federal (CGSES/DF), que permita o fluxo


ed

adequado dos usuários com doenças crônicas entre os pontos de


ni
ts

atenção, tanto na urgência quanto nas ações eletivas, por meio de


ie
-n

veículos adaptados, quando necessário.


0

Art. 19. A Regulação constitui o componente de gestão para qualificar a


-6
04

demanda e a assistência prestada, otimizar a organização da oferta e


.5

promover a equidade no acesso às ações e serviços de saúde,


78
.2

especialmente os de maior densidade tecnológica, e auxiliar no


57

monitoramento e avaliação dos pactos intergestores.


-0
rte

Parágrafo único. Compete à Regulação garantir o acesso às ações e aos


ua

serviços de saúde de média e de alta densidade tecnológica, necessários


D

ao cuidado integral dos usuários com doenças crônicas, por meio das
a
uz

Centrais de Regulação ou Complexos Reguladores ou de acordo com a


So

pactuação local, garantindo a equidade no acesso, em tempo oportuno,


de

independentemente da natureza jurídica dos estabelecimentos de saúde,


e
ni

levando em consideração a estratificação de risco e as diretrizes clínicas


ts
ie

definidas pela gestão federal, regional ou local.


N

Rede de Atenção às Pessoas com Deficiência


BRASIL. PORTARIA N.º 793, DE 24 DE ABRIL DE 2012 - Institui a Rede de
Cuidados à Pessoa com Deficiência no Âmbito do SUS.

Art. 1º Esta Portaria institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência,


por meio da criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à
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saúde para pessoas com deficiência temporária ou permanente;
progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua, no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 2º São diretrizes para o funcionamento da Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência:
I - respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia,
independência e de liberdade às pessoas com deficiência para fazerem as
próprias escolhas;
II - promoção da equidade;

00
3:
III - promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com

:1
deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos;

20
IV - garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado

6
01
integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

/2
06
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;

3/
VI - diversificação das estratégias de cuidado;

-1
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão

om
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;

l.c
ai
VIII- ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação
tm
e controle social dos usuários e de seus familiares; ho
@
IX - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada,
rte

com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade


ua

do cuidado;
ed

X - promoção de estratégias de educação permanente;


ni
ts

XI - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com deficiência


ie
-n

física, auditiva, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, tendo


0

como eixo central a construção do projeto terapêutico singular; e


-6
04

XII- desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica em


.5

reabilitação, articuladas às ações do Centro Nacional em Tecnologia


78
.2

Assistiva (MCT).
57

Art. 3º São objetivos gerais da Rede de Cuidados à Pessoa com


-0

Deficiência:
rte

I - ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência


ua
D

temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável;


a
uz

intermitente ou contínua no SUS;


So

II - promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física,


de

intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e suas famílias aos


e

pontos de atenção; e
ni
ts

III - garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes


ie
N

de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e


classificação de risco.
Art. 4º São objetivos específicos da Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência:
I - promover cuidados em saúde especialmente dos processos de
reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas
deficiências;
II - desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de
deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida

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adulta;
III - ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção
(OPM);
IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência,
por meio do acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em
articulação com os órgãos de assistência social;
V - promover mecanismos de formação permanente para profissionais de
saúde;
VI - desenvolver ações intersetoriais de promoção e prevenção à saúde

00
3:
em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil;

:1
VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas

20
de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede, por meio de

6
01
cadernos, cartilhas e manuais;

/2
06
VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de

3/
Cuidados à Pessoa com Deficiência; e

-1
IX - construir indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos

om
serviços e a resolutividade da atenção à saúde.

l.c
ai
Art. 5º A operacionalização da implantação da Rede de Cuidados à Pessoa
tm
com Deficiência se dará pela execução de quatro fases: ho
@
I - diagnóstico e desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com
rte

Deficiência;
ua

II - adesão à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência;


ed

III - contratualização dos Pontos de Atenção;


ni
ts

IV - implantação e acompanhamento pelo Grupo Condutor Estadual da


ie
-n

Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência;


0

Art. 6º O diagnóstico e o desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa


-6
04

com Deficiência serão estruturados em 4 (quatro) ações:


.5

I - apresentação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência;


78
.2

II - realização de diagnóstico e análise da situação de saúde e elaboração


57

do desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência pela


-0

Comissão Intergestores Regional (CIR) ou pelo Colegiado de Gestão da


rte

Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (CGSES/DF), com o


ua
D

apoio das Secretarias de Saúde estaduais, considerando as necessidades


a
uz

das pessoas com deficiência;


So

III - pactuação do desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com


de

Deficiência e da proposta de Plano de Ação Regional na Comissão


e

Intergestores Regional (CIR) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), ou


ni
ts

no Colegiado de Gestão da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito


ie
N

Federal (CGSES/DF), com a programação da atenção à saúde das


pessoas com deficiência, incluindo as atribuições, as responsabilidades e o
aporte de recursos necessários pela União, pelo Estado, pelo Distrito
Federal e pelos Municípios envolvidos; e
IV - elaboração dos Planos de Ação Municipal dos Municípios integrantes
da CIR.
Art. 7º A adesão à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência está
estruturada da seguinte forma:
I - instituição de Grupo Condutor Estadual de Cuidados à Pessoa com

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Deficiência, coordenado pela Secretaria de Saúde estadual ou
distrital, Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS), com
apoio institucional do Ministério da Saúde; e
II - homologação da região inicial de implementação da Rede de Cuidados
à Pessoa com Deficiência na CIB ou no CGSES/ DF.
Parágrafo único. No âmbito do Grupo Condutor Estadual de Cuidados à
Pessoa com Deficiência, o Ministério da Saúde terá como atribuições:
a) mobilizar os dirigentes do SUS em cada fase;
b) coordenar e apoiar a organização dos processos de trabalho voltados à

00
3:
implantação/implementação da Rede de Cuidados à Pessoa com

:1
Deficiência;

20
c) identificar e apoiar a solução de possíveis pontos críticos em cada fase;

6
01
e

/2
06
d) monitorar e avaliar o processo de implantação e implementação da

3/
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

-1
Art. 8º A articulação dos pontos de atenção à saúde da pessoa com

om
deficiência compreenderá:

l.c
ai
I - elaboração do desenho municipal da Rede de Cuidados à Pessoa com
tm
Deficiência; ho
@
II - contratualização dos pontos de atenção da Rede de Cuidados à Pessoa
rte

com Deficiência pelo ente responsável, observada as responsabilidades


ua

definidas no âmbito da Rede de cuidados à Pessoa com Deficiência; e


ed

III - instituição do Grupo Condutor Municipal de Cuidados à Pessoa com


ni
ts

Deficiência em cada Município que compõe o CIR e no Distrito Federal,


ie
-n

com apoio institucional da Secretaria de Saúde estadual ou distrital.


0

Art. 9º Compete ao Grupo Condutor Estadual:


-6
04

I - implementação de Diretrizes Clínicas e Protocolos para atenção à


.5

pessoa com deficiência;


78
.2

II - acompanhamento das ações de atenção à saúde definidas para cada


57

componente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, previstas no


-0

art. 5° desta Portaria; e


rte

Parágrafo único. O cumprimento das metas relacionadas às ações da


ua
D

Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência será acompanhado de


a
uz

acordo com o Plano de Ação Regional e dos Planos de Ação Municipais.


So

Art. 10. Para operacionalização da Rede de Cuidados à Pessoa com


de

Deficiência, ficam estabelecidas as seguintes competências:


e

I - caberá ao Município, por meio da Secretaria de Saúde municipal,


ni
ts

quando houver:
ie
N

a) a implementação e a coordenação do Grupo Condutor Municipal;


b) a contratualização dos pontos de atenção à saúde sob a sua gestão,
incluído o respectivo financiamento;
c) o monitoramento e a avaliação da Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência no território municipal;
II - caberá ao Estado, por meio da Secretaria de Saúde estadual:
a) a coordenação do Grupo Condutor Estadual;
b) a contratualização dos pontos de atenção à saúde sob a sua gestão,
incluído o respectivo financiamento;

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c) o monitoramento e a avaliação da Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência no território estadual, de forma regionalizada; e
d) o apoio à implementação e ao financiamento dos pontos de atenção
sob gestão municipal; e
III - caberá à União, por intermédio do Ministério da Saúde o apoio à
implementação, ao financiamento, ao monitoramento e à avaliação da
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em todo território nacional.
Parágrafo único. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas
aos Estados e aos Municípios.

00
3:
CAPÍTULO II

:1
DOS COMPONENTES DA REDE DE CUIDADES À PESSOA COM

20
DEFICIÊNCIA

6
01
Art. 11. A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência se organizará nos

/2
06
seguintes componentes:

3/
I - Atenção Básica;

-1
II- Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual,

om
Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e

l.c
ai
III- Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência.
tm
Parágrafo único. Os componentes da Rede de Cuidados à Pessoa com
ho
@
Deficiência serão articulados entre si, de forma a garantir a integralidade
rte

do cuidado e o acesso regulado a cada ponto de atenção e/ou aos


ua

serviços de apoio, observadas as especificidades inerentes e


ed

indispensáveis à garantia da equidade na atenção a estes usuários, quais


ni
ts

sejam:
ie
-n

I - acessibilidade;
0

II - comunicação;
-6
04

III - manejo clínico;


.5

IV - medidas de prevenção da perda funcional, de redução do ritmo da


78
.2

perda funcional e/ou da melhora ou recuperação da função; e


57

V - medidas da compensação da função perdida e da manutenção da


-0

função atual.
rte

Seção I
ua
D

Do Componente Atenção Básica na Rede de Cuidados à Pessoa com


a
uz

Deficiência
So

Art. 12. O componente Atenção Básica na Rede de Cuidados à Pessoa com


de

Deficiência terá como pontos de atenção as Unidades Básicas de Saúde


e

(UBS) e contará com:


ni
ts

I - Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), quando houver; e


ie
N

II - atenção odontológica.
Art. 13. A Atenção Básica na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
priorizará as seguintes ações estratégicas para a ampliação do acesso e
da qualificação da atenção à pessoa com deficiência:
I - promoção da identificação precoce das deficiências, por meio da
qualificação do pré-natal e da atenção na primeira infância;
II - acompanhamento dos recém-nascidos de alto risco até os dois anos
de vida, tratamento adequado das crianças diagnosticadas e o suporte às
famílias conforme as necessidades;

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III - educação em saúde, com foco na prevenção de acidentes
e quedas;
IV - criação de linhas de cuidado e implantação de protocolos clínicos que
possam orientar a atenção à saúde das pessoas com deficiência;
V - publicação do Caderno de Atenção Básica para o apoio aos
profissionais de saúde na qualificação da atenção à pessoa com
deficiência;
VI - incentivo e desenvolvimento de programas articulados com recursos
da própria comunidade, que promovam a inclusão e a qualidade de vida

00
3:
de pessoas com deficiência;

:1
VII - implantação de estratégias de acolhimento e de classificação de risco

20
e análise de vulnerabilidade para pessoas com deficiência;

6
01
VIII - acompanhamento e cuidado à saúde das pessoas com deficiência na

/2
06
atenção domiciliar;

3/
IV - apoio e orientação às famílias e aos acompanhantes de pessoas com

-1
deficiência; e

om
l.c
X - apoio e orientação, por meio do Programa Saúde na Escola, aos

ai
tm
educadores, às famílias e à comunidade escolar, visando à adequação do
ho
ambiente escolar às especificidades das pessoas com deficiência.
@
rte
ua
ed

BRASIL. PORTARIA N.º 835, DE 25 DE ABRIL DE 2012 - Institui incentivo


ni

financeiro de investimento e custeio para o componente Atenção


ts
ie

Especializada da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no Âmbito


-n

do SUS.
0
-6
04
.5

Art. 1º Institui incentivos financeiros de investimento e de custeio para o


78

Componente Atenção Especializada da Rede de Cuidadosà Pessoa com


.2
57

Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).


-0

Art. 2º Fica instituído incentivo financeiro de investimento destinado à


rte

construção, reforma ou ampliação das sedes físicas dos pontos de


ua

atenção e do serviço de oficina ortopédica do Componente Atenção


D
a

Especializada em Reabilitação, bem como para aquisição de


uz
So

equipamentos e outros materiais permanentes, da seguinte forma:


de

I - construção de Centro Especializado em Reabilitação (CER):


e

a) CER II -- R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) para CER


ni
ts

com metragem mínima de 1000 m²;


ie
N

b) CER III - R$ 3.750.000,00 (três milhões setecentos e cinquenta mil reais)


para CER com metragem mínima de 1500m²;
c) CER IV - R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para CER com
metragem mínima de 2000 m²;
II - construção de Oficina Ortopédica: R$ 250.000,00 (duzentos e
cinquenta mil reais) para edificação mínima de 260 m²;
III - reforma ou ampliação para qualificação de CER II, CER
III e CER IV - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
IV - aquisição de equipamentos e outros materiais permanentes:
a) CER II - até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);

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b) CER III - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
c) CER IV - até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais); e
d) Oficina Ortopédica - até R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios proponentes deverão
relacionar nos projetos os ambientes a serem construídos, ampliados e/ou
reformados, obedecida a estrutura mínima e a caracterização visual do
CER e da Oficina Ortopédica, conforme requisitos obrigatórios definidos
pelo Ministério da Saúde nos instrutivos a serem disponibilizadas no sítio
eletrônico http://www.saude.gov.br/sas.

00
3:
§ 2º Os equipamentos e materiais permanentes a serem adquiridos devem

:1
estar em consonância com as listas prévias disponibilizadas no sítio

20
eletrônico do Fundo Nacional de Saúde (FNS),

6
01
http://www.fns.saude.gov.br.

/2
06
§ 3º As instalações físicas dos estabelecimentos de saúde deverão estar

3/
em conformidade com as Normas para Acessibilidade de Pessoas

-1
Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e

om
Equipamentos Urbanos (NBR 9050:2004).

l.c
ai
Art. 3º Para fazer jus ao incentivo financeiro de investimento definido no
tm
art. 2º, o Estado, Distrito Federal ou Município deverá apresentar:
ho
@
I - projeto de construção, reforma e/ou ampliação, contendo memorial
rte

descritivo e cronograma físico-financeiro da obra; e


ua

II - listagem com os equipamentos pretendidos, observado o disposto no §


ed

2º do art. 2º.
ni
ts

Parágrafo único. O projeto e a listagem previstos no "caput" serão dirigidos


ie
-n

à Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência do Departamento de


0

Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde do


-6
04

Ministério da Saúde (Área Técnica de Saúde da Pessoa com


.5

Deficiência/DAPES/SAS/MS).
78
.2

Art. 4º O incentivo financeiro de investimento definido no art. 2º será


57

repassado pelo Fundo Nacional de Saúde em três parcelas, conforme


-0

delineado a seguir:
rte

I - primeira parcela, equivalente a 10% (dez por cento) do valor total


ua
D

aprovado, será repassada após a publicação da portaria específica de


a
uz

habilitação do projeto apresentado;


So

II - segunda parcela, equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor total


de

aprovado, será repassada após autorização da SAS/MS, mediante


e

apresentação dos seguintes documentos:


ni
ts

a) ordem de início do serviço, assinada pelo gestor de saúde local e por


ie
N

profissional habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura


e Agronomia (CREA);
b) documento comprobatório da propriedade ou posse do terreno;
c) projeto básico de arquitetura aprovado pela Vigilância Sanitária,
contendo memorial descritivo e cronograma físico-financeiro da obra; e
III - terceira parcela, equivalente a 10% (dez por cento) do valor total
aprovado, será repassada após nova autorização da SAS/MS, mediante
apresentação de documento comprobatório da conclusão da edificação

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da unidade, assinado por profissional habilitado pelo CREA e pelo
gestor de saúde responsável.

BRASIL. PORTARIA Nº 1.600, DE 07 DE JULHO DE 2011 - Reformula a


Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção
às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS).
DAS DIRETRIZES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

00
Art. 2° Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências:

3:
I - ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados

:1
20
aos serviços de saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a

6
classificação de risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes

01
/2
agravos;

06
II - garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às

3/
-1
urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas

om
e às relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes);

l.c
III - regionalização do atendimento às urgências com articulação das

ai
diversas redes de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde;
tm
ho
IV - humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo
@

centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;


rte

V - garantia de implantação de modelo de atenção de caráter


ua
ed

multiprofissional, compartilhado por trabalho em equipe, instituído por


ni

meio de práticas clinicas cuidadoras e baseado na gestão de linhas de


ts
ie

cuidado;
-n

VI - articulação e integração dos diversos serviços e equipamentos de


0
-6

saúde, constituindo redes de saúde com conectividade entre os diferentes


04

pontos de atenção;
.5
78

VII - atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e


.2

das redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas


57
-0

populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas;


rte

VIII - atuação profissional e gestora visando o aprimoramento da


ua

qualidade da atenção por meio do desenvolvimento de ações


D

coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e


a
uz

longitudinalidade do cuidado em saúde;


So

IX - monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de


de

indicadores de desempenho que investiguem a efetividade e a


e
ni

resolutividade da atenção;
ts
ie

X - articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo


N

atuação solidária, responsável e compartilhada;


XI - participação e controle social dos usuários sobre os serviços;
XII - fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de
atendimento às necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e
transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidades
públicas e de acidentes com múltiplas vítimas, a partir da construção de
mapas de risco regionais e locais e da adoção de protocolos de
prevenção, atenção e mitigação dos eventos;
XIII - regulação articulada entre todos os componentes da Rede de

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Atenção às Urgências com garantia da equidade e integralidade do
cuidado; e
XIV - qualificação da assistência por meio da educação permanente das
equipes de saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os
princípios da integralidade e humanização.
Art. 3º Fica organizada, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às
Urgências.
§ 1 º A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de
articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar

00
3:
e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de

:1
urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.

20
§ 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada,

6
01
gradativamente, em todo território nacional, respeitando-se critérios

/2
06
epidemiológicos e de densidade populacional.

3/
§ 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a

-1
resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos fluxos

om
assistenciais de toda Rede de Atenção às Urgências e devem ser

l.c
ai
requisitos de todos os pontos de atenção.
tm
§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados
ho
@
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.
rte

Art. 4º A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos seguintes


ua

componentes:
ed

I - Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde;


ni
ts

II - Atenção Básica em Saúde;


ie
-n

III - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas


0

Centrais de Regulação Médica das Urgências;


-6
04

IV - Sala de Estabilização;
.5

V - Força Nacional de Saúde do SUS;


78
.2

VI - Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de


57

serviços de urgência 24 horas;


-0

VII - Hospitalar; e
rte

VIII - Atenção Domiciliar.


ua
D
a
uz

CAPÍTULO II - DOS COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS


So

URGÊNCIAS E SEUS OBJETIVOS


de

Art. 5º O Componente Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde tem por


e

objetivo estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e


ni
ts

educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das


ie
N

violências e acidentes, das lesões e mortes no trânsito e das doenças


crônicas não transmissíveis, além de ações intersetoriais, de participação e
mobilização da sociedade visando a promoção da saúde, prevenção de
agravos e vigilância à saúde.
Art. 6º O Componente Atenção Básica em Saúde tem por objetivo a
ampliação do acesso, fortalecimento do vínculo e responsabilização e o
primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente adequado, até
a transferência/encaminhamento a outros pontos de atenção, quando
necessário, com a implantação de acolhimento com avaliação de riscos e

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vulnerabilidades.
Art. 7º O Componente Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU
192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências tem como
objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas,
psiquiátricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou
mesmo à morte, sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte
adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e
integrado ao SUS.

00
3:
Parágrafo único. O Componente de que trata o caput deste artigo pode

:1
se referir a atendimento primário quando o pedido de socorro for oriundo

20
de um cidadão ou de atendimento secundário quando a solicitação partir

6
01
de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro

/2
06
atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência

3/
apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior

-1
complexidade para a continuidade do tratamento.

om
Art. 8º O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para

l.c
ai
estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de
tm
garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde,
ho
@
articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior
rte

encaminhamento à rede de atenção a saúde pela central de regulação


ua

das urgências.
ed

Parágrafo único. O Componente de que trata o caput deste artigo não se


ni
ts

caracteriza como novo serviço de saúde para assistência a toda demanda


ie
-n

espontânea, mas sim para garantir a disponibilidade de atendimento para


0

estabilização dos agravos críticos à saúde.


-6
04

Art. 9º O Componente Força Nacional de Saúde do SUS objetiva aglutinar


.5

esforços para garantir a integralidade na assistência em situações de risco


78
.2

ou emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou


57

em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção,


-0

considerando-se seus riscos.


rte

Art. 10. O Componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o


ua
D

conjunto de serviços de urgência 24 horas está assim constituído:


a
uz

I -a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h) é o estabelecimento de


So

saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de


de

Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor


e

uma rede organizada de atenção às urgências; e


ni
ts

II - as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de


ie
N

Serviços de Urgência 24 Horas não hospitalares devem prestar


atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por
quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro
atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando
os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em
todos os casos, a necessidade ou não, de encaminhamento a serviços
hospitalares de maior complexidade.
Art. 11. O Componente Hospitalar será constituído pelas Portas
Hospitalares de Urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de

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cuidados intensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e de
laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.
Art. 12. O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o
conjunto de ações integradas e articuladas de promoção à saúde,
prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no
domicílio, constituindo-se nova modalidade de atenção à saúde que
acontece no território e reorganiza o processo de trabalho das equipes,
que realizam o cuidado domiciliar na atenção primária, ambulatorial e

00
hospitalar.

3:
:1
20
6
01
/2
06
3/
-1
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
78
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N

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