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Prof. Arnaldo
João Pessoa
2011
O amor existe, pois em momentos decisivos, esquecermos de nós mesmos em prol
do outro.
Karla Pimentel.
Viver a vida como divina, intocável, sublime, alhures do
entendimento humano, o aborto vai de encontro a todos os valores
morais, éticos, humanísticos compreendidos por nós seres pensantes,
ditos, “homem médio.” Acabar de forma prematura, implacável e
cruel com o bem maior concedido. Gerar, permitir-se sentir sensações
jamais sentidas, viver para um amor incondicional, a maternidade é o
apogeu da divindade. Como compreender o incompreensível?
Torturar, mutilar, matar, parte de si mesmo ou de outrem quem não
tem a mínima chance de defesa, alguém que repousa em seu porto
“seguro”, que é pelo grandioso fato de sua existência, importante. A
banalização da vida faz com que a cegueira social atinja as mais
diversas classes, são políticos, artistas, formadores de opinião,
querendo passar por normal o que é anormal por natureza,
defendendo a bandeira da “liberdade”, liberdade para matar,
segundo eles, é melhor legalizar o aborto para amenizar o problema
da saude pública, já que é uma realidade as inúmeras mulheres que
recorrem ao SUS por abortamentos feitos de forma precária, sem
falar das que morrem decorrentes dos mesmos procedimentos, do
que tratar as pessoas com dignidade promovendo uma política social
humanizada e consciente, assinando assim a incompetência do
Estado, além de defender que a mulher tem direito autônomo sobre o
seu corpo, muito bem, sobre o seu corpo e não sobre o corpo alheio
ou ainda afirmar nas mais infelizes colocações que é melhor abortar
do que ver milhares de crianças nas ruas das grandes metrópoles ou
nos interiores das pequenas cidades passando fome, ressaltando
mais uma vez a incompetência do Estado que tem o dever de cuidar,
zelar, proteger, tutelar.
Bibliografia