Mafalda se refere à sua língua materna e o termo está em outro idioma,
no qual acabou gerando uma falta de entendimento da parte dela. Em relação ao Brasil, existem muitos termos falados no dia-dia e que não são nativos do nosso país. Muita gente já se acostumou e nem percebe que está utilizando palavras estrangeiras, porque naturalmente está intrínseco ao seu cotidiano. Para alguns, se torna complicado o surgimento de novas palavras, novas expressões, talvez por falta de leitura suficiente, mas isso não quer dizer que o país seja subtraído culturalmente nem tampouco a importância do nosso idioma, desvalorizada. Sim, são parecidas. Ambos concordam que os termos estrangeiros deveriam ser retirados do cotidiano, pois levam a má interpretação e geram confusões de entendimento. Em relação à apropriação cultural, ela existe nos dois textos. Quando Mafalda conversa com a mãe, ela faz uma reflexão de como a mãe responde a uma pergunta dela, no caso, com uma expressão em inglês. Já o Ex-deputado Federal, Aldo Rebelo, defende o uso da língua portuguesa, pois como já citado, o deputado afirma que nem todos conhecem todas as expressões estrangeiras, da mesma forma que conhecem as brasileiras. Segundo o pensamento do deputado, essa falta de conhecimento, pode levar algumas pessoas a se confundir em uma leitura, desde não entender o significado, até mesmo aplicar a expressão em um contexto que não faz sentido, e principalmente diminuir a grandiosidade da cultura brasileira em relação ao idioma, então, para ele, de qualquer forma, pode ser bastante negativo para a sociedade, Quando o ex-deputado propõe o projeto de lei sobre o uso dos estrangeirismos, foi bastante criticado pelos linguistas. Segundo eles, os dicionários de qualquer língua, são repletos de estrangeirismos, e isso não torna uma língua melhor ou pior do que a outra. Não existe uma língua no mundo que não sofra influência estrangeira. O português não enfraquecerá e nem perderá seu valor cultural pelo simples fato de ter palavras importadas. Deve-se considerar que a diversidade linguística é um patrimônio da humanidade, que deve ser - esse sim - defendido com unhas e dentes.