A história do Rei Édipo:

Introdução a filosofia grega:

Divisão da filosofia grega:

Pré-Socráticos ( 623 – 469 a.C)– Juntamente com os

sofistas.

Clássicos ou Socráticos (469 – 322 a.C) – Sócrates, Platão e

Aristóteles.

Helenistas ou Pós-Socráticos (322 – 43 a.C)(Pós-Socráticos)

– Epicuro, Zenão, Pirro, Diógenes, Cícero e Sêneca.
 A Origem Existencial da Filosofia:

Lógica mitológica Lógica filosófica

Busca pela explicação da Busca pela explicação da
realidade realidade.

Elementos simbólicos Elementos de uma lógica

racional.

Elementos imaginativos Elementos argumentativos.

Elementos intuitivos Elementos discursivos.
Elementos emotivos Elementos demonstrativos.
 Pré-Socráticos:
Os filósofos da physys – Os pré-socráticos
também são conhecidos como “filósofos da
natureza” ou também conhecidos como “físicos”.

A palavra physys em grego significa natureza.

A “física” seria o estudo da natureza ou dos
movimentos naturais.

Olhar no natural e não mais no sobrenatural

– Enquanto o mito buscava entender o mundo
pelas vias sobrenaturais, os pré-socráticos
querem entender o mundo observando a
natureza.

Os pré-socráticos buscam explicação do

mundo por meio das explicações naturais.
 Pré-Socráticos:
Rompimento com o mito – Para os pré-
socráticos os relatos míticos não são suficientes
para explicar o funcionamento e a origem do ser e
do mundo.

 Fim da cosmogonia – Explicação da origem

através do mito. – Zodíaco (Horóscopo)

 Início da cosmologia – Explicação racional do

surgimento e desenvolvimento do universo.

A importância da ARKHÉ (Arché) (Em

grego “princípio”) – Eles acreditavam que
haveria uma substância principal (matéria prima)
da qual se originou todas as outras coisas.
 Pré-Socráticos:
A busca pela origem de todas as coisas - Os
pré-socráticos acreditam que ao descobrir o
“princípio” (arkhé) seria possível entender todas
as relações de causa e efeito.

A causa primeira (arkhé) possibilitaria o

entendimento de todo o universo.

Categorias da arkhé:
A arkhé o princípio formador de todas as
coisas.

A arkhé também é a força dinâmica que

mantêm as mudanças e as transformações que
ocorrem na natureza.
 Pré-Socráticos:
A ordem do cosmo – Segundo os pré-socráticos, é por
meio da arkhé (princípio) que é possível entender a
ordem do cosmo ou do universo.

A noção da ordem do universo é algo perceptível

pelos pré-socráticos e esses justificando que essa
ordem é causada pela arkhé.

Pré-Socráticos pluralistas ou monistas – Podemos

dividir os vários pré-socráticos de acordo com a forma
deles entenderem a arkhé:
Monistas – Pré-socráticos que acreditava que a arkhé
é apenas um elemento: Água, Fogo, Ar etc.

Pluralistas – Pré-socráticos que acreditava que a

arkhé são múltiplos elementos: Os quatro elementos
(Fogo, Agua, Terra e Ar) ou os átomos.
 Pré-Socráticos:
A arkhé de cada Pré-Socrático:
Tales de Água Heráclito Fogo
Mileto
Anaxímenes Ar Parmênides O ser

Pitágoras Os números Demócrito Átomos

(indivisível)
Anaximandro Apeíron (o Empédocles Os quatro
indeterminado) elementos
(terra, fogo,
água e ar)
 Heráclito e o fogo:

A transformação de
Heráclito:
Buscou afirmar que a essência é
a nossa capacidade de
transformação.

Segundo ele o ser não é mais o que o vir a

ser, ou seja, o devir (transformação).

-A realidade seria a luta dos opostos (frio e

calor, morte e vida, desejo e razão) e caberia a
razão filosófica controlar esses movimentos.
 Parmênides e o ser:
A permanência de Parmênides:
Criticou a importância dadas aos sentidos,
para ele a aparência não era essencial
porque se modifica, tal como a opinião.

A aparência é o campo da ilusão, apenas a

razão é o campo da verdade.

“O ser é” - Para ser a essência deveria ser imutável e eterno.

Segundo ele a essência (arkhé) é o próprio ser – pleno, uno,
contínuo e absoluto – ou verdade.

“O não ser não é” – Se o ser é aquilo que existe, o “não

ser” não existe. Ou seja, a transformação ( algo passageiro)
não pode ser essência, porque ela não existe, ela não é
material, ela é passageira como a aparência.