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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL E DE

ACIDENTE DE TRABALHO DA COMARCA

Processo no _____________

MATHEUS SOARES DOS SANTOS, (qualificação), por seu advogado que esta
subscreve, nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, sob
o rito COMUM que promove em face de SÉRVIO DANILO DE SOUZA,. (qualificação), vem
perante Vossa Excelência, não se conformando, data venia, com a respeitável sentença de folhas
___, apresentar o recurso de APELAÇÃO, com fundamento nos artigos 1.009 e seguintes do
Código de Processo Civil, para ser encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Amazonas, nos termos das inclusas razões.
Para tanto, junta à presente o valor das custas referentes ao preparo, porte de remessa e de
retorno, nos termos do artigo 1.007 do Código de Processo Civil.
Requer, ainda, seja o presente recurso recebido no efeito suspensivo, nos termos do artigo
1.012 do Código de Processo Civil e regularmente processado para ser encaminhado ao juízo ad
quem.

Termos em que, pede deferimento.

Manaus, data…

Advogado OAB/AM no ______________


RAZÕES DE APELAÇÃO

Apelante: MATHEUS SOARES DOS SANTOS

Apelada: SÉRVIO DANILO DE SOUZA

Referente: Processo no ______, ação de indenização por danos morais e materiais, sob o rito
comum, que o apelante promove em face da apelada perante a 8ª Vara Cível e acidente de trabalho
da Comarca da Capital Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas Colenda Câmara,
Nobres Julgadores.

ÉMERITO DESEMBARGADOR RELATOR COLENDA TURMA,

I– SÍNTESE DA DEMANDA

[...]
A Inconformada com a decisão, vem a Recorrente interpor o presente recurso com a
finalidade de demonstrar, data venia, que, ao decidir a causa o MM. Juiz sentenciante incorreu em
error in judicando, pela própria fundamentação lançada na douta sentença.

II - DO MÉRITO RECURSAL

II. 1 - DOS PEDIDOS SUBSIDIÁRIOS.

Em caso de não ser acolhido o pedido de reformar a sentença para julgar improcedentes os
pedidos do Autor, o que acredita não ser possível, a Apelante roga subsidiariamente o que segue:

II.2. REDUÇÃO DO VALOR ATRIBUÍDO AOS DANOS MORAIS. ENRIQUECIMENTO SEM


CAUSA.

Infere-se, Douto Relator, que deve ser impugnado o dano moral e sua exorbitante
quantificação, no montante de R$ 150.000,00, e em caso de não ser reformada a sentença, deve ao
menos reduzir este enorme quantitativo, sob pena de enriquecimento sem causa do Apelado e seus
patronos.
O valor se mostra extremamente alto, e claramente fere os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade, sendo esta uma jurisprudência já amplamente disseminada no ordenamento
jurídico nacional.
Exposto o evidente excesso na condenação quanto aos danos morais, a Apelante roga,
respeitosamente, que esta Nobre Corte Estadual, aplique os princípios da razoabilidade e
proporcionalidade, não respeitadas pelo juízo de piso, reduzindo o montante dos danos morais para
a quantia sugerida de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

III.3. REDUÇÃO DO VALOR QUANTO AOS DANOS MATERIAIS.

Em relação ao valor atribuído a indenização aos danos materiais, este também merece ser
impugnado, uma vez que foi atribuído o valor exorbitante, sendo novamente violado os princípios
da proporcionalidade e razoabilidade.
Assim como o dano moral, esta indenização não pode ser utilizada como meio de
enriquecimento ilícito, devendo ser adequado a situação. Neste sentido, analisando o caso em
questão não chega ao extremo para determinar a indenização, motivo pela qual o Apelante roga pela
redução dessa quantia desproporcional ao caso em questão.
Assim como o dano moral, a jurisprudência dos tribunais regionais é unânime quanto a
análise de cada caso, para determinar de forma razoável a atribuição de valor quanto a danos
materiais, inclusive este Corte Estadual já reconheceu esse entendimento.
Destarte, não sendo reformado a sentença como objetiva a Apelante, roga, respeitosamente,
que este Egrégio Tribunal de Justiça, reconhece o excesso dos danos estéticos fixados, reduzindo-os
ao valor os Nobres Julgadores entendem razoável e proporcional ao caso em tela.

III – DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO

Diante do exposto, vem requerer a esse Egrégio Tribunal o provimento do presente recurso de
apelação, reformando-se a respeitável sentença, ora guerreada, para que a apelada seja condenada a
ressarcir os danos morais e materiais suportados pelo apelante, bem como em custas e honorários
advocatícios, na forma do artigo 85 e seu § 11 do Código de Processo Civil, por ser medida da mais
lídima.

JUSTIÇA!

Manaus, data...

Advogado OAB/AM nº ___________

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