Você está na página 1de 6

CESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE.

RESTRIÇÃO DE
ATENDIMENTO.
ADVOGADO. INSS. COTEJO ANALÍTICO NÃO
DEMONSTRADO. SIMILITUDE FÁTICA
NÃO DEMONSTRADA. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA
DESCONSTITUIR A
DECISÃO ATACADA. APLICAÇÃO DE MULTA. ART. 1.021, §
4º, DO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL DE 2015. DESCABIMENTO.
I ? Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na
sessão
realizada em 09.03.2016, o regime recursal será
determinado pela
data da publicação do provimento jurisdicional impugnado.
In casu,
aplica-se o Código de Processo Civil de 2015.
II ? Os Embargos de Divergência têm por finalidade a
uniformização
da jurisprudência desta Corte quanto à interpretação do
direito em
tese, sendo cabíveis quando se tratar de decisão proferida
em sede
de recurso especial cujo teor divirja do julgamento de
qualquer
outro órgão do Tribunal (art. 1.043, I e III do CPC/15),
devendo o
dissenso ser comprovado na forma do art. 266, § 4º, do
RISTJ.
III ? A parte embargante não demonstrou a divergência
entre os
julgados proferidos na forma preconizada pelo art. 266, §
1º, do
Regimento Interno desta Corte.
IV ? O Embargante deve transcrever os trechos dos
acórdãos que
teriam o condão de configurar o dissídio interpretativo,
mencionando
as circunstâncias dos casos confrontados e a adoção de
entendimento
diverso em situações semelhantes, sendo insuficiente, para
tanto, a
mera transcrição de ementas.
V ? Não apresentação de argumentos suficientes para
desconstituir a
decisão recorrida.
VI ? Em regra, descabe a imposição da multa, prevista no
art. 1.021,
§ 4º, do Código de Processo Civil de 2015, em razão do
mero
improvimento do Agravo Interno em votação unânime,
sendo necessária
a configuração da manifesta inadmissibilidade ou
improcedência do
recurso a autorizar sua aplicação, o que não ocorreu no cas
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL.
RECURSO MANEJADO SOB A
ÉGIDE DO NCPC. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM
CONSTRUÇÃO. DESFAZIMENTO
CONTRATUAL POR DESINTERESSE EXCLUSIVO DOS
ADQUIRENTES. RESCISÃO DA
AVENÇA. CABIMENTO. RECENTE PRONUNCIAMENTO DA
SEGUNDA SEÇÃO.
PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.
1. Aplica-se o NCPC a este julgamento ante os termos do
Enunciado
Administrativo nº 3, aprovado pelo Plenário do STJ na
sessão de
9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no
CPC/2015
(relativos a decisões publicadas a partir de 18 de março de
2016)
serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na
forma do
novo CPC.
2. A despeito do caráter originalmente irretratável da
compra e
venda no âmbito da incorporação imobiliária (Lei
4.591/1964, art.
32, § 2º), a jurisprudência do STJ, anterior à Lei
13.786/2018, de
há muito já reconhecia, à luz do Código de Defesa do
Consumidor, o
direito potestativo do consumidor de promover ação a fim
de
rescindir o contrato e receber, de forma imediata e em
pagamento
único, a restituição dos valores pagos, assegurado ao
vendedor sem
culpa pelo distrato, de outro lado, o direito de reter
parcela do
montante (Súmula 543/STJ). Precedentes.
3. Não sendo a linha argumentativa apresentada pelas
agravantes
capaz de afastar as conclusões adotadas na decisão
agravada, deve
ela ser mantida por seus próprios fundamentos..
4. Agravo interno parcialmente provido.
ESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. INCORPORAÇÃO DE
GRATIFICAÇÃO
INSTITUÍDA POR LEI. DIREITO EXPRESSAMENTE NEGADO
PELA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO DE FUNDO
DE DIREITO.
ENTENDIMENTO EM CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DO STJ. PRECEDENTE.
NECESSIDADE REEXAME DE LEI LOCAL. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 280 DO STJ.
I - Na origem, trata-se de ação ordinária ajuizada contra a
Universidade de São Paulo, objetivando o reconhecimento e
pagamento
do direito à incorporação proporcional no valor
correspondente à
6/10 (seis décimos) da gratificação de representação ao
autor, assim
como o pagamento de diferenças retroativas. Por sentença,
julgou-se
improcedente o pedido, sendo reconhecida a ocorrência de
prescrição.
No Tribunal a quo, a sentença foi mantida. Nesta Corte, o
recurso
especial não foi conhecido.
II - Quanto à prescrição, é importante destacar que a
jurisprudência
desta Corte Superior é firme no sentido de que não se
opera a
prescrição de fundo de direito nos casos em que se
objetivem a
revisão dos proventos de aposentadoria, em demanda
concernente ao
direito a gratificação instituída por lei, não negado
expressamente
pela Administração Nesse sentido: AgInt no RMS
42.582/CE, Rel.
Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em
26/10/2020, DJe
29/10/2020.
III - Ocorre que, na hipótese dos autos, o direito pleiteado
na
demanda foi negado pelo Administração Pública, conforme
se observa
por trecho da sentença: "Ante a negativa formal da
Administração
para o pedido de incorporação de 6/10, inicia-se a fluência
do
prazo, a partir da ciência da decisão administrativa. Não se
trata
de prestações de trato sucessivo, visto que no caso o
direito foi
expressamente negado pela Administração."
IV - Desta forma, aplica-se, à espécie, o enunciado da
Súmula
83/STJ: "Não se conhece do recurso especial pela
divergência, quando
a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da
decisão
recorrida." Ressalte-se que o teor do referido enunciado
aplica-se,
inclusive, aos recursos especiais interpostos com
fundamento na
alínea "a" do permissivo constitucional.
V - Verifica-se, ainda, que a questão demanda a análise da
lei local
(Lei Complementar n. 813 de 16/7/1986), providência
vedada em sede
de recurso especial. Desse modo, aplicável, por analogia, o
enunciado n. 280 da Súmula do STF, que dispõe: "Por
ofensa a direito
local não cabe recurso extraordinário."
VI - Ademais, ainda que assim não fosse, a Corte de
origem analisou
a controvérsia dos autos levando em consideração os fatos
e provas
que envolvem a matéria. Assim, para se chegar à conclusão
diversa
seria necessário o reexame fático-probatório, o que é
vedado pelo
enunciado n. 7 da Súmula do STJ, segundo o qual "a
pretensão de
simples reexame de provas não enseja recurso espec
A 182/STJ. NÃO INCIDÊNCIA. RECONSIDERAÇÃO DA
DECISÃO DA
PRESIDÊNCIA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E
INDENIZAÇÃO POR DANO
MORAL. PEDIDO DE BAIXA DE RESTRIÇÃO JUDICIAL
SOBRE VEÍCULO.
IMPROCEDÊNCIA. PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
SUFICIENTE. CERCEAMENTO DE
DEFESA. INEXISTÊNCIA. PEDIDO DE REALIZAÇÃO DE
PESQUISA NO SISTEMA
RENAJUD. INDEFERIMENTO. POSSIBILIDADE DE
OBTENÇÃO DO DOCUMENTO
PRETENDIDO POR MEIO DE DILIGÊNCIA PRÓPRIA. SÚMULA
283/STF. INVERSÃO
DO ÔNUS DA PROVA (CDC, ART. 6º, VIII). NECESSIDADE
DE COMPROVAÇÃO
MÍNIMA DOS FATOS. SÚMULA 83/STJ. RECURSO ESPECIAL
NÃO PROVIDO.
1. Não há que se falar em ofensa aos arts. 489, § 1º, e
1.022, II,
do CPC/2015, uma vez que o acórdão recorrido adotou
fundamentação
suficiente decidindo integralmente a controvérsia. É
indevido
conjecturar-se a existência de omissão, obscuridade ou
contradição
no julgado apenas porque decidido em desconformidade
com os
interesses da parte.
2. A Corte estadual consignou que a petição inicial não
estaria
instruída com qualquer documento a evidenciar que a
requerida teria
dado causa à restrição judicial sobre o veículo (tendo já
sido
efetivada a baixa do gravame administrativo), ressaltando
que seria
possível à parte interessada obter o documento por meio de
diligência própria, razão pela qual era de rigor o
indeferimento do
pedido relativo à pesquisa no sistema RENAJUD. Nessa
linha, a prova
pretendida foi indeferida de modo devidamente motivado,
não havendo
que se falar em cerceamento de defesa.
3. A ausência de impugnação, nas razões do recurso
especial, de
fundamento autônomo e suficiente à manutenção do
acórdão recorrido
impede o conhecimento do apelo extremo. Incidência da
Súmula 283/STF.
4. Consoante orientação jurisprudencial desta Corte, "a
inversão do
ônus da prova não dispensa a comprovação mínima, pela
parte autora,
dos fatos constitutivos do seu direito" (AgInt no REsp
1.717.781/RO,
Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA
TURMA, DJe de
15.6.2018).
5. Agravo interno provido para conhecer do

Você também pode gostar