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MODELO

TRANSTEÓRICO
Prof.(a) Ms.(a). Jaqueline Nascimento Moreira
E-mail: jaquemoreira@unar.edu.br

ARARAS/SP
OUTUBRO/2020
MODELO TRANSTEÓRICO

▪ É um instrumento de auxílio à compreensão da mudança comportamental relacionada


à saúde.

▪ Pesquisadores norte-americanos: James O. Prochaska e Carlo DiClemente - década


de 80.

▪ Abandono do vício sem auxílio de psicoterapia ou com o tratamento.

▪ A elaboração foi hipótese de que os princípios básicos explicariam a estrutura da


mudança de comportamento na presença ou não de psicoterapia.

(TORAL; SLATER, 2007 )


MODELO TRANSTEÓRICO

▪ Outros comportamentos: alcoolismo, uso de drogas, manifestação de distúrbios de


ansiedade e pânico, prática de atividade física, entre outras situações.
▪ Recentemente: consumo de gordura, frutas, hortaliças, fibras e cálcio e para o
controle do peso e do diabetes.
▪ Teoria de estágios de mudança ou modelo de estágio de mudança de
comportamento.
▪ Descreve a mudança de comportamento através de uma série de fases discretas
ou estágios de mudança.
▪ Cada estágio dimensão temporal da mudança do comportamento (quando ocorre
e qual é seu grau de motivação).

(ASSIS; NAHAS, 1999; TORAL; SLATER, 2007 )


MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:

▪ Pré-contemplação;
▪ Contemplação;
▪ Preparação;
▪ Ação;
▪ Manutenção;
▪ Recaída
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Pré-contemplação:

• Indivíduo não pretende mudar num futuro próximo!


• Não percebeu o problema ou que precisa de mudança.
• É necessário informações e feedback.
• O aconselhamento nutricional é contraproducente.
• “A resistência em reconhecer ou modificar um problema é a marca da pré-
contemplação”.
• Não aceita que precisa mudar, embora muitas vezes os outros ao seu redor procurem
alertá-la ou pressioná-la à mudança.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Pré-contemplação:

• “Talvez você devesse diminuir a quantidade de refrigerante”.

• “Deixa comigo, eu sei o que estou fazendo... Eu diminuo quando eu quiser!”

• “Não seria bom você fazer um regime?”

• “Para quê? Eu me sinto bem assim como estou!”


MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Contemplação:
• À medida que começa a admitir que tem um problema e a considerar a necessidade
de enfrentá-lo, mas sem chegar realmente a fazê-lo, diz-se que ela está no estágio de
contemplação.
• Depois da consciência do problema período de ambivalência.
• Prochaska: “Isto é contemplação: saber para onde você quer ir, mas ainda sem estar
preparado para ir para lá”.
• Na prática diária são inúmeras as situações em que a passagem da intenção ao ato
pode demorar meses, anos, ou mesmo nunca se concretizar
• Objetivo: trabalhar sobre vantagens e desvantagens.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Preparação:
• Quando se verifica alguma tentativa de mudança, mas ela não chega a ser bem-
sucedida ou a persistir, fala-se que a pessoa se encontra no estágio de preparação.
• Janela de oportunidades avanço ou retrocedo na contemplação.
• Precisa de ajuda buscar uma estratégia ou meta de mudança aceitável, atingível
e apropriada.
• É, por exemplo, o caso do regime retomado toda segunda-feira, mas abandonado na
quarta, porque se ficou nervoso com alguma coisa, ou porque a sobremesa do almoço
era irrecusável.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Ação:
• Há situações em que se é capaz de tomar decisões e realmente modificar os
comportamentos, atitudes ou padrões relacionais: Este é o estágio de ação.
• Paciente envolve-se em ações mudanças.
• Do ponto de vista prático, deve ocorrer uma mudança bem-sucedida com a realização
de um objetivo e a evidência de que há um esforço real para isto.
• Objetivo: produzir uma mudança na área problemática.
• Indivíduos implementam o seu plano de mudança do comportamento e começam de
uma maneira consistente.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Manutenção:

• Se há a persistência dessas atitudes ao longo de um período em que se pode


verificar um esforço para impedir recaídas e consolidar os ganhos obtidos, configura-
se o estágio de manutenção.

• Desafio: manter a mudança realizada e evitar recidivas.

• Estágio final a prática comportamental solidificada e incorporada na rotina


caracterizada por esforços prevenir relapsos.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Manutenção:

• Esforço para não retornar aos padrões de comportamento anteriores: o estagio de


manutenção é visto como um processo ativo de mudança.

• A manutenção é evidente, por exemplo, num relacionamento em que após a


superação de dificuldades, continua-se atento à necessidade de cuidar para que
este não se deteriore e não se perca a qualidade do vínculo (re) conquistado.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ESTÁGIOS:
▪ Recaídas:

• Se ocorrer individualizado iniciar o processo de mudança novamente.

• Escorregadelas e recaídas.

• Ocorrências esperadas procurar mudar qualquer padrão de longa duração.

• Objetivo: retomar os esforços para a ação.


ENTREVISTA MOTIVACIONAL
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ENTREVISTA MOTIVACIONAL

▪ Ajudar os clientes identificar e começar a resolver as suas preocupações e


problemas.
▪ Aumentar a motivação intrínseca.
▪ A persuasão e o apoio.
▪ As mudanças comportamentais prontas para mudar.
▪ Diferentes fases de mudança e manutenção das suas alterações dietéticas.
▪ Intervenções específicas e diferentes fases de motivação prontidão, ambivalência
e um desejo de permanecer no atual.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ENTREVISTA MOTIVACIONAL

▪ A ambivalência é um fator dissuasor intervenção.


▪ A resistência e a negação atrapalham o cumprimento das metas comportamentais.
▪ Estudos influência positiva mudanças no comportamento.
▪ Carência na literatura ensaios randomizados controlados única modalidade de
tratamento mudança comportamental.
▪ Superação da resistência e o estabelecimento de motivação evidente pronto para
fazer uma mudança (terapia comportamental e terapia cognitivo comportamental).
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ ATITUDES QUE FACILITAM A MUDANÇA COMPORTAMENTAL

▪ Etapas para mudança no comportamento:

1. Expressar empatia
2. Compreender os fatores culturais
3. Desenvolver discrepância
4. Evitar argumentos ou defensiva
5. Lidar com a resistência
6. Apoiar autoeficácia
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❑ MODELO DE INTERVENÇÃO MOTIVACIONAL

▪ Intervenções planejamento do nutricionista.


▪ O primeiro passo é a entrevista.
▪ As habilidades em obter informações sobre os hábitos são importantes à medida que
a avaliação da dieta do cliente avança.
▪ Estágios em termos de fases:
• Fase 1: Ainda não está pronto para mudar
• Fase 2: Inseguro sobre o cumprimento das metas
• Fase 3: Pronto para mudar
MODELO TRANSTEÓRICO

MODELO DE
INTERVENÇÃO
MOTIVACIONAL
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ SESSÕES DE ACONSELHAMENTO PARA CLIENTES QUE NÃO ESTÃO


PRONTOS PARA MUDAR
▪ Objetivos:
1. Facilitar a capacidade considerar mudanças
2. Identificar e reduzir a resistência e as barreiras.
3. Identificar as etapas comportamentais em direção a mudanças.
• Competências de comunicação: perguntas abertas, ouvir de maneira reflexiva,
afirmar, resumir e produzir declarações auto motivacionais.
• Cliente defensivo e autoritário.
• Evitar pressionar, convencer, confrontar, persuadir ou falar o que fazer.
• Não espere que ele esteja pronto para fazer alguma coisa durante a consulta.
• Ao termino: questões reexaminadas após o tempo para pensar.
MODELO TRANSTEÓRICO

❑ SESSÕES DE ACONSELHAMENTO PARA CLIENTES QUE ESTÃO


INSEGUROS SOBRE A MUDANÇA

▪ Objetivo: construir a disponibilidade para a mudança.


▪ As mudanças podem expandir-se.
▪ Transição do não estar preparado para lidar com um problema para preparar-se para
continuar a mudança.
▪ Reafirmação das declarações auto motivacionais alcançar sucesso.
▪ Discutir a ambivalência.
▪ Refazer qualquer declaração que ele tenha feito sobre as intenções ou planos ou
para melhorar no futuro.
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❑ SESSÕES DE ACONSELHAMENTO PARA CLIENTES QUE ESTÃO


INSEGUROS SOBRE A MUDANÇA
▪ Discussão dos pensamento e sentimentos sobre o estado atual.
▪ Uso de perguntas abertas estimula a discutição do progresso e as dificuldades das
mudanças.
▪ Cenários novos e frequentemente positivos.
▪ Próximo passo: negociar uma mudança.
▪ Três partes para o processo de negociação:
1º. Estabelecer objetivos. “O que é que você gostaria de mudar.”
2º. Considerar opções.
3º. Chegar a um plano, estabelecido pelo cliente.
▪ Término: “Qual o próximo passo?”
MODELO TRANSTEÓRICO
❑ SESSÕES DE ACONSELHAMENTO PARA CLIENTES QUE ESTÃO
PRONTOS PARA MUDAR

▪ Objetivo: colaborar na definição de metas incluindo um plano de ação.


▪ Fornecer recursos para atingir as metas.
▪ Discutir pensamentos e sentimentos do cliente estado atual.
▪ Perguntas abertas confirmam e justificam a decisão de mudança.
▪ Ajuda na identificação das opções de mudança perguntar o que gostaria de mudar e
qual o primeiro passo.
▪ Plano de Ação.
▪ Acordo para o Próximo Contato:
• Evitar a dizer o que ele deve fazer.
• É fundamental a expressão de ideias.
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❑ LIMITAÇÕES NO USO DO MODELO TRANSTEÓRICO NO COMPORTAMENTO


ALIMENTAR

▪ Complexidade do tema.
▪ Intervenção nutricional não pode eliminar a prática “alimentação” manter.
▪ Estudos de intervenção grupos populacionais resultados satisfatórios.
▪ Engloba dimensões do comportamento (equilíbrio de decisões, autoeficácia,
processo de mudança).
AGORA É COM VOCÊS
MODELO TRANSTEÓRICO

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Data de entrega: 27/10/2020, por e-mail.

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