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DIRETRIZES ESPECIAIS DE PROJETOS DEFINIDAS PELO CDPCM-BH + DIRETRIZES

URBANÍSTICAS

1. Taxa de Permeabilidade

A taxa de permeabilidade mínima cumprida sobre o terreno natural, acrescida de 30% (trinta
por cento) à estabelecida para o zoneamento pela Lei nº 7.166/96, nas áreas caracterizadas
como Apa1, Apa2 e Apa8; (SMPU Nº 001/2019).

Taxa de permeabilidade = 30% (OM2) + 30% (APA02) = 39%

VI - taxa de ocupação máxima 30% (trinta por cento) inferior à estabelecida para o zoneamento
pela Lei nº 7.166/96, nas áreas caracterizadas como Apa1, Apa2 e Apa8;

Taxa de Ocupação = 60% - 30% (APA02) = 42%

a. Área permeável sobre vaga conta na TP? (Anexo XII Lei 11.181)

As vagas para veículos leves devem ser devidamente demarcadas, com dimensões mínimas de
2,3 m x 4,5 m, cobertas ou descobertas, livres de qualquer elemento construtivo e não
implantadas sobre área computada no cálculo da taxa de permeabilidade – TP.

Em todos os projetos essa área permeável está sendo contada na TP.

b. O uso da caixa de captação é obrigatório? PORTARIA SMPU Nº 007/2020

Será exigida caixa de captação em todo território municipal, exceto para as ZEIS e AEIS; cujos
detalhes estão descritos nos artigos 75, 76 e 77 do referido decreto.

A caixa de captação deixou de ser permitida para cumprimento da taxa de permeabilidade


mínima.

Seu volume é calculado na planilha de cálculo.

Existe a projeção da caixa de captação no projeto da Warley, mas não encontrei nos projetos
da 158B e 158C.

c. Piso intertravado conta na taxa de permeabilidade?

Não. Permanece proibição de uso de piso intertravado, bem como outros tipos de
pavimentação drenantes;

2. Área de Centralidade Av. Warley: Centralidade Local

Para ocupação de terrenos com mais de 750m²: Destinação de no mínimo 15% da área do
terreno para área de fruição pública.

A área de fruição pública é o espaço contíguo ao logradouro público, destinado à ampliação de


áreas verdes e à formação de faixas, largos e praças para convívio coletivo.

Enviei um e-mail com uma dúvida: o terreno 158B tem mais de 750m² mas está dividido em
lotes menores.

O terreno da Warley entra nesses 15% = 1500m² ?????


3. Altimetria (Deliberação Nº 147/2003: Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do
Município de Belo Horizonte CDPCM-BH)

Lote inserido em área de proteção municipal: Conjunto Paisagístico da Serra do Curral APA 02

Altimetria máx. ADE Serra do Curral APA02 = 9m

Pode ser flexibilizada pela Diretoria de Patrimônio Cultural e ou pelo Conselho de Patrimônio
Cultura. No caso, dos processos apresentados para aprovação na SUREG, sem atendimento de
algum parâmetro da citada DN deverá ser indicado no requerimento a necessidade de avaliação
pelo DPCA. Marcar no formulário a necessidade de flexibilização e anexar um ofício descrevendo
a flexibilização solicitada.

Se o órgão não permitir a flexibilização, a DLCE seguirá o que define a DN quando da realização
do exame. Caso queira discutir a questão da flexibilização da altimetria, deverá fazer com a
DPCA, pelos canais de atendimento que eles disponibilizarem.

protocoloonline@pbh.gov.br

(Ver exemplo de parecer técnico)

a. CINDACTA

Retorno da pré-análise: OPEA situado dentro dos limites laterais da superfície Horizontal Externa
do aeródromo público PAMPULHA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - SBBH e ultrapassa seu
limite vertical. Necessária a apresentação do processo, conforme Cap 10,item 10.2,subitem
10.2.1,letra g, da ICA 11-408,de 4 de janeiro de 2021

4. Corte e aterro (SMPU Nº 001/2019)

Taludes ou arrimos oriundos de novos cortes ou aterros no terreno com altura máxima de 3,00m
(três metros).

Necessário apresentar:

- Licença ambiental do bota-fora

- Carta de aceite do bota-fora

- Taxa referente à autorização de tráfego de terra

- Formulários preenchidos

- ART Projeto de movimentação de terra (terraplanagem), Execução da movimentação de terra


(terraplanagem), entulho e material orgânico.

5. Rua/passeios

a. Trechos viários sujeitos a recuo de alinhamento (Anexo IV Lei 11.181)

Av. Warley Aparecido Martins – Largura da via >=15m, Largura final = 18m (Informação básica)
As vias com previsão de recuo são aquelas que foram implantadas no local com largura
insuficiente, segundo parâmetros da legislação urbanística. A largura final da via indicada na
Informação Básica para Edificação (IBED) é comparada com a largura real da via existente no
local, sendo a diferença dividida por dois, para cada lado da via, resultando na faixa de recuo
de alinhamento. O recuo de alinhamento representa uma área de lote prevista para futuro
alargamento de uma via. Nos lotes lindeiros às vias com recuo de alinhamento, o afastamento
frontal mínimo das edificações tem como referência o limite da faixa de recuo de alinhamento.

b. Ajardinamento frontal

§ 6º - Os passeios lindeiros a cada testada de lote inserido nas áreas caracterizadas como Apa1
e Apa2 devem ter, no mínimo, 20% (vinte por cento) de sua área com cobertura vegetal,
respeitada a faixa livre de pedestre mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).

c. Área non aedificandi (Lote Warley)

Lote com área non-aedificandae. - ESSE LOTE APRESENTA ÁREA NON-AEDIFICANDAE EM


VIRTUDE DA EXISTENCIA DE REDE, VIA, DUTO OU POR HAVER RESTRIÇÃO A OCUPAÇÃO DO
TERRENO. (Informação básica)

Onde olhamos mais informações sobre essa área? É de quantos metros?

d. Padrão de passeios

Av. Warley Aparecido Martins: Via Coletora


Rua Dois Mil Cento e Trinta e Sete: Via Local

b) projeto do passeio, conforme o Código de Posturas Municipal - Lei nº 8.616, de 2003, as


normas de acessibilidade e a Padronização de Passeios da PBH, não devendo ser representado o
piso tátil e a paginação de piso do passeio, e contendo:

I- níveis do passeio no meio-fio e sarjeta, na projeção das divisas laterais;

II- níveis do passeio nos encontros do(s) alinhamento(s) com as divisas;

III- largura(s) total(is) do passeio;

IV- inclinações longitudinal e transversal do passeio;

V- indicação e dimensões da faixa livre de pedestres e da faixa de mobiliário urbano;

VI- indicação de todos os postes, placas, suporte fixo de lixo e qualquer outro mobiliário urbano
existente;

VII- indicação das árvores existentes, a serem plantadas, suprimidas ou transplantadas, quando
for o caso, com seu porte, o espaçamento longitudinal entre elas, distanciamentos das esquinas,
postes e similares conforme art. 23 da Lei nº 8.616, de 2003.

VIII- indicação de bocas de lobo, caso existam;

IX- indicação dos rebaixos acessíveis, caso existam ou propostos, conforme Padronização de
Passeios da PBH;
X- indicação, com todas as dimensões, dos rebaixos no meio-fio para acesso de veículos, caso
existam ou sejam propostos;

XI- indicação, com todas as dimensões, das áreas vegetadas existentes ou projetadas;

XII- representação dos degraus, existentes e propostos, com suas dimensões de piso e espelho
em conformidade com a Padronização de Passeios da PBH.

e. Permeabilidade visual (SMPU Nº 001/2019)

Art. 3º - A obrigatoriedade de manutenção de permeabilidade visual dos imóveis será


considerada atendida quando os elementos de vedação utilizados para fechamento frontal dos
lotes ou conjuntos de lotes não constituam barreiras visuais que obstruam a relação destes com
o logradouro e destes com bens protegidos.

§ 1º - Para fins de aprovação de levantamentos ou de projetos arquitetônicos, serão


consideradas soluções de vedação com permeabilidade visual aquelas em que 70% (setenta por
cento) do fechamento frontal do lote ou do conjunto de lotes sejam feitos com elementos
transparentes ou dotados de espaços vazados ou transparentes, exceto para os imóveis inseridos
nos Conjuntos Urbanos Bairro Santa Tereza e Bairros Lagoinha, Bonfim e Carlos Prates e nas ADE
Pampulha e ADE Cidade Jardim.

4º - Serão considerados para fins de atendimento ao critério previsto nos § § 1º a 3º as soluções


em tramas nas quais os elementos vazados ou transparentes correspondam a 80% (oitenta por
cento) da área onde forem instalados.

§ 5º - Admite-se que as soluções de vedação previstas nos § § 1º a 3º contenham mureta de no


máximo 0,80m (oitenta centímetros) de altura ao longo de toda extensão do fechamento frontal
para contenção do terreno.

f. Estacionamento (Anexo XII Lei 11.181)

Número mínimo de vagas para veículos leves: 1 vaga para cada 3 unidades habitacionais

2% das vagas destinadas a PNE

6. Elevador

(Lei 9725/09 – Código de Obras)

Art. 56 - É obrigatória a instalação de elevadores ou escadas rolantes quando a circulação


vertical de qualquer unidade privativa atingir desnível superior a 11m (onze metros) em relação:

I - ao acesso da edificação mais próximo à unidade;

II - à garagem vinculada à unidade.

7. Escada

Escadas enclausuradas devem ter porta corta-fogo (PCF) com largura mínima de 80cm (prever
vão livre de 90cm para instalação)
Escadas enclausuradas devem prever área de refúgio para pessoa em cadeira de rodas, com
dimensões 1,20x0,80m, sem interferir no raio de giro ou na abertura da porta

Portas da escada devem abrir para fora no pavimento de escape

8. Áreas de aproximação (NBR9050)

Prever boneca de 30cm em relação à maçaneta das portas que abrem no mesmo sentido que o
deslocamento

Prever boneca de 60cm em relação à maçaneta das portas que abrem no sentido contrário ao
do deslocamento.

9. ADE de Interesse Ambiental

Laudo prévio referente a ocupação em ADE de interesse ambiental (Retorno da Prefeitura)

(Lei 11.181 – Plano Diretor)

§ 2º - As intervenções em ADE de Interesse Ambiental serão objeto de orientação prévia ao


parcelamento e à ocupação pelo órgão municipal responsável pelas políticas de meio
ambiente, que deverá indicar, se for o caso:
I - a localização da área permeável no terreno, bem como a necessidade de disponibilidade
percentual adicional;
II - a necessidade de concentração em parte do terreno de todo o seu potencial construtivo;
III - as diretrizes para intervenção em área de preservação permanente;
IV - as áreas com movimentação de terra;
V - as árvores cuja supressão será admitida.

§ 4º - As áreas situadas em ADE de Interesse Ambiental são passíveis de reconhecimento


como RPE (Reserva particular ecológica), nos termos da legislação específica.

§ 5º - As áreas públicas identificadas como ADE de Interesse Ambiental devem ser


preferencialmente destinadas à implantação de Elups (Espaços livres de uso público).

Cadastro no Portal de Edificações

10. ART’s

Obrigatoriedade de apresentação de ART’s de Projeto de Incêndio, Projeto Arquitetônico (RT),


Estabilidade e Segurança do Terreno

Indicar lotes e quarteirão das obras nas ART’s

11. Troca de Responsável Técnico no Portal

Segue abaixo link do Portal de Serviços da PBH contendo orientações para solicitar a troca de
responsabilidade técnico de projeto de edificação em andamento:

https://servicos.pbh.gov.br/servicos/i/5e7ba4afd9521a26a9cda668/servicos+substituicao-de-
responsavel-tecnico-de-edificacao

12. Os responsáveis técnicos indicados nas pranchas de projeto divergem do RT cadastrado


no Portal

Informamos que é necessário compatibilizar esta informação no seu projeto, ou seja, o mesmo
profissional responsável pelo projeto arquitetônico que realiza o login e aceita o Termo de
Compromisso no Portal de Edificações, deve constar nas pranchas e na ART/RRT.

Não é possível constar um RT de projeto no cadastro do Portal de Edificações e nas pranchas e


ART/RRT constar os dados de outro profissional.

Sugerimos que você cadastre dois responsáveis técnicos pelo projeto arquitetônico (o da sua
empresa e o terceirizado), neste caso, os dois deverão firmar os termos de compromissos pelo
projeto arquitetônico, os nomes e CPF dos dois deverão constar no selo do projeto e deverão ser
apresentadas duas ARTs/RRTs.

13. Validade do processo

Quando o projeto está em fase de análise documental, não há um prazo específico para
atendimento das pendências e reenvio do requerimento. As taxas já pagas também não expiram.

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