Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cursospar
aconcur
sos
DADISPONI BI
LIDADEDO CURSO
O al
unodeveobservaradisponi
bil
i
dadedoc ursoapósodiadacompra.Cada
cur
sopossuium pr
az oprópr
ioparaacesso.O i
níci
odac ont
agem doprazose
i
nic
iacom opri
meir
oac es
s oaaulaapósàautori
zaçãodacompra.
Apósoenc er
-
r
amentodesseprazo,vocênãoterámaisacessoaoc ur
so.
DADI SPONI BI
LIDADEDASAULASEM VÍ DEO
Cas oseuc ur
soc ontenhavídeos ,el
essãodi sponibil
izadosdeac ordoc om o
cronogr
ama.Asaul ass ãodivi
didasem bl ocosde25mi nutosec adav í
deo
poderáserassi
sti
dopeloalunoaté3( tr
ês)vezesdeac ordoc om adescri
çãocon-
t
idanoc urso,nohor ári
oquemel horlheconv i
er,nãos endopermiti
doqueas
aulassej
am baix
adasec opi
adaspar aarqui
v opes s
oal doaluno.
DOSREQUI SI
TOSDO SI STEMA
Éindi
cadoumai nt
ernetmí
nimade5Mb/spar
aaces s
oasaulasem al
t
ares
olu-
ção,s
endoquet ambém épossí
veloac
essocom i
nternetde2Mb/
sem res
olu-
çõesmenores.
DOACESSO
Asaul ases t
ar ãodi
sponívei
snos itewww. psi
c ol
ogi
anov a.com.bresomentepo-
derãos erut il
i
z adaspeloalunomat ri
c uladonoc ur
so,s endov edadaàc essãoa
t
er c
eiros.
Doi sac es s
oss i
mult
âneosfarãoc om queac onexãoc aia.
A Ps icologiaNov anãos erespons abili
zaporpr oblemasdeat ual
izaç
ãode
Flash,Jav a,nav egadores
,ouai nda,bl oqueiosporant i
vír
usouf ir
ewall
.Port
anto,
cert
if
ique- sec om ant
ecedênc i
aques uamáqui naenc ontr
a-s
eapt aparaoac es
so
aonos soc urso.
DOSCANCELAMENTOSERESCI SÕES
Cas ooc ursotenhai nici
ado,masnãof inal
izadasasf il
magens ,em c asodede-
si
s t
ênci
a,s erádes contadoov alorpropor ci
onalàsaul asjádisponibili
zadas ,as-
si
s t
i
dasounão,bem c omoincidi
rámul tar escis
ór i
ade30% ( tr
intaporc ento)
sobreototalpago.Cas otodasasaul ases tejam efetivamentedi sponíveis,não
serápossíveloc anc el
ament o.Ac r
it
ériodo( a)aluno( a),os al
doas err est
ituí
do
poderáserc onverti
doem bônuspar aabat i
ment oem f uturoscursosonl i
neof ere-
ci
dospeloPSI COLOGI ANOVA.
Em nenhumahi póteses erápos sí
velat rocadeum c urs
oc ontratadopel o(a)
al
uno(a)porout roc ursoonli
nehaj avist
aadi versidadedaquant i
dadedeaul as,
prof
essoresc ontr
atados ,disci
pl
inaslecionadas ,inves t
imentos,admi nistr
açãoe
despesasdaEs cola.
Aula 8
2016
00
3:
:1
20
6
01
/2
06
3/
-1
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
Conhecimentos do SUS
ni
ts
ie
-n
TODOS OS CARGOS
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
Índice
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................ 2
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL ............................................ 2
BRASIL. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Institui a Rede de
Atenção Psicossocial no SUS – RAPS (republicada em 31.12.2011); ........................ 3
BRASIL. PORTARIA Nº 3.089, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 - Dispõe sobre o
financiamento dos CAPS no âmbito da RAPS (republicada em 31.12.2011). ............. 6
BRASIL. PORTARIA Nº 148, DE 31 JANEIRO 2012 - Define normas de funcionamento
e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência do Componente Hospitalar da
00
RAPS e institui incentivos financeiros de investimento e custeio. ......................... 7
3:
:1
BRASIL. PORTARIA Nº 132, DE 26 JANEIRO 2012 - Institui incentivo financeiro de
20
custeio para o componente Reabilitação Psicossocial. ........................................ 9
6
23. BRASIL. PORTARIA Nº 131, DE 26 JANEIRO 2012 - Institui incentivo financeiro
01
de custeio para apoio aos Serviços de Atenção em Regime Residencial, incluídas as
/2
06
Comunidades Terapêuticas. .......................................................................... 10
3/
26. BRASIL. PORTARIA Nº 121, DE 25 DE JANEIRO 2012 - Institui Unidade de
-1
Acolhimento – UA. ........................................................................................ 11
om
REDE DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS ............................. 15
l.c
REDE DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................. 22
ai
BRASIL. PORTARIA N.º 793, DE 24 DE ABRIL DE 2012 - Institui a Rede de Cuidados à
tm
Pessoa com Deficiência no Âmbito do SUS........................................................ 22
ho
@
BRASIL. PORTARIA N.º 835, DE 25 DE ABRIL DE 2012 - Institui incentivo financeiro
rte
Considerações Iniciais
04
.5
78
www.psicologianova.com.br| 2
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
Faz parte dessa política o programa de Volta para Casa, que
oferece bolsas para pacientes egressos de longas internações em
hospitais psiquiátricos.
00
3:
Rede de Atenção Psicossocial no SUS – RAPS (republicada em
:1
31.12.2011);
20
6
01
Principais pontos
/2
06
3/
Objetivo da portaria: criação, ampliação e articulação de pontos de
-1
atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental
om
e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
l.c
ai
drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
tm
ho
@
Diretrizes da RAPS
rte
da saúde;
ie
-n
interdisciplinar;
78
.2
da cidadania;
a
uz
www.psicologianova.com.br| 3
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das
redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do
acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às
urgências.
Objetivos Específicos da RAPS
I - promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais
00
vulneráveis (criança, adolescente, jovens, pessoas em situação de
3:
rua e populações indígenas);
:1
20
II - prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras
6
01
drogas;
/2
III - reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e
06
outras drogas;
3/
-1
IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com
om
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de
l.c
crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao
ai
tm
trabalho, renda e moradia solidária; ho
V - promover mecanismos de formação permanente aos
@
profissionais de saúde;
rte
sociedade civil;
ts
ie
Componentes da RAPS
ua
atenção:
a
uz
c) Centros de Convivência;
II - atenção psicossocial especializada, formada pelos seguintes
pontos de atenção:
a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes
modalidades;
III - atenção de urgência e emergência1, formada pelos seguintes
1
Os pontos de atenção de urgência e emergência são responsáveis, em seu âmbito de
atuação, pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e
www.psicologianova.com.br| 4
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
pontos de atenção:
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
d) portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro;
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros;
IV - atenção residencial de caráter transitório, formada pelos
seguintes pontos de atenção:
a) Unidade de Recolhimento2;
00
3:
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial3;
:1
V - atenção hospitalar, formada pelos seguintes pontos de
20
atenção:
6
01
a) enfermaria especializada em Hospital Geral;
/2
06
b) serviço Hospitalar de Referência para Atenção às pessoas
3/
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades
-1
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas;
om
VI - estratégias de desinstitucionalização, formada pelo seguinte
l.c
ai
ponto de atenção:
tm
a) Serviços Residenciais Terapêuticos; e ho
@
habitantes;
ie
N
emergência das pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
2
oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento de vinte e quatro horas, em
ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool
e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social
e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter
transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses
3
serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter
residencial transitório por até nove meses para adultos com necessidades clínicas
estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
www.psicologianova.com.br| 5
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
IV - CAPS AD: atende adultos ou crianças e adolescentes,
considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter
comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população
acima de setenta mil habitantes;
V - CAPS AD III: atende adultos ou crianças e adolescentes,
considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
Adolescente, com necessidades de cuidados clínicos contínuos.
00
3:
Serviço com no máximo doze leitos leitos para observação e
:1
monitoramento, de funcionamento 24 horas, incluindo feriados e
20
finais de semana; indicado para Municípios ou regiões com
6
01
população acima de duzentos mil habitantes; e
/2
06
VI - CAPS I: atende crianças e adolescentes com transtornos
3/
-1
mentais graves e persistentes e os que fazem uso de crack, álcool e
om
outras drogas. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado
l.c
para municípios ou regiões com população acima de cento e
ai
tm
cinquenta mil habitantes. ho
Papel dos entes federativos na institucionalização da RAPS
@
rte
forma regionalizada; e
.2
57
-0
31.12.2011).
Art. 1º Fica instituído recurso financeiro fixo para os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) credenciados pelo Ministério da Saúde, destinado ao
custeio das ações de atenção psicossocial realizadas, conforme descrição
a seguir, por tipo de serviço:
I - CAPS I - R$ 28.305,00 (vinte e oito mil e trezentos e cinco reais) mensais;
II - CAPS II - R$ 33.086,25 (trinta e três mil, oitenta e seis reais e vinte e
cinco centavos) mensais;
III - CAPS III - R$ 84.134,00 (oitenta e quatro mil, cento e trinta e quatro
www.psicologianova.com.br| 6
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
reais) mensais;
VI - CAPS AD III (24h) - R$ 105.000,00 (cento e cinco mil reais) mensais."
(NR).
V - CAPS AD - R$ 39.780,00 (trinta e nove mil, setecentos e oitenta reais)
mensais; e
VI - CAPS AD III (24h) - R$ 78.800,00 (setenta e oito mil, oitocentos)
mensais.
00
3:
:1
BRASIL. PORTARIA Nº 148, DE 31 JANEIRO 2012 - Define normas de
20
funcionamento e habilitação do Serviço Hospitalar de Referência do
6
01
Componente Hospitalar da RAPS e institui incentivos financeiros de
/2
investimento e custeio.
06
3/
-1
Art. 2º O Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas com
om
sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso
l.c
de álcool, crack e outras drogas é um ponto de atenção do componente
ai
Atenção Hospitalar da Rede de Atenção Psicossocial e observará as
tm
seguintes diretrizes: ho
@
de Atenção Psicossocial;
ed
ni
continuidade do cuidado;
04
Básica;
a
uz
leitos; e
de
www.psicologianova.com.br| 7
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
regulação;
IV -incorporação da estratégia de redução de danos como norteadora de
projetos terapêuticos singulares, pactuados nos pontos de atenção da
Rede de Atenção à Saúde;
V -articulação com outros pontos de atenção da Rede de Atenção
Psicossocial para continuidade do tratamento, considerando perspectiva
preventiva para outros episódios de internação;
VI - estabelecimento de mecanismos de integração do Serviço Hospitalar
de Referência para atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno
00
3:
mental e com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras
:1
drogas com outros setores do Hospital Geral, por intermédio de
20
interconsulta ou outras formas de interação entre os diversos serviços, a
6
01
partir de demandas de ordem clínica específica;
/2
06
VII - garantia de transferência do usuário para estruturas hospitalares de
3/
maior complexidade, devidamente acreditados pelo gestor local de
-1
saúde, quando as condições clínicas impuserem tal necessidade; e
om
VIII -avaliação permanente, por equipe multiprofissional, dos indicadores
l.c
ai
de qualidade e humanização da assistência prestada.
tm
Art. 4º O projeto técnico do Serviço Hospitalar de Referência para atenção
ho
@
a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades de
rte
usuário:
ni
ts
[...]
ua
D
será de:
a) 1 (um) técnico ou auxiliar de enfermagem por turno;
b) 1 (um) profissional de saúde mental de nível superior; e
c) 1 (um) médico clínico responsável pelos leitos;
II - para o cuidado de 5 a 10 leitos, a equipe técnica multiprofissional
mínima será de:
a) 2 (dois) técnicos ou auxiliares de enfermagem por turno;
b) 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior; e
c) 1 (um) médico clínico responsável pelos leitos;
III -para o cuidado de 11 a 20 leitos, a equipe técnica multiprofissional
www.psicologianova.com.br| 8
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
mínima será de:
a) 4 (quatro) técnicos ou auxiliares de enfermagem por turno;
b) 1 (um) enfermeiro por turno;
c) 2 (dois) profissionais de saúde mental de nível superior; e
c) 1 (um) médico, preferencialmente psiquiatra, responsável pelos leitos.
IV -para o cuidado de 21 a 30 leitos, a equipe técnica multiprofissional
mínima será de:
a) 6 (seis) técnicos ou auxiliares de enfermagem por turno;
b) 1 (um) enfermeiro por turno;
00
3:
c) 3 (três) profissionais de saúde mental de nível superior;
:1
d) 1(um) médico clínico responsável pelos leitos; e
20
e) 1 (um) médico psiquiatra responsável pelos leitos.
6
01
/2
[...]
06
Art. 12. Fica instituído incentivo financeiro de investimento para apoio à
3/
-1
implantação do Serviço Hospitalar de Referência para atenção a pessoas
om
com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do
l.c
uso de álcool, crack e outras drogas, com os seguintes valores:
ai
tm
I -R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para a implantação de até 5 (cinco) leitos
ho
hospitalares de atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e
@
drogas;
ua
ed
www.psicologianova.com.br| 9
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
acompanhamento dos projetos.
Art. 3º O incentivo de que trata esta Portaria terá os seguintes valores:
I - R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para programas de reabilitação
psicossocial que beneficiem entre 10 e 50 usuários;
II - R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para programas de reabilitação
psicossocial que beneficiem entre 51 e 150 usuários; e
III - R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para programas de reabilitação
psicossocial que beneficiem mais de 150 usuários.
00
Parágrafo único. Os programas de reabilitação enquadrados no inciso I do
3:
caput deste artigo dispensam o cumprimento do requisito previsto no
:1
20
inciso III do art. 2º.
6
01
[…]
/2
06
Art. 5º Terão prioridade para recebimento do incentivo financeiro os entes
3/
que:
-1
I - tenham implantado Serviços Residenciais Terapêuticos, instituídos pela
om
Portaria nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, com as alterações incluídas
l.c
ai
pela Portaria nº 3090, de 23 de dezembro de 2011;
tm
II - tenham aderido ao Programa De Volta pra Casa, estabelecido pela Lei
ho
nº 10.708, de 31 de julho de 2003; e
@
rte
ordem de preferência.
.5
www.psicologianova.com.br| 10
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
§ 2º As Comunidades Terapêuticas são entendidas como espécie do
gênero Serviços de Atenção em Regime Residencial, aplicando-se a elas
todas as disposições e todos os efeitos desta Portaria.
Art. 2º O incentivo financeiro de custeio instituído no art. 1º será da ordem
de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais para cada módulo de 15
(quinze) vagas de atenção em regime de residência, até um limite de
financiamento de 2 (dois) módulos por entidade beneficiária.
§ 1º O número total de residentes na entidade beneficiária não pode
ultrapassar 30 (trinta);
00
3:
§ 2º O valor do recurso financeiro de que trata o caput desse artigo será
:1
incorporado ao Limite Financeiro de Média e Alta Complexidade
20
Ambulatorial e Hospitalar dos respectivos Estados, Municípios e do Distrito
6
01
Federal, e destina-se a apoiar o custeio de entidade pública ou parceria
/2
06
com entidade sem fins lucrativos.
3/
§ 3º O recurso financeiro de que trata este artigo deverá ser utilizado
-1
exclusivamente para atividades que visem o cuidado em saúde para os
om
usuários das entidades.
l.c
ai
Art. 3º O deferimento do incentivo financeiro de que trata esta Portaria
tm
ocorrerá na seguinte proporção: ho
@
I - ente federado que possua CAPS AD III poderá solicitar incentivo
rte
existente; e
ni
ts
II - ente federado que possua apenas CAPS do tipo I ou II, que acompanhe
ie
-n
www.psicologianova.com.br| 11
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
(Unidade de Acolhimento), no componente de atenção residencial de
caráter transitório da Rede de Atenção Psicossocial.
Art. 2º Para efeito desta Portaria, a Unidade de Acolhimento referida no art.
1º é um dos pontos da Rede de Atenção Psicossocial e apresenta as
seguintes características:
I - funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da
semana; e
II - caráter residencial transitório.
§ 1º A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento
00
3:
voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades
:1
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de
20
vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento
6
01
terapêutico e protetivo.
/2
06
§ 2º A Unidade de Acolhimento deverá garantir os direitos de moradia,
3/
educação e convivência familiar e social.
-1
Art. 3º Os usuários da Unidade de Acolhimento serão acolhidos conforme
om
definido pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de
l.c
ai
referência.
tm
Parágrafo único. O CAPS de referência será responsável pela elaboração
ho
@
do projeto terapêutico singular de cada usuário, considerando a
rte
comunitários de saúde.
ed
sexos.
78
.2
(quinze) vagas.
-0
www.psicologianova.com.br| 12
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
VI - área de serviço;
VII - sala de enfermagem;
VIII - sala de acolhimento e recepção;
IX - salas de atividades individuais e de grupo;
X - área de lazer externa para atividades esportivas e lúdicas, dentre
outras; e
XI - sala administrativa, a ser utilizada para o arquivamento de documentos
e para a realização de reuniões clínicas e administrativas.
Art. 8º A Unidade de Acolhimento Adulto deverá observar os seguintes
00
3:
requisitos específicos:
:1
I - ser referência para Municípios ou regiões com população igual ou
20
superior de 200.000 (duzentos mil) habitantes;
6
01
II - contar com equipe técnica mínima, composta por profissionais que
/2
06
possuam experiência comprovada de dois anos ou pósgraduação lato
3/
sensu (mínimo de 360 horas) ou stricto sensu (mestrado ou doutorado) na
-1
área de cuidados com pessoas com necessidades de saúde decorrentes
om
do uso de crack, álcool e outras drogas, na seguinte proporção:
l.c
ai
a) profissionais com nível universitário na área da saúde, com a presença
tm
mínima de 1 (um) profissional de saúde presente em todos os dias da
ho
@
semana, das 7 às 19 horas; e
rte
I - assistente social;
rte
II - educador físico;
ua
D
III - enfermeiro;
a
uz
IV - psicólogo;
So
V - terapeuta ocupacional; e
de
VI - médico.
e
www.psicologianova.com.br| 13
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
semana, das 7 às 19 horas;
b) profissionais com nível médio concluído, com a presença mínima de 4
(quatro) profissionais presentes em todos os dias da semana e nas 24
(vinte e quatro) horas do dia; e
c) profissionais com nível superior na área de educação, com a presença
mínima de 1 (um) profissional em todos os dias da semana, das 7 às 19
horas.
§ 1º Será implantada 1 (uma) Unidade de Acolhimento a cada 5.000 (cinco
mil) crianças e adolescentes em risco para uso de
00
3:
drogas.
:1
§ 2º Também poderá ser implantada Unidade de Acolhimento em
20
Município ou região que contabilizem de 2.500 (dois mil e quinhentos) a
6
01
5.000 (cinco mil) crianças e adolescentes em risco para uso de drogas.
/2
06
§ 3º O cálculo do número de crianças e adolescentes em risco para uso de
3/
drogas deverá observar a fórmula constante do Anexo I desta Portaria.
-1
§ 4º Os profissionais de nível universitário na área da saúde poderão
om
pertencer às seguintes categorias profissionais:
l.c
ai
I - assistente social;
tm
II - educador físico; ho
@
III - enfermeiro;
rte
IV - psicólogo;
ua
V - terapeuta ocupacional; e
ed
VI - médico.
ni
ts
drogas;
e
www.psicologianova.com.br| 14
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
ações que visem à reinserção social, familiar e laboral, como
preparação para a saída;
XI - articulação cm programas culturais, educacionais e profissionalizantes,
de moradia e de geração de trabalho e renda; e
XII - saída programada e voltada à completa reinserção do usuário, de
acordo com suas necessidades, com ações articuladas e
direcionadas à moradia, ao suporte familiar, à inclusão na escola e à
geração de trabalho e renda.
00
3:
:1
20
Rede de Atenção às Doenças Crônicas
6
01
/2
PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014
06
Art. 1º Esta Portaria redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
3/
-1
Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e
om
estabelece diretrizes para a organização de suas linhas de cuidado.
l.c
Art. 2º Para efeito desta Portaria, consideram-se doenças crônicas as
ai
doenças que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta,
tm
ho
que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva
@
Doenças Crônicas:
ts
ie
pontos de atenção;
0
-6
multiprofissionais;
ua
pontos de atenção;
So
Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas nas regiões de saúde, a partir
e
ni
vulnerabilidades específicas;
N
www.psicologianova.com.br| 15
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
saúde;
XII -formação profissional e educação permanente, por meio de atividades
que visem à aquisição de conhecimentos, habilidades
e atitudes dos profissionais de saúde para qualificação do cuidado, de
acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação
Permanente em Saúde; e
XIII - regulação articulada entre todos os componentes da Rede de
Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.
Art. 4º São objetivos da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com
00
3:
Doenças Crônicas:
:1
I -realizar a atenção integral à saúde das pessoas com doenças crônicas,
20
em todos os pontos de atenção, através da realização de ações e serviços
6
01
de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,
/2
06
tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde; e
3/
II - fomentar a mudança no modelo de atenção à saúde, por meio da
-1
qualificação da atenção integral às pessoas com doenças crônicas e da
om
ampliação das estratégias para promoção da saúde da população e para
l.c
ai
prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas
tm
complicações. ho
@
Art. 5º São objetivos específicos da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas
rte
saúde;
ni
ts
crônicas.
ie
N
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DAS ESFERAS DE GESTÃO
Art. 6º Compete ao Ministério da Saúde e às Secretarias de Saúde dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em seus respectivos
âmbitos de atuação:
I - garantir que todos os estabelecimentos de saúde que prestam
atendimento às pessoas com doenças crônicas possuam infraestrutura e
tecnologias adequadas, recursos humanos capacitados e qualificados,
recursos materiais, equipamentos e insumos suficientes, de maneira a
www.psicologianova.com.br| 16
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
garantir o cuidado necessário;
II - garantir o financiamento tripartite para o cuidado integral das pessoas
com doenças crônicas, de acordo com suas responsabilidades;
III - promover a formação e a qualificação dos profissionais e dos
trabalhadores de saúde de acordo com as diretrizes da Política Nacional
de Educação Permanente em Saúde;
IV -utilizar os sistemas de informação vigentes para os cuidados prestados
às pessoas com doenças crônicas, com a finalidade
de obter informações que possibilitem o planejamento, o monitoramento,
00
3:
a avaliação, o controle e a regulação das ações realizadas, garantindo-se a
:1
interoperabilidade entre os sistemas;
20
V - adotar mecanismos de monitoramento, avaliação e auditoria com
6
01
vistas à melhoria da qualidade das ações e dos serviços ofertados,
/2
06
considerando-se as especificidades dos estabelecimentos de saúde e
3/
suas responsabilidades;
-1
VI - elaborar e divulgar protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para
om
qualificar o cuidado das pessoas com doenças crônicas;
l.c
ai
VII - elaborar, desenvolver estratégias de comunicação e disponibilizar
tm
publicações, materiais didáticos, informativos ou outros materiais de
ho
@
interesse da população e dos profissionais de saúde relacionados às
rte
Crônicas;
ua
D
crônicas;
e
possam ser utilizadas para qualificar o cuidado das pessoas com doenças
crônicas;
IV - efetuar a habilitação dos estabelecimentos de saúde que realizam
ações de atenção às pessoas com doenças crônicas, quando couber, de
acordo com critérios técnicos estabelecidos em Portarias específicas;
V - desenvolver e disponibilizar sistemas de informação para os cuidados
prestados às pessoas com doenças crônicas, com a finalidade de obter
informações que possibilitem o planejamento, o monitoramento, a
avaliação, o controle e a regulação das ações realizadas, garantindo-se a
www.psicologianova.com.br| 17
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
interoperabilidade entre os sistemas;
VI - garantir o acesso aos insumos e medicamentos de compra
centralizada, necessários para o tratamento das doenças crônicas de
acordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e
de acordo com o disposto em legislações específicas, no que couber; e
VII - publicar documentos de apoio para a organização local das linhas de
cuidado e para a elaboração de diretrizes clínicas regionais.
Art. 8º Compete às Secretarias de Saúde dos Estados:
I - prestar apoio institucional às Secretarias de Saúde dos Municípios no
00
3:
processo de qualificação e de consolidação das ações voltadas à atenção
:1
às pessoas com doenças crônicas;
20
II - realizar a articulação interfederativa para pactuação de ações e de
6
01
serviços em âmbito regional ou inter-regional para garantia da equidade e
/2
06
da integralidade do cuidado;
3/
III - definir estratégias de articulação com as Secretarias Municipais de
-1
Saúde do seu Estado com vistas ao desenvolvimento de planos de ação
om
regionais para elaboração das linhas de cuidado;
l.c
ai
IV - acompanhar e apoiar a organização e a implementação regional das
tm
linhas de cuidado que irão compor a Rede de Atenção à Saúde das
ho
@
Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS, considerando todos os
rte
dos usuários;
78
.2
www.psicologianova.com.br| 18
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
IV - organizar e pactuar as diretrizes, o fluxo e a regulação intra e
intermunicipal das ações e dos serviços da rede de atenção à saúde,
visando à garantia do acesso dos usuários, de acordo com suas
necessidades;
V - implantar sistemas de informação, disponibilizados pelo Ministério da
Saúde ou desenvolvidos localmente, quando couber, e contribuir para sua
utilização de forma a obter registros dos dados relativos ao cuidado das
pessoas com doenças crônicas atendidas nos serviços de saúde que
estão sob responsabilidade do Município; e
00
3:
VI - garantir o acesso aos insumos e medicamentos necessários para o
:1
tratamento das doenças crônicas de acordo com a RENAME e de acordo
20
com o disposto em legislações específicas, no que couber.
6
01
Art. 10. Aplica-se à Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal o
/2
06
disposto nos arts. 8º e 9º.
3/
CAPÍTULO III
-1
DOS COMPONENTES
om
Art. 11. A Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas é
l.c
ai
estruturada pelos seguintes componentes:
tm
I - Atenção Básica; ho
@
II - Atenção Especializada, que se divide em:
rte
a) ambulatorial especializado;
ua
b) hospitalar; e
ed
c) urgência e emergência;
ni
ts
IV - Sistemas Logísticos;
0
V - Regulação; e
-6
04
VI - Governança.
.5
do cuidado.
a
uz
www.psicologianova.com.br| 19
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
quando referenciadas para outros pontos da Rede de Atenção à
Saúde;
V - acionar a Academia da Saúde e/ou outros equipamentos disponíveis
no território como forma de contribuir para o cuidado das pessoas com
doenças crônicas, de acordo com as necessidades identificadas;
VI - acionar as ferramentas de teleassistência, de teleducação e regulação
vigentes ou outra estratégia local, sempre que necessário, para qualificar a
atenção prestada e o eventual direcionamento da demanda dos usuários
com doenças crônicas aos demais componentes da Rede de Atenção à
00
3:
Saúde; e
:1
VII - realizar ações de promoção da saúde e de prevenção das doenças
20
crônicas de forma intersetorial e com participação popular, considerando
6
01
os fatores de risco mais prevalentes na população.
/2
06
Art. 13. A Atenção Especializada constitui um conjunto de pontos de
3/
atenção com diferentes densidades tecnológicas para a realização de
-1
ações e serviços de urgência e emergência e ambulatoriais especializados
om
e hospitalares, apoiando e complementando os serviços da Atenção
l.c
ai
Básica de forma resolutiva e em tempo oportuno.
tm
Art. 14. O subcomponente ambulatorial especializado da Atençãoho
@
Especializada constitui um conjunto de ações e serviços eletivos de média
rte
do cuidado.
ed
cuidado;
57
www.psicologianova.com.br| 20
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
terapêuticas no subcomponente ambulatorial especializado da
Atenção Especializada.
Art. 15. O subcomponente hospitalar da Atenção Especializada constitui o
ponto de atenção estratégico voltado para as internações eletivas e/ou de
urgência de pacientes agudos ou crônicos agudizados.
Parágrafo único. Além do disposto no art. 21, compete ao subcomponente
hospitalar da Atenção Especializada:
I - realizar avaliação e tratamento dos casos referenciados pela Atenção
Básica ou pelo subcomponente ambulatorial especializado da Atenção
00
3:
Especializada para procedimentos clínicos ou cirúrgicos de diagnósticos
:1
ou internação e tratamento das complicações decorrentes das doenças
20
crônicas;
6
01
II - prestar cuidado integral e multiprofissional às internações eletivas ou
/2
06
de urgência de pessoas com doenças crônicas, encaminhadas ou não de
3/
outro ponto de atenção, conforme os protocolos e as diretrizes clínicas
-1
estabelecidas pelo Ministério da Saúde ou elaboradas pelo nível local ou
om
regional;
l.c
ai
III - programar alta hospitalar com a participação da equipe
tm
multiprofissional, realizando orientações com foco no autocuidado;
ho
@
IV - realizar contrarreferência e orientar o retorno dos usuários, em casos
rte
Atenção Especializada:
de
www.psicologianova.com.br| 21
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
de todos os pontos de atenção, de acordo com as pactuações locais
ou regionais definidas com base nos protocolos e nas diretrizes clínicas
estabelecidas pelo Ministério da Saúde ou elaboradas pelo nível local ou
regional; e
II - prestar assistência farmacêutica necessária ao tratamento clínico das
pessoas com doenças crônicas, considerando-se a forma de organização
da gestão local e regional, as necessidades de saúde locais e a RENAME.
Art. 18. Os Sistemas Logísticos constituem soluções em saúde, em geral
relacionadas às tecnologias de informação, integradas pelos sistemas de
00
3:
identificação e de acompanhamento dos usuários, o registro eletrônico em
:1
saúde, os sistemas de transporte sanitários e os sistemas de informação
20
em saúde.
6
01
Parágrafo único. Compete aos Sistemas Logísticos:
/2
06
I - operacionalizar a implementação de sistemas de informação que
3/
permitam o acompanhamento do cuidado, a gestão de casos, o apoio às
-1
decisões clínicas e a regulação do acesso aos serviços da Atenção
om
Especializada, assim como o monitoramento e a avaliação das ações e
l.c
ai
serviços; e
tm
II - organizar sistema de transporte sanitário, por meio de pactuações nas
ho
@
Comissões Intergestores Regionais (CIR) e/ou nas Comissões
rte
ao cuidado integral dos usuários com doenças crônicas, por meio das
a
uz
00
3:
III - promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com
:1
deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos;
20
IV - garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado
6
01
integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;
/2
06
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;
3/
VI - diversificação das estratégias de cuidado;
-1
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão
om
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
l.c
ai
VIII- ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação
tm
e controle social dos usuários e de seus familiares; ho
@
IX - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada,
rte
do cuidado;
ed
Assistiva (MCT).
57
Deficiência:
rte
pontos de atenção; e
ni
ts
www.psicologianova.com.br| 23
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
adulta;
III - ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção
(OPM);
IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência,
por meio do acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em
articulação com os órgãos de assistência social;
V - promover mecanismos de formação permanente para profissionais de
saúde;
VI - desenvolver ações intersetoriais de promoção e prevenção à saúde
00
3:
em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil;
:1
VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas
20
de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede, por meio de
6
01
cadernos, cartilhas e manuais;
/2
06
VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de
3/
Cuidados à Pessoa com Deficiência; e
-1
IX - construir indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos
om
serviços e a resolutividade da atenção à saúde.
l.c
ai
Art. 5º A operacionalização da implantação da Rede de Cuidados à Pessoa
tm
com Deficiência se dará pela execução de quatro fases: ho
@
I - diagnóstico e desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com
rte
Deficiência;
ua
www.psicologianova.com.br| 24
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
Deficiência, coordenado pela Secretaria de Saúde estadual ou
distrital, Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS), com
apoio institucional do Ministério da Saúde; e
II - homologação da região inicial de implementação da Rede de Cuidados
à Pessoa com Deficiência na CIB ou no CGSES/ DF.
Parágrafo único. No âmbito do Grupo Condutor Estadual de Cuidados à
Pessoa com Deficiência, o Ministério da Saúde terá como atribuições:
a) mobilizar os dirigentes do SUS em cada fase;
b) coordenar e apoiar a organização dos processos de trabalho voltados à
00
3:
implantação/implementação da Rede de Cuidados à Pessoa com
:1
Deficiência;
20
c) identificar e apoiar a solução de possíveis pontos críticos em cada fase;
6
01
e
/2
06
d) monitorar e avaliar o processo de implantação e implementação da
3/
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.
-1
Art. 8º A articulação dos pontos de atenção à saúde da pessoa com
om
deficiência compreenderá:
l.c
ai
I - elaboração do desenho municipal da Rede de Cuidados à Pessoa com
tm
Deficiência; ho
@
II - contratualização dos pontos de atenção da Rede de Cuidados à Pessoa
rte
quando houver:
ie
N
www.psicologianova.com.br| 25
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
c) o monitoramento e a avaliação da Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência no território estadual, de forma regionalizada; e
d) o apoio à implementação e ao financiamento dos pontos de atenção
sob gestão municipal; e
III - caberá à União, por intermédio do Ministério da Saúde o apoio à
implementação, ao financiamento, ao monitoramento e à avaliação da
Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência em todo território nacional.
Parágrafo único. Ao Distrito Federal competem as atribuições reservadas
aos Estados e aos Municípios.
00
3:
CAPÍTULO II
:1
DOS COMPONENTES DA REDE DE CUIDADES À PESSOA COM
20
DEFICIÊNCIA
6
01
Art. 11. A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência se organizará nos
/2
06
seguintes componentes:
3/
I - Atenção Básica;
-1
II- Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual,
om
Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e
l.c
ai
III- Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência.
tm
Parágrafo único. Os componentes da Rede de Cuidados à Pessoa com
ho
@
Deficiência serão articulados entre si, de forma a garantir a integralidade
rte
sejam:
ie
-n
I - acessibilidade;
0
II - comunicação;
-6
04
função atual.
rte
Seção I
ua
D
Deficiência
So
II - atenção odontológica.
Art. 13. A Atenção Básica na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
priorizará as seguintes ações estratégicas para a ampliação do acesso e
da qualificação da atenção à pessoa com deficiência:
I - promoção da identificação precoce das deficiências, por meio da
qualificação do pré-natal e da atenção na primeira infância;
II - acompanhamento dos recém-nascidos de alto risco até os dois anos
de vida, tratamento adequado das crianças diagnosticadas e o suporte às
famílias conforme as necessidades;
www.psicologianova.com.br| 26
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
III - educação em saúde, com foco na prevenção de acidentes
e quedas;
IV - criação de linhas de cuidado e implantação de protocolos clínicos que
possam orientar a atenção à saúde das pessoas com deficiência;
V - publicação do Caderno de Atenção Básica para o apoio aos
profissionais de saúde na qualificação da atenção à pessoa com
deficiência;
VI - incentivo e desenvolvimento de programas articulados com recursos
da própria comunidade, que promovam a inclusão e a qualidade de vida
00
3:
de pessoas com deficiência;
:1
VII - implantação de estratégias de acolhimento e de classificação de risco
20
e análise de vulnerabilidade para pessoas com deficiência;
6
01
VIII - acompanhamento e cuidado à saúde das pessoas com deficiência na
/2
06
atenção domiciliar;
3/
IV - apoio e orientação às famílias e aos acompanhantes de pessoas com
-1
deficiência; e
om
l.c
X - apoio e orientação, por meio do Programa Saúde na Escola, aos
ai
tm
educadores, às famílias e à comunidade escolar, visando à adequação do
ho
ambiente escolar às especificidades das pessoas com deficiência.
@
rte
ua
ed
do SUS.
0
-6
04
.5
www.psicologianova.com.br| 27
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
b) CER III - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
c) CER IV - até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais); e
d) Oficina Ortopédica - até R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios proponentes deverão
relacionar nos projetos os ambientes a serem construídos, ampliados e/ou
reformados, obedecida a estrutura mínima e a caracterização visual do
CER e da Oficina Ortopédica, conforme requisitos obrigatórios definidos
pelo Ministério da Saúde nos instrutivos a serem disponibilizadas no sítio
eletrônico http://www.saude.gov.br/sas.
00
3:
§ 2º Os equipamentos e materiais permanentes a serem adquiridos devem
:1
estar em consonância com as listas prévias disponibilizadas no sítio
20
eletrônico do Fundo Nacional de Saúde (FNS),
6
01
http://www.fns.saude.gov.br.
/2
06
§ 3º As instalações físicas dos estabelecimentos de saúde deverão estar
3/
em conformidade com as Normas para Acessibilidade de Pessoas
-1
Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e
om
Equipamentos Urbanos (NBR 9050:2004).
l.c
ai
Art. 3º Para fazer jus ao incentivo financeiro de investimento definido no
tm
art. 2º, o Estado, Distrito Federal ou Município deverá apresentar:
ho
@
I - projeto de construção, reforma e/ou ampliação, contendo memorial
rte
2º do art. 2º.
ni
ts
Deficiência/DAPES/SAS/MS).
78
.2
delineado a seguir:
rte
www.psicologianova.com.br| 28
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
da unidade, assinado por profissional habilitado pelo CREA e pelo
gestor de saúde responsável.
00
Art. 2° Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências:
3:
I - ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados
:1
20
aos serviços de saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a
6
classificação de risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes
01
/2
agravos;
06
II - garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às
3/
-1
urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas
om
e às relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes);
l.c
III - regionalização do atendimento às urgências com articulação das
ai
diversas redes de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde;
tm
ho
IV - humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo
@
cuidado;
-n
pontos de atenção;
.5
78
resolutividade da atenção;
ts
ie
www.psicologianova.com.br| 29
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
Atenção às Urgências com garantia da equidade e integralidade do
cuidado; e
XIV - qualificação da assistência por meio da educação permanente das
equipes de saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os
princípios da integralidade e humanização.
Art. 3º Fica organizada, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às
Urgências.
§ 1 º A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade de
articular e integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar
00
3:
e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de
:1
urgência e emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
20
§ 2º A Rede de Atenção às Urgências deve ser implementada,
6
01
gradativamente, em todo território nacional, respeitando-se critérios
/2
06
epidemiológicos e de densidade populacional.
3/
§ 3º O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a
-1
resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos fluxos
om
assistenciais de toda Rede de Atenção às Urgências e devem ser
l.c
ai
requisitos de todos os pontos de atenção.
tm
§ 4º A Rede de Atenção às Urgências priorizará as linhas de cuidados
ho
@
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica.
rte
componentes:
ed
IV - Sala de Estabilização;
.5
VII - Hospitalar; e
rte
www.psicologianova.com.br| 30
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
vulnerabilidades.
Art. 7º O Componente Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU
192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências tem como
objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua
saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas,
psiquiátricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou
mesmo à morte, sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte
adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e
integrado ao SUS.
00
3:
Parágrafo único. O Componente de que trata o caput deste artigo pode
:1
se referir a atendimento primário quando o pedido de socorro for oriundo
20
de um cidadão ou de atendimento secundário quando a solicitação partir
6
01
de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro
/2
06
atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência
3/
apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior
-1
complexidade para a continuidade do tratamento.
om
Art. 8º O Componente Sala de Estabilização deverá ser ambiente para
l.c
ai
estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de
tm
garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde,
ho
@
articulado e conectado aos outros níveis de atenção, para posterior
rte
das urgências.
ed
www.psicologianova.com.br| 31
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 8
cuidados intensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e de
laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.
Art. 12. O Componente Atenção Domiciliar é compreendido como o
conjunto de ações integradas e articuladas de promoção à saúde,
prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no
domicílio, constituindo-se nova modalidade de atenção à saúde que
acontece no território e reorganiza o processo de trabalho das equipes,
que realizam o cuidado domiciliar na atenção primária, ambulatorial e
00
hospitalar.
3:
:1
20
6
01
/2
06
3/
-1
om
l.c
ai
tm
ho
@
rte
ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
78
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N
www.psicologianova.com.br| 32