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Deontologia Profissional
Maputo, 2021
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Eliseu
Hélder Moisés Langa
Nelson Cardoso
Deontologia Profissional
Maputo, 2021
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Índice
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
I-SECÇÃO
II-SECÇÃO
CONCLUSÃO.................................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................13
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INTRODUÇÃO
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I-SECÇÃO
Com isso, afirmamos que há um compromisso com uma consciência Ética genérica,
mas também, com uma que se forma ao sabor de conveniências isoladas de grupos e de
actuações no mercado de trabalho.
Como autónomo, o profissional pode exercer diferentes tipos de tarefas, desde as mais
singelas até as mais complexas, mas exerce amplamente sua liberdade no campo da
vontade.
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Como sócio de sociedade fechada, pode decidir como majoritário ou ser subordinado à
vontade de seu grupo; apesar de possuir o poder de decisão e de controle, tem, todavia,
uma conduta empresarial a cumprir, em que, em tese, a vontade deve ser exercida em
harmonia com o conjunto.
Quanto maior a empresa profissional, tanto menos o sócio tende a exercer genuinamente
sua vontade.
Que tais grupos possuam suas regras, não podemos negar que as tenham, mas dizer que
são éticas seria negar a seriedade de uma doutrina onde se busca a verdadeira conduta,
aquela que realmente possa representar a essência do bem e dos valores humanos.
O ambiente de trabalho pode, pois modificar e influir sobre a actuação do ser humano,
seja qual for a função que exerça, mas a conduta só terá teor ético se for virtuosa em si.
Não é apenas o espaço e a ambiência de prática da conduta que parece nortear a linha
ética. Existem linhas alicerçais, inquebrantáveis e que, na eventualidade de serem
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ameaçadas, costumam gerar reacções do profissional, comprometido com seus
princípios virtuosos, ou seja, leva-o a buscar elementos competentes para a sua defesa
ética. (idem, 2007: 178)
Há uma inequívoca distância entre a força da vontade ética, quando se trata, por
exemplo, de critérios de conveniências administrativas, em confronto com a consciência
ética. Na prática, o que tem ocorrido, é a vitória do poder sobre a Qualidade do
Trabalho.
As vezes, pode-se observar uma transigência acomodada, ou, ainda, uma concessão que
o profissional empregado acaba por fazer perante os rigores tecnológicos que formam
sua Consciência, em favor do interesse patronal.
Como o emprego consome grande parte de nossas vidas, a escolha da forma de viver já
é todo um princípio de qualidade espiritual. Isto porque “aquilo de que os homens
vivem é a fé na razão de viver”, “é o estado de certeza e de crença”, no dizer de Petrone;
também afirmou Buda que “vivemos do que pensamos”; tudo isto sugere que a
Consciência Profissional, aplicada ao trabalho assalariado, seja moldada ao sabor dos
interesses maiores da natureza da tarefa que a empresa, onde se vai trabalhar, adopta.
(idem, 2007: 181)
O autónomo e a pequena empresa que com ele se confunde parecem apresentar maior
dose de interesse pela qualidade dos serviços e despertar maior credibilidade aos que
racionalmente escolhem os profissionais.
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A eticidade, tal como Hegel a distingue da moralidade, com realização advinda de uma
concepção de algo institucional, é, essencialmente, abstracção, ou seja, algo concebido,
mas necessário de uma consideração limitada a tal forma de conceber. (idem, 2007:
184)
A conduta humana pode sofrer os efeitos da ambiência institucional, mas não pode
excluir a vontade ética; a acção, mesmo em nome da instituição, será sempre uma acção
humana, com responsabilidade perante a Ética.
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II-SECÇÃO
Virtudes básicas profissionais são aquelas indispensáveis, sem as quais não se consegue
a realização de um exercício ético competente, seja qual for a natureza do serviço
prestado.
O profissional deve cuidar de realizar sua tarefa com maior perfeição possível, para a
produção favorável de sua própria imagem. O zelo ou cuidado com o que se faz,
começa, portanto, com uma responsabilidade individual, ou seja, fundamentada na
relação entre o sujeito e o objecto de trabalho. É uma virtude ética que dependo do
próprio ser.
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Eticamente, o sigilo assume o papel de algo que é confiado e cuja preservação de
silêncio é obrigatória. A finalidade moral do profissional ao manter o sigilo deve, ser
como um compromisso de honra. Ao quebrar o sigilo, o profissional comete uma
infracção ética e arrisca-se a perder seu conceito e sua posição de dignidade, quer
perante os utentes, quer perante seus colegas de profissão.
É preciso que se tenha a postura ética de recusar o serviço que se sabe não poder
realizar dentro dos limites da capacidade que o profissional possui. Quando um
profissional não respeita suas limitações, exercendo tarefas sem competências e, assim
lesando os utentes, comete infracções à ética.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
SÁ, Anonio Lopes de. Ética profissional. 8 Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
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