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Aula 06
Olá, pessoal!
O estudo dos pronomes é importante, porque ele fundamentalmente é um vocábulo de
coesão, isto é, liga estruturas do texto. Muitas questões das provas fundamentam-se
simplesmente em reconhecer o referente do pronome. Por isso, esse assunto será muito
importante também para trabalharmos as questões de interpretação de texto.
Nesta aula, tomei a liberdade de inserir questões de várias bancas para o aprofundamento
do assunto.
1 PRONOMES PESSOAIS
A primeira divisão dos pronomes é quanto a sua finalidade: eles podem substituir palavras
ou acompanhá-las.
No primeiro caso, chamamos o pronome de substantivo, pois ele passa a ocupar o lugar de
um substantivo. Assim, tem a finalidade de retomar uma palavra anterior, constituindo o recurso
anafórico. Veja:
O documento prevê cinco estratégias de vendas. Além disso, ele abre possibilidades para que elas
sejam ampliadas
C à à à ele à à elas à à à à à à à à
à à documento à à estratégias à E à à à à hamado de coesão referencial
(anafórica), pois esses pronomes retomam palavras anteriores.
O pronome também pode ser adjetivo, quando simplesmente acompanha o substantivo,
flexionando-se de acordo com ele:
Sua família está feliz hoje, pois outra conquista ocorreu
Oà à Sua à à outra à à à à à à à à
à à família à à conquista à à à à à à à à
Os pronomes substantivos se subdividem em pessoais, indefinidos, demonstrativos, mas
também os pronomes adjetivos podem se subdividir em demonstrativos, possessivos etc.
Assim, não se quer que você decore os nomes desses pronomes, mas entenda seu emprego.
É isso que cai na prova.
Comentário: Esta questão nos cobra o recurso de coesão referencial. Note que o pronome pessoal
à à à à à à à à à à à à à à
por ele. Confira:
àE à à à à à à à à à à à na
Barbara Strauch, autora de O melhor cérebro da sua vida. O livro, recém-lançado no Brasil,
reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer sobretudo do ponto de vista intelectual
bem menos assustadora do que costuma ser.
Barbara, que é editora de saúde do jornal The New York Times, um dos mais influentes
dos Estados Unidos, resolveu investigar o que estava acontecendo com seu cérebro. Aos 56
anos, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que
haviam comido na última vez em que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como
se chamava o cidadão. Queria entender a razão por que se pegava parada em frente a um
armário sem saber o que tinha ido buscar. Ela não entendia como o mesmo cérebro que lhe
causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com
à à à à àE à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à à
referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. Como pode ser?
Assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, nas seguintes afirmações sobre elementos do texto.
àà à à à4) refere- à à à à à3).
àà à E à à9 à à E à à10) referem-se à mesma coisa.
àà à à à22) refere- à à à à20).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V V V.
B) V F F.
C) F V V.
D) F F V.
E) V V F.
Comentário: A primeira à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à D à à à
nome dos filmes que essa atriz famosa fez.
A segunda afirmação também está correta, pois a à à à à à à à
chata de um cérebro que bateu na meia- àV à à E à à à à à à à à à
chata de um cérebro que bateu na meia- à à à àá à à à à à à
indica que um termo se refere a outro. Além disso, pelo contexto, entendemos que essa parte
chata de um cérebro que bateu na meia-idade vem junto com muitas piadas e uma dose elevada
à à à à à àI à à à à à à E à à à à
à à erem à mesma informação. Confirme:
Essa, você já sabe ou vai descobrir dentro de algumas décadas , é a parte chata de um cérebro
que bateu na meia-idade. Ela vem junto com muitas piadas e uma dose elevada de ansiedade em
relação ao futuro.
áà à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à
Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
Os pronomes pessoais têm valor substantivo e são aqueles que indicam uma das três
pessoas do discurso: quem fala (locutor), com quem se fala (interlocutor) e de quem se fala
(referente).
Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função sintática de sujeito da
oração, vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas).
Eu sou professor. O professor sou eu.
Tu és professor. O professor és tu. Tu, não deixes de estudar!
Ele é professor. O professor é ele.
Nós somos professores. Os professores somos nós.
Vós sois professores. Os professores sois vós. Vós, aceitai a reprimenda.
Eles são professores. Os professores são eles.
sujeito predicativo vocativo
Pronomes pessoais do caso oblíquo: são os que desempenham a função sintática de
complemento verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva,
adjunto adverbial, adjunto adnominal.
Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são
antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.
a) Pronomes pessoais oblíquos átonos: são os seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as,
lhes . Eles podem exercer diversos valores morfossintáticos nas orações:
Objeto direto: .
Ana informou-me do ocorrido.
Ana informou-te do ocorrido.
Ana informou-se do ocorrido.
Ana informou-o (a) do ocorrido.
Ana informou-nos do ocorrido.
Ana informou-vos do ocorrido.
Ana informou-os (as) do ocorrido.
sujeito VTDI + OD + OI
“ à à à à à à à m à à õe ; os pronomes o, a, os, as
transformam-se em no, na, nos, nas.
Quando encontrarem o material, tragam-no até mim.
Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor.
Gabarito: A
Objeto Indireto: me, te, se, lhe, nos, vos, lhes . (valor sintático)
Ana informou-me o ocorrido.
Ana informou-te o ocorrido.
Ana informou-lhe o ocorrido.
Ana informou-nos o ocorrido.
Ana informou-vos o ocorrido.
Ana informou-lhes o ocorrido.
Ana revoga-se o direito de ficar calada.
sujeito VTDI + OI + OD + oração subordinada substantiva completiva
nominal
“ à à à à à à à à s , seguido de lhe, lhes, não se retira a
à -s .
Obedecemos-lhe cegamente.
Complemento nominal: me, te, lhe, nos, vos, lhes .
Vimos na aula de sintaxe da oração que o complemento nominal é o termo que é exigido
à àá à à à à à respeito à à à à à à à
em negrito abaixo:
A banca sinalizou a alternativa (D) como a correta, haja vista a função sintática de adjunto
adnominal, porém morfologicamente o enquadramento está errado, porque este pronome átono
tem valor de posse, mas não é pronome possessivo.
Dessa forma, mesmo a banca deixando o gabarito como alternativa (D), não estude errado,
houve equívoco da banca.
Gabarito: D (questão deveria ter sido anulada)
Valor de posse (algo de alguém): me, te, lhe, nos, vos, lhes .
Algumas gramáticas determinam a esses pronomes a função de adjunto adnominal, outras,
objeto indireto. Para concurso, basta entender o valor de posse.
Doem-me as pernas. (As minhas pernas doem.)
Doem-te as pernas. (As tuas pernas doem.)
Doem-lhe as pernas. [As suas pernas doem. As pernas dele(dela) doem.]
Doem-nos as pernas. (As nossas pernas doem.)
Doem-vos as pernas. (As vossas pernas doem.)
Doem-lhes as pernas. [As suas pernas doem. As pernas deles(delas) doem.]
N à àB à à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à àá à à à à à à à à à à
posse.
N à àC à à à à à à à à
à à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à
(isso à à à àá à à à à à ànão o valor de posse.
N à à D à à à à à à à à à à à à à
à à à à à à à P à à à à à à à à à
oracional paciente (e curiosamente está preposicionado). Assim, podemos trocar a voz passiva
sintética em analítica: isso é perguntado a eles. Portanto, fica fácil notar que não cabe valor de
posse.
N à à E à à à à à à à à à à à à
sujeito subentendid à à à à à à à à à à à à à à à à
á à à à à à à à à à à
Gabarito: A
Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são me, te, se, o, a,
nos, vos, os, as à à à à à à à à à à fazer,
mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir , e um verbo no infinitivo ou no gerúndio. Esses são os verbos
causativos e sensitivos, os quais foram mencionados quando estudamos as peculiaridades das
orações subordinadas substantivas objetivas diretas.
Ex. Deixei-a entrar atrasada.
Mandaram-me conversar com o diretor.
Parte Integrante do Verbo: Os pronomes me, te, se, nos, vos são parte integrante do verbo
pronominal. Verbo pronominal é aquele que não se conjuga sem o pronome. São exemplos de
à à suicidar-se, queixar-se, arrepender-se, esquecer-se, recordar-se, lembrar-se,
referir-se à
Ex. Queixei-me de Pedro por ter atrapalhado o nosso trabalho.
Arrependam-se, pecadores!
Partícula Expletiva ou de Realce: Os pronomes que são partículas expletivas, ou partículas
de realce são me, te, se, nos, vos.
Ocorre a partícula de realce com verbo intransitivo, com sujeito claramente determinado.
Esse pronome pode ser retirado da frase, sem prejuízo de significado.
Ex. João foi-se embora.
Maria morria-se de ciúmes da cunhada.
Ênclise: o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do
pronome, pois obedece à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início
das frases ou quando não houver palavra que atraia esse pronome:
Apresento-lhe meus cumprimentos. Contaram-te tudo?
Joana cansou-se de tanto andar.
Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono:
estão erradas as construções M . à à à à Disseram-me assim
Próclise: o pronome surge antes do verbo, porque há uma palavra que o atrai, chamada
palavra atrativa.
Não nos mostraram nada. Nada me disseram.
a) São palavras atrativas: advérbios¹, pronomes relativos², interrogativos³, conjunções
subordinativas4 e, normalmente, as negações5:
Sempre¹ se encontram.
É a pessoa que² nos orientou.
Quem³ te disse isso?
Nada foi feito, embora4 se conhecessem as consequências da omissão.
Não5 me falaram nada a respeito disso.
b) Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos etc), a atração
perde força e o pronome deve posicionar-se após o verbo:
Não nos falaram a verdade. Não, falaram-nos a verdade.
Agora nos fale a verdade. Agora, fale-nos a verdade.
c) O pronome átono, não inicial, pode vir antes da palavra negativa:
N o
d) A colocação pronominal enclítica ocorre por força gramatical, porém os autores modernos têm
optado pela próclise, mesmo não havendo palavra atrativa, haja vista o processo eufônico (soar
melhor). Veja:
O marceneiro feriu-se com a lâmina.
O marceneiro se feriu com a lâmina.
Esse recurso ganhou gosto nos tempos modernos tendo em vista fugir de um suposto
artificialismo da linguagem.
Quando há hífen, sabe-se que ocorre ênclise. Assim, na estrutura 1, há ênclise ao verbo
auxiliar; na 2 há próclise ao verbo principal e na 3 há ênclise ao verbo principal. Note que não pode
haver ênclise com verbo no particípio.
D à à à àparticípio não participa à à
Observe também que não se muda o sentido com a mudança de posição do pronome
oblíquo átono.
Outra importante observação: via de regra, com palavra atrativa, o pronome oblíquo átono
ficará proclítico ao auxiliar¹ ou ao principal², e enclítico ao principal³:
infinitivo gerúndio particípio
1 Não lhe vou falar. Não lhe estou falando. Não lhe tenho falado.
2 Não vou lhe falar. Não estou lhe falando. Não tenho lhe falado.
3 Não vou falar-lhe. Não estou falando-lhe.
verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal
Portanto, há de se concluir que as normas de colocação pronominal não devem ser vistas
como preceitos intocáveis, ficando, em muitos casos, subordinados às exigências da ênfase, da
harmonia e espontaneidade da expressão.
A alternativa (A) está correta, pois cabe próclise pelo fato de o pronome estar em uma
oração subordinada. Note que, mesmo que não houvesse oração subordinada, ainda assim a
próclise estaria correta, pois o pronome átono pode se posicionar antes do verbo mesmo sem
palavra atrativa.
A alternativa (B) está correta, pois a ênclise está correta, pois não há palavra atrativa.
áà àCà à à à à à à à à à à à à à
o pronome oblíquo, sendo obrigatória a próclise.
Na alt à D à à à à à à à à à à à à à à
à
N à àE à à à à à à à à à à à à à à
à
Gabarito: C
Assinale a opção em que também ocorre essa dupla possibilidade - próclise e ênclise - na
colocação do pronome destacado.
a) Ana me emprestou este livro.
b) Não lhe emprestarei o livro de novo.
c) Prefiro que me traga as publicações depois.
d) Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca.
e) Em lhe chegando a vez, termino de contar a história de ontem.
Comentário à N à à à à humilde de 16 anos o à à à à à
também ênclise, tendo em vista que não há palavra atrativa. Assim, a próclise ocorre por eufonia,
isto é, soa bem, soa menos artificial. O mesmo ocorre na alternativa (A), pois não há palavra
atrativa. Confirme as duas possibilidades:
Ana me emprestou este livro. Ana emprestou-me este livro.
J à à à à à à à à N à à à
à à à à à à à à à àE à àchegando).
Gabarito: A
Você viu como é importante a colocação pronominal? Assunto tão importante quanto esse
à à à à à se à à à à à à à à àá à
disso, veremos outros valores desse pronome os quais caem muito em prova.
Com base no que foi visto anteriormente sobre o pronome apassivador, reflexivo recíproco
e o puramente reflexivo, entendamos a diferença entre eles, dependendo do contexto. Usamos
à à à à à à à à mais de um
( à E à à à à àque à à àààààààààààààààààààààààààààà
A sequência está correta em
a) 1 4 2 3 2
b) 2 1 3 3 4
c) 3 4 1 3 2
d) 4 2 4 1 3
Comentário à áà à à à à à àá à à à à à à
recebe o número 1. Dessa forma, já sabemos que a alternativa (A) é a correta.
Agora, vamos só observar as demais palavras apenas para confirmação.
áà à à à à à à à à à à
N à à Eà à à àse à à à à à à à à à à
(pronome reflexivo).
N à à se à à à à à à à à à à
N à à E à à à à àque à à à à à à
à à à à à à à à à
Gabarito: A
Por isso, são construções viciosas à à Comprei um livro para mim ler à Comprei
um livro para eu à Nada há entre eu e tu à
Si, consigo
São pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados na voz reflexiva ou
na voz reflexiva recíproca.
Quem só pensa em si, acaba ficando sozinho.
Maria trouxe consigo os três irmãos.
á à à à à à à à à à à à : Gostaria
de falar consigo. (vício de linguagem)
Troque por: Gostaria de falar com você.
Com nós, com vós / conosco, convosco
Maria esteve conosco. Falarei convosco.
Usa-se com nós ou com vós, quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras
como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
Gilberto conversou com nós todos a respeito de seus estudos.
Ele falou que sairia com nós dois.
Dele (do) + substantivo / De ele (de o) + substantivo.
É importante observar que não pode haver contração de preposição e artigo antes do
núcleo do sujeito. Da mesma forma, quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer
substantivo, funcionarem como sujeito, não devem ser contraídos com a preposição de.
É chegada a hora de ele assumir a responsabilidade. (emprego correto)
É chegada a hora dele assumir a responsabilidade. (emprego incorreto)
4 DEMAIS PRONOMES
1 PRONOMES INDEFINIDOS
Todos, todas: Devem ser usados com artigo, se o substantivo à sua frente o exigir.
Todos os colegas o desprezam.
Todas as meninas foram à festa.
D à à à à à à à à à à à à à à à
que não admite artigo:
Todos vocês merecem respeito.
Algum: Tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a ter sentido
negativo, quando está depois do substantivo.
Certo: Será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo, quando
estiver posposto a substantivo.
Certas pessoas estão aqui. As pessoas certas estão aqui.
àà outra à à nome]
Comentário à áà à à à à à à à à à à à à
à à à àá à à àDà à à
Gabarito: D
2 PRONOMES POSSESSIVOS
São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles: meu(s),
minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s). Normalmente esses
pronomes têm valor adjetivo, mas cabe também o valor substantivo:
Sua à à Não venha com mais uma das suas!
O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido à
frase (ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se à frente do substantivo dele, dela, deles, delas, ou
troca-se o possessivo por esses elementos.
Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos.
De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para evitar
a ambiguidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos: se
for Joaquim: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dele; se for
Sandra: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dela.
Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que Sandra
desaparecera com os documentos dele (ou dela).
É facultativo o uso de artigo diante dos possessivos.
Trate bem seus amigos. ou Trate bem os seus amigos.
Antes de partirmos para os exercícios, vamos aos pronomes demonstrativos:
3 PRONOMES DEMONSTRATIV
Os pronomes demonstrativos são este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo;
tal; semelhante; próprio; mesmo; o; a. Os pronomes isto, isso, aquilo são invariáveis.
a. Uso de este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo:
I - Posicionamento referente a lugar e tempo:
Este, esta, isto: são usados para o que está próximo da pessoa que fala e para o tempo
presente.
Este chapéu que estou usando é de couro.
Este ano está sendo cheio de surpresas.
Esse, essa, isso: são usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala, para o
tempo passado recente e para o futuro.
Esse chapéu que você está usando é de couro?
Dezembro. Esse mês será marcado pelo meu casamento.
Em novembro de 2007, inauguramos a loja. Até esse mês, nada sabíamos sobre
==aa95b==
comércio.
Aquele, aquela, aquilo: são usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa
com quem se fala e para o tempo passado remoto.
Aquele chapéu que ele está usando é de couro?
Em 1980, eu tinha 15 anos. Naquela época, Campinas ainda era considerada uma
cidade pequena.
II - Posicionamento no discurso (no próprio texto):
Em uma citação oral ou escrita, usa- à este, esta, isto à à à à à à à à à
escrito (recurso catafórico à à esse, essa, isso à recurso anafórico) para o que já foi dito ou
escrito.
Para estabelecer-se a distinção entre dois elementos anteriormente citados, usa- à este,
esta, isto à à à à à à à à à à aquele, aquela, aquilo à à à à
que foi nomeado em primeiro lugar.
Sabemos que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio destes sobre aquele.
Os filmes brasileiros não são tão respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a
estas.
b. O, a, os, as são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s),
aquela(s).
Não concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)
Tudo o que aconteceu foi um equívoco. (aquilo que aconteceu)
A que apresentar o melhor texto será aprovada. (aquela que apresentar)
c. Tal, tais podem ter sentido próximo ao dos pronomes demonstrativos ou de semelhante,
semelhantes:
Os dois estão casados há 50 anos. Tal amor não se encontra facilmente.
Embora tenha sido o mentor do plano, ele nunca admitiu tal fato.
d. Da mesma forma, semelhante, semelhantes são demonstrativos quando equivalem a tal, tais:
O Brasil ficou em choque com a tragédia na Região Serrana do Rio de janeiro. Não se
veriam semelhantes catástrofes se os projetos urbanísticos municipais fossem eficazes ou,
pelo menos, existissem.
Para o romano, o mundo dos prodígios ficava a Ocidente. Semelhante tradição vinha
de longe, através dos escritores grego P (Aquilino Ribeiro).
e. Mesmo, mesmos, mesma, mesmas; próprio, próprios, própria, próprias são demonstrativos
quando têm o sentido de "idêntico", "em pessoa":
Não é possível continuar insistindo nos mesmos erros.
Ela própria deve fiscalizar a mercadoria que lhe é entregue.
Os recursos anafóricos e catafóricos não são exclusividades do pronome demonstrativo, a
retomada, por exemplo, já foi vista com outros pronomes substantivos, como o relativo, o pessoal,
e também cabe a substantivos e a outras classes gramaticais:
Algo me incomoda: a fome no mundo. à à
Há dois detalhes não previstos: comida e água. à à à
água)
N à à á à à à à à à à à à à à á à à
V àU à à à à à à à à
Quando Ana entrou no consultório de Vilma, encontrou-a com o noivo desta.
Quando Ana entrou no consultório de Vilma, encontrou-a com o noivo daquela.
N à àC à à à à à à à à à à à à à
àU à à à à à à à à
O professor proibiu que o aluno utilizasse a gramática deste.
O professor proibiu que o aluno utilizasse a gramática daquele.
N à àD à à à à à à à à à à à á à à L à
Uma forma de eliminar a ambiguidade seria a seguinte:
Aída disse a Luís que não concordava com a reprovação dela.
Aída disse a Luís que não concordava com a reprovação dele.
N à à E à à à à à à à à à à à à à
àU à à à à à à a seguinte:
Você deve buscar seu amigo e levá-lo no carro deste até o aeroporto.
Você deve buscar seu amigo e levá-lo no carro daquele até o aeroporto.
Gabarito: B
Gabarito: C
4 PRONOMES INTERROGATIV
Os pronomes indefinidos quem, que, qual e quanto tomam o valor interrogativo em frases
interrogativas diretas e indiretas.
A frase interrogativa direta é aquela que é finalizada com ponto de interrogação:
Quem é você?
Que você quer?
Qual a sua profissão?
Quantos anos você tem?
A frase interrogativa indireta é vista em nossa de sintaxe do período composto por
subordinação substantiva, momento em que falamos das peculiaridades da oração subordinada
substantiva à à à à à à à à à à à à à à à
oração principal com verbos que transmitem dúvida, questionamento, incerteza, como
à à à à
Não sei quem é você.
Indaguei que você quer, mas você não me respondeu.
Perguntei qual é a sua profissão, mas você não me respondeu.
Eles ignoraram quantos anos você tem.
4 PRONOMES RELATIVOS
O pronome relativo é conectivo que inicia orações adjetivas e que retoma palavras
anteriorment à àO à à à à à à à à à à à
à à à à à
Oà à à à à à à à à à à à à à à à à
variações, a depender do vocábulo retomado:
Conversei com os fundadores da instituição que cuida de crianças carentes.
Conversei com os fundadores da instituição, a qual cuida de crianças carentes.
Conversei com os fundadores da instituição, os quais receberam o prêmio
Personalidade do Ano.
Oà à à à à à à àá à à à à à à
à à à àP à à à à à à à à à à
Visitamos a cidade onde vivemos por tanto tempo na infância.
Visitamos a cidade em que vivemos por tanto tempo na infância.
Visitamos a cidade na qual vivemos por tanto tempo na infância.
Oà à à à à à à àá à à à à à à
à à à àP à à à à à à à à à à
Visitamos a cidade no dia 25 dezembro quando todos estão em festa.
Visitamos a cidade no dia 25 dezembro em que todos estão em festa.
Visitamos a cidade no dia 25 dezembro no qual todos estão em festa.
O pronome à à à à à à à à à à à à à
substantivos:
Li o livro cujo nome não lembro.
Assim, entendemos que alguém não lembra o nome do livro.
Tudo isso é visto e aprofundado em nossa aula de regência.
5 PRONOMES DE TRATAMENTO
1
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado,
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o
Chefe da Corregedoria-Geral da União.
5 LISTA DE QUESTÕES
quem ela contracenou em seu trabalho mais célebre. Você percebe que foi derrotado pela
memória no almoço de domingo em que, diante da cara divertida de seus filhos, você tenta
à Aquele filme, com aquela atriz australiana, casada com aquele outro ator...
Essa, você já sabe ou vai descobrir dentro de algumas décadas , é a parte chata de um
cérebro que bateu na meia-idade. Ela vem junto com muitas piadas e uma dose elevada de
ansiedade em relação ao futuro. O que você não sabe, mas vai descobrir agora, é que existe
outro lado, inteiramente positivo, das transformações cerebrais que o tempo _______.
C à à à à à à à à à à à à à à
àE à à à à à à à à à à à à
Barbara Strauch, autora de O melhor cérebro da sua vida. O livro, recém-lançado no Brasil,
reúne argumentos que fazem a ideia de envelhecer sobretudo do ponto de vista intelectual
bem menos assustadora do que costuma ser.
Barbara, que é editora de saúde do jornal The New York Times, um dos mais influentes
dos Estados Unidos, resolveu investigar o que estava acontecendo com seu cérebro. Aos 56
anos, estava cansada de passar pela vergonha de encontrar um conhecido, lembrar o que
haviam comido na última vez em que jantaram juntos, mas não ter a mínima ideia de como
se chamava o cidadão. Queria entender a razão por que se pegava parada em frente a um
armário sem saber o que tinha ido buscar. Ela não entendia como o mesmo cérebro que lhe
causava lapsos de memória tão evidentes decidira, nos últimos tempos, presenteá-la com
à à à à àE à à à à à
à à à à à à à à à à à à à à à
referências que pareciam estar sumindo na neblina da memória. Como pode ser?
Assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, nas seguintes afirmações sobre elementos do texto.
àà à à à4) refere- à à à à à3).
àà à E à à9 à à E à à10) referem-se à mesma coisa.
( à à à22) refere- à à à à20).
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V V V.
B) V F F.
C) F V V.
D) F F V.
E) V V F.
4. (Aeronáutica / EEAR Sargento CTA 2017)
O homem julga que é superior à natureza, por isso o homem danifica a natureza, sem pensar
que a natureza é essencial para a vida do homem.
Assinale a alternativa em que os pronomes substituem, respectivamente, os substantivos
destacados no texto acima.
Escolheram-las.
11. (Consulplan / Prefeitura Apuiarés Cirurgião Dentista 2014)
N à à à à à à à à àI à à à à à à à
à à à à à à à à à
à à N à à à à à à à à N à à à à
à V à à à à à à à à à à à à
à à à à à à
(LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999)
N à à V à à à -se que, com o emprego do pronome de
tratamento, a autora consegue:
a) dirigir-se aos leitores de modo geral.
b) fazer referência a um interlocutor específico.
c) criar uma intervenção formal no diálogo.
d) afastar-se de um projeto de leitor ideal.
e) mostrar que não tem intimidade com quem fala.
6 GABARITO
1. D 11. B 21. D
2. A 12. B 22. C
3. A 13. C 23. B
4. A 14. A 24. C
5. A 15. A 25. A
6. A 16. A 26. D
7. B 17. D 27. B
8. D 18. C 28. B
9. A 19. A
10. D 20. B