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As quedas com diferença de nível têm sido uma das principais causas de acidentes de
trabalho graves e fatais do mundo, sendo que no Brasil é a principal causa de mortes.
Esses acidentes de trabalho provocados por quedas em altura estão relacionados
principalmente à ausência de proteções coletivas e procedimentos que visem à
eliminação do perigo e até a capacitação e treinamento dos trabalhadores envolvidos
nas atividades laborais. Há normas técnicas que, se fossem obrigatoriamente
cumpridas, poderiam estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para
o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.
Esperança
Mario Quintana
Todas as buzinas
Todos os reco-recos
tocarem
Atira-se
E — ó delicioso voo!
Considera-se trabalho em
altura toda atividade
executada acima de 2 m do
nível inferior, onde haja risco
de queda. Algumas das
principais causas de queda
com diferença de nível no
ambiente de trabalho são:
desorganização e/ou falta de
limpeza no local; falta ou uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI); ausência de manutenção ou utilização de equipamentos defeituosos;
descumprimento dos procedimentos que antecedem o início da atividade; negligência,
improvisações e falta de sinalização dos riscos; falta de orientação e de treinamento de
profissionais especializados; desconhecimento sobre os riscos no local de trabalho
tanto por funcionários quanto por empregadores; o que resulta em atos inseguros e
condições inseguras que ocasionam os acidentes.
http://www.abqualidade.org.br/Eventos/home.php?carta_do_presidente
Se uma pessoa estiver trabalhando em uma estrutura em tal situação que se ela perder
o contato físico controlado com a estrutura ela cairá, o suporte primário é a estrutura
propriamente. Nesta situação, a proteção de queda tem que ser fornecida por um
sistema de retenção de queda.
No fundo, considera-se o trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m
do nível inferior, onde haja risco de queda e no Brasil são constante os acidentes com
trabalho em altura. Assim, é fundamental que somente profissional com o devido
treinamento exerça essa atividade.
Esta norma é indicada para aqueles profissionais que atuam e têm obrigações no
ambiente da saúde e segurança no trabalho. As formas verbais (convém/recomenda-
se) apresentadas são utilizadas para indicar que, entre várias possibilidades, uma é
mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder é
preferível, mas não necessariamente exigível. Ressalta-se que esta norma não exclui o
atendimento à legislação oficial vigente. A queda de altura é uma das maiores causas
de morte e ferimentos no local de trabalho.
O sistema de acesso por corda pode ser usado para o posicionamento no trabalho. O
sistema de retenção de queda, que atua para reter uma queda, e que é utilizado em
situações onde, se o usuário perder o contato físico controlado com a superfície de
trabalho, existirá uma queda livre (ver 7.2.5).
Recomenda-se que os limites de uso dos equipamentos sejam observados conforme a
seguir: equipamento projetado exclusivamente para restrição/posicionamento não
funcionará corretamente ao ser utilizado como equipamento de proteção de queda.
Quando selecionar o equipamento, é essencial assegurar que os componentes de
qualquer sistema são compatíveis e que a função segura de qualquer um dos
componentes não é adversamente afetada, e não interfere com a função segura de
outro, ou do sistema. Quando isto não estiver claro, convém verificar com o fornecedor
ou com o fabricante.
Convém que os usuários também sejam capacitados para verificar seu sistema e
equipamento de proteção individual para trabalho em altura quanto aos defeitos antes
de qualquer uso. Convém que os usuários estejam adequadamente treinados e
avaliados quanto à competência no uso da técnica e seu sistema e equipamento de
proteção individual de trabalho em altura para as aplicações específicas pretendidas
(ver Seção 15).
Convém que eles também sejam treinados e avaliados para inspeção de pré-uso de
seu equipamento (ver 5.3.5). Durante o estudo desta norma estava sendo iniciado o
estudo de um novo projeto com base na BS 8454, este projeto busca trazer
recomendações e orientações para provedores de treinamento de forma a garantir que
o treinamento para trabalho em altura seja fornecido com um alto nível de qualidade,
de forma segura, em ambiente controlado por uma equipe com experiência e
conhecimento.
Convém que se inclua na identificação do risco qualquer condição que possa causar
dano, por exemplo, instalações elétricas, extremidades afiadas ou trabalhos em altura.
Convém na análise de risco incluir uma cuidadosa identificação de todos os riscos
conforme seus diferentes níveis. Convém que esta ação seja tomada para evitar os
riscos. Se isto não for possível, convém que sejam tomadas precauções para eliminar
a probabilidade de queda com diferença de nível ou quando não for possível que se
minimizem as chances de pessoas serem lesionadas.
Convém que o ambiente de trabalho seja tão livre de perigos quanto possível,
minimizando assim os riscos para os trabalhadores. Isso especialmente se aplica para
o trabalho em altura. Cada risco precisa ser tratado de uma maneira que idealmente
seja evitado, ou, se isto não for praticável, que este seja reduzido a um nível aceitável.
A abordagem hierárquica para o planejamento do trabalho em altura pede que medidas
que previnem uma queda sejam prioridade sobre aquelas que minimizam a altura e
consequências de uma queda, e as medidas de proteção coletivas sejam prioridade
sobre as medidas de proteção individual (ver tabela).
Se um sistema de proteção individual contra quedas que previna uma queda precisar
ser usado, convém que este seja projetado para impedir que o usuário alcance uma
zona onde o risco de queda com diferença de nível exista, ou um que previna o início
de uma queda. Nos casos em que não for praticável o uso de um sistema que previna
uma queda, então, como último recurso, recomenda-se que seja utilizado um sistema
de retenção de queda.
Um sistema de restrição pode ser usado se o objetivo for restringir o acesso do usuário
às zonas onde o risco de uma queda de uma altura exista. Pode compor um sistema
de restrição: um equipamento de retenção de queda, um equipamento de
posicionamento ou um equipamento de restrição.
Convém que seja selecionado e planejado o sistema de restrição de forma que não
seja possível para o usuário acessar zonas onde o risco de uma queda exista.
Detalhes de sistemas de restrição são fornecidos na Seção 8. Quando se optar pela
utilização de um sistema de restrição, em que uma possível falha no sistema possa
ocasionar uma queda, recomenda-se a utilização de um sistema de retenção de queda,
por exemplo, em trabalhos executados em telhados.
Essa norma não se aplica a: dispositivos de ancoragem para qualquer tipo de esportes
ou atividades recreativas; elementos ou partes de estruturas as quais foram instaladas
para usos distintos de um ponto de ancoragem ou dispositivo de ancoragem, por
exemplo; vigas e colunas; e ancoragens estruturais (ver 3.5). Esta parte não cobre os
dispositivos de ancoragem tipo C, o qual é tratado na NBR 16325-2.
Essa norma é destinada para ensaio de tipo de produto novo antes que este seja
colocado no mercado, para manutenção de sistema de gestão de qualidade e fornece
apenas requisitos mínimos de desempenho. É essencial que o dispositivo de
ancoragem seja projetado e fabricado de forma que, mesmo em condições de uso mais
adversas, o usuário seja capaz de realizar a atividade de risco estando
adequadamente protegido no nível mais alto possível.
Convém que a legislação trabalhista vigente seja observada na aplicação desta norma.
As situações que não são cobertas por esta norma – citadas no escopo – podem ter
como referência os parâmetros aqui contidos como forma de garantir, um fator de
segurança mínimo de dois para todo o sistema e de que uma força de impacto menor
do que 6 kN seja gerada no trabalhador.
A estrutura rígida de ancoragem deve ser construída de forma que a frequência natural
de vibração da estrutura de ensaio no eixo vertical no ponto de ancoragem não pode
ser inferior a 100 Hz e de forma que a aplicação de uma força de 20 kN no ponto de
ancoragem não provoque uma flecha superior a 1 mm; esta deformação deve ser na
fase elástica. A altura do ponto rígido de ancoragem deve ser tal que nenhuma parte
do elemento ou sistema ou da massa rígida de aço submetido a ensaio golpeie o solo
durante o ensaio.
Deve ser utilizada uma massa rígida de aço de 100 kg ± 1 kg para ensaios onde o
fabricante permite que mais de uma pessoa utilize o dispositivo de ancoragem.
Simultaneamente, uma massa rígida de aço de 200 kg ± 2 kg deve ser utilizada para os
dois primeiros usuários. A massa deve ser conectada, de maneira rígida, a um aro de
levantamento para obter uma conexão segura.
Enfim, vale ressaltar que Os trabalhadores envolvidos neste tipo de tarefas não devem
ter qualquer restrição médica para trabalhos em altura, e devem ter recebido a
formação adequada para este tipo de trabalhos. Todo sistema de acesso ou
posicionamento deve ser acompanhado de um sistema de segurança, porque qualquer
manobra de acesso ou de posicionamento em altura comporta um risco de queda que
deve ser prevenido.
São os sistemas de acesso e posicionamento que devem ficar, a todo o tempo, ativos,
enquanto o sistema de segurança deve permanecer inativo. Em nenhum caso se deve
realizar uma manobra sem estar dotado de um sistema de segurança capaz de impedir
a queda quando os restantes dos sistemas falharem; a sua função última é parar a
queda em condições de segurança. As empresas devem capacitar os trabalhadores
por meio de treinamento periódico prático e teórico com carga mínima de oito horas,
realizar exames médicos voltados às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. Igualmente, deve
suspender o trabalho caso ofereça condição de risco não prevista e disponibilizar uma
equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura com os
recursos necessários.
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