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ÁLOGOS SETTORIAIS UN
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NORMAS TÉCNIC
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2
CONTATO
OS
Direção Nacional do Projeto
+ 55 61 20020.4906/44928/5082/44134
contato@ddialogossettoriais.org
www.dialoogossetoriaais.org
PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL
3
ÍNDICE GERAL
ANEXOS:
Conteúdo Nº Pág.
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Directivas mais relevantes relativas à segurança no trabalho em altura .................. 10
Figura 2 – Organização das disposições relativas à utilização de equipamentos de trabalho
para trabalhos temporários em altura ..................................................................... 12
Figura 3 – Processos de certificação dos EPI a implementar pelo Fabricante .......................... 19
Figura 4 – Modelos de Declaração de Conformidade <<CE>> e de Marcação <<CE>>........... 20
Figura 5 – Sistemas de redes de segurança (EN 1263) ............................................................ 23
Figura 6 – Altura e espaçamentos dos componentes de guarda-corpos (EN 13374) ................ 26
Figura 7 – Inclinação do guarda-corpos em relação à superfície de trabalho ............................ 26
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Lista de Directivas Europeias relacionadas com o trabalho em altura ...................... 9
Quadro 2 – Lista de Comités Técnicos do CEN mais relevantes relacionados com o trabalho
em altura ................................................................................................................. 22
Quadro 3 – Lista das principais normas europeias relativas a trabalho em altura ..................... 22
Quadro 4 – Classes de redes de segurança (EN 1263)............................................................. 24
Quadro 5 – Deflexões máximas instantâneas das redes de segurança (EN 1263) ................... 24
Quadro 6 – Classes de guarda-corpos temporários (EN 13374) ............................................... 27
Quadro 7 – Tipos de dispositivos de ancoragem (EN 795) ........................................................ 31
ABREVIATURAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CE - Comunidade Europeia
CEE - Comunidade Económica Europeia
CEN - Comité Europeu de Normalização
CEN/TS - Especificação Técnica do CEN
CENELEC - Comité Europeu de Normalização Electrotécnica
EN - Norma Técnica Europeia publicada pelo CEN
EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva
EPI - Equipamentos de Proteção Individual
JOUE - Jornal Oficial da União Europeia
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NBR - Norma Técnica Brasileira publicada pela ABNT
OIN - Organismo de Inspecção Notificado
OIT - Organização Internacional do Trabalho
SST - Segurança e Saúde no Trabalho
UE - União Europeia
PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL
5
RESUMO
SUMMARY
This document presents the main features of the European Directives and
technical standards relevant to safety on working at height.
Regarding the Directives, are presented, namely, the Directives 89/655/EEC,
89/656/EEC and 89/686/EEC. The first of these Directives (89/655/EEC) refers to
the minimum safety and health requirements for the use of work equipment by
workers at work, emphasizing the point (4) of Annex II to that Directive concerning
the temporary works at height (this point was added by Directive 2001/45/EC).
The second (Directive 89/656/EEC) lays down minimum safety and health
requirements for the use by workers of personal protective equipment (PPE) at the
workplace, including as a general rule that the PPE must be used when the risks
can’t be avoided or sufficiently limited by technical means of collective protection or
by measures, methods or procedures of work organization.
The last of these Directives (89/686/EEC) sets the conditions for the placing on
the market of PPE and, to facilitate the proof of conformity of PPE with the
essential requirements set, the Directive establishes the need for a “EC”
declaration of conformity of the production issued by the manufacturer and to
affix to each PPE the "CE" marking.
Based on these directives, the European Committee for Standardization (CEN)
has developed several technical standards (harmonized or not) under the
working at height, by technical committees (TC), namely: TC 53 on the temporary
works equipment; TC 93 on ladders; and TC 160 on the protection against falls
from height including working belts. These committees have been prepared (or
are in preparation or under review) more than 50 European technical standards.
Regarding the key technical standards of the TC 53 (non-harmonized) relating to
working at height, this document addresses namely, safety nets (EN 1263),
temporary guardrails (EN 13374) and scaffolding (EN 12810 and EN 12811).
As for the technical standards of TC 93 (also non-harmonized), it is presented
the standard EN 131, particularly the parts relating to the terms, types and
functional sizes of the ladders, as well as the requirements, testing and marking.
Finally, it is presented a brief description of the main technical standards of the
TC 160 (most of them are harmonized standards under the Directive 89/686/EEC
above mentioned), in particular, the standards related to the lanyards (EN 354),
the energy absorbers (EN355), the harnesses or full body safety belts (EN 361)
and the anchoring devices (EN 795).
1. INTRODUÇÃO
O presente documento corresponde ao relatório relativo ao Produto 1 a que se
refere a alínea b) do ponto 3 da cláusula 3ª do Contrato, relativo às referências
das Directivas e normas técnicas Europeias mais relevantes aplicáveis à
segurança no trabalho em altura, incluindo dispositivos de ancoragem e meios
de acesso em altura.
Na secção 2 do presente documento apresentam-se referências das Directivas
Europeias mais relevantes aplicáveis ao trabalho em altura. Esta secção
subdivide-se em duas subsecções.
Na subsecção 2.1 apresenta-se a Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho, salientando-se o ponto (4) do anexo II
desta Directiva relativo aos trabalhos temporários em altura (ponto adicionado pela
Directiva 2001/45/CE).
Na subsecção 2.2 apresenta-se a Directiva 89/656/CEE que estabelece as
prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores
de equipamentos de protecção individual (EPI) no trabalho, e a Directiva
89/686/CEE que define as condições para a colocação dos EPI no mercado,
designadamente através de uma declaração de conformidade “CE” da produção
emitida pelo fabricante e da aposição em cada EPI da marcação “CE”
Na secção 3 do presente documento apresentam-se as referências das Normas
Técnicas Europeias (EN) mais relevantes relacionadas com a segurança no
trabalho em altura. Esta secção está organizada em 3 subsecções.
Na subsecção 3.1 apresenta-se as normas técnicas Europeias no âmbito do
comité técnico do CEN (Comité Europeu de Normalização) TC 53 relativo ao
equipamento para trabalhos temporários.
Na subsecção 3.2 apresenta-se as normas técnicas do comité técnico do TC160
relativo à protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho.
Na subsecção 3.3 apresenta-se as normas técnicas do TC 53 relativo às escadas.
Por último, na secção 4, apresentam-se as principais considerações finais do
presente documento, salientando-se os aspectos mais relevantes da informação
contida neste relatório.
Directiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da
0
segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho
7 Equipamentos de protecção individual (utilização)
Directiva 89/686/CE, de 21 de Dezembro, relativa à aproximação das legislações dos Estados‐Membros respeitantes aos
7
equipamentos de protecção individual
Directiva 89/656/CE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos
7
trabalhadores de equipamentos de protecção individual no trabalho
8 Equipamentos de trabalho (utilização)
8 Directiva 2006/42/CE, de 17 de Maio, relativa às máquinas e que altera a Directiva 95/16/CE (reformulação)
Directiva 2001/45/CE, de 27 de Junho, que altera a Directiva 89/655/CEE do Conselho relativa às prescrições mínimas de segurança
8
e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho
Directiva 95/63/CE, de 05 de Dezembro, que altera a Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
8
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho
Directiva 89/655/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos
8
trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho
9 Estaleiros Temporários ou Móveis
Directiva 92/57/CEE, de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde a aplicar nos estaleiros temporários
9
ou móveis
12 Locais de trabalho
Directiva 89/654/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho (não
12
se aplica aos estaleiros temporários ou móveis)
Directiva 89/391/CEE (Directiva‐quadro de SST)
Directiva 89/656/CEE
Directiva 89/655/CEE
(Utilização de EPIs)
(Utilização de equipamentos de
trabalho no trabalho)
Directiva 89/686/CEE
(Colocação de EPI no mercado)
Disposições específicas relativas à utilização
Disposições
gerais Acesso e posicionamento
Escadas Andaimes
por meios de cordas
Os EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser
evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção
colectiva ou por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho.
Para além das exigências essenciais de segurança e saúde que os EPI devem
satisfazer, esta Directiva estabelece também os processos de certificação que o
fabricante deve implementar antes de colocar os EPI no mercado. Na Figura 3
esquematiza-se o procedimento a seguir para efeitos de certificação dos EPI.
Procedimentos de controlo dos EPI fabricados
(obrigatório para os EPI destinados a quedas em altura; escolher um dos procedimentos)
Sistema de Garantia de Qualidade Sistema de Garantia de Qualidade
<<CE>> do Produto Final OU <<CE>> da Produção com
Acompanhamento
Declaração de conformidade <<CE>> e Marcação <<CE>> em cada EPI
Deste quadro, pode verificar-se que no âmbito destes Comités foram elaboradas ou
estão em elaboração ou em revisão mais de 50 normas técnicas, cuja lista geral é
apresentada no anexo d) do presente documento, assinalando-se a sombreado
(verde) as mais relevantes. Esta lista é apresentada na versão Inglesa (na
ausência de versão em Português dessa lista) e aplica-se a diversos sectores de
actividade económica, incluindo o sector da construção.
Do conjunto de normas elaboradas por estes Comités Técnicos, assume particular
importância no âmbito do trabalho em altura, as normas identificadas no Quadro 3.
3.1. NO
ORMAS TÉ
ÉCNICAS RELATIVA
R AS A EQUIP
PAMENTO
OS PARA TTRABALHO
OS
TE
EMPORÁR
RIOS (TC 533) (PROTE
ECÇÃO COOLECTIVA))
No âmbito
â destte Comité T
Técnico 53 relativo
r aos equipamenntos de trab balho
tempporários e no
n que resppeita ao trab
balho em alttura, inclue m-se designadamente e
as normas
n EN 1263 (redess de segura ança), EN 12810 e EN 12811 (and daimes de
traba
alho temporários) e ENN 13374 (guuarda-corpo
os temporárrios).
Esta
as normas té
écnicas dessenvolvidas pelo CEN são
s normass não harmo onizadas
por não
n existir uma
u Directivva Europeia
a abrangend
do este tipo de equipam
mentos de
prote
ecção colec
ctiva (EPC). Assim, estes EPC não o podem coonter a Marccação CE.
Impo orta referir que,
q em gerral, as norm
mas técnicass citadas no Jornal Oficial da
Uniãão Europeia a (JOUE) e aassim consiideradas no ormas harmoonizadas, são as que
resppeitam aos Equipament
E tos de Proteeção Individual (EPI, coom base na Directiva
89/6686/CEE) e às Máquina as (com bas se na Directiva 2006/422/CEE), conferindo
direiito à Marcaç ção CE e deeclaração CE
C de conformidade, istto é, assenttam no
princcípio da preesunção de conformidade.
Apreesenta-se a seguir uma
a breve cara
acterização das normass técnicas acima
a
referridas.
a) EN
E 1263 – Redes
R de s
segurança
A noorma EN 1263 (versão de 2002) re elativa às redes de seguurança é co onstituída
por duas
d partes
s. A parte 1 especifica os
o requisitos s de seguraança e méto odos de
ensaaio das rede
es e baseia--se nas caraacterísticas de desemppenho das fiibras de
polip
propileno e poliamida. A parte 2 esspecifica os requisitos ppara os limittes de
posicionamento o, isto é, con
ndições de instalação
i das
d redes. E Esta norma encontra-
se p
presentemen nte em proccesso de rev
visão.
Espe
ecificam-se 4 sistemas de redes de a, conforme se mostra na
e segurança n Figura 5.
PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL
24
A1 2,3 kJ 60 mm
A2 2,3 kJ 100 mm
B1 4,4 kJ 60 mm
B2 4,4 kJ 100 mm
≤ 15º
B Inclinada 250 mm
(para qualquer lado)
C Inclinada ≤α 100 mm
a) EN 354 – Talabartes
A norma EN 354 (versão de 2010) especifica os requisitos, métodos de ensaio,
marcação, informação fornecida pelo fabricante e acondicionamento de talabartes.
Os talabartes são elementos ou componentes flexíveis
de ligação de um sistema de protecção individual contra
quedas em altura com pelo menos duas terminações,
com ou sem um dispositivo de ajustamento do
comprimento. Podem ser utilizados como: (i) sistemas de
retenção; (ii) sistemas de posicionamento de trabalho; (iii)
sistemas de acesso por corda; (iv) sistemas de
travamento de quedas; e (v) sistemas de resgate.
Esta norma prevê que os absorvedores de energia possam ser: (i) componentes
para serem utilizados em diferentes sistemas de protecção; (ii) incorporados num
talabarte (conforme referido na alínea anterior); ou (iii) integrados num arnês (cinto
de segurança de corpo inteiro.
Os absorvedores de energia devem possuir uma marcação no idioma do país de
destino, incluindo: identificação do fabricante, número de série (ou lote de
produção), modelo e tipo, comprimento máximo permitido do absorvedor de
energia incluindo o talabarte (se for o caso) e mês e ano de fabrico. O
acondicionamento deve ser feito de forma a prevenir a penetração de humidade.
B 1. Ponto de ancoragem
2. Dispositivo de ancoragem (eslinga)
3. Estrutura (viga metálica)
C 1. Ancoragem de extremidade
2. Ancoragem intermédia
3. Ponto de ancoragem móvel
4. Linha de ancoragem flexível
D 1. Ancoragem de extremidade ou
intermédia
2. Ponto de ancoragem móvel
3. União na linha de ancoragem
rígida
4. Linha de ancoragem rígida
E 1. Ponto de ancoragem
2. Massa
3. Estrutura
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente documento apresentou-se uma lista de referências das Directivas
Europeias no âmbito da segurança no trabalho em altura aplicáveis aos diversos
sectores de actividade económica e consequentemente também aplicáveis ao
sector da construção em que se insere este projecto de cooperação entre a
União Europeia e o Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil.
Dessa lista de Directivas relacionadas com a segurança no trabalho em altura,
as Directivas especiais, na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva
89/391/CEE mais relevantes, são as seguintes:
- Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho;
o ponto (4) do anexo II desta Directiva relativo aos trabalhos temporários em
altura (ponto adicionado pela Directiva 2001/45/CE de 27 de Junho), assume
particular importância no âmbito deste documento;
- Directiva 89/656/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de protecção individual
no trabalho; em particular, esta Directiva estabelece como regra geral que os
EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados
ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por
medidas, métodos ou processos de organização do trabalho;
- Directiva 89/686/CEE relativa à aproximação das legislações dos Estados-
membros respeitantes aos equipamentos de protecção individual; esta Directiva
estabelece as condições para a colocação dos EPI no mercado e, para facilitar a
prova de conformidade dos EPIs com as exigências essenciais definidas,
estabelece a necessidade de uma declaração de conformidade “CE” da
produção emitida pelo fabricante e da aposição em cada EPI da marcação “CE”.
Por outro lado, tendo por base a Directiva 89/686/CEE, diversas normas técnicas
relativas aos EPI têm vindo a ser desenvolvidas pelo CEN, a pedido da
Comissão Europeia, sendo designadas, neste caso, por normas Europeias
harmonizadas “EN”. No presente documento apresentou-se a mais recente lista de
normas técnicas harmonizadas elaboradas pelo CEN no âmbito dessa Directiva.
Porém, para além destas normas técnicas harmonizadas, o CEN tem vindo
também a elaborar diversas outras normas técnicas que não se inserem em
nenhuma Directiva Europeia, não sendo por isso consideradas normas
harmonizadas. É o caso, por exemplo, dos equipamentos de protecção colectiva
(EPC), designadamente, contra quedas em altura (e.g. guarda-corpos, redes de
segurança, etc.). Assim, estes EPC não são objecto de marcação “CE” como
acontece com os EPI. Contudo, os regulamentos técnicos podem fazer uso
destas normas com vista a garantir a qualidade destes EPC.
Importa referir que as normas técnicas Europeias são voluntárias, o que significa
que não há nenhuma obrigação legal automática para as aplicar. No entanto, as leis
ou regulamentos podem fazer referência a essas normas (como exemplo de boa
prática), podendo ainda tornar o seu cumprimento obrigatório.
ANEXOS
Página intencionalmente em branco
ANEXO a)
Diretiva 89/655/CEE (Utilização de equipamentos de trabalho no trabalho)
DIRECTIVA DO CONSELHO .
de 30 de Novernbro de 1989
relativa as prescri~oes rninirnas de seguran~a e de saude para a utiliza~ao pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho
(8916551CEE)
0 CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Considerando que a presente directiva e uma directiva
especial, na acep~ao do n<? 1 do artigo 16<? da Directiva
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade 8913911CEE do Conselho, de 12 deJunho del989,-relativa
Econ6mica E uropeia e, nomeadamente, o seu artigo a aplica~ao de medidas destinadas· a prom over a melhoria da
118'?A, _ seguran~a e da saude dos trabalhadores no trabalho (6 ); que,
por esse facto, as disposi~oes da referida directiva se aplicam
Tendo em conta a proposta da Comissao (1), apresentada plenamente ao domlnio da utiliza~ao, pelos trabalhadores,
ap6s consulta ao Comite consultivo para a seguran~a, de equipamentos de trabalho no local de trabalho,. sem
higienee protec~ao da csaude no local de trabalho, prejulzo de disposi~oes mais restritivas e I ou espedficas
contidas na presente directiva;
Em coopera~ao como Parlamento Europeu (2 ), .
Considerando que a presente directiva constitui urn elemento
concreto no ambito da realiza~ao da dimensao social do
Tendo em conta o parecer do Comite Econ6mico e · mercado interno;
Social (3 ),
Considerando que, por for~a da Directiva 8311891CEE (7),
Considerando que o artigo 118<?A do Tratado preve que o OS Estados-membros sao obrigados a notificar a Comissao
Conselho adopte, por directiva, prescri~oes mlnimas desti- qualquer projecto de regulamenta~ao tecnica aplicavel as
nadas; a promover a melhoria, nomeadamente, das condi~oes maquinas, aparelhos e instala~oes;
de trabalho, a fim de assegurar urn melhor nlvel de protec~ao
Considerando que, por for~a da Decisao 7 4 I 325 I CEE do
de seguran~a e da saude dos trabalhadores;
Conselho (8 ), com a ultima reda~ao que lhe foi dada pelo
Acto de Adesao de 1985, o Comite consultivo para a
Considerando que, nos termos do referido artigo., essas seguran~a, a higiene e a protec~ao da saude no local de
directivas devem evitar impor disciplinas administrativas, trabalho deve ser consultado pela Comissao com vista a
financeiras e juddicas que sejam contdrias a cria~ao e elabora~ao de propostas neste dom{nio,
desenvolvimento de pequenas e medias empresas;
Artigo 5?
OBRIGA<;OES DAS ENTIDADES PATRONAIS Sempre que a utiliza~ao de urn equipamento de trabalho
possa apresentar urn risco espedfico para a seguran~a ou a
saude dos trabalhadores, a entidade patronal tomara as
Artigo 3? medidas necessarias para que:
a utiliza~ao do equipamento de trabalho seja reservada
Obriga~oes gerais aos trabalhadores incumbidos dessa utiliza~ao,
1. A entidade patronal deve tomar as di~p9si~oes neces- nos casos de repara~ao, transforma~ao, manuten~ao
ou
sarias para que OS equipamentOS de trabalho, poStOS a conserva~ao, os trabalhadores em questao estejam espe-
disposi~ao dos trabalhadores na empresa e/ ou no estabele- cificamente habilitados para o efeito.
cimento, sejam adequados ao trabalho a efectuar ou conve-
nientemente adaptados para esse efeito e permitam garantir a
. seguran~a e a saude dos trabalhadores aquando da utiliza~ao Artigo 6?
desses equipamentos ·de trabalho.
Informa~ao dos trabalhadores
Aquando da escolha dos equipamentos de trabalho que
pretenda utilizar, a entidade patronal deve ter em aten~ao as 1. Sem preju£zo do artigo tOe:> da Directiva 89 I 391 /CEE,
condi~oes e as caracterlsticas espedficas do trabalho e os a entidade patronal tomara as medidas necessarias para que
riscos existentes na empresa e/ ou no estabelecimento, os trabalhadores disponham de informa~oes adequadas e,
nomeadamente nos postos de trabalho, para a seguran~a e a quando necessario, de folhetos de informa~ao sobre os
saude dos trabalhadores e/ OU OS eventuais riscos adicionais equipamentos de trabalho utilizados no trabalho.
resultantes da utiliza~ao dos equipamentos de trabalho em
questao. 2. As informa~oes e os folhetos de informa~ao devem
conter, no m£nimo, as indica~oes do ponto de vista de
2. Quando nao for possfvel garantir inteiramente desse seguran~a e da saude relativas:
modo a seguran~a e a saude dos trabalhadores ao utilizarem
os equipamentos de trabalho, a entidade patronal tomara as as condi~oes de utiliza~ao dos equipamentos de tra-
medidas adequadas para minimizar os riscos. balho,
as situa~oes anormais previs£veis,
. Artigo 4? as conclusoes a retirar da experiencia eventualmente
adquirida com a utiliza~ao dos equipamentos de tra-
Regras relativas aos equipamentos de trabalho balho.
1. Sem prejufzo do disposto no artigo 3 c;>, a entidade 3. As informa~oes e os folhetos de informa~ao devem ser
patronal deve obter e/ ou utilizar: compreensfveis para os traballiadores em questao.
30 .. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 393/15
1. 0 aditamento ao anexo de prescri~oes mfnimas suple· Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente direc-
mentares aplicaveis a equipamentos de trabalho espedficos, tiva.
referidas no ponto 3 do anexo, sera adoptada pelo Conselho,
de acordo com o processo previsto no .artigo 118 '!A do
Tratado.
Feito em Bruxelas, em 30 de Novembro de 1989.
2. As adapta~oes de natureza exclusivamente tecnica do
anexo em fun~ao:
Pelo _Conselho
da adop~ao de directivas em materia de harmoniza~ao
tecnica e de normaliza~ao, relativas aos equipamentos de 0 Presidente
trabalho, e/ ou J.-P. SOISSON
Nc:> L 393/16 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
ANEXO
PRESCRI<;OES MINIMAS REFERIDAS NO N'? 1, ALINEA a), SUBALINEA ii), E ALINEA b), DO
ARTIGO 4?
1. Observa~ao previa
As obriga~oes previstas no presente anexo sao aplica~eis no respeito das disposi~oes da presente directiva e
quando o correspondente risco existir relativamente ao equipamento de trabalho considerado.
2.1. Os sistemas de comando de urn equipamento de trabalho que tenham incidencias sabre a seguran~a devem
ser clar;:tmente visiveis e identificaveis e, se for caso disso, ser objecto de uma marca~ao apropriada.
Os sistemas de comando devem ser colocados fora das zonas perigosas, salvo no caso de determinados
sistemas de comando, se necessario, e de modo a que o seu accionamento nao possa ocasionar riscos
suplementares. Os sistemas de comando nao devem ocasionar riscos na sequencia de uma manobra nao
intencional. ·
0 operador deve, se necessaria, poder certificar-se da ausencia de pessoas nas zonas perigosas, a partir do
posto de comando principal. Setal for impossivel, cada arranque deve ser automaticamente precedido de
urn sistema seguro, como, por exemplo, urn sinal de aviso sonora e/ ou visual. 0 trabalhador exposto deve
ter tempo e/ou meios para se colocar rapidamente ao abrigo dos riscos ocasionados pelo arranque e/ou
paragem do equipainento de trabalho.
Os sistemas de comando devem ser seguros. Uma avaria ou urn dana nos sistemas de comando nao devem
provocar uma situa~ao perigosa.
2.2. Os equipamentos de trabalho so devem poder ser postos em funcionamento mediante uma acc;ao
voluntaria sabre urn sistema de comando previsto para esse fim.
0 niesmo se aplica:
ao arranque apos uma paragem, qualquer que seja a sua origem,
ao comando de uma modifica~ao importante nas condi~oes de funcionamento (por exemplo,
velocidade, pressao, etc.),
salvo se esse arranque ou essa modifica~ao nao representarem qualquer risco para os trabalhadores
expostos.
0 arranque ou a modifica~ao das condi~oes de funcionamento que resultem da sequencia normal de urn
ciclo automatico nao sao abrangidos por esta exigencia.
2.3. Cada equipamento de trabalho deve estar provido de urn sistema de comando que permita a sua paragem
geral em condi~oes de seguranc;a.
Cada posto de trabalho deve dispor de urn· sistema de comando que permita, em fun~ao das riscos
existentes, parar todo o equipamento de trabalho, ou apenas uma parte dele, de forma a que o equipamento
de trabalho fique em situa~ao cle seguranc;a. A ordem de paragem do equipamento de trabalho deve ter
prioridade sabre as ordens de arranque. Uma vez obtida a paragem do equipamento de trabalho ou dos
seus elementos perigosos, deve ser interrompida a alimentac;ao de energia dos accionadores em
questao.
2.4. 0 equipamento de trabalho deve ser munida de urn dispositivo de paragem de emergencia, se tal for
apropriado em func;ao dos perigos inerentes a esse equipamento e ao tempo normal de paragem.
2.5. 0 equipamento de trabalho que seja perigoso em virtude de quedas de objectos ou de projecc;oes deve ser
munida de dispositivos de seguran~a adequados correspondentes a esses perigos.
0 equipamento de trabalho que seja perigoso em virtu de de emanac;oes de gases, vapores ou Hquidos ou de
emissoes de poeiras deve ser equipado com dispasitivos adequados de retenc;ao e/ au extracc;ao
correspondentes a esses perigos, instalados proximo da respectiva fonte.
2.6. Os equipamentos de trabalho e respectivos elementos devem ser estabilizados por fixac;ao au por outros
meios, setal for necessaria paia a seguranc;a au a saude dos trabalhadores.
2. 8. Sempre que apresentem riscos de contacto mecanico que possam ocasionar acidentes, os elementos m6veis
de urn equipamento de trabalho devem ser equipados com protectores ou dispositivos que impe~am o
acesso as zonas perigosas ou interrompam o movimento dos elementos perigosos antes do acesso as zonas
perigosas.
Os protectores e dispositivos de proteq:iio
devem ser de constru~ao robusta,
niio devem ocasionar riscos suplementares,
nao devem poder ser facilmente neutralizados ou tornados inoperantes,
devem estar situados a uma distancia suficiente da zona perigosa,
niio devem limitar mais do·que o necessario a observa~ao do ciclo de trabalho,
devem permitir as interven~oes indispensaveis a coloca~ao e/ ou substitui~iio dos elementos, bern como
aos trabalhos de manuten~ao, permitindo o acesso apenas ao sector em que esses trabalhos devem ser
realizados e, se possfvel, sem desmontagem do protector ou do dispositivo de protec~ao.
2.9. As zonas e pontos de trabalho ou de manuten~ao dos equipament~S de trabalho devem estar
convenientemente iluminadas em fun~ao dos trabalhos a efectuar.
2.10. As partes de urn equipamento de trabalho que tenham uma temperatura elevada ou muito baixa devem, se
tal for apropriado, dispor de uma protec~ao contra os riscos de contacto ou de aproxima~ao por parte dos
trabalhadores;
2.11. Os -dispositivos de alerta doequipamento de trabalho devem poder ser ouvidos e compreendidos facilmente
e sem ambiguidades. ,
2.12. Os equipamentos de trabalho nao podem ser utilizados para opera~oes e em condi~oes para as quais nao
sejam apropriados.
2.13. As opera~oes de manuten~ao devem poder efectuar-se quando o equipamento de trabalho esteja parado. Se
isso nao for possfvel, devem poder ser tomadas medidas de protec~ao adequadas a execu~ao dessas
opera~oes ou estas devem poder efectuar-se fora das areas perigosas.
E necessario que o livrete de manuten~ao dos equipamentos de trabalho que dele disponham se encontre
actualizado.
2.14. Todos os equipamentos de trabalho devem ser equipados com dispositivos claramente identificaveis, que
permitam isola-los de cada uma das suas fontes de energia.
A reconexao pressupoe a ausencia de perigo para os trabalhadores em causa.
2.15. Os equipamentos de trabalho devem ter avisos e a sinaliza~ao indispensavel para garantir a seguran~a dos
trabalhadores.
2.16. Para efectuar as opera~oes de produ~iio, de regula~ao e de manuten~ao dos equipamentos de trabalho, os
trabalhadores devem poder ter acesso a todos os locais necessarios e neles permanecer com. toda a ·
seguran~a.
2.17. Todos os equipamentos de trabalho devem ser adequados a protec~ao dos trabalhadores contra os riscos de
incendio ou de sobreaquecimento dos equipamentos de trabalho ou de liberta~ao de gases, poeiras,
Hquidos, vapores ou outras substancias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas.
2.18. Todos os equipamentos de trabalho devem ser adequados a preven~ao dos riscos de explosiio. dos
equipamentos ou de substancias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas.
2.19. T odos os equipamentos de trabalho devem ser adequados aproctec~ao dos trabalhadores expostos contra
os riscos de contacto directo ou indirecto com a electricidade.
Deliberando nos termos do procedimento previsto no Considerando que a presente directiva se deve limitar a
artigo 1899C do Tratado (3), definir os objectivos a atingir e os principios a respeitar,
deixando aos Estados-membros a escolha das modalida-
des que assegurem, nas suas legisla<;6es nacionais, o
Considerando que o artigo 1189A do Tratado preve que respeito e a melhoria destas prescri<;6es;
o Conselho adopte, por meio de Clirectiva, prescri<;6es
minim as destinadas a pro mover a melhoria, nomeada-
mente, das condi<;6es de trabalho, para protegerem a Considerando que os Estados-membros determinarao,
seguran<;a e a saude dos trabalhadores; ap6s consulta dos parceiros sociais e tendo em conta as
legisla<;6es e/ou praticas nacionais, as normas que permi-
tam alcan<;ar urn nivel de seguran<;a que corresponda aos
Considerando que, nos termos do referido artigo, essas objectivos visados no anexo II da presente directiva;
directivas devem evitar impor disciplinas administrativas,
financeiras e juridicas tais que sejam contrarias a cria<;ao
e desenvolvimento de pequenas e medias empresas; Considerando que a presente directiva constitui urn ele-
mento pratico para a realiza<;ao da dimensao social do
mercado interno,
Considerando que o cumprimento das prescn<;oes mint-
mas destinadas a garantir urn maior nivel de seguran<;a e
de saude na utiliza<;ao de equipamentos de trabalho e
essencial para garantir a seguran<;a e a saude dos traba-
ADOPTOU A PRESENTE DIRECTlY A:
lhadores;
«c) Sem preJmzo do ponto i) da alinea a) e em Caso os equipamentos de trabalho em causa sejam
derrogac;iio ao ponto ii) da alfnea a) e a alinea utilizados fora da empresa, devem ser acompanhados
b), equipamentos de trabalho especificos sujei- de uma prova material da realizac;iio da ultima verifi-
tos as prescric;6es do ponto 3 do anexo I que, cac;ao.
ja colocados a disposic;iio dos trabalhadores
na empresa e/ou no estabelecimento em 8 de 4. Compete aos Estados-membros determinar as
Dezembro de 1998, obedec;am, o mais tardar modalidades dessas verificac;6es. »;
quatro anos ap6s essa data, as prescric;oes
minimas pre vistas no anexo I.»;
3) E inserido o seguinte artigo:
c) t aditado o seguinte numero:
«Artigo S?A
«3. Os Estados-membros determinariio, ap6s
consulta dos parceiros sociais e tendo em conta as Ergonomia e saude no trabalho
legislac;6es e/ou praticas nacionais, as normas que
Na aplicac;iio das prescric;6es minimas de seguranc;a e
permitam atingir urn nivel de seguranc;a que cor-
de saude, devem ser plenamente tornados em conside-
responda aos objectivos visados nas disposic;6es
rac;ao pela entidade patronal o posto de trabalho e a
do anexo II.»
posic;ao dos trabalhadores durante a utilizac;iio do
equipamento de trabalho, bern como os principios
ergon6micos. »;
2) E inserido o seguinte artigo:
Verifica\oes dos equipamentos de trabalho «Os trabalhadores devem ser informados dos riscos
que correm, dos equipamentos de trabalho presentes
no seu ambiente imediato de trabalho e das alterac;oes
1. A entidade patronal tomara as medidas necessa-
que lhes dizem respeito, na medida em que afectem os
rias para· que os equipamentos de trabalho cuja segu-
equipamentos de trabalho situados no seu ambiente
ranc;a dependa das condic;6es de instalac;iio sejam
imediato de trabalho, mesmo que os niio utilizem
submetidos a uma verificac;iio inicial na acepc;iio das
directamente. »
legislac;6es e/ou praticas nacionais, ap6s a instalac;iio e
antes de entrarem em servic;o pela primeira vez e ap6s
cada montagem num novo local ou num novo sitio, a 5) No artigo 8?, a palavra «anexo» e substituida por
efectuar por pessoas competentes, com vista a garan- «anexos»;
tir a correcta instalac;iio e o born funcionamento dos
equipamentos de trabalho em causa.
6) 0 artigo 99 e alterado do seguinte modo:
2. A entidade patronal tomara as medidas necessa-
rias para que os equipamentos de trabalho sujeitos a no titulo, a expressiio «do anexo» e substituida
influencias geradoras de deteriorac;6es susceptiveis de por «dos anexos »,
estar na origem de situac;oes perigosas sejam objecto
de:
no n<? 1, ap6s a expressao «anexo» (duas vezes), e
inserido o algarismo romano «l»,
verificac;6es peri6dicas e, se necessario, de ensaios
peri6dicos efectuados por pessoas competentes, na no n<? 2, a expressao «do anexo» e substituida por
acepc;iio das legislac;6es e/ou praticas nacionais, «dos anexos»;
ANEXO I
0 anexo, que passa a ser o anexo I da Directiva 89/655/CEE, e alterado do seguinte modo:
<<As prescric;oes minimas a seguir enunciadas, se bern que aplicaveis aos equipamentos de trabalho em
servi~o, nao exigem necessariamente as mesmas medidas que as exigencias essenciais aplicaveis aos
equipamentos de trabalho novas.>>
<< Os sistemas de comando devem ser seguros e ser escolhidos tendo em conta as fa! has, perturbac;oes e
limitac;oes previsiveis na utilizac;ao para que foram projectados. >>
3.1. Prescrifoes minimas aplicaveis aos equipamentos de trabalho m6veis, automotores ou nao.
3.1.1. Os equipamentos de trabalho que transportem urn ou mais trabalhadores devem ser adaptados
de forma a reduzir os riscos para esse ou esses trabalhadores durante a desloca~ao.
Esses riscos incluem o risco de contacto dos trabalhadores com as rodas ou as lagartas ou seu
entalamento par essas pe~as.
3.1.2. Sempre que o bloqueio intempestivo dos elementos de transm1ssao de energia entre urn
equipamento de trabalho move! e os seus acessorios e/ou reboques puder dar origem a riscos
especificos, esse equipamento de trabalho deve estar equipado ou ser adaptado por forma a
impedir o bloqueio dos elementos de transmissao de energia.
Sempre que nao for passive! impedir urn bloqueio dessa natureza, devem ser tomadas todas as
medidas possiveis para evitar consequencias nefastas para os trabalhadores.
3.1.4. Os equipamentos de trabalho moveis que transportem urn ou mais trabalhadores devem ser de
molde a limitar, nas condic;oes efectivas de utilizac;ao, os riscos decorrentes da capotagem do
equipamento de trabalho:
ou par uma estrutura de protecc;ao que impec;a o equipamento de se virar mais de urn quarto
de volta,
ou par uma estrutura que garanta urn espac;o suficiente em torno do ou dos trabalhadores
transportados, se o movimento puder continuar para alem de urn quarto de volta,
Estas estruturas de protecc;ao nao sao necessarias quando o equipamento de trabalho se encontre
estabilizado durante a utilizac;ao ou quando a capotagem do equipamento de trabalho for
impassive! devido a sua propria concepc;ao.
3.1.5. As empilhadoras sobre as quais tomem Iugar urn ou mais trabalhadores devem ser adaptadas ou
equipadas de modo a limitar os riscos de capotagem da empilhadora atraves, por exemplo,
N? L 335/32 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95
de uma estrutura que garanta que, em caso de capotagem da empilhadora, fica espa\o
suficiente entre o solo e certas partes da empilhadora para o ou os trabalhadores transporta-
dos,
3.1.6. Os equipamentos de trabalho m6veis automotores cuja movimenta\ao pode dar origem a riscos
. para os trabalhadores devem preencher as seguintes condi\oes:
a) Devem estar providos de meios que permitam evitar uma entrada em funcionamento nao
autorizada;
b) Devem estar providos de meios adequados que permitam reduzir as consequencias de uma
eventual colisao em caso de movimenta\ao simultanea de diversos equipamentos de trabalho
que se desloquem sobre carris;
e) Se for prevista a sua utiliza\ao nocturna ou em locais obscuros, devem estar providos de urn
dispositivo de ilumina\ao adaptado ao trabalho a realizar e garantir uma seguran\a suficiente
para os trabalhadores;
f) Se, por razoes intrfnsecas ou devido aos seus atrelados e/ou cargas, comportarem urn risco de
incendio susceptive! de por em perigo os trabalhadores, devem estar providos de dispositivos
adequados de combate ao fogo, excepto se estes se encontrarem disponfveis e suficientemente
pr6ximos no local de utiliza\ao;
3.2. Prescrifoes m{nimas aplicdveis aos equipamentos de trabalho destinados a elevafiio de cargas.
3.2.2. As maquinas destinadas a eleva\aO de cargas devem ostentar uma indica\aO claramente visfvel da
sua carga nominal, e se necessaria, uma placa de carga que indique a carga nominal para cada
configura\aO da maquina.
Todos os acess6rios de eleva\ao devem ser marcados por forma a que se possam identificar as
caracterfsticas essenciais a uma utiliza\ao segura.
c) Se soltarem involuntariamente.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 335/33
ANEXO II
«ANEXO II
0. Observa~ao previa
0 disposto no presente anexo e aplicavel no respeito das disposi~oes da directiva e quando o risco
correspondente existir relativamente ao equipamento de trabalho considerado.
1.1. Os equipamentos de trabalho devem ser instalados, dispostos e utilizados de forma a poder reduzir
os riscos para os utilizadores do equipamento de trabalho e para os outros trabalhadores, por
exemplo fazendo que haja espa~o livre suficiente entre os seus elementos m6veis e os elementos fixos
ou m6veis do seu meio circundante e que toda a energia ou qualquer substancia utilizada ou
produzida possa ser movimentada e/ou evacuada com seguranc;:a.
1.2. A montagem e a desmontagem dos equipamentos de trabalho devem ser realizadas de modo seguro,
nomeadamente grac;:as ao respeito das eventuais instruc;:oes do fabricante.
1.3. Os equipamentos de trabalho que, durante a sua utiliza~ao, possam ser atingidos por relampagos
devem estar protegidos por dispositivos ou medidas adequadas contra os efeitos dos relampagos.
2.2. Devem ser estabelecidas e respeitadas regras de circula~ao apropriadas caso o equipamento de
trabalho se movimente numa zona de trabalho.
2.3. Devem ser tomadas medidas de organizac;:ao para evitar que trabalhadores que se deslocam a pe se
encontrem na zona de trabalho de equipamentos de trabalho automotores.
Se, para a boa execuc;:ao dos trabalhos for necessaria a presenc;:a de trabalhadores apeados, devem ser
tomadas as medidas necessarias para evitar que sejam feridos pelos equipamentos.
2.5. Os equipamentos de trabalho m6veis com motor de combustao s6 devem ser utilizados nas zonas de
trabalho se nestas estiver garantido, em quantidade suficiente, urn ar que nao represente riscos para a
seguranc;:a ou a saude dos trabalhadores.
3.1. Generalidades
3.1.1. Os equipamentos de trabalho desmontaveis ou m6veis destinados a elevac;:ao de cargas devem ser
utilizados de modo a garantir a estabilidade do equipamento de trabalho durante a sua utilizac;:ao em
todas as condic;:oes previsiveis, tendo em conta a natureza do solo.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N9 L 335/35
Sem prejufzo do artigo 5? da Directiva 89/391/CEE, a titulo excepcional, podem ser utilizados para
esse efeito equipamentos nao previstos para a eleva~ao de trabalhadores, desde que tenham sido
tomadas as medidas necessarias para garantir a seguran~a, nos termos das legisla~oes e/ou praticas
nacionais que preveem uma vigihincia adequada.
Durante a presen~a de trabalhadores sobre o equipamento de trabalho que serve para a eleva~ao de
cargas, o posto de comando deve estar ocupado em permanencia. Os trabalhadores elevados devem
dispor de urn meio de comunica~ao seguro. Em · caso de perigo, deve estar prevista a sua
evacua~ao.
3.1.3. A menos que nao seja necessaria para o born desenrolar dos trabalhos, devem ser tomadas medidas
para evitar a presen~a de trabalhadores sob cargas suspensas.
Nao e permitido deslocar cargas suspensas por cima dos locais de trabalho nao protegidos
habitualmente ocupados por trabalhadores.
Todavia, se a boa execu~ao dos trabalhos nao puder ser garantida de outra forma, devem ser
definidos e aplicados procedimentos adequados.
3.1.4. Os acess6rios de eleva~ao devem ser escolhidos em fun~ao das cargas a manipular, dos pontos de
preensao, do dispositive de fixa~ao e das condi~oes atmosfericas e ter em conta o modo e a
configura~ao de lingagem. Os conjuntos de acess6rios de eleva~ao devem ser claramente identificados
para que o utilizador possa conhecer as suas caracterfsticas, se nao forem desmontados ap6s
utiliza~ao.
3 .1.5. Os acess6rios de eleva~ao de vern ser armazenados de modo a nao se danificarem ou deteriorarem.
3.2.1. Se dois ou mais equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas estiverem
instalados ou montados num local de trabalho de modo que os respectivos campos de ac~ao se
sobreponham, devem ser tomadas medidas adequadas para evitar colisoes entre as cargas e/ou
elementos dos pr6prios equipamentos de trabalho.
3.2.2. Durante a utiliza~ao de equipamentos de trabalho m6veis destinados a eleva~ao de cargas nao
guiadas devem ser tomadas medidas para evitar o basculamento, a capotagem e, eventualmente, a
desloca~ao e o deslizamento do equipamento de trabalho. A boa execu~ao destas medidas deve ser
verificada.
3.2.3. Caso o operador de urn equipamento de trabalho destinado a eleva~ao de cargas nao guiadas nao
possa observar o trajecto inteiro da carga nem directamente, nem atraves de dispositivos auxiliares
que forne~am informa~oes uteis, deve ser designado urn sinaleiro em comunica~ao com o operador
para o orientar, devendo ainda ser tomadas medidas de organiza~ao com vista a evitar colisoes da
carga susceptfveis de par em perigo os trabalhadores.
3.2.4. Os trabalhos devem estar organizados de forma a garantir que, quando o carga for fixada ou
libertada manualmente por urn trabalhador, estas opera~oes possam ser realizadas com toda a
seguran~a, acautelando nomeadamente que esse trabalhador conserva o controlo directo ou indirecto
dessas opera~oes.
3.2.5. Todas as opera~oes de eleva~ao de carga devem ser correctamente planificadas, vigiadas de forma
adequada e efectuadas de forma a proteger a seguran~a dos trabalhadores.
Em especial, se uma carga for levantada simultaneamente por dois ou mais equipamentos de
trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas, devera ser estabelecido e aplicado urn
procedimento destinado a assegurar a boa coordena~ao dos operadores.
3.2.6. Caso OS equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas nao possam reter as
cargas em caso de corte de energia total ou parcial, devem ser tomadas medidas adequadas para
evitar a exposi~ao dos trabalhadores aos riscos correspondentes.
N? L 335/36 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95
As cargas suspensas devem ser vigiadas permanentemente, a niio ser que seja impedido o acesso a
zona de perigo e a carga tenha sido fixada com toda a seguran~a e seja mantida com toda a
seguran~a.
3.2.7. A utiliza~iio ao ar livre de equipamentos de trabalho destinados a eleva~iio de cargas niio guiadas
deve ser suspensa caso as condi~oes meteorol6gicas se degradem a ponto de por em perigo a
seguran~a de funcionamento e de expor assim os trabalhadores a riscos. A fim de evitar riscos para
os trabalhadores, devem ser tomadas medidas de protec~iio suplementares destinadas, nomeada-
mente, a impedir a capotagem do equipamento de trabalho.»
Página intencionalmente em branco
L 195/46 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 19.7.2001
(2) Nos termos do referido artigo, essas directivas devem (10) De um modo geral, as medidas de protecção colectiva
evitar impor restrições administrativas, financeiras e jurí- para evitar quedas proporcionam uma melhor protecção
dicas contrárias à criação e ao desenvolvimento de do que as medidas de protecção individual. Sempre que
pequenas e médias empresas. tal se revele adequado, a escolha e a utilização de equi-
pamento apropriado a cada local específico, para
(3) A melhoria da segurança, da higiene e da saúde dos prevenir e eliminar riscos, devem ser acompanhadas de
trabalhadores no trabalho constitui um objectivo que uma formação específica e de investigações complemen-
não pode ser subordinado a considerações de ordem tares.
puramente económica.
(4) O cumprimento das prescrições mínimas destinadas a (11) As escadas, os andaimes e as cordas constituem os equi-
garantir um melhor nível de saúde e de segurança na pamentos normalmente utilizados para executar traba-
utilização de equipamentos de trabalho disponibilizados lhos temporários em altura e, por conseguinte, a segu-
para trabalhos temporários em altura é essencial para rança e a saúde dos trabalhadores que efectuam esse
garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. género de trabalhos dependem significativamente de
uma utilização correcta desses equipamentos. Por isso, é
(5) As disposições aprovadas por força do n.o 2 do artigo necessário especificar o modo como esses equipamentos
137.o do Tratado não obstam à manutenção e ao estabe- podem ser utilizados pelos trabalhadores, nas condições
lecimento, por cada Estado-Membro, de medidas de mais seguras. É, portanto, necessário dar aos trabalha-
protecção reforçadas das condições de trabalho compatí- dores uma formação específica e adequada neste
veis com o Tratado. domínio.
(6) O trabalho em altura pode expor os trabalhadores a (12) A presente directiva constitui o meio mais adequado
riscos particularmente elevados para a sua saúde e segu- para a realização dos objectivos pretendidos e não
rança, nomeadamente a riscos de quedas de altura e de excede o necessário para esse efeito.
outros acidentes de trabalho graves, que representam
(14) Deve conceder-se aos Estados-Membros a possibilidade 2. Quando os Estados-Membros aprovarem essas disposi-
de disporem de um período transitório de forma a ções, estas devem incluir uma referência à presente directiva ou
poderem ter em conta os problemas específicos que as ser dela acompanhadas aquando da sua publicação oficial. As
pequenas e médias empresas (PME) deverão enfrentar, modalidades dessa referência serão aprovadas pelos Estados-
-Membros.
ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA: 3. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das
disposições de direito interno já adoptadas ou a adoptar nas
Artigo 1.o matérias reguladas pela presente directiva.
ANEXO
«4. Disposições relativas à utilização dos equipamentos de trabalho disponibilizados para trabalhos
temporários em altura
4.1.1. Se, em aplicação do artigo 6.o da Directiva 89/391/CEE e do artigo 3.o da presente directiva, não for possível
executar os trabalhos temporários em altura de forma segura e em condições ergonómicas apropriadas a partir de
uma superfície adequada, serão escolhidos os equipamentos mais apropriados para garantir e manter condições de
trabalho seguras. Deve dar-se prioridade às medidas de protecção colectivas em relação às medidas de protecção
individual. O dimensionamento do equipamento de trabalho deve corresponder à natureza dos trabalhos a
executar e às dificuldades previsíveis, e permitir a circulação sem perigo.
A escolha do tipo mais apropriado de meio de acesso aos postos de trabalho temporários em altura é feita em
função da frequência de circulação, da altura a atingir e da duração da utilização. O meio de acesso escolhido deve
permitir a evacuação em caso de perigo iminente. A passagem de um meio de acesso a plataformas, pranchadas,
passadiços e vice-versa não deve gerar riscos de queda adicionais.
4.1.2. A utilização de uma escada como posto de trabalho em altura deve ser limitada às circunstâncias em que, tendo
em conta o ponto 4.1.1, a utilização de outros equipamentos mais seguros não se justifique em razão do nível
reduzido de risco e em razão, quer da curta duração de utilização, quer das características existentes que a
entidade patronal não pode alterar.
4.1.3. A utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas é limitada às circunstâncias em que a
avaliação de risco indique que o trabalho pode ser realizado de forma segura e em que não se justifique a
utilização de outro equipamento de trabalho mais seguro.
Tendo em conta a avaliação dos riscos e nomeadamente em função da duração dos trabalhos e das restrições de
natureza ergonómica, deve ser previsto um assento equipado com os acessórios adequados.
4.1.4. Em função do tipo de equipamento de trabalho escolhido com base no disposto nos pontos precedentes, devem
ser identificadas medidas adequadas para minimizar os riscos incorridos pelos trabalhadores em consequência da
utilização deste tipo de equipamento. Em caso de necessidade, deve prever-se a instalação de dispositivos de
protecção contra as quedas. Estes dispositivos devem ter uma configuração e uma resistência capazes de evitar ou
de parar as quedas de altura e de prevenir, na medida do possível, as lesões dos trabalhadores. Os dispositivos de
protecção colectiva contra as quedas só podem ser interrompidos nos pontos de acesso de escadas verticais ou de
outras escadas.
4.1.5. Quando, para a execução de um trabalho específico, for necessário retirar temporariamente um dispositivo de
protecção colectiva contra as quedas, deverão ser tomadas medidas de segurança alternativas e eficazes. O trabalho
não poderá realizar-se sem a prévia adopção destas medidas. Finalizado esse trabalho especial, definitiva ou
temporariamente, os dispositivos de protecção colectiva contra as quedas deverão voltar a ser colocados.
4.1.6. Os trabalhos temporários em altura só podem ser efectuados se as condições meteorológicas não comprometerem
a segurança e a saúde dos trabalhadores.
4.2.1. As escadas serão colocadas de forma a garantir a sua estabilidade durante a utilização. Os apoios das escadas
portáteis devem assentar num suporte estável, resistente, de dimensões adequadas e imóvel, de modo a que os
degraus se mantenham na posição horizontal. As escadas suspensas deverão ser amarradas de maneira segura e,
exceptuando as escadas de corda, de forma a evitar que se desloquem ou balancem.
4.2.2. O deslizamento do apoio inferior das escadas portáteis deverá ser impedido durante a sua utilização, quer pela
fixação da parte superior ou inferior dos montantes, quer por um dispositivo antiderrapante ou por qualquer
outra solução de eficácia equivalente. As escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento
necessário para ultrapassar suficientemente o nível de acesso, a menos que outros dispositivos permitam um apoio
seguro. As escadas de enganchar com vários segmentos e as escadas telescópicas serão utilizadas de forma a
garantir a imobilização dos vários segmentos. As escadas móveis deverão ser imobilizadas antes da sua utilização.
4.2.3. As escadas devem ser utilizadas de modo a permitir aos trabalhadores dispor a todo o momento de um apoio e de
uma pega seguros. Nomeadamente, em caso de necessidade de carregar um peso à mão sobre uma escada, tal não
deverá impedir a manutenção de um apoio seguro.
4.3.1. Quando a nota de cálculo do andaime escolhido não se encontra disponível, ou quando as configurações
estruturais pretendidas não estão nela contempladas, deverá ser feito um cálculo de resistência e de estabilidade,
excepto se o andaime estiver montado respeitando uma configuraçãotipo geralmente reconhecida.
19.7.2001 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 195/49
4.3.2. Em função da complexidade do andaime escolhido, deverá ser elaborado um plano de montagem, de utilização e
de desmontagem por uma pessoa competente. Este plano pode assumir a forma de um plano de aplicação geral,
completado por instruções precisas relativas a detalhes específicos do andaime em questão.
4.3.3. Os elementos de apoio de um andaime serão protegidos contra os riscos de deslizamento, quer pela fixação à face
de apoio, quer por um dispositivo antiderrapante ou por qualquer outro meio de eficácia equivalente e a superfície
de apoio da carga deve ter capacidade suficiente. Deverá garantir-se a estabilidade do andaime. Dispositivos
adequados devem impedir a deslocação acidental dos andaimes sobre rodas durante os trabalhos em altura.
4.3.4. As dimensões, a forma e a disposição das pranchadas de um andaime deverão ser adequadas à natureza do
trabalho a executar, adaptadas às cargas a suportar e permitir trabalhar e circular em segurança. As pranchadas
dos andaimes serão fixadas sobre os respectivos apoios por forma a que não possam deslocar-se em condições de
utilização normal. Não poderá existir nenhum vazio perigoso entre as componentes das pranchadas e os
dispositivos de protecção colectiva verticais contra as quedas.
4.3.5. Sempre que certas partes de um andaime não estejam prontas a ser utilizadas, nomeadamente durante a
montagem, a desmontagem ou as transformações, deverão ser assinaladas por meio de uma sinalização geral de
perigo, segundo as normas nacionais de transposição da Directiva 92/58/CEE, e convenientemente delimitadas por
elementos materiais que impeçam o acesso à zona de perigo.
4.3.6. Os andaimes só podem ser montados, desmontados ou substancialmente modificados sob a direcção de uma
pessoa competente e por trabalhadores que tenham recebido, em conformidade com o disposto do artigo 7.o, uma
formação adequada e específica às operações previstas, para riscos específicos, que incida nomeadamente sobre:
a) A interpretação do plano de montagem, desmontagem e transformação do andaime em questão;
b) A segurança durante a montagem, a desmontagem ou a transformação do andaime em questão;
c) As medidas de prevenção dos riscos de queda de pessoas ou objectos;
d) As medidas de segurança em caso de alteração das condições meteorológicas que prejudique a segurança do
andaime em questão;
e) As condições em matéria de carga admissível;
f) Quaisquer outros riscos que as referidas operações de montagem, desmontagem e transformação possam
comportar.
A pessoa que dirige e os trabalhadores em questão devem dispor do plano de montagem e desmontagem referido
no ponto 4.3.2 do presente anexo, incluindo as eventuais instruções que o acompanhem.
4.4. Disposições específicas relativas à utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas
A utilização das técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas deve respeitar as seguintes condições:
a) O sistema deve comportar pelo menos duas cordas fixadas separadamente, uma das quais será utilizada como
meio de acesso, descida e sustentação (corda de trabalho), e a outra como dispositivo de socorro (corda de
segurança);
b) Os trabalhadores devem receber e utilizar arneses adequados através dos quais fiquem ligados à corda de
segurança;
c) A corda de trabalho deve estar equipada com um mecanismo seguro de subida e descida e conter um sistema
autobloqueante que impeça a queda do utilizador na eventualidade de este perder o controlo dos seus
movimentos. A corda de segurança deve estar equipada com um dispositivo móvel antiqueda que acompanhe
as deslocações do trabalhador;
d) As ferramentas e outros acessórios a utilizar pelo trabalhador devem estar ligados ao seu arnês ou ao seu
assento ou presos de outra forma adequada;
e) O trabalho deve ser correctamente programado e supervisionado, de modo a que o trabalhador possa ser
imediatamente socorrido em caso de necessidade;
f) Os trabalhadores em questão devem receber, em conformidade com as disposições do artigo 7.o, uma
formação adequada e específica para as operações em causa, e nomeadamente sobre os procedimentos de
salvamento.
Em circunstâncias excepcionais em que, feita uma avaliação dos riscos, a utilização de uma segunda corda tornaria
o trabalho mais perigoso, poderá ser autorizada a utilização de uma única corda desde que tenham sido tomadas
as medidas adequadas para garantir a segurança, em conformidade com as legislações e/ou práticas nacionais.».
ANEXO b)
Diretivas 89/656/CEE e 89/686/CEE (Equipamentos de protecção individual no trabalho)
DIRECTIVA DO CONSELHO
de 21 de Dezembro de 1989
relativa a aproxima~ao das legisla~oes dos Estados-membros respeitantes aos equipamentos de
protec~ao individual
(8916861CEE)
Considerando que, tendo em conta o papel geral e horizontal protector envergado ou manejado por uma pessoa com
desempenhado pelo comite permanente, criado pelo artigo vista a exercer uma actividade;
5'? da Directiva 83/189/CEE, na poHtica comunitaria de
normaliia~ao e, especialm,ente, o seu papel na elabora~ao c) Componentes intermutaveis de urn EPI, indispensaveis
dos pedidos de normaliza~ao e no funcionamento do statu ao seu hom funcionamento e utilizados exclusivamente
quo a nfvel da normaliza~ao europeia, esse comite perma- nesse EPI.
nente esta designado para assistir a Comissao no controlo
comunitario da conformidade das normas harmonizadas, 3. Considera-se parte integrante de -urn EPI qualquer
sistema de liga~ao colocado no mercado com o EPI para ligar
Considerando que e necessario urn controlo do cumprimento este ultimo a urn outro dispositivo exterior complementar ,-
dessas prescri~oes tecnicas para proteger eficazmente utiliza- mesmo no caso de esse sistema de liga~ao se nao destinar a ser
dores e terceiros; que OS procedimentOS de controlo existen- envergado ou manejado em permanencia pelo utilizador
tes podem diferir sensivelmente de Estado-membro para durante o perfodo de exposi~ao ao(s) risco(s).
Estado-membro; que, para evitar controlos multiplos que
representam entraves a livre circula~ao dos equipamentos de 4. Estao exclufdos do ambito de aplica~ao da presente
protec~ao individual, e conveniente prever urn reconheci- directiva:
mento mutuo dos controlos pelos Estados-membros; que,
para facilitar esse reconhecimento dos controlos, e conve- os EPI abrangidos por outra directiva que vise os mesmos
niente prever, nomeadamente, procedimentos comunitarios objectivos de coloca~ao no mercado, de livre circula~ao e
harmonizados e harmonizar os criterios a tomar em consi- de seguran~a que a presente directiva,
dera~ao~ para designar os organismos encarregados de exer- independentemente do motivo de exclusao referido no
cer as fun~oes de exame, acompanhamento e verifica~ao; primeiro travessao, os generos e tipos de EPI constantes
da lista de exdusao do anexo I.
Considerando que e conveniente melhorar o enquadramento
jurfdico, a fim de assegurar uma participa~ao eficaz e
adequada dos parceiros sociais no processo de normaliza-
~ao, Artigo 2?
Sao igualmente considerados como EPI: Os EPI referidos no artigo 1 c;> devem satisfazer as exigencias
essenciais de saude e de seguran~a indicadas no anexo II.
a) 0 conjunto constitufdo por varios dispositivos ou meios
associados de modo solidario pelo fabricante com vista a
proteger uma pessoa contra urn ou varios riscos sus-
ceptfveis de surgir simultaneamente;- Artigo 4?
b) Urn dispositivo ou meio protector solidario, de modo 1. Os Estados-membros nao podem proibir, restringir ou
dissociavel ou nao' de urn equipamento individual nao por entraves a coloca~ao no mercado de EPI ou componentes
N«? L 399/20 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
de EPI que satisfas:am o' disposto na presente directiva e que satisfazem, ou deixaram de satisfazer inteiramente, as
apresentem a marca «CE». exigencias essenciais que lhes dizem respeito referidas no
·artigo 3'?, a Comissao ou o Estado-membro submeterao o
2. Os Estados-membros nao podem proibir, restringir ou assunto a aprecias:ao do comite permanente criado pela.
por entraves a colocas:ao no mercado de componentes de Directiva 83/189/CEE (1 ), expondo as suas razoes. 0
EPI, que nao apresentem a marca «CE», que sejam desti- comite emitira urn parecer com caracter de urgencia. Tendo
nados a ser incorporados em EPI, desde que nao sejam em conta o parecer do comite, a Comissao notificara aos
componentes essenciais, indispensaveis ao born funciona- Estados-membros a necessidade de proceder ou nao a
mento dos EPI. retirada das normas em questao das publicas:oes referidas
no artigo 5'?
tomou a iniciativa, bern como os outros Estados-membros. pequenos choques e vibras:oes que ·nao atinjam zonas
. Se, ap6s essa consulta, a Comissao verificar que a aq:ao nao vitais do corpo e que nao possam causar lesoes irre-
se justifica, informara imediatamente desse facto o Esta- versfveis (coberturas ligeiras da cabes:a e equivalentes
do-membro que tomou a iniciativa, bern como o fabricante ligeiros para a protecs:ao do couro cabeludo, luvas,
ou o seu mandatario estabelecido na Comunidade. Quando a sapatos ligeiros, etc.),
decisao referida no n ~ 1 for motivada por urn a lacuna das
normas, a Comissao submetera o assunto a aprecias:ao do radias:ao solar (6culos de sol).
co mite referido no n ~ 1 do artigo 6 ~ se o Estado-membro que 4. Os EPI fabricados sao sujeitos:
tiver tornado a decisao pretender mante-la e clara inkio ao
processo referido no n ~ 2 do artigo 6 '! a) A escolha do fabricante a urn dos dois procedimentos
referidos no artigo 11 ~, no caso dos EPI de conceps:ao
3. Quando urn EPI nao conforme apresentar a marca complexa destinados a proteger o utilizador contra -
«CE», o Estado-membro competente tomara as medidas perigos mortais ou que possam prejudicar gravemente e
adequadas contra aquele que tiver aposto a marca e infor- de forma irreversivel a saude e cujos efeitos imediatos 0
mara do facto a Comissao, bern como os outros Esta- inventor presume que nao possam ser detectados a tempo
dos-membros. pelo utilizador. Entram exclusivamente nessa cate-
goria;
4. A Comissao assegurar-se-a de que os Estados-mem-
os aparelhos de protecs:ao respirat6ria com filtro que
bros sejam mantidos informados do desenrolar e dos resul-
protegem contra os aeross6is s6lidos, Hquidos, ou
tados do procedimento previsto pelo presente artigo.
contra os gases irritantes, perigosos, t6xicos ou
radiot6xicos,
os aparelhos de protecs:ao respirat6ria inteiramente
isolantes da atmosfera incluindo os utilizados para
CAPiTULO II mergulhar,
os EPI que garantam apenas uma protecs:ao limitada
no tempo contra as agressoes qufmicas ou as radia-
PROCESSOS DE CERTIFICA<;AO s:oes ionizantes,
os equipamentos de intervens:ao em ambientes quen-
Artigo 8? tes, cujos efeitos sejam comparaveis aos de uma
temperatura do ar igual ou superior a 100 °C, com
1. Antes de colocar urn modelo de EPI no mercado, o ou sem radias:ao de infravermelhos, chamas ou
fabricante, ou o seu mandatario estabelecido na Comunida- grandes projecs:oes de materias. em fusao,
de, deve reunir a documentas:ao tecnica referida no anexo III os equipamentos de interven~ao em ambientes frios,
a fim de a poder apresentar as autoridades competentes, se cujos efeitos sejam comparaveis aos de uma tempe-
necessario. ratura do ar inferior ou igual a -50 °C,
os EPI destinados a proteger contra as quedas de
2. Antes do fabrico·de EPI que nao os referidos non~ 3,
altura, ·
o fabricante, ou o seu mandatario estabelecido na Comuni-
dade, deve submeter urn modelo ao exame «CE>> de tipo os EPI de- protec~ao contra riscos electricos em
referido no artigo 10'? trabalhos sob tensao perigosa ou os EPI utilizados
como isolamento em trabalhos de alta tensao,
3. Sao isentos do exame <<CE» de tipo os modelos de EPI os capacetes e viseiras para motociclistas;
de conceps:ao simples, em relas:ao aos quais o projectista
presuma que o utilizador possa por si proprio julgar da b) A declara~ao de conformidade «CE » do fabricante
eficacia contra riscos mfnimos cujos efeitos, quando forem referida no artigo 12~, para qualquer EPI.
graduais, possam ser percebidos pelo utilizador a tempo e
sem perigo.
Artigo 9?
Entram nessa categoria exdusivainente os modelos de EPI
que se destinam a protecs:ao do utente contra: 1. Cada Estado-membro · notificara a Comissao e aos
outros Estados-membros os organismos aprovados encarre-
agressoes medmicas cujos efeitos sao superficiais (luvas gados de efectuar os procedimentos de certifica~ao referidos
de jardinagem, dedais de costura, etc.), no artigo 8~ A Comissao publicara, para informa~ao, no
]ornal Oficial das Comunidades· Europeias, a lista desses
produtos de limpeza de baixa agressividade e de conse-
organismos e 0 numero distintivo que lhes tiver atribufdo e
quencias facilmente reversiveis (luvas de protecs:ao con-
assegurara a respectiva actualizas:ao.
tra solus:oes dilufdas de detergentes, etc.),
riscos incorridos durante a manipulas:ao de objectos 2. Os Estados-membros devem aplicar os criterios previs-
quentes nao expondo os utilizadores a temperaturas tos no anexo V para a avalia~ao dos organismos a notificar.
superiores a 50 °C nem a choques perigosos (luvas, Presume-se que os organismos que satisfa~am os criterios de
aventais destinados a utilizas:ao profissional, etc.), avalia~ao previstos nas normas harmonizadas pertinentes
sao conformes com esses criterios.
agentes atmosfericos que nao sejam excepcionais nem
extremos (coberturas da cabes:a e equivalentes, vestuario 3. Urn Estado-membro que tiver aprovado urn organismo
de estas:ao, sapatos e botas, etc.), deve retirar a aprova~ao se verificar que este ultimo deixou de
N<? L 399/22 Jornal Oficial das Comunidades. Europeias 30. 12. 89
satisfazer os criterios referidos no anexo V. Do facto infor- 5. Se o modelo satisfizer as disposi~oes que· lhe dizem
mara imediatamente a Comissao e OS outros Estados-mem- respeito, o organismo estabelecera urn certificado de exame
bros. «CE» de tipo, que sed. notificado ao requerente. Esse
certificado reproduzira as conclusoes do exame, indicad as
condis:oes de que e eventualmente acompanhado e contera as
descri~oes e desenhos necessarios para a identifica~ao do
modelo aprovado.
EXAME «CE« DE TIPO
A Comissao, os outros organism as notificados e os outros
Estados-membros podem obter uma c6pia do certificado e, a
Artigo 10? pedido fundamentado, uma c6pia do dossier tecnico de
fabrico e dos relat6rios dos exames e ensaios efectuados.
1. 0 exame «CE» de tipo eo procedimento pelo qual o
organismo de inspec~ao notificado verifica e certifica que o 0 dossier deve estar adisposi~ao das autoridades competen-
modelo de EPI satisfaz as disposi~oes da presente direc~iva tes durante os dez anos que se seguirem.a comercializas:ao dos
que lhe dizem respeito. EPI.
2. 0 pedido de exame «CE» de tipo sera apresentado pelo . 6. 0 organismo que recusar conceder urn certificado
fabricante ou seu mandatario a urn unico organismo de «CE »- de tipo .informad desse facto os outros organismos
controlo aprovado, para o model<> considerado; 0 manda- notificados. 0 organismo que retirar urn certificado «CE» de
tario deve estar estabelecido na Comunidade. tipo informad .desse facto·o Estado-membro que o aprovou.
Este ultimo informara OS outros Estados-membros e a
3. 0 ~pedido deve conter: Comissao, expondo os fundamentos dessa decisao.
o nome eo enderes:o do fabricante ou do seu mandatario,
hem como o local de fabrico dos EPI,
de aprova~ao CE de tipo e com as extgencias essenc1a1s 0 organismo examinara as altera~oes propoStas e deci-
aplicaveis, 0 organismo tomara as medidas adequadas a dira se o sistema de qualidade, depois de introduzidas as
natureza da(s) anomalia(s) constatada(s), do que informara o altera~oes, satisfaz as disposi~oes com ele relacionadas.
Estado-membro que o notificou. 0 organismo notificara ao fabticante a sua decisao. A
notifica~ao incluira as conclusoes do controlo e a decisao
6. 0 fabricante deve estar em condi~oes de apresentar, a correspondente a avalia~a<;>, com a respectiva justifi-
pedido, o relat6rio do organismo notificado. ca~ao.
2. 0 acompanhamento
B. Sistema de garantia de qualidade «CE» da produ~ao com a) 0 objectivo desta vigilanda consiste em ter a certeza de
acompanhamento que o fabricante satisfaz correctamente as obriga~oes
..decorrentes do sistema de qualidade aprovado;
1. 0 sistema
b) 0 fabricante autorizara ao organismo o acesso, para
efeitos de inspec~ao, aos locais onde se processa a
a) No ambito deste procedirriento, o fabricante apresenta
inspec~ao, o ensaio e a armazepagem dos EPI, e
urn pedido de aprova~ao do seu sistema de qualidade a
fornecer-lhe-a todas as informa~oes necessarias, nomea-
urn organismo notificado a sua escolha.
damente:
0 pedido inclui: a documenta~ao relativa a? sistemade qualidade,
todas as informa~oes adequadas para a categoria do a documenta~ao tecnica,
EPI em questao, incluindo, se necessario, a documen-
ta~ao relativa ao modelo aprovado, os·manuais de qualidade;
a documenta~ao sobre o sistema de qualidade, c) 0 organismo procedera' periodicamente a auditorias, a
o compromisso de manter as obriga~oes decorrentes fim de se assegurar de que o fabricante mantein e aplica o
do sistema de qualidade e de manter a sua adequa~ao sistema de qualidade aprovado e fornece urn relat6rio de
e eficacia; auditoria ao fabricante;
d) Alem disso, o organismo pode efectuar visit as sem
b) No ambito do sistema de qualidade, cada EPI sera pre-aviso ao fabricante. Durante essas visitas, o organis-
examinado e serao efectuados os ensaios adequados mo fornecera ao fabricante urn relat6rio de visita e, se
referidos no ponto A.3 a fim de verificar a sua confor- necessaria, urn relat6rio de auditoria;
midade com as exigencias essenciais da presente directiva
que lhe digam respeito. e) 0 fabricante pode apresentar, a pedido, o relat6rio do
organismo notificado.
A documenta~ao sobre o sistema de qualidade inclui, em
especial, uma descri~ao adequada:
dos objectivos de qualidade, do organigrama, das DECLARAc;Ao DE CONFORMIDADE «CE» DA
responsabilidades dos quadros e dos seus poderes em PRODUc;Ao
materia de qualidade dos produtos,.
dos controlos e dos ensaios que devem ser efectuados Artigo 12?
ap6s o fabrico,
dos meios destinados a verificar o funcionamento A declara~ao de conformidade «CE» eo procedimento pelo
eficaz do sistema de qualidade; qual o f?bricante: ·
1. Emite uma declara~ao de acordo com o modelo cons-
c) 0 organismo avaliara o sistema de qualidade a fim de tante do anexo VI que ateste que urn EPI colocado no
determinar se este satisfaz as disposi~oes referidas no mercado esta conforme com as disposi~oes da presente
ponto 1 b). 0 organismo presumira que os sistemas de directiva, a fim de a poder apresentar as autoridades
qualidade que aplicam a norma harmonizada correspon- competentes;
dente se encontram conformes com essas disposi~oes. 2. Apoe a marca de conformidade «CE» prevista no
0 organismo que efectua as auditorias procedera a todas artigo 13? a cada EPI.
as avalia~oes objectivas necessarias dos elementos do
sistema de qualidade aprovado e verificara especia.lmente
se o sistema gar ante a conformidade · dos EPI com· o
modelo aprovado. CAPITULO III
2. A marca «CE» deve ser aposta em cada EPI fabricado e Artigo 16?
a sua embalagem, de modo visfvel, legfvel e indelevel ao
1. Os Estados-membros adoptarao e publicarao, ate 31
Iongo do «tempo de vida» previsfvel desse EPI.
de Dezembro de 1991, as disposi~oes legislativas, regula-
3. E proibido apor aos EPI marcas ou inscri~oes sus- mentares e administrativas necessarias para dar cumprimen-
ceptiveis de serem confuwJidas com a marca «CE ». to apresente directiva. Do facto informarao imediatamente a
Comissao.
Os Estados-membros aplicarao essas disposi~oes a partir de
1 de Julho de 1992.
CAPITULO IV
2. Os Estados-membros comunicarao aComissao o texto
das disposi~oes dedireito interno que adoptarem no dominio
regulado pela presente directiva.
DISPOSivOES FINAlS
Artigo 17?
Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente
Artigo 14? directiva.
ANEXOI
LISTA EXAUSTIVA DOS GENEROS DE EPI NAO ABRANGIDOS PELO AMBITO DE APLICA<;AO DA
PRESENT£ DIRECTIVA
1. EPI concebidos e fabricados especificamente para as for~as armadas qu de manuten~ao da ordem (capacetes,-
escudos, etc.), ·
2. EPI de autodefesa contra agressores (geradores aerossol), armas individuais de dissuasao, etc.),
4. EPI destinados a proteccao ou ao salvamento de pessoas embarcadas a bordo dos navios ou aeronaves e que
nao sao utilizados com caracter permanente.
N<? L 399/26 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
ANEXOII
1.1.1. Ergonomia
Os EPI devem ser concebidos e fabricados de tal modo que, nas oondi~oes de utiliza~ao previslveis a que
se destinam, o utilizador possa desenvolver normalmente a actividade que o expoe aos riscos a prevenir,
dispondo de protec~ao de tipo adequado e de nivel tao elevado quanto possivel.
Os EPI devem ser concebidos e fabricados de modo a nao produzirem riscos e outros factores de
perturba~aonas condi~oes previsiveis de utiliza~ao.
1.2.1.1. Materiais constitutivos apropriados
Os materiais constitutivos dos EPI e os seus eventuais produtos de degrada~ao nao devem ter efeitos
nocivos na higiene ou na saude do utilizador.
1.2.1.2. Estado superficial adequado de todas as partes de urn EPI em contacto como
utilizador .
Todas as partes de urn EPI que estejam ou possam entrar em contacto como utilizador durante o
periodo de utiliza~ao devem ser desprovidas de asperezas, arestas vivas, pontas salientes, etc.,
suscepdveis de provocar urna irrita~ao excessiva ou ferimentos.
1.2.1.3. Entraves maximos admisslveis para o utilizador
Os EPI devem dificultar o menos possivel os gestos a realizar, as posturas a adoptar e a percep~ao dos
sentidos. Para alem disso, nao devem estar na origem de gestos que ponham em perigo o utilizador ou
outras pessoas.
Para aU:m das exigencias suplementares espedficas, referidas no ponto 3, que os EPI devem _satisfazer
com vista a garantir uma protec~ao eficaz contra os riscos a prevenir, devem possuir uma resistencia
suficiente contra os efeitos dos factores ambientais inerentes as condi~oes previsiveis de utiliza~ao.
1.3.3. Compatibilidade necessaria entre .OS EPI destinados a serem usados simultaneamente pelo utili-
zador
Quando varios modelos de EPI, de generos ou tipos diferentes, sao colocados no mercado por urn
mesmo fabricante com vista a assegurar simultaneamente a protec~ao de partes vizinhas do corpo, esses
modelos devem ser compativeis.
0 manual de informa~oes deve ser redigido de forma precisa, compreensivel, e pelo menos na ou nas
linguas oficiais do Estado-membro destinatario.
Quando os EPI tiverem sistemas de regula~ao, estes devem ser concebidos e fabricados de tal modo que,
ap6s terem sido ajustados, nao se possam desregular independentemente da vontade do utilizador nas
condi~oes previsiveis de utiliza~ao.
Os EPI que «envolvem>> as partes do corpo a proteger devem ser suficientemente arejados, na medida do
possivel, para limitar a transpira~ao resultante da utiliza~ao; se isso nao for viavel, devem ser dotados,
se posslvel, de dispositivos que permitam absorver o suor.
Os EPI da cara, dos olhos e das vias respirat6rias devem restringir omenos posslvel o campo visual e a
vi sao do utilizador.
Os sistemas oculares destes generos de EPI devem possuir urn grau de neutralidade 6ptica compativel
com a natureza das actividades mais ou menos minuciosas e/ou prolongadas do utilizador.
Quando necessario, devem ser tratados ou dotados de clispositivos que permitam evitar a forma~ao de
embaciamento.
Os modeios de EPI destinados aos utilizadores que sao objecto de correc~ao ocular devem ser
compativeis com a utiliza~ao de 6culos ou lentes de contacto de correc~ao.
NC: L 399/28 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
------------------------------------------·------·····
Quando os resultados pret~ndidos pelo projectista para os EPI em estado novo forem reconhecidos
como suscepdveis de serem afectados de modo senslvel por urn fenomeno de envelhecimento, a data de
fabrico e/ ou, se posslvel, a data-limite de validade devem vir marcadas de forma indelevel e sem riscos
de rna interpreta~iio em cada exemplar ou componente intermutavel de EPI colocado no mercado, bern
como na embalagem.
Caso o fabricante nao se possa comprometer relativamente ao «tempo de vida» de urn EPI, deve
mencionar no seu manual de informa~oes todos os elementos uteis que permitam ao comprador ou ao
utilizador determinar urn prazo de validade razoavelmente praticavel, tendo em conta o nivel de
qualidade do niodelo e as condi~oes reais de armazenamento, de utiliza~iio, de limpeza, de revisao e de
manuten~ao.
Sempre que as condi~oes de utiliza~iio previslveis impliquem nomeadamente <> risco de os EPI ficarem
presos e serem arrastados por urn objecto em movimento susceptive} de constituir por esse facto urn
perigo para o utilizador, aqueles devem possuir urn limite de resistencia a trac~ao apropriado,
ultrapassado o qual se da a ruptura de urn dos seus elementos constituintes, eliminando-se o
perigo.
Os EPI destinados a utiliza~iio em atmosferas explosivas devem ser concebidos e fabricados de tal modo
que nao possam ser origem de quaisquer arcos ou falscas de origem electrica, electrostatica ou
resultantes de urn choque susceptiveis de inflamar uma mistura explosiva.
2.7. EPI destinados a interven~oes nipidas ou que tenham de ser instalados e/ou retirados rapidamente
Est as generos de EPI devem ser concebidos e fabricados de modo a poderem ser colocados e I ou
retirados num perlodo de _tempo tao breve quanto posslvel.
0 manual de informa~oes entregue pelo fabricante com os EPI de interven~iio nas situa~oes de grande
Rerigo, referidas non:> 4, aHnea a) do artigo 8:>, deve incluir em especial dados destinados ao uso de
pes so as competentes, treinadas e qualificadas para os interpretar e os fazer aplica:~:,pelo utilizador.
Para alem disso, deve descrever o procedimento a utilizar para verificar no utilizador equipado se o seu
EPI esta correctamente ajustado e apto a funcionar.
Quando o EPI tiver urn dispositive de alarme que funcione na falta do nivel de protec~iio normalmente
assegurado, este deve ser concebido e montado de tal modo que o alarme possa ser percebido pelo
utilizador nas condis;oes previsiveis de utiliza~iio para as quais o EPI e colocado no mercado.
Quando os EPI tiverem componentes reguhiveis ou removlveis pel() utilizador .para efeitos de
substituis:ao, tais componentes devem ser concebidos e fabricados de modo a poderem ser regulados,
montados e desmontados facihnente sem quaisquer utensllios.
2.10. EPl que possam ser ligados a urn dispositivo complementar externo
Quando os EPI forem dotados de urn sistema que permita a liga~iio a urn dispositive complementar
externo, o seu 6rgiio de liga~iio deve ser concebido e fabricado de modo a apenas poder ser montado
num dispositive de tipo apropriado.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N'? L 399/29
Quando os EPI possuirem urn sistema de circula~ao de fluido, este deve ser escolhido, ou concebido, e
montado de modo a assegurar uma renova~ao apropriada do fluido na vizinhan~a do con junto da parte
do corpo a proteger, sejam quais forem os gestos, posturas ou movimentos do utilizador nas condi~oes
previslveis de utiliza~ao.
2.12. EPI, que contenham uma ou mais marcas de referenda ou de sinaliza~ao respeitantes, directa ou
indirectamente, a saude e a seguran~a
Quando as dimensoes reduzidas de urn EPI (ou componente de EPI) nao permitirem a aposi~ao de toda
ou parte da marca~ao necessaria, esta deve ser mencionada na embalagem e no manual de informa~oes
do fabricante.
Os EPI de vestir destinados a condi~oes previsiveis de utiliza~ao nas quais seja necessaria assinalar
individual e visualmente a presen~a do utilizador devem conter urn (ou varios) dispositivo(s) ou
elemento(s) judiciosamente colocado(s) que emitam uma radia~ao visivel, directa ou reflectida, e que
possuam uma intensidade luminosa e propriedades 'fotometricas e colorimetricas apropriadas.
T odos os EPI que se destinem a proteger o utilizador contra varios riscos susceptiveis de se verificarem
s_imultaneamente devem ser concebidos e-fabricados de modo a satisfazerem em especial as exigencias
essenciais espedficas de. cad a urn desses riscos (ver ponto 3).
3.1.1. Choques resultantes de queda ou projecfiiO de objectos e impactes de uma parte do corpo contra um
obstaculo
Os EPI adequados a este genero de riscos devem poder amortecer os efeitos de urn choque, evitando
quaisquer lesoes em especial por esmagamento ou penetra~ao da parte protegida, para valores da
energia de choque inferiores ao nivel para alem do qual as dimensoes ou a massa excessivas do
dispositivo amortecedor se oporiam aeficaz utiliza~iio dos EPI durante o periodo necessaria e previsivel
da sua utiliza~ao.
3.1.3.
Os EPI destinados a preven~ao dos efeitos das vibra~oes mecanicas devein poder atenuar de modo
adequado as componentes das vibra~oes nocivas para a parte do corpo a proteger.
0 valor eficaz das acelera~oes transmitidas ao utilizador por essas vibra~oes n_ao deve, em caso algum,
. exceder os valores-limite recomendados em fun~ao do tempo diario maximo previsivel de exposi~ao da
parte do corpo a pr~teger.
Os EPI destinados a proteger uma parte do corpo contra tensoes de compressao (.estatica) devem poder
atenuar os seus efeitos de modo a prevenir lesoes agudas ou afec~oes cr6nicas.
Os materiais constitutivos e ~utros componentes dos EPI destinados a protec~ao de todo ou parte do
corpo contra agressoes mecanicas superficiais como o atrito, picadas, cortes ou incisoes devem ser
escolhidos ou concebidos e colocados de modo a que estes tipos de EPI possuam uma resistencia a
abrasao, a perfura~ao e ao corte por golpes (ver tambem ponto 3.1) adequada as condis:oes previsiveis
de utilizas:ao.
Os EPI podem apresentar uma flutuabilidade intrinseca total ou parcial, ou ainda obtida por insufla~ao
bucal ou efectuada por meio de urn gas libertado automatica ou manualmente.
os EPI devem poder resistir, sem prejuizo do seu hom funcionamento, aos efeitos do impacte com o
meio Hquido, hem como aos factores ambientais inerentes a esse meio,
Sempre que tal for exigido por condi~oes previsiveis de utiliza~ao espedficas, alguns tipos de EPI devem
poder ainda satisfazer uma ou varias das seguintes exigencias complementares: ·
integrar urn dispositive de engate e de preensao do corpo que permita retirar o utilizador do meio
Hquido,
ser adequados a uma utiliza~ao prolongada durante todo o periodo de actividade que exponha o
utilizadoc eventualmente vestido ao risco de queda no meio liquido ou que requeira que ele
mergulhe nesse meio.
Os EPI destinados a preven~ao dos efeitos nefastos do rufdo devem poder atenua-lo de modo a que os
niveis sonoros· equivalentes recebidos pelo utilizador nao excedam em caso algum os valores-limite de
exposi~ao diaria prescritos pela Directiva 86/188/CEE do Conselho, de 12 de Maio de 1986, relativa
a protecs;ao dos trabalhadores contra OS riSCOS devidos a exposi~ao ao rufdo durante 0
trabalho (1 ).
Cada EPI deve ostentar urn r6tulo que indique o nivel de amortecimento acustico e o valor do indice
de conforto oferecido pelo EPI; em caso de impossibilidade, esse r6tulo deve ser aposto na emba-
lagem.
Os EPI destinados a preservar todo ou parte do corpo contra os efeitos do calor e I ou do fogo devem
possuir urn poder de isolamento termico e uma resistencia mecanica adequados as condi~oes previsfveis
de utiliza~ao.
Os EPI destinados a preservar o corpo, no todo ou em parte, contra os efeitos do frio devem possuir urn
poder de isolamento termico e uma resistencia mecanica apropriados as -condi~oes previsiveis de
utilizas;ao para as quais sao colocados no mercado.
{
1
) JOn~ L 137 de 24. 5. 1986, p. 28.
N~- L 399/32 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30.-12.89
Os EPI destinados a proteger o corpo, no todo ou em parte, contra os efeitos da corrente electrica
devem possuir urn grau de isolamento adequado aos valores de tensao aos quais o utilizador e
susceptive! de ficar exposto nas condi~oes pievisiveis mais desfavoraveis.
Para este efeito, os materiais constitutivos e outros componentes destes tipos de EPI devem ser
escolhidos, ou concebidos, e colocados de modo a que a corrente de fuga medida atraves da cobertura
de protec~ao, em condi~oes ife ensaio que utilizem tens5es semelhantes as susceptiveis de serem
encontnidas in situ, seja ta,o fraca quanto possfvel e, em qualquer caso, inferior a urn valor
convencional maximo admissivel correlacionado como limiar de tolerancia.
Os tipos de EPI destinados exdusivamente aos trabalhos ou manobras em instala~oes electricas sob
ten sao ou susceptiveis de ficarem sob tensao devem ostentar, tal com a sua embalagem, uma marca~ao
que indique, nomeadamente, a dasse de proteq:ao e/ ou a tensao de utiliza~ao respectiva, o numero de
serie e a data deJabrico; os EPI devem, alem disso, induir, no exterior da cobertura de protec~ao, urn
espa~o reservado a marcas:ao posterior da data de entrada em servi~o e as dos ensaios ou controlos a
efectuar periodicamente.
No seu manual de informa~oes, o fabricante deve indicar em especial a utiliza~ao exdusiva destes tipos
de EPI, hem como a natureza e a periodicidade dos ensaios dielectricos a que estes devem ser
submetidos durante o seu «tempo de vida».
Os oculares adequados a fontes de radia~ao do mesmo genero devem ser classificados por ordem
crescente dos numeros de escala de protec~ao e o fabricante deve apresentar, em especial no seu manual
de informa~~es; as curvas de transmissao que permitam escolher o EPI mais adequado, tendo em conta
factores inerentes as condi~oes de utiliza~ao efectivas, tais como a distancia em rela~ao a fonte e a
distribui~ao espectral da energia irradiada a esta distancia.
T odos os exemplares de oculares filtrantes devem trazer marcado o respectivo numero de escala de
protec~ao.
Os EPI destinados a protec~ao das vias respirat6rias devem permitir fornecer ar respiravel ao utilizador
quando este estiver exposto a uma atmosfera poluida e/ ou com uma concentra~ao de oxigenio
insuficiente. _
0 ar respiravel fornecido ao utilizado~ pelo seu EPI e obtido atraves dos meios ·adequados, por
exemplo, por filtra~ao do ar poluldo atraves do dispositivo ou .meio protector, ou por fornecimento
suplemerltar proveniente de uma fonte nao poluida.
Os materiais constitutivps e outros componentes destes tipos de EPI devem ser escolhidos, ou
concebidos, e montados de modo a que a fun~ao e a higiene respirat6rias do utilizador sejam
asseguradas de forma adequada durante o periodo de utiliza~ao, nas condi~oes previsiveis de
emprego.
0 grau de estanquicidade da pe~a facial, as perdas de carga na inspira~ao e, para os aparelhos filtrantes,
o poder de depura~ao devem ser tais que, no caso de uma atmosfera poluida, a penetra~ao dos
contaminantes seja suficientemente fraca para nao prejudicar a saude ou a higiene do utilizador.
Os EPI devem conter uma marca~ao de identifica9ao do fabricante e a marca~ao das caracteristicas
pr6prias de cada tipo de equipamento que permita, juntamente com ·as instru~oes de utiliza~ao, a sua
utiliza~ao de modo adequado por todos os utilizadores treinados e qualificados. ·
Alem disso,no caso dos apiuelhos filtrantes, o fabricante deve indicar, no seu manual de informa~oes, a
data-limite de armazenamento do filtro novo, enquanto conservado na sua embalagem de origem.
Os EPI destinados a evitar os cc;mtactos superficiais do corpo, no todo ou em parte, com substancias
perigosas e agentes infecciosos devem poder resistir a penetra~ao ou a difusao de tais substancias
atraves da cobertura de protec~ao, nas condi~oes de utiliza~ao previsiveis para as quais estes EPI sao
colocados no mercado.
Nc:' L 399/34 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
Para o efeito, os materiais constitutivos e outros componentes destes tipos de EPI devem ser escolhidos,
ou concebidos, emontados de modo a assegurar, na medida do posslvel, uma total estanquicidade que
permita, em caso de necessidade, uma utiliza~,;ao diaria eventualmente prolongada ou, se nao for
possfvel, uma estanquicidade limitada que exija uma restri~,;ao do tempo de utiliza~,;ao.
Quando, pela sua natureza e pelas condi'.roes previslveis da sua utiliza'.rao, certas substancias perigosas
ou agentes infecciosos apresentarem urn poder de penetr~ao elevado de que resulte urn lapso de tempo
de protec'.rao limitado para os EPI adequados, estes devem ser submetidos a ensaios convencionais
que permitam classifica-los em fun~ao da sua eficacia. Os EPI considerados conformes com as
especifica~oes de ensaio devem apresentar uma marca~ao que indique, nomeadamente, os nomes ou, se
nao for viavel, os codigos das substanciasutilizadas para os ensaios, bern como o tempo de protec~ao
convencional correspondente. Aiem disso, o fabricante deve mencionar, em especial no seu manual de
informa'.roes, o significado dos codigos- em caso de necessidade .:.._,a descri~,;ao pormenorizada dos
ensaios convencionais e quaisquer elementos uteis a determina~,;ao do tempo maximo admissfvel de
utiliza'.rao nas varias condi~,;oes previslveis.
1. Aparelho respiratorio
0 aparelho respiratorio deve p:ermitir alimentar 0 utilizador em mistura gasosa respinivel, nas
condi~5es previsfveisde utiliza~ao e tendo em conta, nomeadamente, a profundidade de-imersao
maxima.
a) Urn fato que assegure a protec~ao do utilizador contra a pressao resultante da profundidade' de
imersao (ver ponto 3.2) e/ou contra o frio (ver ponto 3.7);
c) Urn fato de salva'.raO que permita trazer a superfkie 0 utilizador (ver ponto 3.4.1).
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 399/35
ANEXO III
A documenta~ao referida no n ~ 1 do artigo 8 ~ deve incluir todos os dados uteis sobre os meios utilizados pelo .
fabricante com vista a obter a conformidade de urn EPI com as exigencias essenciais que lhe dizem respeito.
No caso dos modelos de EPI referidos non~ 2 do artigo 8<?, a documenta~ao deve incluir em especial:
ANEXOIV
Os diferentes elementos da marca «CE» devem ter sensivelmente a mesma dimensao vertical, que nao pode ser
inferior a 5 mm.
( 1) Em conformidade com o n I? 1 do artigo 13 I?, a marca pode iridicar igualmente o numero distintivo do organismo de inspec~iio
acreditado, referido no. n'? 1 do artigo 91?
(2) Ano durante o qual a marca foi aposta.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 399/37
ANEXO V
3. Independencia - no que diz respeito a execu~ao dos ensaios, elabora~ao dos relat6rios, concessao de
certificados e realiza~ao do·· acompanhamento previstos na directiva - dos funcionarios superiores e do
pessoal tecnico em rela~ao a todos os meios, agrupamentos ou pessoas, directa ou indirectamente interessados
na area dos EPI;
4. Resp,eito do segredo profissional pelo pessoal;
5. Subscri~ao de urn seguro de responsabilidade civil, excepto se esta responsabilidade for coberta pelo Estado
com base no direito nacional.
As condi~oes referidas nos pontos 1 e 2 serao periodicamente verificadas pelas autoridades competentes dos
Estados-membros.
N<? L 399/38 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89 -
ANEXO VI
esta conforme com as disposi~oes da Directiva 89/686/CEE e, se for caso disso, com a norma nacional que
transpoe a norma harmonizada n'? ............ (para os EPI referidos non'? 3 do artigo 8'?); e id~ntico ao EPI que foi
objecto do certificado «CE» de tipo n'? .......... emitido por ( 3 ) ( 4 ) ............................................................................. ..
foi submetido ao procedimento referido no ponto A/ponto B (4 ) do artigo 11 '? da Directiva 89/ ... /CEE, sob
controlo do organismo notificado ( 3 ) ............................................................................................................................. .
Assinatura (5 )
( 1) Firma, endere~o
completo; sendo mandatario, indicar tambem a firma e o endere~o do fabricante.
(2) Descri~ao
do EPI (m~rca, modelo, numero de serie, etc.).
( ) Nome e endere~o do organismo notificado designado;
3
( 5) Nome e fun~ao do signatario com poderes para vincular .o fabricante ou o seu mandatario.
Página intencionalmente em branco
N? L 220/8 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 8. 93
4. 0 n? 1 do artigo 10? passa a ter a seguinte redac- - No caso de redu~ao ou de amplia~ao da marca~ao
~ao: "CE", devem ser respeitadas as propor~oes resul-
tantes do grafismo graduado acima indicado.
«1. A marca~ao "CE" de conformidade e consti-
tuida pelas iniciais "CE". 0 anexo III indica o Os diferentes elementos da marca~ao "CE" devem
modelo a utilizar. )) . ter sensivelmente a mesma dimensao vertical, que
nao pode ser inferior a 5 milimetros. Em rela~ao
as maquinas de pequena dimensao, pode ser pre-
5. 0 n? 3 do artigo 10? passa a ter a seguinte redac-
vista uma derroga~ao a esta dimensao minima.».
~ao:
a) A verifica~ao por urn Estado-membro de que «1. Os Estados-membros nao podem proibir, res-
a aposi~ao da marca~ao "CE" foi indevida tringir ou por entraves a coloca~ao no mercado de
implica a obriga~ao, por parte do fabricante EPI ou de componentes de EPI que sejam conformes
ou do seu mandatario estabelecido na Comu- com as disposi~oes da presente directiva e munidos da
nidade, de repor o produto em conformidade marca~ao "CE" de conformidade, indicativa de que
30. 8. 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N? L 220/9
obedecem ao conjunto das disposi~oes da presente nao for possfvel devido as caracterfsticas do produto,
directiva, incluindo os procedimentos de certifica~ao a marca~ao "CE" pode ser aposta na embalagem.
previstos no capitulo II.».
3. E proibido apor nos EPI marca~oes susceptiveis
3. Ao artigo 5? e aditado o seguinte numero: de induzir terceiros em erro quanto ao significado e
ao grafismo da marca~ao "CE". Pode ser aposta nos
«6. a) Quando os EPI forem objecto de outras EPI ou nas suas embalagens qualquer outra marca-,
directivas relativas a outros aspectos e que ~ao, desde que nao reduza a visibilidade e a legibili- -
prevejam a aposi~ao da marca~ao "CE" de dade da marca~ao "CE".
conformidade, esta deve indicar que se pre-
sume igualmente que esses EPI sao conformes 4. Sem prejuizo do artigo 7?:
com as disposi~oes dessas outras directivas;
a) A verifica~ao por urn Estado-membro de que a
b) Todavia, no caso de uma ou mais dessas aposi~ao da marca~ao "CE" foi indevida implica
directivas deixarem ao fabricante, durante urn a obriga~ao, por parte do fabricante ou do seu
periodo transit6rio, a escolha do regime a mandatario estabelecido na Comunidade, de repor
aplicar, a marca~ao "CE" apenas indica a o produto em conformidade com as disposi~oes
conformidade com as disposi~oes das directi- relativas a marca~ao "CE" e de fazer cessar a
vas aplicadas pelo fabricante. Nesse caso, as infrac~ao nas condi~oes fixadas por esse Estado-
referencias dessas directivas, tais como publi- membro;
cadas no ]ornal Oficial das Comunidades
Europeias, devem ser inscritas nos documen- b) No caso de a nao conformidade persisttr, o
tos, manuais ou instru~oes exigidos por essas Estado.,.membro deve tomar todas as medidas ade-
directivas e que acompanham os EPI.» quadas para restringir ou proibir a coloca~ao no
mercado do produto em questao, ou assegurar a
4. 0 n? 1 do artigo 9? passa a ter a seguinte redac~ao: sua retirada do mercado, nos termos do
artigo 7?».
«1. Os Estados-membros devem notificar a Comis-
sao e OS outros Estados-membros dos organismos que
7. Ao ponto 1.4 do anexo II e aditado o seguinte
tiverem designado para executar os procedimentos
texto:
previstos no artigo 8?, bern como das tarefas especifi-
cas para as quais esses organismos tiverem sido
designados e dos numeros de identifica~ao que lhes «h) As referencias das directivas aplicadas em con-
tiverem sido previamente atribuidos pela Comissao. formidade como n~ 6, alinea b), do artigo 5?, se
for caso disso;
A Comissao publicara no ]ornal Oficial das Comuni-
dades Europeias uma lista dos organismos notifica- i) Ao nome, morada, numero de identifica~ao dos
dos, a qual incluira OS respectivos numeros de identi- organismos notificados que intervem na fase de
fica~aO e as tarefas para as quais os organismos concep~ao dos EPI. ».
tiverem sido notificados. A Comissao assegurar:i a
actualiza~ao dessa lista. ».
8. 0 anexo IV passa a ter a seguinte redac~ao:
2. A marca~ao "CE" deve ser aposta em cada EPI - No caso de redu~ao ou de amplia~ao da marca~ao
fabricado, de modo visfvel, legivel e indelevel, durante "CE", devem ser respeitadas as propor~oes resul-
o tempo previsfvel de vida desse EPI; todavia, se isso tantes do grafismo graduado acima indicado.
N? L 220/10 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 8. 93
Os diferentes elementos da marca<;ao "CE" devem das tarefas especificas para as quais esses organis-
ter sensivelmente a mesma dimensao vertical, que mos tiverem sido designados e dos numeros d_e
nao pode ser inferior a 5 milfmetros. Em rela<;ao identifica<;ao que lhes tiverem sido previamente atri-
aos EPI de pequena dimensao pode ser prevista buidos pela Comissao.
uma derroga<;ao a esta dimensao minima.
A Comissao publicara no ]ornal Oficial das Comu-
Inscri(:oes complementares: nidades Europeias uma lista dos organismos notifi-
cados, a qual incluira os respectivos numeros de
Os dois ultimos algarismos do ano de aposi<;ao da identifica<;ao e as tarefas para as quais os organis-
marca<;ao "CE"; esta inscri<;ao nao e necessaria no mos tiverem sido notificados. A Comissao assegura-
caso dos EPI a que se refere o n? 3 do ra a actualiza<;ao dessa lista. ».
artigo 8?».
5. 0 n? 3 do artigo 10? passa a ter a seguinte
redac<;ao:
Artigo 8?
«3. E proibido apor nos instrumentos marca<;oes
A Directiva 90/384/CEE e alterada do seguinte modo: ou inscri<;oes susceptiveis de induzir terceiros em
erro quanto ao significado e ao grafismo da marca-
1. Em todo o texto a expressao «marca "CE" » e <;ao "CE". Pode ser aposta nos instrumentos qual-
substituida por «marca<;ao "CE"». quer outra marca<;ao, desde que nao reduza a visibi-
. lidade e a legibilidade da marca<;ao "CE" .».
2. 0 n? 2 do artigo 2? passa a ter a seguinte redac-
6. 0 artigo 11? passa a ter a seguinte redac<;ao:
<;ao:
«Artigo 11?
«2. Os Estados-membros tomarao todas as medi-
das necessarias para que apenas possam ser postos Sem prejuizo do artigo 7?:
em servi<;o, para as utiliza<;oes previstas no n? 2,
alinea a), do artigo 1?, os instrumentos que obede- a) A verifica<;ao por urn Estado-membro de que a
<;am as disposi<;oes da presente directiva, incluindo aposi<;ao da marca<;ao "CE" foi indevida implica
os procedimentos de avalia<;ao da respectiva confor- a obriga<;ao, por parte do fabricante ou do seu
midade a que se refere o capitulo II e que, por esse mandatario estabelecido na Comunidade, de
motivo, estejam munidos da marca<;ao "CE" de repor o instrumento em conformidade com as
conformidade· prevista no artigo 10?». disposi<;oes relativas a marca<;ao "CE" e de fazer
cessar a infrac<;ao nas condi<;oes fixadas por esse
3. 0 n? 3 do artigo 8? passa a ter a seguinte redac- Estado-membro;
<;ao: b) No caso de a nao conformidade persistir, o
Estado-membro deve tomar todas as medidas
«3. a) Quando os instrumentos forem objecto de
adequadas para restringir ou proibir a coloca<;ao
outras directivas relativas a outros aspectos
no mercado do instrumento em questao, ou
e que prevejam a aposi<;ao da marca<;ao
assegurar a sua retirada do mere--ado, nos termos
"CE" de conformidade, esta deve indicar
do artigo 7?».
que se presume igualmente que esses instru-
mentos sao conformes com as disposi<;oes
dessas outras directivas; 7. 0 anexo II e alterado do seguinte modo:
b) T odavia, no caso de uma ou mais dessas a) No ponto 2.1, o segundo e terceiro paragrafos
directivas deixarem ao fabricante, durante passam a ter a seguinte redac<;ao:
urn periodo transit6rio, a escolha do regime «0 fabricante, ou o seu mandatario estabelecido
a aplicar, a marca<;ao "CE" indica apenas a na Comunidade, deve apor a marca<;ao "CE" em
conformidade com as disposi<;oes das direc- cada instrumento bern como as inscri<;oes previs-
tivas aplicadas pelo fabricante. Nesse caso, tas no anexo IV e redigir uma declara<;ao de
as referencias dessas directivas, tais como conformidade.
publicadas no ]ornal Oficial das Comuni-da-
des Europeias, devem ser inscritas nos docu- A marca<;ao ·"CE" deve ser acompanhada pelo
mentos, manuais ou instru<;oes exigidos por numero de identifica<;ao do organismo notificado
essas directivas e que acompanham esses responsavel a que se refere o ponto 2.4.»;
instrumentos. ».
b) Os pontos 3 e 4 passam a ter a seguinte redac-
<;ao:
4. 0 n? ·1 do artigo 9? passa a ter a seguinte reda-
c<;a~: «3. Verifica<;ao CE
«1. Os Estados-membros devem notificar a 3.1. A verifica<;ao CE e o procedimento atra-
Comissao e os outros Estados-membros dos organis- ves do qual 0 fabricante, ou 0 seu man-
mos que tiverem designado para executar os proce- datario estabelecido na Comunidade,
dimentos previstos referidos no artigo 8?, bern como assegura e declara que os instrumentos
N? L 220/22 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 8. 93
II
0 CQNSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, belecimento de urn mercado {mico para estes produtos e a
sua homogeneidade nao podem ser garantidos ;
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade
Econ6mica Europeia e, nomeadamente, o seu Considerando que ainda nao se avanc;ou suficientemente
artigo 1OO?A, na criac;ao de urn novo regime de controlo e certificac;ao e
na instituic;ao das disposic;5es e mecanismos necessarios
Tendo em conta a proposta da Comissao C), ao born funcionamento da directiva ;
Em cooperac;ao com o Parlamento Europeu (2), Considerando que a ausencia de normas harmonizadas
poderia conduzir a uma situac;ao em que deixasse de ser
Tendo em conta o parecer do Comite Econ6mico e garantido urn nivel adequado de protecc;ao e de controlo
Social (3), da conformidade quanto aos capacetes para passageiros de
veiculos de duas ou tres rodas; que, em caso de acidente,
Considerando que as medidas destinadas ao funciona-
mento do mercado interno em materia de equipamentos a protecc;ao das pessoas poderia assim achar-se compro-
de protecc;ao individual (EPI) devem ser adoptadas em metida ; que, a fim de evitar uma regressao em materia de
seguranc;a e de controlo, esses capacetes devem ser
aplicac;ao da Directiva 89/686/CEE (4) ;
c·xcluidos do ambito de aplicac;ao da Directiva
Considerando que a citada directiva preve, no n? 3 do 89/686/CEE enquanto se aguarda a instituic;ao de requi-
artigo 5?, que, na ausencia de normas harmonizadas, os sitos espedficos para esse tipo de capacetes,
EPI podem continuar a ser sujeitos, a titulo transit6rio (ate
31 de Dezembro de 1992), aos regimes nacionais em vigor
a data de adopc;ao da directiva ; ADOPTOU A PRESENTE DIRECTIVA:
Os Estados-membros aplicadio essas disposic;i'>es a administrativas necessarias para lhe darem cumprimento.
partir de 1 de Julho de 1992. Do facto informarao imediatamente a Comissao.
2. AU~m disso, os Estados-membros admitidio, Essas disposic;oes devem incluir uma referencia a presente
durante o periodo que se prolonga ate 30 de Junho de directiva ou ser acompanhadas dessa referencia na publi-
1995, a colocac;ao no mercado e a colocac;ao em servic;o cac;ao oficial. As modalidades dessa referencia serao adop-
da BPI que SejalTl conformes as regulamentac;o<:~S nacio- tadas pelos Estados-membros.
nais em vigor no seu territ6rio em 30 de Junho de
1992. 2. Os Estados-membros comunicarao a Comissao o
texto das disposic;oes de direito interno que adoptarem
3. Os Estados-membros comunicarao a Comissao o no domlni.o regido pela presente directiva.
texto das disposi~oes de direito interno que adopmrem
no domlnio regido pela presente directiva. •. Artigo 3.0
4. Ao anexo I e aditado o seguinte numero: Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente
directiva.
" 5. Capaceres e viseiras para uso de passageiros de
vekulos a motor de duas ou tres rodas. •.
Feito em Bruxelas, em 29 de Outubro de 1993.
Artigo 2.0
Pelo Conselho
1. Os Estados-membros adoptarao e publicadio, num
prazo de tres meses a contar da adopc;ao da presente 0 Presidente
directiva, as disposic;oes. legislativas, regulamentares e R. URBAIN
ANEXO c)
Lista de normas harmonizadas elaboradas com base na Directiva 89-686_EPIs (Abril 2014)
(Publicação dos títulos e das referências das normas harmonizadas ao abrigo da legislação de harmonização da União)
(2014/C 110/03)
EN 136:1998/AC:2003
EN 140:1998/AC:1999
EN 143:2000/AC:2005
EN 144-3:2003/AC:2003
EN 207:2009/AC:2011
EN 342:2004/AC:2008
EN 343:2003+A1:2007/AC:2009
EN 348:1992/AC:1993
EN 364:1992/AC:1993
C 110/82 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014
EN 365:2004/AC:2006
EN 367:1992/AC:1992
EN 374-3:2003/AC:2006
EN 469:2005/AC:2006
EN 659:2003+A1:2008/AC:2009
Advertência: A presente publicação não abrange os equipamentos descritos nas classes A (dispositivos de fixação estruturais), C
(dispositivos de fixação munidos de suportes de segurança horizontais flexíveis) e D (dispositivos de fixação munidos de guias de
segurança horizontais rígidas), referidos nos pontos 3.13.1, 3.13.3, 3.13.4, 4.3.1, 4.3.3, 4.3.4, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.2.5, 5.3.2 (no que
respeita à classe A1), 5.3.3, 5.3.4, 5.3.5, 6 (no que respeita às classes A, C e D), anexo A (pontos A.2, A.3, A.5 e A.6), anexo B e anexo ZA
(no que respeita à classes A, C e D), relativamente aos quais não confere qualquer presunção de conformidade às disposições da Directiva
89/686/CEE.
EN 943-1:2002/AC:2005
EN 1621-2:2003/AC:2006
EN ISO 4869-2:1995/AC:2007
EN 12083:1998/AC:2000
EN ISO 12402-5:2006/AC:2006
EN 12628:1999/AC:2000
EN ISO 13997:1999/AC:2000
EN ISO 14116:2008/AC:2009
EN 14126:2003/AC:2004
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/99
EN ISO 14460:1999/AC:1999
EN 14593-2:2005/AC:2005
EN 14594:2005/AC:2005
EN 15333-1:2008/AC:2009
EN ISO 20346:2004/AC:2007
EN 50286:1999/AC:2004
Nota 1: Em geral, a data de cessação da presunção de conformidade será a data de retirada («ddr»), definida pela
organização europeia de normalização, mas chama-se a atenção dos utilizadores destas normas para o facto de
que, em certas circunstâncias excecionais, poderá não ser assim.
Nota 2.1: A nova norma (ou a norma alterada) tem o mesmo âmbito de aplicação que a norma revogada e substituída.
Na data referida, a norma revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os
requisitos essenciais ou outros da legislação aplicável da União.
C 110/104 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014
Nota 2.2: A nova norma tem um âmbito de aplicação mais vasto do que a norma revogada e substituída. Na data
referida, a norma revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os requisitos
essenciais ou outros da legislação aplicável da União.
Nota 2.3: A nova norma tem um âmbito de aplicação mais restrito do que a norma revogada e substituída. Na data
referida, a norma (parcialmente) revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os
requisitos essenciais ou outros da legislação da União aplicável aos produtos ou serviços abrangidos pela nova
norma. A presunção de conformidade com os requisitos essenciais ou outros da legislação da União aplicável
aos produtos ou serviços que continuem a ser abrangidos pela norma (parcialmente) revogada e substituída,
mas que não sejam abrangidos pela nova norma, não sofre qualquer alteração.
Nota 3: No caso de serem introduzidas alterações, a norma aplicável é a EN CCCCC:YYYY, eventuais alterações
anteriores e as novas alterações mencionadas. A norma revogada e substituída consistirá então da EN CCCCC:
YYYY e eventuais alterações anteriores, mas sem as novas alterações mencionadas. Na data referida, a norma
revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os requisitos essenciais ou outros da
legislação aplicável da União.
NOTA:
— Qualquer informação relativa à disponibilidade das normas pode ser obtida quer junto das organizações europeias de
normalização quer junto dos organismos nacionais de normalização que figuram na lista publicada no Jornal Oficial da
União Europeia nos termos do artigo 27.o do Regulamento (UE) n.o 1025/2012. (1)
— As normas são adotadas pelas organizações europeias de normalização em inglês (o CEN e o CENELEC também as
publicam em francês e alemão). Subsequentemente, os títulos das normas são traduzidos para todas as outras línguas
oficiais da União Europeia que for necessário pelos organismos nacionais de normalização. A Comissão Europeia não é
responsável pela exatidão dos títulos que lhe foram apresentados para publicação no Jornal Oficial.
— As referências a retificações «.../AC:YYYY» são publicadas apenas para informação. Uma retificação elimina erros
tipográficos, linguísticos ou outros do texto de uma norma e pode afetar uma ou mais versões linguísticas (inglês,
francês e/ou alemão) de uma norma adotada por um organismo europeu de normalização.
— A publicação das referências no Jornal Oficial da União Europeia não implica que as normas estejam disponíveis em todas
as línguas oficiais da União Europeia.
— A presente lista substitui todas as listas anteriores publicadas no Jornal Oficial da União Europeia. A Comissão Europeia
assegura a atualização da presente lista.
— Mais informação sobre as normas harmonizadas e outras normas europeias na Internet em:
http://ec.europa.eu/enterprise/policies/european-standards/harmonised-standards/index_en.htm
ANEXO d)
Lista de normas europeias mais relevantes no âmbito da segurança no trabalho em altura
Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Comité técnico Período publicação (% desde 2010) Nr. normas
TC 53 ‐ Equipamento de trabalhos temporários 1996 ‐ 2013 (12%) 25
TC 93 ‐ Escadas 2003 ‐ 2013 (58%) 7
TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho 1992 ‐ 2013 (18%) 23
Número de normas selecionadas: 55
Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Referência da norma Descrição
TC 53 ‐ Equipamento de trabalhos temporários
EN 74‐1:2005 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 1: Couplers for tubes ‐ Requirements and test procedures
EN 74‐2:2008 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 2: Special couplers ‐ Requirements and test procedures
EN 74‐3:2007 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 3: Plain base plates and spigot pins ‐ Requirements and test procedures
EN 1004:2004 Mobile access and working towers made of prefabricated elements ‐ Materials, dimensions, design loads, safety and performance requirements
EN 1065:1998 Adjustable telescopic steel props ‐ Product specifications, design and assessment by calculation and tests
EN 1263‐1 Safety nets ‐ Part 1: Safety requirements, test methods
EN 1263‐1:2002 Safety nets ‐ Part 1: Safety requirements, test methods
EN 1263‐2 Safety nets ‐ Part 2: Safety requirements for the positioning limits
EN 1263‐2:2002 Safety nets ‐ Part 2: Safety requirements for the positioning limits
EN 1298:1996 Mobile access and working towers ‐ Rules and guidelines for the preparation of an instruction manual
EN 12810‐1:2003 Façade scaffolds made of prefabricated components ‐ Part 1: Products specifications
EN 12810‐2:2003 Façade scaffolds made of prefabricated components ‐ Part 2: Particular methods of structural design
EN 12811‐1:2003 Temporary works equipment ‐ Part 1: Scaffolds ‐ Performance requirements and general design
EN 12811‐2:2004 Temporary works equipment ‐ Part 2: Information on materials
EN 12811‐3:2002 Temporary works equipment ‐ Part 3: Load testing
EN 12811‐3:2002/AC:2004 Temporary works equipment ‐ Part 3: Load testing
EN 12811‐4:2013 Temporary works equipment ‐ Part 4: Protection fans for scaffolds ‐ Performance requirements and product design
EN 12812:2008 Falsework ‐ Performance requirements and general design
EN 12813:2004 Temporary works equipment ‐ Load bearing towers of prefabricated components ‐ Particular methods of structural design
EN 13331‐1:2002 Trench lining systems ‐ Part 1: Product specifications
EN 13331‐2:2002 Trench lining systems ‐ Part 2: Assessment by calculation or test
EN 13374:2013 Temporary edge systems ‐ Product specification ‐ Test methods
EN 13377:2002 Prefabricated timber formwork beams ‐ Requirements, classification and assessment
EN 14653‐1:2005 Manually operated hydraulic shoring systems for groundwork support ‐ Part 1: Product specifications
EN 14653‐2:2005 Manually operated hydraulic shoring systems for groundwork support ‐ Part 2: Assessment by calculation or test
CEN/TR 15563:2007 Temporary works equipment ‐ Recommendations for achieving health and safety
EN 16031:2012 Adjustable telescopic aluminium props ‐ Product specifications, design and assessment by calculation and tests
EN 16508 Temporary works equipment ‐ Encapsulation constructions ‐ Performance requirements and general design
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Normas Técnicas Europeias no âmbito da SST mais relevantes relacionadas com o Trabalho em Altura
Referência da norma Descrição
TC 93 ‐ Escadas
EN 131‐1:2007+A1:2011 Ladders ‐ Part 1: Terms, types, functional sizes
EN 131‐2:2010/prA2 Ladders ‐ Part 2: Requirements, testing, marking
EN 131‐2:2010+A1:2012 Ladders ‐ Part 2: Requirements, testing, marking
EN 131‐3:2007 Ladders ‐ Part 3: User Instructions
EN 131‐4:2007 Ladders ‐ Part 4: Single or multiple hinge‐joint ladders
EN 131‐6 Ladders ‐ Part 6: Telescopic ladders
EN 131‐7:2013 Ladders ‐ Part 7: Mobile ladders with platform
EN 14183:2003 Step stools
EN 14975:2006+A1:2010 Loft ladders ‐ Requirements, marking and testing
Durabilty testing of standing ladders
TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho
EN 341:2011 Personal fall protection equipment ‐ Descender devices for rescue
EN 353‐1 Personal fall protection equipment ‐ Guided type fall arresters including an anchor line ‐ Part 1: Guided type fall arresters including a rigid anchor line
EN 353‐1:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Part 1: Guided type fall arresters including a rigid anchor line
EN 353‐2:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Part 2: Guided type fall arresters including a flexible anchor line
EN 354:2010 Personal fall protection equipment ‐ Lanyards
EN 355:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Energy absorbers
EN 358:1999 Personal protective equipment for work positioning and prevention of falls from a height ‐ Belts for work positioning and restraint and work positioning lanyards
EN 360:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Retractable type fall arresters
EN 361:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Full body harnesses
EN 362:2004 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Connectors
EN 363:2008 Personal fall protection equipment ‐ Personal fall protection systems
EN 364:1992 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Test methods
EN 364:1992/AC:1993 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Test methods
Personal protective equipment against falls from a height ‐ General requirements for instructions for use, maintenance, periodic examination, repair, marking and
EN 365:2004
packaging
Personal protective equipment against falls from a height ‐ General requirements for instructions for use, maintenance, periodic examination, repair, marking and
EN 365:2004/AC:2006
packaging
EN 795:2012 Personal fall protection equipment ‐ Anchor devices
EN 813:2008 Personal fall protection equipment ‐ Sit harnesses
EN 1496:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rescue lifting devices
EN 1497:2007 Personal fall protection equipment ‐ Rescue harnesses
EN 1498:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rescue loops
EN 1868:1997 Personal protective equipment against falls from a height ‐ List of equivalent terms
EN 1891:1998 Personal protective equipment for the prevention of falls from a height ‐ Low stretch kernmantel ropes
EN 12841:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rope access systems ‐ Rope adjustment devices
CEN/TS 16415:2013 Personal fall protection equipment ‐ Anchor devices ‐ Recommendations for anchor devices for use by more than one person simultaneously
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PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL