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Organização do tempo
O tempo educativo tem uma distribuição flexível, embora corresponda a momentos que se
repetem com uma certa periodicidade. A sucessão de cada dia, as manhãs e as tardes têm um
determinado ritmo, existindo, deste modo, uma rotina que é pedagógica porque é intencionalmente
planeada pelo/a educador/a e porque é conhecida pelas crianças, que sabem o que podem fazer nos
vários momentos e prever a sua sucessão, tendo a liberdade de propor modificações. Nem todos os
dias são iguais, as propostas do/a educador/a ou das crianças podem modificar o quotidiano
habitual.
O tempo diário inscreve-se num tempo, semanal, mensal e anual, que tem ritmos próprios e cuja
organização tem, também, de ser planeada. A vivência destas diferentes unidades de tempo permite
que a criança se vá progressivamente apropriando de referências temporais que são securizantes e
que servem como fundamento para a compreensão do tempo: passado, presente, futuro.
Porque o tempo é de cada criança, do grupo e do/a educador/a, importa que a sua organização
seja decidida pelo/a educador/a e pelas crianças. Um tempo que contemple de forma equilibrada
diversos ritmos e tipos de atividade, em diferentes situações — individual, com outra criança, com
um pequeno grupo, com todo o grupo — e permita oportunidades de aprendizagem diversificadas.
Trata-se de prever e organizar um tempo simultaneamente estruturado e flexível, em que os
diferentes momentos tenham sentido para as crianças e que tenha em conta que precisam de
tempo para fazerem experiências e explorarem, para brincarem, para experimentarem novas ideias,
modificarem as suas realizações e para as aperfeiçoarem.
l) Os armários e as portas devem estar protegidos com travões ou fechaduras para que as crianças
não lhes acedam facilmente, entalando os dedos ou manuseando, sem vigilância, material com
potencial risco;
m) Nas paredes, não devem ser colocados quadros pesados com vidro ou outros objectos que
possam cair sobre a criança enquanto dorme ou brinca;
O mobiliário e equipamento a utilizar pelos adultos, mas localizado em espaços utilizados pelas
crianças (ou onde elas podem aceder), deve satisfazer um conjunto de requisitos de qualidade,
nomeadamente:
a) O mobiliário deve ter em conta as necessidades dos adultos, mas também as das crianças;
c) As gavetas que têm material perigoso (facas, canivetes, etc.) devem ser fechadas à chave ou ter
dispositivos que impeçam a sua abertura por crianças;
d) As gavetas devem ter travões que previnam a sua eventual queda sobre as crianças.
Nas zonas de circulação com acesso a escadas, varandas e galerias devem existir dispositivos de
segurança como guardas e corrimãos adequados à idade dos utilizadores.
Os Gabinetes e Espaço de Reuniões devem incluir mobiliário que permita a realização de trabalho
administrativo e/ou pedagógico, receção e atendimento de crianças e familiares e arrumação de
arquivos. Deste modo, deve incluir mesas/secretárias, cadeiras/sofás, mesas de apoio e
armários/arquivos.
O equipamento fixo e móvel na Zona Administrativa, quando este esteja contido no Acesso Principal,
não deve apresentar risco para as crianças que transitem nesse espaço.
a) O mobiliário deve ter em conta as necessidades dos adultos, mas também as das crianças;
Todos os gabinetes devem ter ponto de acesso à Internet e telefone ligado à rede fixa.
A Sala Parque deve dispor de:
a) Brinquedos adaptados à idade da criança e que sejam adequados às suas necessidades lúdicas e
de desenvolvimento; os brinquedos devem respeitar as normas de segurança portuguesas em
vigor;
c) Cadeiras de repouso;
d) Espelho inquebrável;
As Salas de Actividades devem ser bem equipadas, quer ao nível do mobiliário, que deve ser
adequado à faixa etária a que se destina, quer ao nível do material didáctico, que deve satisfazer as
necessidades lúdicas e pedagógicas das crianças.
Estas salas devem permitir uma grande diversidade de atividades através de um ambiente flexível.
As crianças devem ter acesso direto a uma quantidade razoável de brinquedos, livros e outros
equipamentos, permitindo-lhes tomar decisões de forma independente.
a) Lugares sentados e mesas para crianças (na sala de 24 a 36 meses, estes lugares sentados devem
ser no mesmo número das crianças);
c) Arrumos para brinquedos, tais como armários, estantes e prateleiras. Para o conveniente arrumo
de material pedagógico, os armários devem ser constituídos por uma parte fechada e outra com
prateleiras acessíveis às crianças;
d) Espelho inquebrável;
f) Brinquedos adaptados à idade da criança e que sejam adequados às suas necessidades lúdicas e
de desenvolvimento, contemplando os variados gostos e características das crianças. Os brinquedos
devem respeitar as normas de segurança portuguesas em vigor e ser inspecionados regularmente e
substituídos sempre que partidos ou danificados;
h) Bancada com ponto de água acessível pelas crianças e equipada com prateleiras e outros espaços
de arrumos de materiais de trabalho para a realização de actividades de expressão plástica com
água, tintas, barro, etc.
k) Espaço livre de piso revestido com material macio, lavável e quente para o desenvolvimento de
actividades físicas, como dançar e correr, e para construções de grandes dimensões.
Espaços distribuídos pela idade, para a creche e para o jardim-de-infância, para evitar choques
entre as crianças.
• Zona de brincadeiras livres, com equipamentos que promovam a relação da criança com os
outros e com o seu próprio corpo.
Os baloiços, escorregas e rotativos, entre outros, devem estar bem concebidos e conservados, sem
arestas cortantes, ferrugem, parafusos ou madeira desgastada.
Os equipamentos não devem estar instalados sobre superfícies rígidas, como cimento, ladrilho ou
piso empedrado. Se estiverem sobre areia ou gravilha fina esta deve ser totalmente renovada uma
vez por ano.
A zona circundante deve ser de terra batida ou de relva. Os materiais ou equipamentos e a área de
brincadeira devem ser diversos.
Acesso direto das salas e com uma zona de transição ou semicoberta para resguardar do calor e da
chuva;
Solo variado; areia, terra, cimento, para provocar nas crianças reacções diferentes;
Deve-se dar preferência a objetos e materiais que coloquem as crianças em situações “abertas”.
Equipamentos que não estejam totalmente acabados nem totalmente definidos para dar maiores
oportunidades de criação e imaginação.
Escolha do mobiliário adequado
• Seguro: Mobiliário e equipamentos á medida das crianças; local limpo (chão, paredes e
tetos); arrumação adequada para os objetos das crianças, brinquedos e roupa de reserva;
armários estantes e caixas de arrumação e cabides adequados ás crianças; armários
fechados, com materiais que possam ser perigosos para as crianças (em que apenas os
adultos tenham acesso);
• Funcional: Almofadas, cadeiras e tapetes acolhedores; luz natural; uma zona de entrada
acolhedora; espaço para as produções e alimentos e refeições, áreas para a sesta e áreas e
higiene; um espaço de chão livre; um espaço central livre para jogos ativos; áreas
especializadas à volta do espaço central; mobiliário, equipamento e caixas móveis; fácil
acesso à área exterior protegida;
• Atrativo: Atividades lúdicas, matérias que despertem os sentidos das crianças (coisas para
tocar, cheirar, ouvir, saborear e ver); ambiente com texturas variadas (superfícies
interiores, exteriores, mobiliário); vistas interessantes (janelas, aquário); locais adequados a
diferentes níveis de atividades; jogo ativo; jogo calmo.
Material educativo
• Material que deve existir (creche, jardim de infância)
• Revistas e Livros
Devem ser adequados a cada faixa etária, ajudando no desenvolvimento a nível linguístico
• Bricolage
É importante para o desenvolvimento da criança, uma vez que esta pode criar o seu próprio
brinquedo
• Jogos
• Material Reciclável
Utilizando materiais recicláveis, podemos aproveitar e recuperar alguns destes materiais em vez de
irem para o lixo
• Psicomotricidade
Desenvolve a interdependência entre o desenvolvimento motor, afetivos e intelectuais
• Brinquedos
Os brinquedos para as crianças são uma forma de fotografar a realidade, é através destes que as
crianças desenvolvem as capacidades cognitivas utilizando a imaginação;