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Centro Universitário UNA

Curso: Fisioterapia – Campus Contagem


Unidade Curricular: Disfunções Musculoesqueléticas
Professores: Diego Carvalho e Miguel Assis
Integrantes: Débora Rodrigues, Elisângela Sousa, Gustavo Brito, Izabela Freitas,
Luanda Gomes e Nayla Kristyne

Atividade Prática 6 – Disfunções de Joelho


(Portfólio de Casos Clínicos)
CASO CLÍNICO:

Um atleta de futebol de 30 anos está em tratamento fisioterápico devido a cirurgia de


reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho D, realizada há 1 mês. Ele
apresenta joelho com somente um pequeno edema residual, capacidade de andar sem
dor nem claudicação. Tem ADM ativa de flexão e extensão livre e sem dor entre 0° e
80° de flexão, ADM passiva máxima de 100° com dor no final da ADM, boa ativação
do quadríceps e isquiotibiais, atrofia da coxa D (média de 2cm a menos de
circunferência em relação à coxa E)

De acordo com as informações do caso, responda o que se pede:

a) Qual o mecanismo desse tipo de lesão (entorse de joelho)?


R = Trauma torcional - Rotação do joelho com o pé fixo no chão - Tíbia e fêmur
rodam em direções opostas sob o peso corporal total. Tíbia faz rotação medial e
o Fêmur faz rotação lateral.

b) Explique, de acordo com a artrocinemática, porque os movimentos de extensão


na ADM final podem tensionar o enxerto do LCA, aumentando o risco de
distende-lo, e, assim, devem ser evitados nas fases iniciais da reabilitação.
R= Em uma forca de hiper-extensão, o primeiro a parar o recurvado é o
ligamento cruzado anterior. Assim, quando o joelho é estendido, a área
intercondilar entra em contato com o LCA em sua substância media, rompendo
o ligamento isoladamente.
Durante a manobra de troca de direção a hiper extensão do joelho potencializa o
risco de lesão de LCA, por isso, deve-se evitar os movimentos de extensão na
ADM final durante as fases iniciais da reabilitação.

c) Considerando as forças impostas sobre o LCA durante exercícios de cadeia


fechada, indique qual ADM seria segura para o paciente realizar exercícios de
agachamento.
R= O paciente realizou a cirurgia à um mês e apresenta ADM de flexão e
extensão livre e sem dor entre 0° e 80° de flexão, sendo seguro fazer os
agachamentos nessa ADM disponível.

OU SERIA MINI AGACHAMENTO MÁXIMO 45° ????

d) Considerando as alterações encontradas na avaliação, o tempo passado desde a


cirurgia e as particularidades desse tipo de reabilitação, monte o tratamento do
paciente na atual fase, definindo para cada alteração o objetivo terapêutico e a
conduta a ser realizada. Apresente o plano de tratamento tendo como modelo a
tabela apresentada abaixo. Utilize figuras para demonstrar os exercícios que
faria com esse paciente e descreva o número de séries e repetições que faria em
cada exercício.

Plano de Tratamento
Deficiências de Objetivo Conduta terapêutica
estrutura e função do
corpo
Pequeno edema residual Redução do edema Drenagem;
no joelho Protocolo PRICE
Dor no final da ADM Redução da dor Crioterapia;
passiva Mobilização patelar;

Restrição de ADM ativa Ganho de ADM Exercícios de ADM ativa


(entre 0° e 80° de flexão)
Atrofia da coxa D (média Redução da atrofia Exercícios de
de 2cm a menos de fortalecimento para coxa
circunferência em relação D
à coxa E)

Evolução:2- Após mais 2 meses de tratamento o paciente já tem boa força muscular do
quadríceps e isquiossurais, melhora na atrofia da coxa D (agora 1,5 cm de déficit em
relação à coxa E), e foi liberado para iniciar a corrida e musculação.

e) Considerando a fase da reabilitação desse paciente e o tipo de esporte que o


atleta pratica, defina as condutas a serem realizadas nos próximos 3 meses de
reabilitação, a fim de recuperá-lo totalmente para o retorno a atividade esportiva.
Apresente o plano de tratamento tendo como modelo a mesma tabela já
apresentada nos exercícios anteriores. Utilize figuras para demonstrar os
exercícios que faria com esse paciente e descreva o número de séries e
repetições que faria em cada exercício.

Plano de Tratamento
Deficiências de estrutura Objetivo Conduta terapêutica
e função do corpo

Plano de Tratamento
Limitações de atividades Objetivo Conduta terapêutica

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