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FACULDADESANTO ANTÔNIO

BACHARELADO EM ENFERMAGEM

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

AÇÕES DO ENFERMEIRO NA SÍNDROME GERIÁTRICA:


INCAPACIDADE COGNITIVA.

ALAGOINHAS,
2019
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

AÇÕES DO ENFERMEIRO NA SÍNDROME GERIÁTRICA:


INCAPACIDADE COGNITIVA.

Projeto de pesquisa apresentado como requisito para


aprovação na disciplina de trabalho de conclusão de curso II na
Faculdade Santo Antônio.
Orientadora: Profª XXXXXXXXXXXX.

ALAGOINHAS,
2019
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1. INTRODUÇÃO

Como a taxa de envelhecimento da população está aumentando,


consequentemente tem uma população mais envelhecida. Desta forma, a promoção
e a educação em saúde, a prevenção e o retardamento de doenças e fragilidades, a
manutenção da independência e da autonomia são ações que precisam ser
ampliadas, porque não basta apendas viver mais, e sim, que os anos posteriores
sejam desfrutados com qualidade, dignidade e bem-estar. (Veras, et-all; 2019)
A fragilidade no idoso se caracteriza como uma síndrome e identifica através
de sinais e sintomas, como perda de peso não intencional, cinco quilos nos últimos
anos (Ver. Bras. Geriatra – Gerontol, Rio de Janeiro, 2014, 17(3): 673-80).
As relações entre os diagnósticos de enfermagem e as síndromes geriátricas
são asa consequências fisiológicas e patológicas do envelhecimento quando não
são percebidas, contribuem para que venha o aparecimento das síndromes
geriátricas: instabilidade postural, incontinência urinária, iatrogênica, insuficiência
cerebral e isolamento social. (Esc. Anna Nery, 2010).
Capacidade funcional no idoso. Ao fazer uma avaliação, o enfermeiro e a
equipe multidisciplinar precisa ter uma visão sobre as doenças e o impacto de
comodidade.
A realização das atividades da vida diária do idoso é importante porque
envolve situações: emocional, física e social.
As queixas de perda de memória não podem ser avaliadas isoladas. Os
transtornos de humor, ansiedade, isolamento social e outros fatores, podem estar
presentes na vida do idoso, compromete a saúde e favorece o declínio cognitivo.
A depressão no idoso está associada ao declínio funcional. É um risco que
leva o indivíduo a ser hospitalizada e a diminuição da qualidade de vida. (Rafaela
Vivam, 2011).
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2. REVISÃO TEÓRICA

2.1 Síndrome geriátrica

É provável que o Brasil seja o quinto país do mundo com maior número de
idosos. A quantidade de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos deve
aumentar de 8,1% em 2000 para 22,7 em 2050. Essa situação causará impacto
significativo nos aspectos econômicos e sociais para o país, sobretudo para os
sistemas de assistências à saúde. Discutir as situações de saúde que ocorrem com
frequência na população idosa e as formas mais apropriadas de conduzi-las é
primordial e urgente. (Gois; Vera, 2010).
Conforme as projeções do Banco Mundial (2011), o avanço do
envelhecimento populacional no Brasil será consideravelmente maior do que ocorreu
nas sociedades mais desenvolvidas no século XX. A perspectiva é que a população
idosa triplique e nas próximas quatro décadas, passando de 20 milhões em 2010
para cerca de 65 milhões em 2050. Essas variações, na estrutura faixa etária,
provocarão maiores pressões sobre os sistemas de saúde brasileira, que gerando
aumento significativo de demanda, e sobre a previdência social, uma vez que o
tempo de concessão do benefício de aposentadoria será naturalmente acrescido, à
medida que a sociedade envelhece, os problemas de saúde dos idosos desafiam os
modelos tradicionais de cuidado com a saúde.
A saúde do idoso está diretamente associada com a sua funcionalidade
global, definida como a capacidade de administrar a própria vida ou cuidar de si
mesmo. O idoso é considerado saudável quando é capaz de funcionar sozinho, de
forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças. Desta forma, resgata-
se o concerto de saúde estabelecido pela organização mundial de saúde como
sendo o mais completo bem-estar bio psicossocial-cultural-espiritual, e não
simplesmente a ausência de doenças. Essa capacidade de realizar suas tarefas
sozinhas é avaliada pelo paciente. As atividades da vida diária avaliam o grau de
autonomia e independência do individuo. A astronomia é a capacidade individual de
decisão e comando sobre as suas ações, estabelecendo e seguindo as próprias
regras. (Vera, et.all; 2013).
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2.2 Incapacidade Cognitiva

Segundo Moraes, (2010) a incapacidade cognitiva representa o


comprometimento das funções encefálicas superiores capaz de prejudicar a
funcionalidade do indivíduo.
As alterações nas funções superiores que não apresentam déficit na
funcionalidade do paciente não podem ser caracterizadas como incapacidade
cognitiva, mas apenas um transtorno cognitivo leve. Para o estabelecimento do
diagnóstico de incapacidade cognitiva, é fundamental a constatação do prejuízo na
funcionalidade do indivíduo ou perda da análise de vida diária. As principais causas
da incapacidade cognitiva são os quatro que são divididos em causas reversíveis:
delírio e depressão e causas irreversíveis: demência e doença mental
(esquizofrenia, parafrenia e oligofrenia).
A demência é uma síndrome que se condiciona ao declínio da memória
associada a déficit de, pelo menos, uma outra função cognitiva (linguagem,
agnosias, praxias ou funções executivas), com intensidade suficiente para intervir no
desempenho social ou profissional do indivíduo. Manifesta-se pelo comprometimento
da memória (capacidade prejudicada de aprender novas informações ou recordar
informação anteriormente aprendidas ou por uma ou mais das seguintes
perturbações cognitiva: afasia (perturbação da linguagem), apraxia (capacidade
prejudicada de executar atividades motoras, apesar de um funcionamento motor
intacto); agnosia (incapacidade de reconhecer ou identificar objetos, apesar de um
funcionamento sensorial intacto); e perturbação do funcionamento executivo, isto é,
planejamento, organização, sequenciamento, abstração. A demência têm, na maior
parte das vezes, curso lentamente progressivo de meses a anos, comprometimento
da memória como principal manifestação, atenção preservada e perda gradual da
linguagem. Também são frequentemente as alterações do ciclo sono-vigilia e do
comportamento. As causas mais frequentes de demência estão relacionadas entre
60% a 80% a doença de Alzheimer, entre 12% a 25% a demência temporal, entre
10% a 20%, a demência vascular, entre 10% a 30%, a etiologias mistas e entre 5%
a 10%, a doença de corpos de Lewy. (Zanini, 2010).
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2.3 depressão

A depressão é um transtorno mental muito comum na população geriátrica.


Seu diagnóstico leva em conta a seguinte sintomatologia: human deprimido:
diminuição do interesse e do prazer na maioria das atividades anedonia. Insônia ou
hipersonia; ganho ou perda de peso acima de 5%; redução da capacidade de
concentração; agitação ou lentificação psicomotora; fadiga; ideia inapropriada de
menos valia ou de culpa; pensamento recorrente de morte ou de ideia suicida. A
sintomatologia deve persistir por mais de duas semanas, com perturbação ou
alteração da capacidade funcional e não estar relacionada ao uso de medicamentos
ou drogas, agravamento da condição médica ou luto. O diagnóstico de depressão
maior requer a presença de cinco desses sintomas, incluindo, obrigatoriamente,
humor deprimido. Nos idosos, a depressão é uma doença com apresentação clínica
atípica e inespecífica (Zanini, 2010).
A avaliação neuropsicológica é o exame das funções cognitivas do indivíduo,
como orientação, memória, linguagem, atenção, raciocínio, através de
procedimentos e testes padronizados. Ela pode ser utilizada na identificação de
declínio cognitivo no idoso, avaliação dos prejuízos de áreas cerebrais em
alterações neurológicas como: traumatismo craniano encefálico, epilepsia, como:
depressão e a demência, além de considerar exames, como tomografia axial
computadorizada (TAC), ressonância magnética, eletroencefalograma e consultas
neurológicas, psicológicas e psiquiátricas, tendo em visto, o resultado do exame
neuropsicológico, é possível considerar uma intervenção reabilitadora. (ANDRADE,
et. All, 2017).
O aumento de sobrevida da população com doenças psiquiátricas crônicas
quanto por seus tratamentos, é relevante nessa população específica pacientes com
esquizofrenia e idosos têm menos sintomas positivos, mas sofrem com sintomas
negativos, déficits cognitivos, depressão, efeitos colaterais dos antipsicóticos e
comorbidades clinicas. Ao longo da vida, apresentam grave privação social e
isolamento com comprometimento da qualidade de vida. A revisão dos
medicamentos, bem como o reforço do suporte psicossocial, pode resultar em
impactos positivos na melhoria da capacidade cognitiva. (Veras, et.all, 2013).
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2.4 Demência

A demência é uma questão de saúde pública. Ocorrem manifestações


funcionais, emocionais e consequências sociais, tanto para os idosos como para os
seus familiares.
Para avaliar o idoso com declínio cognitivo, foram feitos muitos instrumentos
que detecta-se esse declínio cognitivo, que interfere na memória, na linguagem. O
mini exame do estado mental foi proposto por Bertolucci et.all¹ 4; as quais
observaram que o escore total do mini exame do estado mental dependia do nível
educacional.
Rev. Bras.Geral – Gerontal, 2011.
O quadro clínico na demência leva a perda de autonomia e independência do
idoso.
(Rev. Geriatria e Gerontologia, 2014).
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3. METODOLOGIA

A metodologia utilizada na elaboração do trabalho foi a revisão bibliográfica


através do estudo e descrição das características desenvolvidas pelos idosos
afetados, pela síndrome geriátrica da incapacidade cognitiva. Buscou-se realizar o
estudo, a análise, o registro e a interpretação dos fatos encontrados em artigos,
teses e monografias, permitindo que seja analisada a frequência com que a
síndrome ocorre, dentro da realidade social e econômica dos idosos. Após a
obtenção das referências, avaliou-se a relevância e especificidade dos estudos.

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