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DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS PARA REPARO DE

SUPERFÍCIES HIDRÁULICAS DE CONCRETO


CARLOS HENRIQUE OLIVEIRA RAMPANELLI
Linha de pesquisa: MATERIAIS E DESEMPENHO DAS CONSTRUÇÕES

1. INTRODUÇÃO
Apesar de ser um material adequado para resistir à ação da água, o concreto não é
capaz de manter seu desempenho indeterminadamente, sobretudo aqueles empregados nas
estruturas hidráulicas. No tocante aos fenômenos físicos deteriorantes das superfícies
hidráulicas, eles foram investigados por Price (1947) que propôs uma classificação dos
mecanismos que agem por meio da carga hidráulica em três tipos: abrasão, cavitação e erosão.
Para este autor, a abrasão é causada pela ação de partículas sólidas suspensas em altas
velocidades, sendo a cavitação provocada pela ação de bolhas de gás em alta velocidade. Por
fim, a erosão pode ser resultante da ação direta do fluxo de água em alta velocidade, bem como
velocidades baixas observadas em um tempo de exposição suficientemente grande.
Além das solicitações comuns a uma estrutura hidráulica, esta também sofre com os
efeitos do intemperismo, decorrente de sua localização. Dentre esses fatores agressivos à
durabilidade do concreto de interesse neste pré-projeto, destacam-se a radiação solar e a
convecção natural, que promovem tensões termomecânicas e o envelhecimento superficial do
concreto por raios ultravioleta. Segundo Lima (2011) as variações térmicas exercem influência
nos processos físicos e químicos de degradação das estruturas de concreto, uma vez que em
temperaturas maiores, a degradação ocorre de maneira mais rápida.
Outro fenômeno observado, especificamente para estruturas de concreto armado, é a
carbonatação do concreto. Esse processo físico-químico origina-se da reação de gases ácidos
do ambiente com os produtos alcalinos do concreto. Os efeitos resultantes dessa reação são a
redução do pH e a modificação da porosidade superficial do concreto, sendo que o primeiro é
um dos mecanismos da corrosão de armaduras e o segundo ocorre em função da precipitação
de produtos da carbonatação, como o carbonato de cálcio (POSSAN, 2004).
O êxito na resolução de problemas patológicos, como os oriundos dos mecanismos
acima citados, depende do correto diagnóstico da natureza, origem e causa dos sintomas
examinados na estrutura (SOUZA e RIPPER, 1998). Neste sentido, a escolha adequada do
material de reparo empregado na recuperação do nível de serviço, também é dependente do
adequado diagnóstico destes mecanismos, uma vez que o material selecionado estará exposto à
tais fenômenos degradantes após a execução do reparo.
Diante das condições de degradação em que estruturas de concreto hidráulicas sofrem
redução de sua vida útil, neste pré-projeto propõe-se a realização de ensaios para determinação
da resistência ao desgaste erosivo de materiais de reparo passíveis de aplicação em estas
estruturas. Além disso, também é proposta a realização de ensaios para avaliação dos efeitos do
intemperismo, assim como ensaios em que estes fenômenos sejam combinados ao desgaste
erosivo do concreto.

1.1. Descrição do problema


Os problemas patológicos como as erosões na superfície de estruturas de concreto
hidráulicas ocorrem devido à remoção e ao carreamento de partículas desse material por meio
da passagem de um significativo fluxo de água. Tal fenômeno pode ser entendido como o
desgaste ocasionado na superfície do concreto pela ação direta do fluxo de água em alta
velocidade, em que o início desse desgaste depende de uma carga crítica mínima composta por
uma velocidade mínima do fluxo de água e de um tempo mínimo exposição da estrutura a esta
carga hidráulica (MOMBER e KOVACEVIC, 1994).
Destes efeitos sofrem as peças estruturais de uma barragem como as lajes de seu
vertedouro, que estão em permanente contato com os fenômenos do intemperismo,
encontrando-se naturalmente em uma situação de troca de energia calorífica por meio das
superfícies de seu contorno, assim como do entorno que a rodeia (LIMA, 2011). A carga térmica
cíclica oriunda de uma considerável variação de temperatura promove movimentações de
expansão e contração do concreto, podendo ocasionar o surgimento de tensões caso existam
restrições ao movimento da estrutura (THOMAZ, 1989). A ocorrência de tensões térmicas,
sobretudo as tensões de tração, podem ocasionar a microfissuração da matriz do concreto,
propiciando, então, um acréscimo na probabilidade da manifestação de erosões, visto que,
Momber e Kovacevic (1994) indicaram que o desgaste erosivo advém da propagação de
microfissuras do concreto sob ação de um fluxo de água.
Ademais da interação térmica do clima com a estrutura, a carbonatação também é
decorrente da exposição da superfície de concreto ao ambiente. De acordo com Neville (1997),
além da neutralização do pH da matriz carbonatada e da redução da porosidade superficial, este
fenômeno também propicia a perda da molécula de água por meio de sua reação principal,
podendo ajudar na hidratação do cimento de modo a conferir maior dureza superficial ao
concreto. Esse acréscimo de resistência pode ser favorável à atenuação do efeito erosivo em
materiais de base cimentícia eventualmente aplicados em estruturas de concreto hidráulicas.

1.2. Justificativa
Os estudos e trabalhos realizados no âmbito da durabilidade, normalmente
concentram-se nas propriedades dos materiais constituintes de determinada estrutura, como o
cimento e agregados e também as características de sua mistura, como a relação água/cimento,
aditivos e adições (LIMA, 2011). Em complemento a essa frente de pesquisa, é interessante
investigar o comportamento da estrutura como um todo, buscando conhecer a interação da
estrutura com os efeitos decorrentes de seu desempenho, tais como as intempéries e o fluxo de
água observados em estruturas hidráulicas de concreto, assim como em esporádicos materiais
de reparo nelas empregados.
Assim sendo, os estudos propostos nesse pré-projeto estarão inseridos nas atividades
que darão continuidade ao projeto “Simulação de Efeitos Erosivos no Vertedouro da Barragem
de Itaipu” desenvolvido no Centro de Estudo Avançados em Segurança de Barragens (CEASB)
e financiado pela Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI). Este projeto conta com uma
equipe multidisciplinar nas Áreas da Engenharia Civil, Matemática e Ciência da Computação
trabalhando nas dependências da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE),
Campus Cascavel-PR e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). O
trabalho conjunto em equipe, proporciona a realização de análise e tratamento dos dados obtidos
experimentalmente, por meio de ajustes numéricos, análise estatística e simulação
computacional, de modo que os resultados da futura dissertação sejam corroborados mediante
o suporte de diferentes tipos de conhecimento.

1.3. Objetivos
1.3.1. Objetivo geral
Desenvolver materiais para reparo superficial de estruturas hidráulicas de concreto
sujeitas ao desgaste erosivo combinado com a ação de efeitos do intemperismo, como a
amplitude térmica, a radiação UV e a carbonatação do concreto.
1.3.2. Objetivos específicos
a) Definir composições de argamassas e microconcreto de reparo buscando um módulo de
elasticidade adequado à aplicação na superfície de concreto;
b) Estudar isoladamente a influência do efeito termomecânico, do envelhecimento por radiação
UV e da carbonatação na resistência ao desgaste erosivo dos materiais de reparo;
c) Estudar a combinação dos efeitos citados na degradação superficial dos materiais de reparo;
d) Avaliar a resistência ao desgaste erosivo dos materiais de reparo por meio do ensaio de
erosão por hidrojateamento;
e) Realizar a análise estatística dos resultados da perda de massa em relação à cada efeito
degradante isolado, assim como a degradação referente à combinação desses efeitos;
f) Realizar o ajuste de parâmetros de modelos probabilísticos aos resultados de perda de massa
do ensaio erosivo por hidrojateamento.

2. METODOLOGIA
Nesta seção, são descritos os ensaios e materiais empregados na realização do trabalho
para o cumprimento dos objetivos previstos.

2.1. Caracterização do programa experimental


No presente projeto propõe-se o desenvolvimento de materiais de reparos que sejam
adequados à manutenção do desempenho de estruturas hidráulicas de concreto. Para alcançar
tal objetivo, estes serão produzidos a partir de um módulo de elasticidade compatível com o
concreto da estrutura que será reparada, pois é desejável que os materiais de reparo apresentem
um comportamento mecânico semelhante ao substrato de concreto, de modo que a aderência da
interface não seja comprometida por meio de tensões oriundas da dilatação e retração
termomecânica da estrutura.
O módulo de elasticidade será avaliado em dois tipos de materiais de reparo, sendo a
argamassa com adição de sílica e o microconcreto. Anteriormente à definição do número de
misturas destes materiais, será realizado um estudo de dosagem para propiciar uma escolha
apropriada dos traços a serem estudados. Dessa forma, serão produzidas seis misturas de cada
material, em que cada mistura da argamassa com sílica terá como referência o traço de Andrade
(2017), e, o microconcreto será dosado conforme o método do IPT.
A partir da definição das misturas de cada material, serão moldadas três novas
composições buscando-se variar o módulo de elasticidade, sendo que estes deverão ser menores
que o módulo de elasticidade do concreto do vertedouro da UHE de Itaipu. Tal variação do
módulo de deformação nos dois materiais de reparo, será investigada mediante às condições
em que uma estrutura hidráulica de concreto normalmente encontra-se exposta. Para tanto,
corpos de provas destes materiais de reparo serão sujeitos a ensaios acelerados nas instalações
do Laboratório de Desempenho e Materiais (LADEMA), que possui câmaras para a realização
do ensaio térmico, ensaio de envelhecimento por radiação UV e ensaio de carbonatação.
Após a submissão dos corpos de prova a estes fenômenos agressivos às estruturas de
concreto, os materiais de reparo serão avaliados por meio do ensaio de erosão hidráulica para
investigar o desempenho dos materiais de reparo de superfícies hidráulicas sujeitas à tal
processo de desgaste. Além disso, será executada a combinação do efeito térmico, da radiação
UV, carbonatação e erosão hidráulica, buscando averiguar o comportamento das misturas
quando submetidas a estes mecanismos nocivos ao concreto.

2.2. Ensaios de caracterização


2.2.1. Caracterização dos materiais
Os materiais empregados no estudo prévio da dosagem dos materiais são o cimento
CP II F-40, agregado miúdo (areia natural), agregado graúdo (brita 0 de origem basáltica), sílica
ativa, água potável e aditivo superplastificante. O cimento e a sílica ativa serão caracterizados
por meio de ensaios químicos e físicos e as características do aditivo serão obtidas a partir das
informações técnicas do respectivo fornecedor.
A areia natural será caracterizada mediante o ensaio de composição granulométrica
segundo a NBR NM 248 (2003), bem como os ensaios de massa específica e massa unitária
conforme a NBR NM 53 (2003) e NBR NM 45 (2006), respectivamente. O agregado graúdo,
por sua vez, também terá sua composição granulométrica caracterizada de acordo com as
premissas da NBR NM 248 (2003).
2.2.2. Caracterização mecânica
Além da produção dos corpos de prova para a execução dos efeitos do intemperismo,
serão moldados corpos de prova para a caracterização mecânica dos materiais de reparo. Desse
modo, tais corpos de prova serão submetidos aos ensaios conforme suas respectivas
normatizações: Módulo de elasticidade estático – NBR 8522 (2008); Módulo de elasticidade
dinâmico – ASTM E 1876 (2007); Resistência à tração na flexão – NBR 13279 (2005);
Resistência à compressão axial – NBR 13279 (2005); Resistência de aderência – NBR 13528
(1995).

2.3. Ensaios para avaliação da combinação dos efeitos degradantes


2.3.1. Ensaio erosivo por hidrojateamento
Para condução dos estudos do desgaste por erosão hidráulica, um aparato foi
construído no projeto “Simulação dos Efeitos Erosivos no Vertedouro da Barragem de Itaipu”
com inspiração no trabalho de Momber e Kovacevic (1994). A metodologia formulada para o
uso do aparato idealizado, consiste na aplicação de um jato de água em alta velocidade durante
120 minutos no corpo de prova, que promove a perda de massa no material durante o tempo de
exposição à uma carga hidráulica.
O comportamento de desgaste erosivo pode ser descrito por modelos matemáticos
probabilísticos apropriados à perda de massa. Em tais modelos, usualmente é realizado o ajuste
de parâmetros aos dados obtidos no ensaio erosivo. Dessa forma, propõe-se a utilização de dois
modelos matemáticos para o estudo do ajuste de seus parâmetros, sendo o modelo de Sitnik-
Horszczaruk (2008) e o de Weibull (1951).
2.3.2. Exposição ao efeito termomecânico
A metodologia experimental para o estudo do efeito termomecânico será desenvolvida
no presente projeto por meio da análise dos dados térmicos do macroclima e do microclima no
entorno da estrutura do vertedouro da UHE de Itaipu. O macroclima será caracterizado
mediante consulta aos dados do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR), e o microclima
será determinado conforme as informações de instrumentação da UHE de Itaipu. De acordo
com o levantamento desses dados térmicos, será idealizado um ensaio térmico cíclico, que
promova o efeito de dilatação e contração do material em função de ciclos de temperatura
visando a mitigação de amplitude térmica e da convecção natural em um processo acelerado.
2.3.3. Exposição à radiação ultravioleta
A metodologia do ensaio de envelhecimento seguirá as recomendações da ASTM
G154 (2006). Essa normatização indica a exposição dos materiais em uma câmara que aplica
ciclos de irradiação ultravioleta, assim como controla a temperatura e a umidade durante o
ensaio. O aparato utilizado será a câmara UV da marca "BASS" modelo "UUV Simulador
Acelerado de Intempéries", alocada no LADEMA.
2.3.4. Carbonatação
Ensaios de carbonatação natural do concreto normalmente são processos lentos, sendo
conveniente a determinação das profundidades carbonatadas naturalmente após períodos na
escala de anos (POSSAN, 2004). Consequentemente a isso, neste projeto, será adotado o ensaio
de carbonatação acelerado com inspiração no trabalho de Possan (2004). A avaliação da
profundidade de carbonatação será realizada mediante à aplicação de indicadores de pH, como
exemplo uma solução de fenolftaleína, ao final do período de exposição adequado para o estudo.

3. RESULTADOS ESPERADOS
Definidas as composições dos materiais de reparo em função de módulo de
elasticidade semelhante ao módulo do concreto do vertedouro, deseja-se avaliar se um menor
valor desta propriedade apresentará adequada resistência ao desgaste erosivo, uma vez que a
diminuição do módulo de elasticidade pode proporcionar uma redução da tenacidade e da
dureza dos compostos cimentícios. Em resumo, espera-se obter materiais de reparo resistentes
as condições degradantes, em que seu comportamento mecânico seja menos rígido, de modo
que acompanhe as deformações originadas pelas movimentações térmicas da estrutura,
evitando o desplacamento do reparo efetuado e assim contribuindo para o prolongamento da
vida útil da estrutura de concreto.
Além disso, mediante a realização dos ensaios experimentais e as análises estatística e
numérica referente as ações do intemperismo e do fluxo de água atuantes nas estruturas
hidráulicas, objetiva-se verificar a influência isolada da carga térmica cíclica, do
envelhecimento e da carbonatação no desgaste erosivo dos materiais de reparos, assim como
pretende-se observar a combinação desses efeitos na degradação dos materiais proporcionada
pelo ensaio erosivo.

4. RELEVÂNCIA DO TEMA
A realização dos estudos propostos neste pré-projeto, contribuirá para o
desenvolvimento de materiais de reparo adequados à certas solicitações físico-químico-
térmicas que uma estrutura hidráulica é submetida durante sua vida útil. Ainda, tais
experimentos enquadram-se na temática da patologia das construções que carece do
desenvolvimento de materiais e métodos adequados à realização de um efetivo diagnóstico dos
sintomas mais comuns às estruturas de concreto.
A metodologia empregada nos ensaios de desgaste por erosão hidráulica do concreto,
ainda são pouco difundidos na comunidade científica e não possui uma normatização
regulamentadora. Dessa forma, o ensaio erosivo proposto colabora para a difusão de tal método,
que se mostra relevante na comparação do desempenho dos materiais empregados em estruturas
hidráulicas, podendo então, evoluir para uma futura regulamentação que auxilie profissionais
responsáveis pela manutenção de estruturas como vertedouros de barragens de usinas
hidrelétricas.
Mais especificamente, tais estudos serão de grande relevância à continuidade das
pesquisas coordenadas pelo CEASB/PTI, que objetivam a compreensão do comportamento da
UHE de Itaipu mediante aos fenômenos de degradação físico-químicos e térmicos na região de
Foz do Iguaçu-PR, buscando manter o adequado desempenho desta usina hidrelétrica, de modo
que sua segurança não seja comprometida em função de sua operação.
5. REFERÊNCIAS
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autor.
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Determinação do módulo estático de elasticidade à compressão. Rio de Janeiro, 2008.
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Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro, 2005.
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Determinação da resistência de aderência. Rio de Janeiro, 1995.
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LIMA, M. G. Ação do meio ambiente sobre as estruturas de concreto. In: IBRACON.
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