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PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL
3

ÍNDICE GERAL

1.  INTRODUÇÃO ......................................................................................................7 


2.  DIRECTIVAS EUROPEIAS MAIS RELEVANTES RELATIVAS AO
TRABALHO EM ALTURA ....................................................................................8 
2.1. DIRECTIVA RELATIVA À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO NO
TRABALHO (DIRECTIVA 89/655/CEE) ...................................................................10 
2.2. DIRECTIVAS RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL
NO TRABALHO (DIRECTIVAS 89/656/CEE E 89/686/CEE) ............................15 

3.  NORMAS TÉCNICAS EUROPEIAS MAIS RELEVANTES RELATIVAS AO


TRABALHO EM ALTURA ..................................................................................21 
3.1. NORMAS TÉCNICAS RELATIVAS A EQUIPAMENTOS PARA TRABALHOS
TEMPORÁRIOS (TC 53) (PROTECÇÃO COLECTIVA) ...................................................23 
3.2. NORMAS TÉCNICAS RELATIVAS A PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA
(TC 160) (PROTEÇÃO INDIVIDUAL) ...............................................................................27 
3.3. NORMAS TÉCNICAS RELATIVAS A MEIOS DE ACESSO EM ALTURA (TC 93)..........32 

4.  CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................33 


 

ANEXOS:

Conteúdo Nº Pág.

a) Directiva 89/655/CEE (utilização de equipamentos de 20


trabalho no trabalho)
b) Directivas 89/656/CEE e 89/686/CEE (equipamentos 40
de protecção individual no trabalho)
c) Lista de normas harmonizadas elaboradas com base na 28
Directiva 89/686/CEE (colocação de EPI no mercado)
d) Lista de normas europeias mais relevantes no âmbito 2
da segurança no trabalho em altura

Este documento foi elaborado por Luis Alves Dias em Junho/Julho de


2014 e contém 135 páginas, incluindo anexos.

   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Directivas mais relevantes relativas à segurança no trabalho em altura .................. 10
Figura 2 – Organização das disposições relativas à utilização de equipamentos de trabalho
para trabalhos temporários em altura ..................................................................... 12
Figura 3 – Processos de certificação dos EPI a implementar pelo Fabricante .......................... 19
Figura 4 – Modelos de Declaração de Conformidade <<CE>> e de Marcação <<CE>>........... 20
Figura 5 – Sistemas de redes de segurança (EN 1263) ............................................................ 23
Figura 6 – Altura e espaçamentos dos componentes de guarda-corpos (EN 13374) ................ 26
Figura 7 – Inclinação do guarda-corpos em relação à superfície de trabalho ............................ 26

ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Lista de Directivas Europeias relacionadas com o trabalho em altura ...................... 9
Quadro 2 – Lista de Comités Técnicos do CEN mais relevantes relacionados com o trabalho
em altura ................................................................................................................. 22
Quadro 3 – Lista das principais normas europeias relativas a trabalho em altura ..................... 22
Quadro 4 – Classes de redes de segurança (EN 1263)............................................................. 24
Quadro 5 – Deflexões máximas instantâneas das redes de segurança (EN 1263) ................... 24
Quadro 6 – Classes de guarda-corpos temporários (EN 13374) ............................................... 27
Quadro 7 – Tipos de dispositivos de ancoragem (EN 795) ........................................................ 31
 

ABREVIATURAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CE - Comunidade Europeia
CEE - Comunidade Económica Europeia
CEN - Comité Europeu de Normalização
CEN/TS - Especificação Técnica do CEN
CENELEC - Comité Europeu de Normalização Electrotécnica
EN - Norma Técnica Europeia publicada pelo CEN
EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva
EPI - Equipamentos de Proteção Individual
JOUE - Jornal Oficial da União Europeia
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NBR - Norma Técnica Brasileira publicada pela ABNT
OIN - Organismo de Inspecção Notificado
OIT - Organização Internacional do Trabalho
SST - Segurança e Saúde no Trabalho
UE - União Europeia
   
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RESUMO

No presente documento apresenta-se as principais características das Directivas e


das normas técnicas Europeias pertinentes à segurança no trabalho em altura.
No âmbito das Directivas são apresentadas, designadamente, as Directivas
89/655/CEE, 89/656/CEE e 89/686/CEE. A primeira dessas Directivas
(89/655/CEE) refere-se às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a
utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho,
salientando-se o ponto (4) do anexo II desta Directiva relativo aos trabalhos
temporários em altura (ponto adicionado pela Directiva 2001/45/CE).
A segunda (Directiva 89/656/CEE) estabelece as prescrições mínimas de
segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de
protecção individual (EPI) no trabalho, incluindo como regra geral que os EPI devem
ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou
suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas,
métodos ou processos de organização do trabalho.
A última das referidas Directivas (89/686/CEE) define as condições para a
colocação dos EPI no mercado e, para facilitar a prova de conformidade dos
EPIs com as exigências essenciais definidas, essa Directiva estabelece a
necessidade de uma declaração de conformidade “CE” da produção emitida pelo
fabricante e da aposição em cada EPI da marcação “CE”.
Com base nestas Directivas, o Comité Europeu de Normalização (CEN) tem vindo a
desenvolver diversas normas técnicas (harmonizadas ou não) no âmbito do trabalho
em altura, através de comités técnicos (TC), designadamente: TC 53 relativo ao
equipamento para trabalhos temporários; TC 93 relativo às escadas; e TC 160
relativo à protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho. No
âmbito destes Comités foram elaboradas (ou estão em elaboração ou em revisão)
mais de 50 normas técnicas Europeias.
Relativamente às principais normas técnicas (não harmonizadas) do TC 53
relacionadas com o trabalho em altura, abordam-se, designadamente, as redes de
segurança (EN 1263), guarda-corpos temporários (EN 13374) e andaimes (EN
12810 e EN 12811).
No que respeita às normas técnicas do TC 93 (também não harmonizadas),
apresenta-se a norma EN 131, particularmente as partes relativas aos termos,
tipos e dimensões funcionais das escadas, bem como aos requisitos, ensaios e
marcação das escadas.
Por último, apresenta-se uma breve caracterização das principais normas técnicas
relativas ao TC 160 (a maioria das quais são normas harmonizadas com base na
Directiva 89/686/CEE acima referida), designadamente, as normas relativas a
talabartes (EN 354), a absorvedores de energia (EN355), a arneses ou cintos de
segurança de corpo inteiro (EN 361) e aos dispositivos de ancoragem (EN 795).
   
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SUMMARY

This document presents the main features of the European Directives and
technical standards relevant to safety on working at height.
Regarding the Directives, are presented, namely, the Directives 89/655/EEC,
89/656/EEC and 89/686/EEC. The first of these Directives (89/655/EEC) refers to
the minimum safety and health requirements for the use of work equipment by
workers at work, emphasizing the point (4) of Annex II to that Directive concerning
the temporary works at height (this point was added by Directive 2001/45/EC).
The second (Directive 89/656/EEC) lays down minimum safety and health
requirements for the use by workers of personal protective equipment (PPE) at the
workplace, including as a general rule that the PPE must be used when the risks
can’t be avoided or sufficiently limited by technical means of collective protection or
by measures, methods or procedures of work organization.
The last of these Directives (89/686/EEC) sets the conditions for the placing on
the market of PPE and, to facilitate the proof of conformity of PPE with the
essential requirements set, the Directive establishes the need for a “EC”
declaration of conformity of the production issued by the manufacturer and to
affix to each PPE the "CE" marking.
Based on these directives, the European Committee for Standardization (CEN)
has developed several technical standards (harmonized or not) under the
working at height, by technical committees (TC), namely: TC 53 on the temporary
works equipment; TC 93 on ladders; and TC 160 on the protection against falls
from height including working belts. These committees have been prepared (or
are in preparation or under review) more than 50 European technical standards.
Regarding the key technical standards of the TC 53 (non-harmonized) relating to
working at height, this document addresses namely, safety nets (EN 1263),
temporary guardrails (EN 13374) and scaffolding (EN 12810 and EN 12811).
As for the technical standards of TC 93 (also non-harmonized), it is presented
the standard EN 131, particularly the parts relating to the terms, types and
functional sizes of the ladders, as well as the requirements, testing and marking.
Finally, it is presented a brief description of the main technical standards of the
TC 160 (most of them are harmonized standards under the Directive 89/686/EEC
above mentioned), in particular, the standards related to the lanyards (EN 354),
the energy absorbers (EN355), the harnesses or full body safety belts (EN 361)
and the anchoring devices (EN 795).

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1. INTRODUÇÃO
O presente documento corresponde ao relatório relativo ao Produto 1 a que se
refere a alínea b) do ponto 3 da cláusula 3ª do Contrato, relativo às referências
das Directivas e normas técnicas Europeias mais relevantes aplicáveis à
segurança no trabalho em altura, incluindo dispositivos de ancoragem e meios
de acesso em altura.
Na secção 2 do presente documento apresentam-se referências das Directivas
Europeias mais relevantes aplicáveis ao trabalho em altura. Esta secção
subdivide-se em duas subsecções.
Na subsecção 2.1 apresenta-se a Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho, salientando-se o ponto (4) do anexo II
desta Directiva relativo aos trabalhos temporários em altura (ponto adicionado pela
Directiva 2001/45/CE).
Na subsecção 2.2 apresenta-se a Directiva 89/656/CEE que estabelece as
prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores
de equipamentos de protecção individual (EPI) no trabalho, e a Directiva
89/686/CEE que define as condições para a colocação dos EPI no mercado,
designadamente através de uma declaração de conformidade “CE” da produção
emitida pelo fabricante e da aposição em cada EPI da marcação “CE”
Na secção 3 do presente documento apresentam-se as referências das Normas
Técnicas Europeias (EN) mais relevantes relacionadas com a segurança no
trabalho em altura. Esta secção está organizada em 3 subsecções.
Na subsecção 3.1 apresenta-se as normas técnicas Europeias no âmbito do
comité técnico do CEN (Comité Europeu de Normalização) TC 53 relativo ao
equipamento para trabalhos temporários.
Na subsecção 3.2 apresenta-se as normas técnicas do comité técnico do TC160
relativo à protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho.
Na subsecção 3.3 apresenta-se as normas técnicas do TC 53 relativo às escadas.
Por último, na secção 4, apresentam-se as principais considerações finais do
presente documento, salientando-se os aspectos mais relevantes da informação
contida neste relatório.   

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2. DIRECTIVAS EUROPEIAS MAIS RELEVANTES RELATIVAS AO


TRABALHO EM ALTURA
As Directivas Europeias são instrumentos legislativos da União Europeia que
estabelecem princípios e/ou exigências essenciais sobre processos e/ou
produtos com vista a atingir determinados objectivos. Compete a cada Estado-
membro a decisão sobre a forma de atender tais objectivos, através da
transposição para a legislação nacional consubstanciada na adaptação para a
realidade e prática corrente de cada Estado-membro. As Directivas destinam-se
a harmonizar as leis entre os Estados-membros tendo em vista o funcionamento
do Mercado Único Europeu.
No âmbito da segurança e saúde no trabalho (SST), salienta-se a Directiva
89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989 (adiante designada por
“Directiva-quadro de SST”), relativa à aplicação de medidas destinadas a
promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho.
Trata-se de uma Directiva de aplicação transversal a todos os sectores de
actividade, prevendo no entanto a adopção de Directivas Especiais em domínios
que aconselham adaptações de natureza técnica em função da harmonização
técnica e normalização, do progresso técnico e da evolução das regulamentações
ou especificações internacionais e dos conhecimentos.
A Directiva-quadro de SST estabelece, entre outras situações, um conjunto de
nove Princípios Gerais de Prevenção (PGP) que assumem uma importância
relevante para o sector da construção e para a segurança no trabalho em altura,
em particular (designadamente, entre outros, o princípio número 8).
Os nove PGP são: (1) Evitar os riscos; (2) Avaliar os riscos que não possam ser
evitados; (3) Combater os riscos na origem; (4) Adaptar o trabalho ao homem,
especialmente no que se refere à concepção dos postos de trabalho, bem como à
escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos de trabalho e de produção,
tendo em vista, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho
cadenciado, e reduzir os efeitos destes sobre a saúde; (5) Ter em conta o estádio
de evolução da técnica; (6) Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo
ou menos perigoso; (7) Planificar a prevenção com um sistema coerente que
integre a técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações
sociais e a influência dos factores ambientais no trabalho; (8) Dar prioridade às
medidas de protecção colectiva em relação às medidas de protecção individual;
(9) Dar instruções adequadas aos trabalhadores.
Conhecer, interpretar e aplicar estes PGP nas diversas fases do processo de
construção, designadamente na elaboração de projectos e execução de obras,
constituem desafios para os principais profissionais da construção e, em
particular, dos profissionais da segurança e saúde neste sector de actividade.

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9

Uma lista não exaustiva de Directivas Europeias relacionadas, directa ou


indirectamente, com a segurança no trabalho em altura é apresentada no Quadro
1 a seguir.
Quadro 1 – Lista de Directivas Europeias relacionadas com o trabalho em altura
Lista não exaustiva de Directivas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Grupo Descrição
0 Directiva‐quadro de segurança e saúde no trabalho

Directiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989, relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da 
0
segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho

7 Equipamentos de protecção individual (utilização)  
Directiva 89/686/CE, de 21 de Dezembro, relativa à aproximação das legislações dos Estados‐Membros respeitantes aos 
7
equipamentos de protecção individual
Directiva 89/656/CE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos 
7
trabalhadores de equipamentos de protecção individual no trabalho
8 Equipamentos de trabalho (utilização)  
8 Directiva 2006/42/CE, de 17 de Maio, relativa às máquinas e que altera a Directiva 95/16/CE (reformulação)
Directiva 2001/45/CE, de 27 de Junho, que altera a Directiva 89/655/CEE do Conselho relativa às prescrições mínimas de segurança 
8
e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho
Directiva 95/63/CE, de 05 de Dezembro, que altera a Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde 
8
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho
Directiva 89/655/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos 
8
trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho
9 Estaleiros Temporários ou Móveis  
Directiva 92/57/CEE, de 24 de Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde a aplicar nos estaleiros temporários 
9
ou móveis
12 Locais de trabalho  
Directiva 89/654/CEE, de 30 de Novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho (não 
12
se aplica aos estaleiros temporários ou móveis)

Dessa lista de Directivas relacionadas com a segurança no trabalho em altura,


as Directivas especiais, na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva
89/391/CEE mais relevantes, são as seguintes:
- Directiva 89/655/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989 (adiante
designada por “Directiva Equipamentos de Trabalho”), relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho (segunda Directiva especial, na
acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE), com as alterações
introduzidas pela Directiva 95/63/CE do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995
e pela Directiva 2001/45/CE de 27 de Junho de 2001;
- Directiva 89/656/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989 (adiante
designada por “Directiva Utilização de EPI”), relativa às prescrições mínimas
de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de protecção individual no trabalho (terceira Directiva especial,
na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE).
A colocação dos EPI no mercado é também objecto de uma Directiva específica
tendo em vista facilitar a prova de conformidade dos EPIs com as exigências
essenciais definidas, através da emissão de uma declaração conformidade “CE”
e a aposição em cada EPI da marcação “CE”. Trata-se da seguinte Directiva:
- Directiva 89/686/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1989 (adiante
designada por “Directiva Mercado de EPI”), relativa à aproximação das
legislações dos Estados-membros respeitantes aos equipamentos de
protecção individual, com as alterações introduzidas pela Directiva 93/68/CEE
de 22 de Julho de 1993 e pela Directiva 93/95/CEE de 29 de Outubro de 1993.

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10

Na figura a seguir (Figura 1) apresenta-se de forma esquemática essas


Directivas mais relevantes relativas à segurança no trabalho em altura.

Directiva 89/391/CEE (Directiva‐quadro de SST) 

 
Directiva 89/656/CEE 
Directiva 89/655/CEE 
(Utilização de EPIs) 
(Utilização de equipamentos de 
trabalho no trabalho)   
Directiva 89/686/CEE 
   
(Colocação de EPI no mercado) 

Figura 1 – Directivas mais relevantes relativas à segurança no trabalho em altura

Na subsecção 2.1 apresenta-se uma breve caracterização da Directiva


89/655/CEE relativa à utilização pelos trabalhadores de equipamentos de
trabalho no trabalho. Na subsecção 2.2 procede-se de forma idêntica com uma
breve caracterização das Directivas relativas aos equipamentos de protecção
individual no trabalho (Directivas 89/656/CEE e 89/686/CEE). Em ambos os
casos, salientam-se os aspectos mais relacionados com o trabalho em altura.

2.1. DIRECTIVA RELATIVA À UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE TRABALHO NO


TRABALHO (DIRECTIVA 89/655/CEE)
Esta Directiva, incluída no anexo a) do presente documento, estabelece as
prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores
de qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no trabalho.
Define, entre outros aspectos, a “zona perigosa” como uma zona dentro ou em
torno do equipamento na qual um trabalhador exposto (total ou parcialmente)
fique submetido a um risco para a sua segurança ou saúde) que exponha os
trabalhadores. Define também o “operador” como o trabalhador (ou os
trabalhadores) incumbido da utilização de um equipamento de trabalho.
A Directiva estabelece ainda diversas obrigações das entidades patronais que
deverão, designadamente, tomar as medidas necessárias para:
- assegurar que os equipamentos de trabalho postos à disposição dos
trabalhadores sejam adequados ao trabalho a efectuar.
- escolher os equipamentos de trabalho tendo em atenção as condições e
características específicas do trabalho e os riscos existentes no local de trabalho,
nomeadamente nos postos de trabalho e a posição dos trabalhadores durante a
utilização dos equipamentos, bem como os princípios ergonómicos.
- evitar os eventuais riscos adicionais resultantes da utilização dos
equipamentos de trabalho.

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


11

- Obter e/ou utilizar equipamentos de trabalho que satisfaçam as prescrições


mínimas referidas no anexo I da Directiva que se refere adiante nesta
subsecção.
- assegurar a conservação, mediante uma manutenção adequada, ao longo de
todo o período de utilização dos equipamentos de trabalho.
- submeter os equipamentos de trabalho a verificações a efectuar por pessoas
competentes, designadamente:
(i) equipamentos cuja segurança dependa das condições de instalação:
o verificações iniciais (após a instalação e antes de entrarem ao serviço); e
o verificações após cada montagem em locais diferentes.
(ii) equipamentos de trabalho sujeitos a influências geradoras de situações
perigosas:
o verificações periódicas e, se necessário, efectuar ensaios;
o verificações excepcionais, sempre que ocorram acontecimentos
susceptíveis de terem consequências gravosas para o equipamento, como
por exemplo, transformações, acidentes, fenómenos naturais, períodos
prolongados de não utilização dos equipamentos de trabalho.
A Directiva estabelece também que a entidade patronal deve tomar as medidas
necessárias para que os trabalhadores que utilizam os equipamentos de
trabalho recebam:
- formação adequada, designadamente sobre riscos decorrentes dessa
utilização;
- informação adequada para a utilização desses equipamentos, através de
folhetos de informação sobre SST contendo instruções e condições para a
sua utilização de forma segura, incluindo situações anormais previsíveis.
Por outro lado, a Directiva especifica que os trabalhadores devem ser
informados sobre:
- os riscos que correm;
- os equipamentos de trabalho presentes no seu ambiente de trabalho; e
- as alterações que lhes dizem respeito, na medida em que afectem os
equipamentos de trabalho situados no seu ambiente imediato de trabalho,
mesmo que os não utilizem directamente.
Tratando-se de equipamentos de trabalho com riscos específicos para a
segurança e saúde dos trabalhadores (designadamente, máquinas, aparelhos ou
ferramentas accionadas electricamente ou outra fonte de energia), esta Directiva
estabelece também que a entidade patronal deve tomar as medidas necessárias
para que:
- a sua utilização seja reservada aos trabalhadores incumbidos dessa utilização;
- a reparação, transformação, manutenção ou conservação seja feita por
trabalhadores especificamente habilitados, os quais devem receber formação
específica adequada.

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


12

A Directiva inclui dois anexos:


- o anexo I contém prescrições mínimas para os equipamentos de trabalho que a
entidade patronal deverá ter em consideração na obtenção e/ou utilização
desses equipamentos de trabalho;
- o anexo II contém disposições relativas à utilização dos equipamentos de
trabalho dirigidas aos Estados-membros da UE que deverão determinar as
normas que permitam obter um nível de segurança que corresponda aos
objectivos visados por essas disposições.
O anexo I inclui os seguintes 2 principais grupos de prescrições mínimas para os
equipamentos de trabalho:
(1) prescrições mínimas gerais aplicáveis aos equipamentos de trabalho;
(2) prescrições mínimas suplementares aplicáveis a equipamentos de trabalho
específicos.

O anexo II inclui os seguintes 4 principais grupos de disposições relativas à


utilização dos equipamentos de trabalho:
(1) disposições de ordem geral aplicáveis a todos os equipamentos de trabalho;
(2) disposições para a utilização de equipamentos de trabalho móveis,
automotores ou não;
(3) disposições relativas à utilização de equipamentos de trabalho destinados à
elevação de cargas;
(4) disposições relativas à utilização de equipamentos de trabalho
disponibilizados para trabalhos temporários em altura.
No âmbito do presente documento, assume particular importância o ponto (4) do
anexo II da Directiva 89/655/CEE (ponto adicionado pela Directiva 2001/45/CE
de 27 de Junho), relativo aos trabalhos temporários em altura (cobertos no Brasil
pela Norma Regulamentadora NR35). A organização das disposições deste
ponto (4) é apresentada na Figura 2 a seguir.

Disposições relativas à utilização de equipamentos de trabalho


para trabalhos temporários em altura 

Disposições específicas relativas à utilização 
Disposições 
gerais  Acesso e posicionamento 
Escadas  Andaimes 
por meios de cordas

Figura 2 – Organização das disposições relativas à utilização de equipamentos


de trabalho para trabalhos temporários em altura

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13

No âmbito das disposições gerais merecem destaque os seguintes principais


aspectos:
- Deve dar-se prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às
medidas de protecção individual (corresponde ao 8.º princípio geral de
prevenção referido na Directiva-quadro de SST atrás referida).
- Dimensionamento do equipamento de trabalho deve corresponder à natureza
dos trabalhos a executar e às dificuldades previsíveis, e permitir a circulação
sem perigo.
- Escolha do tipo mais apropriado de meio de acesso aos postos de trabalho
temporários em altura deve ser efectuada em função da: (i) frequência de
circulação; (ii) altura a atingir; e (iii) duração da utilização.
- Utilização de uma escada como posto de trabalho em altura deve ser limitada
(por exemplo, em função da curta duração de utilização).
- Utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas é
limitada às circunstâncias em que a avaliação de risco indique que o trabalho
pode ser realizado de forma segura e em que não se justifique a utilização de
outro equipamento de trabalho mais seguro.
- Dispositivos de protecção colectiva contra as quedas em altura que venham a
ser utilizados só podem ser interrompidos nos pontos de acesso de escadas.
- Trabalhos temporários em altura só podem ser efectuados se as condições
meteorológicas não comprometerem a segurança e a saúde dos trabalhadores.
No que respeita às disposições específicas relativas à utilização de escadas,
salientam-se em particular os seguintes aspectos:
- Necessidade de garantir a sua estabilidade durante a utilização;
- Apoios das escadas portáteis devem assentar num suporte estável, resistente,
de dimensões adequadas e imóvel;
- Deslizamento do apoio inferior das escadas portáteis deverá ser impedido
durante a sua utilização;
- Escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento necessário
para ultrapassar suficientemente o nível de acesso;
- Escadas móveis deverão ser imobilizadas antes da sua utilização;
- Escadas devem ser utilizadas de modo a permitir aos trabalhadores dispor a
todo o momento de um apoio e de uma pega seguros.
Relativamente às disposições específicas sobre andaimes, a Directiva refere
diversos aspectos a ter em conta, designadamente:
- Necessidade de dispor de uma Nota de Cálculo do andaime ou, se esta não
incluir as configurações estruturais pretendidas, deverá ser feito um cálculo de
resistência e de estabilidade, excepto se o andaime estiver montado com uma
configuração tipo reconhecida;

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14

- Elaboração de um Plano de montagem, de utilização e de desmontagem por


uma pessoa competente, dependendo da complexidade do andaime;
- Apoios de um andaime serão protegidos contra os riscos de deslizamento;
- Necessidade de garantia da estabilidade do andaime;
- Inclusão de dispositivos para impedir a deslocação acidental dos andaimes
sobre rodas;
- Pranchadas dos andaimes deverão ser adaptadas às cargas a suportar e ser
devidamente fixadas, não podendo existir vazios entre as pranchadas e os
dispositivos de protecção colectiva verticais contra quedas;
- Enquanto o andaime não for considerado pronto para utilização
(nomeadamente, durante a montagem, desmontagem e transformações),
deverão ser assinaladas como zona de perigo, utilizando para o efeito
sinalização geral de perigo, e delimitando essa zona com elementos materiais
que impeçam o acesso à mesma;
- Andaimes só podem ser montados, desmontados ou substancialmente
modificados sob a direcção de uma pessoa competente e por trabalhadores
que tenham recebido uma formação adequada e específica às operações
previstas e para os riscos específicos. Essa formação deverá incidir,
designadamente, sobre:
o Interpretação do plano de montagem, desmontagem e transformação do
andaime em questão;
o Segurança durante a montagem, a desmontagem ou a transformação do
andaime em questão;
o Medidas de prevenção dos riscos de queda de pessoas ou objectos;
o Medidas de segurança em caso de alteração das condições
meteorológicas que prejudique a segurança do andaime em questão;
o Condições em matéria de carga admissível;
o Quaisquer outros riscos que as referidas operações de montagem,
desmontagem e transformação possam comportar.
Por último, e no que se refere às disposições específicas relativas à utilização de
técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas, a Directiva inclui,
em particular, os seguintes principais aspectos a ter em consideração:
- Sistema deve comportar pelo menos duas cordas fixadas separadamente, uma
das quais será utilizada como meio de acesso, descida e sustentação (corda de
trabalho), e a outra como dispositivo de socorro (corda de segurança);
- Trabalhadores devem receber e utilizar arneses (cintos de segurança de corpo
inteiro) adequados através dos quais fiquem ligados à corda de segurança;
- Corda de trabalho deve estar equipada com um mecanismo seguro de subida e
descida e conter um sistema autoblocante que impeça a queda do utilizador na
eventualidade de este perder o controlo dos seus movimentos; a corda de
segurança deve estar equipada com um dispositivo móvel antiqueda que
acompanhe as deslocações do trabalhador;

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15

- Ferramentas e outros acessórios a utilizar pelo trabalhador devem estar ligados


ao seu arnês ou ao seu assento ou presos de outra forma adequada;
- Trabalho deve ser correctamente programado e supervisionado, de modo a
que o trabalhador possa ser imediatamente socorrido em caso de necessidade;
- Trabalhadores em questão devem receber uma formação adequada e
específica para as operações em causa, e nomeadamente sobre os
procedimentos de salvamento.
Em circunstâncias excepcionais em que, feita uma avaliação dos riscos, a
utilização de uma segunda corda tornaria o trabalho mais perigoso, poderá ser
autorizada a utilização de uma única corda desde que tenham sido tomadas as
medidas adequadas para garantir a segurança.

2.2. DIRECTIVAS RELATIVAS AOS EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL


NO TRABALHO (DIRECTIVAS 89/656/CEE E 89/686/CEE)
As duas Directivas mais relevantes relativas aos Equipamentos de Protecção
Individual (EPI) são: a Directiva 89/656/CEE do Conselho (Directiva Utilização de
EPI) e a Directiva 89/686/CEE (Directiva Mercado de EPI). Estas Directivas
estão incluídas no anexo b) do presente documento.
A primeira (Directiva Utilização de EPI) inclui prescrições mínimas de segurança
e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de EPI.
A segunda (Directiva Mercado de EPI) fixa as condições da colocação no
mercado e da livre circulação intracomunitária, bem como as exigências
essenciais de saúde e segurança a satisfazer pelos EPI para que um fabricante
possa emitir a declaração de conformidade “CE” da produção e apor a marcação
“CE” nos EPI. É com base nesta Directiva que o CEN (Comité Europeu de
Normalização) elabora, a pedido da Comissão Europeia, normas técnicas sobre
EPI, as quais são neste caso designadas por normas técnicas harmonizadas.
Apresenta-se a seguir uma breve caracterização de cada uma destas Directivas,
realçando os aspectos mais relevantes relacionados com a segurança no
trabalho em altura.
a) Directiva 89/656/CEE - Directiva Utilização de EPI
Esta Directiva respeita à utilização de equipamentos de protecção individual
(EPI), definidos como qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido
pelo trabalhador para sua protecção contra um ou mais riscos susceptíveis de
ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem como qualquer
complemento ou acessório destinado a esse objectivo.
Estabelece-se como regra geral o seguinte:

Os EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser
evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção
colectiva ou por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho.

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16

Esta Directiva estabelece um conjunto de obrigações da entidade patronal


relativamente aos EPI, destacando-se as seguintes:
- EPI devem ser adequados relativamente aos riscos a prevenir;
- EPI devem ser fornecidos tendo em conta as exigências ergonómicas e de
saúde do trabalhador;
- Duração da utilização dos EPI deve ser determinada em função da gravidade
do risco, da frequência da exposição ao risco e das características do posto de
trabalho de cada trabalhador, assim como do comportamento do equipamento
de protecção individual;
- EPI destinam-se, em princípio, para uso pessoal; devem ser tomadas medidas
apropriadas no caso de um dado EPI ser utilizado por outro trabalhador;
- Necessário disponibilizar informações adequadas sobre cada EPI;
- EPI devem ser fornecidos aos trabalhadores gratuitamente, garantindo o seu
bom funcionamento e estado de higiene satisfatório através da manutenção,
reparações e substituições necessárias; porém, caso o EPI seja utilizado para
outros fins diferentes do trabalho em causa, pode ser pedida aos trabalhadores
comparticipação nas despesas;
- Dever de informar previamente o trabalhador dos riscos que o EPI protege;
- Dever de assegurar formação sobre o porte dos EPI e, caso necessário,
organizar sessões de treino;
- EPI devem ser utilizados de acordo com o folheto de instruções que os
acompanham, devendo ser compreensíveis para os trabalhadores;
- No processo de escolha dos EPI, deve proceder-se a uma apreciação do EPI,
compreendendo uma análise e avaliação dos riscos que não podem ser
evitados por outros meios e a definição das características necessárias para
que os EPI obviem aos riscos identificados.
Por outro lado, aos trabalhadores compete-lhes, por força da Directiva-quadro de
SST atrás referida, utilizar correctamente os EPI postos à sua disposição e, após
a sua utilização, arrumá-lo no lugar que lhe corresponde.
A Directiva Utilização de EPI inclui ainda três anexos com indicações úteis para
a definição de regras gerais relativas à utilização dos EPI que cada Estado-
membro poderá adaptar tendo em conta as alterações significativas que a
evolução técnica introduz nos riscos, nos meios de protecção colectiva e nos
EPIs. Esses anexos são os seguintes:
- Anexo I: Esquema indicativo para o inventário dos riscos com vista à utilização
de protecção individual, relacionando os riscos com a parte do corpo a
proteger;
- Anexo II: Lista indicativa e não exaustiva dos equipamentos de protecção
individual, de acordo com a parte do corpo a proteger;
- Anexo III: Lista indicativa e não exaustiva das actividades e sectores de
actividade para os quais podem ser necessários EPI.

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17

b) Directiva 89/686/CEE - Directiva Colocação dos EPI no Mercado


Esta Directiva estabelece as condições para a colocação dos EPI no mercado
referidos na alínea anterior, com base num conjunto de exigências essenciais de
segurança e saúde que estes EPI deverão satisfazer na sua concepção e fabrico.
Para isso, a presente Directiva estabelece um enquadramento de forma a
facilitar a prova de conformidade dos EPI com essas exigências essenciais, com
base em normas técnicas harmonizadas relativas à concepção, fabrico
especificações e métodos de ensaio dos EPI. O cumprimento dessas normas
assegura a atribuição a estes produtos de uma presunção de conformidade com
as referidas exigências essenciais.
Essas normas técnicas harmonizadas, com estatuto não obrigatório, são
elaboradas, a pedido da Comissão Europeia, pelo CEN (Comité Europeu de
Normalização) e/ou CENELEC (Comité Europeu de Normalização
Electrotécnica), enquanto organismos reconhecidos pela Comissão Europeia
como competentes para o efeito.
Desde a publicação desta Directiva até à presente data foram elaboradas cerca
de 350 normas técnicas harmonizadas relativas a EPI. A lista de normas
harmonizadas elaboradas com base neste Directiva, são publicadas anualmente
no Jornal Oficial da União Europeia.
Para efeitos da presente Directiva, o conceito de EPI é mais detalhado do que o
apresentado na Directiva Utilização de EPI, possuindo a abrangência que se
refere a seguir.

EPI para efeitos da aplicação da Directiva 89/686/CEE


qualquer dispositivo ou meio que se destine a ser envergado ou manejado
por uma pessoa com vista a sua protecção contra um ou mais riscos
susceptíveis de ameaçar a sua saúde bem como a sua segurança.
São igualmente considerados como EPI:
- O conjunto constituído por vários dispositivos ou meios associados de
modo solidário pelo fabricante com vista a proteger uma pessoa contra um
ou vários riscos susceptíveis de surgir simultaneamente;
- Um dispositivo ou meio protector solidário, de modo dissociável ou não de
um equipamento individual não protector envergado ou manejado por uma
pessoa com vista a exercer uma actividade;
- Componentes intermutáveis de um EPI, indispensáveis ao seu bom
funcionamento e utilizados exclusivamente nesse EPI.
Considera-se parte integrante de um EPI:
- qualquer sistema de ligação colocado no mercado com o EPI para ligar este
último a um outro dispositivo exterior complementar, mesmo no caso de
esse sistema de ligação se não destinar a ser envergado ou manejado em
permanência pelo utilizador durante o período de exposição ao(s) risco(s).

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18

Um Estado-membro da União Europeia poderá em qualquer momento tomar as


medidas adequadas para retirar do mercado, ou proibir a colocação no mercado,
os EPI que fundamentadamente comprometam, em particular, a segurança de
pessoas ou bens. Esta acção deverá ser comunicada à Comissão Europeia e ser
justificada, designadamente, com base nos seguintes principais fundamentos: (i)
não cumprimento das exigências essenciais da Directiva; (ii) má aplicação das
normas; ou (iii) lacuna das próprias normas.
As exigências essenciais compreendem, de acordo com o anexo II da referida
Directiva: (i) exigências aplicáveis a todos os EPI; (ii) exigências suplementares
comuns a vários tipos de EPI; (iii) exigências suplementares específicas dos
riscos a prevenir.
O primeiro grupo de exigências (aplicáveis a todos os EPI) inclui: princípios de
concepção (e.g. ergonomia e níveis e classes de protecção); inocuidade dos EPI
(e.g. ausência de riscos, materiais constitutivos); factores de conforto e eficácia
(e.g. adaptação à morfologia do utilizador, leveza); e manual de informações do
fabricante (e.g. instruções de utilização, armazenamento, manutenção, etc.).
As exigências suplementares comuns a vários tipos de EPI (segundo grupo)
dependem, como a própria designação indica, do tipo de EPI, designadamente:
EPI que têm sistemas de regulação; EPI que envolvem as partes do corpo a
proteger (e.g. devem ser arejados); EPI da cara, olhos ou vias respiratórias (e.g.
não devem restringir a visão); EPI sujeitos a envelhecimento (e.g. devem conter
a data de fabrico e, sempre que possível, a data limite de validade ou a vida útil);
EPI susceptíveis de ficarem presos e serem arrastados durante a utilização (e.g.
devem possuir um limite de resistência à tração); EPI destinados a utilização em
atmosferas explosiva (e.g. não podem originar faíscas de origem eléctrica
susceptíveis de inflamar uma mistura explosiva; EPI que possam ser ligados a
um dispositivo complementar externo (e.g. órgão de ligação apropriado ao
dispositivo externo).
Por último, as exigências suplementares específicas dos riscos a prevenir
(terceiro grupo), incluem: protecção contra os choques mecânicos (e. g. queda
de pessoas por escorregamento ou quedas de altura, vibrações mecânicas);
protecção contra a compressão (estática) de uma parte do corpo (e.g. devem
atenuar os efeitos da compressão); protecção contra as agressões físicas (e.g.
cortes, incisões); prevenção do afogamento (e.g. coletes de salvação); protecção
contra o ruído (e.g. devem poder atenuar o efeito do ruído de modo a que os
níveis sonoros não excedam os valores limite de exposição diária definidos).
Definem-se ainda outras exigências quanto a protecções contra o calor, o frio, os
choques eléctricos, entre outras.
No âmbito da segurança no trabalho em altura, assumem particular importância
as exigências suplementares específicas para a protecção contra os choques
mecânicos na parte relativa à prevenção das quedas em altura (subsecção
3.1.2.2 do anexo II da Directiva).
Transcreve-se a seguir os aspectos mais relevantes dessa subsecção.

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19

Os EPI destinados a prevenir as quedas de altura ou os seus efeitos devem:


- conter um dispositivo de preensão do corpo e um sistema de ligação que
possa ser preso a um ponto de fixação seguro;
- ser concebidos e fabricados de modo a que, quando utilizados nas
condições previsíveis de utilização, o desnivelamento do corpo seja o mais
reduzido possível para evitar qualquer impacte contra um obstáculo, mas
sem que a força de travagem atinja o limiar de ocorrência de lesões
corporais nem o de abertura ou de ruptura de um componente desses EPI
susceptível de provocar a queda do utilizador;
- assegurar, terminada a travagem, uma posição correcta do utilizador, que
lhe permita, se necessário, ficar à espera de socorros.
Para isso, o fabricante deve especificar no seu manual de informações:
- as características exigidas para o ponto de fixação seguro, bem como o
«volume de ar» mínimo necessária sob o utilizador;
- o modo adequado de envergar o dispositivo de preensão do corpo e de
prender o seu sistema de ligação ao ponto de fixação seguro.

Para além das exigências essenciais de segurança e saúde que os EPI devem
satisfazer, esta Directiva estabelece também os processos de certificação que o
fabricante deve implementar antes de colocar os EPI no mercado. Na Figura 3
esquematiza-se o procedimento a seguir para efeitos de certificação dos EPI.

Processos de certificação dos EPI a implementar pelo Fabricante


 
Documentação técnica  Exame <<CE>> de Tipo 
Constituída por (anexo III da Directiva):  Pedido a submeter a um Organismo de 
- Dossier técnico de fabrico;  Inspecção Notificado devendo conter: 
- Descrição dos meios de controlo e  - Nome e endereço do fabricante; 
ensaio da fábrica;  - Local de fabrico dos EPI; 
- Exemplar do manual de informações  - Dossier técnico de fabrico; 
- N.º adequado de exemplares dos EPI. 

Procedimentos de controlo dos EPI fabricados 
(obrigatório para os EPI destinados a quedas em altura; escolher um dos procedimentos) 
 
Sistema de Garantia de Qualidade  Sistema de Garantia de Qualidade 
<<CE>> do Produto Final  OU  <<CE>> da Produção com 
Acompanhamento 

Declaração de conformidade <<CE>> e Marcação <<CE>> em cada EPI 

Figura 3 – Processos de certificação dos EPI a implementar pelo Fabricante

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


20

O Exame <<CE>> de Tipo é o procedimento pelo qual o Organismo de


Inspecção Notificado (OIN) verifica e certifica que o modelo de EPI satisfaz as
disposições da presente Directiva 89/686/CEE que lhe dizem respeito.
O Sistema de Garantia de Qualidade <<CE>> do Produto Final pretende
assegurar a homogeneidade do processo de fabrico dos EPI, incluindo a
inspecção final e ensaios, e a conformidade desses EPI com o tipo descrito no
certificado de aprovação CE de tipo e com as exigências essenciais da presente
Directiva que lhes dizem respeito. Um OIN escolhido pelo fabricante efectuará os
controlos necessários pelo menos uma vez por ano.
No Sistema de Garantia de Qualidade (SGQ) <<CE>> da Produção com
Acompanhamento o fabricante implementa um sistema da qualidade do
processo de fabrico, o qual deverá ser aprovado por um OIN à sua escolha.
Neste caso, esse OIN procederá a auditorias periódicas para assegurar que o
fabricante mantém e aplica o sistema da qualidade aprovado e fornece um
relatório de cada auditoria ao fabricante. Esse OIN pode ainda efectuar visitas
sem pré-aviso ao fabricante.
No final de todo este processo, o fabricante (ou o seu mandatário) emite uma
declaração de conformidade “CE” (atestando que os EPI fabricados estão
conforme com as disposições da presente Directiva) e apõe a Marcação “CE” em
cada EPI fabricado, de modo visível, legível e indelével, durante o tempo
previsível de vida desse EPI. Caso não seja possível apor a marcação no próprio
EPI, devido às características do produto, essa marcação poderá ser aposta na
embalagem. Na Figura 4 apresentam-se os modelos dessa Declaração de
Conformidade <<CE>> e Marcação <<CE>>.

Figura 4 – Modelos de Declaração de Conformidade <<CE>> e de Marcação <<CE>>

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21

3. NORMAS TÉCNICAS EUROPEIAS MAIS RELEVANTES


RELATIVAS AO TRABALHO EM ALTURA
A legislação Europeia (consubstanciada em Regulamentos, Directivas e Decisões)
estabelece, em geral, prescrições mínimas e exigências essenciais para os
produtos, deixando para outros organismos (em geral, privados) para elaborarem
normas técnicas (com estatuto não obrigatório) que especificam a forma (ou formas)
como devem ser cumpridas essas exigências legislativas.
Na União Europeia a elaboração de normas técnicas (harmonizadas ou não) está
cometida ao CEN (Comité Europeu de Normalização) e ao CENELEC (Comité
Europeu de Normalização Electrotécnica), reconhecidos como os organismos
competentes para adoptar normas harmonizadas em conformidade com as
orientações gerais da UE ratificadas em 1984.
Recorde-se que que uma norma diz-se harmonizada quando ela é elaborada a
pedido da Comissão Europeia tendo por base uma Directiva Europeia, sendo
consequentemente citada no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE). Em geral,
anualmente é publicada nesse Jornal a lista de normas harmonizadas com base
numa dada Directiva. No anexo c) do presente documento, apresenta-se a mais
recente lista de normas harmonizadas (Abril de 2014) elaboradas no âmbito da
Directiva 89/686/CEE (ver 2.2) e publicadas no JOUE.
Na UE estas normas são referenciadas por “EN” seguidas por um número (e.g.
EN #####) e elaboradas em três idiomas oficiais (Inglês, Francês e Alemão).
Quando o CEN/CENELEC adopta uma norma internacional ISO (Organização
Internacional de Normalização) à designação inicial precede a referência “EN”
(e.g. EN ISO #####). As normas EN são revistas periodicamente de forma a
acompanhar a evolução tecnológica.
Importa referir que as normas técnicas são voluntárias, o que significa que não há
nenhuma obrigação legal automática para as aplicar. No entanto, as leis ou
regulamentos podem fazer referência a essas normas (como exemplo de boa
prática), podendo ainda tornar o seu cumprimento obrigatório.
Importa salientar que a maioria dos requisitos das normas técnicas aplicáveis a
produtos, destina-se aos seus fabricantes que deverão emitir certificados de
conformidade CE e apor a Marcação CE nos respectivos produtos (isto é, estatuto
de presunção de conformidade do produto), conforme se referiu na subsecção 2.2.
Porém, estas normas incluem também requisitos que interessam aos utilizadores
desses produtos, designadamente no que respeita aos processos de montagem e
desmontagem, quando aplicável (que, em muitos casos, devem ser efectuadas
por pessoal qualificado para o efeito), às marcações que devem exibir e às
instruções de utilização e de manutenção estabelecidas pelos fabricantes.
Aos intervenientes nas obras de construção, enquanto utilizadores desses
produtos, interessa sobretudo assegurar e controlar a adequação desses
certificados e dessas marcações, e ainda cumprir com as instruções de uso e de
manutenção nos períodos estabelecidos pelos fabricantes.

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22

As normas técnicas Europeias são estabelecidas por Comités Técnicos (TC-


Technical Committees), organizados por áreas temáticas que reúnem especialistas
técnicos nomeados pelos países membros do CEN/CENELEC.
No âmbito do presente documento, dos actuais 424 comités técnicos criados pelo
CEN, foram seleccionados 3 que se relacionam com a segurança no trabalho em
altura e/ou meios de acesso, conforme se apresenta no Quadro 2.
Quadro 2 – Lista de Comités Técnicos do CEN mais relevantes relacionados
com o trabalho em altura
Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Comité técnico Período publicação (% desde 2010) Nr. normas
TC 53 ‐ Equipamento para trabalhos temporários 1996 ‐ 2013 (12%) 25
TC 93 ‐ Escadas 2003 ‐ 2013 (58%) 7
TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho 1992 ‐ 2013 (18%) 23
Número de normas selecionadas: 55

Deste quadro, pode verificar-se que no âmbito destes Comités foram elaboradas ou
estão em elaboração ou em revisão mais de 50 normas técnicas, cuja lista geral é
apresentada no anexo d) do presente documento, assinalando-se a sombreado
(verde) as mais relevantes. Esta lista é apresentada na versão Inglesa (na
ausência de versão em Português dessa lista) e aplica-se a diversos sectores de
actividade económica, incluindo o sector da construção.
Do conjunto de normas elaboradas por estes Comités Técnicos, assume particular
importância no âmbito do trabalho em altura, as normas identificadas no Quadro 3.

Quadro 3 – Lista das principais normas europeias relativas a trabalho em altura


Comité Técnico do CEN
Normas EN mais relevantes para trabalhos em altura 
(TC ‐ Technical Committee) 

TC 53   ‐ Equipamentos de trabalho  EN 1263 (redes de segurança) 


temporários  EN 12810 e EN 12811 (andaimes) 
EN 13374 (guarda‐corpos) 

TC 93   ‐ Escadas  EN 131 (escadas)

TC 160 ‐ Protecção contra as quedas  EN 354 (talabartes)


de altura incluindo cintos de  EN 355 (absorvedores de energia) 
trabalho  EN 361 (arneses/cintos de corpo inteiro)  
EN 795 (dispositivos de ancoragem) 

Apresenta-se a seguir uma breve caracterização das normas identificadas nesse


Quadro 3 no âmbito do Comité Técnico 53 relativo aos equipamentos de trabalho
temporários (subsecção 3.1), do Comité Técnico 160 sobre protecção contra as
quedas de altura incluindo cintos de trabalho (subsecção 3.2) e do Comité Técnico
93 relativo às escadas (subsecção 3.3).

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23

3.1. NO
ORMAS TÉ
ÉCNICAS RELATIVA
R AS A EQUIP
PAMENTO
OS PARA TTRABALHO
OS
TE
EMPORÁR
RIOS (TC 533) (PROTE
ECÇÃO COOLECTIVA))
No âmbito
â destte Comité T
Técnico 53 relativo
r aos equipamenntos de trab balho
tempporários e no
n que resppeita ao trab
balho em alttura, inclue m-se designadamente e
as normas
n EN 1263 (redess de segura ança), EN 12810 e EN 12811 (and daimes de
traba
alho temporários) e ENN 13374 (guuarda-corpo
os temporárrios).
Esta
as normas té
écnicas dessenvolvidas pelo CEN são
s normass não harmo onizadas
por não
n existir uma
u Directivva Europeia
a abrangend
do este tipo de equipam
mentos de
prote
ecção colec
ctiva (EPC). Assim, estes EPC não o podem coonter a Marccação CE.
Impo orta referir que,
q em gerral, as norm
mas técnicass citadas no Jornal Oficial da
Uniãão Europeia a (JOUE) e aassim consiideradas no ormas harmoonizadas, são as que
resppeitam aos Equipament
E tos de Proteeção Individual (EPI, coom base na Directiva
89/6686/CEE) e às Máquina as (com bas se na Directiva 2006/422/CEE), conferindo
direiito à Marcaç ção CE e deeclaração CE
C de conformidade, istto é, assenttam no
princcípio da preesunção de conformidade.
Apreesenta-se a seguir uma
a breve cara
acterização das normass técnicas acima
a
referridas.

a) EN
E 1263 – Redes
R de s
segurança
A noorma EN 1263 (versão de 2002) re elativa às redes de seguurança é co onstituída
por duas
d partes
s. A parte 1 especifica os
o requisitos s de seguraança e méto odos de
ensaaio das rede
es e baseia--se nas caraacterísticas de desemppenho das fiibras de
polip
propileno e poliamida. A parte 2 esspecifica os requisitos ppara os limittes de
posicionamento o, isto é, con
ndições de instalação
i das
d redes. E Esta norma encontra-
se p
presentemen nte em proccesso de rev
visão.
Espe
ecificam-se 4 sistemas de redes de a, conforme se mostra na
e segurança n Figura 5.

Fiigura 5 – Si stemas de redes de se


egurança (E
EN 1263)

PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL
24

Especificam-se também 4 classes de redes em função da máxima dimensão da


malha (mm) e da capacidade de absorção de energia (kJ), conforme se apresenta
no Quadro 4.
Quadro 4 – Classes de redes de segurança (EN 1263)

Classes Absorção de energia Dimensão da malha

A1 2,3 kJ 60 mm

A2 2,3 kJ 100 mm

B1 4,4 kJ 60 mm

B2 4,4 kJ 100 mm

Estabelecem-se ainda as deflexões máximas instantâneas de três dos sistemas


de rede acima referidos, tendo por base o comprimento do lado menor da rede
(Lmenor). Essas deflexões são as que se apresentam no Quadro 5.
Quadro 5 – Deflexões máximas instantâneas das redes de segurança (EN 1263)

Sistema de rede de segurança Deflexão máxima instantânea

Sistema S 75% x Lmenor

Sistema T 100% x Lmenor

Sistema V 50% x Lmenor

A norma limita a 6 metros a altura máxima de queda desde a posição de trabalho,


para a qual a largura mínima de captação do corpo em queda é de 3 metros. Para
altura de queda inferior ou igual a 3 metros, a largura mínima de captação deverá
ser de 2,50 metros e, para altura de queda menor ou igual a um metro, essa
largura mínima é de 2 metros.
Para além destas características essenciais para a selecção de uma rede de
segurança, especificam-se também as condições para a realização dos ensaios
para a certificação das redes e ainda diversos requisitos a ter em conta no cálculo
do sistema de apoio das redes.

b) EN 12810 e 12811 – Andaimes de trabalho temporários


A norma 12810 (versão de 2003) aplica-se aos andaimes de fachada (designados
no Brasil por andaimes fachadeiros) constituídos por componentes prefabricados.
Destinam-se a ser utilizados ligados à fachada através de ancoragens.
Esta norma é constituída por 2 partes. A parte 1 respeita às especificações dos
produtos, estabelecendo requisitos de desempenho e requisitos gerais para
cálculo estrutural e avaliação para sistemas prefabricados de andaimes de
fachada. A parte 2 refere-se aos métodos particulares de cálculo estrutural,
definindo regras para análise e projecto estrutural destes sistemas por cálculo e
ensaio. Esta norma deve ser utilizada tendo em conta também a EN 12811.

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


25

A aplicação desta norma está limitada a


andaimes de fachada baseados em ligas de
aço ou alumínio, e ter outros elementos (ex.
plataformas de trabalho) feitos destes
materiais ou materiais baseados em madeira
(ex. contraplacado/madeira compensada).
Estabelece também limitações relativas a um
conjunto de configurações com base nas
quais o cálculo estrutural deve ser feito.
De acordo com esta norma, um sistema de
andaime é classificado com base em 6
critérios: carga de trabalho, plataformas e
seus suportes, largura do andaime, altura livre entre plataformas, rede envolvente
e método de acesso vertical.
Por outro lado, a norma 12811 é uma norma de aplicação mais geral não
possuindo as limitações da norma anterior (EN 12810). Esta norma 12811
constitui um equipamento de trabalho temporário e inclui 3 partes.
A parte 1 respeita aos requisitos de desempenho e cálculo geral dos andaimes, os
quais são substancialmente independentes dos materiais do andaime. A parte 2
refere-se a informação sobre os materiais que podem ser utilizados nos andaimes,
designadamente, aço, ligas de alumínio, madeira e materiais baseados em
madeira. A parte 3 especifica regras para ensaios de carga, documentação e
avaliação de resultados.
A norma estabelece um conjunto de requisitos gerais relevantes para os andaimes
correntes, designadamente:
- 7 classes de largura do andaime (W06, W09, W12, W15, W18, W21 e W24),
variando desde 0,60 metros até mais de 2,40 metros;
- 2 classes de alturas livres entre níveis (H1 e H2), ambas com altura mínima
entre níveis de 1,90 metros e a altura livre mínima à altura do ombro de 1,60
metros no caso da classe H1 e 1,75 metros no caso da classe H2;
- 2 classes de escadas de acesso vertical entre níveis (A e B), em função da
largura do patim da escada e da distância entre dois degraus consecutivos,
sendo que em ambos os casos a largura mínima livre da escada é de 0,5 m;
- 6 classes de carga (1 a 6), variando a carga distribuída sobre a plataforma
desde 0,75 kN/m2 (75 kgf/m2) até 6 kN/m2 (600 kgf/m2).
Importa salientar pela sua relevância que as classes de carga relacionam-se com
a tipo de trabalho a realizar com a utilização dos andaimes (ex. trabalhos de
inspecção e operações com ferramentas ligeiras sem depósito de materiais,
trabalhos de pintura, limpeza de pedra, rebocos ou ainda trabalhos de alvenaria
envolvendo depósito de materiais pesados).
Para além das características acima apresentadas, a norma estabelece ainda
diversos requisitos a ter em conta no cálculo estrutural dos andaimes que,
tratando-se de estruturas complexas, deve ser efectuado por especialistas
qualificados que utilizam para o efeito software específico existente no mercado.

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26

c) EN 13374 – Guarda-corpos temporários


A norma 13374 (versão de 2013) relativa a sistemas de protecção temporária de
periferias (ou mais comumente designada por guarda-corpos temporários),
especifica os requisitos e métodos de ensaio para guarda-corpos temporários para
utilização durante a construção ou manutenção de edifícios ou outras estruturas.
No que respeita a dimensões, a norma estabelece alturas mínimas e
espaçamentos máximos entre componentes dos guarda-corpos temporário
conforme se apresentam na Figura 6.

Figura 6 – Altura e espaçamentos dos componentes de guarda-corpos (EN 13374)

A norma prevê 3 classes de guarda-corpos temporários (A, B e C), tendo em conta


a inclinação da superfície de trabalho (α) e o desvio entre o guarda-corpo e a
perpendicular a essa superfície de trabalho (Figura 7). Para cada uma destas
classes, estabelecem-se ainda espaçamentos máximos entre componentes do
guarda-corpos. No Quadro 6 apresentam-se essas 3 classes de guarda-corpos
temporários e respectivas características.

Figura 7 – Inclinação do guarda-corpos em relação à superfície de trabalho

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27

Quadro 6 – Classes de guarda-corpos temporários (EN 13374)

Superfície de Inclinação do Espaçamento entre


Classes
trabalho guarda-corpo (*) componentes

≤ 15º 470 mm, com barra intermédia


A Plana
(para qualquer lado) 250 mm, sem barra intermédia

≤ 15º
B Inclinada 250 mm
(para qualquer lado)

C Inclinada ≤α 100 mm

(*) Desvio em relação à perpendicular à superfície de trabalho.


O cálculo dos guarda-corpos deve ser elaborado com base no Método dos
Estados Limites e ter em conta, quer as normas técnicas europeias para
projectos de engenharia estrutural, quer as características técnicas dos materiais
utilizados (aço, madeira).

3.2. NORMAS TÉCNICAS RELATIVAS A PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS EM ALTURA


(TC 160) (PROTEÇÃO INDIVIDUAL)
O Comité Técnico 160 do CEN relativo à protecção contra quedas em altura inclui
mais de 20 normas técnicas publicadas, a maioria das quais são harmonizadas,
isto é, são citadas no JOUE no âmbito da Directiva 89/686/CEE.
Do conjunto de normas desenvolvidas por este Comité Técnico, realçam-se em
particular as seguintes (todas harmonizadas): EN 354 (Talabartes), EN 355
(Absorvedores de energia), EN 361 (Arneses/cintos de corpo inteiro) e EN 795
(Dispositivos de ancoragem). As designações aqui utilizadas incluem apenas, por
simplificação, o objecto específico da norma, sendo no entanto todas precedidas
por “Equipamento de protecção individual contra quedas em altura”.
Apresenta-se a seguir uma breve caracterização destas normas técnicas.

a) EN 354 – Talabartes
A norma EN 354 (versão de 2010) especifica os requisitos, métodos de ensaio,
marcação, informação fornecida pelo fabricante e acondicionamento de talabartes.
Os talabartes são elementos ou componentes flexíveis
de ligação de um sistema de protecção individual contra
quedas em altura com pelo menos duas terminações,
com ou sem um dispositivo de ajustamento do
comprimento. Podem ser utilizados como: (i) sistemas de
retenção; (ii) sistemas de posicionamento de trabalho; (iii)
sistemas de acesso por corda; (iv) sistemas de
travamento de quedas; e (v) sistemas de resgate.

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28

Os talabartes podem agrupar-se em dois grandes tipos: com ou sem absorvedor


de energia.
No primeiro caso (com absorvedor de energia ou combinado com este elemento
acessório mas nele integrado), os talabartes são utilizados como parte de um
sistema de retenção contra quedas em altura para ligar um arnês (cinto de
segurança de corpo inteiro) colocado num trabalhador a uma ancoragem, com o
objectivo de limitar a força de impacto sobre o trabalhador a 6 kN (600 kgf). As
características dos absorvedores de energia são abordadas na alínea b) a seguir.
No segundo caso (sem absorvedor de energia), estes talabartes apenas devem
ser utilizados como limitadores de trabalho, isto é, como equipamentos para
posicionamento do trabalhador (por exemplo, evitar que o trabalhador se aproxime
de uma periferia onde haja o perigo de queda em altura). Em caso algum podem
ser utilizados para fins de retenção de quedas em altura de trabalhadores.
O comprimento máximo de um talabarte (incluindo absorvedor de energia,
terminações e conectores) não pode exceder 2 metros.
Os talabartes podem ser feitos de cabos de fibra sintética ou correias, cabo de aço
ou corrente. Os talabartes feitos com qualquer material têxtil ou conter elementos
têxteis (e.g. fibras sintéticas ou correias) devem ter uma resistência à tracção de
22 kN. No caso de talabartes feitos inteiramente de elementos metálicos (incluindo
terminações e acessórios) devem ter uma resistência à tracção de 15 kN.
Existem diferentes modelos de talabartes, designadamente, talabartes de uma
via/perna, duas vias/pernas, ajustáveis e elásticos.
Os talabartes devem possuir uma marcação no idioma do país de destino,
incluindo: identificação do fabricante, número de série (ou lote de produção),
modelo e tipo, comprimento máximo e mês e ano de fabrico. O
acondicionamento deve ser feito de forma a prevenir danos e deterioração
durante o transporte

b) EN 355 – Absorvedores de energia


A norma EN 355 (versão de 2002) especifica os requisitos, métodos de ensaio,
marcação, informação fornecida pelo fabricante e acondicionamento de
absorvedores de energia.

Os absorvedores de energia são elementos ou


componentes de um sistema de protecção individual
contra quedas em altura, para dissipar a energia cinética
desenvolvida durante uma queda em altura.
Devem resistir no mínimo a uma força de tração de 15 kN
(1500 kgf). Os absorvedores são utilizados para limitar a
força máxima de impacto sobre o trabalhador a 6 kN.

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29

Esta norma prevê que os absorvedores de energia possam ser: (i) componentes
para serem utilizados em diferentes sistemas de protecção; (ii) incorporados num
talabarte (conforme referido na alínea anterior); ou (iii) integrados num arnês (cinto
de segurança de corpo inteiro.
Os absorvedores de energia devem possuir uma marcação no idioma do país de
destino, incluindo: identificação do fabricante, número de série (ou lote de
produção), modelo e tipo, comprimento máximo permitido do absorvedor de
energia incluindo o talabarte (se for o caso) e mês e ano de fabrico. O
acondicionamento deve ser feito de forma a prevenir a penetração de humidade.

c) EN 361 – Arneses/cintos de segurança de corpo inteiro


A norma EN 361 (versão de 2002) especifica os requisitos, métodos de ensaio,
marcação, informação fornecida pelo fabricante e acondicionamento de arneses
(cintos de segurança de corpo inteiro).
Um arnês é um suporte do corpo, principalmente para fins de
travamento de queda, ou seja, um componente de um sistema
de prevenção de quedas.
O arnês é constituído por cintas/correias (primárias e
secundárias), acessórios, fivelas ou outros elementos,
devidamente organizados e montados para suportar o corpo
de uma pessoa e suster o utilizador do arnês durante uma
queda e após o travamento de uma queda. As cintas/correias
primárias são as que suportam o corpo ou exercem pressão
sobre o corpo, sendo as restantes consideradas secundárias.
As cintas/correias principais devem ter no mínimo 40 mm de largura e as
secundárias pelo menos 20 mm.
Os arneses podem ligar-se, directa ou indirectamente, a pontos de ancoragem a
partir de elementos de fixação do arnês (pontos de conexão). Estes pontos de
conexão podem situar-se na parte da frente e/ou na parte de trás do arnês, um e
outro pode servir para travamento da queda e/ou para posicionamento no trabalho.
Os pontos de conexão destinados ao travamento da queda podem ligar-se
absorvedores de energia, como referido na alínea anterior.
Os arneses são ensaiados com uma força estática de 15 kN e 10 kN nos pontos de
conexão para verificar se o arnês não se solta do tronco do manequim de ensaio.
Os arneses devem possuir uma marcação no idioma do país de destino,
incluindo: identificação do fabricante, número de série (ou lote de produção),
modelo e tipo, a letra maiúscula “A” em cada ponto de conexão destinados ao
travamento da queda e mês e ano de fabrico. O acondicionamento deve ser feito
de forma a prevenir a penetração de humidade.

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30

d) EN 795 – Dispositivos de ancoragem


A norma EN 795 (versão de 2012) especifica os requisitos para o desempenho, e
métodos de ensaio associados, para dispositivos de ancoragem para um único
utilizador, que se destinam a ser removíveis da estrutura. Estes dispositivos de
ancoragem incorporam pontos de ancoragem fixos ou móveis, concebidos para
fixação de um sistema de protecção contra quedas em altura.
Esta norma define um sistema de ancoragem
como um sistema destinado a ser utilizado
como parte de um sistema individual de
protecção de queda que incorpora um ou mais
pontos de ancoragem, e/ou um dispositivo de
ancoragem, e/ou um elemento, e/ou um
elemento de fixação, e/ou uma ancoragem
estrutural. Assim, os sistemas de ancoragens
que não se destinem a ser removidos da
estrutura não estão cobertos por esta norma.
Um dispositivo de ancoragem é um conjunto de elementos que incorpora um ou
mais pontos de ancoragem ou pontos de ancoragem móveis, que podem incluir
um elemento de fixação, e é concebido para ser utilizado como parte de um
sistema de protecção contra quedas, destina-se a ser removível a partir da
estrutura e para fazer parte do sistema de ancoragem.
A norma prevê os seguintes 5 tipos de dispositivos de ancoragem: A, B, C, D e E.
O dispositivo de ancoragem tipo A é um dispositivo com um ou mais pontos de
ancoragem fixos, enquanto em uso, e com a necessidade de uma ancoragem
estrutural ou elementos fixos para fixar à estrutura.
O dispositivo de ancoragem tipo B é um dispositivo com um ou mais pontos de
ancoragem fixos, sem necessidade de ancoragens estruturais ou elementos fixos
para fixar à estrutura.
O dispositivo de ancoragem tipo C é um dispositivo que utiliza um cabo de
ancoragem flexível que se desvia da horizontal por não mais do que 15° (quando
medido entre as ancoragens de extremidade e intermédias em qualquer ponto
ao longo de seu comprimento).
O dispositivo de ancoragem tipo D é um dispositivo que utiliza um cabo de
ancoragem rígido que se desvia da horizontal por não mais do que 15° (quando
medido entre as ancoragens de extremidade e intermédias em qualquer ponto
ao longo de seu comprimento).
O dispositivo de ancoragem tipo E é um dispositivo para utilização em superfícies
até 5º em relação à horizontal, quando o desempenho depende exclusivamente
da massa e atrito entre si e a superfície.
Em geral, a força estática de ensaio dos dispositivos de ancoragem é de 12 kN.
Caso o dispositivo contenha partes não-metálicas (para as quais não exista
evidência de durabilidade) essa força estática de ensaio deverá ser de 18 kN.

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31

No Quadro 7 exemplifica-se cada um destes tipos de dispositivos de ancoragens,


de acordo com o referido na norma em causa.

Quadro 7 – Tipos de dispositivos de ancoragem (EN 795)

Tipo Principais características


A 1. Ponto de ancoragem
2. Estrutura
3. Ancoragem estrutural
4. Dispositivo de ancoragem
5. Fixação permanente

B 1. Ponto de ancoragem
2. Dispositivo de ancoragem (eslinga)
3. Estrutura (viga metálica)

C 1. Ancoragem de extremidade
2. Ancoragem intermédia
3. Ponto de ancoragem móvel
4. Linha de ancoragem flexível

D 1. Ancoragem de extremidade ou
intermédia
2. Ponto de ancoragem móvel
3. União na linha de ancoragem
rígida
4. Linha de ancoragem rígida

E 1. Ponto de ancoragem
2. Massa
3. Estrutura

Os dispositivos de ancoragem devem possuir uma marcação no idioma do país


de destino, incluindo: identificação do fabricante, número de série (ou lote de
produção), modelo e tipo, mês e ano de fabrico.
Por outro lado, a norma obriga que essa marcação dos dispositivos de
ancoragem inclua também uma referência que se destinam a serem utilizados
por apenas um utilizador.
Porém, a especificação técnica (Technical Specification -TS) do Comité Europeu
de Normalização CEN/TS 16415 (Janeiro de 2013), estabelece recomendações
sobre requisitos a seguir nos ensaios de dispositivos de ancoragem destinados a
serem utilizados por mais de um utilizador. Segundo esta recomendação, os
dispositivos de ancoragem destinados a suportar mais do que uma pessoa,
devem ser ensaiados considerando as forças estáticas de ensaio acima referidas
(12 ou 18 kN), adicionando-se 1 kN por cada utilizador adicional (por exemplo,
para 3 utilizadores, a força estática de ensaio seria de 14 kN ou 20 kN).

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32

3.3. NORMAS TÉCNICAS RELATIVAS A MEIOS DE ACESSO EM ALTURA (TC 93)


No âmbito do Comité Técnico 93 do CEN relativo a escadas, salienta-se em
particular a norma EN 131 relativa às escadas. Trata-se de uma norma que, tal
como as referidas na subsecção 3.1, também não está abrangida pela Marcação
CE, não sendo citada no JOUE. Porém, a colocação no mercado deste tipo de
produtos deve ter em conta a Directiva 2001/95/CE de 3 de Dezembro de 2001
relativa à segurança geral dos produtos.
Esta norma EN 131 está organizada em diversas partes: a parte 1 refere-se aos
termos, tipos e dimensões funcionais (versão de 2007 e actualmente em processo
de revisão); a parte 2 contém os requisitos, ensaios e marcação (versão de 2010 e
actualmente em processo de revisão); a parte 3 inclui instruções para o utilizador
(versão de 2007 e actualmente em processo de revisão); a parte 4 refere-se às
escadas com articulação conjunta únicas ou múltiplas; a parte 6 refere-se às
escadas telescópicas (em elaboração); e a parte 7 refere-se às escadas móveis
com plataforma. Não existe ainda a parte 5, nem está ainda em elaboração.
Deste conjunto de partes da norma EN 131, assumem particular interesse as partes
1, 2 e 3 que definem as principais características ou requisitos para as escadas.
Uma escada é um dispositivo
incorporando degraus sobre os quais uma
pessoa pode subir ou descer.
Existem vários tipos de escadas,
designadamente: escadas portáteis e
móveis, escadas extensíveis (ou
telescópicas), escadas plataforma, etc..
Quanto ao tipo de degrau, as escadas podem também possuir degraus com
superfície de pé menor do que 80 mm (com mínimo 20 mm) ou degraus com
superfície do pé maior ou igual a 80 mm (estas escadas são designadas no
idioma anglo-saxónico por, respectivamente, rung ladders e step ladders).
A norma estabelece diversas dimensões funcionais para os diferentes tipos de
escadas. Por exemplo, um tipo de escada muito frequente na prática é a escada
portátil com degraus de superfície de pé reduzido que se apoiam numa superfície
vertical formando um ângulo com a horizontal. Para estas escadas, a largura
mínima é de 340 mm, o espaçamento entre degraus deve ser entre 250 a 300 mm
e o ângulo da escada apoiada sobre uma superfície vertical deve estar
compreendido entre 65 a 75º.
Por outro lado, a parte 2 dessa norma define diversos requisitos para as escadas
(dependendo de cada tipo), designadamente a carga máxima de 150 kg, podendo ser
concebidas com diferentes materiais (alumínio, aço, madeira e materiais plásticos). A
parte 3 da norma contém ainda diversas instruções para os utilizadores,
designadamente, recomendações para uma utilização segura das escadas.
As escadas devem possuir uma marcação, incluindo: identificação do fabricante,
tipo de escada, mês e ano de produção ou número de série, carga total máxima,
número máximo de utilizadores e peso da escada.

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33

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente documento apresentou-se uma lista de referências das Directivas
Europeias no âmbito da segurança no trabalho em altura aplicáveis aos diversos
sectores de actividade económica e consequentemente também aplicáveis ao
sector da construção em que se insere este projecto de cooperação entre a
União Europeia e o Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil.
Dessa lista de Directivas relacionadas com a segurança no trabalho em altura,
as Directivas especiais, na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva
89/391/CEE mais relevantes, são as seguintes:
- Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho;
o ponto (4) do anexo II desta Directiva relativo aos trabalhos temporários em
altura (ponto adicionado pela Directiva 2001/45/CE de 27 de Junho), assume
particular importância no âmbito deste documento;
- Directiva 89/656/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de protecção individual
no trabalho; em particular, esta Directiva estabelece como regra geral que os
EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados
ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por
medidas, métodos ou processos de organização do trabalho;
- Directiva 89/686/CEE relativa à aproximação das legislações dos Estados-
membros respeitantes aos equipamentos de protecção individual; esta Directiva
estabelece as condições para a colocação dos EPI no mercado e, para facilitar a
prova de conformidade dos EPIs com as exigências essenciais definidas,
estabelece a necessidade de uma declaração de conformidade “CE” da
produção emitida pelo fabricante e da aposição em cada EPI da marcação “CE”.
Por outro lado, tendo por base a Directiva 89/686/CEE, diversas normas técnicas
relativas aos EPI têm vindo a ser desenvolvidas pelo CEN, a pedido da
Comissão Europeia, sendo designadas, neste caso, por normas Europeias
harmonizadas “EN”. No presente documento apresentou-se a mais recente lista de
normas técnicas harmonizadas elaboradas pelo CEN no âmbito dessa Directiva.
Porém, para além destas normas técnicas harmonizadas, o CEN tem vindo
também a elaborar diversas outras normas técnicas que não se inserem em
nenhuma Directiva Europeia, não sendo por isso consideradas normas
harmonizadas. É o caso, por exemplo, dos equipamentos de protecção colectiva
(EPC), designadamente, contra quedas em altura (e.g. guarda-corpos, redes de
segurança, etc.). Assim, estes EPC não são objecto de marcação “CE” como
acontece com os EPI. Contudo, os regulamentos técnicos podem fazer uso
destas normas com vista a garantir a qualidade destes EPC.
Importa referir que as normas técnicas Europeias são voluntárias, o que significa
que não há nenhuma obrigação legal automática para as aplicar. No entanto, as leis
ou regulamentos podem fazer referência a essas normas (como exemplo de boa
prática), podendo ainda tornar o seu cumprimento obrigatório.

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34

As normas técnicas Europeias (harmonizadas ou não) são desenvolvidas pelo


CEN no âmbito de comités técnicos (TC – Technical Comittees). Relativamente
ao trabalho em altura, assumem particular importância as normas desenvolvidas
no âmbito dos seguintes comités técnicos (TC):
- TC 53 - Equipamento para trabalhos temporários;
- TC 93 - Escadas; e
- TC 160 - Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho.
O TC 53 inclui as normas técnicas (não harmonizadas) relativas aos
equipamentos de protecção colectiva relacionadas com o trabalho em altura,
designadamente, guarda-corpos temporários (EN 13374) e redes de segurança
(EN 1263). Inclui ainda outras normas técnicas relevantes para o sector da
construção, como é o caso dos andaimes (EN 12810 e EN 12811).
O TC 93 inclui as normas técnicas (não harmonizadas) relativas às escadas de
diferentes tipos (meios de acesso em altura), designadamente a norma EN 131
com as suas diversas partes: parte 1 (termos, tipos e dimensões funcionais das
escadas); parte 2 (requisitos, ensaios e marcação das escadas); parte 3
(instruções para os utilizadores das escadas); parte 4 (Escadas com articulações
únicas ou múltiplas); parte 6 (escadas telescópicas) e parte 7 (escadas móveis
com plataforma). Não existe ainda a parte 5 dessa norma.
Finalmente, o TC 160 inclui as normas técnicas (a maioria das quais normas
harmonizadas com base na Directiva 89/686/CEE acima referida) relativas aos
equipamentos ou dispositivos individuas de protecção contra as quedas em altura
e/ou meios de acesso em altura, designadamente, as normas relativas a
talabartes (EN 354), a absorvedores de energia (EN355), a arneses ou cintos de
segurança de corpo inteiro (EN 361) e aos dispositivos de ancoragem (EN 795).
A lista completa das normas técnicas (harmonizadas ou não) destes três comités
técnicos do CEN é apresentada em anexo referenciado no presente documento,
muitas das quais ajudam na implementação de diversos dos equipamentos ou
dispositivos acima referidos.
A maioria das normas técnicas citadas, destina-se aos fabricantes dos produtos
que visam a marcação CE (isto é, estatuto de presunção de conformidade do
produto, designadamente dos EPI) ou aos projectistas de equipamentos de
protecção colectiva que não visando essa marcação, deverão conceber os EPC
adequados para cada situação tendo em conta os requisitos estabelecidos em
muitas destas normas (e.g. guarda-corpos, redes de segurança, etc.).
Por último, importa salientar que as normas técnicas acima referidas incluem
também requisitos que interessam aos utilizadores desses produtos,
designadamente no que respeita aos processos de montagem e desmontagem,
quando aplicável (que, em muitos casos, devem ser efectuadas por pessoal
qualificado para o efeito), às marcações que devem exibir e às instruções de
utilização e de manutenção estabelecidas pelos fabricantes.
 

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ANEXOS
 
   
 

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ANEXO a)
Diretiva 89/655/CEE (Utilização de equipamentos de trabalho no trabalho)

 
   

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30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 393113

DIRECTIVA DO CONSELHO .
de 30 de Novernbro de 1989
relativa as prescri~oes rninirnas de seguran~a e de saude para a utiliza~ao pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho

(segunda directiva especial, na acep~ao don~ 1 do artigo 16~ da Directiva 8913911CEE)

(8916551CEE)

0 CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Considerando que a presente directiva e uma directiva
especial, na acep~ao do n<? 1 do artigo 16<? da Directiva
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade 8913911CEE do Conselho, de 12 deJunho del989,-relativa
Econ6mica E uropeia e, nomeadamente, o seu artigo a aplica~ao de medidas destinadas· a prom over a melhoria da
118'?A, _ seguran~a e da saude dos trabalhadores no trabalho (6 ); que,
por esse facto, as disposi~oes da referida directiva se aplicam
Tendo em conta a proposta da Comissao (1), apresentada plenamente ao domlnio da utiliza~ao, pelos trabalhadores,
ap6s consulta ao Comite consultivo para a seguran~a, de equipamentos de trabalho no local de trabalho,. sem
higienee protec~ao da csaude no local de trabalho, prejulzo de disposi~oes mais restritivas e I ou espedficas
contidas na presente directiva;
Em coopera~ao como Parlamento Europeu (2 ), .
Considerando que a presente directiva constitui urn elemento
concreto no ambito da realiza~ao da dimensao social do
Tendo em conta o parecer do Comite Econ6mico e · mercado interno;
Social (3 ),
Considerando que, por for~a da Directiva 8311891CEE (7),
Considerando que o artigo 118<?A do Tratado preve que o OS Estados-membros sao obrigados a notificar a Comissao
Conselho adopte, por directiva, prescri~oes mlnimas desti- qualquer projecto de regulamenta~ao tecnica aplicavel as
nadas; a promover a melhoria, nomeadamente, das condi~oes maquinas, aparelhos e instala~oes;
de trabalho, a fim de assegurar urn melhor nlvel de protec~ao
Considerando que, por for~a da Decisao 7 4 I 325 I CEE do
de seguran~a e da saude dos trabalhadores;
Conselho (8 ), com a ultima reda~ao que lhe foi dada pelo
Acto de Adesao de 1985, o Comite consultivo para a
Considerando que, nos termos do referido artigo., essas seguran~a, a higiene e a protec~ao da saude no local de
directivas devem evitar impor disciplinas administrativas, trabalho deve ser consultado pela Comissao com vista a
financeiras e juddicas que sejam contdrias a cria~ao e elabora~ao de propostas neste dom{nio,
desenvolvimento de pequenas e medias empresas;

Considerando que a comunica~ao da Comissao sobre o seu ADOPTOU A PRESENTE DIRECTlYA:


programa no domfnio de seguran~a, da higiene e da saude no
local de trabalho (4 ) preve a adop~ao de uma directiva
relativa a utiliza~a() dos equipamentos de trabalho no SEC~A.O I
trabalho;
Disposi~oes gerais
Considerando que, na resolu~ao de 21 de Dezembro de 1987
re}ativa a Seguran~a, higiene e Saude nO local de trabalho ( 5 ),
Artigo 1?
o Conselho tomou nota da inten~ao da Comissao de lhe
apresentar a CUrtO prazo prescri~oes m{nimas relativas a Objecto
organiza~ao da seguran~a e da saude no local de trabalho;
1. A presente directiva, que e a segunda directiva especial,
Considerando que a observancia das prescri~oes mlnimas na acep~ao don<? 1 do artigo 16 <? da Directiva 89 I 391 I CEE,
destinadas a garantir urn melhor nlvel de seguran~a e de estabelece as prescri~oes rnlnimas de seguran~a e de saude
saude para a utiliza~ao de equipamentos de trabalho consti- para a utiliza~ao, pelos trabalhadores no trabalho, dos
. tui urn imperativo para garantir a seguran~a e a saude dos equipamentos de trabalho, tal como se encontram definidos
trabalhadores; no artigo 2<?

( 1) JOn<? C 114 de 30. 4. 1988, p. 3, 2. As disposi~oes da Directiva 89/391 I CEE aplicam-se


JOn<? C 106 de 26. 4. 1989, p. 13 e plenamente a globalidade do dorn{nio referido no n <? 1 , sem
JOn<? C 287 de 15. 11. 1989, p. 12. preju{zo de disposi~oes mais restritivas el ou espedficas
( 2 ) JOn<? C 326 de 19. 12. 1988, p. 132 e contidas na presente directiva.
JOn<? C 256 de 9. 10. 1989, p. 65.
( 3 ) JOn<? C 318 de 12. 12. 1988, p. 26. (6) JOn<? L 183 de 29. 6. 1989, p. 1.
(<4) JOn<? C 28 de 3. 2. 1988, p. 3. ( 7) JO n<? L 109 de 26. 4. 1983, p. 8.
( 5 ) JOn<? C 28 de 3. 2. 1988, p. 1. ( 8) JOn<? L 185 de 9. 7. 1974, p. 15.
Nc:> L 393/14 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

Artigo 2? a) Equipamentos de trabalho que, colocados pela primeira


vez a disposi~ao dos trabalhadores na empresa e/ ou no
DefiiJ.i~oes estabelecimento depois de 31 de Dezembro de 1992,
satisfa~am:
Na acep~ao da presente directiva, entende-se por:
i) As disposi~oes contidas em qualquer uma das direc-
a) Equipamento de trabalho: qualquer maquina, aparelho, tivas comunitarias pertinentes aplicaveis;
ferramenta ou instala~ao utilizado no trabalho; ii) As prescri~oes minimas previstas no anexo, caso nao
b) Utiliza~ao de urn equipamento de trabalho: qualquer seja aplicavel, ou apenas o seja parcialmente, qual-
actividade relativa a urn equipamento de trabalho, quer outra directiva comunitaria;
nomeadamente a coloca~ao em servi~o ou fora de b) Equipamentos de trabalho que, ja colocados a disposi-
servi~o, o uso, o transporte, a repara~ao, a transforma- ~ao dos trabalhadores na empresa e/ ou no estabeleci-
~ao, a manuten~ao e a conserva~ao, incluindo, nomea- mento em 31 de Dezembro de 1992, obede~am, o mais
damente, a limpeza; tardar quatro anos ap6s essa data, as prescri~oes mini-
c) Zona perigosa: qualquer zona dentro e/ou em tomo de mas previstas no anexo.
urn equipamento de trabalho na qual a presen~a de urn
trabalhador exposto o submeta a urn risco para a sua 2. A entidade patronal. tomara as medidas necessarias
seguran~a ou saude;
para que os equipamentos de trabalho, ao Iongo de todo o
seu perlodo de utiliza~ao, sejam conservados, mediante uma
d) Trabalhador exposto: qualquer trabalhador que se manuten~ao adequada, a urn nfvel que permita que ·os
encontre totalmente ou em parte numa zona perigosa; equipamentos satisfa~am, consoante os casos, as disposi~oes
das aHneas a) ou b) do nc:> 1.
e) Operador: o ou .os trabalhador(es) incumbido(s) da
utiliza~ao de urn equipamento de trabalho.

Artigo 5?

Equipamentos de trabalho que apresentam riscos


especificos
SEC<;AO II

OBRIGA<;OES DAS ENTIDADES PATRONAIS Sempre que a utiliza~ao de urn equipamento de trabalho
possa apresentar urn risco espedfico para a seguran~a ou a
saude dos trabalhadores, a entidade patronal tomara as
Artigo 3? medidas necessarias para que:
a utiliza~ao do equipamento de trabalho seja reservada
Obriga~oes gerais aos trabalhadores incumbidos dessa utiliza~ao,
1. A entidade patronal deve tomar as di~p9si~oes neces- nos casos de repara~ao, transforma~ao, manuten~ao
ou
sarias para que OS equipamentOS de trabalho, poStOS a conserva~ao, os trabalhadores em questao estejam espe-
disposi~ao dos trabalhadores na empresa e/ ou no estabele- cificamente habilitados para o efeito.
cimento, sejam adequados ao trabalho a efectuar ou conve-
nientemente adaptados para esse efeito e permitam garantir a
. seguran~a e a saude dos trabalhadores aquando da utiliza~ao Artigo 6?
desses equipamentos ·de trabalho.
Informa~ao dos trabalhadores
Aquando da escolha dos equipamentos de trabalho que
pretenda utilizar, a entidade patronal deve ter em aten~ao as 1. Sem preju£zo do artigo tOe:> da Directiva 89 I 391 /CEE,
condi~oes e as caracterlsticas espedficas do trabalho e os a entidade patronal tomara as medidas necessarias para que
riscos existentes na empresa e/ ou no estabelecimento, os trabalhadores disponham de informa~oes adequadas e,
nomeadamente nos postos de trabalho, para a seguran~a e a quando necessario, de folhetos de informa~ao sobre os
saude dos trabalhadores e/ OU OS eventuais riscos adicionais equipamentos de trabalho utilizados no trabalho.
resultantes da utiliza~ao dos equipamentos de trabalho em
questao. 2. As informa~oes e os folhetos de informa~ao devem
conter, no m£nimo, as indica~oes do ponto de vista de
2. Quando nao for possfvel garantir inteiramente desse seguran~a e da saude relativas:
modo a seguran~a e a saude dos trabalhadores ao utilizarem
os equipamentos de trabalho, a entidade patronal tomara as as condi~oes de utiliza~ao dos equipamentos de tra-
medidas adequadas para minimizar os riscos. balho,
as situa~oes anormais previs£veis,
. Artigo 4? as conclusoes a retirar da experiencia eventualmente
adquirida com a utiliza~ao dos equipamentos de tra-
Regras relativas aos equipamentos de trabalho balho.

1. Sem prejufzo do disposto no artigo 3 c;>, a entidade 3. As informa~oes e os folhetos de informa~ao devem ser
patronal deve obter e/ ou utilizar: compreensfveis para os traballiadores em questao.
30 .. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 393/15

Artigo 7? do progresso. tecnico, da evolu~ao das regulamenta~oes


ou especifica~oes ·internacionais ou dos conhecimentos
Forma~ao dos trabalhadores no domfnio dos equipamentos de trabalho,
serao adoptadas de acordo com o processo previsto no _
Sem prejufzo do artigo 12~ da Directiva 89/391/CEE, a
artigo 17'! da Directiva 89/391 /CEE.
entidade patronal tomara as medidas -necessarias para
que:
Artigo 10?
os trabalhadores incumbidos da utiliza~ao dos equipa·
mentos de trabalho recebam uma forma~ao adequada, Disposi~oes finais
inclusivamente sobre os riscos que, eventualmente, pos·-
sam decorrer dessa utiliza~ao. 1. Os Estados·membros porao em vigor as disposi~oes
legislativas, regulamentares e administrativas necessarias
os trabalhadores referidos no segundo travessao do para dar cumprimento a presente directiva, 0 mais tardar' em
artigo 5 ~ recebam uma forma~ao espedfica adequada. 31 de Dezembro de 1992. Do facto informarao imediata·
mente a Comissao.

Artigo 8? 2. 05 Estados·membros comunicarao a Comissao o texto


das disposi~oes de direito interno ja adoptadas ou que
Consulta e participa~ao dos trabalhadores venham a adoptar no domfnio regulado pela presente
directiva.
Os trabalhadores e/ ou os seus representantes seiao consul· 3. De cinco em cinco anos, os Estados-membros apresen·
tados e participarao, de acordo como artigo 11 ~ da Directiva tarao urn relat6rio a Comissao sobre a aplica~ao pratica do
89/391/CEE, no que respeita as materias abrangidas pela disposto na presente directiva, indicando os pontos de vista
presente directiva, incluindo o seu anexo. dos parceiros sociais.
A Comissao dara conhecimento desse relat6rio ao Parlamen·
to Europeu, ao Conselho, ao Comite Econ6mico e Social e ao
Comite consultivo para a seguran~a, a higiene e a saude no
SEC<;;AO III local de trabalho.

DISPOSI<;OES DIVERSAS 4. A Comissao apresentara periodicamente ao Parlamen·


to Europeu, ao Conselho e ao Comite Econ6mico e Social urn
relat6rio sobre a aplica~ao da presente directiva, tendo em
conta o disposto nos n~s 1, 2 e 3.
Artigo 9? .

Altera~ao do anexo Artigo 11?

1. 0 aditamento ao anexo de prescri~oes mfnimas suple· Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente direc-
mentares aplicaveis a equipamentos de trabalho espedficos, tiva.
referidas no ponto 3 do anexo, sera adoptada pelo Conselho,
de acordo com o processo previsto no .artigo 118 '!A do
Tratado.
Feito em Bruxelas, em 30 de Novembro de 1989.
2. As adapta~oes de natureza exclusivamente tecnica do
anexo em fun~ao:
Pelo _Conselho
da adop~ao de directivas em materia de harmoniza~ao
tecnica e de normaliza~ao, relativas aos equipamentos de 0 Presidente
trabalho, e/ ou J.-P. SOISSON
Nc:> L 393/16 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

ANEXO

PRESCRI<;OES MINIMAS REFERIDAS NO N'? 1, ALINEA a), SUBALINEA ii), E ALINEA b), DO
ARTIGO 4?

1. Observa~ao previa

As obriga~oes previstas no presente anexo sao aplica~eis no respeito das disposi~oes da presente directiva e
quando o correspondente risco existir relativamente ao equipamento de trabalho considerado.

2. Prescri~oes minimas gerais aplicaveis aos equipamentos de trabalho

2.1. Os sistemas de comando de urn equipamento de trabalho que tenham incidencias sabre a seguran~a devem
ser clar;:tmente visiveis e identificaveis e, se for caso disso, ser objecto de uma marca~ao apropriada.
Os sistemas de comando devem ser colocados fora das zonas perigosas, salvo no caso de determinados
sistemas de comando, se necessario, e de modo a que o seu accionamento nao possa ocasionar riscos
suplementares. Os sistemas de comando nao devem ocasionar riscos na sequencia de uma manobra nao
intencional. ·
0 operador deve, se necessaria, poder certificar-se da ausencia de pessoas nas zonas perigosas, a partir do
posto de comando principal. Setal for impossivel, cada arranque deve ser automaticamente precedido de
urn sistema seguro, como, por exemplo, urn sinal de aviso sonora e/ ou visual. 0 trabalhador exposto deve
ter tempo e/ou meios para se colocar rapidamente ao abrigo dos riscos ocasionados pelo arranque e/ou
paragem do equipainento de trabalho.
Os sistemas de comando devem ser seguros. Uma avaria ou urn dana nos sistemas de comando nao devem
provocar uma situa~ao perigosa.

2.2. Os equipamentos de trabalho so devem poder ser postos em funcionamento mediante uma acc;ao
voluntaria sabre urn sistema de comando previsto para esse fim.
0 niesmo se aplica:
ao arranque apos uma paragem, qualquer que seja a sua origem,
ao comando de uma modifica~ao importante nas condi~oes de funcionamento (por exemplo,
velocidade, pressao, etc.),
salvo se esse arranque ou essa modifica~ao nao representarem qualquer risco para os trabalhadores
expostos.
0 arranque ou a modifica~ao das condi~oes de funcionamento que resultem da sequencia normal de urn
ciclo automatico nao sao abrangidos por esta exigencia.

2.3. Cada equipamento de trabalho deve estar provido de urn sistema de comando que permita a sua paragem
geral em condi~oes de seguranc;a.
Cada posto de trabalho deve dispor de urn· sistema de comando que permita, em fun~ao das riscos
existentes, parar todo o equipamento de trabalho, ou apenas uma parte dele, de forma a que o equipamento
de trabalho fique em situa~ao cle seguranc;a. A ordem de paragem do equipamento de trabalho deve ter
prioridade sabre as ordens de arranque. Uma vez obtida a paragem do equipamento de trabalho ou dos
seus elementos perigosos, deve ser interrompida a alimentac;ao de energia dos accionadores em
questao.

2.4. 0 equipamento de trabalho deve ser munida de urn dispositivo de paragem de emergencia, se tal for
apropriado em func;ao dos perigos inerentes a esse equipamento e ao tempo normal de paragem.

2.5. 0 equipamento de trabalho que seja perigoso em virtude de quedas de objectos ou de projecc;oes deve ser
munida de dispositivos de seguran~a adequados correspondentes a esses perigos.
0 equipamento de trabalho que seja perigoso em virtu de de emanac;oes de gases, vapores ou Hquidos ou de
emissoes de poeiras deve ser equipado com dispasitivos adequados de retenc;ao e/ au extracc;ao
correspondentes a esses perigos, instalados proximo da respectiva fonte.

2.6. Os equipamentos de trabalho e respectivos elementos devem ser estabilizados por fixac;ao au por outros
meios, setal for necessaria paia a seguranc;a au a saude dos trabalhadores.

2. 7. No caso de existirem riscos de estilhac;amento ou de ruptura de elementos de urn equipamento de trabalho


susceptiveis de ocasionar perigos signiiicativos para a seguran~a ou a sa.ude dos trabalhadores, devem ser
tomadas as medidas de protecc;ao adequadas. -
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 393/17

2. 8. Sempre que apresentem riscos de contacto mecanico que possam ocasionar acidentes, os elementos m6veis
de urn equipamento de trabalho devem ser equipados com protectores ou dispositivos que impe~am o
acesso as zonas perigosas ou interrompam o movimento dos elementos perigosos antes do acesso as zonas
perigosas.
Os protectores e dispositivos de proteq:iio
devem ser de constru~ao robusta,
niio devem ocasionar riscos suplementares,
nao devem poder ser facilmente neutralizados ou tornados inoperantes,
devem estar situados a uma distancia suficiente da zona perigosa,
niio devem limitar mais do·que o necessario a observa~ao do ciclo de trabalho,
devem permitir as interven~oes indispensaveis a coloca~ao e/ ou substitui~iio dos elementos, bern como
aos trabalhos de manuten~ao, permitindo o acesso apenas ao sector em que esses trabalhos devem ser
realizados e, se possfvel, sem desmontagem do protector ou do dispositivo de protec~ao.

2.9. As zonas e pontos de trabalho ou de manuten~ao dos equipament~S de trabalho devem estar
convenientemente iluminadas em fun~ao dos trabalhos a efectuar.

2.10. As partes de urn equipamento de trabalho que tenham uma temperatura elevada ou muito baixa devem, se
tal for apropriado, dispor de uma protec~ao contra os riscos de contacto ou de aproxima~ao por parte dos
trabalhadores;

2.11. Os -dispositivos de alerta doequipamento de trabalho devem poder ser ouvidos e compreendidos facilmente
e sem ambiguidades. ,

2.12. Os equipamentos de trabalho nao podem ser utilizados para opera~oes e em condi~oes para as quais nao
sejam apropriados.

2.13. As opera~oes de manuten~ao devem poder efectuar-se quando o equipamento de trabalho esteja parado. Se
isso nao for possfvel, devem poder ser tomadas medidas de protec~ao adequadas a execu~ao dessas
opera~oes ou estas devem poder efectuar-se fora das areas perigosas.

E necessario que o livrete de manuten~ao dos equipamentos de trabalho que dele disponham se encontre
actualizado.

2.14. Todos os equipamentos de trabalho devem ser equipados com dispositivos claramente identificaveis, que
permitam isola-los de cada uma das suas fontes de energia.
A reconexao pressupoe a ausencia de perigo para os trabalhadores em causa.

2.15. Os equipamentos de trabalho devem ter avisos e a sinaliza~ao indispensavel para garantir a seguran~a dos
trabalhadores.

2.16. Para efectuar as opera~oes de produ~iio, de regula~ao e de manuten~ao dos equipamentos de trabalho, os
trabalhadores devem poder ter acesso a todos os locais necessarios e neles permanecer com. toda a ·
seguran~a.

2.17. Todos os equipamentos de trabalho devem ser adequados a protec~ao dos trabalhadores contra os riscos de
incendio ou de sobreaquecimento dos equipamentos de trabalho ou de liberta~ao de gases, poeiras,
Hquidos, vapores ou outras substancias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas.

2.18. Todos os equipamentos de trabalho devem ser adequados a preven~ao dos riscos de explosiio. dos
equipamentos ou de substancias por eles produzidas ou neles utilizadas ou armazenadas.

2.19. T odos os equipamentos de trabalho devem ser adequados aproctec~ao dos trabalhadores expostos contra
os riscos de contacto directo ou indirecto com a electricidade.

3. Prescri~oes minimas suplementares aplicaveis a equipamentos de trabalho espedficos

Referidas non'? 1 do artigo 9'? da directiva.


Página intencionalmente em branco
N? L 335/28 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95

DIRECTIVA 95/63/CE DO CONSELHO


de 5 de Dezembro de 1995
que altera a Directiva 89/655/CEE relativa as prescri~oes minimas de seguran~a e de saude para
a utiliza~ao pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho (segunda directiva
especial na acep~ao do n<? 1 do artigo 16<? da Directiva 89/391/CEE)

0 CONSELHO DA UNLi\0 EUROPEIA, Considerando que as disposi<;oes adoptadas nos termos


do artigo 118?A do Tratado nao obstam a manuten<;ao e
ao estabelecimento, por cada Estado-membro, de medidas
de protec<;ao refor<;ada das condi<;6es de trabalho compa-
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade tiveis com o Tratado;
Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 118?A,

Considerando que a Directiva 89/655/CEE (4 ) preve, no


Tendo em conta a proposta da Comissao (1 ), n? 1 do seu artigo 99, o aditamento ao anexo de
prescri<;oes minimas suplementares aplicaveis aos equipa-
mentos de trabalho a que se refere o ponto 3 do anexo,
Tendo em conta o parecer do Comite Econ6mico e nos termos do procedimento previsto no artigo 1189A do
Social (2), Tratado;

Deliberando nos termos do procedimento previsto no Considerando que a presente directiva se deve limitar a
artigo 1899C do Tratado (3), definir os objectivos a atingir e os principios a respeitar,
deixando aos Estados-membros a escolha das modalida-
des que assegurem, nas suas legisla<;6es nacionais, o
Considerando que o artigo 1189A do Tratado preve que respeito e a melhoria destas prescri<;6es;
o Conselho adopte, por meio de Clirectiva, prescri<;6es
minim as destinadas a pro mover a melhoria, nomeada-
mente, das condi<;6es de trabalho, para protegerem a Considerando que os Estados-membros determinarao,
seguran<;a e a saude dos trabalhadores; ap6s consulta dos parceiros sociais e tendo em conta as
legisla<;6es e/ou praticas nacionais, as normas que permi-
tam alcan<;ar urn nivel de seguran<;a que corresponda aos
Considerando que, nos termos do referido artigo, essas objectivos visados no anexo II da presente directiva;
directivas devem evitar impor disciplinas administrativas,
financeiras e juridicas tais que sejam contrarias a cria<;ao
e desenvolvimento de pequenas e medias empresas; Considerando que a presente directiva constitui urn ele-
mento pratico para a realiza<;ao da dimensao social do
mercado interno,
Considerando que o cumprimento das prescn<;oes mint-
mas destinadas a garantir urn maior nivel de seguran<;a e
de saude na utiliza<;ao de equipamentos de trabalho e
essencial para garantir a seguran<;a e a saude dos traba-
ADOPTOU A PRESENTE DIRECTlY A:
lhadores;

Considerando que importa, por conseguinte, que os Esta-


Artigo 1?
dos-membros adoptem medidas para facilitar a aplica<;ao
pelas empresas, em especial as pequenas e medias empre-
sas, das disposi<;oes da presente directiva; que essas A Directiva 89/655/CEE e alterada do seguinte modo:
medidas podem incluir ac<;6es de forma<;ao e de informa-
<;ao adaptadas as especificidades dos diferentes sectores

econ6micos; 1) 0 artigo 4? e alterado do seguinte modo:

a) No n9 1, alineas a), ponto ii), e b), ap6s a


e) JO n? C 104 de 12. 4. 1994, p. 4, e JO n? C 246 de 22. 9.
expressao «DO aneXO», e inserido 0 algarismo
1995, p. 3.
(2) JO n? C 397 de 31. 12. 1994, p. 13. romano «I»;
(-') Parecer do Parlamento Europeu de 17 de Fevereiro de 1995
(JO n? C 56 de 6. 3. 1995, p. 175), posi~ao comum do b) No n9 1, e aditada a seguinte alinea:
Conselho de 24 de Julho de 1995 (JO n? C 281 de 25. 10.
199 5, p. 41) e decisao do Parlamento Europeu de 17 de
Novembro de 1995 (JO n? C 323 de 4. 12. 1995). (4 ) JO n? L 393 de 30. 12. 1989, p. 13.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 335/29

«c) Sem preJmzo do ponto i) da alinea a) e em Caso os equipamentos de trabalho em causa sejam
derrogac;iio ao ponto ii) da alfnea a) e a alinea utilizados fora da empresa, devem ser acompanhados
b), equipamentos de trabalho especificos sujei- de uma prova material da realizac;iio da ultima verifi-
tos as prescric;6es do ponto 3 do anexo I que, cac;ao.
ja colocados a disposic;iio dos trabalhadores
na empresa e/ou no estabelecimento em 8 de 4. Compete aos Estados-membros determinar as
Dezembro de 1998, obedec;am, o mais tardar modalidades dessas verificac;6es. »;
quatro anos ap6s essa data, as prescric;oes
minimas pre vistas no anexo I.»;
3) E inserido o seguinte artigo:
c) t aditado o seguinte numero:
«Artigo S?A
«3. Os Estados-membros determinariio, ap6s
consulta dos parceiros sociais e tendo em conta as Ergonomia e saude no trabalho
legislac;6es e/ou praticas nacionais, as normas que
Na aplicac;iio das prescric;6es minimas de seguranc;a e
permitam atingir urn nivel de seguranc;a que cor-
de saude, devem ser plenamente tornados em conside-
responda aos objectivos visados nas disposic;6es
rac;ao pela entidade patronal o posto de trabalho e a
do anexo II.»
posic;ao dos trabalhadores durante a utilizac;iio do
equipamento de trabalho, bern como os principios
ergon6micos. »;
2) E inserido o seguinte artigo:

4) No n<? 2 do artigo 69, e aditado o seguinte paragra-


«Artigo 4?A fo:

Verifica\oes dos equipamentos de trabalho «Os trabalhadores devem ser informados dos riscos
que correm, dos equipamentos de trabalho presentes
no seu ambiente imediato de trabalho e das alterac;oes
1. A entidade patronal tomara as medidas necessa-
que lhes dizem respeito, na medida em que afectem os
rias para· que os equipamentos de trabalho cuja segu-
equipamentos de trabalho situados no seu ambiente
ranc;a dependa das condic;6es de instalac;iio sejam
imediato de trabalho, mesmo que os niio utilizem
submetidos a uma verificac;iio inicial na acepc;iio das
directamente. »
legislac;6es e/ou praticas nacionais, ap6s a instalac;iio e
antes de entrarem em servic;o pela primeira vez e ap6s
cada montagem num novo local ou num novo sitio, a 5) No artigo 8?, a palavra «anexo» e substituida por
efectuar por pessoas competentes, com vista a garan- «anexos»;
tir a correcta instalac;iio e o born funcionamento dos
equipamentos de trabalho em causa.
6) 0 artigo 99 e alterado do seguinte modo:
2. A entidade patronal tomara as medidas necessa-
rias para que os equipamentos de trabalho sujeitos a no titulo, a expressiio «do anexo» e substituida
influencias geradoras de deteriorac;6es susceptiveis de por «dos anexos »,
estar na origem de situac;oes perigosas sejam objecto
de:
no n<? 1, ap6s a expressao «anexo» (duas vezes), e
inserido o algarismo romano «l»,
verificac;6es peri6dicas e, se necessario, de ensaios
peri6dicos efectuados por pessoas competentes, na no n<? 2, a expressao «do anexo» e substituida por
acepc;iio das legislac;6es e/ou praticas nacionais, «dos anexos»;

verificac;6es excepcionais efectuadas por pessoas


7) 0 anexo, que passa a ser o anexo I, e alterado em
competentes, na acepc;iio das legislac;6es e/ou pra-
conformidade com o anexo I da presente directiva;
ticas nacionais, sempre que se produzam aconteci-
mentos excepcionais susceptiveis de terem conse-
quencias gravosas para a seguranc;a do equipa- 8) E aditado urn anexo II cujo texto consta do anexo II
mento de trabalho, como transformac;oes, aciden- da presente directiva.
tes, fen6menos naturais, periodos prolongados de
niio utilizac;iio,

a fim de garantir que sejam respeitadas as prescric;oes Artigo 2?


de seguranc;a e de saude e que as deteriorac;6es em
causa sejam detectadas e corrigidas atempadamente. 1. Os Estados-membros poriio em vigor as disposic;oes
legislativas, regulamentares e administrativas necessarias
3. Os resultados das verificac;oes devem ser consigna- para dar cumprimento a presente directiva, antes de 5 de
dos, mantidos a disposic;iio da autoridade competente Dezembro de 1998. Do facto informariio imediatamente
e conservados por urn periodo adequado. a Comissao.
NC: L 335/30 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95

Quando os Estados-membros adoptarem essas disposi- Artigo 31!


<;:6es, estas devem incluir uma referencia a presente direc-
tiva ou ser acompanhadas dessa referencia na publica<;:ao
oficial. As modalidades dessa referencia serao adoptadas Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente
pelos Estados-membros. directiva.

2. Os Estados-membros comunicarao a Comissao o


texto das disposi<;:6es de direito interno ja adoptadas ou
que adoptem no domfnio regido pela presente directiva. Feito em Bruxelas, em 5 de Dezembro de 1995.

3. A Comissao apresentara periodicamente ao Parla- Pelo Conselho


mento Europeu, ao Conselho e ao Comite Econ6mico e
0 Presidente
Social urn relat6rio sobre a aplica<;:ao da presente direc-
tiva. ]. A. GRINAN
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 335/31

ANEXO I

0 anexo, que passa a ser o anexo I da Directiva 89/655/CEE, e alterado do seguinte modo:

1) A observa~ao previa e completada com o seguinte paragrafo:

<<As prescric;oes minimas a seguir enunciadas, se bern que aplicaveis aos equipamentos de trabalho em
servi~o, nao exigem necessariamente as mesmas medidas que as exigencias essenciais aplicaveis aos
equipamentos de trabalho novas.>>

2) 0 ultimo paragrafo do ponto 2.1 passa ter a seguinte redacc;ao:

<< Os sistemas de comando devem ser seguros e ser escolhidos tendo em conta as fa! has, perturbac;oes e
limitac;oes previsiveis na utilizac;ao para que foram projectados. >>

3) 0 ponto 3 pas sa a ter a seguinte redac~ao:

«3. Prescri~oes minimas suplementares aplicaveis a equipamentos de trabalho especificos

3.1. Prescrifoes minimas aplicaveis aos equipamentos de trabalho m6veis, automotores ou nao.

3.1.1. Os equipamentos de trabalho que transportem urn ou mais trabalhadores devem ser adaptados
de forma a reduzir os riscos para esse ou esses trabalhadores durante a desloca~ao.

Esses riscos incluem o risco de contacto dos trabalhadores com as rodas ou as lagartas ou seu
entalamento par essas pe~as.

3.1.2. Sempre que o bloqueio intempestivo dos elementos de transm1ssao de energia entre urn
equipamento de trabalho move! e os seus acessorios e/ou reboques puder dar origem a riscos
especificos, esse equipamento de trabalho deve estar equipado ou ser adaptado por forma a
impedir o bloqueio dos elementos de transmissao de energia.

Sempre que nao for passive! impedir urn bloqueio dessa natureza, devem ser tomadas todas as
medidas possiveis para evitar consequencias nefastas para os trabalhadores.

3.1.3. Se os elementos de transmissao de energia entre equipamentos de trabalho moveis forem


susceptiveis de se sujar e danificar ao serem arrastados pelo chao, devem ser previstas
possibilidades de fixac;ao.

3.1.4. Os equipamentos de trabalho moveis que transportem urn ou mais trabalhadores devem ser de
molde a limitar, nas condic;oes efectivas de utilizac;ao, os riscos decorrentes da capotagem do
equipamento de trabalho:

ou par uma estrutura de protecc;ao que impec;a o equipamento de se virar mais de urn quarto
de volta,

ou par uma estrutura que garanta urn espac;o suficiente em torno do ou dos trabalhadores
transportados, se o movimento puder continuar para alem de urn quarto de volta,

ou par qualquer outro dispositivo de alcance equivalente.

Estas estruturas de protec~ao podem fazer parte integrante do equipamento de trabalho.

Estas estruturas de protecc;ao nao sao necessarias quando o equipamento de trabalho se encontre
estabilizado durante a utilizac;ao ou quando a capotagem do equipamento de trabalho for
impassive! devido a sua propria concepc;ao.

Se, em caso de capotagem, existir o risco de o ou os trabalhadores transportados serem


esmagados entre partes do equipamento de trabalho e o solo, deve ser instalado urn sistema de
retenc;ao do ou dos trabalhadores transportados.

3.1.5. As empilhadoras sobre as quais tomem Iugar urn ou mais trabalhadores devem ser adaptadas ou
equipadas de modo a limitar os riscos de capotagem da empilhadora atraves, por exemplo,
N? L 335/32 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95

da instala\ao de uma cabina para o condutor,

de uma estrutura que impe\a a empilhadora de capotar,

de uma estrutura que garanta que, em caso de capotagem da empilhadora, fica espa\o
suficiente entre o solo e certas partes da empilhadora para o ou os trabalhadores transporta-
dos,

de uma estrutura que mantenha o ou os trabalhadores no posto de condu\ao de modo a


impedir que possam ser apanhados por alguma parte da empilhadora ao capotar.

3.1.6. Os equipamentos de trabalho m6veis automotores cuja movimenta\ao pode dar origem a riscos
. para os trabalhadores devem preencher as seguintes condi\oes:

a) Devem estar providos de meios que permitam evitar uma entrada em funcionamento nao
autorizada;

b) Devem estar providos de meios adequados que permitam reduzir as consequencias de uma
eventual colisao em caso de movimenta\ao simultanea de diversos equipamentos de trabalho
que se desloquem sobre carris;

c) Devem estar providos de urn dispositivo de travagem e de imobiliza\ao; na medida em que a


seguran\a assim o exija, a travagem e a imobiliza\ao devem ser possfveis, em caso de avaria
do dispositivo principal, atraves de urn dispositivo de emergencia que possua comandos de
facil acesso;

d) Devem estar providos de dispositivos auxiliares adequados que aumentem a visibilidade


quando o campo de visao directa do condutor for insuficiente para garantir a seguran\a;

e) Se for prevista a sua utiliza\ao nocturna ou em locais obscuros, devem estar providos de urn
dispositivo de ilumina\ao adaptado ao trabalho a realizar e garantir uma seguran\a suficiente
para os trabalhadores;

f) Se, por razoes intrfnsecas ou devido aos seus atrelados e/ou cargas, comportarem urn risco de
incendio susceptive! de por em perigo os trabalhadores, devem estar providos de dispositivos
adequados de combate ao fogo, excepto se estes se encontrarem disponfveis e suficientemente
pr6ximos no local de utiliza\ao;

g) Caso sejam telecomandados, devem imobilizar-se automaticamente ao safrem do campo de


controlo;

h) Caso sejam telecomandados e se, em condi\6es normais de utiliza\ao, puderem entalar ou


colidir com os trabalhadores, devem estar equipados com dispositivos de protec\ao contra
estes riscos, excepto se existirem outros dispositivos adequados para controlar o risco de
colisao.

3.2. Prescrifoes m{nimas aplicdveis aos equipamentos de trabalho destinados a elevafiio de cargas.

3.2.1. Se OS equipamentos de trabalho destinados a eleva\aO de cargas estiverem instalados permanen-


temente, devem ser garantidas a sua solidez e estabilidade durante a utiliza\ao tendo nomeada-
mente em conta as cargas a elevar e as for\as exercidas nos pontos de suspensao ou de fixa\ao as
estruturas.

3.2.2. As maquinas destinadas a eleva\aO de cargas devem ostentar uma indica\aO claramente visfvel da
sua carga nominal, e se necessaria, uma placa de carga que indique a carga nominal para cada
configura\aO da maquina.

Todos os acess6rios de eleva\ao devem ser marcados por forma a que se possam identificar as
caracterfsticas essenciais a uma utiliza\ao segura.

Se 0 equipamento de trabalho nao se destinar a eleva\aO de trabalhadores e houver possibilidades


de confusao, deve ser aposta de forma visfvel uma sinaliza\aO adequada.

3.2.3. Os equipamentos de trabalho instalados permanentemente devem ser instalados de modo a


reduzir o risco de as cargas:

a) Colidirem com os trabalhadores;

b) lnvoluntariamente balan\arem perigosamente ou cafrem; ou

c) Se soltarem involuntariamente.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 335/33

3.2.4. As maquinas de eleva<;:ao ou de transporte de trabalhadores devem permitir:


a) Evitar os riscos de queda do habitaculo, se este existir, por meio de dispositivos adequa-
dos;
b) Evitar os riscos de queda do utilizador para fora do habitaculo, se este existir;
c) Evitar os riscos de esmagamento, entalamento ou colisao do utilizador, nomeadamente os
devidos a urn contacto fortuito com objectos;
d) Garantir a seguran<;:a dos trabalhadores bloqueados em caso de acidente no habitciculo e
possibilitar a sua evacua<;:ao.
Se, por razoes inerentes ao loc;1l e ao desnivelamento, os riscos referidos na alfnea a) nao
puderam ser evitados atraves de nenhum dispositive de seguran<;:a, deve ser instalado urn cabo
com urn coeficiente de seguran<;:a refor<;:ado cujo born estado deve ser verificado todos os dias de
trabalho. >>
N<? L 335/34 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95

ANEXO II

«ANEXO II

Disposi~oes relativas a utiliza~ao dos equipamentos de trabalho referidos no n? 3 do artigo 4?

0. Observa~ao previa

0 disposto no presente anexo e aplicavel no respeito das disposi~oes da directiva e quando o risco
correspondente existir relativamente ao equipamento de trabalho considerado.

1. Disposi~oes de ordem geral aplicaveis a todos os equipamentos de trabalho

1.1. Os equipamentos de trabalho devem ser instalados, dispostos e utilizados de forma a poder reduzir
os riscos para os utilizadores do equipamento de trabalho e para os outros trabalhadores, por
exemplo fazendo que haja espa~o livre suficiente entre os seus elementos m6veis e os elementos fixos
ou m6veis do seu meio circundante e que toda a energia ou qualquer substancia utilizada ou
produzida possa ser movimentada e/ou evacuada com seguranc;:a.

1.2. A montagem e a desmontagem dos equipamentos de trabalho devem ser realizadas de modo seguro,
nomeadamente grac;:as ao respeito das eventuais instruc;:oes do fabricante.

1.3. Os equipamentos de trabalho que, durante a sua utiliza~ao, possam ser atingidos por relampagos
devem estar protegidos por dispositivos ou medidas adequadas contra os efeitos dos relampagos.

2. Disposi~oes para a utiliza~ao de equipamentos de trabalho m6veis, automotores ou nao

2.1. A condu~ao de equipamentos de trabalho automotores e reservada a trabalhadores que tenham


recebido uma formac;:ao especifica com vista a conduc;:ao segura destes equipamentos.

2.2. Devem ser estabelecidas e respeitadas regras de circula~ao apropriadas caso o equipamento de
trabalho se movimente numa zona de trabalho.

2.3. Devem ser tomadas medidas de organizac;:ao para evitar que trabalhadores que se deslocam a pe se
encontrem na zona de trabalho de equipamentos de trabalho automotores.

Se, para a boa execuc;:ao dos trabalhos for necessaria a presenc;:a de trabalhadores apeados, devem ser
tomadas as medidas necessarias para evitar que sejam feridos pelos equipamentos.

2.4. 0 transporte de trabalhadores em equipamentos de trabalho m6veis mecanicos s6 e autorizado em


lugares seguros previstos para esse efeito. Se for necessario efectuar trabalhos durante a deslocac;:ao, a
velocidade deve ser adaptada, se necessario.

2.5. Os equipamentos de trabalho m6veis com motor de combustao s6 devem ser utilizados nas zonas de
trabalho se nestas estiver garantido, em quantidade suficiente, urn ar que nao represente riscos para a
seguranc;:a ou a saude dos trabalhadores.

3. Disposi~oes relativas a utiliza~ao de equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas

3.1. Generalidades

3.1.1. Os equipamentos de trabalho desmontaveis ou m6veis destinados a elevac;:ao de cargas devem ser
utilizados de modo a garantir a estabilidade do equipamento de trabalho durante a sua utilizac;:ao em
todas as condic;:oes previsiveis, tendo em conta a natureza do solo.
30. 12. 95 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N9 L 335/35

3.1.2. A eleva~ao de trabalhadores s6 e permitida com os equipamentos de trabalho e acess6rios previstos


para esse efeito.

Sem prejufzo do artigo 5? da Directiva 89/391/CEE, a titulo excepcional, podem ser utilizados para
esse efeito equipamentos nao previstos para a eleva~ao de trabalhadores, desde que tenham sido
tomadas as medidas necessarias para garantir a seguran~a, nos termos das legisla~oes e/ou praticas
nacionais que preveem uma vigihincia adequada.

Durante a presen~a de trabalhadores sobre o equipamento de trabalho que serve para a eleva~ao de
cargas, o posto de comando deve estar ocupado em permanencia. Os trabalhadores elevados devem
dispor de urn meio de comunica~ao seguro. Em · caso de perigo, deve estar prevista a sua
evacua~ao.

3.1.3. A menos que nao seja necessaria para o born desenrolar dos trabalhos, devem ser tomadas medidas
para evitar a presen~a de trabalhadores sob cargas suspensas.

Nao e permitido deslocar cargas suspensas por cima dos locais de trabalho nao protegidos
habitualmente ocupados por trabalhadores.

Todavia, se a boa execu~ao dos trabalhos nao puder ser garantida de outra forma, devem ser
definidos e aplicados procedimentos adequados.

3.1.4. Os acess6rios de eleva~ao devem ser escolhidos em fun~ao das cargas a manipular, dos pontos de
preensao, do dispositive de fixa~ao e das condi~oes atmosfericas e ter em conta o modo e a
configura~ao de lingagem. Os conjuntos de acess6rios de eleva~ao devem ser claramente identificados
para que o utilizador possa conhecer as suas caracterfsticas, se nao forem desmontados ap6s
utiliza~ao.

3 .1.5. Os acess6rios de eleva~ao de vern ser armazenados de modo a nao se danificarem ou deteriorarem.

3.2. Equipamentos de trabalho destinados a eleva(:aO de cargas nao guiadas

3.2.1. Se dois ou mais equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas estiverem
instalados ou montados num local de trabalho de modo que os respectivos campos de ac~ao se
sobreponham, devem ser tomadas medidas adequadas para evitar colisoes entre as cargas e/ou
elementos dos pr6prios equipamentos de trabalho.

3.2.2. Durante a utiliza~ao de equipamentos de trabalho m6veis destinados a eleva~ao de cargas nao
guiadas devem ser tomadas medidas para evitar o basculamento, a capotagem e, eventualmente, a
desloca~ao e o deslizamento do equipamento de trabalho. A boa execu~ao destas medidas deve ser
verificada.

3.2.3. Caso o operador de urn equipamento de trabalho destinado a eleva~ao de cargas nao guiadas nao
possa observar o trajecto inteiro da carga nem directamente, nem atraves de dispositivos auxiliares
que forne~am informa~oes uteis, deve ser designado urn sinaleiro em comunica~ao com o operador
para o orientar, devendo ainda ser tomadas medidas de organiza~ao com vista a evitar colisoes da
carga susceptfveis de par em perigo os trabalhadores.

3.2.4. Os trabalhos devem estar organizados de forma a garantir que, quando o carga for fixada ou
libertada manualmente por urn trabalhador, estas opera~oes possam ser realizadas com toda a
seguran~a, acautelando nomeadamente que esse trabalhador conserva o controlo directo ou indirecto
dessas opera~oes.

3.2.5. Todas as opera~oes de eleva~ao de carga devem ser correctamente planificadas, vigiadas de forma
adequada e efectuadas de forma a proteger a seguran~a dos trabalhadores.

Em especial, se uma carga for levantada simultaneamente por dois ou mais equipamentos de
trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas, devera ser estabelecido e aplicado urn
procedimento destinado a assegurar a boa coordena~ao dos operadores.

3.2.6. Caso OS equipamentos de trabalho destinados a eleva~ao de cargas nao guiadas nao possam reter as
cargas em caso de corte de energia total ou parcial, devem ser tomadas medidas adequadas para
evitar a exposi~ao dos trabalhadores aos riscos correspondentes.
N? L 335/36 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 95

As cargas suspensas devem ser vigiadas permanentemente, a niio ser que seja impedido o acesso a
zona de perigo e a carga tenha sido fixada com toda a seguran~a e seja mantida com toda a
seguran~a.

3.2.7. A utiliza~iio ao ar livre de equipamentos de trabalho destinados a eleva~iio de cargas niio guiadas
deve ser suspensa caso as condi~oes meteorol6gicas se degradem a ponto de por em perigo a
seguran~a de funcionamento e de expor assim os trabalhadores a riscos. A fim de evitar riscos para
os trabalhadores, devem ser tomadas medidas de protec~iio suplementares destinadas, nomeada-
mente, a impedir a capotagem do equipamento de trabalho.»
Página intencionalmente em branco
L 195/46 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 19.7.2001

DIRECTIVA 2001/45/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO


de 27 de Junho de 2001
que altera a Directiva 89/655/CEE do Conselho relativa às prescrições mínimas de segurança e de
saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho (2.a Directiva especial na
acepção do n.o 1 do artigo 16.o da Directiva 89/391/CEE)
(Texto relevante para efeitos do EEE)

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO uma percentagem elevada do número de acidentes,


EUROPEIA, nomeadamente mortais.

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia


e, nomeadamente, o n.o 2 do seu artigo 137.o, (7) Os trabalhadores por conta própria e as entidades patro-
nais que desenvolvam uma actividade profissional que
Tendo em conta a proposta da Comissão (1), apresentada após implique a utilização de equipamento de trabalho desti-
consulta do Comité Consultivo para a Segurança, Higiene e nado a executar trabalhos temporários em altura podem
Protecção da Saúde no Local de Trabalho, prejudicar a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social (2),


(8) A Directiva 92/57/CEE do Conselho, de 24 de Junho de
1992, relativa às prescrições mínimas de segurança e de
Após consulta do Comité das Regiões,
saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis
Deliberando nos termos do artigo 251.o do Tratado (3), (oitava directiva especial na acepção do n.o 1 do artigo
16.o da Directiva 89/391/CEE) (4), impõe a estas catego-
Considerando o seguinte: rias de pessoas a obrigação de respeitar, nomeadamente,
o artigo 4.o e o anexo I da Directiva 89/655/CEE (5).
(1) O n.o 2 do artigo 137.o do Tratado prevê que o
Conselho pode adoptar, por meio de directivas, prescri- (9) As entidades patronais que tencionem realizar trabalhos
ções mínimas destinadas a promover a melhoria, temporários em altura devem escolher equipamentos de
nomeadamente das condições de trabalho, a fim de trabalho que ofereçam uma protecção adequada contra
garantir um melhor nível de protecção da segurança e da os riscos de queda de altura.
saúde dos trabalhadores.

(2) Nos termos do referido artigo, essas directivas devem (10) De um modo geral, as medidas de protecção colectiva
evitar impor restrições administrativas, financeiras e jurí- para evitar quedas proporcionam uma melhor protecção
dicas contrárias à criação e ao desenvolvimento de do que as medidas de protecção individual. Sempre que
pequenas e médias empresas. tal se revele adequado, a escolha e a utilização de equi-
pamento apropriado a cada local específico, para
(3) A melhoria da segurança, da higiene e da saúde dos prevenir e eliminar riscos, devem ser acompanhadas de
trabalhadores no trabalho constitui um objectivo que uma formação específica e de investigações complemen-
não pode ser subordinado a considerações de ordem tares.
puramente económica.

(4) O cumprimento das prescrições mínimas destinadas a (11) As escadas, os andaimes e as cordas constituem os equi-
garantir um melhor nível de saúde e de segurança na pamentos normalmente utilizados para executar traba-
utilização de equipamentos de trabalho disponibilizados lhos temporários em altura e, por conseguinte, a segu-
para trabalhos temporários em altura é essencial para rança e a saúde dos trabalhadores que efectuam esse
garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores. género de trabalhos dependem significativamente de
uma utilização correcta desses equipamentos. Por isso, é
(5) As disposições aprovadas por força do n.o 2 do artigo necessário especificar o modo como esses equipamentos
137.o do Tratado não obstam à manutenção e ao estabe- podem ser utilizados pelos trabalhadores, nas condições
lecimento, por cada Estado-Membro, de medidas de mais seguras. É, portanto, necessário dar aos trabalha-
protecção reforçadas das condições de trabalho compatí- dores uma formação específica e adequada neste
veis com o Tratado. domínio.

(6) O trabalho em altura pode expor os trabalhadores a (12) A presente directiva constitui o meio mais adequado
riscos particularmente elevados para a sua saúde e segu- para a realização dos objectivos pretendidos e não
rança, nomeadamente a riscos de quedas de altura e de excede o necessário para esse efeito.
outros acidentes de trabalho graves, que representam

(1) JO C 247E de 31.8.1999, p. 23 e (13) A presente directiva constitui um elemento concreto no


JO C 62 E de 27.2.2001, p. 113. quadro da realização da dimensão social do mercado
(2) JO C 138 de 18.5.1999, p. 30. interno.
( ) Parecer do Parlamento Europeu de 21 de Setembro de 2000 (JO C
3

146 de 17.5.2001, p. 78), posição comum do Conselho de 23 de


Março de 2001 (JO C 142 de 15.5.2001, p. 16), e decisão do (4) JO L 245 de 26.8.1992, p. 6.
Parlamento Europeu de 14 de Junho de 2001. (5) JO L 393 de 30.12.1989, p. 1.
19.7.2001 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 195/47

(14) Deve conceder-se aos Estados-Membros a possibilidade 2. Quando os Estados-Membros aprovarem essas disposi-
de disporem de um período transitório de forma a ções, estas devem incluir uma referência à presente directiva ou
poderem ter em conta os problemas específicos que as ser dela acompanhadas aquando da sua publicação oficial. As
pequenas e médias empresas (PME) deverão enfrentar, modalidades dessa referência serão aprovadas pelos Estados-
-Membros.
ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA: 3. Os Estados-Membros comunicam à Comissão o texto das
disposições de direito interno já adoptadas ou a adoptar nas
Artigo 1.o matérias reguladas pela presente directiva.

O texto do anexo da presente directiva é aditado ao anexo II da


Artigo 3.o
Directiva 89/655/CEE.
A presente directiva entra em vigor no dia da sua publicação
Artigo 2.o no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.
1. Os Estados-Membros devem adoptar e publicar as dispo-
sições legislativas, regulamentares e administrativas necessárias Artigo 4.o
para dar cumprimento à presente directiva o mais tardar em 19 Os Estados-Membros são os destinatários da presente directiva.
de Julho 2004. Do facto informarão imediatamente a
Comissão.
No que se refere à execução do ponto 4 do anexo, os Estados- Feito no Luxemburgo, em 27 de Junho de 2001.
-Membros dispõem de um período transitório máximo de dois
anos a contar da data mencionada no primeiro parágrafo, de Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho
forma a terem em conta as várias situações decorrentes da
aplicação prática da presente directiva, nomeadamente pelas A Presidente O Presidente
pequenas e médias empresas. N. FONTAINE A. BOURGEOIS
L 195/48 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias 19.7.2001

ANEXO

«4. Disposições relativas à utilização dos equipamentos de trabalho disponibilizados para trabalhos
temporários em altura

4.1. Disposições gerais

4.1.1. Se, em aplicação do artigo 6.o da Directiva 89/391/CEE e do artigo 3.o da presente directiva, não for possível
executar os trabalhos temporários em altura de forma segura e em condições ergonómicas apropriadas a partir de
uma superfície adequada, serão escolhidos os equipamentos mais apropriados para garantir e manter condições de
trabalho seguras. Deve dar-se prioridade às medidas de protecção colectivas em relação às medidas de protecção
individual. O dimensionamento do equipamento de trabalho deve corresponder à natureza dos trabalhos a
executar e às dificuldades previsíveis, e permitir a circulação sem perigo.

A escolha do tipo mais apropriado de meio de acesso aos postos de trabalho temporários em altura é feita em
função da frequência de circulação, da altura a atingir e da duração da utilização. O meio de acesso escolhido deve
permitir a evacuação em caso de perigo iminente. A passagem de um meio de acesso a plataformas, pranchadas,
passadiços e vice-versa não deve gerar riscos de queda adicionais.

4.1.2. A utilização de uma escada como posto de trabalho em altura deve ser limitada às circunstâncias em que, tendo
em conta o ponto 4.1.1, a utilização de outros equipamentos mais seguros não se justifique em razão do nível
reduzido de risco e em razão, quer da curta duração de utilização, quer das características existentes que a
entidade patronal não pode alterar.

4.1.3. A utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas é limitada às circunstâncias em que a
avaliação de risco indique que o trabalho pode ser realizado de forma segura e em que não se justifique a
utilização de outro equipamento de trabalho mais seguro.

Tendo em conta a avaliação dos riscos e nomeadamente em função da duração dos trabalhos e das restrições de
natureza ergonómica, deve ser previsto um assento equipado com os acessórios adequados.

4.1.4. Em função do tipo de equipamento de trabalho escolhido com base no disposto nos pontos precedentes, devem
ser identificadas medidas adequadas para minimizar os riscos incorridos pelos trabalhadores em consequência da
utilização deste tipo de equipamento. Em caso de necessidade, deve prever-se a instalação de dispositivos de
protecção contra as quedas. Estes dispositivos devem ter uma configuração e uma resistência capazes de evitar ou
de parar as quedas de altura e de prevenir, na medida do possível, as lesões dos trabalhadores. Os dispositivos de
protecção colectiva contra as quedas só podem ser interrompidos nos pontos de acesso de escadas verticais ou de
outras escadas.

4.1.5. Quando, para a execução de um trabalho específico, for necessário retirar temporariamente um dispositivo de
protecção colectiva contra as quedas, deverão ser tomadas medidas de segurança alternativas e eficazes. O trabalho
não poderá realizar-se sem a prévia adopção destas medidas. Finalizado esse trabalho especial, definitiva ou
temporariamente, os dispositivos de protecção colectiva contra as quedas deverão voltar a ser colocados.

4.1.6. Os trabalhos temporários em altura só podem ser efectuados se as condições meteorológicas não comprometerem
a segurança e a saúde dos trabalhadores.

4.2. Disposições específicas relativas à utilização de escadas

4.2.1. As escadas serão colocadas de forma a garantir a sua estabilidade durante a utilização. Os apoios das escadas
portáteis devem assentar num suporte estável, resistente, de dimensões adequadas e imóvel, de modo a que os
degraus se mantenham na posição horizontal. As escadas suspensas deverão ser amarradas de maneira segura e,
exceptuando as escadas de corda, de forma a evitar que se desloquem ou balancem.

4.2.2. O deslizamento do apoio inferior das escadas portáteis deverá ser impedido durante a sua utilização, quer pela
fixação da parte superior ou inferior dos montantes, quer por um dispositivo antiderrapante ou por qualquer
outra solução de eficácia equivalente. As escadas utilizadas como meio de acesso devem ter o comprimento
necessário para ultrapassar suficientemente o nível de acesso, a menos que outros dispositivos permitam um apoio
seguro. As escadas de enganchar com vários segmentos e as escadas telescópicas serão utilizadas de forma a
garantir a imobilização dos vários segmentos. As escadas móveis deverão ser imobilizadas antes da sua utilização.

4.2.3. As escadas devem ser utilizadas de modo a permitir aos trabalhadores dispor a todo o momento de um apoio e de
uma pega seguros. Nomeadamente, em caso de necessidade de carregar um peso à mão sobre uma escada, tal não
deverá impedir a manutenção de um apoio seguro.

4.3. Disposições específicas relativas à utilização de andaimes

4.3.1. Quando a nota de cálculo do andaime escolhido não se encontra disponível, ou quando as configurações
estruturais pretendidas não estão nela contempladas, deverá ser feito um cálculo de resistência e de estabilidade,
excepto se o andaime estiver montado respeitando uma configuraçãotipo geralmente reconhecida.
19.7.2001 PT Jornal Oficial das Comunidades Europeias L 195/49

4.3.2. Em função da complexidade do andaime escolhido, deverá ser elaborado um plano de montagem, de utilização e
de desmontagem por uma pessoa competente. Este plano pode assumir a forma de um plano de aplicação geral,
completado por instruções precisas relativas a detalhes específicos do andaime em questão.
4.3.3. Os elementos de apoio de um andaime serão protegidos contra os riscos de deslizamento, quer pela fixação à face
de apoio, quer por um dispositivo antiderrapante ou por qualquer outro meio de eficácia equivalente e a superfície
de apoio da carga deve ter capacidade suficiente. Deverá garantir-se a estabilidade do andaime. Dispositivos
adequados devem impedir a deslocação acidental dos andaimes sobre rodas durante os trabalhos em altura.
4.3.4. As dimensões, a forma e a disposição das pranchadas de um andaime deverão ser adequadas à natureza do
trabalho a executar, adaptadas às cargas a suportar e permitir trabalhar e circular em segurança. As pranchadas
dos andaimes serão fixadas sobre os respectivos apoios por forma a que não possam deslocar-se em condições de
utilização normal. Não poderá existir nenhum vazio perigoso entre as componentes das pranchadas e os
dispositivos de protecção colectiva verticais contra as quedas.
4.3.5. Sempre que certas partes de um andaime não estejam prontas a ser utilizadas, nomeadamente durante a
montagem, a desmontagem ou as transformações, deverão ser assinaladas por meio de uma sinalização geral de
perigo, segundo as normas nacionais de transposição da Directiva 92/58/CEE, e convenientemente delimitadas por
elementos materiais que impeçam o acesso à zona de perigo.
4.3.6. Os andaimes só podem ser montados, desmontados ou substancialmente modificados sob a direcção de uma
pessoa competente e por trabalhadores que tenham recebido, em conformidade com o disposto do artigo 7.o, uma
formação adequada e específica às operações previstas, para riscos específicos, que incida nomeadamente sobre:
a) A interpretação do plano de montagem, desmontagem e transformação do andaime em questão;
b) A segurança durante a montagem, a desmontagem ou a transformação do andaime em questão;
c) As medidas de prevenção dos riscos de queda de pessoas ou objectos;
d) As medidas de segurança em caso de alteração das condições meteorológicas que prejudique a segurança do
andaime em questão;
e) As condições em matéria de carga admissível;
f) Quaisquer outros riscos que as referidas operações de montagem, desmontagem e transformação possam
comportar.
A pessoa que dirige e os trabalhadores em questão devem dispor do plano de montagem e desmontagem referido
no ponto 4.3.2 do presente anexo, incluindo as eventuais instruções que o acompanhem.

4.4. Disposições específicas relativas à utilização de técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas
A utilização das técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas deve respeitar as seguintes condições:
a) O sistema deve comportar pelo menos duas cordas fixadas separadamente, uma das quais será utilizada como
meio de acesso, descida e sustentação (corda de trabalho), e a outra como dispositivo de socorro (corda de
segurança);
b) Os trabalhadores devem receber e utilizar arneses adequados através dos quais fiquem ligados à corda de
segurança;
c) A corda de trabalho deve estar equipada com um mecanismo seguro de subida e descida e conter um sistema
autobloqueante que impeça a queda do utilizador na eventualidade de este perder o controlo dos seus
movimentos. A corda de segurança deve estar equipada com um dispositivo móvel antiqueda que acompanhe
as deslocações do trabalhador;
d) As ferramentas e outros acessórios a utilizar pelo trabalhador devem estar ligados ao seu arnês ou ao seu
assento ou presos de outra forma adequada;
e) O trabalho deve ser correctamente programado e supervisionado, de modo a que o trabalhador possa ser
imediatamente socorrido em caso de necessidade;
f) Os trabalhadores em questão devem receber, em conformidade com as disposições do artigo 7.o, uma
formação adequada e específica para as operações em causa, e nomeadamente sobre os procedimentos de
salvamento.
Em circunstâncias excepcionais em que, feita uma avaliação dos riscos, a utilização de uma segunda corda tornaria
o trabalho mais perigoso, poderá ser autorizada a utilização de uma única corda desde que tenham sido tomadas
as medidas adequadas para garantir a segurança, em conformidade com as legislações e/ou práticas nacionais.».
 

ANEXO b)
Diretivas 89/656/CEE e 89/686/CEE (Equipamentos de protecção individual no trabalho)

   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


 

Página intencionalmente em branco


 
   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


Página intencionalmente em branco
N'? L 399118 Jornal Oficial das Comunidades E uropeias 30. 12. 89

DIRECTIVA DO CONSELHO
de 21 de Dezembro de 1989
relativa a aproxima~ao das legisla~oes dos Estados-membros respeitantes aos equipamentos de
protec~ao individual

(8916861CEE)

0 CONSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, Considerando que as disposi'ioes nacionais divergentes


devem ser harmonizadas para garantir a livre circula'iao
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade desses produtos, sem baixar os · seus niveis de protec'iao
Econ6mica Europeia e, nomeadamente, o seu artigo 100'?A, existentes, se se justificarem nes Estados-membros, e para
que sejam aumentados quando necessaria;

Tendo em conta a proposta da Comissao (1 ),


Considerando que as disposi'ioes relativas a concep'iao e ao
fabrico dos equipamentos de protec~ao individual e a
Em coopera<;ao como Parlamento Europeu (2 ), organiza'iao da saude e seguran'ia dostrabalhadores no local
de irabalho;
T ehdo em conta. o parecer do Comite •Econ6mico e
Social (3 ),
Considerando que a presente directiva define apenas as
exigencias essenciais que os equipamentos de protec'iao
Considerando que importa adoptar as medidas destinadas a individual devem satisfazer; que, para facilitar a prova da
estabelecer progressivamente o mercado interno no decurso conformidade com as exigencias essenciais, e indispensavel
de urn perfodo que termina em 31 de Dezembro de 1992; que dispor de normas harmonizadas a nfvel europeu, relativas,
o mercado interno compreende urn espa'io sem fronteiras nomeadamente, aconcep~ao, fabrico, especifica'ioes e meto-
internas no qual a livre drcula'iao das mercadorias, das dos de ensaio dos equipamentos de protec'iao individual,
pessoas, dos servi'ios e dos capitais e assegurada;. normas essas cujo cumprimento assegure a atribui'iao a esses
produtos de uma presun'iao de conformidade com as exigen-
. cias essenciais da presente directiva; que essas ·normas
Considerando que diversos Estados-membros tern vindo a
harmonizadas a nfvel europeu seo elaboradas por organis-
adoptar, desde ha varios anos, disposi'ioes relativas a
mos privados e devem manter o seu estatuto de texto nao
numerosos equipamentos de protec'iao individual, por diver-
obrigat6rio; que, para esse efeito, o Comite Europeu de
sos motivos, tais como a saude, a seguran'ia no trabalho e a
Normaliza'iao (CEN) eo Comite Europeu de Normaliza'iao
protec'iao dos utilizadores;
Electrotecnica (Cenelec) sao reconhecidos como sendo os
organismos competentes para adoptar as normas harmoni-
Considerando que essas disposi'ioes nacionais sao frequen- zadas em conformidade com as orienta'ioes gerais para a
temente muito pormenorizadas no que se refere as exigencias coopera'iao entre a Comissao- e esses dois organismos,
relativas a concep'iao, ao fabrico, ao nivel de qualidade, aos ratific~dasem 13 de Novembro de 1984; que, para os efeitos
ensaios e a certifica'iao dos equipamentos de protec'iao da presente directiva, entende-se por norma harmonizada
individual, com o objectivo de proteger as pessoas contra urn .texto de especifica'ioes tecnicas (norma europeia ou
lesoes e doen'ias; documento de harmoniza'iao) adoptado por urn desses
organismos, ou ambos, a pedido da Comissao, em confor-
Considerando, em especial, que as disposi'ioes nacionais midade com a Directiva 83 I 189 I CEE do Conselho, de 28 de
relativas a proteC'iaO no trabalho impoem a utiliza'iaO de Mar'io de 1983, que preve urn processo de informa'iao no
equipamentos de protec'iao individual; que numerosas pres- domfnio das normas e regulamenta'ioes tecnicas (4 ), alterada
cri'ioes obrigam 0 empregador a colocar a disposi~ao .do pela Directiva 8811821CEE (5 ), bern como por for~a das
pessoal equipamentos de protec'iao individual adequados, orienta'ioes gerais acima referidas;
em caso de ausencia ou de insuficiencia de medidas priori-
tarias de protec'iao colectiva; Considerando que, enquanto se aguarda a adop'iao de
normas harmonizadas, que sao muito numerosas dada a
Considerando que as disposi'ioes nacionais relativas ·aos amplitude do ambito de aplica'iaO e cuja elabora'iaO no prazo
equipamentos de protec'iao individual diferem se~sivelmente marcado para o estabelecimento do mercado interno repre-
de Estado-membro para· Estado-membro; que, por conse- senta urn volume de trabalho considenivel, e conveniente
guinte, sao susceptiveis de constituir urn entrave ao comercio manter, a titulo transit6rio e no respeito das disposi'ioes do
que tera imediatamente repercussoes sobre o estabelecimento Tratado, o statu quo relativo a conformidade com as
e o funcionamento do mercado 'comum; disposi'ioes nacionais em vigor para os equipamentos de
protec'iao individual que nao sejam objecto de uma norma
(1) JOn~ C 141 de 30. 5. 1988, p. 14.
'harmonizada a data· de adOp'iaO da presente directiva; .
( 2 ) JOn~ C 12 de 16. 1. 1989, p. 109 e
JOn~ C 304 de 4. 12. 1989, p. 29. (4) JOn~ L 109 de 26. 4. 1983, p. 8.
( 3) JOn~ C 337 de 31. 12. 1988, p. 37. ( 5 ) JOn~ L 81 de 26. 3. 1988, p. 75.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias Nc;> L 399/19

Considerando que, tendo em conta o papel geral e horizontal protector envergado ou manejado por uma pessoa com
desempenhado pelo comite permanente, criado pelo artigo vista a exercer uma actividade;
5'? da Directiva 83/189/CEE, na poHtica comunitaria de
normaliia~ao e, especialm,ente, o seu papel na elabora~ao c) Componentes intermutaveis de urn EPI, indispensaveis
dos pedidos de normaliza~ao e no funcionamento do statu ao seu hom funcionamento e utilizados exclusivamente
quo a nfvel da normaliza~ao europeia, esse comite perma- nesse EPI.
nente esta designado para assistir a Comissao no controlo
comunitario da conformidade das normas harmonizadas, 3. Considera-se parte integrante de -urn EPI qualquer
sistema de liga~ao colocado no mercado com o EPI para ligar
Considerando que e necessario urn controlo do cumprimento este ultimo a urn outro dispositivo exterior complementar ,-
dessas prescri~oes tecnicas para proteger eficazmente utiliza- mesmo no caso de esse sistema de liga~ao se nao destinar a ser
dores e terceiros; que OS procedimentOS de controlo existen- envergado ou manejado em permanencia pelo utilizador
tes podem diferir sensivelmente de Estado-membro para durante o perfodo de exposi~ao ao(s) risco(s).
Estado-membro; que, para evitar controlos multiplos que
representam entraves a livre circula~ao dos equipamentos de 4. Estao exclufdos do ambito de aplica~ao da presente
protec~ao individual, e conveniente prever urn reconheci- directiva:
mento mutuo dos controlos pelos Estados-membros; que,
para facilitar esse reconhecimento dos controlos, e conve- os EPI abrangidos por outra directiva que vise os mesmos
niente prever, nomeadamente, procedimentos comunitarios objectivos de coloca~ao no mercado, de livre circula~ao e
harmonizados e harmonizar os criterios a tomar em consi- de seguran~a que a presente directiva,
dera~ao~ para designar os organismos encarregados de exer- independentemente do motivo de exclusao referido no
cer as fun~oes de exame, acompanhamento e verifica~ao; primeiro travessao, os generos e tipos de EPI constantes
da lista de exdusao do anexo I.
Considerando que e conveniente melhorar o enquadramento
jurfdico, a fim de assegurar uma participa~ao eficaz e
adequada dos parceiros sociais no processo de normaliza-
~ao, Artigo 2?

1. Os Estados-membros tomarao todas as disposi~oes


adequadas para que os EPI referidos no artigo 1 '? so possam
ADOPTOU A PRESENTE DIRECTlYA: ser colocados no mercado e postos em servi~o se, quando
sujeitos a adequada manuten~ao e utilizados em conformi-
dade com a sua finalidade, preservarem a saude e garantirem
CAPITULO I a seguran~a dos utilizadores, sem comprometer a saude e a
seguran~a das outras pessoas, dos animais domesticos ou dos
hens.
AMBITO DE APLICAf;AO, COLOCAf;AO NO MERCADO E
LIVRE CIRCULAf;AO 2. A presente directiva nao afecta a faculdade de os
Estados-membros, respeitando o Tratado, prescreverem as
exigencias que considerem necessarias para assegurar a
Artigo 1? protec~ao dos utilizadores, contanto que tal nao implique
modifica~oes dos EPI em rela~ao as disposi~oes da presente
1. A presente directiva aplica-se aos equipamentos de directiva.
protec~ao individual, a seguir denominados «EPI».
3. Os Estados-membros nao porao obstaculos, em feiras,
A presente directiva fixa as condi~oes da coloca~ao no exposi~oes, etc., a apresenta~ao de EPI que nao estejam
mercado e da livre circula~ao intracomunitaria, hem como as conformes com o disposto na presente directiva, contanto
exigencias essenciais de seguran~·a a satisfazer pelos EPI com que, em cartaz adequado, se indique claramente a nao
vista a preservar a saude e a garantir a seguran~a dos conformidade destes EPI, hem como a proibi~ao da sua
utilizadores. aquisi~ao e/ ou da sua utiliza~ao, seja ela qual for, antes de o
fabricante, ou seu mandatario estabelecido na Comunidade, ·
2. Para efeitos da presente directiva, entende-se por EPI: os tornarem conformes.
qualquer dispositivo ou meio que se destine a ser envergado
ou manej ado por uma pes so a com vista a sua protec~ao -
contra urn ou mais riscos susceptfveis de amea~ar a sua saude
hem como a sua seguran~a. Artigo3?

Sao igualmente considerados como EPI: Os EPI referidos no artigo 1 c;> devem satisfazer as exigencias
essenciais de saude e de seguran~a indicadas no anexo II.
a) 0 conjunto constitufdo por varios dispositivos ou meios
associados de modo solidario pelo fabricante com vista a
proteger uma pessoa contra urn ou varios riscos sus-
ceptfveis de surgir simultaneamente;- Artigo 4?

b) Urn dispositivo ou meio protector solidario, de modo 1. Os Estados-membros nao podem proibir, restringir ou
dissociavel ou nao' de urn equipamento individual nao por entraves a coloca~ao no mercado de EPI ou componentes
N«? L 399/20 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

de EPI que satisfas:am o' disposto na presente directiva e que satisfazem, ou deixaram de satisfazer inteiramente, as
apresentem a marca «CE». exigencias essenciais que lhes dizem respeito referidas no
·artigo 3'?, a Comissao ou o Estado-membro submeterao o
2. Os Estados-membros nao podem proibir, restringir ou assunto a aprecias:ao do comite permanente criado pela.
por entraves a colocas:ao no mercado de componentes de Directiva 83/189/CEE (1 ), expondo as suas razoes. 0
EPI, que nao apresentem a marca «CE», que sejam desti- comite emitira urn parecer com caracter de urgencia. Tendo
nados a ser incorporados em EPI, desde que nao sejam em conta o parecer do comite, a Comissao notificara aos
componentes essenciais, indispensaveis ao born funciona- Estados-membros a necessidade de proceder ou nao a
mento dos EPI. retirada das normas em questao das publicas:oes referidas
no artigo 5'?

Artigo 5? 2. 0 comite permanente elaborara o seu regulamento


interno.
1. Os Estados-membros considerarao conformes com as
exigencias essenciais referidas no artigo 3 «? os EPI referidos Pode ser submetida ao comite permanente institufdo pelo
non«? 3 do artigo 8'? que estejam munidos da marca «CE» e n'? 2 do artigo 6«? da Directiva 89/392/CEE (2 ), de acordo
para os quais o fabricante possa apresentar, quando tallhe com o processo a seguir indicado, qualquer questao decor-
for solicitado, a declaras:ao de conformidade referida no rente da execus:ao e aplicas:ao pratica da presente direc-
artigo 12«? tiva.
2. Os Estados-membros presumirao conformes com as
0 representante da Comissao submeteni- a aprecias:ao do
exigencias essendiais de seguran~a referidas no artigo JC: os
comite urn projecto das medidas a tomar. 0 comite emitira o
EPI referidos no n «? 2 do artigo 8<? que estejam munidos da
seu parecer sobre esse projecto num prazo que o presidente
marca «CE » e para os quais o fabricante possa apresentar,
pode fixar em funs:ao.da urgencia da questao em causa, se
quando tallhe for solicitado, alt~m da declaras:ao referida no
necessaria procedendo a urn a votas:ao.
artigo 12 «?, o certificado do organismo notificado referido no
artigo 9«? que declare a sua conformidade com as normas
nacionais que lhes dizem respeito e sejam transposis:ao das Esse parecer deve ser exarado em acta; alem disso, cada
normas harmonizadas, avaliada a nfvel do exame CEde tipo, Estado-membro tern o direito de solicitar que a sua posis:ao
nos termos do n«? 4, primeiro travessao da alinea a) e conste da acta.
primeiro travessao da alin~a b), do artigo 10?
A Comissao tomara na melhor conta o parecer emitido pelo
Sempre que o fabricante nao tenha respeitado totalmente as comite. 0 comite sera por ela informado do modo como o
normas harmonizadas, ou apenas as tenha respeitado par- seu parecer foi tornado em consideras:ao.
cialmente, ou na ausencia de tais normas, 0 certificado do
organismo notificado deve declarar a conformidade com
as exigencias essenciais de acordo com o n«? 4, segundo
Artigo 7?
travessao da alinea a) e segundo travessao da alinea b), do
artigo 10«?
1. Quando urn Estado-membro verificar que os EPI
3. Os EPI referidos no n '? 2 do artigo 8 '?, para os quais munidos da marca «CE » e utilizados em conformidade com a
nao existem normas harmonizadas, podem continuar a ser sua finalidade podem comprometer a segurans:a das pessoas,
sujeitos, a titulo transitorio (o mais tardar ate 31 de dos anima is domesticos ou dos hens, to mara todas as
Dezembro de 1992), aos regimes nacionais em vigor adata de medidas uteis para retirar esses EPI do mercado ou proibir a
adops:ao· da presente directiva, sob reserva de esses regimes sua colocas:ao no mercado ou a sua livre circulas:ao.
serem compatfveis com as disposis:oes do Tratado.
0 Estado-membro informara imediatamente a Comissao
4. A Comissao publicara no ]ornal Oficial das Comuni-:- des sa medida e indicara as razoes da sua deeisao, em especial,
dades Europeias as referencias dessas normas harmoni- se a nao conformidade resultar:
zadas.
a) Do nao cumprimento das exigencias essenciais referidas
Os Estados-membros publicarao as referencias das normas no artigo 3 '?;
nacionais que transpoem as normas harmonizadas. -
b) De urn a rna aplicas:ao das normas referidas no ar-
tigo 5<:';
5. Os Estados-membros assegurarao que, o mais tardar
ate 30 de Junho de 1991, sejam tomadas as medidas c) De uma lacuna das proprias normas referidas no
adequadas com vista a permitir que os parceiros sociais artigo 5«?
influam, a nfvel nacional, no processo de elaboras:ao e
acompanhamento das normas hatmonizadas.
2. A Comissao procedera, o mais rapidamente possfvel, a
consultas com as partes interessadas. Quando a Comissao
verificar, apos essa consulta, que a acs:ao se justifica,
Artigo 6? informara do facto imediatamente o Estado·membro que

1. Caso urn Estado-membro ou a Comissao considerem 1


( ) JOn:' L 109 de 26. 4. 1983, p. 8.
que as normas harmonizadas referidas no artigo 5 '? nao (
2
) JOn:' L 183 de 29. 6. 1989, p. 9.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 399/21

tomou a iniciativa, bern como os outros Estados-membros. pequenos choques e vibras:oes que ·nao atinjam zonas
. Se, ap6s essa consulta, a Comissao verificar que a aq:ao nao vitais do corpo e que nao possam causar lesoes irre-
se justifica, informara imediatamente desse facto o Esta- versfveis (coberturas ligeiras da cabes:a e equivalentes
do-membro que tomou a iniciativa, bern como o fabricante ligeiros para a protecs:ao do couro cabeludo, luvas,
ou o seu mandatario estabelecido na Comunidade. Quando a sapatos ligeiros, etc.),
decisao referida no n ~ 1 for motivada por urn a lacuna das
normas, a Comissao submetera o assunto a aprecias:ao do radias:ao solar (6culos de sol).
co mite referido no n ~ 1 do artigo 6 ~ se o Estado-membro que 4. Os EPI fabricados sao sujeitos:
tiver tornado a decisao pretender mante-la e clara inkio ao
processo referido no n ~ 2 do artigo 6 '! a) A escolha do fabricante a urn dos dois procedimentos
referidos no artigo 11 ~, no caso dos EPI de conceps:ao
3. Quando urn EPI nao conforme apresentar a marca complexa destinados a proteger o utilizador contra -
«CE», o Estado-membro competente tomara as medidas perigos mortais ou que possam prejudicar gravemente e
adequadas contra aquele que tiver aposto a marca e infor- de forma irreversivel a saude e cujos efeitos imediatos 0
mara do facto a Comissao, bern como os outros Esta- inventor presume que nao possam ser detectados a tempo
dos-membros. pelo utilizador. Entram exclusivamente nessa cate-
goria;
4. A Comissao assegurar-se-a de que os Estados-mem-
os aparelhos de protecs:ao respirat6ria com filtro que
bros sejam mantidos informados do desenrolar e dos resul-
protegem contra os aeross6is s6lidos, Hquidos, ou
tados do procedimento previsto pelo presente artigo.
contra os gases irritantes, perigosos, t6xicos ou
radiot6xicos,
os aparelhos de protecs:ao respirat6ria inteiramente
isolantes da atmosfera incluindo os utilizados para
CAPiTULO II mergulhar,
os EPI que garantam apenas uma protecs:ao limitada
no tempo contra as agressoes qufmicas ou as radia-
PROCESSOS DE CERTIFICA<;AO s:oes ionizantes,
os equipamentos de intervens:ao em ambientes quen-
Artigo 8? tes, cujos efeitos sejam comparaveis aos de uma
temperatura do ar igual ou superior a 100 °C, com
1. Antes de colocar urn modelo de EPI no mercado, o ou sem radias:ao de infravermelhos, chamas ou
fabricante, ou o seu mandatario estabelecido na Comunida- grandes projecs:oes de materias. em fusao,
de, deve reunir a documentas:ao tecnica referida no anexo III os equipamentos de interven~ao em ambientes frios,
a fim de a poder apresentar as autoridades competentes, se cujos efeitos sejam comparaveis aos de uma tempe-
necessario. ratura do ar inferior ou igual a -50 °C,
os EPI destinados a proteger contra as quedas de
2. Antes do fabrico·de EPI que nao os referidos non~ 3,
altura, ·
o fabricante, ou o seu mandatario estabelecido na Comuni-
dade, deve submeter urn modelo ao exame «CE>> de tipo os EPI de- protec~ao contra riscos electricos em
referido no artigo 10'? trabalhos sob tensao perigosa ou os EPI utilizados
como isolamento em trabalhos de alta tensao,
3. Sao isentos do exame <<CE» de tipo os modelos de EPI os capacetes e viseiras para motociclistas;
de conceps:ao simples, em relas:ao aos quais o projectista
presuma que o utilizador possa por si proprio julgar da b) A declara~ao de conformidade «CE » do fabricante
eficacia contra riscos mfnimos cujos efeitos, quando forem referida no artigo 12~, para qualquer EPI.
graduais, possam ser percebidos pelo utilizador a tempo e
sem perigo.
Artigo 9?
Entram nessa categoria exdusivainente os modelos de EPI
que se destinam a protecs:ao do utente contra: 1. Cada Estado-membro · notificara a Comissao e aos
outros Estados-membros os organismos aprovados encarre-
agressoes medmicas cujos efeitos sao superficiais (luvas gados de efectuar os procedimentos de certifica~ao referidos
de jardinagem, dedais de costura, etc.), no artigo 8~ A Comissao publicara, para informa~ao, no
]ornal Oficial das Comunidades· Europeias, a lista desses
produtos de limpeza de baixa agressividade e de conse-
organismos e 0 numero distintivo que lhes tiver atribufdo e
quencias facilmente reversiveis (luvas de protecs:ao con-
assegurara a respectiva actualizas:ao.
tra solus:oes dilufdas de detergentes, etc.),
riscos incorridos durante a manipulas:ao de objectos 2. Os Estados-membros devem aplicar os criterios previs-
quentes nao expondo os utilizadores a temperaturas tos no anexo V para a avalia~ao dos organismos a notificar.
superiores a 50 °C nem a choques perigosos (luvas, Presume-se que os organismos que satisfa~am os criterios de
aventais destinados a utilizas:ao profissional, etc.), avalia~ao previstos nas normas harmonizadas pertinentes
sao conformes com esses criterios.
agentes atmosfericos que nao sejam excepcionais nem
extremos (coberturas da cabes:a e equivalentes, vestuario 3. Urn Estado-membro que tiver aprovado urn organismo
de estas:ao, sapatos e botas, etc.), deve retirar a aprova~ao se verificar que este ultimo deixou de
N<? L 399/22 Jornal Oficial das Comunidades. Europeias 30. 12. 89

satisfazer os criterios referidos no anexo V. Do facto infor- 5. Se o modelo satisfizer as disposi~oes que· lhe dizem
mara imediatamente a Comissao e OS outros Estados-mem- respeito, o organismo estabelecera urn certificado de exame
bros. «CE» de tipo, que sed. notificado ao requerente. Esse
certificado reproduzira as conclusoes do exame, indicad as
condis:oes de que e eventualmente acompanhado e contera as
descri~oes e desenhos necessarios para a identifica~ao do
modelo aprovado.
EXAME «CE« DE TIPO
A Comissao, os outros organism as notificados e os outros
Estados-membros podem obter uma c6pia do certificado e, a
Artigo 10? pedido fundamentado, uma c6pia do dossier tecnico de
fabrico e dos relat6rios dos exames e ensaios efectuados.
1. 0 exame «CE» de tipo eo procedimento pelo qual o
organismo de inspec~ao notificado verifica e certifica que o 0 dossier deve estar adisposi~ao das autoridades competen-
modelo de EPI satisfaz as disposi~oes da presente direc~iva tes durante os dez anos que se seguirem.a comercializas:ao dos
que lhe dizem respeito. EPI.

2. 0 pedido de exame «CE» de tipo sera apresentado pelo . 6. 0 organismo que recusar conceder urn certificado
fabricante ou seu mandatario a urn unico organismo de «CE »- de tipo .informad desse facto os outros organismos
controlo aprovado, para o model<> considerado; 0 manda- notificados. 0 organismo que retirar urn certificado «CE» de
tario deve estar estabelecido na Comunidade. tipo informad .desse facto·o Estado-membro que o aprovou.
Este ultimo informara OS outros Estados-membros e a
3. 0 ~pedido deve conter: Comissao, expondo os fundamentos dessa decisao.
o nome eo enderes:o do fabricante ou do seu mandatario,
hem como o local de fabrico dos EPI,

o dossier tecnico de fabrico referido no anexo III.


CONTROLO DOS EPI FABRICADOS
Sed acompanhado de urn numero adequado de exemplares
do modelo a aprovar.

4. 0 organismo notificado procedera ao exame «CE» de Artigo 11?


tipo segundo as seguintes regras:
A. Sistema de garantia de qualidade «CE» do produto
a) Analise do dossier tecnico do fabricante final -
0 organismo notificado efectuara a analise do dossier
tecnico de fabrico, a fim de verificar a sua confor- 1. 0 fabricante tomad todas as medidas necessarias para
midade com as normas harmonizadas referidas no que o processo de fabrico, induindo a inspecs:ao final dos EPI
artigo 5<? e os ensaios, garanta a homogeneidade da produ~ao e a
conformidade desses EPI com o tipo descrito no certificado
Sempre que o fabricante nao tenha respeitado total- de aprova~ao CE de tipo e com as exigencias essenciais da
mente as normas harmonizadas ou apenas as tenha presente directiva com eles relacionadas.
respeitado parcialmente, ou na ausencia de tais
normas, o organismo notificado deve verificar a
2. Urn organismo notificado escolhido pelo fabricante
conformidade das especificas:oes tecnicas utilizadas
efectuara os controlos necessarios. Esses controlos serao
pelo fabricante com as exigencias essenciais, antes de
efectuados ao acaso, em prindpio uma vez por ano, pelo
verificar a adequa~ao do dossier tecnico de fabrico
menos.
relativamente a essas especifica~oes tecnicas.
b) Exame do modelo 3. Sera examinada uma amostra adequada dos EPI,
Por ocasiao do exame do modelo, o organismo assegu- recolhida pelo~ organismo notificado e serao efectuados os
rar-se-a de que este foi elaborado em conformidade com ensaios adequados, definidos nas normas harmonizadas, ou
o dossier tecnico de fabrico e de que pode ser utilizado necessarios para atestar a conformidade com as exigencias·
essenciais da presente directiva, a fim de verificar a confor-
com toda a seguran~a de acordo com a sua finalidade.
midade dos EPI.
Efectuara os exames e ensaios adequados para
verificar a conformidade do modelo com as normas 4. Sempre que o organismo nao seja o mesmo que emitiu
harmonizadas. o certificado de exame CE de tipo em causa, entrara em
Sempre que o fabricante n"ao tenha respeitado total- contacto com o organismo notificado quando surgirem
mente as normas harmonizadas, ou apenas as tenha dificuldades relacionadas com a aprecia~ao da conformidade .
respeitado parcialmente' ou na ausencia de tais das amostras.
normas, o organismo notificado efectuara os exames
e ensaios adequados para verificar a conformidade 5. 0 fabricante recebed do organismo notificado urn
do modelo com as especifica~oes tecnicas utilizadas relat6rio de peritagem. No caso de o relat6rio revelar uma
pelo fabricante, sob reserva da sua adequa~ao rela- ausencia de homogeneidade da produ~ao ou de conformida-
tivamente a essas exigencias essenciais. de dos EPI examinados com o tipo descrito no certificado
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N? L 399/23

de aprova~ao CE de tipo e com as extgencias essenc1a1s 0 organismo examinara as altera~oes propoStas e deci-
aplicaveis, 0 organismo tomara as medidas adequadas a dira se o sistema de qualidade, depois de introduzidas as
natureza da(s) anomalia(s) constatada(s), do que informara o altera~oes, satisfaz as disposi~oes com ele relacionadas.
Estado-membro que o notificou. 0 organismo notificara ao fabticante a sua decisao. A
notifica~ao incluira as conclusoes do controlo e a decisao
6. 0 fabricante deve estar em condi~oes de apresentar, a correspondente a avalia~a<;>, com a respectiva justifi-
pedido, o relat6rio do organismo notificado. ca~ao.

2. 0 acompanhamento
B. Sistema de garantia de qualidade «CE» da produ~ao com a) 0 objectivo desta vigilanda consiste em ter a certeza de
acompanhamento que o fabricante satisfaz correctamente as obriga~oes
..decorrentes do sistema de qualidade aprovado;
1. 0 sistema
b) 0 fabricante autorizara ao organismo o acesso, para
efeitos de inspec~ao, aos locais onde se processa a
a) No ambito deste procedirriento, o fabricante apresenta
inspec~ao, o ensaio e a armazepagem dos EPI, e
urn pedido de aprova~ao do seu sistema de qualidade a
fornecer-lhe-a todas as informa~oes necessarias, nomea-
urn organismo notificado a sua escolha.
damente:
0 pedido inclui: a documenta~ao relativa a? sistemade qualidade,
todas as informa~oes adequadas para a categoria do a documenta~ao tecnica,
EPI em questao, incluindo, se necessario, a documen-
ta~ao relativa ao modelo aprovado, os·manuais de qualidade;
a documenta~ao sobre o sistema de qualidade, c) 0 organismo procedera' periodicamente a auditorias, a
o compromisso de manter as obriga~oes decorrentes fim de se assegurar de que o fabricante mantein e aplica o
do sistema de qualidade e de manter a sua adequa~ao sistema de qualidade aprovado e fornece urn relat6rio de
e eficacia; auditoria ao fabricante;
d) Alem disso, o organismo pode efectuar visit as sem
b) No ambito do sistema de qualidade, cada EPI sera pre-aviso ao fabricante. Durante essas visitas, o organis-
examinado e serao efectuados os ensaios adequados mo fornecera ao fabricante urn relat6rio de visita e, se
referidos no ponto A.3 a fim de verificar a sua confor- necessaria, urn relat6rio de auditoria;
midade com as exigencias essenciais da presente directiva
que lhe digam respeito. e) 0 fabricante pode apresentar, a pedido, o relat6rio do
organismo notificado.
A documenta~ao sobre o sistema de qualidade inclui, em
especial, uma descri~ao adequada:
dos objectivos de qualidade, do organigrama, das DECLARAc;Ao DE CONFORMIDADE «CE» DA
responsabilidades dos quadros e dos seus poderes em PRODUc;Ao
materia de qualidade dos produtos,.
dos controlos e dos ensaios que devem ser efectuados Artigo 12?
ap6s o fabrico,
dos meios destinados a verificar o funcionamento A declara~ao de conformidade «CE» eo procedimento pelo
eficaz do sistema de qualidade; qual o f?bricante: ·
1. Emite uma declara~ao de acordo com o modelo cons-
c) 0 organismo avaliara o sistema de qualidade a fim de tante do anexo VI que ateste que urn EPI colocado no
determinar se este satisfaz as disposi~oes referidas no mercado esta conforme com as disposi~oes da presente
ponto 1 b). 0 organismo presumira que os sistemas de directiva, a fim de a poder apresentar as autoridades
qualidade que aplicam a norma harmonizada correspon- competentes;
dente se encontram conformes com essas disposi~oes. 2. Apoe a marca de conformidade «CE» prevista no
0 organismo que efectua as auditorias procedera a todas artigo 13? a cada EPI.
as avalia~oes objectivas necessarias dos elementos do
sistema de qualidade aprovado e verificara especia.lmente
se o sistema gar ante a conformidade · dos EPI com· o
modelo aprovado. CAPITULO III

A decisao sera notificada ao fabricante. A decisao


incluira as conclusoes do controlo e a decisao correspon- MARCA «CE»
dente a avalia~ao, com a respectiva motiva~ao;
Artigo 13?
d) 0 fabricante informara o organismo que aprovou o
sistema de qualidade de qualquer projecto de altera~ao 1. A marca «CE» e constitufda pela sigla «CE» seguida
do referido sistema. dos dois ultimos algarismos do ano durante 0 qual a marca
I
N'? L 399/24 Jornal Oficial das Comunidades Europeias JO. 12. 89

foi aposta e, no caso de interven~ao de urn organismo Artigo 15?


notificado que tenha procedido a urn exame «CE» do tipo
referido no artigo 10'?, acrescentada do respective numero A Comissao to mara as medidas necessarias para que sej am
distintivo. postas a disposi~ao dos interessados informa~oes que indi-
quem todas as decisoes pertinentes relativas a gestao da
0 modelo a utilizar consta do anexo IV. presente directiva.

2. A marca «CE» deve ser aposta em cada EPI fabricado e Artigo 16?
a sua embalagem, de modo visfvel, legfvel e indelevel ao
1. Os Estados-membros adoptarao e publicarao, ate 31
Iongo do «tempo de vida» previsfvel desse EPI.
de Dezembro de 1991, as disposi~oes legislativas, regula-
3. E proibido apor aos EPI marcas ou inscri~oes sus- mentares e administrativas necessarias para dar cumprimen-
ceptiveis de serem confuwJidas com a marca «CE ». to apresente directiva. Do facto informarao imediatamente a
Comissao.
Os Estados-membros aplicarao essas disposi~oes a partir de
1 de Julho de 1992.

CAPITULO IV
2. Os Estados-membros comunicarao aComissao o texto
das disposi~oes dedireito interno que adoptarem no dominio
regulado pela presente directiva.
DISPOSivOES FINAlS
Artigo 17?
Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente
Artigo 14? directiva.

T oda a decisao tomada em aplica~ao da presente directiva


que leve a uma restri~ao da coloca~ao dos EPI no mercado Feito em Bruxelas, em 21 de Dezembro de 1989.
sera fundamentada de modo preciso. Sera notificada ao
interessado o mais rapidamente possivel, com indica~ao das Pelo Conselho
possibilidades de recurso facultadas pela legisla~ao em vigor
nesse Estado-membro e dos prazos em que esses recursos 0 Presidente
devem ser interpostos. E. CRESSON
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 399/25

ANEXOI

LISTA EXAUSTIVA DOS GENEROS DE EPI NAO ABRANGIDOS PELO AMBITO DE APLICA<;AO DA
PRESENT£ DIRECTIVA

1. EPI concebidos e fabricados especificamente para as for~as armadas qu de manuten~ao da ordem (capacetes,-
escudos, etc.), ·

2. EPI de autodefesa contra agressores (geradores aerossol), armas individuais de dissuasao, etc.),

3. EPI concebidos e fabricados para utiliza~ao privada contra:


as condi~oes atmosfericas (coberturas da cabe~a e equivalentes, vestuario de esta~ao, sapatos e botas,
guarda-chuvas, etc.),
a humidade, a agua (luvas de lavar lou~a, etc.),
o calor (luvas, etc.),

4. EPI destinados a proteccao ou ao salvamento de pessoas embarcadas a bordo dos navios ou aeronaves e que
nao sao utilizados com caracter permanente.
N<? L 399/26 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

ANEXOII

EXIG:£NCIAS ESSENCIAIS DE SAUDE E DE SEGURAN<;A

1. EXIGENCIAS DE ALCANCE GERAL APLICA VEIS A TO DOS OS EPI

Os EPI deverri garantir uma proteq:ao adequada contra os riscos incorridos.

1.1. Prindpios de concep~ao

1.1.1. Ergonomia

Os EPI devem ser concebidos e fabricados de tal modo que, nas oondi~oes de utiliza~ao previslveis a que
se destinam, o utilizador possa desenvolver normalmente a actividade que o expoe aos riscos a prevenir,
dispondo de protec~ao de tipo adequado e de nivel tao elevado quanto possivel.

1.1.2. Nlveis e classes de protecfiiO


1.1.2.1. Niveis de protec~ao tao elevados quanto possivel.
0 nlvel de protec~ao 6ptimo a ter em conta na concep~ao e aquele a partir do qual os incomodos
resultantes do porte do EPI se oporiam asua utiliza~ao efectiva durante o tempo de exposi~ao ao risco,
ou ao desenvolvimento normal da actividade.
1.1.2.2. Classes de protec~ao adequadas a diversos nlveis de urn risco.
Sempre que a existencia de diversas condi~oes previslveis de utiliza~ao levem a identifica~ao de varios
niveis de urn mesmo risco, devem ser consideradas classes (,ie protec~ao adequadas aquando da
concep~ao dos EPI.

1.2. Inocuidade dos EPI

1.2.1. Ausencia de riscos e outros factores de perturbafiiO «aut6genos»

Os EPI devem ser concebidos e fabricados de modo a nao produzirem riscos e outros factores de
perturba~aonas condi~oes previsiveis de utiliza~ao.
1.2.1.1. Materiais constitutivos apropriados
Os materiais constitutivos dos EPI e os seus eventuais produtos de degrada~ao nao devem ter efeitos
nocivos na higiene ou na saude do utilizador.
1.2.1.2. Estado superficial adequado de todas as partes de urn EPI em contacto como
utilizador .
Todas as partes de urn EPI que estejam ou possam entrar em contacto como utilizador durante o
periodo de utiliza~ao devem ser desprovidas de asperezas, arestas vivas, pontas salientes, etc.,
suscepdveis de provocar urna irrita~ao excessiva ou ferimentos.
1.2.1.3. Entraves maximos admisslveis para o utilizador
Os EPI devem dificultar o menos possivel os gestos a realizar, as posturas a adoptar e a percep~ao dos
sentidos. Para alem disso, nao devem estar na origem de gestos que ponham em perigo o utilizador ou
outras pessoas.

1.3. Factores de conforto e eficacia

1.3.1. Adaptafiio dos EPia morfologia do utilizador


Os EPI devem ser concebidos e fabricados de tal modo que possam ser colocados tao facilmente quanto
possivel no utilizador na posi~ao apropriada, nela se mantendo durante o periodo necessaria previsivel
de utiliza~ao, tendo ern conta factores ambientais, gestos a realizar e posturas a adoptar. Para isso, os
EPI devem poder adaptar-se o melhor posslvel amorfologia do utilizador, atraves de todos os meios
apropriados, tais como sistemas de regula9ao e fixa~ao adequados, ou uma variedade suficiente de
dfmensoes e medidas.

1.3.2. Leveza e so-lidez de construfiiO


Os EPI devem ser tao leves quanto possivel, sem prejuizo da sua solidez de constru~ao e da sua·
eficacia.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N? L 399/27

Para aU:m das exigencias suplementares espedficas, referidas no ponto 3, que os EPI devem _satisfazer
com vista a garantir uma protec~ao eficaz contra os riscos a prevenir, devem possuir uma resistencia
suficiente contra os efeitos dos factores ambientais inerentes as condi~oes previsiveis de utiliza~ao.

1.3.3. Compatibilidade necessaria entre .OS EPI destinados a serem usados simultaneamente pelo utili-
zador
Quando varios modelos de EPI, de generos ou tipos diferentes, sao colocados no mercado por urn
mesmo fabricante com vista a assegurar simultaneamente a protec~ao de partes vizinhas do corpo, esses
modelos devem ser compativeis.

1.4. Manual de informa~oes do fabricante

0 manual de informa~oes estabelecido e · fornecido obrigatoriamente pelo fabricante com os EPI


colocados no mercado deve conter, alem do nome e endere~o do fabric.ante, e/ou do seu mandatario
estabelecido na Comunidade, todos OS dados uteis relativos:
a) As instru~oes de armazenamento, utiliza~ao, limpeza, manuten~ao, revisao e desinfe~ao. Os
produtos de limpeza, de manuten~ao, ou de desinfec~ao preconizados pelo fabricante nao devem
ter, no que se refere ao seu modo de emprego, qualquer efeito nocivo sobre os EPI nem sobre o
utilizador; ·
b) Aos resultados obtidos em ensaios de conformidade efectuados para determinar os nlveis ou classes
de protec~ao dos EPI;
c) Aos acess6rios utilizaveis com os EPI, bern como as caracteristicas de pe~as sobressalentes
apropriadas;
d) As classes de protec~ao adequadas a diferentes niveis de risco e aos limites de utiliza~ao
correspondentes;
e) A data ou ao prazo de validade dos EPI ou de alguns dos seus componentes;
f) Ao genero de embalagem apropriado ao transporte dos EPI; ·
g) Ao significado. da marca~ao, quando exista (ver ponto 2.12).

0 manual de informa~oes deve ser redigido de forma precisa, compreensivel, e pelo menos na ou nas
linguas oficiais do Estado-membro destinatario.

2. EXIGENCIAS SUPLEMENT ARES COMUNS A VARIOS GENEROS OU TIPOS DE EPI

2.1. EPI que tern sistemas de regula~io

Quando os EPI tiverem sistemas de regula~ao, estes devem ser concebidos e fabricados de tal modo que,
ap6s terem sido ajustados, nao se possam desregular independentemente da vontade do utilizador nas
condi~oes previsiveis de utiliza~ao.

2.2. EPI que «envolvem» as partes do corpo a proteger

Os EPI que «envolvem>> as partes do corpo a proteger devem ser suficientemente arejados, na medida do
possivel, para limitar a transpira~ao resultante da utiliza~ao; se isso nao for viavel, devem ser dotados,
se posslvel, de dispositivos que permitam absorver o suor.

2.3. EPI da cara, dos olhos ou das vias respirat6rias

Os EPI da cara, dos olhos e das vias respirat6rias devem restringir omenos posslvel o campo visual e a
vi sao do utilizador.

Os sistemas oculares destes generos de EPI devem possuir urn grau de neutralidade 6ptica compativel
com a natureza das actividades mais ou menos minuciosas e/ou prolongadas do utilizador.

Quando necessario, devem ser tratados ou dotados de clispositivos que permitam evitar a forma~ao de
embaciamento.

Os modeios de EPI destinados aos utilizadores que sao objecto de correc~ao ocular devem ser
compativeis com a utiliza~ao de 6culos ou lentes de contacto de correc~ao.
NC: L 399/28 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89
------------------------------------------·------·····

2.4~ EPI sujeitos a envelhecimento

Quando os resultados pret~ndidos pelo projectista para os EPI em estado novo forem reconhecidos
como suscepdveis de serem afectados de modo senslvel por urn fenomeno de envelhecimento, a data de
fabrico e/ ou, se posslvel, a data-limite de validade devem vir marcadas de forma indelevel e sem riscos
de rna interpreta~iio em cada exemplar ou componente intermutavel de EPI colocado no mercado, bern
como na embalagem.

Caso o fabricante nao se possa comprometer relativamente ao «tempo de vida» de urn EPI, deve
mencionar no seu manual de informa~oes todos os elementos uteis que permitam ao comprador ou ao
utilizador determinar urn prazo de validade razoavelmente praticavel, tendo em conta o nivel de
qualidade do niodelo e as condi~oes reais de armazenamento, de utiliza~iio, de limpeza, de revisao e de
manuten~ao.

No caso de se considerar que do envelhecimento imputavel autiliza~iio periodica de urn processo de


limpeza preconizado pelo fabricante resultara uma altera~ao rapida e senslvel do comportamento dos
EPI, o fabr:icante deve apor, se posslvel, a cada exemplar de EPI colocado no mercado uma marca~iio
que indique 0 numero maximo de limpezas acima do qual e necessaria proceder a revisiio ou a
substitui~iio do equipamento. Na falta disso, o fabricante deve mencionar esse dado no seu manual de
informa~oes.

2.5. EPI susceptiveis de ficarem presos e serem arrastados durante a utiliza~ao

Sempre que as condi~oes de utiliza~iio previslveis impliquem nomeadamente <> risco de os EPI ficarem
presos e serem arrastados por urn objecto em movimento susceptive} de constituir por esse facto urn
perigo para o utilizador, aqueles devem possuir urn limite de resistencia a trac~ao apropriado,
ultrapassado o qual se da a ruptura de urn dos seus elementos constituintes, eliminando-se o
perigo.

2.6. EPI destinados a utiliza~ao em atmosferas explosivas

Os EPI destinados a utiliza~iio em atmosferas explosivas devem ser concebidos e fabricados de tal modo
que nao possam ser origem de quaisquer arcos ou falscas de origem electrica, electrostatica ou
resultantes de urn choque susceptiveis de inflamar uma mistura explosiva.

2.7. EPI destinados a interven~oes nipidas ou que tenham de ser instalados e/ou retirados rapidamente

Est as generos de EPI devem ser concebidos e fabricados de modo a poderem ser colocados e I ou
retirados num perlodo de _tempo tao breve quanto posslvel.

Quando tiverem sistemas de fixa~iio e de extrac~ao destinados a mante-los na posi~ao apropriada no


utilizador ou a retira-los, tais sistemas devem poder ser manobrados facile rapidamente.

2;8. EPI de interven~ao em situa~oes de grande perigo

0 manual de informa~oes entregue pelo fabricante com os EPI de interven~iio nas situa~oes de grande
Rerigo, referidas non:> 4, aHnea a) do artigo 8:>, deve incluir em especial dados destinados ao uso de
pes so as competentes, treinadas e qualificadas para os interpretar e os fazer aplica:~:,pelo utilizador.

Para alem disso, deve descrever o procedimento a utilizar para verificar no utilizador equipado se o seu
EPI esta correctamente ajustado e apto a funcionar.

Quando o EPI tiver urn dispositive de alarme que funcione na falta do nivel de protec~iio normalmente
assegurado, este deve ser concebido e montado de tal modo que o alarme possa ser percebido pelo
utilizador nas condis;oes previsiveis de utiliza~iio para as quais o EPI e colocado no mercado.

2.9. EPl que tenham componentes regulaveis ou removiveis pelo utilizador

Quando os EPI tiverem componentes reguhiveis ou removlveis pel() utilizador .para efeitos de
substituis:ao, tais componentes devem ser concebidos e fabricados de modo a poderem ser regulados,
montados e desmontados facihnente sem quaisquer utensllios.

2.10. EPl que possam ser ligados a urn dispositivo complementar externo

Quando os EPI forem dotados de urn sistema que permita a liga~iio a urn dispositive complementar
externo, o seu 6rgiio de liga~iio deve ser concebido e fabricado de modo a apenas poder ser montado
num dispositive de tipo apropriado.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N'? L 399/29

2.11. EPI que possuam um sistema de circula~ao de fluido

Quando os EPI possuirem urn sistema de circula~ao de fluido, este deve ser escolhido, ou concebido, e
montado de modo a assegurar uma renova~ao apropriada do fluido na vizinhan~a do con junto da parte
do corpo a proteger, sejam quais forem os gestos, posturas ou movimentos do utilizador nas condi~oes
previslveis de utiliza~ao.

2.12. EPI, que contenham uma ou mais marcas de referenda ou de sinaliza~ao respeitantes, directa ou
indirectamente, a saude e a seguran~a

As marcas de referencia ou de sinaliza~ao respeitantes, directa ou indirectamente, asaude e aseguran~a


existentes 'nestes tipos de EPI devem ser preferencialmente pictogramas ou ideogramas harmonizados,
perfeitamentelegiveis, e assim permanecerem ao Iongo do «tempo de vida» previsivel destes EPI. Para
alem disso, estas marcas devem ser completas, precisas e compreensiveis a fim de evitar qualquer ma
interpreta~ao; em especial, quando tais marcas incluirem palavras ou frases, estas devem ser redigidas
na ou nas linguas oficiais do Estado-membro de utiliza~ao.

Quando as dimensoes reduzidas de urn EPI (ou componente de EPI) nao permitirem a aposi~ao de toda
ou parte da marca~ao necessaria, esta deve ser mencionada na embalagem e no manual de informa~oes
do fabricante.

2.13. EPI de vestir apropriados para a sinaliza~ao visual do utilizador

Os EPI de vestir destinados a condi~oes previsiveis de utiliza~ao nas quais seja necessaria assinalar
individual e visualmente a presen~a do utilizador devem conter urn (ou varios) dispositivo(s) ou
elemento(s) judiciosamente colocado(s) que emitam uma radia~ao visivel, directa ou reflectida, e que
possuam uma intensidade luminosa e propriedades 'fotometricas e colorimetricas apropriadas.

2.14. EPI «multi-riscos»

T odos os EPI que se destinem a proteger o utilizador contra varios riscos susceptiveis de se verificarem
s_imultaneamente devem ser concebidos e-fabricados de modo a satisfazerem em especial as exigencias
essenciais espedficas de. cad a urn desses riscos (ver ponto 3).

3. EXIGENCIAS SUPLEMENTARES ESPECiFICAS DOS RISCOS A PREVENIR

3.1. Proteq:ao contra OS choques mecanicos

3.1.1. Choques resultantes de queda ou projecfiiO de objectos e impactes de uma parte do corpo contra um
obstaculo
Os EPI adequados a este genero de riscos devem poder amortecer os efeitos de urn choque, evitando
quaisquer lesoes em especial por esmagamento ou penetra~ao da parte protegida, para valores da
energia de choque inferiores ao nivel para alem do qual as dimensoes ou a massa excessivas do
dispositivo amortecedor se oporiam aeficaz utiliza~iio dos EPI durante o periodo necessaria e previsivel
da sua utiliza~ao.

3.1.2. Queda de pessoas


3.1.2.1. Preven~iio das quedas por escorregamento
As solas dos artigos de cal~ado adequados a preven~iio do escorregamento devem ser concebidas,
fabricadas ou dotadas de dispositivos confirmados como adequados, de modo a assegurar uma boa
aderencia por engrenamento ou por atrito em fun~iio da natureza e do estado do solo.
3.1.2.2. Preven~iio das quedas de altura
Os EPI destinados a prevenir as quedas de altura ou os seus efeitos devem canter urn dispositivo de
preensiio do corpo e urn sistema de liga~iio que possa ser preso a urn ponto de fixa~iio seguro. Devem ser
concebidos e fabricados de modo a que, quando utilizados nas condi~oes previsiveis de utiliza~ao, o
desnivelamento do corpo seja o mais reduzido possivel para evitar qualquer. impacte contra urn
obstaculo, mas sem que· a for~a de travagem atinja o limiar de ocorrencia de lesoes corporais nem o
de abertura ou de ruptura de urn componente desses EPI susceptive} de provocar a queda do
utilizador.
Devem, alem disso, assegurar, terminada a travagem, uma posi~iio correcta do utilizador, que lhe
permita, se necessaria, ficar a espera de socorros.
Nc:> L 399/30 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

0 fabricante deve especificar no seu manual de irtforma~oes os elementos uteis relativos:


as caracteristicas exigidas para o ponto de fixa~ao seguro, hem como o «volume. dear» minimo
necessaria sob o utilizador,
o modo adequado de envergar o dispositive de preensao do corpo e de prender o seu sistema de
liga~ao
ao ponto de fixa~ao seguro.

3.1.3.

Os EPI destinados a preven~ao dos efeitos das vibra~oes mecanicas devein poder atenuar de modo
adequado as componentes das vibra~oes nocivas para a parte do corpo a proteger.

0 valor eficaz das acelera~oes transmitidas ao utilizador por essas vibra~oes n_ao deve, em caso algum,
. exceder os valores-limite recomendados em fun~ao do tempo diario maximo previsivel de exposi~ao da
parte do corpo a pr~teger.

3.2. Protec~ao contra a compressao (estatica) de uma parte do corpo

Os EPI destinados a proteger uma parte do corpo contra tensoes de compressao (.estatica) devem poder
atenuar os seus efeitos de modo a prevenir lesoes agudas ou afec~oes cr6nicas.

3.3. Proteq:ao contra as agressoes fisicas (atrito, picadas, cortes, incisoes)

Os materiais constitutivos e ~utros componentes dos EPI destinados a protec~ao de todo ou parte do
corpo contra agressoes mecanicas superficiais como o atrito, picadas, cortes ou incisoes devem ser
escolhidos ou concebidos e colocados de modo a que estes tipos de EPI possuam uma resistencia a
abrasao, a perfura~ao e ao corte por golpes (ver tambem ponto 3.1) adequada as condis:oes previsiveis
de utilizas:ao.

3.4. Preven~ao do afogamento (coletes de salva~ao, bra~adeiras e fatos de salva~ao)

Os EPidestinados a prevens:ao do afogamento devem poder trazer a superficie, tao rapidamente


quanto possivel, sem prejudicar a saude do utilizador eventualmente esgotado ou sem sentidos,
mergulhado num meio Hquido, e faze-lo flutuar numa posi~ao que lhe permita respirar enquanto
aguarda socorros.

Os EPI podem apresentar uma flutuabilidade intrinseca total ou parcial, ou ainda obtida por insufla~ao
bucal ou efectuada por meio de urn gas libertado automatica ou manualmente.

Nas condi~oes previsiveis de emprego:

os EPI devem poder resistir, sem prejuizo do seu hom funcionamento, aos efeitos do impacte com o
meio Hquido, hem como aos factores ambientais inerentes a esse meio,

OS EPI insuflaveis devem poder insuflar-se rapida e completamente.

Sempre que tal for exigido por condi~oes previsiveis de utiliza~ao espedficas, alguns tipos de EPI devem
poder ainda satisfazer uma ou varias das seguintes exigencias complementares: ·

integrar o conjunto dos dispositivos de insufla~ao mencionados no segundo paragrafo deste


numero e/ou urn dispositive de sinalizas:ao luminosa ou sonora,

integrar urn dispositive de engate e de preensao do corpo que permita retirar o utilizador do meio
Hquido,

ser adequados a uma utiliza~ao prolongada durante todo o periodo de actividade que exponha o
utilizadoc eventualmente vestido ao risco de queda no meio liquido ou que requeira que ele
mergulhe nesse meio.

3.4.1. Ajudas aflutuabilidade


Urn fa to que garanta urn grau de flutuabilidade eficaz em fun~ao da sua utiliza~ao previsivel, de porte
seguro e que ofere~a urn apoio positivo na agua. Em condi~oes previsiveis de utiliza~ao, esse EPI nao
deve prejudicar a liberdade de movimentos do utilizador permitindo-lhe nomeadamente nadar ou agir
para escapar a urn perigo ou socorrer outras pessoas.
.30. 12.89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias Nc:' L 399/31

3.5 Proteq:ao contra os efeitos nefastos do ruido

Os EPI destinados a preven~ao dos efeitos nefastos do rufdo devem poder atenua-lo de modo a que os
niveis sonoros· equivalentes recebidos pelo utilizador nao excedam em caso algum os valores-limite de
exposi~ao diaria prescritos pela Directiva 86/188/CEE do Conselho, de 12 de Maio de 1986, relativa
a protecs;ao dos trabalhadores contra OS riSCOS devidos a exposi~ao ao rufdo durante 0
trabalho (1 ).

Cada EPI deve ostentar urn r6tulo que indique o nivel de amortecimento acustico e o valor do indice
de conforto oferecido pelo EPI; em caso de impossibilidade, esse r6tulo deve ser aposto na emba-
lagem.

3.6. Protec~ao contra o calor e/ou o fogo

Os EPI destinados a preservar todo ou parte do corpo contra os efeitos do calor e I ou do fogo devem
possuir urn poder de isolamento termico e uma resistencia mecanica adequados as condi~oes previsfveis
de utiliza~ao.

3.6.1. Materiais constitutivos e outros componentes dos EPI


Os materiais constitutivos e outros componentes adequados a protec~ao contra o calor proveniente de
radia~ao e convec~ao devem ser caracterizados por urn coeficiente de transmissiio adequado do fluxo
termico incidente e por urn grau de incombustibilidade suficientemente elevado para evitar qualquer
'risco de auto-inflama~ao nas condi~oes previsiveis de utiliza~ao.
Sempre que a parte externa destes materiais e componentes tenha de ter poder reflector, este deve ser
adequado ao fluxo de calor emitido por radia~ao no domfnio do infravermelho.
Os materiais e outros componentes de equipamentos destinados a interven~oes de curta dura~ao dentro
de ambientes quentes, e os componentes de EPI susceptiveis de receberem projec~oes de produtos
quentes, como, por exemplo, grandes projec~oes de materias em fusao, devem ter, alem disso, uma
capacidade calodfica suficiente para s6 restituirem a maior parte do calor armazenado· depois de o
utilizador se ter afastado do local de exposi~ao aos riscos e retirado o seu EPI.
Os materiais e outros componentes de EPI susceptiveis de receberem grandes projec~oes de produtos
quenteS devem, alem disso, amortecer suficientemente OS choques mecanicos (ver ponto 3.1).
Os materiais e outros componentes de EPI suscepdveis de entrarem em contacto acidental com uma
chama e os que entram,no fabrico de equipamentos de luta contra o fogo devem ser caracterizados,
alem disso, por urn grau de ininflamabilidade correspondente a classe dos riscos incorridos nas
condi~oes previsfveis de utiliza~ao. Nao devem fundir ~ob a ac~ao das chamas nem contribuir para a
propaga~ao destas.

3.6.2. EPI completos, pt'Ontos para utiliza~iio


Nas condi~oes previsiveis de utiliza~ao:
1. A quantidade de calor transmitida ao utilizador atraves do seu EPI deve ser suficientemente
reduzida para que o calor acumulado durante o tempo que dura a sua utiliza~ao na parte do corpo a
proteger nao atinja, em caso algum, o limiar de dor nem ode ocorrencia de qualquer perturba~ao
para a saude.
2. Os EPI devem resistir, se necessaria, a penetra~ao de liquidos ou vapores; nao devem estar· na
origem de queimaduras resultantes de contactos pontuais entre a sua cobertura de protec~ao e o
utilizador. ·
Sempre que os EPI inclulrem dispositivos de refrigera~ao que permitam absorver o calor incidente por
evapora~ao de urn liquido ou por sublima~ao de urn solido, devem ser concebidos de modo que as
substancias volateis assim libertadas sejam evacuadas para fora da cobertura de protec~ao e nao no
senti do do utilizador.
Sempre que os EPI inclulrem urn aparelho de protec~ao respiratoria, este deve assegurar cabalmente,
nas condis;oes previsfveis do emprego, a fun~ao de protec~ao que lhe e atribuida.
0 fabricante deve indicar, em especial no manual de informa9oes relativo a cada modelo de EPI
destinado. a interven~oes de curta dura~ao dentro de ambientes quentes, qualquer dado util a
determina~ao do tempo maximo admissfvel de exposi~ao do utilizador ao calor transmitido pelos
equipamentos quando utilizados em conformidade com o fim a que se destinam.

3. 7. Protec~ao contra o frio

Os EPI destinados a preservar o corpo, no todo ou em parte, contra os efeitos do frio devem possuir urn
poder de isolamento termico e uma resistencia mecanica apropriados as -condi~oes previsiveis de
utilizas;ao para as quais sao colocados no mercado.

{
1
) JOn~ L 137 de 24. 5. 1986, p. 28.
N~- L 399/32 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30.-12.89

3.7.1. Materiais constitutivos e outros componentes dos EPI


Os materiais constitutivos e outros componentes dos EPI apropriados para a proteq:ao contra o frio
devem ser caracterizados por urn coeficiente de transmissao do fluxo termico incidente tao baixo
quanto o exijam as condi~oes previsiveis de utilizas:ao. Os materiais e outros componentes flexiveis dos
EPI destinados a interven~oes dentro de ambientes frios devem conservar o grau de flexibilidade
apropriado aos gestos a realizar e as posturas a assumir.
Os materiais e outros componentes de EPI susceptiveis de receberem grandes projec~oes de produtos
frios devem, alem disso, proporcionar urn amortecimento suficiente dos. choques mecanicos (ver
ponto 3.1).

3.7.2. EPI completos, · prontos a usar


Nas condi~oes previs!veis de emprego:
1. 0 fluxo transmitido ao utilizador atraves do seu EPI deve ser tal que o frio acumulado durante o
tempo que dura a sua utiliza~ao em todos os pontos da parte do corpo a proteger, incluindo as
extremidades dos dedos no caso das maos ou dos pes, nao atinja, em caso algum, o limiar de dor
nem 0 de ocorrencia de qualquer perturba~ao para a saude.
2. Os EPI devem resistir a penetra~ao de liquidos como, por exemplo, a agua da chuva e nao devem
estar na origem de lesoes resultantes de contactos entre a sua cobertura de protec~ao fria e o
utilizador.
Quando os EPI induirem urn aparelho de protec~ao respirat6ria, este deve ass-egurar cabalmente, nas
condi~oesprevisfveis do e!Jlprego, a fun~ao de proteC~O que Jhe e atributda.
0 fabricante deve indicar, em especial na nota de informativa relativa a cada modelo de EPl destinado a
interven~oes de curta dura~ao dentro de ambientes frios, qualquer dado util a determina~ao do tempo
maximo admissivel de exposis;ao do utilizador ao frio transmitido pelos equipamentos.

3.8. Protec~ao contra os choques electricos

Os EPI destinados a proteger o corpo, no todo ou em parte, contra os efeitos da corrente electrica
devem possuir urn grau de isolamento adequado aos valores de tensao aos quais o utilizador e
susceptive! de ficar exposto nas condi~oes pievisiveis mais desfavoraveis.

Para este efeito, os materiais constitutivos e outros componentes destes tipos de EPI devem ser
escolhidos, ou concebidos, e colocados de modo a que a corrente de fuga medida atraves da cobertura
de protec~ao, em condi~oes ife ensaio que utilizem tens5es semelhantes as susceptiveis de serem
encontnidas in situ, seja ta,o fraca quanto possfvel e, em qualquer caso, inferior a urn valor
convencional maximo admissivel correlacionado como limiar de tolerancia.

Os tipos de EPI destinados exdusivamente aos trabalhos ou manobras em instala~oes electricas sob
ten sao ou susceptiveis de ficarem sob tensao devem ostentar, tal com a sua embalagem, uma marca~ao
que indique, nomeadamente, a dasse de proteq:ao e/ ou a tensao de utiliza~ao respectiva, o numero de
serie e a data deJabrico; os EPI devem, alem disso, induir, no exterior da cobertura de protec~ao, urn
espa~o reservado a marcas:ao posterior da data de entrada em servi~o e as dos ensaios ou controlos a
efectuar periodicamente.

No seu manual de informa~oes, o fabricante deve indicar em especial a utiliza~ao exdusiva destes tipos
de EPI, hem como a natureza e a periodicidade dos ensaios dielectricos a que estes devem ser
submetidos durante o seu «tempo de vida».

3.9. Protec~ao contra as radia~oes

3.9.1. Radiafoes niio ionizantes


Os EPI destinados a preven~ao dos efeitos agudos ou cr6nicos das fontes de radia~oes nao ionizantes
sobre os olhos devem poder absorver ou reflectir a maior pane da energia irradiada nos comprimentos
de onda nocivos, sem contudo alterarem de modo excessivo a transmissao da parte nao nociva do
espectro visivel, a percep~ao dos contrastes e a distins:ao das cores, quandoo exigirem as condi~oes de
utilizas:ao previsiveis.
Para o efeito, os · protectores oculares devem se~:: concebidos e fabricados de modo a disporem
nomeadamente, para cada onda nociva, de urn factor espectral de transmissao tal que a densidade de
ilumina~ao energetica da radia~ao susceptivel de atingir os olhos do utilizador atraves do filtro seja
o mais reduzida possivel e nao exceda · em caso algum o valor-limite de exposi~ao maxima
admissivel.
Alem disso, os protectores oculares nao devem deteriorar-se nem perder as suas propriedades sob o
efeito da radias:ao emitida nas condi~oes de emprego previsiveis e cada exemplar colocado no mercado
deve ser caracterizado pelo numero de escala de protecs:ao a que corresponde a curva da distribui~ao
especttal do seu factor de transmissao.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 399/33

Os oculares adequados a fontes de radia~ao do mesmo genero devem ser classificados por ordem
crescente dos numeros de escala de protec~ao e o fabricante deve apresentar, em especial no seu manual
de informa~~es; as curvas de transmissao que permitam escolher o EPI mais adequado, tendo em conta
factores inerentes as condi~oes de utiliza~ao efectivas, tais como a distancia em rela~ao a fonte e a
distribui~ao espectral da energia irradiada a esta distancia.

T odos os exemplares de oculares filtrantes devem trazer marcado o respectivo numero de escala de
protec~ao.

3.9.2. Radia~i5es ionizantes

3.9.2.1. Protec~ao contra a contamina~ao radioactiva externa


Os materiais constitutivos e outros componentes dos EPI destinados a proteger o corpo, no todo ou em
parte, contra as poeiras, gases, Hquidos radioactivos ou suas misturas, devem ser escolhidos, ou
concebidos, e estarem montados de modo a que estes equipamentos resistam eficazmente a penetra~ao
dos contaminantes nas condi~oes previsiveis de emprego.
A estanquicidade exigida pode ser obtida, segundo a natureza ou o estado. dos contaminantes~ pela
impermeabilidade da cobertura de protec~ao e/ou por qualquer outro meio adequado, como, por
exemplo, sistemas de ventila~ao e de pressuriza~ao que se oponham a retrodifusao desses contami-
nantes.
Quando forem aplicaveis medidas de descontamina~ao aos EPI, estes devem ser sujeitos a tais medidas
de forma que nao prejudique a sua reutiliza~ao durante o «tempo de vida» previsivel deste tipo de
equipamentos.

3.9.22. Proteq:ao limitada contra a irradia~ao externa


Os EPI destinados a proteger totalmente o utilizador contra a irradi,a~ao externa ou, se nao for possivel,
a atenuar suficientemente tal irradia~ao, s6 podem ser concebidos no caso de radia~oes de electroes (por
exemplo, radia~ao beta) ou fotoes (X, gama) de energia relativamente limitada.
Os materiais constitutivos e outros componentes destes tipos de EPI devem ser escolhidos, ou
concebidos e dispostos de modo a que o nlvel de protec~ao dado ao utilizador seja tao elevado quanta o
exijam as condi~oes previslveis de utiliza~ao sem que, no entanto, os entraves causados aos gestos,
posturas ou movimentos de desloca~ao deste ultimo tenham como consequencia urn aumento do tempo
de exposi~ao (ver ponto 1.3.2).
Os EPI devem ostentar uma marca~ao de sinaliza~ao que indique a natureza e a espessura do( s) material
(materiais) constitutivo(s) apropriado(s) as condi~oes previsiveis de utiliza~ao.

3.10. Protec~ao contra as substancias perigosas e agentes infecciosos

3.10.1. Protecfiio respirat6ria

Os EPI destinados a protec~ao das vias respirat6rias devem permitir fornecer ar respiravel ao utilizador
quando este estiver exposto a uma atmosfera poluida e/ ou com uma concentra~ao de oxigenio
insuficiente. _

0 ar respiravel fornecido ao utilizado~ pelo seu EPI e obtido atraves dos meios ·adequados, por
exemplo, por filtra~ao do ar poluldo atraves do dispositivo ou .meio protector, ou por fornecimento
suplemerltar proveniente de uma fonte nao poluida.

Os materiais constitutivps e outros componentes destes tipos de EPI devem ser escolhidos, ou
concebidos, e montados de modo a que a fun~ao e a higiene respirat6rias do utilizador sejam
asseguradas de forma adequada durante o periodo de utiliza~ao, nas condi~oes previsiveis de
emprego.

0 grau de estanquicidade da pe~a facial, as perdas de carga na inspira~ao e, para os aparelhos filtrantes,
o poder de depura~ao devem ser tais que, no caso de uma atmosfera poluida, a penetra~ao dos
contaminantes seja suficientemente fraca para nao prejudicar a saude ou a higiene do utilizador.

Os EPI devem conter uma marca~ao de identifica9ao do fabricante e a marca~ao das caracteristicas
pr6prias de cada tipo de equipamento que permita, juntamente com ·as instru~oes de utiliza~ao, a sua
utiliza~ao de modo adequado por todos os utilizadores treinados e qualificados. ·

Alem disso,no caso dos apiuelhos filtrantes, o fabricante deve indicar, no seu manual de informa~oes, a
data-limite de armazenamento do filtro novo, enquanto conservado na sua embalagem de origem.

3.10.2. ·Protecfiio contra os contactos epidermicos ou oculares

Os EPI destinados a evitar os cc;mtactos superficiais do corpo, no todo ou em parte, com substancias
perigosas e agentes infecciosos devem poder resistir a penetra~ao ou a difusao de tais substancias
atraves da cobertura de protec~ao, nas condi~oes de utiliza~ao previsiveis para as quais estes EPI sao
colocados no mercado.
Nc:' L 399/34 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

Para o efeito, os materiais constitutivos e outros componentes destes tipos de EPI devem ser escolhidos,
ou concebidos, emontados de modo a assegurar, na medida do posslvel, uma total estanquicidade que
permita, em caso de necessidade, uma utiliza~,;ao diaria eventualmente prolongada ou, se nao for
possfvel, uma estanquicidade limitada que exija uma restri~,;ao do tempo de utiliza~,;ao.

Quando, pela sua natureza e pelas condi'.roes previslveis da sua utiliza'.rao, certas substancias perigosas
ou agentes infecciosos apresentarem urn poder de penetr~ao elevado de que resulte urn lapso de tempo
de protec'.rao limitado para os EPI adequados, estes devem ser submetidos a ensaios convencionais
que permitam classifica-los em fun~ao da sua eficacia. Os EPI considerados conformes com as
especifica~oes de ensaio devem apresentar uma marca~ao que indique, nomeadamente, os nomes ou, se
nao for viavel, os codigos das substanciasutilizadas para os ensaios, bern como o tempo de protec~ao
convencional correspondente. Aiem disso, o fabricante deve mencionar, em especial no seu manual de
informa'.roes, o significado dos codigos- em caso de necessidade .:.._,a descri~,;ao pormenorizada dos
ensaios convencionais e quaisquer elementos uteis a determina~,;ao do tempo maximo admissfvel de
utiliza'.rao nas varias condi~,;oes previslveis.

3.11. Dispositivos de seguran~a dos equipamentos de mergulho

1. Aparelho respiratorio

0 aparelho respiratorio deve p:ermitir alimentar 0 utilizador em mistura gasosa respinivel, nas
condi~5es previsfveisde utiliza~ao e tendo em conta, nomeadamente, a profundidade de-imersao
maxima.

2. Sempre que as condi'.roes previslveis de utiliza~,;ao o exigirem, os equipamentos devem incluir:

a) Urn fato que assegure a protec~ao do utilizador contra a pressao resultante da profundidade' de
imersao (ver ponto 3.2) e/ou contra o frio (ver ponto 3.7);

b) Urn dispositivo de alarme destinado a prevenir oportunamente o utilizador de uma falta


ulterior de alimenta~ao de mistura gasosa respiravel (ver ponto 2.8);

c) Urn fato de salva'.raO que permita trazer a superfkie 0 utilizador (ver ponto 3.4.1).
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N<? L 399/35

ANEXO III

DOCUMENTA<;AO TECNICA DO FABRICANTE

A documenta~ao referida no n ~ 1 do artigo 8 ~ deve incluir todos os dados uteis sobre os meios utilizados pelo .
fabricante com vista a obter a conformidade de urn EPI com as exigencias essenciais que lhe dizem respeito.

No caso dos modelos de EPI referidos non~ 2 do artigo 8<?, a documenta~ao deve incluir em especial:

1. Urn dossier tecnico de fabrico constituido:


a) Pelos desenhos de conjunto e de pormenor do EPI, acompanhados, se necessaria, das notas de calculos e
dos resultados de ensaios de prot6tipos, efectuados na medida em que sejam necessarios a verifica~ao do
cumprimento das exigencias essenciais;
b) Pel a lista exaustiva das exigencias essenciais de seguran~a e saude e das norma~harmonizadas ou outras
especifica~oes tecnicastomadas em considera~ao na concep~ao do modelo;

2. A descri~ao dos meios de controlo e de ensaio utilizados na fabrica;

3. Urn exemplar do manual de informa~oes referido no ponto 1.4 do anexo II.


N<? L 399/36 Jomal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89

ANEXOIV

MARCA DE CONFORMIDADE «CE»

A marca de conformidade «CE>> e constituida pelo simbolo a seguir representado.

Os diferentes elementos da marca «CE» devem ter sensivelmente a mesma dimensao vertical, que nao pode ser
inferior a 5 mm.

( 1) Em conformidade com o n I? 1 do artigo 13 I?, a marca pode iridicar igualmente o numero distintivo do organismo de inspec~iio
acreditado, referido no. n'? 1 do artigo 91?
(2) Ano durante o qual a marca foi aposta.
30. 12. 89 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N~ L 399/37

ANEXO V

CONDI<;OES A PREENCHER PELOS ORGANISMOS NOTIFICADOS

(N~ 2 do artigo 9~)

Os organismos designados pelos Estados-membros devem satisfazer as seguintes condi~<>es mfnimas:


1. _Disponibilidade de pessoal, bern como dos meios e equipamentos necessarios;
2. Competencia tecnica e integridade profissional do pessoal;

3. Independencia - no que diz respeito a execu~ao dos ensaios, elabora~ao dos relat6rios, concessao de
certificados e realiza~ao do·· acompanhamento previstos na directiva - dos funcionarios superiores e do
pessoal tecnico em rela~ao a todos os meios, agrupamentos ou pessoas, directa ou indirectamente interessados
na area dos EPI;
4. Resp,eito do segredo profissional pelo pessoal;

5. Subscri~ao de urn seguro de responsabilidade civil, excepto se esta responsabilidade for coberta pelo Estado
com base no direito nacional.

As condi~oes referidas nos pontos 1 e 2 serao periodicamente verificadas pelas autoridades competentes dos
Estados-membros.
N<? L 399/38 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 12. 89 -

ANEXO VI

MODELO DE DECLARA~AO DE CONFORMIDADE «CE»

0 fabricante ou o seu mandatario estabelecido na Comunidade ( 1 ):

desdara que o EPI novo descrito a seguir (2 ):

esta conforme com as disposi~oes da Directiva 89/686/CEE e, se for caso disso, com a norma nacional que
transpoe a norma harmonizada n'? ............ (para os EPI referidos non'? 3 do artigo 8'?); e id~ntico ao EPI que foi
objecto do certificado «CE» de tipo n'? .......... emitido por ( 3 ) ( 4 ) ............................................................................. ..

foi submetido ao procedimento referido no ponto A/ponto B (4 ) do artigo 11 '? da Directiva 89/ ... /CEE, sob
controlo do organismo notificado ( 3 ) ............................................................................................................................. .

Feito em .................................... , em ................................................................. .

Assinatura (5 )

( 1) Firma, endere~o
completo; sendo mandatario, indicar tambem a firma e o endere~o do fabricante.
(2) Descri~ao
do EPI (m~rca, modelo, numero de serie, etc.).
( ) Nome e endere~o do organismo notificado designado;
3

( ) Riscar o que nao interessa.


4

( 5) Nome e fun~ao do signatario com poderes para vincular .o fabricante ou o seu mandatario.
Página intencionalmente em branco
N? L 220/8 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 8. 93

2. 0 n? 5 do artigo 8? passa a ter a. seguinte redac~ao: com as disposi~oes relativas a marca~ao


"CE" e de fazer cessar a infrac~ao nas condi-
«5. a) Quando as maquinas forem objecto de outras ~oes fixadas por esse Estado-membro;
directivas relativas a outros aspectos e que
prevejam a aposi~ao da marca<;ao "CE" de b) No caso de a nao conformidade persistir, o
conformidade, esta deve indicar que se pre- Estado-membro deve tamar todas as medidas
sume igualmente que essas maquinas sao con- adequadas para restringir ou proibir a colo-
formes com as disposi~oes dessas outras ca~ao no mercado do produto em questao,
directivas; ou assegurar a sua retirada do mercado, nos
termos do artigo 7? ».
b) Todavia, no caso de uma ou mais dessas
directivas deixarem ao fabricante, durante urn 7. 0 ponto 1.7.3 do anexo I e alterado do seguinte
perfodo transit6rio, a escolha do regime a modo:
aplicar, a marca~ao "CE" indica apenas a Directiva 93/68/CEE do Conselho
conformidade com as disposi~oes das directi- a) 0 segundo travessao passa a ter a seguinte redac-
vas aplicadas pelo fabricante. Nesse caso, as ~ao:
referencias dessas directivas, tais como publi-
«- a marca~ao "CE" (ver anexo Ill),»;
cadas no ]ornal Oficial das Comunidades
Europeias, devem ser inscritas nos documen-
tos, manuais ou instru~oes exigidos por essas
de 22aditado
b) E de Julho
o seguintede 1993
travessao:
directivas e que acompanham essas maqui- «- o ano de fabrico. ».
nas.».
8. · 0 anexo III passa a ter a seguinte redac~ao:
3. 0 n? 1 do artigo 9? passa a ter a seguinte redac~ao:
«ANEXO III
«1. Os Estados-membros devem notificar a Comis-
sao e os outros Estados-membros dos organismos que MARCA<;AO "CE" DE CONFORMIDADE
tiverem designado para executar os procedimentos
previstos no artigo 8?, hem como das tarefas especffi- - A marca~ao "CE" de conformidade e constituida
cas para as quais esses organismos tiverem sido pelas iniciais "CE" de acordo com o seguinte
designados e dos numeros de identifica~ao que lhes grafismo:
tiverem sido atribufdos pela Comissao.

A Comissao publicara no ]ornal Oficial das Comuni-


dades Europeias uma lista dos organism as notifica-
dos, a qual incluira os respectivos numeros de identi-
fica~ao e as tarefas para as quais os organismos
tiverem sido notificados. A Comissao assegurara a
actualiza~ao dessa lista. ».

4. 0 n? 1 do artigo 10? passa a ter a seguinte redac- - No caso de redu~ao ou de amplia~ao da marca~ao
~ao: "CE", devem ser respeitadas as propor~oes resul-
tantes do grafismo graduado acima indicado.
«1. A marca~ao "CE" de conformidade e consti-
tuida pelas iniciais "CE". 0 anexo III indica o Os diferentes elementos da marca~ao "CE" devem
modelo a utilizar. )) . ter sensivelmente a mesma dimensao vertical, que
nao pode ser inferior a 5 milimetros. Em rela~ao
as maquinas de pequena dimensao, pode ser pre-
5. 0 n? 3 do artigo 10? passa a ter a seguinte redac-
vista uma derroga~ao a esta dimensao minima.».
~ao:

«3. E proibido apor nas maquinas marca~oes ou


inscri~oes susceptfveis de induzir terceiros em erro Artigo 7?
quanta ao significado e ao grafismo da marca~ao
"CE". Pode ser aposta nas maquinas qualquer outra A Directiva 89/686/CEE e alterada do seguinte modo:
marca~ao, desde que nao reduza a visibilidade e a
legibilidade da marca~ao "CE" .>:·.
1. Em to do o' texto a expressao «rna rca "CE" )) e
substitufda por «marca~ao "CE"».
6. Ao artigo 10? e aditado o seguinte numero 4:
«4. Sem prejuizo do artigo 7?: 2. 0 n? 1 do artigo 4? passa a ter a seguinte redac~ao:

a) A verifica~ao por urn Estado-membro de que «1. Os Estados-membros nao podem proibir, res-
a aposi~ao da marca~ao "CE" foi indevida tringir ou por entraves a coloca~ao no mercado de
implica a obriga~ao, por parte do fabricante EPI ou de componentes de EPI que sejam conformes
ou do seu mandatario estabelecido na Comu- com as disposi~oes da presente directiva e munidos da
nidade, de repor o produto em conformidade marca~ao "CE" de conformidade, indicativa de que
30. 8. 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N? L 220/9

obedecem ao conjunto das disposi~oes da presente nao for possfvel devido as caracterfsticas do produto,
directiva, incluindo os procedimentos de certifica~ao a marca~ao "CE" pode ser aposta na embalagem.
previstos no capitulo II.».
3. E proibido apor nos EPI marca~oes susceptiveis
3. Ao artigo 5? e aditado o seguinte numero: de induzir terceiros em erro quanto ao significado e
ao grafismo da marca~ao "CE". Pode ser aposta nos
«6. a) Quando os EPI forem objecto de outras EPI ou nas suas embalagens qualquer outra marca-,
directivas relativas a outros aspectos e que ~ao, desde que nao reduza a visibilidade e a legibili- -
prevejam a aposi~ao da marca~ao "CE" de dade da marca~ao "CE".
conformidade, esta deve indicar que se pre-
sume igualmente que esses EPI sao conformes 4. Sem prejuizo do artigo 7?:
com as disposi~oes dessas outras directivas;
a) A verifica~ao por urn Estado-membro de que a
b) Todavia, no caso de uma ou mais dessas aposi~ao da marca~ao "CE" foi indevida implica
directivas deixarem ao fabricante, durante urn a obriga~ao, por parte do fabricante ou do seu
periodo transit6rio, a escolha do regime a mandatario estabelecido na Comunidade, de repor
aplicar, a marca~ao "CE" apenas indica a o produto em conformidade com as disposi~oes
conformidade com as disposi~oes das directi- relativas a marca~ao "CE" e de fazer cessar a
vas aplicadas pelo fabricante. Nesse caso, as infrac~ao nas condi~oes fixadas por esse Estado-
referencias dessas directivas, tais como publi- membro;
cadas no ]ornal Oficial das Comunidades
Europeias, devem ser inscritas nos documen- b) No caso de a nao conformidade persisttr, o
tos, manuais ou instru~oes exigidos por essas Estado.,.membro deve tomar todas as medidas ade-
directivas e que acompanham os EPI.» quadas para restringir ou proibir a coloca~ao no
mercado do produto em questao, ou assegurar a
4. 0 n? 1 do artigo 9? passa a ter a seguinte redac~ao: sua retirada do mercado, nos termos do
artigo 7?».
«1. Os Estados-membros devem notificar a Comis-
sao e OS outros Estados-membros dos organismos que
7. Ao ponto 1.4 do anexo II e aditado o seguinte
tiverem designado para executar os procedimentos
texto:
previstos no artigo 8?, bern como das tarefas especifi-
cas para as quais esses organismos tiverem sido
designados e dos numeros de identifica~ao que lhes «h) As referencias das directivas aplicadas em con-
tiverem sido previamente atribuidos pela Comissao. formidade como n~ 6, alinea b), do artigo 5?, se
for caso disso;
A Comissao publicara no ]ornal Oficial das Comuni-
dades Europeias uma lista dos organismos notifica- i) Ao nome, morada, numero de identifica~ao dos
dos, a qual incluira OS respectivos numeros de identi- organismos notificados que intervem na fase de
fica~aO e as tarefas para as quais os organismos concep~ao dos EPI. ».
tiverem sido notificados. A Comissao assegurar:i a
actualiza~ao dessa lista. ».
8. 0 anexo IV passa a ter a seguinte redac~ao:

5. 0 intr6ito do artigo 12? passa a ter a seguinte


redac~ao: «ANEXO IV

«A declara~ao de conformidade CE e o procedimento MARCA<;Ao "CE" DE CONFORMIDADE E INSCRI-


pelo qual o fabricante ou o seu mandat:irio estabele- <;OES
cido na Comunidade:».
- A.:-_marca~ao "CE" de conformidade e constituida
6. 0 artigo 13? passa a ter a seguinte redac~ao: pelas iniciais "CE" de acordo com o seguinte
grafismo:
«Artigo 13~

1. A marca~ao "CE" de conformidade e constitui-


da pelas iniciais "CE" de acordo com o grafismo
constante do anexo IV. No caso de interven~ao de
urn organismo notificado na fase de controlo da
produ~ao tal como indica do no artigo 11?, e aditado
o seu m1mero distintivo.

2. A marca~ao "CE" deve ser aposta em cada EPI - No caso de redu~ao ou de amplia~ao da marca~ao
fabricado, de modo visfvel, legivel e indelevel, durante "CE", devem ser respeitadas as propor~oes resul-
o tempo previsfvel de vida desse EPI; todavia, se isso tantes do grafismo graduado acima indicado.
N? L 220/10 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 8. 93

Os diferentes elementos da marca<;ao "CE" devem das tarefas especificas para as quais esses organis-
ter sensivelmente a mesma dimensao vertical, que mos tiverem sido designados e dos numeros d_e
nao pode ser inferior a 5 milfmetros. Em rela<;ao identifica<;ao que lhes tiverem sido previamente atri-
aos EPI de pequena dimensao pode ser prevista buidos pela Comissao.
uma derroga<;ao a esta dimensao minima.
A Comissao publicara no ]ornal Oficial das Comu-
Inscri(:oes complementares: nidades Europeias uma lista dos organismos notifi-
cados, a qual incluira os respectivos numeros de
Os dois ultimos algarismos do ano de aposi<;ao da identifica<;ao e as tarefas para as quais os organis-
marca<;ao "CE"; esta inscri<;ao nao e necessaria no mos tiverem sido notificados. A Comissao assegura-
caso dos EPI a que se refere o n? 3 do ra a actualiza<;ao dessa lista. ».
artigo 8?».
5. 0 n? 3 do artigo 10? passa a ter a seguinte
redac<;ao:
Artigo 8?
«3. E proibido apor nos instrumentos marca<;oes
A Directiva 90/384/CEE e alterada do seguinte modo: ou inscri<;oes susceptiveis de induzir terceiros em
erro quanto ao significado e ao grafismo da marca-
1. Em todo o texto a expressao «marca "CE" » e <;ao "CE". Pode ser aposta nos instrumentos qual-
substituida por «marca<;ao "CE"». quer outra marca<;ao, desde que nao reduza a visibi-
. lidade e a legibilidade da marca<;ao "CE" .».
2. 0 n? 2 do artigo 2? passa a ter a seguinte redac-
6. 0 artigo 11? passa a ter a seguinte redac<;ao:
<;ao:
«Artigo 11?
«2. Os Estados-membros tomarao todas as medi-
das necessarias para que apenas possam ser postos Sem prejuizo do artigo 7?:
em servi<;o, para as utiliza<;oes previstas no n? 2,
alinea a), do artigo 1?, os instrumentos que obede- a) A verifica<;ao por urn Estado-membro de que a
<;am as disposi<;oes da presente directiva, incluindo aposi<;ao da marca<;ao "CE" foi indevida implica
os procedimentos de avalia<;ao da respectiva confor- a obriga<;ao, por parte do fabricante ou do seu
midade a que se refere o capitulo II e que, por esse mandatario estabelecido na Comunidade, de
motivo, estejam munidos da marca<;ao "CE" de repor o instrumento em conformidade com as
conformidade· prevista no artigo 10?». disposi<;oes relativas a marca<;ao "CE" e de fazer
cessar a infrac<;ao nas condi<;oes fixadas por esse
3. 0 n? 3 do artigo 8? passa a ter a seguinte redac- Estado-membro;
<;ao: b) No caso de a nao conformidade persistir, o
Estado-membro deve tomar todas as medidas
«3. a) Quando os instrumentos forem objecto de
adequadas para restringir ou proibir a coloca<;ao
outras directivas relativas a outros aspectos
no mercado do instrumento em questao, ou
e que prevejam a aposi<;ao da marca<;ao
assegurar a sua retirada do mere--ado, nos termos
"CE" de conformidade, esta deve indicar
do artigo 7?».
que se presume igualmente que esses instru-
mentos sao conformes com as disposi<;oes
dessas outras directivas; 7. 0 anexo II e alterado do seguinte modo:

b) T odavia, no caso de uma ou mais dessas a) No ponto 2.1, o segundo e terceiro paragrafos
directivas deixarem ao fabricante, durante passam a ter a seguinte redac<;ao:
urn periodo transit6rio, a escolha do regime «0 fabricante, ou o seu mandatario estabelecido
a aplicar, a marca<;ao "CE" indica apenas a na Comunidade, deve apor a marca<;ao "CE" em
conformidade com as disposi<;oes das direc- cada instrumento bern como as inscri<;oes previs-
tivas aplicadas pelo fabricante. Nesse caso, tas no anexo IV e redigir uma declara<;ao de
as referencias dessas directivas, tais como conformidade.
publicadas no ]ornal Oficial das Comuni-da-
des Europeias, devem ser inscritas nos docu- A marca<;ao ·"CE" deve ser acompanhada pelo
mentos, manuais ou instru<;oes exigidos por numero de identifica<;ao do organismo notificado
essas directivas e que acompanham esses responsavel a que se refere o ponto 2.4.»;
instrumentos. ».
b) Os pontos 3 e 4 passam a ter a seguinte redac-
<;ao:
4. 0 n? ·1 do artigo 9? passa a ter a seguinte reda-
c<;a~: «3. Verifica<;ao CE
«1. Os Estados-membros devem notificar a 3.1. A verifica<;ao CE e o procedimento atra-
Comissao e os outros Estados-membros dos organis- ves do qual 0 fabricante, ou 0 seu man-
mos que tiverem designado para executar os proce- datario estabelecido na Comunidade,
dimentos previstos referidos no artigo 8?, bern como assegura e declara que os instrumentos
N? L 220/22 Jornal Oficial das Comunidades Europeias 30. 8. 93

- identifica<;ao do signatario com competencia - OS resultados dos calculos de projecto, dos


para vincular o fabricante ou o seu mandata- controlos efectuados, etc.,
rio estabelecido na Comunidade,
- os relat6rios de ensaio.
OS dois ultimos algarismos do ano de aposi<;ao 4. 0 fabricante ou o seu mandatario devem conser-
da marca<;ao "CE". var, com a documenta<;ao tecnica, urn exemplar
da declara<;ao de conformidade.

ANEXO IV 5. 0 fabricante tomara todas as medidas necessarias


para, que o processo de fabrico garanta a confor-
midade dos produtos fabricados com a documen-
CONTROLO INTERNO DE FABRICO ta<;ao tecnica mencionada no ponto 2 e com os
requisitos aplicaveis da presente directiva.».
1. 0 controlo interno de fabrico e 0 procedimento
pelo qual o fabricante, ou o seu . mandatario
estabeleddo na Comunidade, que satisfa<;a as Artigo 14?
obriga<;oes previstas no ponto 2, assegura e
declara que o material electrico satisfaz as exigen- 1. Os Estados-membros adoptarao e publicarao ate 1
cias aplicaveis da presente directiva. 0 fabricante de Julho de 1994 as disposi<;oes legislativas, regulamenta-
ou o seu mandatario estabelecido na Comunidade res e administrativas necessarias para darem cumpri-
deve apor a marca<;ao "CE" em cada produto e mento a presente directiva. Desse facto informarao ime-
redigir uma declara<;ao de conformidade. diatamente a Comissao.

Os Estados-membros aplicarao essas disposi<;oes a partir


2. 0 fabricante preparara a documenta<;ao tecnica
de 1 de Janeiro de 1995.
descrita no ponto 3; o fabricante, ou o seu
mandatario estabelecido na Comunidade, mantera
essa documenta<;ao no territ6rio da Comunidade Quando os Estados-membros adoptarem tais disposi<;oes,
a disposi<;ao das autoridades nacionais, para efei- estas deverao incluir uma referenda a presente directiva
tos de inspec<;ao, durante pelo menos dez anos a ou ser acompanhadas dessa referenda na sua publica<;ao
contar da ultima data de fabrico do produto. oficial. As 'modalidades dessa referenda serao adoptadas
pelos Estados-membros.
Quando nem o fabricante nem o seu mandatario
estiverem estabelecidos na Comunidade, essa obri- 2. Os Estados .. membros admitirao, ate 1 de Janeiro de
ga<;ao cabe a pessoa responsavel pela coloca<;ao 1997, a coloca<;ao no mercado e a entrada em servi<;o dos
do material electrico no mercado comunitario. produtos conformes com os regimes de marca<;ao em
vigor ate 1 de Janeiro de 1995.

3. A documenta<;ao tecnica deve pt:rmitir a avalia<;ao 3. Os Estados-membros comunicarao a Comissao o


da conformidade do material electrico com os texto das disposi<;oes essendais de direito inter:no que
requisitos da presente directiva e abranger, na adoptarem no domfnio regido pela presente directiva e
medida do necessario para essa avalia<;ao, a con- informara desse facto os outros Estados-membros.
cep<;ao, o fabrico e o funcionarnento desse mate-
rial. Deve conter:
Artigo 15?
uma descri<;ao geral do material electrico,
Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente
desenhos de projecto e de fabrico, bern como
directiva.
esquemas dos componentes, submontagens,
circuitos, etc .... ,

- as descri<;oes e explica<;oes necessarias a com-


preensao dos referidos desenhos e esquemas e Feito em Bruxelas, em 22 de Julho de 1993.
do funcionamento do material electrico,

uma lista das normas aplicadas total ou par-


cialmente e uma descri<;ao das solu<;oes adop- Pelo Conselho
tadas para cumprir os requisitos de seguran<;a
da directiva quando nao tiverem sido aplica- 0 Presidente
das quaisquer normas, M. OFFECIERS-VAN DE WIELE
9. 11. 93 Jornal Oficial das Comunidades Europeias N? L 276/11

II

(Actos cuja publicafdo ndo e uma condifdo da sua aplicabilidade)

DIRECTIVA 93/95/CEE DO CONSELHO


de 29 de Outubro de 1993
que altera a Directiva 89/686/CEE, ~relativa a
aproxima~ao das legisla~oes dos
Estados-membros respeitantes aos equipamentos de protec~ao individual (EPI)

0 CQNSELHO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS, belecimento de urn mercado {mico para estes produtos e a
sua homogeneidade nao podem ser garantidos ;
Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade
Econ6mica Europeia e, nomeadamente, o seu Considerando que ainda nao se avanc;ou suficientemente
artigo 1OO?A, na criac;ao de urn novo regime de controlo e certificac;ao e
na instituic;ao das disposic;5es e mecanismos necessarios
Tendo em conta a proposta da Comissao C), ao born funcionamento da directiva ;
Em cooperac;ao com o Parlamento Europeu (2), Considerando que a ausencia de normas harmonizadas
poderia conduzir a uma situac;ao em que deixasse de ser
Tendo em conta o parecer do Comite Econ6mico e garantido urn nivel adequado de protecc;ao e de controlo
Social (3), da conformidade quanto aos capacetes para passageiros de
veiculos de duas ou tres rodas; que, em caso de acidente,
Considerando que as medidas destinadas ao funciona-
mento do mercado interno em materia de equipamentos a protecc;ao das pessoas poderia assim achar-se compro-
de protecc;ao individual (EPI) devem ser adoptadas em metida ; que, a fim de evitar uma regressao em materia de
seguranc;a e de controlo, esses capacetes devem ser
aplicac;ao da Directiva 89/686/CEE (4) ;
c·xcluidos do ambito de aplicac;ao da Directiva
Considerando que a citada directiva preve, no n? 3 do 89/686/CEE enquanto se aguarda a instituic;ao de requi-
artigo 5?, que, na ausencia de normas harmonizadas, os sitos espedficos para esse tipo de capacetes,
EPI podem continuar a ser sujeitos, a titulo transit6rio (ate
31 de Dezembro de 1992), aos regimes nacionais em vigor
a data de adopc;ao da directiva ; ADOPTOU A PRESENTE DIRECTIVA:

Considerando que, a luz das informac;oes recebidas clos


Estaclos-membros e dos sectores profissionais, o periodo Artigo 1.0
transit6rio se revelou demasiado curto para permitir a
correcta aplicac;ao da referida directiva ; A Directiva 89/686/CEE e alterada do seguinte modo:

Considerando que as normas harmonizadas contribuem 1. E revogado o n? 3 do artigo 5?


de modo significativo para facilitar a colocac;:ao
no mercado e a livre· circulac;ao dos equipamentos de
2. :E revogado o ultimo travessao do n? 4, alinea a), do
artigo 8?
protecc;ao individual ;
3. 0 artigo 16? passa a ter a seguinte redacc;ao :
Considerando todavia que algumas das normas harmoni-
zadas nao estarao disponiveis a data de inicio de aplicac;ao « Artigo 16.0
da Directiva 89/686/CEE; que, consequentemente, o esta-
1. Os Estados-membros adoptarao e publicarao, o
mais tardar ate 31 de Dezembro de 1991, as disposi-
(') JO n~C 36 de 10. 2. 1993, p. 18. c;5es legislativas, regulamentares e administrativas
(2) JOn~C 194 de 19. 7. 1993, p. 154 e decisao de 27 de Outu-
bro de 1993 (ainda nao publicada no Jornal Oficial)
necessarias para darem cumprimento a presente direc-
C) JO n~ C 129 de 10. 5. 1993, p. 1. tive. Desse facto informarao imediatamente a Comis-
( ) JO n~ L 399 de 30. 12. 1989, p. 18.
4
sao.
N~ L 276/12 .Jornal Oficial das Comunidades Europeias 9. 11. 93

Os Estados-membros aplicadio essas disposic;i'>es a administrativas necessarias para lhe darem cumprimento.
partir de 1 de Julho de 1992. Do facto informarao imediatamente a Comissao.
2. AU~m disso, os Estados-membros admitidio, Essas disposic;oes devem incluir uma referencia a presente
durante o periodo que se prolonga ate 30 de Junho de directiva ou ser acompanhadas dessa referencia na publi-
1995, a colocac;ao no mercado e a colocac;ao em servic;o cac;ao oficial. As modalidades dessa referencia serao adop-
da BPI que SejalTl conformes as regulamentac;o<:~S nacio- tadas pelos Estados-membros.
nais em vigor no seu territ6rio em 30 de Junho de
1992. 2. Os Estados-membros comunicarao a Comissao o
texto das disposic;oes de direito interno que adoptarem
3. Os Estados-membros comunicarao a Comissao o no domlni.o regido pela presente directiva.
texto das disposi~oes de direito interno que adopmrem
no domlnio regido pela presente directiva. •. Artigo 3.0
4. Ao anexo I e aditado o seguinte numero: Os Estados-membros sao OS destinatarios da presente
directiva.
" 5. Capaceres e viseiras para uso de passageiros de
vekulos a motor de duas ou tres rodas. •.
Feito em Bruxelas, em 29 de Outubro de 1993.
Artigo 2.0
Pelo Conselho
1. Os Estados-membros adoptarao e publicadio, num
prazo de tres meses a contar da adopc;ao da presente 0 Presidente
directiva, as disposic;oes. legislativas, regulamentares e R. URBAIN
 

ANEXO c)
Lista de normas harmonizadas elaboradas com base na Directiva 89-686_EPIs (Abril 2014)

   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


 

Página intencionalmente em branco


 
   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/77

Comunicação da Comissão no âmbito da execução da Directiva 89/686/CEE do Conselho, de


21 de Dezembro de 1989, relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes
aos equipamentos de protecção individual

(Publicação dos títulos e das referências das normas harmonizadas ao abrigo da legislação de harmonização da União)

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(2014/C 110/03)

Data da cessação da pre-


Referência e título da norma Primeira publicação Referência da norma revo- sunção de conformidade
OEN (1)
(Documento de referência) JO gada e substituída da norma revogada e
substituída Nota 1

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 132:1998 4.6.1999 EN 132:1990 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Definição Nota 2.1 (30.6.1999)
de termos e pictogramas

CEN EN 133:2001 10.8.2002 EN 133:1990 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Classifica- Nota 2.1 (10.8.2002)
ção

CEN EN 134:1998 13.6.1998 EN 134:1990 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Nomen- Nota 2.1 (31.7.1998)
clatura de componentes

CEN EN 135:1998 4.6.1999 EN 135:1990 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Lista de Nota 2.1 (30.6.1999)
termos equivalentes

CEN EN 136:1998 13.6.1998 EN 136:1989 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Máscaras EN 136-10:1992 (31.7.1998)
completas — Características, ensaios e marcação Nota 2.1

EN 136:1998/AC:2003

CEN EN 137:2006 23.11.2007 EN 137:1993 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelho Nota 2.1 (23.11.2007)
de protecção respiratória isolante autónomo de
circuito aberto de ar comprimido, com máscara
completa — Requisitos, ensaios e marcação

CEN EN 138:1994 16.12.1994


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos
de protecção respiratória de ar fresco com
máscara completa, semi-máscara ou corpo do
conjunto bucal — Requisitos, ensaios e marcação

CEN EN 140:1998 6.11.1998 EN 140:1989 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Semi- Nota 2.1 (31.3.1999)
-máscaras e quartos de máscara — Requisitos,
ensaios, marcação

EN 140:1998/AC:1999

CEN EN 142:2002 10.4.2003 EN 142:1989 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Corpos de Nota 2.1 (10.4.2003)
conjunto bucal — Requisitos, ensaios e marcação
C 110/78 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 143:2000 24.1.2001 EN 143:1990 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Filtros de Nota 2.1 (24.1.2001)
partículas — Requisitos, ensaios e marcação

EN 143:2000/A1:2006 21.12.2006 Nota 3 Expirou


(21.12.2006)

EN 143:2000/AC:2005

CEN EN 144-1:2000 24.1.2001 EN 144-1:1991 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Válvulas Nota 2.1 (24.1.2001)
para garrafa de gás — Parte 1: Uniões roscadas
para ligações de inserção

EN 144-1:2000/A1:2003 21.2.2004 Nota 3 Expirou


(21.2.2004)

EN 144-1:2000/A2:2005 6.10.2005 Nota 3 Expirou


(31.12.2005)

CEN EN 144-2:1998 4.6.1999


Aparelhos de protecção respiratória — Válvulas
para garrafas de gás — Parte 2: Peças de ligação de
saída

CEN EN 144-3:2003 21.2.2004


Aparelhos de protecçáo respiratória — Válvulas
para garrafa de gás — Parte 3: Ligações exteriores
para gases de mergulho Nitrox e oxigénio

EN 144-3:2003/AC:2003

CEN EN 145:1997 19.2.1998 EN 145:1988 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos EN 145-2:1992 (28.2.1998)
autónomos de circuito fechado tipo oxigénio Nota 2.1
comprimido ou oxigénio-nitrogénio comprimido
— Requisitos, ensaios, marcação

EN 145:1997/A1:2000 24.1.2001 Nota 3 Expirou


(24.1.2001)

CEN EN 148-1:1999 4.6.1999 EN 148-1:1987 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Uniões Nota 2.1 (31.8.1999)
roscadas para peças faciais — Parte 1: União
roscada normal

CEN EN 148-2:1999 4.6.1999 EN 148-2:1987 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Uniões Nota 2.1 (31.8.1999)
roscadas para peças faciais — Parte 2: União de
rosca centralizada

CEN EN 148-3:1999 4.6.1999 EN 148-3:1992 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Uniões Nota 2.1 (31.8.1999)
roscadas para peças faciais — Parte 3: União
roscada tipo M 45x3

CEN EN 149:2001+A1:2009 6.5.2010 EN 149:2001 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Semi- Nota 2.1 (6.5.2010)
-máscaras filtrantes de partículas — Requisitos,
ensaios e marcação
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/79

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 166:2001 10.8.2002 EN 166:1995 Expirou


Protecção individual dos olhos — Vocabulário Nota 2.1 (10.8.2002)

CEN EN 167:2001 10.8.2002 EN 167:1995 Expirou


Protecção individual dos olhos — Métodos de Nota 2.1 (10.8.2002)
ensaio ópticos

CEN EN 168:2001 10.8.2002 EN 168:1995 Expirou


Protecção individual dos olhos — Métodos de Nota 2.1 (10.8.2002)
ensaio não ópticos

CEN EN 169:2002 28.8.2003 EN 169:1992 Expirou


Protecção individual dos olhos — Filtros para Nota 2.1 (28.8.2003)
soldadura e técnicas afins — Requisitos de
transmissão e recomendações de uso

CEN EN 170:2002 28.8.2003 EN 170:1992 Expirou


Protecção individual dos olhos — Filtros ultravio- Nota 2.1 (28.8.2003)
letas — Requisitos do factor de transmissão e
utilização recomendada

CEN EN 171:2002 10.4.2003 EN 171:1992 Expirou


Protecção individual dos olhos — Filtros de Nota 2.1 (10.4.2003)
infravermelhos — Requisitos de transmissão e
recomendações de uso

CEN EN 172:1994 15.5.1996


Protecção individual dos olhos — Filtros de
protecção solar para uso industrial

EN 172:1994/A1:2000 4.7.2000 Nota 3 Expirou


(31.10.2000)

EN 172:1994/A2:2001 10.8.2002 Nota 3 Expirou


(10.8.2002)

CEN EN 174:2001 21.12.2001 EN 174:1996 Expirou


Protecção individual dos olhos — Máscaras para o Nota 2.1 (21.12.2001)
esqui alpino

CEN EN 175:1997 19.2.1998


Protecção individual — Equipamentos de protec-
ção dos olhos e da cara durante a soldadura e
processos afins

CEN EN 207:2009 6.5.2010 EN 207:1998 Expirou


Equipamento de protecção individual dos olhos Nota 2.1 (30.6.2010)
— Filtros e protectores oculares contra as
radiações laser (óculos de protecção laser)

EN 207:2009/AC:2011

CEN EN 208:2009 6.5.2010 EN 208:1998 Expirou


Protecção individual dos olhos — Óculos de Nota 2.1 (30.6.2010)
protecção para operações de regulação de lasers e
sistemas laser (óculos de protecção para operações
de regulação de laser)
C 110/80 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 250:2000 8.6.2000 EN 250:1993 Expirou


Aparelhos respiratórios — Equipamentos autóno- Nota 2.1 (19.7.2000)
mos de circuito aberto e de ar comprimido para
mergulho — Requisitos, ensaios, marcação

EN 250:2000/A1:2006 21.12.2006 Nota 3 Expirou


(21.12.2006)

CEN EN 269:1994 16.12.1994


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos
de protecção respiratória de ar fresco de ventila-
ção assistida com capuz — Requisitos, ensaios e
marcação

CEN EN 342:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção — Conjuntos e vestuário
de protecção contra o frio

EN 342:2004/AC:2008

CEN EN 343:2003+A1:2007 8.3.2008 EN 343:2003 Expirou


Vestuário de protecção — Protecção contra a Nota 2.1 (8.3.2008)
chuva

EN 343:2003+A1:2007/AC:2009

CEN EN 348:1992 23.12.1993


Vestuário de protecção — Métodos de ensaio:
Determinação do comportamento dos materiais
em contacto com pequenas projecções de metal
líquido

EN 348:1992/AC:1993

CEN EN 352-1:2002 28.8.2003 EN 352-1:1993 Expirou


Protectores de ouvido — Requisitos gerais — Nota 2.1 (28.8.2003)
Parte 1: Protectores auriculares

CEN EN 352-2:2002 28.8.2003 EN 352-2:1993 Expirou


Protectores de ouvido — Requisitos gerais — Nota 2.1 (28.8.2003)
Parte 2: Tampões auditivos

CEN EN 352-3:2002 28.8.2003 EN 352-3:1996 Expirou


Protectores de ouvido — Requisitos gerais — Nota 2.1 (28.8.2003)
Parte 3: Protector auricular montado num capa-
cete de protecção para a indústria

CEN EN 352-4:2001 10.8.2002


Protectores auditivos — Requisitos de segurança e
ensaios — Parte 4: Protectores auriculares depen-
dentes do nível sonoro

EN 352-4:2001/A1:2005 19.4.2006 Nota 3 Expirou


(30.4.2006)

CEN EN 352-5:2002 28.8.2003


Protectores auditivos — Requisitos de segurança e
ensaios — Parte 5: Protectores auriculares com
atenuação activa do ruído

EN 352-5:2002/A1:2005 6.5.2010 Nota 3 Expirou


(6.5.2010)
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/81

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 352-6:2002 28.8.2003


Protectores auditivos — Requisitos de segurança e
ensaios — Parte 6: Protectores auriculares com
entrada audio eléctrica

CEN EN 352-7:2002 28.8.2003


Protectores auditivos — Requisitos de segurança e
ensaios — Parte 7: Tampões auditivos dependen-
tes do nível sonoro

CEN EN 352-8:2008 28.1.2009


Protectores auditivos — Requisitos de segurança e
ensaios — Parte 8: Protectores auriculares com
audio

CEN EN 353-2:2002 28.8.2003 EN 353-2:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual para pre- Nota 2.1 (28.8.2003)
venção de quedas em altura — Parte 2: Anti-
-quedas do tipo guiado incluindo um cabo flexível
de ancoragem

CEN EN 354:2010 9.7.2011 EN 354:2002 Expirou


Equipamento de protecção individual contra as Nota 2.1 (9.7.2011)
quedas de altura Chicotes (cabos curtos)

CEN EN 355:2002 28.8.2003 EN 355:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual para pre- Nota 2.1 (28.8.2003)
venção de quedas em altura — Absorsores de
energia

CEN EN 358:1999 21.12.2001 EN 358:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual de manu- Nota 2.1 (21.12.2001)
tenção na posição de trabalho e de prevenção
contra quedas em altura — Cintos de manutenção
e retenção e linhas de manutenção na posição de
trabalho

CEN EN 360:2002 28.8.2003 EN 360:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual para pre- Nota 2.1 (28.8.2003)
venção de quedas em altura — Anti-quedas do
tipo retráctil

CEN EN 361:2002 28.8.2003 EN 361:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual para pre- Nota 2.1 (28.8.2003)
venção de quedas em altura — Arneses anti-queda

CEN EN 362:2004 6.10.2005 EN 362:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual contra Nota 2.1 (6.10.2005)
quedas de altura — Uniões

CEN EN 363:2008 20.6.2008 EN 363:2002 Expirou


Equipamento de protecção individual contra Nota 2.1 (31.8.2008)
quedas — Sistemas de protecção individual contra
quedas

CEN EN 364:1992 23.12.1993


Equipamento de protecção individual contra
quedas de altura — Método de ensaio

EN 364:1992/AC:1993
C 110/82 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 365:2004 6.10.2005 EN 365:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual e outro Nota 2.1 (6.10.2005)
equipamento de protecção contra quedas em
altura — Requisitos gerais para utilização, manu-
tenção, exame periódico, reparação, marcação e
embalagem

EN 365:2004/AC:2006

CEN EN 367:1992 23.12.1993


Vestuário de protecção — Protecção contra o
calor e o fogo — Determinação da transmissão de
calor durante exposição a uma chama

EN 367:1992/AC:1992

CEN EN 374-1:2003 6.10.2005 EN 374-1:1994 Expirou


Luvas de protecção contra agentes químicos e Nota 2.1 (6.10.2005)
micro-organismos — Parte 1: Terminologia e
requisitos de desempenho

CEN EN 374-2:2003 6.10.2005 EN 374-2:1994 Expirou


Luvas de protecção contra agentes químicos e Nota 2.1 (6.10.2005)
micro-organismos — Parte 2: Determinação da
resistência à penetração

CEN EN 374-3:2003 6.10.2005 EN 374-3:1994 Expirou


Luvas de protecção contra agentes químicos e Nota 2.1 (6.10.2005)
micro-organismos — Parte 3: Determinação da
resistência à permeação por químicos

EN 374-3:2003/AC:2006

CEN EN 374-4:2013 Esta é a primeira


Luvas de proteção contra produtos químicos e publicação
microorganismos — Parte 4: Determinação da
resistência à degradação por químicos

CEN EN 379:2003+A1:2009 6.5.2010 EN 379:2003 Expirou


Protecção individual dos olhos — Filtros de Nota 2.1 (6.5.2010)
soldadura automáticos

CEN EN 381-1:1993 23.12.1993


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 1: Dispositivo de ensaio
para o ensaio de resistência ao corte por moto-
-serra

CEN EN 381-2:1995 12.1.1996


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 2: Métodos de ensaio
para protectores de pernas

CEN EN 381-3:1996 10.10.1996


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 3: Métodos de ensaio
para calçado
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/83

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 381-4:1999 16.3.2000


Vestuários de protecção para utilizadores de
moto-serras manuais — Parte 4: Métodos de
ensaio para as luvas de protecção para moto-
-serras

CEN EN 381-5:1995 12.1.1996


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 5: Requisitos para
protectores de pernas

CEN EN 381-7:1999 16.3.2000


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 7: Requisitos para luvas
de protecção para moto-serras

CEN EN 381-8:1997 18.10.1997


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 8: Métodos de ensaio
para polainas de protecção para a utilização de
moto-serras

CEN EN 381-9:1997 18.10.1997


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 9: Requisitos para
polainas de protecção para a utilização de moto-
-serras

CEN EN 381-10:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 10: Método de ensaio
para protecções superiores do corpo

CEN EN 381-11:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para utilizadores de moto-
-serras manuais — Parte 11: Requisitos para
protectores superiores do corpo

CEN EN 388:2003 6.10.2005 EN 388:1994 Expirou


Luvas de protecção contra riscos mecânicos Nota 2.1 (6.10.2005)

CEN EN 397:2012+A1:2012 20.12.2012 EN 397:2012 Expirou


Capacetes de protecção para a indústria Nota 2.1 (30.4.2013)

CEN EN 402:2003 21.2.2004 EN 402:1993 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelho Nota 2.1 (21.2.2004)
de protecção respiratória de alimentação governa-
da pela respiração, isolante autónomo de circuito
aberto de ar comprimido com máscara completa
ou conjunto bocal, para evacuação — Requisitos,
ensaios e marcação

CEN EN 403:2004 6.10.2005 EN 403:1993 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória para evacua- Nota 2.1 (6.10.2005)
ção — Aparelhos filtrantes com capuz para
evacuação em caso de incêndio — Requisitos,
ensaios, marcação
C 110/84 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 404:2005 6.10.2005 EN 404:1993 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória para evacua- Nota 2.1 (2.12.2005)
ção — Aparelhos filtrantes com conjunto bocal
para evacuação contra monóxido de carbono —
Requisitos, ensaios, marcação

CEN EN 405:2001+A1:2009 6.5.2010 EN 405:2001 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Semi- Nota 2.1 (6.5.2010)
-máscaras filtrantes com válvula de gases ou gases
e partículas

CEN EN 407:2004 6.10.2005 EN 407:1994 Expirou


Luvas de protecção contra riscos térmicos (calor e/ Nota 2.1 (6.10.2005)
/ou fogo)

CEN EN 420:2003+A1:2009 6.5.2010 EN 420:2003 Expirou


Luvas de protecção — Requisitos gerais e métodos Nota 2.1 (31.5.2010)
de ensaio

CEN EN 421:2010 9.7.2011 EN 421:1994 Expirou


Luvas de protecção contra radiação ionizante e Nota 2.1 (9.7.2011)
contaminação radioactiva

CEN EN 443:2008 20.6.2008 EN 443:1997 Expirou


Capacetes para combate a incêndios em edifícios e Nota 2.1 (31.8.2008)
noutras estruturas

CEN EN 458:2004 6.10.2005 EN 458:1993 Expirou


Protectores auditivos — Recomendações relativas Nota 2.1 (6.10.2005)
à selecção, à utilização, aos cuidados na utilização
e à manutenção — Documento guia

CEN EN 464:1994 16.12.1994


Vestuário de protecção contra produtos líquidos e
gasosos, incluíndo aerossóis e partículas sólidas —
Método de ensaio: Determinação da estanquidade
de fatos estantes a gases (Ensaio de pressão
interna)

CEN EN 469:2005 19.4.2006 EN 469:1995 Expirou


Vestuário de protecção para bombeiros — Nota 2.1 (30.6.2006)
Requisitos de desempenho para vestuário de
protecção para bombeiros

EN 469:2005/A1:2006 23.11.2007 Nota 3 Expirou


(23.11.2007)

EN 469:2005/AC:2006

CEN EN 510:1993 16.12.1994


Especificação de vestuário de protecção para
utilização quando existe risco de entrelaçamento
com partes em movimento

CEN EN 511:2006 21.12.2006 EN 511:1994 Expirou


Luvas de protecção contra o frio Nota 2.1 (21.12.2006)
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/85

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 530:2010 9.7.2011 EN 530:1994 Expirou


Resistência à abrasão de materiais de vestuário de Nota 2.1 (9.7.2011)
protecção — Métodos de ensaio

CEN EN 564:2006 8.3.2008 EN 564:1997 Expirou


Equipamento de montanha — Acessórios para Nota 2.1 (8.3.2008)
corda — Requisitos de segurança e métodos de
ensaio

CEN EN 565:2006 8.3.2008 EN 565:1997 Expirou


Equipamento de montanha — Fitas — Requisitos Nota 2.1 (8.3.2008)
de segurança e métodos de ensaio

CEN EN 566:2006 8.3.2008 EN 566:1997 Expirou


Equipamento de montanha — Lingas — Requisi- Nota 2.1 (8.3.2008)
tos de segurança e métodos de ensaio

CEN EN 567:2013 28.6.2013 EN 567:1997 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Nota 2.1 (30.9.2013)
Bloqueadores — Requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 568:2007 8.3.2008 EN 568:1997 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Nota 2.1 (8.3.2008)
Âncoras para gelo — Requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 569:2007 8.3.2008 EN 569:1997 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Pitões Nota 2.1 (8.3.2008)
— Requisitos de segurança e métodos de ensaio

CEN EN 659:2003+A1:2008 20.6.2008 EN 659:2003 Expirou


Luvas de protecção para bombeiros Nota 2.1 (30.9.2008)

EN 659:2003+A1:2008/AC:2009

CEN EN 702:1994 12.1.1996


Vestuário de protecção — Protecção contra o
calor e a chama — Método de ensaio: Determi-
nação da transmissão térmica por contacto através
do vestuário de protecção ou dos seus materiais

CEN EN 795:1996 12.2.2000


Protecção contra as quedas de altura — Disposi-
tivos de amarração — Requisitos e ensaios

EN 795:1996/A1:2000 24.1.2001 Nota 3 Expirou


(30.4.2001)

Advertência: A presente publicação não abrange os equipamentos descritos nas classes A (dispositivos de fixação estruturais), C
(dispositivos de fixação munidos de suportes de segurança horizontais flexíveis) e D (dispositivos de fixação munidos de guias de
segurança horizontais rígidas), referidos nos pontos 3.13.1, 3.13.3, 3.13.4, 4.3.1, 4.3.3, 4.3.4, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.4, 5.2.5, 5.3.2 (no que
respeita à classe A1), 5.3.3, 5.3.4, 5.3.5, 6 (no que respeita às classes A, C e D), anexo A (pontos A.2, A.3, A.5 e A.6), anexo B e anexo ZA
(no que respeita à classes A, C e D), relativamente aos quais não confere qualquer presunção de conformidade às disposições da Directiva
89/686/CEE.

CEN EN 812:2012 20.12.2012 EN 812:1997 Expirou


Bonés de protecção para a indústria Nota 2.1 (30.4.2013)
C 110/86 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 813:2008 28.1.2009 EN 813:1997 Expirou


Equipamento de protecção individual para a Nota 2.1 (28.2.2009)
prevenção contra as quedas de altura — Arnês
de cocha

CEN EN 863:1995 15.5.1996


Vestuário de protecção — Propriedades mecânicas
— Método de ensaio: Resistência à perfuração

CEN EN 892:2012 20.12.2012 EN 892:2004 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Nota 2.1 (30.4.2013)
Cordas dinâmica — Requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 893:2010 9.7.2011 EN 893:1999 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Nota 2.1 (9.7.2011)
Grampos — Requisitos de segurança e métodos
de ensaio

CEN EN 943-1:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção contra produtos químicos
líquidos e gasosos, incluindo aerossóis líquidos e
partículas sólidas — Parte 1: Requisitos de
desempenho para fatos de protecção química
ventilados e não ventilados «estanques ao gás»
(Tipo 1) e «não estanques ao gás» (Tipo 2)

EN 943-1:2002/AC:2005

CEN EN 943-2:2002 10.8.2002


Vestuário de protecção contra produtos químicos
líquidos e gasosos, incluindo aerossóis líquidos e
partículas sólidas — Parte 2: Requisitos de
desempenho para fatos de protecção química
«estanques ao gás» (Tipo 1), para equipas de
emergência (EE)

CEN EN 958:2006+A1:2010 9.7.2011 EN 958:2006 Expirou


Equipamento de montanha — Sistema de absor- Nota 2.1 (9.7.2011)
ção de energia para utilização em escalada —
Requisitos de segurança e métodos de ensaio

CEN EN 960:2006 21.12.2006 EN 960:1994 Expirou


Falsas cabeças para utilização em ensaios de Nota 2.1 (31.12.2006)
capacetes de protecção

CEN EN 966:2012+A1:2012 20.12.2012 EN 966:2012 Expirou


Capacetes para desportos aéreos Nota 2.1 (30.4.2013)

CEN EN 1073-1:1998 6.11.1998


Vestuário de protecção contra contaminação
radioactiva — Parte 1: Requisitos e métodos de
ensaio de vestuário de protecção ventilado contra
contaminação radioactiva na forma de partículas
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/87

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 1073-2:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção contra contaminação
radioactiva — Parte 2: Requisitos e métodos de
ensaio para vestuário de protecção não ventilado
contra a contaminação por partículas radioactivas

CEN EN 1077:2007 8.3.2008 EN 1077:1996 Expirou


Capacetes para esquiadores e de surf na neve Nota 2.1 (8.3.2008)

CEN EN 1078:2012+A1:2012 20.12.2012 EN 1078:2012 Expirou


Capacetes para ciclistas e para utilizadores de Nota 2.1 (30.4.2013)
pranchas de rolos e patins de rodas

CEN EN 1080:2013 28.6.2013 EN 1080:1997 Expirou


Capacetes de protecção contra os choques para Nota 2.1 (31.8.2013)
crianças pequenas

CEN EN 1082-1:1996 14.6.1997


Vestuário de protecção — Luvas e protectores de
braços contra cortes e golpes por facas manuais
— Parte 1: Luvas em malha metálica e protectores
de braços

CEN EN 1082-2:2000 21.12.2001


Vestuário de protecção — Luvas e protectores de
braços contra cortes e golpes por facas manuais
— Parte 2: Luvas e protectores de braços feitos de
outro material que não malha metálica

CEN EN 1082-3:2000 21.12.2001


Vestuário de protecção — Luvas e protectores de
braços contra cortes e golpes por facas manuais
— Parte 3: Ensaio de corte por impacto para
tecidos, couro ou outros materiais

CEN EN 1146:2005 19.4.2006 EN 1146:1997 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória para evacua- Nota 2.1 (30.4.2006)
ção — Aparelhos de protecção respiratória
isolantes autónomos de circuito a ar comprimido
com capuz — Requisitos, ensaios, marcação

CEN EN 1149-1:2006 21.12.2006 EN 1149-1:1995 Expirou


Vestuário de protecção — Propriedades electros- Nota 2.1 (31.12.2006)
táticas — Parte 1: Método de ensaio para medição
da resistividade superficial

CEN EN 1149-2:1997 19.2.1998


Vestuário de protecção — Propriedades electros-
táticas — Parte 2: Método de ensaio para medição
da resistência eléctrica através de um material
(resistência vertical)
C 110/88 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 1149-3:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção — Propriedades electros-
táticas — Parte 3: Métodos de ensaio para
medição da queda de carga

CEN EN 1149-5:2008 20.6.2008


Vestuáriuo de protecção — Propriedades elec-
trostáticas — Parte 5: Desempenho do material e
requisitos de concepção

CEN EN 1150:1999 4.6.1999


Vestuário de protecção — Vestuário de visibilida-
de para uso não profissional — Métodos de ensaio
e requisitos

CEN EN 1384:2012 20.12.2012 EN 1384:1996 Expirou


Capacetes de protecção para desportos hípicos Nota 2.1 (30.4.2013)

CEN EN 1385:2012 20.12.2012 EN 1385:1997 Expirou


Capacetes para canoagem e desportos em águas Nota 2.1 (30.4.2013)
bravas

CEN EN 1486:2007 8.3.2008 EN 1486:1996 Expirou


Vestuário de protecção para bombeiros — Nota 2.1 (30.4.2008)
Métodos de ensaio e requisitos para vestuário
reflector para combate ao fogo especializado

CEN EN 1497:2007 8.3.2008


Equipamento de protecção individual contra
quedas — Arneses de salvamento

CEN EN 1621-1:2012 13.3.2013 EN 1621-1:1997 Expirou


Vestuário de proteção contra impacto mecânico Nota 2.1 (30.6.2013)
para motociclistas — Parte 1: Protetores para as
articulações de motociclistas — Requisitos e
métodos de ensaio

CEN EN 1621-2:2003 6.10.2005


Vestuário de protecção contra impacto mecânico
para motociclistas — Parte 2: Protectores de
costas para motociclistas — Requisitos e métodos
de ensaio

EN 1621-2:2003/AC:2006

CEN EN 1731:2006 23.11.2007 EN 1731:1997 Expirou


Protecção individual dos olhos — Protectores dos Nota 2.1 (23.11.2007)
olhos e da face tipo rede

CEN EN 1809:1997 13.6.1998


Acessórios de mergulho — Bóias de flutuação —
Requisitos funcionais e de segurança, métodos de
ensaio

CEN EN 1827:1999+A1:2009 6.5.2010 EN 1827:1999 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Meias Nota 2.1 (6.5.2010)
máscaras sem válvula de inspiração e com filtros
desmontáveis, contra os gases, contra os gases e
partículas, ou só contra partículas — Requisitos,
ensaios e marcação
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/89

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 1868:1997 18.10.1997


Equipamento de protecção individual contra
quedas em altura — Lista de termos equivalentes

CEN EN 1891:1998 6.11.1998


Protecção contra quedas em altura incluindo
cintos de segurança — Cordas entrançadas com
baixo coeficiente de alongamento

CEN EN 1938:2010 9.7.2011 EN 1938:1998 Expirou


Protecção individual dos olhos — Óculos para Nota 2.1 (9.7.2011)
utilizadores de motociclos e ciclomotores

CEN EN ISO 4869-2:1995 15.5.1996


Acústica — Protectores auditivos — Parte 2:
Estimação dos níveis efectivos de pressão sonora
ponderados A quando se usam protectores
auditivos (ISO 4869-2:1994)

EN ISO 4869-2:1995/AC:2007

CEN EN ISO 4869-3:2007 8.3.2008 EN 24869-3:1993 Expirou


Acústica — Protectores auditivos — Parte 3: Nota 2.1 (8.3.2008)
Medição da perda por inserção de protectores
auriculares com recurso a um dispositivo para
ensaio acústico (ISO 4869-3:2007)

CEN EN ISO 6529:2001 6.10.2005 EN 369:1993 Expirou


Vestuário de protecção — Protecção contra Nota 2.1 (6.10.2005)
produtos químicos — Determinação da resistência
de materiais de vestuário de protecção à permea-
ção por líquidos e gases (ISO 6529:2001)

CEN EN ISO 6530:2005 6.10.2005 EN 368:1992 Expirou


Vestuário de protecção — Protecção contra Nota 2.1 (6.10.2005)
produtos líquidos químicos — Método de ensaio
para a resistências dos materiais à penetração de
líquidos (ISO 6530:2005)

CEN EN ISO 6942:2002 28.8.2003 EN 366:1993 Expirou


Vestuário de protecção — Protecção contra o Nota 2.1 (28.8.2003)
calor e o fogo Métodos de ensaio: Avaliação de
materiais e conjuntos de materiais quando
expostos a uma fonte de calor radiante (ISO
6942:2002)

CEN EN ISO 9185:2007 8.3.2008 EN 373:1993 Expirou


Vestuário de protecção — Avaliação da resistência Nota 2.1 (8.3.2008)
do material aos salpicos de metal fundido (ISO
9185:2007)

CEN EN ISO 10256:2003 6.10.2005 EN 967:1996 Expirou


Protecção da cabeça e rosto para uso no hóquei Nota 2.1 (6.10.2005)
no gelo (ISO 10256:2003)
C 110/90 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 10819:2013 13.12.2013 EN ISO 10819:1996 Expirou


Vibração e choque mecânicos — Vibração mão- Nota 2.1 (13.12.2013)
-braço — Método para a medição e a avaliação da
transmissibilidade da vibração das luvas na palma
da mão (ISO 10819:2013)

CEN EN ISO 10862:2009 6.5.2010


Embarcações pequenas — Sistema de libertação
rápida para arnês de trapézio (ISO 10862:2009)

CEN EN ISO 11611:2007 8.3.2008 EN 470-1:1995 Expirou


Vestuário de protecção para utilização em solda- Nota 2.1 (30.4.2008)
dura e processos afins (ISO 11611:2007)

CEN EN ISO 11612:2008 5.6.2009 EN 531:1995 Expirou


Vestuário de protecção — Vestuário de protecção Nota 2.1 (5.6.2009)
contra o calor e a chama (ISO 11612:2008)

CEN EN 12083:1998 4.7.2000


Aparelhos de protecção respiratória — Filtros
com tubos de respiração, (filtros exteriores à
máscara) — Filtros de partículas, filtros de gás e
filtros combinados — Requisitos, ensaios, marca-
ção

EN 12083:1998/AC:2000

CEN EN ISO 12127-2:2007 8.3.2008


Vestuário para protecção contra o calor e o fogo
— Determinação da transmissão de calor por
contacto através do vestuário de protecção ou dos
materiais constituintes — Parte 2:Calor de
contacto produzido por cilindro conta gotas
(ISO 12127-2:2007)

CEN EN 12270:2013 Esta é a primeira EN 12270:1998 31.5.2014


Equipamento de alpinismo e de escalada — publicação Nota 2.1
Cunhas — Requisitos de segurança e métodos
de ensaio

CEN EN 12275:2013 13.12.2013 EN 12275:1998 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Nota 2.1 (13.12.2013)
Mosquetões — Requisitos de segurança e métodos
de ensaio

CEN EN 12276:2013 Esta é a primeira EN 12276:1998 31.5.2014


Equipamento de alpinismo e de escalada — publicação Nota 2.1
Cunhas mecânicas — Requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 12277:2007 23.11.2007 EN 12277:1998 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Nota 2.1 (23.11.2007)
Arneses — Requisitos de segurança e métodos
de ensaio

CEN EN 12278:2007 23.11.2007 EN 12278:1998 Expirou


Equipamento de alpinismo e de escalada — Polias Nota 2.1 (30.11.2007)
— Requisitos de segurança e métodos de ensaio
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/91

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 12311:2013 13.12.2013


Equipamentos de proteção individual — Métodos
de ensaio para óculos de sol e equipamentos de
proteção ocular relacionados (ISO 12311:2013)

CEN EN ISO 12312-1:2013 13.12.2013 EN 1836:2005 28.2.2015


Equipamentos de proteção dos olhos e cara — +A1:2007
Óculos de sol e equipamentos de proteção ocular Nota 2.3
relacionados — Parte 1: Óculos de sol para uso
genérico (ISO 12312-1:2013)

CEN EN ISO 12401:2009 6.5.2010 EN 1095:1998 Expirou


Embarcações pequenas — Arnês de segurança do Nota 2.1 (6.5.2010)
convés e linha de segurança — Requisitos de
segurança e métodos de ensaio (ISO 12401:2009)

CEN EN ISO 12402-2:2006 21.12.2006 EN 399:1993 Expirou


Equipamentos individuais de flutuação — Parte 2: Nota 2.1 (31.3.2007)
Coletes salva-vidas, nível de desempenho 275 —
Requisitos de segurança (ISO 12402-2:2006)

EN ISO 12402-2:2006/A1:2010 9.7.2011 Nota 3 Expirou


(9.7.2011)

CEN EN ISO 12402-3:2006 21.12.2006 EN 396:1993 Expirou


Equipamentos individuais de flutuação — Parte 3: Nota 2.1 (31.3.2007)
Coletes salva-vidas, nível de desempenho 150 —
Requisitos de segurança (ISO 12402-3:2006)

EN ISO 12402-3:2006/A1:2010 9.7.2011 Nota 3 Expirou


(9.7.2011)

CEN EN ISO 12402-4:2006 21.12.2006 EN 395:1993 Expirou


Equipamentos individuais de flutuação — Parte 4: Nota 2.1 (31.3.2007)
Coletes salva-vidas, nível de desempenho 100 —
Requisitos de segurança (ISO 12402-4:2006)

EN ISO 12402-4:2006/A1:2010 9.7.2011 Nota 3 Expirou


(9.7.2011)

CEN EN ISO 12402-5:2006 21.12.2006 EN 393:1993 Expirou


Equipamentos individuais de flutuação — Parte 5: Nota 2.1 (31.3.2007)
Auxiliares de flutuação (nível 50) — Requisitos de
segurança (ISO 12402-5:2006)

EN ISO 12402-5:2006/A1:2010 9.7.2011 Nota 3 Expirou


(9.7.2011)

EN ISO 12402-5:2006/AC:2006

CEN EN ISO 12402-6:2006 21.12.2006


Equipamentos individuais de flutuação — Parte 6:
Objectivo específico a que se destinam os coletes
salva-vidas e auxiliares de flutuação — Requisitos
de segurança e métodos de ensaio adicionais (ISO
12402-6:2006)

EN ISO 12402-6:2006/A1:2010 9.7.2011 Nota 3 Expirou


(9.7.2011)
C 110/92 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 12402-8:2006 2.8.2006 EN 394:1993 Expirou


Equipamentos individuais de flutuação — Parte 8: Nota 2.1 (31.8.2006)
Acessórios — Requisitos de segurança e métodos
de ensaio (ISO 12402-8:2006)

EN ISO 12402-8:2006/A1:2011 11.11.2011 Nota 3 Expirou


(11.11.2011)

CEN EN ISO 12402-9:2006 21.12.2006


Equipamentos individuais de flutuação- Parte 9:
Métodos de ensaio (ISO 12402-9:2006)

EN ISO 12402-9:2006/A1:2011 11.11.2011 Nota 3 Expirou


(11.11.2011)

CEN EN ISO 12402-10:2006 2.8.2006


Equipamentos individuais de flutuação — Parte
10: Selecção e aplicação dos equipamentos
individuais de flutuação e de outros equipamentos
pertinentes (ISO 12402-10:2006)

CEN EN 12477:2001 10.8.2002


Luvas de protecção para soldadores

EN 12477:2001/A1:2005 6.10.2005 Nota 3 Expirou


(31.12.2005)

CEN EN 12492:2012 20.12.2012 EN 12492:2000 Expirou


Equipamento de montanhismo — Capacetes para Nota 2.1 (30.4.2013)
montanhistas — Requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 12628:1999 4.7.2000


Acessórios de mergulho — Bóias de flutuação e
de salvação combinadas — Requisitos funcionais
e de segurança, métodos de ensaio

EN 12628:1999/AC:2000

CEN EN 12841:2006 21.12.2006


Equipamento de protecção individual para pre-
venção de quedas em altura — Sistemas de acesso
por corda — Dispositivos de ajustamento da
corda

CEN EN 12941:1998 4.6.1999 EN 146:1991 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos Nota 2.1 (4.6.1999)
filtrantes de ventilação, assistida incorporando um
capacete ou capuz — Requisitos, ensaios, marca-
ção

EN 12941:1998/A1:2003 6.10.2005 Nota 3 Expirou


(6.10.2005)

EN 12941:1998/A2:2008 5.6.2009 Nota 3 Expirou


(5.6.2009)

CEN EN 12942:1998 4.6.1999 EN 147:1991 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos Nota 2.1 (4.6.1999)
filtrantes de ventilação assistida, incorporando
máscaras completas, semi-máscaras ou máscaras
de contacto — Requisitos, ensaios, marcação

EN 12942:1998/A1:2002 28.8.2003 Nota 3 Expirou


(28.8.2003)

EN 12942:1998/A2:2008 5.6.2009 Nota 3 Expirou


(5.6.2009)
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/93

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 13034:2005+A1:2009 6.5.2010 EN 13034:2005 Expirou


Vestuário de protecção contra produtos químicos Nota 2.1 (6.5.2010)
líquidos — Requisitos de desempenho para
vestuário de protecção química oferecendo de-
sempenho de protecção limitado contra produtos
químicos líquidos (equipamento tipo 6 e tipo PB
[6])

CEN EN 13061:2009 6.5.2010 EN 13061:2001 Expirou


Vestuário de protecção — Caneleiras para joga- Nota 2.1 (6.5.2010)
dores de futebol — Requisitos e métodos de
ensaio

CEN EN 13087-1:2000 10.8.2002


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio —
Part 1: Condições e condicionamento

EN 13087-1:2000/A1:2001 10.8.2002 Nota 3 Expirou


(10.8.2002)

CEN EN 13087-2:2012 20.12.2012 EN 13087-2:2000 Expirou


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio — Nota 2.1 (30.4.2013)
Parte 2: Absorção de choques

CEN EN 13087-3:2000 10.8.2002


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio —
Parte 3: Resistência à penetração

EN 13087-3:2000/A1:2001 10.8.2002 Nota 3 Expirou


(10.8.2002)

CEN EN 13087-4:2012 20.12.2012 EN 13087-4:2000 Expirou


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio — Nota 2.1 (30.4.2013)
Parte 4: Eficácia do sistema de retenção

CEN EN 13087-5:2012 20.12.2012 EN 13087-5:2000 Expirou


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio — Nota 2.1 (30.4.2013)
Parte 5: Resistência do sistema de retenção

CEN EN 13087-6:2012 20.12.2012 EN 13087-6:2000 Expirou


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio — Nota 2.1 (30.4.2013)
Parte 6: Campo de visão

CEN EN 13087-7:2000 10.8.2002


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio —
Parte 7: Resistência à chama

EN 13087-7:2000/A1:2001 10.8.2002 Nota 3 Expirou


(10.8.2002)

CEN EN 13087-8:2000 21.12.2001


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio —
Parte 8: Propriedades eléctricas

EN 13087-8:2000/A1:2005 6.10.2005 Nota 3 Expirou


(6.10.2005)
C 110/94 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 13087-10:2012 20.12.2012 EN 13087-10:2000 Expirou


Capacetes de protecção — Métodos de ensaio — Nota 2.1 (30.4.2013)
Parte 10: Resistência ao calor radiante

CEN EN 13089:2011 9.7.2011


Equipamento de alpinismo e de escalada —
Ferramentas para gelo — Requisitos de segurança
e métodos de ensaio

CEN EN 13138-1:2008 5.6.2009 EN 13138-1:2003 Expirou


Auxiliares de flutuação para aprendizagem de Nota 2.1 (5.6.2009)
natação — Parte 1: Requisitos de segurança e
métodos de ensaio para auxiliares de flutuação a
serem usados

CEN EN 13158:2009 6.5.2010 EN 13158:2000 Expirou


Vestuário de protecção — Casacos de protecção, Nota 2.1 (6.5.2010)
protectores do corpo e ombros para utilização
equestre: Para cavaleiros e para aqueles que
trabalham com cavalos, e para cocheiros —
Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 13178:2000 21.12.2001


Protecção individual dos olhos — Protectores
oculares e écrans faciais destinados aos utilizado-
res de motoneves

CEN EN 13274-1:2001 21.12.2001


Aparelhos de protecção respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 1: Determinação da entrada
parcial de contaminantes e da entrada total de
contaminantes

CEN EN 13274-2:2001 21.12.2001


Aparelhos de protecção respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 2: Ensaios de desempenho
prático

CEN EN 13274-3:2001 10.8.2002


Aparelhos de protecção respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 3: Determinação da resistência
respiratória

CEN EN 13274-4:2001 10.8.2002


Aparelhos de protecçāo respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 4: Ensaios de chama

CEN EN 13274-5:2001 21.12.2001


Aparelhos de protecção respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 5: Condições climáticas

CEN EN 13274-6:2001 10.8.2002


Aparelhos de protecção respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 6: Determinação do teor
dióxido de carbono

CEN EN 13274-7:2008 20.6.2008 EN 13274-7:2002 Expirou


Equipamentos de protecção respiratória — Méto- Nota 2.1 (31.7.2008)
dos de ensaio — Parte 7: Determinação da
penetração nos filtros de partículas
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/95

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 13274-8:2002 28.8.2003


Aparelhos de protecção respiratória — Métodos
de ensaio — Parte 8: Determinação da saturação
por poeiras de dolomite

CEN EN 13277-1:2000 24.2.2001


Equipamento de protecção para artes marciais —
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio gerais

CEN EN 13277-2:2000 24.2.2001


Equipamento de protecção para artes marciais —
Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio adicionais
para protectores do peito do pé, da canela e do
antebraço

CEN EN 13277-3:2013 Esta é a primeira EN 13277-3:2000 30.6.2014


Equipamento de proteção para artes marciais — publicação Nota 2.1
Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio adicionais
para protetores do tronco

CEN EN 13277-4:2001 10.8.2002


Equipamento de protecção para artes marciais —
Parte 4: Requisitos adicionais e métodos de ensaio
para protectores da cabeça

EN 13277-4:2001/A1:2007 23.11.2007 Nota 3 Expirou


(31.12.2007)

CEN EN 13277-5:2002 10.8.2002


Equipamento de protecção para artes marciais —
Parte 5: Requisitos adicionais e métodos de ensaio
para protectores genitais e protectores abdominais

CEN EN 13277-6:2003 21.2.2004


Equipamento de protecção para artes marciais —
Parte 6: Requisitos e métodos de ensaio adicionais
para protectores do peito para mulheres

CEN EN 13277-7:2009 6.5.2010


Equipamento de protecção para artes marciais —
Parte 7: Requisitos adicionais e métodos de ensaio
para protectores de mãos e pés

CEN EN ISO 13287:2012 13.3.2013 EN ISO 13287:2007 Expirou


Equipamento de protecção individual — Calçado Nota 2.1 (30.4.2013)
— Métodos de ensaio para determinação da
resistência ao escorregamento (ISO 13287:2012)

CEN EN 13356:2001 21.12.2001


Acessórios de visibilidade para uso não profissi-
onal — Métodos de ensaio e requisitos
C 110/96 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 13484:2012 20.12.2012 EN 13484:2001 Expirou


Capacetes para utilizadores de trenós Nota 2.1 (30.4.2013)

CEN EN 13546:2002+A1:2007 23.11.2007 EN 13546:2002 Expirou


Vestuário de protecção — Protectores de mão, Nota 2.1 (31.12.2007)
braços, peito, abdómen, pernas, pés e genitais para
guarda redes de hoquei, e protectores de canelas
para jogadores — Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 13567:2002+A1:2007 23.11.2007 EN 13567:2002 Expirou


Vestuário de protecção — Protectores de mão, Nota 2.1 (31.12.2007)
braço, peito, abdómen, perna, genital e cara para
esgrimistas — Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 13594:2002 28.8.2003


Luvas de protecção para motociclistas profissio-
nais — Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 13595-1:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para motociclistas profis-
sionais — Casacos, calças e fatos de uma ou duas
peças — Parte 1: Requisitos gerais

CEN EN 13595-2:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para motociclistas profis-
sionais — Casacos, calças e fatos de uma ou duas
peças — Parte 2: Método de ensaio para
determinação da resistência à abrasão por impacto

CEN EN 13595-3:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para motociclistas profis-
sionais — Casacos, calças e fatos de uma ou duas
peças — Parte 3: Método de ensaio para
determinação da resistência ao rebentamento

CEN EN 13595-4:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para motociclistas profis-
sionais — Casacos, calças e fatos de uma ou duas
peças — Parte 4: Método de ensaio para
determinação da resistência ao corte por impacto

CEN EN 13634:2010 9.7.2011 EN 13634:2002 Expirou


Calçado de protecção para corredores profissio- Nota 2.1 (9.7.2011)
nais de motociclos — Requisitos e métodos de
ensaio

CEN EN ISO 13688:2013 13.12.2013 EN 340:2003 Expirou


Vestuário de proteção — Requisitos gerais (ISO Nota 2.1 (31.1.2014)
13688:2013)

CEN EN 13781:2012 20.12.2012 EN 13781:2001 Expirou


Capacetes de protecção para condutores e passa- Nota 2.1 (30.4.2013)
geiros de motas de neve e bobsleighs
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/97

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 13794:2002 28.8.2003 EN 1061:1996 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos EN 400:1993 (28.8.2003)
de protecção respiratória isolantes autónomos de EN 401:1993
circuito fechado para evacuação — Requisitos, Nota 2.1
ensaios, marcação

CEN EN 13819-1:2002 28.8.2003


Protectores de ouvido — Ensaios — Parte 1:
Métodos de ensaio físicos

CEN EN 13819-2:2002 28.8.2003


Protectores de ouvido — Ensaios — Parte 2:
Métodos de ensaio acústicos

CEN EN 13832-1:2006 21.12.2006


Protecção de calçado contra agentes químicos e
micro-organismos: Parte 1: Terminologia e méto-
dos de ensaio

CEN EN 13832-2:2006 21.12.2006


Protecção do calçado contra agentes químicos e
micro-organismos — Parte 2: Protecção do
calçado contra a pulverização de agentes químicos

CEN EN 13832-3:2006 21.12.2006


Protecção do calçado contra agentes químicos e
micro-organismos — Parte 3: Calçado de elevada
protecção contra agentes químicos

CEN EN 13911:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção para bombeiros —
Requisitos e métodos de ensaio para capuz de
incêndio para bombeiros

CEN EN 13921:2007 23.11.2007


Equipamento de protecção individual — Princí-
pios ergonómicos

CEN EN 13949:2003 21.2.2004


Equipamento respiratório — Aparelho de mergu-
lho de circuito aberto para uso com Nitrox e
oxigénio comprimidos — Requisitos, ensaios,
marcação

CEN EN ISO 13982-1:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção para utilização contra
partículas sólidas — Parte 1: Requisitos de
desempenho para vestuário de protecção contra
produtos químicos fornecendo protecção a todo o
corpo contra partículas sólidas do ar (vestuário
tipo 5) (ISO 13982-1:2004)

EN ISO 13982-1:2004/A1:2010 9.7.2011 Nota 3 Expirou


(9.7.2011)
C 110/98 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 13982-2:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção para utilização contra
partículas sólidas — Parte 2: Método de ensaio
para a determinação da fuga, para o interior dos
fatos, de partículas finas de aerossóis (ISO 13982-
-2:2004)

CEN EN ISO 13995:2000 6.10.2005


Vestuário de protecção — Propriedades mecânicas
— Método de ensaio para determinação da
resistência à perfuração e ao rasgo dinâmico de
materiais (ISO 13995:2000)

CEN EN ISO 13997:1999 4.7.2000


Vestuário de protecção — Propriedades mecânicas
— Determinação da resistência ao corte por
objectos afiados (ISO 13997:1999)

EN ISO 13997:1999/AC:2000

CEN EN ISO 13998:2003 28.8.2003 EN 412:1993 Expirou


Vestuário de protecção — Aventais, calças e Nota 2.1 (28.8.2003)
vestuário de protecção contra cortes e golpes
por facas manuais (ISO 13998:2003)

CEN EN 14021:2003 6.10.2005


Protectores destinados a proteger os motociclistas
de todo o terreno contra pedras e fragmentos —
Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 14052:2012+A1:2012 20.12.2012 EN 14052:2012 Expirou


Capacetes industriais de elevado desempenho Nota 2.1 (30.4.2013)

CEN EN 14058:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção — Peças de protecção
contra ambientes frios

CEN EN ISO 14116:2008 28.1.2009 EN 533:1997 Expirou


Vestuário e protecção — Protecção contra o calor Nota 2.1 (28.1.2009)
e o fogo — Materials, conjuntos de materiais e
vestuário com propagação de chama limitada (ISO
14116:2008)

EN ISO 14116:2008/AC:2009

CEN EN 14120:2003+A1:2007 23.11.2007 EN 14120:2003 Expirou


Vestuário de protecção — Protectores de pulsos, Nota 2.1 (31.12.2007)
palma da mão, joelhos e cotovelos para utiliza-
dores de equipamento de desporto com rolamen-
tos — Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 14126:2003 6.10.2005


Vestuário de protecção — Requisitos de desempe-
nho e métodos de ensaio para vestuário de
protecção contra agentes infecciosos

EN 14126:2003/AC:2004
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/99

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN 14143:2013 13.12.2013 EN 14143:2003 Expirou


Equipamento respiratório — Aparelho de respi- Nota 2.1 (31.1.2014)
ração autónomo de circuito fechado para mergu-
lho

CEN EN 14225-1:2005 6.10.2005


Fatos de mergulho — Parte 1: Combinações
isotérmicas — Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 14225-2:2005 6.10.2005


Fatos de mergulho — Parte 2: Combinações
estanques — Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 14225-3:2005 6.10.2005


Fatos de mergulho — Parte 3: Fatos com sistemas
activos de aquecimento e arrefecimento (sistemas)
— Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 14225-4:2005 6.10.2005


Fatos de mergulho — Parte 4: Fatos de mergulho à
pressão atmosférica — Requisitos relativos aos
factores humanos e métodos de ensaio

CEN EN 14325:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção contra produtos químicos
— Métodos de ensaio e classificação do desempe-
nho dos materiais, costuras, ligações e conjuntos
de vestuário de protecção aos produtos químicos

CEN EN 14328:2005 6.10.2005


Vestuário de protecção — Luvas e protectores de
braços contra cortes por facas eléctricas —
Requisitos e métodos de ensaio

CEN EN 14360:2004 6.10.2005


Vestuário de protecção contra a chuva — Método
de ensaio para vestuário pronto a vestir —
Impacto de cima com gotas de elevada energia

CEN EN 14387:2004+A1:2008 20.6.2008 EN 14387:2004 Expirou


Equipamentos de protecção respiratória — Filtro Nota 2.1 (31.7.2008)
(s) de gás e filtro(s) combinados — Requisitos,
ensaios, marcação

CEN EN 14404:2004+A1:2010 6.5.2010 EN 14404:2004 Expirou


Equipamento de protecção individual — Protec- Nota 2.1 (31.7.2010)
tores para os joelhos para trabalhos na posição
ajoelhado

CEN EN 14435:2004 6.10.2005


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelho
de protecção respiratória autónomo de circuito
aberto de ar comprimido, com semi-máscara a ser
apenas utilizado com pressão positiva — Requi-
sitos, ensaio, marcação

CEN EN 14458:2004 6.10.2005


Equipamento de protecção dos olhos — Ecrãs
faciais e visores — para utilização com capacetes
de bombeiros e serviços de ambulância e
emergência
C 110/100 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 14460:1999 16.3.2000


Vestuário de protecção para condutores de
automóveis de competição — Protecção contra
calor e chama — Requisitos de desempenho e
métodos de ensaio (ISO 14460:1999)

EN ISO 14460:1999/A1:2002 10.8.2002 Nota 3 Expirou


(30.9.2002)

EN ISO 14460:1999/AC:1999

CEN EN 14529:2005 19.4.2006


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos
autónomos de protecção respiratória de circuito
aberto a ar comprimido com meia-máscara e
pressão positiva para evacuação

CEN EN 14593-1:2005 6.10.2005 EN 139:1994 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos Nota 2.1 (2.12.2005)
respiratórios de ar comprimido através de linha de
ar, com válvula de aspiração — Parte 1: Aparelhos
com máscaras completas — Requisitos, ensaios,
marcação

CEN EN 14593-2:2005 6.10.2005 EN 139:1994 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos Nota 2.1 (2.12.2005)
respiratórios de ar comprimido através de linha de
ar, com válvula de aspiração — Parte 2: Aparelhos
com meias-máscaras de pressão positiva. Requisi-
tos, ensaios, marcação

EN 14593-2:2005/AC:2005

CEN EN 14594:2005 6.10.2005 EN 139:1994 Expirou


Aparelhos de protecção respiratória — Aparelhos EN 270:1994 (2.12.2005)
respiratórios de ar comprimido através de linha de EN 271:1995
ar com débito contínuo — Requisitos, ensaios, EN 1835:1999
marcação EN 12419:1999
Nota 2.1

EN 14594:2005/AC:2005

CEN EN 14605:2005+A1:2009 6.5.2010 EN 14605:2005 Expirou


Vestuário de protecção contra produtos químicos Nota 2.1 (6.5.2010)
líquidos — Requisitos de desempenho para
vestuário com ligações estanques a líquidos (Tipo
3) ou estanques a spray (Tipo 4), incluíndo itens
fornecendo apenas protecção a partes do corpo
(Tipos PB [3] e PB [4])

CEN EN 14786:2006 21.12.2006


Vestuário de protecção — Determinação da
resistência à penetração por líquidos químicos
pulverizados, emulsões e dispersões — Ensaio do
pulverizador
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/101

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 14877:2002 28.8.2003


Vestuário de protecção para operações de reben-
tamento abrasivo usando abrasivos granulares
(ISO 14877:2002)

CEN EN ISO 15025:2002 28.8.2003 EN 532:1994 Expirou


Vestuário de protecção — Protecção contra o Nota 2.1 (28.8.2003)
calor e o fogo — Método de ensaio para
propagação de chama limitada (ISO 15025:2000)

CEN EN ISO 15027-1:2012 13.3.2013 EN ISO 15027-1:2002 Expirou


Fatos de imersão — Parte 1: Fatos de utilização Nota 2.1 (31.5.2013)
constante, requisitos, incluíndo segurança (ISO
15027-1:2012)

CEN EN ISO 15027-2:2012 13.3.2013 EN ISO 15027-2:2002 Expirou


Fatos de imersão — Parte 2: Fatos de abandono, Nota 2.1 (31.5.2013)
requisitos incluíndo segurança (ISO 15027-
-2:2012)

CEN EN ISO 15027-3:2012 13.3.2013 EN ISO 15027-3:2002 Expirou


Fatos de imersão — Parte 3: Métodos de ensaio Nota 2.1 (31.5.2013)
(ISO 15027-3:2012)

CEN EN 15090:2012 20.12.2012 EN 15090:2006 Expirou


Calçado para bombeiros Nota 2.1 (30.4.2013)

CEN EN 15151-1:2012 20.12.2012


Equipamento de montanhismo — Dispositivos de
travagem — Parte 1: Dispositivos de travagem
com bloqueio manual, requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 15333-1:2008 20.6.2008


Equipamento de protecção respiratória — Apare-
lho de mergulho umbilical em circuito aberto
alimentado a gás comprimido — Parte 1:
Aparelho de chamada

EN 15333-1:2008/AC:2009

CEN EN 15333-2:2009 6.5.2010


Equipamento respiratório — Aparelho de mergu-
lho de circuito aberto de gás respirável compri-
mido com alimentação umbilical — Parte2: Fluxo
livre

CEN EN 15613:2008 5.6.2009


Protectores de joelhos e cotovelos para desportos
em recintos fechados — Requisitos de segurança e
métodos de ensaio

CEN EN 15614:2007 23.11.2007


Equipamento de protecção para bombeiros —
Métodos de ensaio laboratoriais e requisitos de
desempenho para vestuário florestal
C 110/102 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 15831:2004 6.10.2005


Vestuário — Efeitos fisiológicos — Medição do
isolamento térmico com a ajuda de um manequim
térmico (ISO 15831:2004)

CEN EN 16027:2011 16.2.2012


Vestuário de protecção — Luvas com efeitos de
protecção para guarda-redes de futebol

CEN EN ISO 17249:2013 Esta é a primeira EN ISO 17249:2004 30.11.2015


Calçado de segurança resistente a cortes por publicação Nota 2.1
motoserra (ISO 17249:2013)

CEN EN ISO 17491-3:2008 28.1.2009 EN 463:1994 Expirou


Vestuário de protecção — Métodos de ensaio para Nota 2.1 (28.2.2009)
vestuário de protecção contra produtos químicos
— Parte 3: Determinação da resistência à
penetração por um jacto de líquido (ISO 17491-
-3:2008)

CEN EN ISO 17491-4:2008 28.1.2009 EN 468:1994 Expirou


Vestuário de protecção — Métodos de ensaio para Nota 2.1 (28.2.2009)
vestuário de protecção contra produtos químicos
— Parte 4: Determinação da resistência à
penetração por um líquido pulverizado (ensaio
de líquido pulverizado) (ISO 17491-4:2008)

CEN EN ISO 20344:2011 16.2.2012 EN ISO 20344:2004 Expirou


Equipamento de protecção individual — Métodos Nota 2.1 (30.6.2012)
de ensaio para calçado (ISO 20344:2011)

CEN EN ISO 20345:2011 16.2.2012 EN ISO 20345:2004 Expirou


Equipamento de protecção individual — Calçado Nota 2.1 (30.6.2013)
de segurança (ISO 20345:2011)

CEN EN ISO 20346:2004 6.10.2005 EN 346:1992 Expirou


Equipamento de protecção individual — Calçado EN 346-2:1996 (6.10.2005)
de protecção (ISO 20346:2004) Nota 2.1

EN ISO 20346:2004/A1:2007 8.3.2008 Nota 3 Expirou


(31.3.2008)

EN ISO 20346:2004/AC:2007

CEN EN ISO 20347:2012 20.12.2012 EN ISO 20347:2004 Expirou


Equipamento de proteção individual — Calçado Nota 2.1 (30.4.2013)
ocupacional (ISO 20347:2012)

CEN EN ISO 20349:2010 9.7.2011


Equipamento de protecção individual — Calçado
de protecção contra riscos térmicos e projecção de
metal fundido — Requisitos e métodos de ensaio
(ISO 20349:2010)
11.4.2014 PT Jornal Oficial da União Europeia C 110/103

(1) (2) (3) (4) (5)

CEN EN ISO 20471:2013 28.6.2013 EN 471:2003+A1:2007 Expirou


Vestuário de grande visibilidade — Métodos de Nota 2.1 (30.9.2013)
ensaio e requisitos (ISO 20471:2013, Corrected
version 2013-06-01)

CEN EN 24869-1:1992 16.12.1994


Acústica — Protectores auditivos — Parte 1:
Método subjectivo para a medição da atenuação
sonora (ISO 4869-1:1990)

Cenelec EN 50286:1999 16.3.2000


Fatos de protecção isolantes para instalações de
baixa tensão

EN 50286:1999/AC:2004

Cenelec EN 50321:1999 16.3.2000


Calçado electricamente isolante para trabalhos em
instalações de baixa tensão

Cenelec EN 50365:2002 10.4.2003


Capacetes electricamente isolantes para utilização
em instalações de baixa tensão

Cenelec EN 60743:2001 10.4.2003 EN 60743:1996 Expirou


Trabalhos em tensão — Terminologia para Nota 2.1 (1.12.2004)
ferramentas, equipamento e dispositivos
IEC 60743:2001

EN 60743:2001/A1:2008 9.7.2011 Nota 3 Expirou


IEC 60743:2001/A1:2008 (9.7.2011)

Cenelec EN 60895:2003 6.10.2005 EN 60895:1996 Expirou


Trabalhos em tensão — Fato condutor para uso Nota 2.1 (1.7.2006)
até 800 kV de tensão nominal em corrente
alternada e ± 600 kV em corrente contínua
IEC 60895:2002 (Modificada)

Cenelec EN 60903:2003 6.10.2005 EN 50237:1997 Expirou


Trabalhos em tensão — Luvas em material + EN 60903:1992 (1.7.2006)
isolante + A11:1997
IEC 60903:2002 (Modificada) Nota 2.1

Cenelec EN 60984:1992 4.6.1999


Protector de braços em material isolante para
trabalhos em tensão
IEC 60984:1990 (Modificada)

EN 60984:1992/A11:1997 4.6.1999 Nota 3 Expirou


(4.6.1999)

EN 60984:1992/A1:2002 10.4.2003 Nota 3 Expirou


IEC 60984:1990/A1:2002 (6.10.2005)

(1) OEN: Organização Europeia de Normalização:


— CEN: Avenue Marnix 17, B-1000, Bruxelas, Tel.+32 2 5500811; fax +32 2 5500819 (http://www.cen.eu)
— CENELEC: Avenue Marnix 17, B-1000, Bruxelas, Tel. +32 2 5196871; fax +32 2 5196919 (http://www.cenelec.eu)
— ETSI: 650, route des Lucioles, F-06921 Sophia Antipolis, Tel. + 33 492 944200; fax + 33 493 654716, (http://www.etsi.eu)

Nota 1: Em geral, a data de cessação da presunção de conformidade será a data de retirada («ddr»), definida pela
organização europeia de normalização, mas chama-se a atenção dos utilizadores destas normas para o facto de
que, em certas circunstâncias excecionais, poderá não ser assim.

Nota 2.1: A nova norma (ou a norma alterada) tem o mesmo âmbito de aplicação que a norma revogada e substituída.
Na data referida, a norma revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os
requisitos essenciais ou outros da legislação aplicável da União.
C 110/104 PT Jornal Oficial da União Europeia 11.4.2014

Nota 2.2: A nova norma tem um âmbito de aplicação mais vasto do que a norma revogada e substituída. Na data
referida, a norma revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os requisitos
essenciais ou outros da legislação aplicável da União.
Nota 2.3: A nova norma tem um âmbito de aplicação mais restrito do que a norma revogada e substituída. Na data
referida, a norma (parcialmente) revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os
requisitos essenciais ou outros da legislação da União aplicável aos produtos ou serviços abrangidos pela nova
norma. A presunção de conformidade com os requisitos essenciais ou outros da legislação da União aplicável
aos produtos ou serviços que continuem a ser abrangidos pela norma (parcialmente) revogada e substituída,
mas que não sejam abrangidos pela nova norma, não sofre qualquer alteração.
Nota 3: No caso de serem introduzidas alterações, a norma aplicável é a EN CCCCC:YYYY, eventuais alterações
anteriores e as novas alterações mencionadas. A norma revogada e substituída consistirá então da EN CCCCC:
YYYY e eventuais alterações anteriores, mas sem as novas alterações mencionadas. Na data referida, a norma
revogada e substituída deixa de conferir presunção de conformidade com os requisitos essenciais ou outros da
legislação aplicável da União.
NOTA:
— Qualquer informação relativa à disponibilidade das normas pode ser obtida quer junto das organizações europeias de
normalização quer junto dos organismos nacionais de normalização que figuram na lista publicada no Jornal Oficial da
União Europeia nos termos do artigo 27.o do Regulamento (UE) n.o 1025/2012. (1)
— As normas são adotadas pelas organizações europeias de normalização em inglês (o CEN e o CENELEC também as
publicam em francês e alemão). Subsequentemente, os títulos das normas são traduzidos para todas as outras línguas
oficiais da União Europeia que for necessário pelos organismos nacionais de normalização. A Comissão Europeia não é
responsável pela exatidão dos títulos que lhe foram apresentados para publicação no Jornal Oficial.
— As referências a retificações «.../AC:YYYY» são publicadas apenas para informação. Uma retificação elimina erros
tipográficos, linguísticos ou outros do texto de uma norma e pode afetar uma ou mais versões linguísticas (inglês,
francês e/ou alemão) de uma norma adotada por um organismo europeu de normalização.
— A publicação das referências no Jornal Oficial da União Europeia não implica que as normas estejam disponíveis em todas
as línguas oficiais da União Europeia.
— A presente lista substitui todas as listas anteriores publicadas no Jornal Oficial da União Europeia. A Comissão Europeia
assegura a atualização da presente lista.
— Mais informação sobre as normas harmonizadas e outras normas europeias na Internet em:
http://ec.europa.eu/enterprise/policies/european-standards/harmonised-standards/index_en.htm

(1) JO L 316 de 14.11.2012, p. 12.


 

ANEXO d)
Lista de normas europeias mais relevantes no âmbito da segurança no trabalho em altura

   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


 

Página intencionalmente em branco


 
 
   

PROJETO APOIO AOS DIÁLOGOS SETORIAIS UNIÃO EUROPEIA - BRASIL


Normas Técnicas Europeias no âmbito da SST mais relevantes relacionadas com o Trabalho em Altura

Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Comité técnico Período publicação (% desde 2010) Nr. normas
TC 53 ‐ Equipamento de trabalhos temporários 1996 ‐ 2013 (12%) 25
TC 93 ‐ Escadas 2003 ‐ 2013 (58%) 7
TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho 1992 ‐ 2013 (18%) 23
Número de normas selecionadas: 55

Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST (Trabalhos em Altura)
Referência da norma Descrição

TC 53 ‐ Equipamento de trabalhos temporários

EN 74‐1:2005 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 1: Couplers for tubes ‐ Requirements and test procedures

EN 74‐2:2008 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 2: Special couplers ‐ Requirements and test procedures

EN 74‐3:2007 Couplers, spigot pins and baseplates for use in falsework and scaffolds ‐ Part 3: Plain base plates and spigot pins ‐ Requirements and test procedures

EN 1004:2004 Mobile access and working towers made of prefabricated elements ‐ Materials, dimensions, design loads, safety and performance requirements

EN 1065:1998 Adjustable telescopic steel props ‐ Product specifications, design and assessment by calculation and tests

EN 1263‐1 Safety nets ‐ Part 1: Safety requirements, test methods

EN 1263‐1:2002 Safety nets ‐ Part 1: Safety requirements, test methods

EN 1263‐2 Safety nets ‐ Part 2: Safety requirements for the positioning limits

EN 1263‐2:2002 Safety nets ‐ Part 2: Safety requirements for the positioning limits

EN 1298:1996 Mobile access and working towers ‐ Rules and guidelines for the preparation of an instruction manual

EN 12810‐1:2003 Façade scaffolds made of prefabricated components ‐ Part 1: Products specifications

EN 12810‐2:2003 Façade scaffolds made of prefabricated components ‐ Part 2: Particular methods of structural design

EN 12811‐1:2003 Temporary works equipment ‐ Part 1: Scaffolds ‐ Performance requirements and general design

EN 12811‐2:2004 Temporary works equipment ‐ Part 2: Information on materials

EN 12811‐3:2002 Temporary works equipment ‐ Part 3: Load testing

EN 12811‐3:2002/AC:2004 Temporary works equipment ‐ Part 3: Load testing

EN 12811‐4:2013 Temporary works equipment ‐ Part 4: Protection fans for scaffolds ‐ Performance requirements and product design

EN 12812:2008 Falsework ‐ Performance requirements and general design

EN 12813:2004 Temporary works equipment ‐ Load bearing towers of prefabricated components ‐ Particular methods of structural design

EN 13331‐1:2002 Trench lining systems ‐ Part 1: Product specifications

EN 13331‐2:2002 Trench lining systems ‐ Part 2: Assessment by calculation or test

EN 13374:2013 Temporary edge systems ‐ Product specification ‐ Test methods

EN 13377:2002 Prefabricated timber formwork beams ‐ Requirements, classification and assessment

EN 14653‐1:2005 Manually operated hydraulic shoring systems for groundwork support ‐ Part 1: Product specifications

EN 14653‐2:2005 Manually operated hydraulic shoring systems for groundwork support ‐ Part 2: Assessment by calculation or test

CEN/TR 15563:2007 Temporary works equipment ‐ Recommendations for achieving health and safety

EN 16031:2012 Adjustable telescopic aluminium props ‐ Product specifications, design and assessment by calculation and tests

EN 16508 Temporary works equipment ‐ Encapsulation constructions ‐ Performance requirements and general design

Luis Alves Dias; Pág. 1
Normas Técnicas Europeias no âmbito da SST mais relevantes relacionadas com o Trabalho em Altura

Referência da norma Descrição

TC 93 ‐ Escadas

EN 131‐1:2007+A1:2011 Ladders ‐ Part 1: Terms, types, functional sizes

EN 131‐2:2010/prA2 Ladders ‐ Part 2: Requirements, testing, marking

EN 131‐2:2010+A1:2012 Ladders ‐ Part 2: Requirements, testing, marking

EN 131‐3:2007 Ladders ‐ Part 3: User Instructions

EN 131‐4:2007 Ladders ‐ Part 4: Single or multiple hinge‐joint ladders

EN 131‐6 Ladders ‐ Part 6: Telescopic ladders

EN 131‐7:2013 Ladders ‐ Part 7: Mobile ladders with platform

EN 14183:2003 Step stools

EN 14975:2006+A1:2010 Loft ladders ‐ Requirements, marking and testing

Durabilty testing of standing ladders

TC 160 ‐ Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho

EN 341:2011 Personal fall protection equipment ‐ Descender devices for rescue

EN 353‐1 Personal fall protection equipment ‐ Guided type fall arresters including an anchor line ‐ Part 1: Guided type fall arresters including a rigid anchor line

EN 353‐1:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Part 1: Guided type fall arresters including a rigid anchor line

EN 353‐2:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Part 2: Guided type fall arresters including a flexible anchor line

EN 354:2010 Personal fall protection equipment ‐ Lanyards

EN 355:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Energy absorbers

EN 358:1999 Personal protective equipment for work positioning and prevention of falls from a height ‐ Belts for work positioning and restraint and work positioning lanyards

EN 360:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Retractable type fall arresters

EN 361:2002 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Full body harnesses

EN 362:2004 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Connectors

EN 363:2008 Personal fall protection equipment ‐ Personal fall protection systems

EN 364:1992 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Test methods

EN 364:1992/AC:1993 Personal protective equipment against falls from a height ‐ Test methods

Personal protective equipment against falls from a height ‐ General requirements for instructions for use, maintenance, periodic examination, repair, marking and 
EN 365:2004
packaging

Personal protective equipment against falls from a height ‐ General requirements for instructions for use, maintenance, periodic examination, repair, marking and 
EN 365:2004/AC:2006
packaging

EN 795:2012 Personal fall protection equipment ‐ Anchor devices

EN 813:2008 Personal fall protection equipment ‐ Sit harnesses

EN 1496:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rescue lifting devices

EN 1497:2007 Personal fall protection equipment ‐ Rescue harnesses

EN 1498:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rescue loops

EN 1868:1997 Personal protective equipment against falls from a height ‐ List of equivalent terms

EN 1891:1998 Personal protective equipment for the prevention of falls from a height ‐ Low stretch kernmantel ropes

EN 12841:2006 Personal fall protection equipment ‐ Rope access systems ‐ Rope adjustment devices

CEN/TS 16415:2013 Personal fall protection equipment ‐ Anchor devices ‐ Recommendations for anchor devices for use by more than one person simultaneously

Luis Alves Dias; Pág. 2
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 

PROJETO APOIO
O AOS DIÁLOGOS
S SETORIAIS UNIÃ
ÃO EUROPEIA - BR
RASIL

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