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APONTAMENTOS DE
DIREITO DO TRABALHO
Direito do Trabalho
Titulo I
a) Importância
b) Instabilidade
c) Imperfeição
d) Autonomia
Titulo II
Evolução histórica
1.1 Na antiguidade
5 O trabalho, porém, não pode ser visto, hoje, como uma mera
mercadoria: a actividade do homem, enquanto trabalhador, é
inseparável da sua pessoa, da sua condição humana. Esta deverá
ser, hoje, a nossa perspectiva. É imperioso saber – e sobretudo no
tempo presente – o que é o Direito do Trabalho, a sua razão de ser, o
seu fundamento, o seu sentido, a sua intenção fundamental: Quid
ius?
·o socialismo utópico;
·o socialismo científico.
Ficam 2 ideias:
Segurança Social
Características principais
14
Direito do Trabalho
países.
à realidade.
Titulo III
As fontes
Noções gerais
a) A Constituição
c) As fontes comunitárias
A função dos usos laborais será, pois, a seguinte: não havendo, sobre
certo aspecto da relação de trabalho, disposição imperativa ou
supletiva da lei ou de regulamentação colectiva, nem manifestação
expressa da vontade das partes, entende-se que estas quiseram, ou
teriam querido, adoptar a conduta usual no que respeita a esse
aspecto.
trabalhador: generalidades
parte destas.
22
Direito do Trabalho
favorecimento.
h) Os tipos de normas
hierarquicamente inferior.
23
Direito do Trabalho
Código.
concreto.
ideológicos;
despedimento;
24
Direito do Trabalho
consequências económicas.
posteriori.
imperativo.
114 nº2 do CT
25
Direito do Trabalho
uma excepção:
Título IV
Os sujeitos
para prestar trabalho” situa-se nos 16 anos (art. 55 nº2 CT), embora
se admita essa
retribuição (art. 58 nº5 CT). Antes dessa idade, isto é, a partir dos 14
anos, o menor
1.4 Determinabilidade
costumes.
ocorrer, nem ter cabimento (art. 5º/3 LCT), sem que haja lugar para
a suposição de
27
Direito do Trabalho
1.6. Licitude
O objecto do contrato não deve ser “contrário à lei”, diz o art. 280º/1
CC. Em
viola uma disposição da lei, isto é, quando a lei não permite uma
combinação
a que se destina.
Exemplos
igual).
Deveres secundários:
28
Direito do Trabalho
disciplinar ao trabalhador.
Art.º. 121º./1/a) e g) CT
Art.º. 121º./1/h) e i) CT
lei como direitos – art.º. 15º. e ss. CT, mas há outros que surgem
como proibições
ao empregador.
que está de baixa, e tem, pontualmente que ser substituído nas suas
funções).
desobediência legítima.
29
Direito do Trabalho
temporário).
vínculo.
30
Direito do Trabalho
danos”.
comportamento do trabalhador.
reserva profissional.
mesma.
contratual a que alude o art. 121º nº1 b) CT. Nesta acepção, não pode
o
31
Direito do Trabalho
Título V
Secção I
O contrato de Trabalho
estaleiro, ficar parados nesse dia ou em parte dele, a não ser que o
empregador
empresa.
32
Direito do Trabalho
com base no contrato. Ele fica, nos próprios termos da lei, obrigado
a “realizar o
33
Direito do Trabalho
retribuição.
retribuição.
centram, sobretudo:
· Idade
· Escolaridade mínima
Trabalho de menores
o que quer.
trabalho é sobretudo:
Há três pressupostos:
34
Direito do Trabalho
Excepções:
art.º. 55º. /3 CT refere este aspecto. O art.º. 115º. e ss. RCT refere a
ideia de
trabalhos leves.
9º. Ano).
391º. /2 CT
35
Direito do Trabalho
Carteiras profissionais
aquele que tendo que ter carteira profissional, não a tem. Esta
exprime uma
contrato.
tipo de ilícito.
c) Retribuição
d) Subordinação jurídica
36
Direito do Trabalho
jurídica.
37
Direito do Trabalho
38
Direito do Trabalho
trabalho.
de serviço, pode não ser absoluta – e daí que, mais uma vez, o
critério fundado na
serviço.
Mandato
praticar.
Depósito
39
Direito do Trabalho
Empreitada
(art. 1207º CC): “empreitada é o contrato pelo qual uma das partes
se obriga em
Contrato de agência
Contrato de sociedade
40
Direito do Trabalho
Associação em participação
O art. 21º DL 231/81, de 28/7, define o contrato de associação em
participação
interpretação de indícios.
41
Direito do Trabalho
Para tal efeito, serve a definição do art. 10º CT: se, no caso concreto,
existe
sentido operatório.
ocupação.
Direito do Trabalho
A sinalagmaticidade tem excepções:
– subsídio de férias que o trabalhador recebe, embora não trabalhe;
– Feriados pagos;
– Faltas justificadas.
b) Contrato consensual
Para que certos contratos sejam válidos, a lei exige que na sua
celebração sejam
formal.
43
Direito do Trabalho
Este último aspecto não é, todavia, negligenciado pela lei no que diz
respeito a
Assim, exige-se forma escrita, nos casos previstos pelo art 103 do CT
do CT).
correspondentes benefícios.
contratuais.
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Direito do Trabalho
vínculo.
“segurança”.
contratos (artºs 405 e segs CC), mas tudo o mais é regulado pelo CT
e pelo RCT.
factual.
45
Direito do Trabalho
jurídica de trabalho.
jurídica.
46
Direito do Trabalho
Secção II
Elementos da relação jurídico-laboral
1. Os sujeitos
1.1 A noção jurídica de trabalhador
A pessoa que, no dizer do art. 10 CT, “se obriga, mediante
retribuição, a
1.1.1 A categoria
A posição do trabalhador na organização em que se integra pelo
contrato
define-se a partir daquilo que lhe cabe fazer, isto é, pelo “conjunto de
serviços e
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Direito do Trabalho
ela que funciona como o referencial básico para se saber o que pode
e o que não
trabalhador” (art. 21º/1-d LCT), a qual não ser que este aceite e haja
autorização da
empresa.
trabalhador.
48
Direito do Trabalho
disponibilidade do trabalhador.
1.1.3 A antiguidade
O contrato de trabalho tem carácter duradouro, é de execução
duradoura. O
49
Direito do Trabalho
empresa”.
deles.
50
Direito do Trabalho
faltas justificadas.
gestor ou administrador).
dador de trabalho.
51
Direito do Trabalho
negócio mercantil não impede que ele tenha sérias implicações nas
relações de
e doenças profissionais.
52
Direito do Trabalho
sociais.
causa.
53
Direito do Trabalho
2. O objecto
O primeiro elemento a salientar consiste na natureza da prestação a
que se obriga o
um resultado que (aí) está por seu turno fora do contrato; assim,
nomeadamente, e
prestada.
Esse objecto só pode ser alterado por acordo das partes contraentes..
trabalhador.
individual de trabalho.
3. A retribuição
É o elemento essencial do contrato individual de trabalho que, em
troca da
54
Direito do Trabalho
de trabalho.
4. A subordinação jurídica
A determinação da subordinação, feita através daquilo que alguns
Notas finais :
– Para a qualificação da prestação de uma actividade no âmbito do
Direito do
trabalho.
disciplina
55
Direito do Trabalho
empregador.
prestação de serviço.
a subordinação.
subordinação.
juízo de globalidade.
56
Direito do Trabalho
trabalho autónomo.
Titulo VI
Secção I
Formação do contrato de trabalho
1. Os processos de formação do contrato de trabalho
O contrato de trabalho é, um contrato consensual, pois “não está
sujeito a
três formas:
forma.
57
Direito do Trabalho
A promessa de trabalho pode ser, visto que, não raro, fica entendido
entre os
um contrato já celebrado.
ilidivel.
2. Dever de informação
Há obrigações de informação que têm que ser trocadas entre o
empregador e o
58
Direito do Trabalho
direitos:
2. Na pendência do contrato.
informação.
é meramente exemplificativo.
artº 104 nº1) Este período visa que as partes concluam se têm
interesse em manter
59
Direito do Trabalho
nos contratos sem prazo sendo que a lei prevê que seja aposta nos
contratos de
experimental.
trabalhador.
função desempenhada.
ser reduzido ou excluído, desde que seja por acordo escrito pelas
partes- é uma
Secção II
Cláusulas acessórias
1. O termo
“Se for estipulado que os efeitos do negócio jurídico comecem ou
cessem a
resolutivo (final).
60
Direito do Trabalho
medida em que irá ter lugar). O termo resolutivo pode ser certo –
art.º 139º ou
segs
momento indeterminado.
trabalho for uma relação limitada no tempo, e também nos casos dos
jovens à
– Formais
(documento escrito – artº 103 nº1 c)
– Materiais
A outorga de um contrato a termo resolutivo, obriga a uma
justificação da empresa
61
Direito do Trabalho
a termo:
a termo.
deste nº. 2.
1.3.1 Formalidades
O contrato a termo resolutivo tem que ter a forma escrita – art.º.
127º
62
Direito do Trabalho
termo só por acordo das partes é que não estão sujeitos a renovação
e o disposto no
pode ser inferior a 1 ano ou superior a 3 anos – art 139 nº2 do CT).
Assim, o prazo
2. Condição
De harmonia com a formulação do art. 270º CC, designa-se por
condição “um
63
Direito do Trabalho
trabalho:
em execução;
Titulo VII
Contratos de trabalho com regime especial
1. Contratos de trabalho com menores
1.1 Regime: artºs 53 70 CT
4. Trabalhador estudante
4.1 Regime: artºs79 a 85
5. Trabalhador estrangeiro
5.1 Regime: artºs 86 a 90
6. Teletrabalho
6.1 Regime: 233 a 243
64
Direito do Trabalho
Dois aspectos:
de celebração e do termo);
Em resumo:
Transitoriedade de funções.
65
Direito do Trabalho
aquela exploração.
Titulo VIII
Secção I
A prestação de trabalho
1. O tempo de trabalho
Noção Legal: artº 155 do CT
A medida da prestação de trabalho faz-se a partir da sua dimensão
temporal. Sendo
tempo.
66
Direito do Trabalho
pessoal.
contrato de trabalho.
a) Duração convencionada:
A lei designa por “período normal de trabalho” (artº 158 do CT): é o
número de
O período normal de trabalho pode ser fixo (isto é, igual em cada dia
e em todas as
c) O horário de trabalho:
que é um esquema respeitante a cada trabalhador, no qual se fixa a
distribuição das
67
Direito do Trabalho
semanal e dos intervalos de descanso (art. 159 nº1 CT). Há, que
distinguir três
horário flexível
estão delimitados períodos de presença obrigatória do trabalhador,
mas podendo
horário adaptável
Consiste em o empregador ter a faculdade de definir horários (em
regra) semanais
68
Direito do Trabalho
3. O trabalho suplementar
O artº 197 nº1 do CT, define o trabalho suplementar como sendo
“todo aquele que
4. O trabalho nocturno
noção: artº 192 nº1 do CT
esquematizar-se assim:
69
Direito do Trabalho
prestado trabalho.
importante.
ser sancionado.
não previsíveis têm que ser comunicadas logo que possível – art.º.
228º.
70
Direito do Trabalho
CT.
infracção disciplinar.
empresa15.
6. O direito ao repouso
7. Descanso semanal
A regra contém-se no art. 205 nº1 CT e é completada por um
preceito referente ao
desvios.
das partes.
71
Direito do Trabalho
8 Feriados obrigatórios
São dias em que, por força da lei, deve ser obrigatoriamente
suspensa a laboração
9. Férias remuneradas
As férias são interrupções da prestação de trabalho, por vários dias,
concedidos ao
CT).
em jogo.
reconhece. Assim:
72
Direito do Trabalho
Secção II
Vicissitudes contratuais
sentido útil.
prejuízo.
73
Direito do Trabalho
acessórias (art. 151 CT), o que, antes do mais, implica que elas
ocupem, no horário
adicional.
Mas, para além disso, a lei quer também evitar que o uso da
“polivalência” se
74
Direito do Trabalho
disciplinares.
posição do trabalhador;
significa, desde logo, que o trabalhador não pode ser, pelo exercício
do direito de
75
Direito do Trabalho
Em resumo
exercidas.
com o nº 4
Requisitos formais
– A indicação dos motivos que justificam o ius variandi , por
reporte ao
interesse da empresa.
ocasional de trabalhadores.
76
Direito do Trabalho
Prazo
d)).
Enquadramento do trabalhador
– trabalhador cedido continua a pertencer ao quadro da empresa
cedente (artº
322, 326 nº1) mas por delegação implícita, fica sujeito ao poder de
direcção
Ilicitudes na cedência
17 Para a contratação a termo, os motivos que se relacionam
estendem-se à empresa cessionária.
77
Direito do Trabalho
termo resolutivo.
Natureza jurídica
Corresponde assim a uma cedência da posição contratual a qual é
parcial,
grupos empresariais.
acentuada.
78
Direito do Trabalho
de formalismo.
Titulo IX
Retribuição e garantias
O salário tem reflexos muito importantes na conjuntura económica
global: ele
repercute-se nos preços, quer pela via dos custos, quer pela do nível
de consumo
que possibilita.
legislação portuguesa.
79
Direito do Trabalho
suficiência.
80
Direito do Trabalho
sexual.
nº1 a 3 CT).
5. Modalidades da retribuição
Artº 251 do CT
81
Direito do Trabalho
parte não pecuniária ser superior à metade do total (art. 267 nº3
CT). As prestações
trabalhador presta serviço (art. 268 nº1 CT), salvo se outro local for
acordado.
7. Presunção
Na dúvida quanto ao elemento integrante da noção de retribuição,
presume-se que
8. Retribuição base
Montante fixo auferido20 pelo trabalhador com exclusão das outras
prestações pagas pelo empregador como contrapartida do trabalho,
ainda
horário (256)
Incertos
– Não serem fixos (não são pagos com a mesma
82
Direito do Trabalho
( CRP)
nº3 da DUDH)
movimentos populacionais
207 da LECT)
segs CT)
contrato de trabalho”.
A regra especial do art. 381 nº1 CT, acaba por condicionar, sob o
ponto de vista
83
Direito do Trabalho
do trabalhador.
de impugnação do despedimento.
84
Direito do Trabalho
Titulo X
Os poderes patronais
1. Os poderes do empregador
Como detentora dos restantes meios de produção e empenhada num
projecto de
modo geral, diz o art. 10º CT, estes ficam “sob autoridade e direcção”
da entidade
funções do trabalhador.
85
Direito do Trabalho
trabalho.
patronal.
definir “os termos em que deve ser prestado o trabalho” (art. 39º/1
LCT) indo ao
complexidade.
patronais.
86
Direito do Trabalho
contrato (artº 365 do CT). Diz-se, então, que ocorre uma infracção
disciplinar; a lei
empresa.
Prescrição
O prazo prescricional de um ano refere-se à punibilidade da
infracção e conta-se a
87
Direito do Trabalho
Caducidade
O prazo de caducidade – de sessenta dias –, por seu turno, assenta
na ideia de que a
88
Direito do Trabalho
lei.
1. Fase acusatória
A participação / auto de notícia bem elaborados permitem a
elaboração de uma
89
Direito do Trabalho
furto);
trabalhador.
não pode ir além do que está na nota de culpa. Tudo o que não está
na nota de
Notas práticas:
competências.
90
Direito do Trabalho
de culpa, por escrito. É o seu direito de defesa23 aos factos que lhe
são imputados
pelo empregador.
providências instrutórias.
sanção.
Prazos:
– Prazo de prescrição da infracção – art.º. 372º. /2 CT – 1 ano;
dias;
412º. CT – 30 dias;
úteis;
– 30 dias;
dias úteis;
Prazos de execução:
· Instantânea – imediatamente
91
Direito do Trabalho
do trabalhador.
92
Direito do Trabalho
prolongado.
crédito salarial.
normal de empresa
do empregador.
93
Direito do Trabalho
serviço, quer por via colectiva, quer sobretudo, por via individual. O
acordo
entre as partes.
nº1 2ª parte
Não pode haver uma nova acusação pela prática dos mesmos factos,
mas uma
94
Direito do Trabalho
Titulo XI
A extinção do contrato de trabalho
A cessação ou extinção do contrato de trabalho tem consequências
bastante mais
são:
– despedimento colectivo;
tecnológica);
– abandono do trabalho;
1. A revogação
1.1 Revogação por acordo das partes
O conteúdo dos acordos é inteiramente livre, desde que compatíveis
com as
a) forma
25 Frequentemente, a revogação surge na sequência da abertura de
um processo de despedimento
95
Direito do Trabalho
formalidade ad substantiam.
b) Efeitos
O único efeito legalmente fixado para a revogação do contrato é a
cessação deste,.
c) Falta de consentimento
Não existem no Código do Trabalho disposições específicas para os
casos de falta
pertinentes do Código Civil (arts. 240º e segs.), das quais resulta ser
nulo ou
não será se se provar que o acordo não teria sido celebrado sem elas.
2. Caducidade26
Em geral, diz-se que o contrato de trabalho cessa por caducidade
quando ocorrem
96
Direito do Trabalho
duração indeterminada.
Após 70 anos:
Independentemente do trabalhador requerer a reforma, pode
continuar a
d)
três situações:
1. trabalhador reformou-se com conhecimento de ambas as partes
tendo uma
97
Direito do Trabalho
conter termo resolutivo pelo que uma das partes o denunciou nos
termos do nº1
Reforma invalidez
Determina a impossibilidade absoluta e definitiva de prestar
trabalho, resultando a
(o trabalho)”.
Também aqui, como se viu, a cessação dos contratos de trabalho
pode resultar de
contratos de trabalho.
Nota: A insolvência
A insolvência e recuperação da empresa no termos o ar 391 nº1 do
CT não faz
2.2 Forma
a) Caducidade por verificação do termo:
comunicação escrita antecipada, do empregador ao trabalhador (ou
vice-versa,
conforme as situações):
98
Direito do Trabalho
(389º).
c) Reforma do trabalhador
O contrato de trabalho só cessa por caducidade se o facto for
conhecido por ambas
99
Direito do Trabalho
disciplinar);
– o despedimento colectivo;
existe.
jurisprudencial.
100
Direito do Trabalho
despedimento.
despedimento.
despedimento.
esquematicamente, as seguintes:
Código).
101
Direito do Trabalho
(art. 456º, nº 5), a lei fixa bases de cálculo mais elevadas para a
indemnização
acima referida.
4. O despedimento disciplinar
O Código do Trabalho designa o despedimento disciplinar com a
expressão
causa”.
Titulo XI
A justa causa de despedimento
4.1 A justa causa disciplinar
A exteriorização do fundamento da decisão de despedir é condição
da eficácia da
validade do despedimento.
ultima ratio.
102
Direito do Trabalho
vectores básicos:
complementares:
despedimento”.
superiores;
confiado;
anterior;
administrativas;
103
Direito do Trabalho
5. O processo disciplinar
Os arts. 411º a 418º do Código do Trabalho estabelecem um
detalhado regime
despedimento.
defesa.
c) Instrução
Conduzida pelo próprio empregador ou por instrutor por ele
nomeado, e que
104
Direito do Trabalho
Código.
e) Decisão
Tem que ser fundamentada e para a qual o empregador dispõe de
trinta dias; ela
interessado.
trabalhador (art. 416º). Se, por culpa deste, não for recebida, produz
igualmente
efeitos.
ao trabalhador
Código).
105
Direito do Trabalho
direito já adquirido, e, ainda, pela parte das férias do ano futuro que
é proporcional
processuais aplicáveis.
processos.
entre as partes.
alternativa.
nº 3).
106
Direito do Trabalho
de justa causa”.
procedimento.
5.4.1 Causas
Assim, o art. 429º do Código declara que são causas de ilicitude do
despedimento:
defesa do trabalhador;
do princípio do contraditório:
culpa;
107
Direito do Trabalho
caso) ao sindicato;
5.4.2 Consequências
O art. 436º resume essas consequências. A decisão judicial que
declare o
antiguidade.
(nº 3).
A reintegração
Dado que o despedimento ilícito é ineficaz, a reintegração é, na lei
portuguesa, a
A opção do trabalhador
Dá-lhe o direito de receber uma indemnização “substitutiva” da
reintegração, e que
A oposição do empregador
Nos casos em que é admitida, deve fundamentar-se na consideração
de que “o
108
Direito do Trabalho
normal: os limites a ter em conta são trinta e sessenta dias por mês.
5.4.3 Sanções
Certas violações do regime do despedimento disciplinar são
qualificadas como
alínea b)).
406º):
terceiros.
mesmo artigo).
109
Direito do Trabalho
ratio.
empresa).
do mesmo artigo).
referido.
sindicais.
110
Direito do Trabalho
prazo de aviso prévio que não pode ser inferior a sessenta dias (art.
409º,
nº 2).
Trabalho.
trabalho.
pelo trabalhador.
direito já adquirido, e, ainda, pela parte das férias do ano futuro que
é proporcional
111
Direito do Trabalho
consequências.
112
Direito do Trabalho
nºs 3 e 4).
prazo de aviso prévio que não pode ser inferior a sessenta dias (art.
404º,
7.3 Efeitos
O efeito essencial do despedimento por extinção de posto de
trabalho é a cessação
do contrato de trabalho.
pelo trabalhador.
7.5 Consequências
As consequências do despedimento ilícito são comuns e estão
previstas no artº 436.
sindicais.
113
Direito do Trabalho
8. O despedimento colectivo
O Código do Trabalho trata separadamente o despedimento
colectivo e as outras
trabalho).
procedimento.
duas características:
temporal.
admissível.
114
Direito do Trabalho
trabalhadores (422º).
por um perito.
115
Direito do Trabalho
segs.).
justificação ou motivação.
9.1.1 Forma
A lei apenas exige comunicação escrita ao empregador (nº 1 do art.
447º), com
9.2 A resolução
Outra forma de cessação do contrato por iniciativa do trabalhador é
a resolução,
São situações de justa causa não culposa (aliás enumeradas pela lei
de modo
continuação do serviço;
116
Direito do Trabalho
contrato de trabalho.
92.1 Forma
Quanto à resolução, há um pequeno conjunto de exigências
processuais a observar
acontecer.
demissão sem data. Tal prática era muito utilizada para iludir as
limitações ao
notário.
que o trabalhador esteja ausente, pelo menos, dez dias úteis sem
notícias (nº 2).
9.4 Efeitos
O efeito essencial da denúncia e da resolução do contrato de
trabalho pelo
117
Direito do Trabalho
trabalhador.
ser feita sem o devido aviso prévio, mas, nesse caso, ela não deixa de
ser lícita,
causa culposa.
formação do trabalhador.
118
Direito do Trabalho
não tem lugar se houver resolução pelo trabalhador com justa causa
culposa, ou
119
Direito do Trabalho
Casos práticos50
Admissibilidade ou não de uma condição resolutiva num contrato de
trabalho.
Regime geral
lei.
aproveitando-se o contrato.
cláusulas:
15/01/2005.
trabalho.
no Direito do Trabalho.
experimental.
120
Direito do Trabalho
aviso prévio de 7 dias, enquanto que o trabalhador não tem que dar
pré-aviso.
Resolução:
2.2. Art.º. 127º. CT (questão formal) – tem que ser reduzido a escrito
dias?).
R: As normas vertidas nos art.º 107º e 108º CT, no que diz respeito a
prazos,
experimental.
Trabalho:
– Contrato de trabalho
superioridade.
parte do trabalhador.
121
Direito do Trabalho
Resolução:
1.
2.
acontecimento é certo.
2.1
2.2.
CT, sem perder de vista a alusão que se faz no art.º. 128º. CT.
– Forma escrita
– Justificação do termo
– Duração do termo
122
Direito do Trabalho
2.4.
indeterminada.
dessas necessidades.
hipótese em apreciação.
4. Conclusão
123
Direito do Trabalho
substancial
art.º. 139º.
Nota:
Reintegração
imediatamente o trabalhador.
R:
trabalhador.
124
Direito do Trabalho
específica do contrato-promessa.
125
Direito do Trabalho
Índice
Titulo
I………………………………………………………………………………………………2
2. As funções do Direito do
Trabalho……………………………………………..4
3. Características do Direito do
Trabalho……………………………………………5
3. Âmbito do direito do
trabalho………………………………………………………..6
Titulo
II……………………………………………………………………………………………..8
Evolução
histórica………………………………………………………………………………8
1.1 Na
antiguidade……………………………………………………………………….9
Características
principais…………………………………………………………….14
Titulo
III…………………………………………………………………………………………..15
As
fontes…………………………………………………………………………………………
.15
1. Fontes do Direito do
Trabalho……………………………………………………..15
Título
IV………………………………………………………………………………………….26
Os
sujeitos……………………………………………………………………………………….
.26
1.4
Determinabilidade…………………………………………………………………….2
7
1.5 Possibilidade
física………………………………………………………………….27
1.6.
Licitude………………………………………………………………………………….28
2. Os direitos e deveres do
trabalhador…………………………………………………28
2.2 Dever de
lealdade……………………………………………………………………30
2.3 Dever de
assiduidade………………………………………………………………..31
2.4 Dever de
custódia…………………………………………………………………….31
Título
V……………………………………………………………………………………………32
Secção
I……………………………………………………………………………………………32
O contrato de
Trabalho………………………………………………………………………32
1.2 Figuras
afins…………………………………………………………………………….38
126
Direito do Trabalho
Secção
II………………………………………………………………………………………….47
1. Os sujeitos
…………………………………………………………………………………..47
1.1.1 A categoria……………………………………………………………………….47
1.1.2 A categoria e a
função………………………………………………………..48
1.1.3 A
antiguidade…………………………………………………………………….49
1.2.1 A empresa e o
empregador………………………………………………….51
2. O objecto
……………………………………………………………………………………..54
3. A
retribuição…………………………………………………………………………………
54
4. A subordinação
jurídica………………………………………………………………….55
Titulo
VI………………………………………………………………………………………….57
Secção
I……………………………………………………………………………………………57
Formação do contrato de
trabalho……………………………………………………….57
1.1.1 Requisitos de
validade………………………………………………………..58
2. Dever de
informação………………………………………………………………………58
3. O período
experimental…………………………………………………………………59
Secção
II………………………………………………………………………………………….60
Cláusulas
acessórias…………………………………………………………………………..60
1. O
termo………………………………………………………………………………………..
60
1.3.1
Formalidades……………………………………………………………………..62
2.
Condição…………………………………………………………………………………….
.63
2.1 Condição
suspensiva…………………………………………………………………63
2.2 Condição
resolutiva………………………………………………………………….63
3. A invalidade do contrato de
trabalho………………………………………………..63
Titulo
VII………………………………………………………………………………………..64
4. Trabalhador
estudante…………………………………………………………………….64
5. Trabalhador
estrangeiro………………………………………………………………….64
6.
Teletrabalho………………………………………………………………………………
….64
7. Em comissão de
serviço………………………………………………………………….65
127
Direito do Trabalho
Titulo
VIII………………………………………………………………………………………..66
Secção
I……………………………………………………………………………………………66
A prestação de
trabalho……………………………………………………………………..66
1. O tempo de
trabalho……………………………………………………………………….66
2. Os limites à duração do
trabalho…………………………………………………….68
3. O trabalho
suplementar………………………………………………………………….69
4. O trabalho
nocturno……………………………………………………………………….69
5. As faltas ao
trabalho……………………………………………………………………..69
5.1 Modalidades e
efeitos………………………………………………………………70
5.3 Faltas
injustificadas………………………………………………………………….71
6. O direito ao
repouso………………………………………………………………………71
7. Descanso
semanal………………………………………………………………………….71
8 Feriados
obrigatórios………………………………………………………………………72
9. Férias
remuneradas……………………………………………………………………….72
10. O local de
trabalho……………………………………………………………………….72
Secção
II………………………………………………………………………………………….73
Vicissitudes
contratuais……………………………………………………………………..73
1. A mudança de local de
trabalho……………………………………………………….73
2. Mobilidade ou flexibilidade
funcional………………………………………………73
3. O “iuris variandi” da
actividade………………………………………………………74
Requisitos
formais……………………………………………………………………..76
4. Transmissão da empresa ou
estabelecimento…………………………………….76
5.2 O trabalho
temporário……………………………………………………………….78
Titulo
IX………………………………………………………………………………………….79
Retribuição e
garantias………………………………………………………………………79
1. O salário como
correspectivo…………………………………………………………79
4. A determinação qualitativa da
retribuição…………………………………………81
5. Modalidades da
retribuição……………………………………………………………..81
7.
Presunção…………………………………………………………………………………
…..82
8. Retribuição
base…………………………………………………………………………….82
Incertos ……………………………………………………………………………………
82
Titulo
X……………………………………………………………………………………………85
Os poderes
patronais………………………………………………………………………….85
128
Direito do Trabalho
1. Os poderes do
empregador……………………………………………………………..85
1.3 Poder
regulamentar…………………………………………………………………..86
1.4 Poder
disciplinar………………………………………………………………………87
2. O exercício da acção
disciplinar………………………………………………………89
3. A suspensão do contrato de
trabalho………………………………………………..92
…………………………………………………………………………………………………
…94
Titulo
XI………………………………………………………………………………………….95
A extinção do contrato de
trabalho……………………………………………………..95
1. A revogação
………………………………………………………………………………..95
2.
Caducidade…………………………………………………………………………………
..96
2.2
Forma……………………………………………………………………………………..9
8
2.3 Efeitos da
caducidade……………………………………………………………….99
3. O despedimento individual em
geral………………………………………………..99
liberdades
públicas……………………………………………………………………….100
4. O despedimento
disciplinar…………………………………………………………..102
Titulo
XI………………………………………………………………………………………..102
A justa causa de
despedimento………………………………………………………….102
5. O processo
disciplinar…………………………………………………………………..104
5.1 Fases do
processo…………………………………………………………………..104
5.2 Efeitos do
despedimento………………………………………………………….105
5.3 Reacção ao
despedimento………………………………………………………..106
5.4 Despedimento
ilícito……………………………………………………………….107
5.4.1
Causas…………………………………………………………………………….107
5.4.2 Consequências…………………………………………………………………
108
5.4.3
Sanções…………………………………………………………………………..109
…………………………………………………………………………………………………
…..109
6.1 A “inadaptação” do
trabalhador………………………………………………..109
6.2 O processo de
despedimento……………………………………………………110
6.2.1 Reacção do
trabalhador……………………………………………………..111
129
Direito do Trabalho
7.3
Efeitos…………………………………………………………………………………..113
7.4 Reacção
judicial……………………………………………………………………..113
7.5
Consequências……………………………………………………………………….113
8. O despedimento
colectivo……………………………………………………………..114
8.1 O procedimento
disciplinar………………………………………………………114
9.1 A
denúncia…………………………………………………………………………….116
9.1.1
Forma……………………………………………………………………………..116
9.2 A resolução……………………………………………………………………………
116
92.1 Forma………………………………………………………………………………
117
9.3 O abandono do
trabalho…………………………………………………………..117
9.4
Efeitos…………………………………………………………………………………..117
11. Pacto de
permanência…………………………………………………………………119
Casos
práticos…………………………………………………………………………………120