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Turma: 11ºh3
Área humanística
Disciplina de História
Conclusão .................................................................................................................. 10
Bibliografia ................................................................................................................ 11
Anexo ......................................................................................................................... 12
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Introdução
A Revolução Industrial designa um processo de profundas transformações econômico-
sociais que se iniciou principalmente na Inglaterra. Em meados do século XVIII.
Caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de
máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção global. A
Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu e sai
na frente na expansão colonial. Entre as principais características da sociedade industrial,
podemos citar: a organização das mais diversas atividades humanas pelo capital; a
predominância da indústria na atividade econômica e o crescimento da urbanização.
Vários historiadores têm dividido o processo de criação das sociedades industriais em
duas fases, a primeira com duração de 1760 a 1860 e a segunda iniciada por volta de 1860.
Com essa revolução surgiram também novas formas de energia, como a eletricidade e os
combustíveis derivados do petróleo. A velha Europa agrária foi se tornando uma região
com cidades populosas e industrializadas. Com tempo, a Revolução Industrial influenciou
profundamente a vida de milhões de pessoas em todas as regiões do planeta.
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Além disso, a Revolução Comercial resultou num aumento incessante de mercados, isto
é, do lugar geográfico das trocas.
A ampliação das trocas, que a partir do século XVI os europeus passaram a realizar em
escala planetária, levou a radical alteração nas formas de produzir de alguns países da
Europa ocidental.
A utilização de máquinas
Muito cedo verificou-se que maior produtividade e maiores lucros para os empresários
poderiam ser obtidos acrescentando-se ao trabalho dividido o emprego de máquinas em
larga escala.
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Para compreender a importância das máquinas, basta lembrar que elas, ao contrário das
ferramentas, realizam trabalho utilizando basicamente forças da natureza, como o vento,
a água, o fogo, o vapor, e um mínimo de força humana.
Alguns pensadores afirmam que a humanidade realizou seus maiores progressos criando
máquinas para utilizar as energias da natureza. O progresso se realizou nos momentos em
que a humanidade conseguiu fazer as forças da natureza trabalharem por ela por meio das
máquinas.
Controle do campo – Cada vez mais fortalecida, a burguesia passa a investir também no
campo e cria os cercamentos (grandes propriedades rurais). Novos métodos agrícolas
permitem o aumento da produtividade e racionalização do trabalho. Assim, muitos
camponeses deixam de ter trabalho no campo ou são expulsos de suas terras. Vão buscar
trabalho nas cidades e são incorporados pela indústria nascente.
Situação geográfica
A localização da Inglaterra, na parte ocidental da Europa, facilita o acesso às mais
importantes rotas de comércio internacional e permite conquistar mercados ultramarinos.
O país possui muitos portos e intenso comércio costeiro.
Expansão Industrial
A segunda fase da revolução (de 1860 a 1900) é caracterizada pela difusão dos princípios
de industrialização na França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e
Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção.
Nesta fase formaram-se empresas gigantescas, algumas das quais deram origem às
multinacionais do século XX. Surgiram eletricidade e os combustíveis derivados do
petróleo.
Exploração do trabalho
No início da revolução os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários
sem aumentar os salários para assim aumentar a produção e garantir uma margem de lucro
crescente. A disciplina é rigorosa, mas as condições de trabalho nem sempre oferecem
segurança. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa 15 horas, os descansos e férias não
são cumpridos e mulheres e crianças não têm tratamento diferenciado.
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Movimentos operários
Surgem dos conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho,
e empresários. As primeiras manifestações são de depredação de máquinas e instalações
fabris. Com o tempo surgem organizações de trabalhadores da mesma área.
Revolução Agrícola
A revolução agrícola foi um período de mudança no sistema de produção na Europa entre
os séculos 18 e 19. Essa é denominada de segunda revolução agrícola.
A primeira revolução agrícola ocorreu 10 mil anos a.C., no período neolítico. Nessa época
da história, os homens migraram do sistema de caça e coleta para a agricultura.
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As ferramentas rústicas do período paleolítico (3,5 milhões a.C. a 8 mil a.C.) são
aperfeiçoadas para a atividade agrícola. É por isso que essa fase também é denominada
Revolução Neolítica.
Além da agricultura, o homem passa a dominar a criação de animais. Os dois fatores são
decisivos para a redução dos deslocamentos em busca de água e alimentos. Até então, as
tribos eram essencialmente nômades, caçadoras e coletoras.
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Conclusão
Cheguei à conclusão de que a Revolução Industrial foi para trazer transformações
econômicas-sociais que consistia em ampliar os limites de suas relações comerciais e
desenvolver mercados em outros continentes. E nesse esforço para expandir a região
desenvolvia com maior rapidez seus recursos minerais, fontes de energia e outros.
Na Inglaterra foi aprovada a lei que permitiu a compra de campos públicos pela alta
burguesia. O ato forçava a migração dos pequenos agricultores para as cidades.
Esses trabalhadores, mais tarde, seriam a mão-de-obra que iria abastecer as fábricas
durante a Revolução Industrial.
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Bibliografia
CAMPOS, R. Estudos de História moderna e contemporânea. Atual Editora. São
Paulo.1988.
AQUINO, R. S. L. de; ALVARENGA, F. J. M. de; FRANCO, D. de A & LOPES,
O .
G.P.C. História das sociedades. Ed. Ao livro técnico S/A . Rio de Janeiro 1985.
AMANAQUE Abril CD-ROM. Ed. Abril Multimídia. 1995
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Anexo
Revolução Industrial
Trabalhadores na Fábrica
Representação de uma revolta de trabalhadores do século XIX.