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Design Thinking: inovação e versatilidade em diferentes áreas do conhecimento

Conference Paper · March 2017


DOI: 10.5151/sma2016-res010

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Paulina Assis
Universidade Federal de Goiás
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DESIGN THINKING: INOVAÇÃO EM DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO
DESIGN THINKING: INNOVATION IN DIFFERENT AREAS OF KNOWLEDGE

Maria Paulina de Assis, paulina@ufg.br, Universidade Federal de Goiás, Catalão, Brasil;


Lucas Horácio Zacura, lucaszacura@gmail.com, Universidade Federal de Goiás,
Catalão, Brasil; Juliana Pereira de Araujo, juliana.barrado@gmail.com, Universidade
Federal de Goiás, Catalão, Brasil; Rita Tatiana Cardoso Erbs,
professoraritaerbs@gmail.com, Universidade Federal de Goiás, Catalão, Brasil; Fabiana
Jordão Martinez, fabiana_jordao@yahoo.com.br, Universidade Federal de Goiás,
Catalão, Brasil.

RESUMO
A Incubadora de Empreendimentos Sociossolidários – INESSOL, da Universidade
Federal de Goiás, campus de Catalão, realiza projetos de extensão universitária no
âmbito da educação popular, em processos de incubação de desenvolvimento de
cooperativas de trabalhadores radicados na cidade. A INESSOL tem utilizado a
metodologia do Design Thinking para a compreensão da realidade das cooperativas e
também para os processos de intervenção nesse contexto, buscando a inovação social.
Daí surge a necessidade de aprofundamento dos conhecimentos sobre esta
metodologia por parte de seus membros. O presente trabalho teve como objetivo
desenvolver uma revisão sistemática da literatura sobre o método Design Thinking no
Brasil, com foco no caráter multifacetado de seu uso, considerando as várias
possibilidades de sua aplicação em diferentes contextos e áreas do saber. Utilizou-se o
buscador Google Acadêmico – no período compreendido pelos últimos dez anos. A
partir da pesquisa foi feita uma compilação dos achados, uma análise quantitativa e
discussão dos resultados. Foram encontrados 127 trabalhos, dos quais 95 foram
selecionados após critérios de corte, sendo 62 artigos, 15 dissertações, 11 monografias,
4 teses, 2 capítulos de livros e 1 editorial de revista científica. O artigo destaca quatro
trabalhos voltados à educação, considerando uma tendência observada no crescimento
de publicações sobre este tema nos últimos quatro anos. Espera-se que a pesquisa
seja útil para os trabalhos de extensão da INESSOL, contribuindo para o
desenvolvimento acadêmico dos alunos e professores do grupo de pesquisa e também
da comunidade acadêmica como um todo.
PALAVRAS CHAVE: Design Thinking, Educação, Extensão universitária.
ABSTRACT
The Federal University of Goiás, campus of Catalão, carries out projects of university
extension in the scope of popular education, in processes of incubation of development
of cooperatives of workers residing in the town. INESSOL has used the methodology of
Design Thinking to understand the reality of cooperatives in this context, seeking social
innovation. Hence they need to deepen the knowledge about this methodology. The
objective of this article is to develop a systematic review on the Design Thinking method
in Brazil, focusing on the multifaceted nature of its use, considering the various
possibilities of its application in different contexts and areas of knowledge. The Google
Scholar search engine was used to search academic works published in the period
comprised by the last ten years. From the research, a compilation of the findings and a
quantitative analysis and a discussion of the results were carried out. 127 papers were
found, of which - after cutting criteria – 95 were selected, with 62 articles in periodicals
and proceedings of scientific events, 15 dissertations, 11 monographs, 4 theses, 2 book
chapters and 1 scientific journal editorial. The authors emphasize four articles about
education, considering a trend observed in the growth of publications on this topic in the
last four years. It is hoped that the research will be useful for INESSOL's work,
contributing to the academic development of the students and teachers of the research
group and also of the academic community as a whole.
KEY WORDS: Design Thinking, Innovation, University Extension Programs.
INTRODUÇÃO
A Incubadora de Empreendimentos Sociosolidários – INESSOL – iniciou suas
atividades na Universidade Federal de Goiás (UFG), na Regional, Catalão em 2013,
com o projeto de extensão “Implementação de uma incubadora de empreendimentos
econômicos sociossolidários na UFG – Campus Catalão”, financiado com recursos do
Programa de Extensão (PROEXT). Esse projeto tinha como objetivo a constituição de
uma incubadora de caráter social. A partir daí a equipe passou a identificar
Empreendimentos de Economia Solidária (EES) junto aos órgãos governamentais e de
iniciativa privada. Atualmente a INESSOL trabalha de forma cooperativa, solidária e
compartilhada com duas cooperativas, sendo uma de reciclagem de lixo e uma de
costureiras. As cooperativas possuem características próprias e demandas
diferenciadas, proporcionando excelente material de aprendizagem pela experiência,
tanto para a comunidade como para a universidade. Os processos de incubação de
EES são constituídos de trabalhos de extensão universitária, que a princípio eram
realizados por uma equipe do curso de Engenharia de Produção, atualmente estão sob
a responsabilidade de uma equipe multidisciplinar, com professores e alunos de
diversos cursos. Para os trabalhos em curso nas cooperativas, um grupo de
professores e alunos da UFG-Catalão utiliza a abordagem do Design Thinking.
Design Thinking é um termo que poderia ser traduzido como “pensando de
maneira direcionada a um processo de designing”, ou seja, como se fosse “projetando”,
ou, ainda, pensando com foco no design de algum produto ou processo. Tomando-se a
tradução de design, temos: “a concepção de um produto, especialmente no que se
refere à sua forma física e funcionalidade, por exemplo, o produto desta concepção”
(HOUAIS, online). Podemos considerar, então, que design pode ser projeto, desenho,
esquema, programação. Entretanto, a literatura contemporânea tem proporcionado
novas maneiras de definir o design, e suas aplicações têm sido estendidas a várias
áreas, para além da indústria e da arte. O conceito de design tem passado por
modificações e suas aplicações a projetos sociais têm sido observadas com frequência.
Considerando que “thinking” pode ser um substantivo, que traduzido para o
Português seria pensamento; assim o termo “design thinking” traduzido e adaptado
poderia ser “pensamento orientado para o design”, desta forma, trata-se de uma
maneira de pensar ou conduzir projetos focando no processo de elaboração e
desenvolvimento de projeto semelhante ao utilizado na ciência e técnica do design, pela
solução de situações-problema.
O uso do termo Design Thinking foi popularizado pela IDEO, o termo foi
inicialmente utilizado na área de negócios, passou a ser usado para trabalhos em
comunidades carentes na África, Ásia e América Latina; recentemente tem sido
experimentado na área da educação, notadamente em educação popular, em projetos
de extensão, aliados a ensino e pesquisa.
Assim, podemos pensar no Design Thinking como sendo: uma abordagem de
situações-problema; um método de busca de inovação com foco nos aspectos
humanos; design centrado nas pessoas, no lado humano dos produtos e serviços
(PLATTNER, 2012). De acordo com o manual Design Centrado no Ser Humano (IDEO),
o Design Thinking tem como características: inovação; criatividade; empatia;
participação das pessoas envolvidas no problema na criação de soluções para os
desafios enfrentados. Em certa medida, o Design Thinking assemelha-se ao Design
Social, que é “uma abordagem de projeto que implica tanto metodologias participativas
como motivações projetuais e consequências sociais do processo de Design”
(MARTINS; LIMA, 2010). Segundo as autoras, “o Design Social também promove
valores como sustentabilidade e desenvolvimento sociocultural”. E ainda, de acordo
com Brown (2010) pode ser visto por três lentes:
• lente do desejo: procura-se ouvir o que as pessoas desejam;
• lente da praticabilidade: o que é possível sob o ponto de vista técnico e
organizacional;
• lente da viabilidade: o que é viável financeiramente.
Considera o Design Thinking que para a implementação de um novo projeto é
essencial ouvir a comunidade sobre seus desafios, para que ao criar novas soluções
essas estejam de acordo com as necessidades e desejos dos seus clientes, que
trabalham juntos na criação e na implementação, para que o novo projeto tenha
legitimidade, seja aceito e implementado com sucesso.
Outra forma de ver o Design Thinking é por um processo iterativo com três
espaços: ouvir, criar e implementar (BROWN, 2010). Ao utilizar a abordagem do Design
Thinking para um projeto esses três espaços podem ser trabalhados em uma
sequência, ou podem ser também momentos de simultaneidade, na medida em que no
processo de implementação pode-se retomar o espaço do ouvir, por exemplo, quando
se está atuando na implementação de ações definidas anteriormente. Para Pinheiro
(2011), o Design Thinking promove a observação, a colaboração, acelerando o
aprendizado. Em um trabalho em comunidade com foco nesta abordagem buscam-se
de soluções para os desafios colocados: não reproduzir o que já conhece, e sim, buscar
trazer o novo; não pensar na solução antes de ouvir o problema; envolver a
comunidade na solução do problema. Não se deve levar a hipótese para a solução do
problema; deve-se compreender o universo que está sendo pesquisado e ainda ouvir
de forma aberta sobre como o problema pode ser enfrentado.
Ao buscar propostas de solução são elaborados protótipos, que podem ser, por
exemplo: um produto, uma política, ou um processo. Ao apresentar a solução para a
comunidade esta deve atender às suas necessidades, e protótipos são refinados
quantas vezes forem necessárias por sugestões da clientela.
O Design Thinking utiliza ferramentas semelhantes a métodos convencionais de
pesquisa, tais como: entrevista, observação, vídeos, e ainda, “jornada do “cliente”,
contação de histórias, brainstorming, dentre outras técnicas, dependendo da
necessidade do coletivo com o qual se trabalha. Como recursos podem ser usados,
além de papelaria, equipamentos para coleta e registro de dados como: celulares,
câmeras, gravadores, dentre outros (IDEO).
Para a continuidade dos trabalhos em curso nas cooperativas um grupo de
professores e alunos da UFG-Catalão propõe usar a abordagem do Design Thinking.
Os cooperados serão ouvidos por meio de técnicas propostas pelo Design Thinking,
deverão relatar suas necessidades atuais e a abordagem dos problemas se dará em
conjunto, buscando neles próprios as soluções. Desta forma pretende-se buscar a
superação dos desafios, por meio da abordagem centrada nas pessoas: a criação e
implementação das ideias para as soluções dos problemas é pautada no protagonismo
dos cooperados. Ao mesmo tempo o olhar da equipe da INESSOL estará também
focado nas condições de praticabilidade e viabilidade das soluções aos problemas,
conferindo, desta maneira, a inovação social.

MÉTODO: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA SOBRE DESIGN THINKING


A revisão sistemática de literatura é uma modalidade de pesquisa científica que tem por
objetivo reunir, analisar e sintetizar resultados de trabalhos já publicados. Tem por
objetivo responder à pergunta de pesquisa por meio de métodos sistemáticos buscando
identificar, selecionar e avaliar as pesquisas que interessam ao pesquisador (CLARKE,
2001; CORDEIRO et al., 2007).

Etapas
A metodologia de pesquisa seguiu três etapas básicas:
(1) planejamento;
(2) condução de pesquisa com coleta, filtragem e padronização de dados;
(3) escrita de relatório contendo análise e síntese dos dados coletados.
Na etapa (1) definiu-se o protocolo de pesquisa sistemática, contendo: objetivo
da pesquisa, palavras-chave, fontes de dados e critérios de corte. Na etapa (2) realizou-
se a busca dos trabalhos, utilizando o Google Acadêmico. Na etapa (3) foi feita a
análise quantitativa e qualitativa dos dados coletados e a escrita do artigo.
O objetivo principal da pesquisa foi desenvolver uma revisão sistemática sobre o
Design Thinking no Brasil, com foco na versatilidade de seu uso, considerando as
várias possibilidades de sua aplicação em diferentes contextos e áreas do saber, tais
como inovação organizacional, inovação educativa, imersão e implementação de
projetos em comunidades, extensão universitária, incubação de projetos por
incubadoras sociais como a INESSOL, dentre outros projetos possíveis nas áreas
educacionais e sociais. A intenção da pesquisa pelo Google Acadêmico foi de conseguir
o máximo de trabalhos sobre Design Thinking em diversas áreas do conhecimento, pois
acreditava-se que possivelmente haveria a chance de encontrar trabalhos não
publicados em periódicos e/ou anais de eventos científicos. Desta forma foram seguidos
os critérios descritos a seguir.

Protocolo de pesquisa
Definiu-se pela busca de artigos no Google Acadêmico pelo escopo da pesquisa, que é
a revisão sistemática de trabalhos sobre Design Thinking nas diversas áreas de sua
aplicação. Desta forma elaborou-se um protocolo de pesquisa contendo os seguintes
passos:
1. Localização de trabalhos sobre Design Thinking no Google Acadêmico, utilizando
os critérios:
a. “Design Thinking” entre aspas no título do trabalho
b. atribuição do período: 2007 a 2016
2. Escolha dos trabalhos que têm acesso gratuito
3. Gravação das referências com regras ABNT por meio de recursos do Google
Acadêmico
4. Inserção de marcador no Google Acadêmico: Design Thinking
5. Pelos critérios de corte definidos não se incluiu:
 trabalhos sem resumo e sem palavras-chave, e/ou muito curtos (3 páginas
ou menos);
 trabalhos sem identificação de onde foi publicado;
 trabalhos com erros ortográficos e semânticos na escrita;
 trabalhos com links quebrados, ou que direcionam para páginas que
apresentam chamada de atenção sobre segurança.

RESULTADOS
A pesquisa para a revisão sistemática de literatura sobre Design Thinking no Brasil foi
realizada no mês de novembro de 2016, tendo sido finalizada no dia 20-11. A princípio
definiu-se tomar o período dos últimos dez anos para a pesquisa, entretanto não foram
encontrados trabalhos publicados no Brasil nos anos de 2007 a 2009 seguindo os
critérios definidos para a busca no Google Acadêmico. Desta forma foram obtidos 95
trabalhos no período de 2010 a 2016, como será descrito a seguir.

Número de trabalhos publicados por ano


O quadro a seguir mostra o número de trabalhos publicados por ano.

QUADRO 1 – Trabalhos publicados por ano no período de 2010 a 2016


Ano de publicação Quantidade
2010 1
2011 8
2012 6
2013 13
2014 24
2015 24
2016 19
Total 95
FONTE: Os autores, 2016.

Verifica-se que há uma tendência de crescimento na quantidade de publicações


a cada ano, com o mesmo número nos anos de 2014 e 2015, baixando ligeiramente em
2016. Observando-se que a pesquisa foi feita em novembro, pode ainda haver uma
mudança no quadro até o final do ano. O gráfico abaixo ilustra a tendência de
publicações por ano.

FIGURA 1 – Tendência das publicações por ano


FONTE: Os autores, 2016.
Com o início das publicações em 2010 com apenas um artigo, há um crescimento em
2011, ano que tem seis trabalhos publicados. Com uma leve queda em 2012, com seis
publicações, nos anos seguintes observa-se um crescimento acentuado, com um pico
de vinte e quatro trabalhos em 2014, número que se repete em 2015. Em 2016
aparentemente este número de publicações poderá se manter o mesmo.
Número de trabalhos publicados por tipo de publicação
Considerando-se o tipo de publicação no período considerado foram obtidos os
resultados abaixo.
QUADRO 2 – Trabalhos publicados por ano no período de 2010 a 2016, por tipo
de publicação
TIPO DE PUBLICAÇÃO QUANTIDADE
Artigo 62
Tese 4
Dissertação 15
Monografia – Graduação 11
Editorial de revista científica 1
Capítulo de livro 2
Total 95
FONTE: Os autores, 2016.

Observa-se que em primeiro lugar está o número de publicações de artigo, em


seguida o de dissertações, depois monografias de graduação, seguidos de capítulos de
livros e editorial.
A seguir ilustração em gráfico a respeito do tipo de publicação.
FIGURA 2 – Comparação entre número de tipos de publicações

FONTE: Os autores, 2016.

É relevante o número de artigos em comparação com os demais tipos de


trabalhos publicados. Enquanto o número de artigos foi 67, o de dissertações foi 15 e o
de monografias foi 11, os demais tipos tiveram números abaixo de 5 cada um durante
todo o período pesquisado.

Sintese dos trabalhos por ano e tipo de publicação


O grafico abaixo mostra uma síntese, com os totais de trabalhos por ano e por
tipo de publicação.
FIGURA 3 – Síntese da tendência de publicações de trabalhos

FONTE: Os autores, 2016.


O gráfico mostra o número de trabalhos considerando os anos de 2010 a 2016.
Percebe-se que em geral há mais artigos, exceto no ano de 2012, em que houve um
número maior de dissertações. Aparentemente há uma tendência de crescimento das
publicações ao longo dos anos, sendo este crescimento mais acentuado de 2012 a
2014, quando diminui em intensidade, permanecendo em 2014, passando a cair de
2015 a 2016. Como a pesquisa foi feita em novembro de 2016 é possivel que ainda
tenham trabalhos publicados no presente ano.
Já o gráfico a seguir mostra os trabalhos publicados nos anos de 2010 a 2016,
por tipo de trabalho, mostrando também os totais por ano, por tipo de trabalho.

FIGURA 4 – Síntese da tendência de publicações de trabalhos, com totais

FONTE: Os autores, 2016.


O gráfico mostra claramente o destaque para o número de artigos publicados,
comparando com o número dos outros trabalhos.

Palavras-chave
Dos 95 trabalhos selecionados, 14 não apresentam palavras-chave. Foram
encontradas 55 palavras-chave. De todas, as mais encontradas foram: Design Thinking,
com 74 repetições; inovação, com 25; educação, com 12; gestão, com 14; e interação,
com 6. Além desse número as palavras “design” e “thinking” também aparecem
isoladamente, sendo “design” num total de 38 vezes e “thinking” 3 vezes. A frequência
de vezes que aparece a palavra-chave “design” pode explicar o número expressivo de
trabalhos relacionados à área do design, como pode ser visto pelos títulos, palavras-
chave e resumos mostrados neste artigo. A seguir tabela com as palavras-chave mais
frequentes.

QUADRO 3 – Frequência de palavras-chave


PALAVRAS-CHAVE FREQUÊNCIA
Design Thinking 74
design 38
Inovação 24
Educação 12
Gestão 10
Interação 6
thinking 3

FONTE: Os autores, 2016.

Para melhor visualização da frequência de palavras-chave apresenta-se a seguir


uma nuvem de palavras, programada utilizando o software Wordclouds
(http://www.wordclouds.com/). Para melhor visualização das palavras-chave na nuvem
foi retirada o termo Design Thinking por ter uma frequência muito mais alta do que as
demais.
FIGURA 4 – Nuvem de palavras-chave

Para a programação da nuvem foram retiradas as palavras “design” e “thinking”


(também com caixa alta para o D e o T), pela alta frequência com que aparecem, o que
para que pudessem aparecer as demais palavras com menos frequência. Desta forma
aparecem com alta frequência as palavras “inovação, “educação” e “gestão”. De
qualquer forma, é interessante observar visualmente as palavras que estão mais
relacionadas à pesquisa utilizando a metodologia Design Thinking.

Tipos de publicação e meios


Os trabalhos selecionados na pesquisa foram publicados, em sua maioria, em
revistas científicas, como mostra o gráfico a seguir, com 32 trabalhos, sendo que o
segundo meio de maior número de publicações são nos eventos científicos, com um
total de 25. Nesses, a maioria dos trabalhos são artigos, com 62 no total, incluindo
aqueles publicados por outros meios. Monografias, dissertações e teses são, em geral,
publicados em repositorios de trabalhos acadêmicos de universidades, aparentemente
uma tendência atual. Além desses meios há também livros, com duas publicações e
ainda um trabalho publicado como editorial de revista científica. O gráfico a seguir
demonstra essas tendências.
QUADRO 4 – Tipos de publicações por meio de publicação

FONTE: Os autores, 2016.

Os trabalhos sobre educação


Foram selecionados dez trabalhos com “Design Thinking” no título e “educação”
nas palavras-chave. Ao todo foram encontrados dez trabalhos sobre educação, sendo:
um em 2013, três em 2014, dois em 2015 e quatro em 2016. Destacamos os trabalhos
que têm “educação” como palavra-chave e que também têm “inovação” ou
“interdisciplinaridade”. Esta escolha se justifica pelo fato de o Design Thinking ser uma
metodologia que propõe a inovação e também porque a inovação em educação pode
ser empreendida por meio da interdisciplinaridade, preocupações caras ao trabalho de
extensão universitária.
A seguir um quadro dos trabalhos escolhidos, contendo as referências
completas, as palavras-chave e os resumos.
QUADRO 5 – Trabalhos relacionados ao tema educação

REFERÊNCIAS PALAVRAS-CHAVE RESUMO

GARBIN, Mônica Colaboração; design O presente estudo parte do pressuposto de que a


Cristina; AMARAL, thinking; inovação na colaboração exercida dentro das empresas e que
Sérgio Ferreira. Design educação gera a criação de produtos inovadores, que
Thinking: A Colaboração modificam as formas de vivencia da sociedade,
podem ser aplicados na área educacional. Diante
como Mola Propulsora deste contexto, foi proposto um curso de
da Inovação na formação para professores de todo o Brasil, cujo
Educação. Revista objetivo principal era fazer com que discutissem
InovaEduc | nº 02 – sobre novas possibilidades para o ensino de
Agosto de 2013. matemática. Foram usadas diversas ferramentas
e atividades para que os participantes pudessem
refletir em grupo e colaborativamente pudessem
encontrar soluções para os problemas
enfrentados diariamente em seu contexto de
trabalho.
LOPES, Ana Lucia de Design thinking; Este trabalho tem por objetivo apresentar, por
Souza; HARDAGH, formação de meio de conceituação teórica, o design thinking
Cláudia Coelho; professores; enquanto estratégia pedagógica para a formação
SANTOS, Ricardo estratégia de professores em exercício.
Apresentaremos as principais características e
Miranda. Design thinking pedagógica; as demandas provenientes da área de educação
na formação de educação e que se apropria desta ferramenta como
professores como comunicação; abordagem interdisciplinar de formação de
estratégia pedagógica de interdisciplinaridade. professores para atendimento de uma demanda
imersão. Simpósio contemporânea sobre os processos de ensino e
Internacional de aprendizagem. Por fim, a experiência de uma
Educação e oficina de formação de professores por meio do
Comunicação- design thinking tem por objetivo exemplificar e
SIMEDUC, n. 7, 2016. reiterar a relevância desta metodologia enquanto
prática inovadora de construção colaborativa de
novos saberes. Como resultado, a oficina
possibilitou pensar e sugerir ações para o
processo de desenvolvimento do programa
permanente de formação institucional.
OLIVEIRA, Aline Cristina Design Thinking; O presente artigo busca, a partir da literatura,
Antoneli. A contribuição Educação; apresentar o design thinking como uma
do Design Thinking na Interdisciplinaridade abordagem voltada à criação da inovação e
educação. Revista E- como esta abordagem vem sendo trabalhada na
área da Educação. Apresenta o conceito de
Tech: Tecnologias para
design thinking, suas características e
Competitividade ferramentas de acordo com o ponto de vista dos
Industrial-ISSN-1983- principais autores e realizadores da área.
1838, p. 105-121, 2014. Características como empatia, colaboração,
experimentação, que formam o tripé do design
thinking, são apresentadas, assim como vários
projetos ao redor do mundo voltados para a
educação, que utilizam essa abordagem como
princípio norteador de suas atividades,
enfatizando a característica interdisciplinar da
mesma e mostrando que por meio do design
thinking a comunidade como um todo aprende,
na ação colaborativa, a entender suas próprias
necessidades e a resolvê-las.
ARANHA, Elzo Alves; Aprendizagem ativa; O crescimento, nos últimos dez anos, de artigos
SANTOS, Paulo educação em acadêmicos nacionais e internacionais sobre
Henrique. Design engenharia; design aprendizagem ativa demonstra o interesse cada
Thinking e habilidades thinking; vez maior da comunidade acadêmica em dedicar
a atenção aos processos de aprendizagem na
empreendedoras na empreendedorismo; educação em engenharia. Entretanto, pouca
formação dos inovação. atenção vem sendo dedicada a investigar o
engenheiros de Design Thinking (DT) como técnica que estimula
produção. XXXVI a aprendizagem das habilidades
Encontro Nacional de empreendedoras nos cursos de graduação em
Engenharia de engenharia, especialmente em Engenharia de
Produção. 2016. Produção. Inovações nos processos de
aprendizagem na educação em engenharia no
Brasil são essenciais, uma vez que a
Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta
que os componentes curriculares e as
metodologias de ensino adotados na educação
em engenharia não são capazes de estimular a
aprendizagem das habilidades empreendedoras
exigidas pelo mercado de trabalho brasileiro. O
objetivo do presente estudo é analisar o DT na
aprendizagem das habilidades empreendedoras
dos egressos do curso de graduação em
Engenheira de Produção de uma universidade
pública brasileira. A partir de estudos de caso em
um projeto de uma disciplina de Introdução ao
Empreendedorismo, a Taxonomia dos Objetivos
Educacionais foi utilizada para avaliar a
aprendizagem das habilidades empreendedoras
em 40 estudantes de Engenharia de Produção. O
presente estudo proporciona três principais
resultados, a saber: (1) a adoção das técnicas de
DT facilitam aprendizagem das habilidades
empreendedoras na graduação em Engenharia
de Produção; (2) a constatação de que o DT
estimula as atividades do pensamento da mais
alta ordem na educação em Engenharia de
Produção; (3) proposição de um framework
conceitual que sintetiza as principais atividades
realizadas no projeto, e que estimula a
aprendizagem das habilidades empreendedoras
e as atividades do pensamento da mais alta
ordem nos estudantes de graduação em
Engenharia de Produção.
FONTE: Os autores, 2016.
Os quatro trabalhos selecionados são artigos, sendo um deles publicado em
2013, um em 2014 e os demais em 2016. Dois deles foram apresentados em eventos
científicos e os outros dois publicados em revistas científicas. Pelos resumos observa-
se a pluralidade de situações em que o Design Thinking tem sido útil à aprendizagem
colaborativa, criatividade, inovação e ao empreendedorismo, cunhando uma
característica de interdisciplinaridade.
A seguir apresenta-se a lista dos trabalhos encontrados na pesquisa e
selecionados de acordo com os critérios de busca. Como referido anteriormente, são 95
trabalhos com o termo “Design Thinking” no título, publicados no período compreendido
entre os anos 2010 a 2016.
TABELA 1 – Lista dos trabalhos selecionados
ALMEIDA, Amanda Mota. Contribuições do Design Thinking a partir de um projeto de acessibilidade na aviação. Monografia, FAU-USP, SP, 2014.
ALVES, Antonia T. et al. Relato da Aplicação da Metodologia Design Thinking no Projeto de um Software para Mobilidade Urbana. X Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação Londrina –PR – Brasil, 27
a 30 de Maio de 2014
ARANHA, Elzo Alves; DOS SANTOS, Paulo Henrique. Design Thinking e habilidades empreendedoras na formação dos engenheiros de produção. XXXVI Encontro nacional de Engenharia de Producão -
Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.
ARAÚJO, Sharlene Melanie Martins et al. Design Thinking como Ferramenta para o Público Interno das Empresas. DAPesquisa, v. 8, n. 10, 2013.
AZAMBUJA, Maria Júlia Kurth de et al. A aplicação do Design Thinking no desenvolvimento de inovação: um estudo de caso a partir da Whirlpool SA. 2011.
BARTOLOMEU, Bruno Miguel Pires. Design Thinking indústria de IT: implementação e adoção: o caso da Novabase. Tese de Doutorado. Instituto Superior de Economia e Gestão. 2014
BISCAIA, Heloisa Gappmayer. Design Thinking e sustentabilidade. Monografia. Universidade Federal de Santa Catarina - Centro Sócio Econômico - Departamento de Ciências da Administração, 2013.
BONINI, Luiz Alberto; DE BOER ENDO, Gustavo. Design Thinking: uma nova abordagem para inovação. Biblioteca Terra Fórum Consultores.© TerraForum Consultores.[citado 16 de agosto de 2011]. Disponível
em: http://biblioteca. terraforum. com. br/paginas/designthinking. aspx, 2011.
BONINI, Luiz Alberto; SBRAGIA, Roberto. O modelo de Design Thinking como indutor da inovação nas empresas: um estudo empírico. Revista de Gestão e Projetos-GeP, v. 2, n. 1, p. 03-25, 2011.
BOSCHI, Marco Tulio. O Design Thinking como abordagem para gerar inovação: uma reflexão. 2012. 101 f. Dissertação (Mestrado em Design) - Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2012.
BRUSSI, Maria Thaís Chaves Escobar. O Design Thinking como metodologia no processo de escolha e uso dos instrumentos de Comunicação Organizacional. 2014. ix, 78 f., il. Monografia (Bacharelado em
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CARAZZO, Andressa Natanaeli; ROMANO, Fabiane Vieira. DESIGN THINKING APLICADO AO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO. Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and
Management for innovation. Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.
CARDOSO, Marina Xavier; DEMARCHI, Ana Paula Perfetto. O Processo de Desenvolvimento de Produtos de Moda baseado no Design Thinking um estudo de caso. Projetica, v. 3, n. 2, p. 51-65, 2012.
CASAS, Diego Daniel. O design thinking como enfatizador da gestão de design em nível estratégico de uma empresa têxtil [dissertação]: o caso Marisol / Diego Daniel Casas; orientador, Eugenio Andrés Díaz
Merino. - Florianópolis, SC, 2012.
CASAS, Diego Daniel; MERINO, Eugenio Andrés Díaz. Gestão de design e design thinking: uma relação possível. e-Revista LOGO, v. 2, n. 1, p. 61-67, 2014.
CAULLIRAUX, Adriano Amaral. PROPOSTA DE MÉTODO PARA APLICAÇÃO DO DESIGN THINKING EM SERVIÇOS DE SAÚDE: O CASO DO FLUXO PERIOPERATÓRIO DO PACIENTE ELETIVO.
Universidade Federal Fluminense, 2015.
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FONTE: Os autores, 2016.


DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Chama atenção a tendência de crescimento do número de trabalhos sobre Design
Thinking no Brasil nos últimos anos. Do início das publicações, em 2010, com apenas
um artigo com o artigo “Design thinking no processo de gestão de design: um estudo de
caso na agricultura familiar” de Demarchi e colaboradores. Outros dois artigos de
Demarchi e sua tese de doutorado são publicados em 2011, e a partir de então as
publicações sobre Design Thinking seguem uma tendência de crescimento, com foco
em inovação na gestão de negócios e na gestão de design, principalmente, com
algumas publicações em na área de engenharia, saúde, educação, dentre outras. Os
trabalhos na área de educação começam a surgir em 2013, como pode ser visto nos
trabalhos destacados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de uma revisão sistemática
sobre o método Design Thinking no Brasil, com foco na versatilidade de seu uso,
considerando as várias possibilidades de sua aplicação em diferentes áreas do
conhecimento e contextos de práticas, tais como inovação organizacional, inovação
educativa, imersão e implementação de projetos em comunidades, extensão
universitária, dentre outras.
Obteve-se como resultado um repositório de objetos de aprendizagem
armazenados e também uma pasta específica no gerenciador de referências EndNote
(https://projectne.thomsonreuters.com/#/login?app=endnote), para apoio a futuras
pesquisas sobre Design Thinking. O Design Thinking confirma ser uma metodologia
para a busca de inovação em diversas áreas do saber e também para situações nas
quais pretende-se buscar a superação dos desafios, por meio da abordagem centrada
nas pessoas.
Os produtos da pesquisa serão uteis para os trabalhos futuros da INESSOL,
contribuindo para o desenvolvimento acadêmico dos alunos e professores do grupo de
pesquisa e também da comunidade acadêmica como um todo, tendo em vista que os
trabalhos ficarão disponíveis na grande rede.

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