Você está na página 1de 25

INTRODUÇÃO

Atualmente as formas mecâ nicas e automatizadas para obter informaçõ es e


dados de dispositivos é uma forma de fazer do tempo

uma ferramenta eficiente para ganhos para dentro de alguém empresa ou


indú stria. O tempo dentro de um processo produtivo pode ser valioso e as
informaçõ es levantadas através de meios manuais tornam processos
demorados. Assim, para reduzir o tempo de mensuraçã o de determinadas
atividades, o sensor ultrassô nico tem se tornado bastante ú til dentro das
indú strias, principalmente quando precisa-se obter informaçõ es imediatas de
uma determinada medida. No caso de líquidos, o sensor ultrassô nico demanda
ondas que vã o e voltam trazendo informaçõ es relacionadas ao quantitativo da
medida relacionada. Trazendo com isso exatidã o para os processos. Dentro
desse contexto, este trabalho tem como principal objetivo realizar a mediçã o
de nível de á gua utilizando um sistema ultrassô nico. E objetivos específicos
tais como descrever como é realizada a mediçã o de nível de á gua; apresentar a
atuaçã o de um sistema ultrassô nico dentro do processo de controle de nível;
pontuar as vantagens de um sistema ultrassô nico na realizaçã o de mediçã o de
nível e realizar a confecçã o de um dispositivo de controle de nível de vazã o de
á gua. A metodologia realizada é a pesquisa descritiva, onde serã o descritos o
experimento realizado com a confecçã o de protó tipo utilizando-se do sensor
ultrassô nico para realizar a medida de nível de á gua em um recipiente de 11
litros. Entre a lista de materiais que foram necessá rios para a pesquisa foram
utilizados: CLP, Software de comunicaçã o RSLINX, Software de Programaçã o
RSLOGIX 500, cabo de programaçã o para CLP Micrologix, Cartã o Analó gico de
entrada, sensor ultrassô nico, fonte de alimentaçã o 24VDC, relé 24VDC-
250VAC, disjuntor 4ª curva C monofá sico, bomba d’á gua modelo Askol 32W
127 VAC, recipiente de 11 litros de plá stico acrílico transparente. Em
contrapartida, o tempo que se leva para aguardar o enchimento de um
recipiente seja qual tamanho for, e a necessidade de ter uma pessoa para fazer
essa verificaçã o pode conduzir as informaçõ es ao erro, principalmente quando
isso é necessá rio para dentro de uma indú stria. Perante a isto, indaga-se: como
o sensor ultrassô nico pode ser utilizado para a mediçã o de vazã o de á gua?

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Realizar a mediçã o de nível de á gua utilizando um sistema ultrassô nico.

2.2 Objetivos Específicos

 Descrever como é realizada a mediçã o de nível de á gua;

 Apresentar a atuaçã o de um sistema ultrassô nico dentro do processo de


controle de nível;

 Pontuar as vantagens de um sistema ultrassô nico na realizaçã o de mediçã o


de nível.

 Confecçã o de um dispositivo de controle de nível de vazã o de á gua.

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS

3.1.1 Confecção do Protótipo

 CLP (Controlador Logico Programável) - Modelo Micrologix1400 -


Fabricante Allen Bradley.

 Software de Programaçã o RSLogix 500 - Rockwell Automation.

 Software de comunicaçã o RSLinx – Rockwell Automation

 Cabo de programaçã o para CLP Micrologix Modelo 1761-CBL-PM02 para


CLP Micrologix.

 Cartã o Analó gico de entrada – Modelo 1762-IF2OF2para CLP Micrologix –


Fabricante Allen Bradley.

 Sensor Ultrassô nico com saída analó gica (0-10V) – Modelo 942-M3A- 2D-
1G2 – Fabricante Honeywell.

 Fonte de Alimentaçã o 24VDC – 1,4A - Fabricante DELTA.

 Relé 24VDC- 250VA – Siemens.

 Disjunto 4A Curva C Bifá sico.

 Bomba d`á gua – Modelo 1761-108 Monofá sica 220V – 1/6 CV- 3000 RPM-
Fabricante GRI.

Recipientes plá sticos capacidade 11Litros

Figura 1: Cabo de programaçã o do CLP

Fonte: JBV Automaçã o, 2010.

3.1.2 Ensaio de Comunicação

 1 Software de programaçã o RSLOGIX 500;

 1 Software de comunicaçã o RSLINX.

3.2 MÉTODO
A pesquisa será do tipo estudo de caso, onde serã o realizadas pesquisa
experimental e qualitativa, onde seguirá conforme o fluxo descrito na Figura 2:

Figura 2: Etapas de desenvolvimento do projeto

Fonte: Autor 2021

3.2.1. Caracterização do Nível

3.2.1.1 Mensuração do Nível

Para realizar esse procedimento pode-se ser realizada uma mensuraçã o


manual através para o registro inicial da vazã o para posteriormente fazer a
comparaçã o com o sistema sugerido. Para essa mensuraçã o inicial utiliza-se
Sensor ultrassô nico (Figura 3), que é justamente um velocímetro em forma de
torpedo que serve para medir de maneira coerente a velocidade da corrente
da á gua do riacho, dentro da unidade de tempo, onde está pode ser
representada m/s (metro por segundo).

Figura 3: Sensor ultrassô nico

Fonte: Moraes, 2010.

Primeiramente, no recipiente foi estimado o nível de á gua que programamos


para a bomba d’á gua acionar e desacionar. Inicialmente foi realizada a medida
do recipiente pra analisarmos a quantidade de agua que o mesmo aguentava,
resultando em uma medida de aproximadamente 11 litros de agua.

3.2.2 Análise do Sistema a ser utilizado

O sistema elaborado trata-se de um sistema de vazã o ultrassô nico, sendo,


portanto, uma automaçã o de total funcionalidade para a mensuraçã o da
velocidade da á gua, através da frequência, no chamado efeito Doppler, de
maneira que quando o sistema emitir o sinal ultrassô nico, este irá refletir nas
partículas ou bolhas, e com isso poderá ser lido essa reflexã o dando o
resultado da vazã o baseada em dados.

3.2.3 Confecção do Protótipo

Para o desenvolvimento da unidade de teste foram unidos todos os materiais


para que pudessem iniciar um sistema capaz de repassar as informaçõ es
necessá rias. Foram conectados o cartã o de entrada analó gico, junto com o
cabo de programaçã o do CLP com um CLP Programador ló gico, conforme
imagens:

Figura 4: Cartã o de Entrada Analó gico

Fonte: NIVETC, 2020.

Logo em seguida, foi conectado os outros materiais tais como o mó dulo de


controle ultrassô nico que é responsável em captar as ondas sonoras como
ocorre com o sonar dos morcegos. Sua estrutura é conforme a Figura 5:

Figura 5: Mó dulo de controle sensor ultrassô nico


Fonte: NIVETC, 2020

Dessa forma, foram inseridos outros equipamentos relacionados ao


funcionamento do protó tipo, onde foi possível conectar e realizar os testes,
para verificaçã o do funcionamento correto do referido dispositivo. Conforme
Figura 6:

Figura 6: Momento de teste do projeto

Fonte: Autor, 2021


Dessa maneira, para a realizaçã o do teste, somente foi possível encontrar as
variaçõ es por causa do sensor utrassô nicp que foi incluído na juntaçã o dos
equipamentos. Esse sensor permite captar as movimentaçõ es das ondas
através do mó dulo. Este possui características físicas conforme a Figura 7:

Figura 7: Sensor Ultrassô nico

Fonte: Autor, 2021.

Todos os itens foram conectados em fonte de alimentaçã o. A que foi utilizada


no projeto de Fonte de Alimentaçã o VCC Delta, e sua estrutura é conforme a
Figura 8:

Figura 8: Fonte de Alimentaçã o VCC Delta


Fonte: Autor, 2021.

Para que fosse possível a interligaçã o de todos esses equipamentos, foi


utilizado o CPL programador ló gico. Este por sua vez é o computador
responsável em automatizar os dados que sã o repassados. Sua estrutura e
modelo é conforme a Figura 9:

Figura 9: CLP Programador Ló gico modelo Micrologix 1400

Fonte: Siembra, 2015


Assim, estes foram os equipamentos necessá rios para conseguir montar o
protó tipo e com isso, realizar a sequência dos testes no modelo ultrassô nico.
Para isso, foram necessá rios todos estarem interligados. Para a execuçã o do
dispositivo, foi realizada a programaçã o através do software de Programaçã o
RS Logix 500 da Rockwell Automation junto com outro programa para
comunicaçã o chamado de RSLinix da Rockwell Automation.

Esses programas por sua vez mandam informaçõ es para o relé modelo 24VDC
250VA Siemens, que ao ser acionado liga a bomba d’á gua 1761-108
monofá sica 220v da GRI, que manda o comando para a bomba, está por sua
vez poderá encher o recipiente conforme programado e logo em seguida o
sensor ultrassô nico vai conseguir tanto mensurar a quantidade programada,
fazendo com que a bomba se desligue até a quantidade programada. Da
mesma forma o sensor consegue verificar a quantidade de á gua que está no
recipiente, informando o nível.

4 RESULTADOS

Os resultados foram apurados através do acionamento dos respectivos


equipamentos que foram utilizados. Dessa maneira, com a uniã o dos
equipamentos foi possível gerar a comunicaçã o entre os mesmos para que
fosse possível repassar os comandos. Assim, para se obter os resultados, foi
realizado um teste com o protó tipo dentro de um recipiente de 11 litros. A
programaçã o dos sistemas inseridos permite transferir comandos para os
equipamentos através do cartã o de entrada analó gico, que por sua vez
contribui para que as informaçõ es possam ser passadas do computador e
software para os equipamentos. Conforme a Figura 10:

Figura 10 - Cartã o de Entrada Analó gico


Fonte: Autor, 2021.

Conforme realizado os processos de montagem do dispositivo, quando os


dispositivos foram conectados foi realizada a programaçã o, através do
software de programaçã o e de comunicaçã o para que a quantidade de á gua
que ficasse dentro do recipiente. Logo em seguida foi dado o comando para o
enchimento de 2 litros de á gua pelos programas. Ao acionar as informaçõ es
forem repassadas para o relé que, por sua vez. O comando pode ser repassado
para a bomba, mas a leitura do nível de á gua é realizada através do sensor
ultrassô nico. Conforme a Figura 11:
Figura 10 - Mó dulo de controle sensor ultrassô nico

Fonte: Autor, 2021.


O programa utilizado serve para gerar informaçõ es, por exemplo, para
identificar a quantidade de litros que possui em um determinado lugar ou
recipiente, porém, o sistema elaborado permite com que seja programado o
nível de á gua do recipiente, através dos comandos direcionados para o
ligamento da bomba. O momento de teste exigiu que fossem conectados todos
os itens necessá rios em uma mesa junto a um notebook para início da
validaçã o do dispositivo. Conforme a Figura 12:
Figura 12 - Momento de teste do projeto

Fonte: Autor, 2021.

O esquema desenvolvido de controle de nível ultrassô nico foi montado


conforme os componentes que foram utilizados para realizar a elaboraçã o.
Dessa forma, segue abaixo o esquema de conexõ es elétricas realizadas através
dos equipamentos e componentes do sistema ultrassô nico. Conforme a Figura
13:
Figura 12 – esquema do sistema ultrassô nico
Fonte: Autor, 2021.

Dessa forma, a quantidade de líquido repassada para o recipiente fica sendo


controlada pelo sensor ultrassô nico. Este por sua vez, utiliza das ondas
sonoras para contabilizar a quantidade de á gua ou o nível de á gua que está
dentro de um determinado recipiente ou em um determinado lugar. O sensor
foi colocado em uma posiçã o sobreposta ao recipiente, como pode-se observar
na Figura 14:
Figura 14 – Sensor ultrassô nico sobreposto ao dispositivo
Fonte: Autor, 2021.

O sensor ultrassô nico capta as ondas sonoras de baixa frequência e isso faz
com que seja calculado o nível através da distâ ncia que está o item do sensor.
Entã o, quando é acionada a bomba através dos comandos, o cá lculo para a
paralisaçã o do enchimento ocorre quando o sensor cadastra as informaçõ es
relacionadas ao distanciamento do líquido dentro do recipiente do sensor que
está suspenso.
Figura 15 – Sensor Ultrassô nico

Fonte: Autor, 2021.

Os dados preenchidos nos programas sã o repassados para a bomba, que está


posicionada conforma a Figura 16, abaixo:
Figura 15 – Bomba d’á gua
Fonte: Autor, 2021.

Cada equipamento possui sua funcionalidade e participaçã o dentro do


protó tipo montado, onde a eletricidade se torna a fonte principal para que
todas as informaçõ es possam ser conduzidas de um equipamento a outro. O
sensor ultrassô nico realiza o controle dos comandos da bomba e do
esvaziamento do recipiente. A Figura 16 mostra o relé que está sendo utilizado
dentro do experimento, conforme abaixo:
Figura 16 – Relé que aciona a bomba
Fonte: Autor, 2021.

Como discriminado anteriormente, os CLPs funcionam recebendo informaçõ es


de sensores externos e repassam para esses dados podendo interromper a
comunicaçã o conforme programaçã o, e repassa para o equipamento de saída,
que no caso é o relé. O CLP utilizado é o que está na Figura 17, abaixo:
Figura 17 – CLP

Fonte: Autor, 2021

Assim, conforme acionamento do CLP as informaçõ es ligam o relé que


acionam a bomba e está começa a iniciar o enchimento do recipiente de 11
litros, de forma que o sensor indique exatamente quando o enchimento deve
parar, como demonstra as informaçõ es na Figura 18, abaixo:
Figura 18 – Recipiente que armazena a á gua
Fonte: Autor, 2021.

Com isso, faz parte do protó tipo também o uso de transdutor do sensor
ultrassô nico, pois através desses os comandos podem ser repassados para o
sensor e vice e versa. Segue abaixo o modelo utilizado dentro do protó tipo.
Conforme Figura 19, abaixo:
Figura 19 – Transdutor do Sensor Ultrassô nico

Fonte: Autor, 2021.


Dessa maneira, os equipamentos puderam ficar um a lado de outro para que
ficassem na mesma conexã o, e com isso pudesse encher o recipiente de 11
litros obtendo-se ao mesmo tempo informaçõ es relacionadas ao tempo real do
enchimento que estivera ocorrendo naquele momento dentro do recipiente.
Conforme Figura 20, abaixo:
Figura 20 – Projeto montado

Fonte: Autor, 2021.

CONCLUSÃO
De acordo com a elaboraçã o do protó tipo, pode-se observar que a mediçã o dos
níveis de á gua que foram realizados pelo sensor ultrassô nico, somente é
possível devido a emissã o de pulsos de ultrassom que sã o emitidos pelo
sensor que por sua vez, refletem no líquido dentro do recipiente e, como em
um espelhamento, volta para o sensor. Ocorrendo a mediçã o de nível sem que
precise ter contato com o líquido e com a estrutura onde o mesmo se
encontra, a mediçã o ocorre através do tempo que a onda vai de um ponto a
outro até retornar para o sensor (ROSÁ RIO, 2005).
Por isso o sensor foi posicionado em posiçã o vertical para fazer esse cá lculo
da onda que vai do fim até a borda do recipiente.
Assim, o uso de um Controlador Ló gico Programável (CLP) se torna
extremamente importante no processo de construçã o de um dispositivo por
ser considerado como um cérebro que repassa as informaçõ es para os outros
componentes.
No caso do protó tipo construído repassou os dados para o sensor e para a
bomba, onde foi possível alcançar um resultado (GONÇALVES, 2019). Dessa
maneira, o sistema ultrassô nico se torna vantajoso para dentro de processos
industriais que envolvem mediçã o de quantidade de líquidos dentro de um
recipiente, como no caso da indú stria de alimentos, pois esse sistema
informará a quantidade de líquido que estará presente dentro de grandes
recipientes, sem precisar que sejam feitas mensuraçõ es manuais, sem a
necessidade de ter uma pessoa exclusiva para ficar observando alcançar
determinado nível.
Dessa forma, a confecçã o de um dispositivo auxiliou no conhecimento prá tico
voltado para a compreensã o da funcionalidade de cada equipamento. Bem
como a montagem elétrica de todo um sistema automatizado que oferecesse
além de comandos as informaçõ es precisas para conhecimento de quem está
operando o sistema.
Sugere-se para estudos futuros as possibilidades de aprimoramento de
dispositivos automatizados com sensores ultrassô nicos para dentro de
industrias para contagem de peças ou de itens, o que também pode ser
utilizado pelo sensor, oferecendo com isso conhecimento possibilidades com
um menor custo.

Você também pode gostar