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“SÍNDROME DA DOMESTICAÇÃO
DAS PLANTAS CULTIVADAS”
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
“SÍNDROME DA DOMESTICAÇÃO
DAS PLANTAS CULTIVADAS”
1ª edição
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
AUTORES
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
PREFÁCIO
AGRADECIMENTOS
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................11
2 DISPERSÃO DE SEMENTES ...................................................... 12
3 REDUÇÃO DO PERFILHAMENTO ............................................ 15
4 DESENVOLVIMENTO DE MECANISMO DE ISOLAMENTO
REPRODUTIVO .............................................................................18
5 HÁBITO DE CRESCIMENTO .................................................... 21
6 INSENSIBILIDADE AO FOTOPERÍODO ................................... 23
7 TAMANHO DO FRUTO .............................................................. 25
8 SUPERDOMESTICAÇÃO ............................................................ 28
9 REFERÊNCIAS ............................................................................. 32
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
1 INTRODUÇÃO
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
2 DISPERSÃO DE SEMENTES
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
3 REDUÇÃO DO PERFILHAMENTO
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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seiva elaborada, o que pode causar fraqueza, nanismo e até mesmo morte
das plantas (Singh & Gutierrez, 1984; Arantes et al., 2008) (Figura 4).
Nesse caso, uma das alternativas para transferência de alelos
de interesse entre grupos seria o uso de cultivares pontes, que são
compatíveis aos feijões mesoamericanos e andinos, pois apresentam os
alelos dl1 e dl2 recessivos, ou seja, não funcionais (Vieira, 1989). Outra
alternativa, seria o uso de estaquia logo no início do desenvolvimento
das plantas F1, utilizando plantas do grupo mesoamericano como porta-
enxerto, já que o gene DL1 é expresso somente nas raízes e o DL2 na
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
parte aérea (Shii et al., 1981). Um estudo mais profundo desses alelos,
ao nível molecular, seria importante para o melhor entendimento do
mecanismo de incompatibilidade.
Um outro processo que intensifica o processo de isolamento
reprodutivo entre as espécies é a redução da taxa de fecundação cruzada
e consequente aumento da taxa de autofecundação. O processo natural de
evolução favorece a fecundação cruzada, pois permite maior diversidade
alélica e consequentemente uma maior segurança para a espécie no
contexto das modificações do ambiente (Gepts, 2004). A maioria das
plantas na natureza são andróginas e, embora tenham os dois sexos na
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
5 HÁBITO DE CRESCIMENTO
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
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6 INSENSIBILIDADE AO FOTOPERÍODO
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1980; McBlain et al., 1987; Saindon et al., 1989; Ray et al., 1995;
Bonato & Vello, 1999; Cober & Voldeng, 2001; Cober et al., 2010; Xia
et al., 2012). Os genes E1, E3 e E4 estão relacionados à resposta ao
fotoperíodo (Cober et al., 1996; Abe et al., 2003), sendo E1 o principal
responsável pela variação no tempo para o florescimento entre as
cultivares de soja (Bernard, 1971; Abe et al., 2003). Já o gene J confere
às plantas período juvenil longo (Ray et al., 1995).
Na presença de luz, os genes E1, E3 e E4 são ativados e
codificam para proteínas do tipo GmPHYA (Liu et al., 2008; Watanabe
et al., 2009; Xiu et al., 2012), que inibem o gene GmFT de indução ao
florescimento (Thakare et al., 2011). O produto desse gene, juntamente
com outras proteínas, funciona como um sinal para o início do
florescimento. Como são expressos apenas nas folhas, essas proteínas-
sinais são posteriormente transportadas, por meio do floema, para as
gemas reprodutivas. Assim, quando os dias são curtos, os genes E1,
E3 e E4 apresentam baixa expressão e o gene GmFT alta expressão,
causando a indução do florescimento. Por outro lado, quando os dias
são longos, proteínas GmPHYA diminuem a expressão do gene GmFT e
o florescimento é retardado (Figura 6).
A insensibilidade ao fotoperíodo é encontrada sempre que os
alelos do gene E1 forem recessivos e, também, na presença do alelo
funcional de E1, quando nenhum alelo de E3 e E4 for expresso. Dessa
forma, a expressão do GmFT é ativada promovendo o florescimento
precoce independente do comprimento do dia (Kong et al., 2010), pois
nenhuma proteína funcional é produzida por esses genes. Conclui-
se que o estudo desses genes e seus respectivos alelos é importante,
pois possibilita que os melhoristas conheçam o controle genético do
fotoperiodismo e possam obter cultivares de soja passíveis de serem
cultivadas em regiões de diversas latitudes.
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7 TAMANHO DO FRUTO
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8 SUPERDOMESTICAÇÃO
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Síndrome da Domesticação das Plantas Cultivadas
FARIS, J.; GILL, B.S. Genomic targeting and high resolution mapping
of the domestication gene Q in wheat. Genome, v. 45, p. 706–718, 2002.
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KATO, K. et al. RFLP mapping of the three major genes, Vrn1, Q and
B1, on the long arm of chromosome 5A of wheat. Euphytica. v. 101,
p. 91–95, 1998.
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