Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TICA 0 PAPEL
POENTAL ESTRATEGICA (AAE)DAE AVALIAÇÃO
A M B I E
APLICADAS
METODOLOGIAS
Anderson lvanhoéBrunetti
1INTRODUÇÃO
o
Política ambiental é
conjunto de metas e instrumentos que tem p
jetivo reduzir os impactos negativos sobre o meio ambiente via aça0 trópica,
bem como fornecer orientações, a
penalidades pelo não
fixar princípios e
cumprimento das medidas prever penaiaa infiuenciar
as atividades de
estabelecidas. Esta política ambiental pode enar
diversos agentes
econômicos, tais como a industria comérdmércio
A AE de
AAE planos e
programas e um dos instrumentos de
mbientais em nível estratégico, que precede e deve
Avaliação de Im-
fornecer
nolitica
p a c t o s .
formação da ambiental. Considerar a elaboração de listas de dados para a
c
ecursos,
da
apesar da complexidade que esta tarefa demanda pelasações, impac-
dificuldades
nas distintas realidades, é o caminho adotado
tos
presentes até o momento para bali-
z a ra u t o r i d a
Plano
Politica
Plano de Programa de AIA)
Nacional/
Federal
nacional dc
nacional de cstradas
nacionais a
construço de,
estradas para
nstrução
de seção de
uso do solo transportes
longo prazo os próximos rodovia
Política cinco anos
econômica
nacional
Plano
Regional/ regional de Plano
Estadual uso do solo cstratégico
regional
Para Canter," a AIA é uma identihcação, bem como uma estimativa siste-
mática dos efeitos em potencial de PP, relativamente aos meios fisicoquímico.
implementação ou não.
ara
pa garantir o desenvolvimento
mais sustentável de um setor. Acredita-se
que,
com a AAE, essas questões sejam avaliadas no momento do planejamento de
COi
acQes estratégicas, como PPP. A AAE pode não só superar as limitações do atual
sistema de avaliação de impactos ambientais restrito a projetos, como também é
um passo proativo em direção ao alcance da sustentabilidade.
A seguir, estão relatadas algumas das metodologias empregadas para avaliar
os impactos ambientais, tanto para o Estudo de Impactos Ambientais como para
a Avaliação Ambiental Estratégica.
de ações mitigadoras."
movimento para a sustentabilidade ampliou a variedade de impactos con-
durante o EIA, além daqueles que são puramente biofisicos. No início
derados
aa implementação do EIA, o método mais utilizado era o ad hoc (Tabela 1). No
com este método fre-
anto, a experiência mostrou que as avaliações elaboradas
uentemente tornavam-se desestruturadas e não identiñcavam todos os impac-
S 51gnificantes. Ao longo dos anos, foram desenvolvidos novos métodos formais,
Porém, muitoe.
ELAs.
melhorando a
efctividade e
cficiência dos s
hétodos $ão adap-
sctorcs cspccificos,
o que
a u m e n t a a precis
do recisão
rojetos.processo de
tados para u s o c m
da implantação dos nre.
dc impactos gerados a partir
devido à grande variedade de
identificação
acordo c o m
Surchma," os projetos,
De
a quantidade de impactos ambien. Projetos
mpactos ambientais
cada um,
diferentes escalas de
as
de e a quantidade c qualidade
de informações disponíveicPossívei
poníveis em possiadaveis
ado
acontecer
utilizado
todos os pro-
ser em
método especíico que possa em
não cxiste
jcto,
um
tipos
de projeto.
um ElA sao estruturados para identifco
Os métodos utilizados para car, coletar,
dados sobre impactos ambientais, de maneira compreensi
maneirn
organizare apresentar Tabela I.
estão relatados na
vel e objetiva; os principais
Métodos de
Metodologia Indicação de uso
E I A Desvantagens
São como tabelas que po-
dem identificar a interaçãoAvaliação dos impactos a
entre atividades de projeto serem
gerados no empre- Dificuldade para distinguir
e características ambientais. endimento. Para conhecer os impactos diretos dos
Matrizes Este método tem como van- as
ações que causam o indiretos. Não identifica
tagens a relação entre causa maior número de os aspectos espaciais dos
impactos impactos. Não considera a
e efeito, a simplicidade de e
que atetam os fatores
ambientais mais relevantes. dinâmica ambiental.
elaboraçãoeo baixo custo.
Consistia, originalmente,
na sobreposição de ima-
gens impressas em trans- Alta despesa para a reali-
parências (a intensificação Utilizado para sistemas zação de um estudo. Não
da cor indicava áreas com geográficos. admite fatores ambientais
Sobreposição impactos mais intensos). O método permite a iden- que não possam ser mape
de mapas
Atualmente, a computação tihcação do impacto, com ados. Dificil integração dos
e informações obtidas via apresentação direta e espa- impactos socioeconômicos.
satélites, radares, etc. per- cial dos resultados. Não considera a dinâmica
mitem a manipulação de dos sistemas ambientais.
muitas informações com
maior rapidez e precisão.
O método é sistêmico,emIdentificação dos impactos
que as redes de interação indiretos e sinergéticos Não consideram o fator
simulam o projeto antes (secundários), subsequen- tempo. Nao definem a sua
Redes de da sua implementação, tes ao impacto principal importância relativa, não
interação favorecendo a avaliação Orientar a equipe do pro consideram aspectos espa-
dos parâmetros de forma jeto na contecção da matriz | ciais e temporais.
conjunta e simultânea. de avaliação de impactos.
Unico método de AlA que
Programas computacionais pode introduzir a variável
Método sofisticado e caro,
que tentam simular os sendo, geralmente, utiliza-
temporal.
diversos sistemas ambien- Fornece diagnóstico e do para projetos de grande
Modelos de tais de um projeto. Esta mate-
prognóstico sobre a quali- porte. A modelagem
simulação simulação pode ser realiza- dade ambiental de deter mática tende a simplincar a
da a de diagramas de
partir realidade.
minada área de influência
sistemas. do projeto.
entre outros.
2.3 AvALIAÇÃO AMBIENTAL
ESTRATÉGICA (AAE)
Para uma boa prática de AAE, esta deve ser conduzida de for-
onsiderações
com a elaboração de propostas sobre quais
as tegrada
incide, com o obietivn d grada
facili
formulaçãoe contribuir para a integração
das considerações ambient rusua
àsustentabilidade. Para Partidário," o maior argumento para a adoc nd
bientais, visand
está na incapacidade de resposta da AlA a uma tomada de decisãa
bientalmente consciente em nível mais estrategico de decisão. Desta for e am-
na, uso
da AAE tem sido incentivado, como forma de superar essas e outras des
iciências
decorrentes da não consideração dos impactos cumulativos, bem como dos im
tos regionais e globais.8 impac-
Segundo Thérivel &t Partidário" e Sadler && Verheem,o há duas
razöes
cipais para a inserção da AAE nas questQes de planejamento: (1) a capacidadeprin-
n
0-
tencial que esse processo tem para superar asinsuficiências técnicas identificade
no processo de AIA; e (2) o papel que esse procesSo pode vir a desempenhar na
promoção do desenvolvimento sustentável.
Assim, o desenvolvimento sustentável é
prática a ser alcançada junta
uma
mente com outras medidas, por intermédio da
integraço das dimensões ambien-
tais, sociais e econômicas processo de tomada de decisões, em que o processo
no
opções as, e
estratégicas, ma
e
manter
nto
p a n h a m e n t
interativo que auxiliará na escolha das melhores
desenvolvimento sustentável. opçöes rumo a0
de A AAE aplicávei
é em vários níveis de
ações estratégicas
tégicas ee em
em diferentes
diferentes
o r g a n i zções
a
de planejamento, e essa
diversidade de situações dificulta existên- a
uma só metodologia,
de
cia de aplicável unitormemente. Assim, a
onsiderar alguns fatores: metodologia deve
As difercnças entre os
órgãos e organizações envolvidos na clabora-
ção depolíticas, além das diferentes culturas
diversas formas de agir e de organizacionais e suas
O nível em que
tomar decisões;
formulação da política e tomada de decisão
ocorre a
a
(internacional, nacional, regional ou local);
O tempo de
execução informações disponíveis para avaliação;
e as
a
O grau de abertura das instituições e de envolvimento da sociedade
na
formulação de políticas;
A origem dos recursos financeiros utilizados na AAE (públicos ou
privados);
A complexidade das questões a serem analisadas (PPP setoriais, mul-
tissetoriais, etc.);
O momento de
realização da AAE.
A elaboração de uma AAE para PPP
pode se apoiar em um amplo arsenal de
métodos técnicas, em que a literatura não considera nenhum deles como
e
métodos mais
apresentados
0S
empregados.
A partir das
práticas de AAE em países onde esta ferramenta já se encontra
difundida, com maior ou menor intensidade, é possível observar que os
mentos técnicos são flexíveis e adotam
procedi-
enfoques metodológicos diferenciados, de-
pendendo da abordagem escolhida, ou seja, a abordagem de projeto
dos
(extrapolação
procedimentos de EIA) ou o cenário politico (parte integrante do sistema de
planejamento), e também da disponibilidade de dados. Nessas condições, a defini-
ao do
conjunto de princípios, métodos e técnicas a serem
empregados irå depen-
aer do
estudo de AAE em questão, isto é, das
PEIOS interessados e do
prioridades e necessidades
expressas
histórico de como as variáveis ambientais são tratadas no
contexto institucional.
Tabela 2 Descrição de diferentes metodologias que podem ser empreoad..
as em AA
adaptada de Bailey & Dixon.
Métodos procedentes do Estudo de ImpactosMétodos proccdentes da Análtse e Políticas
Ambientais (EIA) Planejamento
Técnicas de cenários e modelos de
simula
Técnica de visão (Vision); ulaçào,
Projeções funções consumo;
-
Matrizes de insumo-produto;
Listagens de controle (checklists) das questões Análises de capacidade de
antevistas como relevantes; sustentabilidade
ambiental, indices ambientais;
Matrizes de interação: para a identificação
Sistema de Intormação
dos impactos ambientais diretos relevantes
SIG; Georreferenciada
(relação causa e efeito); Modelos matemáticos;
Quadros de Avaliação de Impactos Análises multicriterial- método Delphi;
Redes de interação: para identificação de im-
Matrizes de alcance de metas;
pactos indiretos. Análises custo-beneficio;
Técnicas de minimização de custos;
Análise de sensibilidade;
Gráfico de objetivos e meios.
acompanhamento.
Os procedimentos, requisitos técnicos, métodos e técnicas mais usuais são os
Estados Unidos mesmos empregados na avaliação de impacto ambiental de projetos, com defini-
Estados Unidos ão de escopo, identificação de alternativas, identificaço e avaliação de impactos,
da América
medidas de minimizaço e planos de gestão dos impactos.
REFERENCIAS
de
ALONSO, C. B. La apropiación social de la ciencia: nuevas formas. Revista lberoamericana
Ciencia, Teenologiay Sociedad- CTS, Buenos Aires, v. 4, p. 213-22, 2008.
BaILEY,J; DIxON, J. E. Policy environmental assessment. In: PeTTs, Judith (Ed.). Hand-
book on Environmental Impact Assessment. London: Blackwell, 1999. V. I.