Você está na página 1de 19

Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Fhelipe Augusto Santos Silva


RA:090029922

MÁQUINAS TÉRMICAS E HIDRÁULICA

TRABALHO SOBRE CARRO MOVIDO À AGUA E AR

Abril de 2015
Centro Universitário Salesiano de São Paulo

MÁQUINAS TÉRMICAS E HIDRÁULICA


TRABALHO SOBRE CARRO MOVIDO À AGUA E AR

Trabalho da disciplina Máquinas


Térmicas e Hidráulicas, submetido à
avaliação pelo professor Jefferson
Nogueira.

Abril de 2015
INTRODUÇÃO

Desde os primórdios do seu aparecimento sobre a terra, o homem procurou utilizar o fogo (calor) como
componente indispensável à sua sobrevivência, seja para aquecer o corpo, seja para preparar os
alimentos ou realizar algum outro trabalho. Porém, a utilização de forma ordenada da energia calorífica
somente foi possível a partir do estabelecimento e divulgação
do 1º e 2º princípios da Termodinâmica, fato que ocorreu respectivamente em 1840 e 1850. Graças a
estes princípios, foi possível construir e estudar sistemas termodinâmicos que trocam com o meio
externo, de modo contínuo, as formas de energia: calor e trabalho. Estes sistemas são denominados
Máquinas Térmicas.
A descoberta do petróleo permitiu um grande avanço no desenvolvimento das Máquinas térmicas. Sendo
o petróleo uma fonte não renovável de energia, o seu uso desenfreado, sem a preocupação com a
qualidade dos processos de transformação de energia, mas somente com a quantidade, acabou levando
a uma crise na década de 70. A partir daí, houve uma preocupação com relação a qualidade da
transformação; os ciclos das máquinas térmicas voltaram a ser analisados e se buscaram novas fontes
de energia, destacando-se a solar e a biomassa com programas para a produção industrial de álcool e
metano.

PRINCÍPIOS DA TERMODINÂMICA

A termodinâmica estuda as relações entre o calor trocado e o trabalho realizado num processo físico,
que envolve uma massa de gás e o meio externo, ou seja, o meio ambiente.

A Lei Zero da Termodinâmica


Enunciado: "Quando dois corpos têm igualdade de temperatura com um
terceiro corpo, eles terão igualdade de temperatura entre si".
Essa lei constitui realmente a base da medida de temperatura, porque
podemos colocar número no termômetro de mercúrio e sempre que um corpo
tiver igualdade de temperatura com o termômetro poderemos dizer que o corpo
tem a temperatura lida no termômetro.

Primeira Lei da Termodinâmica

Também chamado de primeiro princípio da termodinâmica, essa lei é conhecida como o Princípio da
Conservação da Energia. Para todo e qualquer sistema termodinâmico há uma função característica,
que é conhecida como energia interna. Sabendo disso podemos enunciar essa primeira lei da seguinte
maneira: a variação da energia interna entre dois sistemas pode ser determinada pela diferença entre a
quantidade de calor e o trabalho trocado com o meio ambiente. Matematicamente essa lei pode ser
escrita da seguinte forma:
ΔU = Q – T
Onde:

 Q é a quantidade de calor recebida ou cedida;


 T é o trabalho realizado pelo sistema ou que é realizado sobre o mesmo;
 ΔU é a variação da energia interna do sistema.
Essa lei tem aplicação prática em três transformações particulares de um gás perfeito. Lembrando que
um gás perfeito ou ideal é um modelo idealizado para o comportamento de um gás, o qual obedece às
leis de Gay Lussac, lei de Boyle Mariotte e a lei de Charles.

- Transformação Isotérmica

Essa transformação ocorre, como o próprio nome indica, à temperatura constante, de modo que a
variação da energia interna do gás é igual a zero, pois a energia interna inicial é igual à energia interna
final, ΔU = 0. Dessa forma, fica que a quantidade de calor do sistema é igual ao trabalho realizado pelo
mesmo, ou seja, Q = T.

- Transformação Isovolumétrica

Essa é um tipo de transformação de um gás perfeito que ocorre a um volume constante, ou seja, o
volume do gás permanece o mesmo durante todo processo termodinâmico. Sendo o volume constante
podemos concluir que o trabalho é igual a zero, dessa forma temos que a equação que descreve a
primeira lei da termodinâmica fica do seguinte modo:
ΔU = Q
- Transformação Adiabática

Nessa transformação o gás não troca calor com o meio externo, seja porque ele está termicamente
isolado ou porque o processo ocorre suficientemente rápido de forma que o calor trocado possa ser
considerado desprezível, ou seja, Q = 0. Em uma expansão adiabática o volume do gás aumenta, a
pressão diminui e a temperatura diminui. Já na compressão adiabática ocorre que o volume diminui, a
pressão e a temperatura aumentam. Essa transformação pode ser percebida nos sprays de desodorante
em geral.

Segunda Lei da Termodinâmica

Essa lei foi enunciada pelo físico francês Sadi Carnot, e estabelece restrições para a conversão de calor
em trabalho, realizadas pelas máquinas térmicas. Segundo Carnot, para que ocorra conversão contínua
de calor em trabalho, uma máquina térmica deve realizar ciclos contínuos entre a fonte quente e a fonte
fria, as quais permanecem em temperaturas constantes. A cada ciclo realizado é retirada uma
quantidade de calor da fonte quente, parte desse calor é convertida em trabalho e a outra parte é
rejeitada para a fonte fria. As muitas máquinas que vemos diariamente como, por exemplo, o motor de
uma geladeira ou um motor de um veículo automotivo, são máquinas térmicas, pois elas realizam o
processo de conversão de calor em trabalho, operando sempre em ciclos como o descrito por Carnot.
TERMODINAMICA ENVOLVENDO A QUÍMICA

A termoquímica, também chamada de termodinâmica química, é o ramo da química que estuda o calor
(energia) envolvido, seja absorvido, seja produzido, nas reações químicas e quaisquer transformações
físicas, tais como a fusão e a ebulição, baseando-se em princípios da termodinâmica. A termoquímica,
genericamente, é relacionada com a troca de energia acompanhando transformações, tais como
misturas, transições de fases, reações químicas, e incluindo cálculos de grandezas tais como
a capacidade térmica, o calor de combustão, o calor de formação, a entalpia e a energia livre.

A termoquímica apoia-se sobre duas generalizações. Estabelecida em termos modernos, eles são os
seguintes:

1. Leis de Lavoisier e Laplace (1780): A transferência de energia acompanhando qualquer


transformação é igual e oposta a transferência de energia acompanhando o processo reverso.

1. Lei de Hess (1840): A variação de energia (entalpia) total de uma reação é a soma das entalpias
de reação das etapas em que a reação pode ser dividida. 3

Classificação das Reações

Reação Exotérmica:

 Reações que se realizam com liberação de energia (calor).


 Reagentes → Produtos + calor liberado

[Entalpia dos produtos] < [Entalpia dos reagentes] ΔH < 0


Reação Endotérmica:

 Reações que se realizam com absorção de energia (calor)


 Reagentes + calor → produtos

Reagentes absorvem calor para formar os produtos mais energéticos.

2 H2 + O2 ↔ 2 H2O

A reação que tem como produto H2O é exotérmica, pois libera calor. Já o contrário é endotérmica,
porque necessita de calor para ter seus produtos.

Energia de Ativação

A energia de ativação é a menor quantidade de energia necessária que deve ser fornecida aos
reagentes para a formação do complexo ativado e para a ocorrência da reação.
ENTALPIA

Entalpia, por vezes referida como entalpia absoluta, é uma grandeza física definida no âmbito da
termodinâmica clássica de forma que esta meça a máxima energia de um sistema termodinâmico,
teoricamente passível de ser deste removida na forma de calor. É particularmente útil na compreensão e
descrição de processos isobáricos 1 : a pressão constante as variações de entalpia encontram-se
diretamente associadas às energias recebidas pelo sistema na forma de calor, estas facilmente
mensuráveis em calorímetros.

Conforme definida, a entalpia engloba em si não apenas a energia interna do sistema mas também a
energia armazenada no conjunto sistema-vizinhança que, absorvida pelo sistema via trabalho realizado
pela vizinhança sobre esse em processos termodinâmicos que impliquem a diminuição de seu volume,
também integra uma parcela de energia passível de ser extraída na forma de calor a partir do referido
sistema. A entalpia mensura pois a totalidade de energia de alguma forma atrelada ao sistema -
incluindo-se nesta não apenas a energia encerrada no sistema como também a energia atrelada ao
sistema em virtude das relações que este estabelece com a sua vizinhança.

Em acordo com o apresentado, a entalpia absoluta ou simplesmente entalpia, H, define-se por:

Calor Específico
É a quantidade de calor que é preciso fornecer a uma unidade de massa de uma substância para elevar
a sua temperatura, em um determinado processo, em 1 grau.

Calor específico é uma grandeza física intensiva que define a variação térmica de
determinada substância ao receber determinada quantidade de calor. Também é chamado
de capacidade térmica mássica. A unidade no SI é J/(kg.K) (joule por quilograma e por kelvin). Uma
unidade usual bastante utilizada para calores específicos é cal/(g.ºC) (caloria por grama e por grau
Celsius).

Em rigor há dois calores específicos distintos: o calor específico sob volume constante e o calor
específico sob pressão constante . O calor específico a pressão constante é geralmente um pouco
maior do que o calor específico a volume constante, sendo a afirmação verdadeira para materiais
com coeficientes de dilatação volumétrico positivos. Em virtude do aumento de volume associado à
dilatação térmica, parte da energia fornecida na forma de calor é usada para realizar trabalho contra o
ambiente a pressão constante e não para aumentar a temperatura em si; o aumento de temperatura
experimentado para um sistema à pressão constante é pois menor do que aquele que seria
experimentado pelo mesmo sistema imposto o volume constante uma vez mantida a mesma
transferência de energia na forma de calor. No caso do calor específico a volume constante, toda a
energia recebida na forma de calor é utilizada para elevar a temperatura do sistema, o que faz com
que - em virtude de sua definição - seja um pouco menor. A diferença entre os dois é particularmente
importante em gases; em sólidos e líquidos sujeitos a pequenas variações de volume frente às variações
de temperatura, os valores dos dois na maioria das vezes se confundem por aproximação. Em análise
teórica e de precisão, contudo, é importante a diferenciação dos dois.
Materiais com dilatação anômala, como a água entre 0ºC e 4ºC, não obedecem à regra anterior; nestes
casos o calor específico a volume constante é então um pouco maior do que o calor específico a pressão
constante.

Sistemas Termodinâmicos
Sistema termodinâmico é uma região do espaço ou uma porção de fluido
limitada por fronteiras reais ou imaginárias que o separam da vizinhança.

SISTEMA FECHADO:

É aquele em que o fluxo de massa do exterior ao interior ou do interior para o exterior do sistema é nulo.
Tem massa e identidade fixas.
O fluxo de energia em forma de calor ou trabalho pode ou não ser nulo,mas nos sistemas fechados de
nosso interesse não o é. Se o fluxo de calor for nulo nas fronteiras do sistema ele é isolado
termicamente.
Se o fluxo de calor e o trabalho são nulos o sistema é isolado.

SISTEMA ABERTO:

É aquele em que existe fluxo de massa do interior ao exterior ou do exterior ao interior do sistema. É
também conhecido como volume de controle (V.C.).

Sistemas Estáticos e Dinâmicos


SISTEMA ESTÁTICO:
É aquele em que só têm lugar processos estáticos. Neles só pode variar a energia interna do sistema. O
fluxo e a variação de energia cinética ou potencial são nulos.
SISTEMAS DINÂMICOS:
É aquele em que o fluido (ou substância) percorre com variação não só da energia interna como também
da energia potencial e cinética. Os sistemas dinâmicos podem ser abertos ou fechados. Os abertos são
mais importantes nos estudos das máquinas térmicas.

A entropia, é uma grandeza termodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema,


encontrando-se geralmente associada ao que denomina-se por "desordem", não em senso comum, de
um sistema termodinâmico. Em acordo com a segunda lei da termodinâmica, trabalho pode ser
completamente convertido em calor, e por tal em energia térmica, mas energia térmica não pode ser
completamente convertida em trabalho. Com a entropia procura-se mensurar a parcela de energia que
não pode mais ser transformada em trabalho em transformações termodinâmicas à dada temperatura.
A parcela de energia interna de um sistema em seu equilíbrio termodinâmico que não pode mais ser
convertida em trabalho à temperatura de equilíbrio pode ser determinada pelo produto da entropia S pela
temperatura absoluta T do sistema no respectivo estado, encontrando-se disponível à execução de
trabalho por tal apenas a parcela da energia interna U em consideração. A parcela de energia interna F
que pode ser convertida em trabalho, assim como a entropia, é uma função de estado do sistema, e por
tal dá origem a um potencial termodinâmico: a energia livre de Helmholtz do sistema em consideração.

ENERGIA POTENCIAL

Energia potencial (simbolizado por U ou Ep) é a forma de energia que está associada a um sistema onde
ocorre interação entre diferentes corpos 1 e está relacionada com a posição que o determinado corpo
ocupa, e sua unidade no Sistema Internacional de Unidades (SI), assim como o trabalho, é joule (J).
A energia potencial é o nome dado a forma de energia quando está “armazenada”, isto é, que pode a
qualquer momento manifestar-se , por exemplo, sob a forma de movimento, e a energia potencial é
derivada de forças conservativas, ou seja, a trajetória do corpo não interfere no trabalho realizado pela
força4 , o que importa são a posição final e a inicial, então o percurso não interfere no valor final da
variação da energia potencial.

ENERGIA TÉRMICA
Energia térmica é uma forma de energia que está diretamente associada à temperatura absoluta de um
sistema, e corresponde classicamente à soma das energias cinéticas microscópicas que suas partículas
constituintes possuem em virtude de seus movimentos de translação, vibração ou rotação. Assume-se
um referencial inercial sob o centro de massa do sistema. Em sistemas onde há radiação térmica
confinada, a energia de tal radiação também integra a energia térmica. A energia térmica de um corpo
macroscópico corresponde assim à soma das energias cinéticas de seus constituintes microscópicos e
das energias atreladas às partículas de radiação (fótons térmicos) por ele confinadas. À transferência de
energia, impelida por uma diferença de temperaturas, de um sistema termodinâmico a outro, dá-se o
nome de calor.

Energia térmica também designa, segundo alguns autores, não a energia cinética total atrelada às
partículas de um sistema mas sim a energia cinética média de cada uma das partículas do sistema. Tais
autores reservam então a expressão energia calorífica para se referirem à soma das energias cinéticas
das partículas. Tal estrutura de definições, que certamente coloca o conceito de energia térmica bem
mais próximo embora não exatamente atrelado ao conceito de temperatura, embora usada, é contudo
desencorajada. Em nível termodinâmico e em escala atômico-molecular - sobretudo em sistemas mistos
integrados por partículas de naturezas diversas - e mesmo para a definição estatística de temperatura, o
que é relevante é a energia cinética média por cada grau de liberdade das partículas, e não a energia
cinética média de cada uma das partículas em si. Embora a interconexão em sistemas puros seja
evidente, em sistemas mistos a assim definida energia térmica certamente será diferente para partículas
com naturezas e números de graus de liberdade distintos - mesmo o sistema que as encerra
encontrando-se como um todo em equilíbrio térmico e à mesma temperatura. Embora autores de livros
bem difundidos e reconhecidos optem quase sempre, quando necessário, por empregar explicitamente o
termo "energia cinética média" em detrimento da expressão com acepção acima, reservando à
expressão "energia térmica" a acepção correta inicialmente apresentada, cabe geralmente ao leitor
identificar qual das acepções encontra-se em uso por um dado autor a fim de acompanhar o raciocínio
em curso, não sendo difícil fazê-lo, certamente.

EQUAÇÃO DO GÁS PERFEITO


O gás perfeito é o gás criado de maneira teórica para facilitar o estudo dos fluidos visto que os gases
também são fluídos.
A teoria da mecânica dos fluidos é a área da física que busca descrever o movimento dos fluídos de
maneira geral. Essa teoria é considerada uma das áreas mais difíceis existentes e isso se devem ao fato
de a nível microscópico os fluidos serem constituídos de um número muito grande de partículas. Então
para estudá-los é necessário um conhecimento matemático muito grande além de muita disposição, pois
aparecerão muitas equações que em sua maioria são resolvidas apenas em computadores especiais.
O gás perfeito ou também chamado de gás ideal pode ser definido como o gás teórico onde suas
partículas são consideradas pontuais, ou seja, não se movimentam, além disso, elas não trocam energia
e nem momento (não interagem entre si). É importante perceber que o gás ideal, é apenas um modelo
criado para facilitar o estudo da mecânica dos fluidos, pois em condições normais de temperatura e
pressão as maiorias dos gases reais comportam-se como um gás ideal.
Como toda teoria física, o gás ideal também respeita algumas leis observadas e equacionadas de
maneira compacta, mas antes é importante conhecer as grandezas físicas necessárias para o estudo
dos gases. Tais grandezas são:

1 – Volume;
2 – Pressão;
3 – Temperatura.
As leis dos gases ideais são:

1 – Lei de Boyle:
A lei de Boyle basicamente descreve o comportamento de um gás ideal apenas quando sua temperatura
é mantida constante (muitas vezes quando a temperatura se mantém constante a transformação é
chamada de isotérmica).
Para entender o processo dessa lei imagine um gás contido em um recipiente fechado.
Agora imagine que você pressione a tampa desse recipiente.
Você então perceberá que quanto mais você aumenta a pressão no gás, o seu volume também
diminuirá. Logo perceberá que as grandezas volume e pressão são diretamente proporcionais.
Então a lei de Boyle diz matematicamente que:
pV = k
Onde k é uma constante que depende da massa, temperatura e da natureza desse gás.
O gráfico da transformação isotérmica obtida é então:
2 – Lei de Gay Lussac:
A lei de Gay Lussac basicamente descreve o comportamento de um gás ideal apenas quando sua
pressão é mantida constante (muitas vezes quando a pressão se mantém constante a transformação é
chamada de isobárica).Para entender o processo dessa lei imagine novamente um gás contido em um
recipiente fechado.
Agora imagine que você esquente o recipiente.
Você então perceberá que quanto mais você o esquenta, a tampa do recipiente irá subir logo a pressão
no gás irá diminuir então seu volume irá aumentar. Logo se percebe que as grandezas volume e
temperatura são diretamente proporcionais.
Então a lei de Gay Lussac diz matematicamente que:

v=k.T
O gráfico da transformação isobárica obtida é então:

3 – Lei de Charles:
A lei de Charles basicamente descreve o comportamento de um gás ideal apenas quando seu volume é
mantido constante (muitas vezes quando o volume se mantém constante a transformação é chamada de
isocórica ou isovolumétrica).Para entender o processo dessa lei imagine novamente um gás contido em
um recipiente fechado.
Observe que agora você deve manter a tampa do recipiente travada, pois o volume do gás deve sempre
permanecer constante.
Agora imagine que você esquente o recipiente. Você então perceberá que o gás tenderá a aumentar seu
volume e como resultado perceberá que a pressão do gás nas paredes do recipiente irá aumentar
consequentemente você percebe que a temperatura do sistema irá também aumentar. Como conclusão
as grandezas temperatura e pressão são diretamente proporcionais.
Então a lei de Charles diz matematicamente que:
p=k.T
O gráfico da transformação isovolumétrica obtida é então:
Conhecida essas três leis o cientista chamado Clapeyron conseguiu sintetizar todas elas em apenas
uma equação. A denominada equação de Clapeyron que diz:
pV = nRT
Onde: n = numero de moléculas presente no gás
R = constante universal dos gases perfeitos
V = volume do gás
P = pressão do gás
Observação:
Com as três leis e a equação de Clapeyron, pode-se chegar na equação geral dos gases perfeitos:
Essa equação quer dizer que os relações dos estados 1,2,3 serão sempre iguais
Ciclo de Otto
O Ciclo de Otto é um ciclo termodinâmico, que idealiza o funcionamento de motores de combustão
interna de ignição por centelha. Foi definido por Beau de Rochas e implementado com sucesso pelo
engenheiro alemão Nikolaus Otto em 1876, e posteriormente por Étienne Lenoir e Rudolf Diesel.
Motores baseados neste ciclo equipam a maioria dos automóveis de passeio atualmente. Para esta
aplicação, é possível construir motores a quatro tempos mais eficientes e menos poluentes em
comparação aos motores a dois tempos, apesar do maior número de partes móveis, maior
complexidade, peso e volume, comparando motores de mesma potência.
O modelo ideal

Diagrama Pressão X Volume

Diagrama Temperatura-Entropia
O diagrama idealizado de quatro estágios do ciclo de Otto:
o estágio de admissão (0-1) é realizado por um processo isobarico de expansão, seguido por processo
adiabatico de compressão . Através da combustão do combustível, calor é adicionado em um processo
isocórico, seguido por um processo adiabático de expansão, caracterizando o ciclo de força . O ciclo é
fechado pela exaustão , caracterizada por processo de refrigeração isocórica e compressão isobárica.

O ciclo ideal se constitui dos seguintes processos:


1. Admissão isobárica 0-1.
2. Compressão adiabática 1-2.
3. Combustão isocórica 2-3, expansão adiabática 3-4.
4. Abertura de válvula 4-5, exaustão isobárica 5-0.

MOTOR

Um motor é um dispositivo que converte outras formas de energia em energia mecânica, de forma a
impelir movimento a uma máquina ou veículo. Em contraste, existem os chamados geradores.

O termo motor, no contexto da fisiologia, pode se referir aos músculos e a habilidade de movimento
muscular, como em Coordenação Motora.

No contexto da informática o termo motor é muito utilizado em denominações de várias tecnologias


computacionais – como em "motor de busca", "motor de jogos", entre outros. E ainda em aplicações
físicas como o motor de passo em impressoras.

Desde os primórdios, a humanidade utiliza fontes motoras para obter trabalho. Os primeiros motores
utilizavam força humana, tração animal, correntes de água, o vento, e o vapor.
Turbina a vapor
Turbina a vapor é um equipamento que converte a energia térmica do vapor em energia mecânica,
sendo um equipamento que apresenta boa eficiência quando projetado para tanto. Essa energia
mecânica pode ser utilizada para gerar movimento em máquinas e equipamentos. Quando uma turbina a
vapor é acoplada a um gerador, por exemplo, converte-se energia mecânica em energia elétrica. Outro
exemplo é o acoplamento da turbina a uma bomba hidráulica, permitindo o movimento de água de um
reservatório a outro.

Máquina a vapor

Na idade moderna um novo salto tecnológico impulsionou a revolução industrial. O advento da máquina
a vapor utilizada primeiramente em minas para bombeamento de água e posteriormente no transporte
marcou definitivamente o modo de vida e delineou a sociedade moderna. Esse primitivo processo
aplicado primeiramente em motores a pistão, o vapor de água em ebulição era retido numa caldeira até
adquirir uma pressão superior a atmosférica e a seguir transferido para uma câmara de distribuição na
cabeça dos motores para ser injetado nos cilindros gerando assim uma reação suficiente para mover a
árvore de manivelas e produzir movimentos. Com o tempo, o motor a vapor de pistões foi substituído
pela turbina a vapor mais rápida.

Motor a ar comprimido

Motor que obtém trabalho a partir da energia interna de um gás, ou seja, fazer o ar comprimido se
expandir dentro do pistão, produzindo trabalho. Nesse fenomenal processo, o oxigênio é comprimido a
uma pressão de 20 bar, então ocorre a inserção na câmara de compressão de ar comprimido
proveniente de cilindros, gerando uma reação que move o pistão. É livre de poluição e combustível
barato. Outra opção seria usar nitrogênio líquido, o que seria capaz de gerar uma expansão muito maior.
Este motor, teria fins específicos.

Por meio século as locomotivas movidas a ar foram sérios concorrentes na disputa pelo meio de
transporte pelas suas vantagens óbvias: simplicidade, segurança, economia e limpeza. Motores movidos
a ar foram usados rotineiramente e comercialmente, primeiramente como transporte público e mais tarde
em minas. O termo “movido a ar” desapareceu dos livros de engenharia depois da década de 30 e da
Segunda Guerra Mundial. Os motores a combustão interna haviam sido aperfeiçoados, a indústria do
petróleo se firmou e o combustível era barato. O real interesse em motores movidos a ar voltou na
década de 70 nos EUA quando houve falhas energéticas. Dezenas de inventores patentearam designs
para carros movidos a ar de forma híbrida, ciclo fechado, e auto-sustentável, assim como conversões
para motores a combustão interna já existentes e projetos de carros a ar feitos para serem reabastecidos
em estações de ar comprimido.

O pesquisador brasileiro Josoé Bonetti, com vários anos de experiência na área de motores
ecologicamente corretos,desenvolveu um novo sistema de motor uma novidade audaciosa,motor hibrido
mas desta vez ecológico ao extremo,o que chama atenção é que os combustíveis utilizados que são
abundantes na natureza e não nocivos,”ar e água”usando a base de um motor já existente de um micro-
ônibus com 150 cv Cummins e pesquisas voltadas para o motor a ar comprimido e motores a
hidrogênio.com experiência e participações em patentes requeridas,Josoe decidiu unir as duas
tecnologias, como o motor a ar comprimido vinha tendo perdas consideráveis de autonomia e potência,
inseriu um reator de hidrogênio no próprio motor que produz 20% do combustível hidrogênio extraído da
água e não possui tanques de armazenamento, produz o que o motor necessita para funcionar
associando 80% de ar comprimido tornando um motor eficiente e superando as perdas de torque que
encontrou nos motores a ar.diferente de outros projetos que fazem uso de combustíveis fósseis. Para
percorrer 100 km consome 1,5 litros de água e 100 litros de ar comprimidos a 220 bars expelindo
oxigênio e vapor de água apenas pelo escapamento, esta tecnologia ainda está em desenvolvimento diz
Josoé, que ainda explica que no Brasil existe pouco interesse por este assunto e muitas barreiras,
paradigmas a serem quebrados por um mundo melhor.
CARROS MOVIDOS A AR

O preço da gasolina assusta a cada parada no posto. Mas o custo não é o único problema no uso da
gasolina como combustível primário. Ela também prejudica o ambiente e, uma vez que não se trata de
um recurso renovável, eventualmente se esgotará. Mesmo o etanol, que é renovável, provoca problemas
ambientais.

Uma alternativa possível é o carro movido a ar. Existem pelo menos dois projetos em desenvolvimento
para um novo tipo de carro que será movido a ar comprimido.

Foto de Zero Pollution Motors


Espera-se que o e.Volution com motor a ar comprimido seja o automóvel ideal para cidades muito poluídas

MOTOR DE DOIS CILINDROS DE AR COMPRIMIDO

O e.Volution será capaz de percorrer cerca de 200 km antes de precisar ser abastecido com ar comprimido

Em alguns anos você poderá ver o primeiro veículo movido a ar circulando pela sua cidade. Provavelmente, será
oe.Volution , carro que está sendo construído pela Zero Pollution Motors em Brignoles, França. Estes automóveis
têm gerado grande interesse nos últimos anos, e o governo do México já assinou um acordo para comprar 40
mil e.Volutions para substituir, na extremamente poluída Cidade do México, táxis movidos a gasolina e óleo diesel.
Os fabricantes promovem o e.Volution como sendo um carro de baixa poluição ou poluição zero. Entretanto, há
discussões sobre qual seria o impacto ambiental que esses automóveis movidos a ar causariam. Seus fabricantes
afirmam que, como os carros são movidos a ar, eles são ambientalmente corretos. Já aqueles que não são
favoráveis ao carro movido a ar dizem que estes automóveis apenas tiram a poluição dos canos de escapamento e
a transferem para outro lugar, assim como acontece em uma usina termoelétrica. Estes carros necessitam de
eletricidade para que o ar seja comprimido em seus tanques, e é necessário combustível fóssil para produzir energia
elétrica (ou a formação de barragens, no caso de usinas hidrelétricas).
O e.Volution é impulsionado por um motor de dois cilindros a ar comprimido. O conceito básico existente por trás do
motor é único: ele pode se mover tanto com apenas ar comprimido ou atuar como um motor de combustão interna.
O ar comprimido é armazenado em tanques de plástico reforçado com fibra de vidro ou de carbono a uma pressão
de 300 bar. O ar é alimentado através de um injetor de ar até o motor e flui dentro de uma pequena câmara, a qual
faz o ar se expandir. O ar empurra os pistões e estes empurram o virabrequim, gerando a potência que será usada
para mover o carro.

Foto de Zero Pollution Motors


O escapamento do motor do carro e.Volution, visto aqui, não liberará poluentes

A Zero Pollution Motors também trabalha em uma versão híbrida do seu motor que poderá operar com uma
combinação de combustível tradicional e ar. A mudança de fonte de energia será feita eletronicamente. Quando o
carro trafegar a velocidades inferiores a 60 km/h, ele será movido a ar. Em velocidades superiores, será movido a
combustíveis tais como gasolina, óleo diesel ou gás natural.
Tanques de ar fixados na parte inferior do carro podem comportar cerca de 300 litros de ar. Este ar comprimido pode
abastecer o e.Volution por até 200 km a uma velocidade máxima de quase 100 km/h. Quando o tanque estiver
quase vazio, você poderá encostar o carro e reabastecer o e.Volution na bomba de ar mais próxima. Usando uma
fonte elétrica doméstica, o tanque de ar comprimido levará cerca de quatro horas para ser reabastecido. Entretanto,
com uma bomba de alta pressão é possível fazer uma recarga rápida de três minutos.
O motor do carro exige uma pequena quantidade de óleo, cerca de 0,8 l, que o motorista deverá trocar apenas a
cada 50 mil km. O carro será equipado com transmissão automática, tração traseira, direção do tipo pinhão e
cremalheira e terá uma distância entre eixos de 2,89 m. Ele pesará cerca de 700 kg e terá 3,81 m de comprimento,
1,74 m de altura e 1,71 m de largura.
Em outubro de 2000, o e.Volution fez sua primeira aparição pública em Johanesburgo, África do Sul, na Auto Africa
Expo 2000. A Zero Pollution afirmou que o carro seria posto à venda na África do Sul em 2002, mas não disse
quando o automóvel estaria disponível em outras partes do mundo
Outra versão de carro movido a ar está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Washington (em
inglês) usando o conceito de motor a vapor, com a exceção de que não há combustão. Os pesquisadores
usam nitrogênio líquidocomo propulsor para seu protótipo de carro a ar LN2000. Os pesquisadores decidiram usar
nitrogênio por causa de sua abundância na atmosfera - o nitrogênio compõe aproximadamente 78% da atmosfera
terrestre - e pela disponibilidade de nitrogênio líquido. Há cinco componentes no motor do LN2000:
 um tanque de aço inoxidável de 90 l
 uma bomba que move o nitrogênio líquido para o economizador
 um economizador que aquece o nitrogênio líquido com calor resultante do escapamento
 um permutador de calor que ferve o nitrogênio líquido, criando um gás de alta pressão
 um expansor, que converte a energia do nitrogênio em força utilizável
O nitrogênio líquido, armazenado a -196 ºC, é vaporizado pelo trocador de calor - que é o coração do motor
criogênico do LN2000, que recebe este nome devido às temperaturas extremamente baixas nas quais o nitrogênio
líquido é armazenado. O ar movido em torno do veículo é usado para aquecer o nitrogênio líquido ao ponto de
fervura. Uma vez que o nitrogênio líquido ferve, transforma-se em vapor da mesma forma que a água fervida se
torna vapor d'água em um motor a vapor.
O gás nitrogênio formado pelo trocador de calor é expandido em aproximadamente 700 vezes seu volume
quando em estado líquido. Este gás altamente pressurizado é então alimentado ao expansor, onde a potência do
gás nitrogênio é convertida em força mecânica para empurrar os pistões do motor. O único resíduo de escape é o
nitrogênio, e como este compõe a maior parte da atmosfera, o automóvel emite pouca poluição. Entretanto, estes
carros podem não reduzir a poluição tanto quanto você pensa. Enquanto a poluição inexiste no carro, ela pode ser
transferida para outro lugar. Assim como com o e.Volution, o LN2000 necessita de eletricidade para comprimir o ar.
O uso dessa eletricidade significa que haverá alguma quantidade de poluição em outro lugar.
Parte do calor resultante da exaustão circula através do motor para o economizador, que pré-aquece o nitrogênio
antes deste entrar no trocador de calor, aumentando a eficiência. Dois ventiladores situados na traseira do veículo
sugam o ar através do trocador de calor para aumentar a transferência de calor para o nitrogênio líquido.
Os pesquisadores de Washington desenvolveram um protótipo ainda primitivo de seu carro, usando um
furgão de correio Grumman-Olson Kubvan ano 1984 convertido. O furgão tem um motor radial de cinco cilindros que
produz 15 cv com combustível de nitrogênio líquido. Ele é também equipado com transmissão manual de cinco
marchas. Atualmente, o carro é capaz de percorrer apenas 3,2 km com um tanque cheio de nitrogênio líquido, e sua
velocidade máxima é de apenas 35,4 km/h. Entretanto, como o carro movido a nitrogênio líquido será mais leve, os
pesquisadores acham que um tanque com 230 l dará ao LN2000 uma autonomia potencial de aproximadamente 320
km.
Com o preço da gasolina disparando, como vem acontecendo nos últimos anos, não demorará muito
para que os motoristas recorram a veículos movidos a combustíveis alternativos. Ainda que os veículos movidos a ar
percam terreno para os seus concorrentes movidos a gasolina no que diz respeito a desempenho e potência, eles
operam com menor custo e são ecologicamente corretos, o que os torna mais atrativos como o futuro do transporte
nas estradas.
O carro movido a água
Descoberta poderia resolver crise de energia no país.
O engenheiro paquistanês Agha Waqar Ahmed anunciou uma descoberta que pode ser a
solução para a crise de energia de seu país. De acordo com jornais locais, Ahmed teria dirigido um carro
movido a água no final de julho, na frente de uma plateia composta por membros do governo
paquistanês, cientistas e jornalistas na capital do país, Islamabad.
Segundo Ahmed, o segredo de sua descoberta estaria no processo da eletrólise, no qual uma
corrente da bateria passa por meio da água destilada, separando o hidrogênio e o oxigênio presentes na
estrutura molecular da água. A partir daí, o motor poderia utilizar o hidrogênio resultante da quebra para
alimentar o carro.
O anúncio, no entanto, não convenceu autoridades científicas do país. De acordo com Khurshid
Hasanain, chefe do departamento de Física da universidade de Quaid-i-Azam, em Islamabad, a
descrição do processo inventado por Ahmed não faz sentido. De acordo com as leis da termodinâmica,
queimar o hidrogênio resultante da eletrólise não pode gerar mais energia do que a necessária para
realizar o processo de quebra das moléculas de água.

Flex mesmo é este aí. É só colocar 45 litros de água que ele roda tanto quanto um carro comum
com 40 litros de gasolina no tanque. E sem emitir poluentes. Na verdade, trata-se de um carro a
hidrogênio – coisa que já existe há décadas. Só que este é o primeiro capaz de tirar esse combustível
direto das moléculas de H2O. Ninguém tinha feito isso antes porque separar o H (hidrogênio) do O
(oxigênio) é uma tarefa dura. Gasta-se mais energia para romper esse casamento atômico do que se
ganha depois queimando o hidrogênio. Então nunca valeu a pena. Mas agora um grupo de engenheiros
mecânicos da Universidade de Minnesota (EUA) descobriu um jeito de fazer isso praticamente sem
gastar energia. O segredo é pôr a água para reagir com um elemento químico chamado boro dentro do
carro. Esse mineral tem o poder de quebrar o H2O, liberando hidrogênio puro a partir da água que você
põe no tanque. O boro até que se desgasta rápido. “Mas pode ser reciclado infinitas vezes e voltar para
o carro”, diz Tareq Abu-Hamed, líder do grupo que desenvolve o projeto. Esse sistema ainda está em
testes. Mas já tem gente se preparando para ele. O governo da Turquia, por exemplo. O país é dono de
64% das reservas mundiais de boro e, quando soube dessa tecnologia, avisou que não vai mais
privatizar suas minas.

Aquamóvel

Mineral converte H2O em hidrogênio para o motor. Veja como


1. A água vai do tanque para um reservatório cheio de boro em pó. Esse elemento tem a capacidade
natural de “sugar” o oxigênio da água, deixando a molécula de H2O sem o O.

2. O hidrogênio puro (H2) vai para o motor, onde pode ser queimado como se fosse gasolina ou virar
fonte de energia elétrica – depende do tipo de propulsor a hidrogênio que o carro tiver.

3. Dentro do motor, o hidrogênio se combina com o oxigênio do ar – é assim que ele produz energia. E
pronto: temos H2O de novo. Então a única coisa que sai do escapamento é vapor d’água.

4. Mas o boro não faz seu trabalho de graça. Conforme vai tragando oxigênio da água, ele se transforma
em outra coisa: o inútil óxido de boro. Na produção de hidrogênio, cada 45 litros de água consome 18
quilos do minério.

5. Para manter seu carro a água andando, então, você precisaria trocar o óxido por uma carga de boro
zerado de tempos em tempos. O bom é que dá para obter isso a partir do óxido mesmo. É só reciclar a
sobra numa usina (veja abaixo).

Reciclando e andando

Um simples processo químico é suficiente para quebrar o óxido (feito de átomos de boro e
oxigênio grudados). O oxigênio liberado vai para o ar. E o boro volta para o carro. As usinas precisariam
de energia para fazer essa reciclagem – mas não de petróleo. Fontes limpas, como hidrelétricas ou
painéis solares, dariam conta do recado.
REFERÊNCIAS

Caderneta de Mecânica – J. Carvill


Motores de combustão interna – Profs. Engros Oswaldo Garcia e Franco Brunetti
Maquinas TÉRMICA E HIDRÁULIS – Prof. Luiz Cordeiro
carromovidoaaguapura.blogspot.com
carros.hsw.uol.com.br/carros-a-ar.htm

Você também pode gostar