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A Fraude no Brasil

Relatório da Pesquisa 2000

Forensic Services
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A Fraude no Brasil
Relatório da Pesquisa 2000
Prefácio

A fraude exerce sobre as organizações o mesmo efeito que a deterioração do concreto

exerce numa construção: sob a superfície, ela vai minando a estrutura e os alicerces e,
se o proprietário tardar em descobrir a corrosão ou não atuar imediatamente após
sua descoberta, o edifício acabará por ruir.

O impacto da fraude no mundo dos negócios não se limita ao montante envolvido. A fraude
de vulto pode colocar em risco toda uma organização, além de prejudicar sua reputação.
Pode criar um ambiente de trabalho nocivo. Cortar o mal pela raiz, isto é, tomar as medidas
apropriadas em relação aos sinais de alerta identificados, é fundamental para se ter um
ambiente de trabalho saudável e ético.

Em resposta à reivindicação de nossos clientes, a divisão KPMG Forensic Services

realizou uma pesquisa sobre a fraude no Brasil. Tal reivindicação é uma clara indicação
da crescente conscientização do setor corporativo brasileiro no que se refere à fraude
e assuntos correlatos, constatada pela disposição das empresas em compartilhar suas
experiências.

A publicação “A Fraude no Brasil – Relatório da Pesquisa 2000” é o resultado

da primeira incursão anual da KPMG num universo que abrangeu cerca de 1.000
empresas, tanto do setor privado quanto do público.

Esperamos que os leitores considerem os resultados tão esclarecedores quanto nós.

Agradecemos aos participantes da Pesquisa, como também àqueles que pretendem
utilizar a publicação como recurso de apoio, já que ela focaliza uma das mais
importantes questões empresariais do mundo de hoje.

David Bunce
Presidente da KPMG Brasil Werner Scharrer
Sócio responsável pela divisão Diretor da divisão
KPMG Forensic Services KPMG Forensic Services

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Relatório da Pesquisa 2000
Sobre a KPMG

A KPMG é uma das maiores organizações de serviços

profissionais do Brasil. Com cerca de 1000 funcionários,
distribuídos por escritórios localizados nas principais
regiões econômicas do País, a KPMG presta serviços
de auditoria, consultoria de gestão e assessoria
financeira e tributária a pessoas físicas e empresas,
órgãos governamentais e organizações
sem fins lucrativos.

A KPMG Brasil integra a KPMG International, que se

situa entre as maiores firmas de serviços profissionais
do mundo. Por meio de uma rede global de firmas
localizadas em 820 cidades espalhadas em 159 países,
a KPMG promove o intercâmbio do conhecimento
exclusivo de práticas empresariais e de negócios
globalmente. Internacionalmente, a KPMG conta
com uma equipe de mais de 103.000 pessoas.

Para mais informações, visite nosso site:

www.kpmg.com.br.

Todas as informações aqui fornecidas são de natureza genérica

e não têm por finalidade emitir opiniões da KPMG com relação
a qualquer assunto. Embora tenhamos nos empenhado em assegurar
sua exatidão e atualidade, tais informações não devem servir de base
para a adoção de qualquer ação sem orientação profissional
qualificada e sem um prévio e detalhado exame dos fatos da situação
em pauta.

O conteúdo desta publicação está protegido por copyright,

com todos os direitos reservados. É permitida a reprodução,
total ou parcial, desde que citada a KPMG como fonte.
Agradeceríamos ser informados de qualquer reprodução.

© 2000 KPMG Brasil. 2000 cópias impressas em Setembro/2000.

Todos os direitos reservados. Distribuição gratuita. Impresso no Brasil.
Design e produção: Índice de Comunicação.
Ilustrações: Roberto T. Kanji

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Relatório da Pesquisa 2000
Sumário

Sobre a pesquisa ......................................................................................... 5

Perfil dos participantes ................................................................................ 6

Breves conclusões ....................................................................................... 7

A consciência da fraude no setor empresarial brasileiro............................. 8

A extensão da fraude ................................................................................... 9

Como ocorreram as fraudes........................................................................10

Red flags e a descoberta de fraudes ...........................................................11

Fontes de fraudes ........................................................................................12

Medidas tomadas.........................................................................................14

Detecção e prevenção de fraudes ...............................................................15

Verificação de antecedentes (Background checks).....................................16

Quem está fraudando ..................................................................................17

Para informações adicionais ........................................................................18

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Relatório da Pesquisa 2000
Sobre a pesquisa

Em março de 2000, a divisão brasileira da KPMG Forensic Esta é a primeira pesquisa anual da KPMG sobre fraudes.
Services enviou um questionário sobre fraudes para os O índice geral de resposta foi de aproximadamente 15%,
executivos-chefe de mais de 1.000 das maiores empresas o que indica a preocupação dos executivos empresariais
nacionais, dos mais diversos setores industriais. com a gravidade do problema.

O propósito era determinar o nível geral de consciência

da alta gerência no que tange à fraude e, em particular,
às seguintes questões:
■ o nível de conhecimento sobre as formas pelas
quais a fraude pode ocorrer;
■ o grau em que a fraude é considerada como
um problema;
■ a percepção e detecção de fraudes na empresa;
■ as experiências específicas envolvendo fraude;
■ as medidas adotadas em face à detecção da fraude;
■ os procedimentos para impedir a ocorrência
de fraudes, no presente e no futuro;
■ a tipificação do fraudador.

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Perfil dos Participantes

Cinqüenta e três por cento dos respondentes ocupam

o cargo de Diretor Financeiro e/ou Administrativo
ou Diretor de Auditoria.

C a r g o d o p a r t ic ip a n t e %
D ire tor-P re s ide nte 14
D ire tor Adm inis trativo e /ou F inance iro 35
Controlle r 11
D ire tor-Ge re nte de Au ditoria Inte rna 18
D ire tor-Ge re nte de Re cu rs os H u m anos 5
Ou tros 15
Não re s ponde ram 2
T o t al 10 0
Os respondentes atuam nos
seguintes setores industriais:

A pesquisa abrangeu organizações com faturamento S e t o r d e a t iv id a d e %

anual desde menos de R$ 50 milhões até acima
de R$ 5 bilhões.
Se gu ros 6
B an c o s 7
Indú s tria 58
F a ix a d e f a t u r a m e n t o % Se rviç os 7
M e nos de R$ 5 0 m ilhõe s 4 Com é rc io 11
D e R$ 5 0 a R$ 1 0 0 m ilhõe s 8 Águ a e E ne rgia 1
D e R$ 1 0 0 a R$ 2 5 0 m ilhõe s 30 T e le c om u nic aç õe s 4
D e R$ 2 5 0 a R$ 5 0 0 m ilhõe s 25 Ou tros 6
D e R$ 5 0 0 m ilhõe s a R$ 1 bilhão 23 T o t al 10 0
D e R$ 1 a R$ 3 bilhõe s 4
D e R$ 3 a R$ 5 bilhõe s 4
Acim a de R$ 5 bilhõe s 1
Não e s pe cificada 1

T o t al 10 0

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Relatório da Pesquisa 2000
Breves conclusões

■ Em nossa primeira pesquisa sobre a fraude no Brasil,
as respostas recebidas atingiram 15%. Em termos
absolutos, é um baixo retorno; porém, é bem superior
ao número obtido em tentativas anteriores, já conduzidas
pela KPMG em outros países. Por isso, estamos
extremamente confiantes com relação às próximas
pesquisas.
■ Oitenta e um por cento dos respondentes vivenciaram
fraudes em suas organizações. Todavia, pela relutância
em responder, ou na impossibilidade de algumas
empresas quantificarem suas experiências ou ainda
considerando as numerosas fraudes que podem passar
desapercebidas, é possível presumir que tais números
representem uma pequena porcentagem do total real
de perdas.
■ A maioria de nossos respondentes constituiu-se de
Diretores Financeiros, Administrativos ou de Auditoria.
■ Setenta e sete por cento de todos os respondentes
acreditam que a fraude é ou pode tornar-se um grande
problema para sua empresa.
■ Da mesma forma que controles internos deficientes
permitiram a ocorrência de fraudes, bons controles
internos foram citados como sendo um
dos métodos mais comuns de detecção.
Isso ressalta o papel central dos
controles internos no combate à fraude.
■ Sem exceção, todos os setores das empresas foram
afetados pela fraude.
■ Os respondentes acreditam que seus próprios
funcionários (55%) são a maior fonte de ameaça,
especialmente seu pessoal de suporte (49%).
■ Oitenta e cinco por cento dos respondentes
reconheceram que os montantes envolvidos em fraude
foram inferiores a R$ 1 milhão; porém, em 54% dos casos,
não se recuperou nenhuma parte do dinheiro.
■ Como parte de seus planos para diminuir a possibilidade
de fraudes, as organizações pretendem se concentrar em
métodos internos de detecção, no estabelecimento de um
código de conduta ou de um manual de comportamento
profissional e no aumento da conscientização
e da sensibilização gerencial.
■ O fraudador típico é homem (81%), situa-se na faixa
etária de 25 a 40 anos (66%) e tem uma renda mensal
entre R$ 1.001,00 e R$ 2.000,00 (30%). A maioria das
fraudes reportadas pelos respondentes foi cometida
por funcionários com mais de dois e menos de cinco
anos na empresa.

■ 64% dos respondentes julgam que a

fraude aumentará no futuro – apenas
13% acreditam que ela diminuirá.
As razões citadas para essa expectativa
de aumento futuro são principalmente
o enfraquecimento dos valores
morais e sociais, falhas no sistema
de controle, pressões econômicas
e impunidade.

■ Os tipos de fraudes que resultaram nas

maiores perdas foram contas de despesas,
Notas Fiscais “frias”, falsificação de
cheques ou documentos e roubo
de ativos.

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A consciência da fraude no setor empresarial brasileiro

Perguntou-se aos respondentes se eles julgavam A fraude é uma ameaça à sua empresa? (%)
que a fraude era um problema importante em sua
empresa no momento presente. Não

A porcentagem daqueles que consideram a fraude 23

um problema grave é de 40%, enquanto 37% julgam
37 Sim
que ela pode tornar-se um problema. Os respondentes
Provavelmente 40
que reportaram não acreditar que a fraude seja um
problema grave em sua empresa, atribuíram essa
afirmação a um profundo conhecimento do assunto,
segurança eficaz e controles internos bons e eficientes.

Qual o grau de conhecimento você acredita ter sobre fraudes? (%) Perguntou-se também
aos participantes da
Nenhum 6 pesquisa qual era seu
conhecimento grau de conhecimento
das formas pelas quais
Ótimo 10 a fraude pode ocorrer
conhecimento
nas organizações.
Bom 40
94% dos respondentes
conhecimento declararam ter pelo
menos algum
Conhecimento 44 conhecimento de
razoável como as fraudes
podem ocorrer
0 10 20 30 40 50 numa organização.

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A extensão da fraude

Sua empresa
Perguntamos aos participantes da pesquisa se eles tinham Sim
ciência de qualquer fraude cometida dentro ou contra sua já foi vítima
empresa em 1999. Foram também solicitados a prever de fraude? (%)
a extensão da fraude nos próximos anos. Os resultados
revelam, de forma clara, a crescente ameaça representada
pela fraude.

Tendência futura do nível de fraudes (%) Não

Não sabe
Decrescente 13
81 13 6
Estagnante 23
Mais de 80% de todos os respondentes
Crescente 64 reconheceram que sua empresa havia sido
afetada por fraudes, sendo que dois terços
0 10 20 30 40 50 60 70 acreditam que o nível de fraude aumentará
nos próximos anos.

Razões para aumento de atos fraudulentos (%)

Globalização 7
Alteração na organização 23
da empresa
Problemas econômicos 52

Impunidade 53
Insuficiência no 60
sistema de controles
Perda de valores 69
morais e sociais
Outros 5

0 10 20 30 40 50 60 70

Nota: Múltiplas respostas recebidas.

Àqueles respondentes que acreditavam que a fraude
aumentará no futuro, questionamos quais seriam
as razões para tal aumento.
À semelhança de outros países, a principal razão citada
foi o enfraquecimento dos valores sociais e morais (69%).
Além desta, outras razões importantes citadas foram:
falhas no sistema de controle da empresa (60%),
pressões econômicas (52%) e impunidade (53%).

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Como ocorreram as fraudes

Solicitados a definir o que possibilitou a ocorrência

de fraudes, os participantes consideraram, em 70%
dos casos, os controles internos deficientes como
a principal razão.

Outras razões mais comumente citadas foram

a supressão dos controles pela própria direção
da empresa e a particularidades da atividade
da empresa (21% e 20%, respectivamente).

A má conduta (ausência de políticas corporativas

relativas à ética) foi citada como outra importante
razão da ocorrência de fraudes.

O que possibilitou a ocorrência das fraudes (%)

Má conduta 9

Particularidades da 20
atividade da empresa

Supressão dos controles 21

pelos dirigentes

Insuficiência dos sistemas 70

de controles internos

Outros 9

0 10 20 30 40 50 60 70 80
Nota: Múltiplas respostas recebidas.

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Red flags e a descoberta de fraudes
Red Flags – Sinais de Alerta (%)
Oitenta por cento dos respondentes Funcionários-chave 7
indicaram ter havido sinais de alerta não saindo de férias
(Red Flags), que apontavam para Falta de verificação e 11
a possibilidade da ocorrência de fraude. conciliação de extratos bancários
Falta de conciliação de 16
Fez-se um resumo dos comentários contas a receber de clientes
individuais e as observações citadas
com mais freqüência foram: Sem resposta 21
■ mudanças no estilo de vida
de funcionários; Discrepância entre salários e bens 29
■ discrepância entre salário
e bens; Mudanças no estilo de vida 35
■ diferenças ou ajustes
de inventário. Diferença ou ajustes 39
no inventário
Outros 11

0 10 20 30 40

Nota: Múltiplas respostas recebidas.

Como a fraude foi descoberta (%)

Auditoria 1
externa
Coincidência 3
As empresas foram solicitadas a indicar
Denúncia 7 como as fraudes foram descobertas.
anônima
Em vários casos, a fraude foi detectada
Investigação 11 por meio de mais de um método.
especial
Informação de 12 Os principais métodos para a descoberta
funcionários
de fraudes revelaram-se semelhantes aos
Informação 12 identificados em outros países, embora
de terceiros numa outra ordem. Tais métodos são:
Auditoria 20 controles internos (32%), auditoria interna
interna (20%), informação de funcionários
Controles 32 e de terceiros (ambos com 12%)
internos e investigação especial (11%).
Outros 2
De modo geral, grande parte da detecção
ocorreu internamente e tais métodos
0 10 20 30 40 internos de detecção foram muito mais
eficazes do que quaisquer outros
Nota: Múltiplas respostas recebidas. mecanismos externos.

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Fontes de fraude

Solicitamos aos respondentes que identificassem as fontes

da fraude. Do total de fraudes reportadas, 55% haviam sido
praticadas por funcionários e gerência, enquanto 45%
o foram por agentes externos, dentre os quais destacaram-se
os prestadores de serviço (18%), fornecedores (13%)
e clientes (9%).
O autor da fraude (%)
Clientes 9

Fornecedores 13

Prestadores de serviços 18

Funcionários 55

Outros 5

0 10 20 30 40 50 60

Perguntamos às empresas sobre suas eventuais

experiências com fraudes e, no caso de terem sido vítimas
de fraude, sobre sua natureza. 81% dos respondentes
passaram por experiências de fraude em suas organizações.

Das fontes identificadas, as maiores perdas incorridas pela

organização foram atribuídas a pessoal de suporte (49%).
Funcionários em posição de supervisão e gerência foram
responsáveis por uma considerável parcela dos casos:
27% e 23%, respectivamente.

Posição da pessoa envolvida na fraude (%)

Presidente / Diretor
Gerente
Supervisor 1
Pessoal de 23
suporte
49
27

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Fontes de fraudes (continuação)

Os respondentes citaram a falsificação de cheques e

documentos, contas de despesas, roubo de ativos e Notas
Fiscais “frias” como os mais dispendiosos tipos de fraude,
respondendo por 69% de todas as perdas reportadas.

As outras formas de fraude bastante reportadas foram

propinas, uso de informação privilegiada e compras
para uso pessoal.

Formas geradoras de
maiores perdas financeiras (%)
Falsificação de balanços 0.4
Violação de 0.4
direitos autorais
Compra para uso pessoal 1.3
Espionagem corporativa 1.8
Cartão de crédito 3.1
Uso de informações 4.0
privilegiadas
Propinas 10.4
Notas de despesas 12.1
Notas Fiscais “frias” 17.4
Roubo de ativos 19.6
Falsificação de 20.1
cheques / documentos
Outros 9.4

0 10 20 30
Nota: Múltiplas respostas recebidas.

Os tipos de fraude classificados como “Outros” incluem

acesso não autorizado a computador, avaliação de crédito
fraudulenta, cobranças falsas ou infladas e não conciliação
de transações interescritórios.

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Medidas tomadas

Aproximadamente metade das

empresas procedeu à realização
de uma investigação como resposta
à detecção de fraude.
Entre outras ações adotadas estão
o registro de queixa criminal (34%),
demissão voluntária (77%)
e pedido de indenização (13%).

Na categoria “Outros”, incluem-se

as seguintes medidas:
■ comunicação à seguradora;
■ investigação externa;
■ acordos sigilosos.

Ações executadas após

a descoberta da fraude (%)
Comunicação 4
à seguradora
Auditoria independente 6

Acordo sigiloso 8

Pedido de indenização 13

Queixa criminal 34
Investigação pela 39
auditoria interna
Demissão voluntária 77

Outros 9

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Nota: Múltiplas respostas recebidas.

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Detecção e prevenção de fraudes

Perguntamos às empresas quais providências planejavam tomar

(ou já haviam tomado) no sentido de diminuir a possibilidade
de fraude. A maioria das organizações pretendia aprimorar
seu sistema de controles internos (93%).

A ênfase na sensibilização gerencial com relação ao problema

(38%), o estabelecimento de um código de conduta corporativa
(31%), a introdução de treinamento sobre prevenção e detecção
de fraude (31%) e investigações especiais (32%) são as outras
principais providências.

Outras medidas reportadas foram:

■ rodízio de pessoal;
■ aumento do orçamento do departamento de auditoria
interna.

Planos para diminuição da possibilidade de fraude (%)

Rodízio de pessoal 23

Aumento do orçamento do 24
dpto. de auditoria interna

Treinamento de pessoal 31

Elaboração de um manual 31
de conduta profissional

Investigações especiais 32

Sensibilização gerencial 38

Melhoria dos
controles internos 93

Outros 4

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Nota: Múltiplas respostas recebidas.

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Verificação de antecedentes
(Background checks)

Perguntamos também a opinião dos respondentes com
relação à verificação de antecedentes (background checks),
como medida de precaução contra fraudes. 39% dos
respondentes já adotam procedimentos de verificação
de antecedentes para novos funcionários que ocuparão
posições de alto nível de responsabilidade. Todavia, há
ainda 29% de respondentes que não fazem nenhum tipo
de verificação.
Na mesma proporção em que as organizações pesquisadas tomam
medidas de prevenção de fraude para novos funcionários, elas
costumam realizar verificações semelhantes com relação a
novos fornecedores: 31% procederam a investigações de
antecedentes de novos fornecedores, 27% de terceirizados
e 33% de novos prestadores de serviços. Em contraste, o
número de organizações que realizam verificações de
antecedentes de novos investidores foi de apenas 6%.

Verificação de antecedentes (%)

Novos investidores 6

Novos contratos 27

Nenhum tipo
de verificação 29

Novos fornecedores 31

Novos prestadores
de serviços 33
Novos funcionários
de alto escalão 39

Outros 3

0 10 20 30 40

Nota: Múltiplas respostas recebidas.

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Quem está fraudando

Sexo do fraudador (%)

Solicitamos às empresas que nos fornecessem
informações estatísticas relativas ao(s) indivíduo(s)
autor(es) de fraude(s) contra sua organização. Masculino

Com base nas respostas fornecidas, o fraudador usual

tem a seguinte tipificação:
■ homem (81%);
■ com 25 a 40 anos de idade (66%);
■ salário mensal entre R$ 1.001,00 Feminino
e R$ 2.000,00 (29,8%);
■ funcionário da empresa na faixa
de 2 a 5 anos (38%).
81 19

Salário mensal do fraudador (%)

30 29.8

22.4
20 18.6
16.2

10
5 4.3
3.7
0
Até de R$1.001 de R$2.001 de R$3.001 de R$4.501 de R$6.001 Acima de
R$1.000 a 2.000 a 3.000 a 4.500 a 6.000 a 7.500 R$7.500

Tempo do fraudador
Idade do fraudador (%) na empresa (%)

18 2 14 16
21

66 25 38

Anos Anos
menos de 25 25 a 40 41 a 55 acima de 55 menos de 2 2a5 6 a 10 acima de 10
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Para informações adicionais

Se sua empresa tiver alguma dúvida sobre

esta publicação ou necessitar de maiores
esclarecimentos sobre:
+ investigação de fraudes,
+ preparação de laudos periciais,
+ arbitragem, mediação ou assistência
em disputas judiciais,
+ investigação de insolvências,
+ rastreamento de ativos,
+ investigação junto a órgãos públicos,
+ levantamento de antecedentes de empresas
ou pessoas físicas ou
+ prevenção de fraudes e estratégias anti-fraude,

entre em contato conosco.

forensic@kpmg.com.br

São Paulo
David Bunce
tel 55 (11) 3067.3101
fax 55 (11) 3067.1649
dbunce@kpmg.com.br

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tel 55 (11) 3067.1553
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Rio de Janeiro
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