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3 – NO ÂMAGO DA LIDE
3.1. Dano moral inexistente
Nesse diapasão, diante o exposto, fica obvio a inexistência de algum tipo de dano moral
causado pelo autor no simples compartilhamento do emoji em sua plataforma, visto que como
dito pela própria autora em vídeo público, que autorizava o uso de sua imagem no caso do
senhor Matheus, que a mesma só não permitiria se nele contivesse fins de cunho sexuais,
como ela mesma afirmou no referida prova que não havia no emoji em questão. Ademais
como dito pelas informantes da autora, o requerido não foi autor da montagem, apenas
publicou em uma página sua, mas que nem sequer daria para reconhecer a mesma, por estar
sua imagem totalmente desconfigurada por aplicativos, sendo reconhecida apenas por pessoas
intimas que haviam visto a foto da mesma em sua rede social e identificaram pelo fundo da
mesma, que não sofreu modificações. Em síntese, tem-se que a proteção à imagem tem sim
assento constitucional no sistema jurídico brasileiro. A sua violação enseja dever de reparação
pelo próprio uso indevido. E as circunstâncias do caso concreto, uso pertinente e continência
da narração em que a imagem é usada, os sujeitos envolvidos, e meio empregado, são
fundamentais para definir o uso abusivo ou não da imagem de terceiros no caso concreto.
Ademais no Brasil, todos têm o direito de expressar suas ideias, opiniões e
sentimentos das mais variadas formas, sem que essa expressão seja submetida
a um controle prévio, por censura ou licença, como previsto no Art. 5°, IX da
Cf/88:
3 Dos pedidos
Local, data
NOME
OAB