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Depto.

Arte
Designer

ADA 4-2013 28081


Editor

Custo
C.Q.

04/07/13 09:49
Escola Sabatina
Out l Nov l Dez 2013
Adultos | ALUNO
Lição da

Assinatura Anual: R$ 19,90


Exemplar Avulso: R$ 6,10
Groenlândia
Divisão
Transeuropeia
Islândia
Noruega
Suécia
Projetos Especiais
● Construção de um Centro Finlândia
de Evangelismo em Ohrid, Dinamarca
Macedônia. Reino
● Aquisição de um imóvel para Oceano Unido
uma Igreja Internacional e um Atlântico Estônia
Centro de Evangelismo em (Norte)
Letônia
Atenas, Grécia.
● Reforma do Residencial

Mapa 4º trimestre de 2013


Lituânia
Feminino no Newbold Irlanda
College, Inglaterra. Polônia
● Realização em toda a Divisão EUROPA
de exposições bíblicas em Holanda
3D, ilustrando o amor de Hungria
Deus por meio do tema do
Eslovênia Croácia
grande conflito.
● Igreja Messy/Igreja Criativa
Bósnia e Herzegovina
(tradução livre): Projeto
evangelístico voltado aos
Sérvia ÁSIA
pais e filhos, com ênfase Montenegro
em atividades manuais, Macedônia
brincadeiras e amizade.
Albânia Síria
Líbano
Uniões Igrejas Grupos Membros População Grécia Kuwait
Adriática 103 13 3.707 9.654.000 Israel Iraque

27187_LicADA4Trim2013_CAPA.indd 1
Báltica 89 0 6.531 6.768.000
Britânica 257 42 33.878 67.560.000 Bahrein
Dinamarquesa 45 1 2.527 5.681.000 Jordânia Paquistão
Finlandesa 70 5 4.952 5.387.000 Egito Designer
Húngara 105 18 4.700 9.972.000 Qatar
Holandesa 56 8 5.059 16.694.000 ÁFRICA
Norueguesa 62 2 4.555 4.952.000 Arábia Saudita Emirados
Polonesa 116 32 5.781 38.222.000 Árabes Editor
Sudeste Europeu 210 8 7.968 16.080.000
Sueca 36 3 2.757 9.447.000 Sudão Omã Unidos
Territórios Agregados
C.Q.
(Chipre, Grécia, Islândia) 18 12 1.111 12.462.000 Iêmen Oceano
Total 1.167 144 83.526 202.879.000
Índico
Depto. Arte
OUTUBRO 2013 NOVEMBRO 2013 DEZEMBRO 2013
1 Salmo 55 16 Salmo 70 1 Salmo 86 16 Salmo 101 1 Salmo 116 16 Salmo 131
2 Salmo 56 17 Salmo 71 2 Salmo 87 17 Salmo 102 2 Salmo 117 17 Salmo 132
3 Salmo 57 18 Salmo 72 3 Salmo 88 18 Salmo 103 3 Salmo 118 18 Salmo 133
4 Salmo 58 19 Salmo 73 4 Salmo 89 19 Salmo 104 4 Salmo 119 19 Salmo 134
5 Salmo 59 20 Salmo 74 5 Salmo 90 20 Salmo 105 5 Salmo 120 20 Salmo 135
Mariane Baroni / Imagem: Fotolia

6 Salmo 60 21 Salmo 75 6 Salmo 91 21 Salmo 106 6 Salmo 121 21 Salmo 136


7 Salmo 61 22 Salmo 76 7 Salmo 92 22 Salmo 107 7 Salmo 122 22 Salmo 137
8 Salmo 62 23 Salmo 77 8 Salmo 93 23 Salmo 108 8 Salmo 123 23 Salmo 138
9 Salmo 63 24 Salmo 78 9 Salmo 94 24 Salmo 109 9 Salmo 124 24 Salmo 139
10 Salmo 64 25 Salmo 79 10 Salmo 95 25 Salmo 110 10 Salmo 125 25 Salmo 140
11 Salmo 65 26 Salmo 80 11 Salmo 96 26 Salmo 111 11 Salmo 126 26 Salmo 141
12 Salmo 66 27 Salmo 81 12 Salmo 97 27 Salmo 112 12 Salmo 127 27 Salmo 142
13 Salmo 67 28 Salmo 82 13 Salmo 98 28 Salmo 113 13 Salmo 128 28 Salmo 143 PROPAGANDA
Salmo 114
14 Salmo 68 29 Salmo 83 14 Salmo 99 29 14 Salmo 129 29 Salmo 144
14,2 X 22 cm

ADA 4-2013
15 Salmo 69 30 Salmo 84 15 Salmo 100 30 Salmo 115 15 Salmo 130 30 Salmo 145
31 Salmo 85 31 Salmo 146

COMPROMISSO

28081
“PELA GRAÇA DE DEUS
ESTUDAREI MINHA BÍBLIA E A LIÇÃO
TODOS OS DIAS.” Designer

Editor
QUERO ME ENVOLVER
NA MISSÃO DA IGREJA!
C.Q.

Propag.
____________________________
ASSINATURA

Depto. Arte

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Autor: Martin Pröbstle Lição da
Escola Sabatina
Tradutor: André Oliveira Santos
Editores: André Oliveira Santos
e Zinaldo A. Santos
Projeto Gráfico: Levi Gruber | Out Nov Dez 2013 |
l l Adultos | ALUNO
Programação Visual: Fábio Fernandes Publicação trimestral – nº 474 – ISSN 1414-3631
Projeto de Capa: André Rodrigues
e Levi Gruber
Ilustração de Capa: Thiago Lobo
Ilustrações Internas: Rogério Chimello
Visite nosso site para obter
comentário adicional sobre esta lição:
www.cpb.com.br
E-mail: licaoes@cpb.com.br
Twitter: @LES
Publicação registrada no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial.
ÍNDICE
Exemplar Avulso: R$ 6,10 1. O santuário celestial ....................................................................... 3
Assinatura Anual: R$ 19,90
2. “Céu” na Terra ........................................................................................................... 10
3. Sacrifício ...................................................................................................... 17

Lição ADA 4O trim. 2013


4. Lições do santuário ......................................................................... 24
Casa
5. Expiação: oferta da purificação ........................................ 31
Publicadora
Brasileira 6. O Dia da Expiação ............................................................................ 38
Editora da Igreja Adventista 7. Cristo, nosso sacrifício ................................................................ 45
do Sétimo Dia 8. Cristo, nosso Sacerdote ........................................................................ 52
Caixa Postal 34
9. O Juízo pré-advento ����������������������������������������������������������������������� 59
18270-970 – Tatuí, São Paulo
10. O Dia da Expiação escatológico �������������������������������������� 66
Diretor Geral: José Carlos de Lima
11. Nossa mensagem profética ��������������������������������������������������� 73
Diretor Financeiro:
Edson Erthal de Medeiros 12. O conflito cósmico sobre o caráter de Deus �������� 80
Redator-Chefe: Rubens S. Lessa 13. Exortações do santuário ���������������������������������������������������������� 87
Gerente de Produção: Reisner Martins

28081
Chefe de Arte: Marcelo de Souza A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é preparada
Gerente de Vendas: pelo Departamento da Escola Sabatina e Ministério Pes-
João Vicente Pereyra soal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz
A preparação da lição está sob a direção geral de uma
Serviço de Atendimento ao Cliente: Comissão Mundial, cujos membros atuam como consul- Fábio
Designer
(15) 3205-8888 tores. Esta publicação reflete o pensamento da Comissão,
Para assinar, ligue grátis: e não representa apenas ou necessariamente o propósito
0800-9790606. do autor principal. Editor
De 2a a 5a, das 8h às 20h. 25% da oferta do décimo terceiro sábado beneficiarão
Sexta, das 7h30 às 15h45. a Divisão Transeuropeia, em 28 de dezembro de 2013.
Domingo, das 8h30 às 14h.
C. Q.
E-mail: sac@cpb.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodu-
5484/28081 ção, total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia
autorização escrita do autor e da Editora. Depto.
CustoArte

Esta lição pertence a:_____________________________________________ Depto. Arte

Igreja:________________________________ Fone:___________________

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Introdução L
Figura da salvação
D eus usou o santuário como ferramenta de ensino. Suas cerimônias revela-
vam verdades importantes sobre a redenção, o caráter de Deus e a elimina-
ção final do pecado.
O santuário nos ajuda a entender Jesus como nosso Sacrifício e Sumo Sacerdote.
Quando João Batista disse que Jesus era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo” (Jo 1:29, 36), seus discípulos entenderam o que ele quis dizer porque conhe-
ciam algo do santuário. O livro de Hebreus pressupunha um conhecimento sobre
o antigo sacerdócio israelita, de modo que os destinatários da carta entendessem o
que Jesus estava fazendo por eles no Céu. A linguagem do santuário também foi usa-
da para ensinar verdades sobre a vida cristã. Em resumo, o conhecimento do siste-
ma do santuário se tornou uma base para a nova mensagem da salvação em Cristo.
No entanto, durante grande parte da era cristã, a mensagem do santuário foi ampla-
mente esquecida. Somente em meados do século 19 foi colocada nova ênfase sobre o
santuário. Os adventistas do sétimo dia começaram a perceber novamente o paradig- Sáb
ma divino da salvação, incluindo a mensagem do juízo pré-advento.
Lição ADA 4O trim. 2013

VE
“O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desaponta-
súp
mento de 1844. [...]” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 423).
O santuário e o ministério sacerdotal de Cristo são a base para a fé Adventista Lei
do Sétimo Dia. A mensagem do santuário é uma doutrina exclusiva dos adventis-
tas. Nenhuma outra doutrina da Igreja Adventista do Sétimo Dia (com a possível Pen
exceção do sábado), tem enfrentado tantos desafios. Esses desafios foram resisti-
amo
dos e fizeram com que aumentasse nossa compreensão desse ensino fundamen-

O
tal e fortalecesse nossa compreensão da salvação.
Ellen G. White recomendou que focalizássemos nossa maior atenção no san- “
tuário, porque “o santuário no Céu é o próprio centro da obra de Cristo em favor
com
28081

dos homens. [...] (O Grande Conflito, p. 488).


“De
Martin Pröbstle vive na Áustria com a esposa, Marianne, e seus dois filhos,
Max e Jonathan. Ele é professor de Bíblia Hebraica no Seminário Schloss Boge- um?
nhofen, na Áustria. B
Fábio
Designer
Notas: não
1. As respostas colocadas na lição de sexta-feira se referem às perguntas da li- N
Editor ção de domingo a quinta-feira. Elas são preparadas pelo tradutor para facilitar o bita
estudo do tema. tro
2. A versão bíblica adotada nesta Lição é a Almeida – Revista e Atualizada no A
C. Q.
Brasil, 2ª edição. Outras versões utilizadas são identificadas como segue: apre
NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje sem
Depto. Arte
NVI – Nova Versão Internacional Ele
RC – Almeida – Revista e Corrigida no Brasil

Out

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Lição 1 28 de setembro a 5 de outubro

Lição 1
O santuário celestial
ela-
ina-

ote.
o do
nhe-
obre
mo
usa-
ste-
isto.
mpla-
re o
dig- Sábado à tarde Ano Bíblico: Ageu

Lição ADA 4O trim. 2013


VERSO PARA MEMORIZAR: “Ouve Tu nos Céus, lugar da Tua habitação, a sua prece e a sua
nta-
súplica e faze-lhes justiça” (1Rs 8:49).

ista Leituras da semana: Jr 23:23, 24; Sl 89:14; Ap 4; 5; Sl 11:4-7; Dt 25:1; Hb 8:1, 2


ntis-
sível Pensamento-chave: Mesmo em meio ao adultério espiritual e ao juízo divino, o
isti-
amor de Deus por Seu povo nunca vacila.
men-

san-
avor

O nde Deus habita?” A pergunta inocente de uma criança de seis anos pode
ser desconcertante. Essa questão pode levar a outras questões mais difíceis,
como: “Se Deus vive em um lugar, como é possível que Ele esteja em toda parte?”;

28081
“Deus precisa de um lugar de habitação?”; Ou “Se Ele não precisa, por que tem
hos,
oge- um?”; “Se Ele precisa de um, por que precisa?”
Boas perguntas e, dado o pouco que sabemos (e o muito que não sabemos), elas
Fábio
não são tão fáceis de responder. Designer

a li- No entanto, podemos responder com o que sabemos. A Bíblia diz que Deus ha-
ar o bita nos Céus, que Ele atua intensamente em nosso favor “lá em cima” e que o cen- Editor
tro de Sua obra está no santuário celestial.
a no A Bíblia é clara: o santuário celestial é um lugar real e, a partir dele, podemos
C. Q.
aprender verdades sobre o caráter e a obra de Deus. Assim, o foco da lição desta
semana é o santuário celestial e o que Deus está fazendo ali por nós, porque o que
Ele está fazendo no santuário é, de fato, em nosso favor. Depto. Arte

Out l Nov l Dez 2013 3

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Domingo, 29 de setembro Ano Bíblico: Zc 1–4 S
Lição 1

A habitação de Deus Sa

C ostumamos dizer que “Deus está em todo lugar”, ou que Ele é “onipresente”, o
que significa que Ele está presente em todo o Universo. “Acaso, sou Deus ape-
nas de perto [...] e não também de longe? [...] porventura, não encho Eu os céus e
2. O

a Terra?” (Jr 23:23, 24). Davi entendia também que ninguém pode fugir de Deus
(Sl 139). Como Paulo argumenta, Deus está perto de todos, pelo menos no senti-
do espiritual (At 17:27, 28).
A existência eterna de Deus é complementada pelo atributo da onipresença.
Deus não tem começo nem fim (Sl 90:2). Ele sempre foi e sempre será (Jd 1:25).

1. Leia 1 Reis 8:49 e Salmo 102:19. Onde Deus habita? O que isso significa?
É possível entender essa questão?
N
part
agin
A
é um
Lição ADA 4O trim. 2013

“Rei
O
dele

3. Q
_________________________________________________________________________________________________________________________

Muitas vezes as Escrituras declaram que a habitação de Deus está no Céu


(1Rs 8:30, 43, 49). Isso significa que Deus está mais presente no Céu do que em
outro lugar? Obviamente, de modo especial, Deus habita no Céu, em Sua gloriosa
presença e santidade. No Céu, é vista a maior manifestação da presença de Deus.
28081

Há uma diferença, porém, entre a “presença geral” de Deus e Sua “presença es-
pecial”. Deus está geralmente presente em todos os lugares. No entanto, escolhe
Se revelar de modo especial no Céu e, como veremos, no santuário celestial. O
Fábio
Designer Temos que admitir que somos limitados em nossa compreensão de Sua nature- qua
za física. Ele é espírito (Jo 4:24) e, como tal, não pode ser contido em nenhuma es- siçã
Editor
trutura ou dimensão (1Rs 8:27). Mesmo assim, a Bíblia apresenta o Céu (Jo 14:1-3) gove
e o santuário celestial como lugares reais (Hb 8:2), nos quais Ele pode ser visto priv
(At 7:55, 56; Ap 4:2, 3). Temos que concluir que até mesmo o Céu e o santuário ce- “A
C. Q.
lestial são lugares nos quais Deus condescende em Se encontrar com Sua criação. sou
ria r
Depto. Arte
Há muitas coisas difíceis de imaginar ou entender, tais como a morada de Deus. No entanto, a Bí-
blia diz que essa morada é real. Como podemos aprender a confiar em tudo o que a Bíblia nos en- Co
sina, mesmo que não entendamos? Por que é importante confiar, ainda que não compreendamos? da

4 O Santuário Out

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1–4 Segunda, 30 de setembro Ano Bíblico: Zc 5–8

Lição 1
Sala do trono
e”, o 2. O que a Bíblia ensina sobre Deus e Seu trono? Sl 47:6-9; 93:1, 2; 103:19
ape-
us e
Deus
nti-

nça.
).

ica? N a Bíblia, ocorrem várias visões do trono celestial. A maioria delas retrata uma
espécie de assembleia celestial, tendo Deus como Rei. Curiosamente, a maior
parte delas se relaciona com assuntos humanos, geralmente apresentando Deus
agindo ou falando em favor dos justos.
A Bíblia também revela Deus como soberano. Por exemplo, a realeza do Senhor
é um tema recorrente nos Salmos. Deus não é somente Rei no Céu, mas também

Lição ADA 4O trim. 2013


“Rei de toda a Terra” (Sl 47:7), e não apenas no futuro, mas aqui e agora (Sl 93:2).
O fato de que o trono de Deus esteja no Céu tem vários desdobramentos. Um
deles é que Ele é independente e superior ao Universo.

3. Quais são as características do caráter e do governo de Deus? Sl 89:14; 97:2


______

Céu
em
iosa
eus.

28081
a es-
olhe
O governo de Deus abrange retidão e justiça, bem como amor e verdade. Essas
Fábio
ure- qualidades morais descrevem Sua maneira de agir no mundo e ressaltam Sua po- Designer

a es- sição em todo o Universo. Deus deseja que essas qualidades, que compõem Seu
1-3) governo, se manifestem na vida de Seu povo (Mq 6:8; Is 59:14). É nosso sagrado Editor
isto privilégio fazer isso.
o ce- “Assim como, em obediência às leis naturais, a Terra deve produzir seus te-
C. Q.
ção. souros, da mesma forma, em obediência à Sua lei moral o coração do povo deve-
ria refletir os atributos de Seu caráter” (Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 144).
Bí- Depto. Arte

en- Como podemos manifestar mais bondade, retidão e justiça neste mundo cheio de pecado, mal-
os? dade e injustiça? Por que devemos fazer essas coisas?

uário Out l Nov l Dez 2013 5

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Terça, 1o de outubro Ano Bíblico: Zc 9–11 Q
Lição 1

Adoração no Céu Sa
4. Leia Apocalipse 4 e 5. O que esses dois capítulos nos ensinam sobre a 5. L
morada celestial de Deus? De que maneira o plano da salvação é revelado ce
nesses textos?

M
A visão da sala do trono celestial é uma visão do santuário celestial. Isso se torna por
Lição ADA 4O trim. 2013

evidente a partir da linguagem relacionada ao sistema religioso hebraico. Por lhan


exemplo, as palavras traduzidas como porta e trombeta em Apocalipse 4:1 apa- Q
recem muitas vezes na Septuaginta (antiga tradução grega do Antigo Testamen- lesti
to), em referência ao santuário. As três pedras preciosas em Apocalipse 4:3 fazem nhe
parte do peitoral do sumo sacerdote. Os sete candeeiros lembram os castiçais do O
templo de Salomão. Os vinte e quatro anciãos lembram as 24 divisões de servi- berã
ço para os sacerdotes do templo durante o ano e sua oferta de oração nas taças de face
ouro cheias de “incenso” (Sl 141:2). Todos esses versos apontam para o serviço de niel
adoração do Antigo Testamento, centralizado no santuário terrestre. uma
Finalmente, o Cordeiro morto de Apocalipse 5 aponta para a morte sacrifical sent
de Jesus. Cristo, o Cordeiro, é o único mediador da salvação divina e é conside- D
28081

rado digno por causa de Seu triunfo (Ap 5:5), Seu sacrifício (Ap 5:9, 12), e Sua di- peit
vindade (Ap 5:13). os íd
“Cristo tomou sobre Si a natureza humana e depôs Sua vida como sacrifício, do e
Fábio
Designer para que o homem, tornando-se participante da natureza divina, pudesse ter vida O
eterna” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 141). qua
Editor
Nesses dois capítulos, centralizados no trono de Deus, vemos uma representa- O
ção da obra de Deus para a salvação da humanidade. Podemos ver, também, que cele
essa obra foi revelada diante dos outros seres inteligentes do Céu, um tema-chave sere
C. Q.
no assunto do grande conflito. bre
Depto. Arte
Cristo, sendo Deus, assumiu nossa humanidade e morreu como nosso Substituto, isto é, todos
os erros que cometemos e pelos quais deveríamos ser punidos, caíram sobre Ele. O que significa Po
essa verdade? Por que ela deve motivar tudo o que fazemos? na

6 O Santuário Out

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9–11 Quarta, 2 de outubro Ano Bíblico: Zc 12–14

Lição 1
Sala do tribunal
re a 5. Leia o Salmo 11:4-7 e Habacuque 2:20. O que mais Deus faz em Seu templo
ado celestial? Por que é importante saber a respeito disso?

orna
M uitos salmos revelam que o Senhor não é indiferente às necessidades dos jus-
tos nem às injustiças que eles enfrentam. Ele reage às questões que clamam
por reparação, e “[justificará] ao justo e [condenará] ao culpado” (Dt 25:1), à seme-

Lição ADA 4O trim. 2013


Por lhança do que faz todo bom juiz.
apa- Quando Deus julga, a sala do trono se torna uma sala de julgamento, e o trono ce-
men- lestial, um tribunal. Aquele que está entronizado é o juiz (Sl 9:4-8), um conceito co-
zem nhecido no antigo Oriente Médio, onde os reis muitas vezes atuavam como juízes.
s do O juízo divino envolve tanto ímpios quanto justos. Enquanto os ímpios rece-
rvi- berão punição semelhante à de Sodoma e Gomorra, “os retos Lhe contemplarão a
s de face” (Sl 11:6, 7). A combinação clássica da sala do trono e o juízo aparece em Da-
o de niel 7:9-14 (uma passagem significativa que estudaremos posteriormente). Mais
uma vez, o juízo consiste em duas vertentes: veredito de justificação dos santos e
fical sentença de condenação para os inimigos de Deus.
ide- Depois que Habacuque perguntou a Deus por que Ele estava em silêncio a res-

28081
a di- peito da injustiça (Hc 1), Ele respondeu que certamente julgará (Hc 2:1-5). Enquanto
os ídolos não têm “fôlego” nem “espírito” (Hc 2:19), o Deus criador está entroniza-
ício, do em Seu templo, o santuário celestial, e está pronto para julgar.
Fábio
vida O apelo profético é: “Cale-se diante dEle toda a Terra” (Hc 2:20). A atitude ade- Designer

quada para com o governo e julgamento de Deus é reverência e silêncio respeitoso.


nta- O lugar em que Deus revela Sua presença especial e recebe a adoração dos seres Editor
que celestiais é o mesmo lugar em que Ele realiza julgamento justo para com todos os
have seres humanos: o santuário no Céu. Deus é justo, e todas as nossas perguntas so-
C. Q.
bre justiça serão respondidas no tempo dEle, não no nosso.
Depto. Arte
dos
fica Por mais que clamemos por justiça, muitas vezes não a vemos. Por que, então, devemos confiar
na justiça de Deus? Sem Sua prometida justiça, qual seria a nossa esperança?

uário Out l Nov l Dez 2013 7

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Quinta, 3 de outubro Ano Bíblico: Malaquias S
Lição 1

Lugar de salvação Est


6. Leia Hebreus 8:1, 2. O que Cristo está fazendo junto ao trono de Deus? “
P
vira
tem

O livro de Hebreus ensina que Cristo está ministrando no santuário celestial


como nosso Sumo Sacerdote. Ali, Sua obra está focalizada em nossa salvação,
porque Ele “[comparece], agora, por nós, na presença de Deus” (Hb 9:24). Ele simpa-
ima
peso
o es
tiza conosco, dando-nos certeza de que não seremos rejeitados, mas, em vez disso, toda
receberemos misericórdia e graça (Hb 4:15, 16) por causa do que Jesus fez por nós. Pala
Como ocorria no santuário terrestre, o santuário celestial é o local em que é fei- Adv
ta a “propiciação” (expiação ou reconciliação) pelos pecados dos crentes (Hb 2:17). “A
O Jesus que morreu por nós é o mesmo que ministra no Céu em nosso favor. de m
ria d
7. Leia Apocalipse 1:12-20; 8:2-6; 11:19 e 15:5-8. Que símbolos do santuário ado
aparecem nessas passagens?
Lição ADA 4O trim. 2013

gido
imp
efeit
to” (
Os versos do estudo de hoje são apenas alguns dos textos do Apocalipse em
que aparecem símbolos do santuário. Na verdade, a maioria das principais seções Per
do livro contém ou começa com uma cena do santuário. 1. C
A primeira cena introdutória mostra Cristo, vestido como Sumo Sacerdote, q
andando entre os sete candeeiros (Ap 1:12-20). A segunda mostra a sala do trono v
celestial, e os versos revelam uma grande variedade de imagens do santuário: tro- d
no, tochas de fogo, mar, Cordeiro que foi morto, sangue, taças de ouro cheias de 2. O
28081

incenso (Ap 4; 5). A terceira cena se refere ao serviço contínuo de intercessão no c


contexto do primeiro compartimento do santuário celestial (Ap 8:2-6). A quarta 3. A
cena, central, nos dá um vislumbre da arca da aliança no segundo compartimen- e
Fábio
Designer to (Ap 11:19). A quinta cena revela todo o tabernáculo no Céu (Ap 15:5-8). A sex- d
ta cena é única, no sentido de que não contém referências explícitas ao santuário, v
Editor
talvez para ilustrar que a obra de Cristo ali está concluída (Ap 19:1-10). A cena fi- n
nal trata da gloriosa cidade santa na Terra, retratada como o tabernáculo que “des-
Resp
cia do Céu” (Ap 21:1-8). no ete
C. Q.
Um estudo cuidadoso dessas cenas revela que elas estão interligadas, mostran- ro qu
do uma progressão interna na salvação realizada por Deus: Cristo na Terra, Seu as. 6.
(a lei
Depto. Arte
ministério celestial no primeiro e segundo compartimentos, o fim de Seu minis-
tério como Sumo Sacerdote e, finalmente, o tabernáculo da Nova Terra.

8 O Santuário Out

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uias Sexta, 4 de outubro Ano Bíblico: Vista geral do Antigo Testamento

Lição 1
Estudo adicional

P aulo teve uma visão do Céu e, ao falar sobre as glórias dali, a melhor coisa
que podia fazer era não tentar descrevê-las. Ele nos disse que os olhos não
viram e os ouvidos não ouviram, nem penetrou em coração humano o que Deus
tem preparado para aqueles que O amam. Você pode chegar aos limites da sua
stial imaginação e aplicar suas maiores habilidades para compreender e considerar o
ção, peso eterno de glória e, no entanto, seus sentidos finitos, fracos e cansados com
mpa- o esforço, não podem alcançá-lo, pois há um infinito para além. Será necessária
sso, toda a eternidade para desdobrar as glórias e revelar os preciosos tesouros da
nós. Palavra de Deus” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico
fei- Adventista], v. 6, p. 1107).
:17). “A morada do Rei dos reis, em que milhares de milhares O servem, e milhões
de milhões estão em pé diante dEle (Dn 7:10), sim, aquele templo, repleto da gló-
ria do trono eterno, onde serafins, seus resplandecentes guardas, velam a face em
ário adoração – não poderia encontrar na estrutura mais magnificente que hajam eri-

Lição ADA 4O trim. 2013


gido as mãos humanas, senão pálido reflexo de sua imensidade e glória. Contudo,
importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra ali levada a
efeito pela redenção do homem, eram ensinadas pelo santuário terrestre e seu cul-
to” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 414).
em
ções Perguntas para reflexão
1. Com base na citação do livro O Grande Conflito (acima), o que Ellen G. White
ote, quis dizer quando declarou que muitas “importantes verdades” para nossa sal-
ono vação eram ensinadas no santuário terrestre e seu culto? Quais são essas ver-
tro- dades, e por que elas são importantes?
s de 2. O que significa dizer que Deus “habita” no Céu? Como você entende esse con-

28081
o no ceito?
arta 3. A lição desta semana abordou a ideia de que o Universo observa a obra que Deus
men- está fazendo em favor da humanidade. Como esse conceito nos ajuda a enten-
Fábio
sex- der o tema do grande conflito e o que esse tema significa para o plano da sal- Designer

ário, vação? Deus permite que Suas criaturas examinem Seus caminhos. O que isso
a fi- nos diz sobre Seu caráter? Editor
des-
Respostas sugestivas: 1. No Céu, um centro de atividades da salvação. 2. Deus é soberano. Ele Se assenta no Seu tro-
no eterno. 3. Justiça, juízo, graça e verdade. 4. O trono de Deus está no santuário celestial. Diante do trono está o Cordei- C. Q.
ran- ro que nos salva. 5. Ele observa os seres humanos e governa o mundo com justiça. Ele julga e retribui os atos das pesso-
as. 6. Atuando como Sumo Sacerdote à destra de Deus. 7. Candelabros, altar de incenso, arca da aliança e o Testemunho
Seu (a lei dos dez mandamentos).
nis- Depto. Arte

uário Out l Nov l Dez 2013 9

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Lição 2 5 a 12 de outubro D
Op
“Céu” na Terra
E
Lição 2

foi o

1. E
m
A
1
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Êxo
2
Seu
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 1–4
Lição ADA 4O trim. 2013

3
VERSO PARA MEMORIZAR: “Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim dois
como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: 4
Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Hb 8:5). 36, 1
5
Leituras da semana: Gn 1:31-2:3; Êx 39:32, 43; 25:9; Hb 8:5; Jo 2:19-21; no L
1Co 3:16, 17; Ap 21:1-22 6
Deu

E mbora o santuário celestial seja o original, no qual Deus está ministrando “por
nós” (Hb 9:24), o Senhor revelou, na Terra, de diferentes formas, verdades so-
bre esse santuário.
sim
Mo
30:1
28081

Deus criou o Jardim do Éden como símbolo do santuário. O santuário celestial 7


e sua função na salvação foram representados no tabernáculo terrestre e na estru- do A
tura maior dos templos israelitas. G
Fábio
Designer Em Jesus, o templo foi manifestado em um ser humano. E, finalmente, o tem- ente
plo celestial descerá à Nova Terra. Jard
Editor
Como veremos, Deus usou conceitos relacionados ao santuário celestial para O
revelar a verdade. Nesta semana, estudaremos alguns desses conceitos. mor
com
C. Q.
Eva
Depto. Arte
Pen
tuá
qu

10 O Santuário Out

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bro Domingo, 6 de outubro Ano Bíblico: Mt 5–7

O primeiro “santuário” na Terra

E studiosos da Bíblia têm observado que muitas características do Jardim do

Lição 2
Éden correspondem aos santuários posteriores de Israel, indicando que o Éden
foi o primeiro “templo” simbólico na Terra.

1. Estude os paralelos a seguir e faça uma tabela ou diagrama usando estas infor-
mações:
Alguns paralelos entre o Éden e o santuário incluem os seguintes:
1. No fim do relato da criação e da narrativa sobre a construção do tabernáculo
no deserto, os mesmos três elementos – aprovação, conclusão e bênção – são ex-
pressos com as mesmas palavras-chave (compare as palavras “tudo/todo”, “termi-
nar/concluir” e “abençoar”, em Gênesis 1:31–2:3 com essas mesmas palavras em
Êxodo 39:32, 43; 40:33).
2. Assim como Deus “andava no jardim” (Gn 3:8), também estava no meio de
Seu povo no santuário (2Sm 7:6, 7).
1–4

Lição ADA 4O trim. 2013


3. Adão devia “cultivar” e “guardar” o jardim (Gn 2:15). Em hebraico, os mesmos
im dois verbos são usados em relação ao serviço dos levitas no tabernáculo (Nm 3:7, 8).
Ele: 4. Figuras relacionadas a um jardim aparecem por todo o santuário (Êx 25:31-
). 36, 1Rs 6:18).
5. Querubins guardavam o jardim (Gn 3:24); dois querubins foram colocados
-21; no Lugar Santíssimo (Êx 25:18-22).
6. A criação durou seis dias, sendo cada dia introduzido pela expressão “Disse
Deus” (ou “Disse também Deus”), e os seis dias foram sucedidos pelo sábado. As-
“por sim também existem seis seções introduzidas com as palavras “Disse o Senhor a
so- Moisés” (“Disse mais o Senhor a Moisés”), relacionadas ao tabernáculo (Êx 25:1;
30:11, 17, 22, 34; 31:1), seguidas por uma sétima seção sobre o sábado (Êx 31:12-17).

28081
stial 7. O santuário foi levantado no primeiro dia do primeiro mês (Êx 40:17), o dia
tru- do Ano Novo hebraico, que recorda o fim da criação do mundo.
Gênesis 2 não precisava ser explícito sobre esses paralelos, pois os antigos os
Fábio
em- entendiam. Por exemplo, um escrito judaico do segundo século a.C. afirma que “o Designer

Jardim do Éden era o Santo dos Santos e a habitação do Senhor”.


para O Jardim do Éden é chamado de “jardim de Deus” (Is 51:3; Ez 28:13; 31:9). Era a Editor
morada de Deus na Terra, o lugar em que nossos primeiros pais deviam adorar e ter
comunhão com Ele. Portanto, a maior perda na queda não foi a expulsão de Adão e
C. Q.
Eva do jardim, mas a perda da possibilidade de estar na presença imediata de Deus.
Depto. Arte
Pense no conceito da palavra santuário. O que vem à sua mente? Que coisas formam um “san-
tuário” para você agora? A compreensão dos santuários terrestres o ajuda a entender mais o
que o santuário celestial oferece a você?

uário Out l Nov l Dez 2013 11

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Segunda, 7 de outubro Ano Bíblico: Mt 8–10 T
Cópia do modelo Jes
2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? Êx 25:9, 40; Hb 8:5; 3. P
Lição 2

9:23, 24

A s Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas


o construiu de acordo com a instrução divina que havia recebido no mon-
te (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o
“modelo” (Êx 25:9, 40). A palavra hebraica para “modelo” (tabnit) expressa a ideia
de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em miniatu-
ra, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para
o santuário terrestre.
U
que
Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. para
Também é óbvio que não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio (ske
Lição ADA 4O trim. 2013

Céu. O templo celestial está “no Céu” (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o con- ‘tab
tém. Os dois não são sinônimos. na, q
O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é Salo
real. Ele é chamado de “verdadeiro tabernáculo” (Hb 8:2), bem como o “maior e Cris
mais perfeito tabernáculo” (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma “figura e som- tem
bra das coisas celestiais” (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples repre- D
sentação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e indefinida, o indi
santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, 21; M
o santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes. Luz
A relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divi- mes
namente concebida, que envolve duas realidades históricas correspondentes, cha- Um
28081

madas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do Deu
tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo ce- “
lestial que Moisés tinha visto é mencionado como “tipo” ou “modelo” (Hb 8:5) e men
Fábio
Designer o santuário terrestre como “antítipo” ou “cópia” (Hb 9:24). Essa verdade apresen- serv
ta mais evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como lei d
Editor
adventistas do sétimo dia, estamos em sólido fundamento bíblico quando enfa- de D
tizamos a realidade física do santuário celestial. Si o
nós
C. Q. Nota do editor: ”A Epístola aos Hebreus refere-se  ao tabernáculo terrestre como  “antítipo” e
ao modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como “tipo.” Portanto linguisticamente os termos
estão corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo Po
Depto. Arte “tipo” para as realidades terrenas e “antítipo” para as celestes. Isto pode ocasionar alguma con- ar
fusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes ter-
mos. Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a có- no
pia” (Pr. Elias Brasil, Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral). ven

12 O Santuário Out

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8–10 Terça, 8 de outubro Ano Bíblico: Mt 11–13

Jesus como Santuário


8:5; 3. Por que o corpo de Jesus é comparado ao templo? Jo 2:19-21; Jo 1:14

Lição 2
mas
mon-
do o
deia
atu-
para U m dos temas do evangelho de João é que, com Jesus, o melhor “templo” havia
chegado. A imagem do tabernáculo já é usada em João 1:14. Jesus é o Verbo
que “habitou” entre os homens, e eles viram a Sua glória. A palavra grega usada
itas. para “habitar” (skenoo) é a forma verbal do substantivo grego para “tabernáculo”
prio (skene). Por isso, o verso 14 poderia ser traduzido como “o Verbo Se fez carne e

Lição ADA 4O trim. 2013


con- ‘tabernaculou’ entre nós”. Nesse contexto, a palavra glória relembra a glória divi-
na, que encheu tanto o tabernáculo no deserto (Êx 40:34, 35) quanto o templo de
ial é Salomão em sua inauguração (2Cr 7:1-3). Assim como Deus prometeu, quando
or e Cristo veio à Terra como ser humano, cumpriu a divina promessa relacionada ao
om- templo, de habitar entre Seu povo.
pre- De acordo com os textos acima, Jesus declarou que Ele mesmo era o templo,
a, o indicando o fim do significado do templo terreno depois de Sua morte (Jo 2:19-
ões, 21; Mt 27:51). Além disso, quando Jesus disse que Ele é o Pão da vida (Jo 6:35) e a
s. Luz do mundo (Jo 8:12), Ele poderia estar apontando para além do maná sobre a
divi- mesa, para os pães da proposição e o candelabro, objetos do santuário terrestre.
cha- Uma referência exata para o santuário é a descrição de Jesus como “Cordeiro de

28081
i do Deus”, que leva sobre Si o pecado do mundo (Jo 1:29).
o ce- “Todos os que prestavam serviço em relação com o santuário eram constante-
5) e mente educados acerca da intervenção de Cristo em favor da raça humana. Esse
Fábio
sen- serviço destinava-se a criar em todo coração humano o amor à lei de Deus, que é a Designer

omo lei de Seu reino. O ato de oferecer sacrifícios devia ser uma lição objetiva do amor
nfa- de Deus revelado em Cristo – a Vítima sofredora e agonizante, que tomou sobre Editor
Si o pecado do qual o homem era culpado – o Inocente que foi feito pecado por
nós” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 233).
po” e C. Q.

mos
rmo Por causa de nossa natureza pecaminosa, é fácil pensar que Deus está irado conosco. Como
con- a revelação do amor de Deus, visto na vida e morte de Jesus, nos ajuda a entender que Deus Depto. Arte
s ter-
a có- nos ama, apesar das nossas falhas? De que maneira essa compreensão deve nos encorajar a
vencer o próprio eu?

uário Out l Nov l Dez 2013 13

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Quarta, 9 de outubro Ano Bíblico: Mt 14–16 Q
A igreja como santuário No

D 5. L
Lição 2

epois da ascensão de Cristo ao Céu e do início de Suas atividades como Sumo


Sacerdote no santuário celestial, o templo terrestre já não tinha propósito real re
no plano da salvação (Mt 27:50, 51). No entanto, Deus ainda procura habitar en-
tre Seu povo na Terra, o que se tornou possível por intermédio do Espírito Santo.
Os apóstolos usam imagens do templo para transmitir essa verdade.

4. Leia 1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20; 2 Coríntios 6:16; Efésios 2:19-22. Observe
o simbolismo do santuário nesses textos. Que verdade é neles ensinada?
E
Se a
s
p

pres
go I
rela
teçã
Lição ADA 4O trim. 2013

os h
pos

6. L
p

Paulo falou em 1 Coríntios 3:16, 17 para a igreja como unidade corporativa, e


apresentou dois temas relacionados ao templo: propriedade (1Co 3:16) e santidade
(1Co 3:17). Em 1 Coríntios 6:19, 20, ele aplicou os mesmos princípios ao cristão in-
dividual. Como templo, o cristão é terra santa e, como tal, está sob divina obriga-
ção de viver em santidade. Paulo usou o simbolismo do templo para enfatizar seu
28081

chamado a uma vida pura e santa que, nesse contexto, ele identificou como pureza
sexual (1Co 6:15-18). A última referência de Paulo à igreja como divino santuário J
se encaixa nesse padrão. Não há harmonia entre cristãos e não crentes (2Co 6:14– não
Fábio
Designer 7:1), pois a igreja está em um relacionamento de aliança com Deus e, portanto, é culo
exclusivamente Sua (2Co 6:18). rusa
Editor
Ao mesmo tempo, a igreja é não apenas o templo de Deus, mas também um sa- cúb
cerdócio santo (1Pe 2:5, 9). Sem dúvida, com um privilégio como esse, vêm impor- “coi
tantes responsabilidades. É muito importante que entreguemos nossa vida em fé Deu
C. Q.
e obediência ao Senhor que nos deu tanto e que, em resposta, pede muito de nós. men
Depto. Arte
Somos salvos pela justiça de Cristo, que nos cobre completamente. No entanto, por causa do que
recebemos pela graça de Cristo, o que Deus pede de nós em resposta? Como podemos fazer me- Um
lhor o que Ele nos pede? com

14 O Santuário Out

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4–16 Quinta, 10 de outubro Ano Bíblico: Mt 17–20

Nova criação
umo 5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os

Lição 2
real retrata?
en-
nto.

erve
?
E sses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no
palácio e templo de Deus (Ap 1:6; 5:10; 20:6). A promessa de que “Aquele que
Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo” (Ap 7:15) refere-se à
presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele habitou como líder do anti-
go Israel. Na Nova Terra, o santuário mais uma vez se tornará o perfeito lugar de
relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo, pro-
teção e vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre

Lição ADA 4O trim. 2013


os homens (Jo 1:14), então estende o tabernáculo sobre Seus santos para que eles
possam “habitar” com Ele.

6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que
paralelos você encontra entre a cidade santa e o santuário?

va, e
ade
o in-
iga-
seu

28081
reza
ário João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que
14– não haja templo. Em vez disso, a Nova Jerusalém é o próprio templo e o “taberná-
Fábio
to, é culo de Deus” (Ap 21:3). Vários elementos do santuário são atribuídos à Nova Je- Designer

rusalém: ela é “santa” e de origem celestial (Ap 21:2, 10); ela tem a mesma forma
m sa- cúbica do santo dos santos (Ap 21:16; 1Rs 6:20); a exemplo dos recintos do templo, Editor
por- “coisa alguma contaminada” será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de tudo,
m fé Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relaciona-
C. Q.
nós. mento mais íntimo possível (Ap 21:3, 7). Esse é o objetivo da salvação.

que Depto. Arte

me- Uma eternidade em relacionamento íntimo com Deus? Por que é tão importante andar, agora,
como Ellen G. White diz repetidas vezes, em “íntima comunhão com Deus”?

uário Out l Nov l Dez 2013 15

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Sexta, 11 de outubro Ano Bíblico: Mt 21–23 L
Estudo adicional

L
Lição 2

eia de Ellen G. White: Educação, p. 301-309, “A Escola do Futuro”; O Grande


Conflito, p. 673-678: “O Final e Glorioso Triunfo”.
“Um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiadamente mate-
rial tem levado muitos a espiritualizar as mesmas verdades que nos levam a consi-
derá-la nosso lar. Cristo afirmou a Seus discípulos que iria preparar moradas para
eles na casa de Seu Pai. Os que aceitam os ensinos da Palavra de Deus não serão
totalmente ignorantes com respeito à morada celestial. E, contudo, “as coisas que
o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são
as que Deus preparou para os que O amam” (1Co 2:9, RC). A linguagem humana
não é adequada para descrever a recompensa dos justos. Esta será conhecida ape-
nas dos que a contemplarem. Mente finita nenhuma pode compreender a glória
do paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 674, 675).

Perguntas para reflexão


1. P
Lição ADA 4O trim. 2013

 or que é importante entender que o santuário celestial é um lugar real? Por


Sáb
que devemos ser cuidadosos para não fazer uma comparação muito detalhada
entre o templo terrestre e o celestial? VE
2. Pense mais sobre a ideia da igreja como “santuário”. Como você entende essa ver- ov
dade? Como a igreja pode cumprir melhor esse ensino fundamental?
3. “ Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Lei
Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário 11; F
de Deus, que sois vós, é sagrado” (1Co 3:16, 17). O que esse texto nos ensina, e
como podemos aplicar seus ensinamentos à nossa maneira de viver?
4. Reflita sobre o conceito de que somos “sacerdotes” agora e de que atuaremos
como sacerdotes após a segunda vinda de Cristo. O que significa essa função
O
mar
28081

agora, e o que ela representará depois da volta de Jesus? Por que o próprio uso ou s
da palavra “sacerdotes” nos mostra a importância do conceito de santuário para Deu
o plano da salvação? sacr
Fábio
Designer
Respostas sugestivas: 1. Faça o diagrama e leve para comentar com a classe. 2. O santuário terrestre foi construído de
D
acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus. 3. Deus prometeu que habitaria com os seres humanos. A vinda dád
de Cristo representou a presença divina com o povo. O santuário simbolizava o corpo de Cristo. 4. O nosso corpo, bem (faz
Editor como a igreja, são santuários habitados pelo Espírito Santo, dedicados ao Senhor. 5. Os redimidos estão no templo de
Deus, servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus. 6. O tabernáculo de Deus com os homens. Não haverá N
templo, pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro. Deu
C. Q.
C
na p
Depto. Arte

16 O Santuário Out

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1–23 Lição 3 12 a 19 de outubro

Sacrifício
nde

ate-
nsi-

Lição 3
para
erão
que
são
ana
ape-
ória

Lição ADA 4O trim. 2013


Por
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 24–26
ada
VERSO PARA MEMORIZAR: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis
ver- o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12:1).

vós? Leituras da semana: Gn 3:9-21; Êx 12:21-27; Lv 2:1-3; Gn 22:1-19; Lv 17:10,


ário 11; Fp 4:18
na, e

mos
nção
O conceito de sacrifício é fundamental em todo o evangelho. Nas línguas bíbli-
cas, as palavras para “sacrifício” frequentemente retratam a ideia de aproxi-
mar-se, e de trazer algo para Deus. O significado básico do hebraico para oferta

28081
uso ou sacrifício descreve o ato de se aproximar, o ato de trazer algo à presença de
para Deus. O equivalente grego significa “dádiva” e descreve a apresentação de um
sacrifício.
Fábio
do de
Da mesma forma, a palavra oferta vem do latim offerre, a apresentação de uma Designer

vinda dádiva. A palavra sacrifício é uma combinação do latim sacer (sagrado) e facere
, bem (fazer), e se refere ao ato de tornar algo sagrado.
plo de Editor
averá Nesta semana, examinaremos alguns dos sacrifícios que os fiéis ofereceram a
Deus. Descobriremos que Deus sempre pediu sacrifícios, e hoje Ele ainda pede.
C. Q.
Certamente, e acima de tudo, Deus proveu o principal sacrifício, de Si mesmo,
na pessoa de Jesus Cristo.
Depto. Arte

uário Out l Nov l Dez 2013 17

27187_LicADA4Trim2013.indd 17 15/07/13 10:33


Domingo, 13 de outubro Ano Bíblico: Mt 27, 28 S
O primeiro sacrifício Tip
1. Qual foi a resposta de Deus a Adão e Eva depois que eles pecaram? Gn 3:9-21
N
eles
outr
Lição 3

tuár
gios

2. Q
Ê

A dão e Eva viviam em um mundo perfeito, em um jardim semelhante a um


santuário, e o Criador mantinha comunhão face a face com eles. O primeiro
pecado deles abriu um abismo quase intransponível em seu relacionamento com
Deus. No entanto, Deus já havia planejado uma forma de superar essa quebra de
Lição ADA 4O trim. 2013

confiança e, antes mesmo de qualquer julgamento contra eles, o Senhor lhes deu
a esperança de um Salvador (Gn 3:15).
“Adão e Eva se achavam como criminosos diante de seu Deus, aguardando a D
sentença, que a transgressão havia atraído sobre eles. Antes, porém, de ouvirem íntim
falar nos cardos e espinhos, na dor e na angústia que lhes caberia em quinhão, e fere
do pó a que deveriam voltar, escutaram palavras que lhes deviam inspirar espe- do d
rança. Se bem que devessem sofrer [...], poderiam aguardar no futuro a vitória fi- E
nal” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 16). ofer
O Senhor lhes mostrou o fundamento principal dessa vitória quando, imedia- (ofe
tamente depois do pronunciamento de Seu julgamento, Ele fez para eles vestes de (pel
pele para cobrir sua nudez e vergonha. Embora não declarado, pode ser razoável lunt
28081

supor que um animal inocente teve que morrer por isso, e talvez até mesmo que e tem
esse ato tenha sido entendido como uma espécie de sacrifício (Gn 3:21). ofer
A provisão divina de vestes para os culpados se tornou um ato simbólico. Assim seja
Fábio
Designer como os sacrifícios no santuário do deserto garantiam o relacionamento especial eram
entre Deus e Seu povo, as vestes no Jardim asseguraram aos culpados a imutável O
Editor
boa vontade de Deus para com eles. bor
Portanto, desde os primeiros dias da história humana, os sacrifícios ensinaram de p
que os seres humanos pecadores poderiam encontrar união com Deus, mas ape- a co
C. Q.
nas mediante a morte de Jesus, prefigurada nesses sacrifícios. con
Depto. Arte
Releia Gênesis 3:9-21. Mesmo antes de Deus proferir o juízo contra o casal culpado, Ele lhes deu Aa
a promessa da “vitória final”. O que isso diz sobre a atitude de Deus para conosco, mesmo em de
nossa condição de pecado? aco

18 O Santuário Out

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7, 28 Segunda, 14 de outubro Ano Bíblico: Mc 1–3

Tipos de ofertas
9-21
N os tempos do Antigo Testamento, os fiéis podiam trazer ofertas em diferen-
tes ocasiões e em diversas circunstâncias pessoais. As diferentes ofertas que
eles eram autorizados a “apresentar” incluíam animais limpos, cereais, bebidas e
outras coisas. O sacrifício de animais é o elemento mais antigo no serviço do san-

Lição 3
tuário e, com o ministério sacerdotal, está no centro do culto israelita. Vida reli-
giosa sem sacrifícios era inconcebível.

2. Quais tipos de ofertas são descritas nos textos a seguir? Êx 12:21-27; Lv 2:1-3;
Êx 25:2-7; Lv 4:27-31

um
eiro
com
a de

Lição ADA 4O trim. 2013


deu

do a Deus estabeleceu o sistema de sacrifícios para que os fíeis pudessem entrar em


rem íntimo relacionamento com Ele. Por isso, as ofertas poderiam ser trazidas em di-
ão, e ferentes situações: ação de graças, expressão de alegria e celebração, dádiva, pedi-
spe- do de perdão, apelo penitencial, como símbolo de dedicação, ou para restituição.
a fi- Entre os mais importantes tipos de ofertas estavam o holocausto (Lv 1) e as
ofertas de cereais (ofertas de manjares; Lv 2), bem como os sacrifícios pacíficos
dia- (ofertas de comunhão; Lv 3), ofertas de purificação (Lv 4), e a oferta de reparação
s de (pela transgressão ou pela culpa; Lv 5:14–6:7). As três primeiras eram ofertas vo-
ável luntárias, que deviam lembrar ao doador (e a nós) que, no fim, tudo o que somos

28081
que e temos pertence a Deus. O holocausto simboliza a dedicação total de quem faz a
oferta. A oferta de cereais simboliza a dedicação de nossos bens materiais a Deus,
sim sejam eles alimentos, animais, ou qualquer outra coisa. Os sacrifícios pacíficos
Fábio
cial eram a única oferta da qual o participante recebia uma parte para consumo pessoal. Designer

ável Os outros dois sacrifícios eram obrigatórios. Relembravam às pessoas que, em-
bora as transgressões tenham consequências, elas podem ser “curadas”. A oferta Editor
ram de purificação, muitas vezes chamada de “oferta pelo pecado”, era oferecida após
ape- a contaminação ritual ou depois que uma pessoa se tornava consciente de uma
C. Q.
contaminação moral pelo pecado.

deu A ampla função das ofertas mostra que cada aspecto de nossa vida deve estar sob o controle Depto. Arte

em de Deus. Como você pode entregar completamente a Ele o que você tem e o que você é? O que
acontece quando você não faz isso?

uário Out l Nov l Dez 2013 19

27187_LicADA4Trim2013.indd 19 15/07/13 10:33


Terça, 15 de outubro Ano Bíblico: Mc 4–6 Q
Sacrifício no Monte Moriá Vid
3. Leia Gênesis 22:1-19. O que Abraão aprendeu sobre sacrifício? 4. L
Lição 3

N
Deu
sent
nou
luga

Q ual foi o propósito de Deus nesse incrível desafio à fé do patriarca? A vida de


Abraão com Deus sempre foi acompanhada pelas promessas divinas: a pro-
messa da terra, descendentes e bênçãos; a promessa de um filho e de que Deus
Deu
C
ção.
cuidaria de Ismael. Abraão sacrificava, mas sempre à luz de alguma promessa. No (Lv
Lição ADA 4O trim. 2013

entanto, na situação descrita em Gênesis 22, Abraão não recebeu nenhuma pro- O
messa divina. Em vez disso, ele foi instruído a sacrificar a promessa viva, seu fi- não
lho. Prosseguindo conforme a ordem de Deus, Abraão mostrou que o Senhor era Deu
mais importante para ele do que qualquer outra coisa. o pr
“Foi para impressionar Abraão com a realidade do evangelho, bem como
para lhe provar a fé, que Deus o mandou matar seu filho. A angústia que ele so- 5. L
freu durante os dias tenebrosos daquela terrível prova foi permitida para que d
ele compreendesse por sua própria experiência algo da grandeza do sacrifí-
cio feito pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova
poderia ter causado a Abraão tal tortura de alma, como fez a oferta de seu fi-
lho. Deus deu Seu Filho a uma morte de angústia e ignomínia” (Ellen G. White, D
28081

Patriarcas e Profetas, p. 154). a at


Quanto ao sacrifício, Abraão compreendeu dois princípios essenciais. Primei- para
ro, ninguém, senão o próprio Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício e o meio rela
Fábio
Designer de salvação. Certamente o Senhor proverá. Abraão eternizou esse princípio ao um
chamar o lugar de “YHWH Jireh” [Jeová Jiré], que significa “O Senhor Proverá”. de s
Editor
Segundo, o sacrifício real é de substituição, que salva a vida de Isaque. O carneiro cio,
foi oferecido “em lugar de” Isaque (Gn 22:13). Esse animal, que Deus proveu, pre- Con
figurou o Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, sobre quem “o Senhor fez cair [...] a ini- tara
C. Q.
quidade de nós todos” (Is 53:6, 7; At 8:32). o [se
Depto. Arte
Que impressionante entrega a Deus! Podemos imaginar como deve ter sido essa experiência De
para Abraão? Pense sobre a última vez que você teve de avançar pela fé pura e fazer algo que qu
lhe causou muita angústia. O que você aprendeu com suas ações? evi

20 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 20 15/07/13 10:33


4–6 Quarta, 16 de outubro Ano Bíblico: Mc 7–9

Vida por vida


4. Leia Levítico 17:10, 11. Que função Deus deu ao sangue?

Lição 3
N uma passagem em que Deus instruiu os israelitas a não comer sangue, Ele pro-
veu uma razão interessante para essa proibição: o sangue representa a vida, e
Deus tornou o sangue sacrifical um resgate pela vida humana. Uma vida, repre-
sentada pelo sangue, resgata outra vida. O princípio de substituição, que se tor-
nou explícito no Monte Moriá, quando Abraão ofereceu o sangue do carneiro em
lugar do sangue de seu filho, está firmemente ancorado nos requisitos legais de
a de Deus para o antigo Israel.
pro- Como em Gênesis 22, Deus mostra que Ele mesmo provê o meio para a expia-
Deus ção. Em hebraico, há uma ênfase na palavra “Eu”, na expressão “Eu o dei a vocês”
No (Lv 17:11, NVI). Não podemos prover nosso próprio resgate. Deus deve concedê-lo.

Lição ADA 4O trim. 2013


pro- O conceito é diferente do de outras religiões que utilizam sacrifícios. Na Bíblia,
u fi- não é o ser humano que se aproxima de Deus na tentativa de acalmá-Lo, mas é
era Deus que oferece o meio para que a pessoa entre em Sua santa presença. Em Cristo,
o próprio Deus oferece o sangue para o resgate.
omo
so- 5. Leia 1 Samuel 15:22 e Miqueias 6:6-8. Quais são alguns dos perigos do sistema
que de sacrifícios?
rifí-
ova
u fi-
hite, Deus nunca pretendeu que o sistema de sacrifícios fosse um substituto para

28081
a atitude do coração. Ao contrário, os sacrifícios deviam abrir o coração do fiel
mei- para o Senhor. Se perdermos de vista o fato de que os sacrifícios expressam um
meio relacionamento espiritual entre Deus e as pessoas, e que todos eles apontam para
Fábio
o ao um sacrifício muito maior, Jesus Cristo, podemos facilmente confundir o ritual Designer

erá”. de sacrifícios com um aparelho automático para fazer expiação. Além do sacrifí-
eiro cio, Deus deseja realmente que nosso coração esteja em paz com Ele (Sl 51:16, 17). Editor
pre- Constantemente, os profetas de Israel acusaram o povo de falsa piedade e o exor-
ini- taram a “[praticar] a justiça, e [amar] a misericórdia, e [andar] humildemente com
C. Q.
o [seu] Deus” (Mq 6:6-8; Compare com Is 1:10-17).
Depto. Arte
cia De que forma enfrentamos o mesmo perigo apresentado acima? Por que é tão difícil perceber
que que podemos estar fazendo a mesma coisa que os antigos israelitas fizeram? Como podemos
evitar esse erro?

uário Out l Nov l Dez 2013 21

27187_LicADA4Trim2013.indd 21 15/07/13 10:33


Quinta, 17 de outubro Ano Bíblico: Mc 10–12 S
Sacrifícios hoje: o sacrifício vivo Est

E mbora após a morte sacrifical de Cristo não mais houvesse necessidade de sa-
crifícios de animais, o Novo Testamento fala sobre a necessidade de outro tipo
de sacrifício.

hom
T
atra
Lição 3

6. Quais tipos de ofertas devemos apresentar a Deus hoje? Rm 12:1, 2; Fp 4:18; pass
Hb 13:15, 16; 1Pe 2:5 cord
(Gn
filho
se e
clar
(1Pe
A terminologia do sistema de sacrifícios funcionou muito bem ao descrever o
conceito cristão primitivo do que significava ter uma vida totalmente consagra- Per
da a Deus. Na verdade, mesmo quando Paulo estava pensando em seu martírio, 1. “N
Lição ADA 4O trim. 2013

ele descreveu a si mesmo como uma libação (oferta de bebida; Fp 2:17; 2Tm 4:6). p
ca
7. Que mensagem específica encontramos em Romanos 12:1? De que forma co
devemos manifestar essa verdade em nossa vida? o
d
n
d
m
2. U
“Sacrifício vivo” significa que toda a pessoa é consagrada a Deus. Inclui a de- c
dicação do corpo (Rm 12:1), bem como a transformação do ser interior (v. 2). De- sa
28081

vemos ser separados (“santos”) para o propósito único de servir ao Senhor. Os a


cristãos se apresentarão inteiramente ao Senhor por causa das “misericórdias de g
Deus”, descritas em Romanos 12:1-11, que apresentam Cristo como nosso sacri- p
Fábio
Designer fício, o meio da nossa salvação. 3. P
Nesse contexto, o apelo de Paulo é que os cristãos imitem Cristo. A verdadeira q
Editor
compreensão da graça de Deus leva a uma vida consagrada a Ele e ao serviço de in
amor pelos outros. Submeter o próprio eu e os desejos pessoais à vontade de Deus tó
é a única resposta razoável ao supremo sacrifício de Cristo por nós. Resp
C. Q.
No fim, deve haver harmonia entre nossa compreensão da verdade espiritual e jares;
doutrinária e nosso serviço aos outros. Cada aspecto da vida deve expressar o ge- ment
4. O s
Depto. Arte
nuíno compromisso do cristão com Deus. A verdadeira adoração nunca é apenas os sac
interior e espiritual, mas deve abranger atos exteriores de serviço altruísta. Afinal de lou
é prec
de contas, pense no que o Senhor fez por nós.
22 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 22 15/07/13 10:33


0–12 Sexta, 18 de outubro Ano Bíblico: Mc 13, 14

Estudo adicional
e sa-
tipo

T inha sido difícil, mesmo para os anjos, apreender o mistério da redenção, isto
é, compreender que o Comandante do Céu, o Filho de Deus, devia morrer pelo
homem culpado. Quando foi dada a Abraão a ordem para oferecer seu filho, isso
atraiu o interesse de todos os entes celestiais. Com ânsia intensa, observavam cada

Lição 3
4:18; passo no cumprimento daquela ordem. Quando à pergunta de Isaque: “Onde está o
cordeiro para o holocausto?”, Abraão respondeu: “Deus proverá para Si o cordeiro”
(Gn 22:7, 8, RC), e quando a mão do pai foi detida estando a ponto de matar seu
filho, e foi oferecido o cordeiro que Deus provera em lugar de Isaque, derramou-
se então luz sobre o mistério da redenção, e mesmo os anjos compreenderam mais
claramente a maravilhosa provisão que Deus havia feito para a salvação do homem”
(1Pe 1:12; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 155).
er o
gra- Perguntas para reflexão
írio, 1. “Nossos pés andarão em Seus caminhos, nossos lábios falarão a verdade e es-

Lição ADA 4O trim. 2013


:6). palharão o evangelho, nossa língua trará cura, nossas mãos levantarão os que
caíram, e realizarão muitas tarefas comuns, como cozinhar, limpar, digitar e
rma costurar. Nossos braços abraçarão os solitários e necessitados de amor, nossos
ouvidos ouvirão o clamor dos aflitos, e os nossos olhos olharão com humilda-
de e paciência para Deus” (John Stott, Romans [Romanos]; Downers Grove, Illi-
nois; InterVarsity, 1994, p. 322). De que forma essa citação mostra o significado
de ser um “sacrifício vivo”? Por que somente morrendo para o próprio eu pode-
mos ser capazes de viver assim?
2. Um dos grandes problemas que o povo enfrentou foi considerar o sistema de sa-
de- crifícios como fim em si mesmo, e não como meio para alcançar uma vida con-
De- sagrada a Deus, manifesta no serviço de amor aos outros. De que forma nós,

28081
Os adventistas do sétimo dia (que recebemos tanta luz), estamos em perigo de se-
s de guir pelo mesmo caminho, talvez ao pensarmos que as grandes verdades que
acri- possuímos sejam um fim em si mesmas, e não um meio para um fim?
Fábio
3. Pense mais sobre a história de Abraão e Isaque no Monte Moriá. Por mais in- Designer

eira quietante que seja essa história, pode-se argumentar que ela foi planejada para
o de inquietar e causar consternação e angústia. Por que alguém diria que essa his- Editor
Deus tória foi planejada, entre outras coisas, para evocar essas emoções no leitor?
Respostas sugestivas: 1. Nas vestes de peles, Deus mostrou o perdão dos pecados. 2. Cordeiro pascal; oferta de man- C. Q.
ual e jares; ofertas voluntárias; sacrifício pelo pecado. 3. Sacrifícios humanos não podem resolver o problema do pecado; so-
ge- mente Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício salvífico; o cordeiro substituiu Isaque; Jesus nos substituiu na cruz.
4. O sangue representava vida e simbolizava a remissão dos pecados. 5. Separados da justiça, obediência e humildade,
enas os sacrifícios não têm valor. 6. Consagração do nosso corpo, nossa mente e os recursos a Deus e ao próximo; sacrifícios
Depto. Arte

inal de louvor e gratidão. 7. Ao contrário dos animais mortos, nosso sacrifício é nossa vida santa e agradável a Deus. Por isso,
é preciso consagrar tudo que temos: corpo, mente e espírito.

uário Out l Nov l Dez 2013 23

27187_LicADA4Trim2013.indd 23 15/07/13 10:33


Lição 4 19 a 26 de outubro D
Lu
Lições do santuário 1. Q
si
Lição 4

N
com
prof
proc
bele
de t
Lição ADA 4O trim. 2013

O
pov
eo
prov
A
bern
men
sim
O
e as
(Nm
28081

de D
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mc 15, 16 O
trali
Fábio VERSO PARA MEMORIZAR: “E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio
Designer
deles” (Êx 25:8). pov
de s
Editor
Leituras da semana: Êx 40:9, 10; Lv 19:2; 1Pe 1:14-16; Êx 31:2-11; Rm 3:25-28; na p
1Rs 8:31-53; Sl 73:1-7 A
ção,

O
C. Q.
santuário é um dos principais instrumentos divinos para nos ensinar o sig-
nificado do evangelho. Ao estudarmos o santuário nesta semana, a ilustra-
Depto. Arte
ção acima será útil. No
pe
A lição desta semana focaliza algumas das principais ideias providas pelo san-
con
tuário terrestre. Posteriormente, estudaremos o sistema de sacrifícios.
24 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 24 15/07/13 10:33


bro Domingo, 20 de outubro Ano Bíblico: Lc 1, 2

Lugar da presença
1. Qual foi o propósito do santuário terrestre no deserto? Que verdade impres-
sionante isso nos ensina sobre o amor de Deus por nós? Êx 25:8

Lição 4
N o Jardim do Éden, o pecado rompeu o relacionamento face a face entre Deus
e a humanidade. O pecado privou nossos primeiros pais da livre comunhão
com Deus. No entanto, o Criador ainda desejava nos atrair a Ele e desfrutar um
profundo relacionamento de aliança com a humanidade caída. Ele começou esse
processo ali mesmo no Éden. Séculos mais tarde, ao salvar Israel do Egito e esta-
belecer o santuário e o sistema de sacrifícios, Deus tomou novamente a iniciativa
de trazer a humanidade de volta à Sua presença.

Lição ADA 4O trim. 2013


O santuário, portanto, testifica do incessante desejo divino de habitar entre Seu
povo. Esse é o plano de Deus (Sl 132:13, 14). Seu objetivo final é relacionamento,
e o santuário foi o meio que Ele escolheu para alcançar esse fim. O santuário é a
prova concreta da presença divina com Seu povo na Terra.
A partir da descrição do livro de Números capítulo 2, fica evidente que o ta-
bernáculo estava localizado no centro do acampamento quadrado onde, normal-
mente, no antigo Oriente Médio, o rei colocava sua tenda. Assim, o tabernáculo
simboliza que Deus é o Rei de Israel.
Os levitas, por sua vez, colocavam suas tendas ao redor do tabernáculo (Nm 1:53),
e as outras tribos acampavam ao redor deles, a certa “distância”, em grupos de três
(Nm 2:2). Isso ilustra de forma concreta, tanto a proximidade quanto a distância

28081
de Deus.
5, 16 Outra finalidade do santuário era prover local para um sistema de adoração cen-
tralizado e divinamente ordenado. Uma vez que a presença de Deus no meio do
eio Fábio
povo era prejudicada por suas impurezas e falhas morais, Ele proveu um sistema Designer

de sacrif ícios e ofertas mediante os quais pecadores poderiam viver e permanecer


-28; na presença de um Deus santo. Editor
Assim, nesse contexto, o santuário revelou detalhes sobre o plano da reden-
ção, que incluía não apenas os sacrifícios, mas também o ministério sacerdotal.
C. Q.
sig-
tra-
No santuário, o Criador do Universo (Jo 1:1-3), humilhou-Se para habitar entre pessoas sem lar, Depto. Arte

peregrinos no deserto. Como esse fato ajuda a evitar os preconceitos étnicos, sociais ou culturais
san-
contra as pessoas?

uário Out l Nov l Dez 2013 25

27187_LicADA4Trim2013.indd 25 15/07/13 10:33


Segunda, 21 de outubro Ano Bíblico: Lc 3–5 T
“Sede santos” Ut

T omarás o óleo da unção, e ungirás o tabernáculo e tudo o que nele está, e o


consagrarás com todos os seus pertences; e será santo. Ungirás também o al-
tar do holocausto e todos os seus utensílios e consagrarás o altar; e o altar se tor-
3. L
o
ta
nará santíssimo” (Êx 40:9, 10).
Êxodo 40:9, 10 mostra que o santuário devia ser considerado “santo”. A ideia bási-
ca da santidade é separação e singularidade, bem como o senso de pertencer a Deus.
“O ritual simbólico era o elo entre Deus e Israel. As ofertas sacrificais tinham
Lição 4

o propósito de prefigurar o sacrifício de Cristo e, assim, preservar no coração das


pessoas uma fé inabalável no Redentor vindouro. Para que o Senhor aceitasse seus
sacrifícios, continuasse presente com elas e, por outro lado, para que o povo tives-
se um correto conhecimento do plano da salvação e uma compreensão adequa-
da de seu dever, era da máxima importância que fossem mantidas, por parte de
D
de p
todos os que estavam associados ao santuário, santidade de coração e pureza de den
vida, reverência a Deus e estrita obediência aos Seus requisitos” (Ellen G. White, S
Lição ADA 4O trim. 2013

Comentário Bíblico Adventista, v. 2, p. 1116). via


men
2. Qual é a principal razão para que o povo seja santo? Lv 19:2; 1Pe 1:14-16 tran
pov
de a
E
em
man
(ger
prio
los n
28081

N
A santidade de Deus nos transforma e separa para um objetivo especial. Sua ame
santidade é a maior motivação para a conduta ética do Seu povo em todos os as- tava
Fábio
Designer pectos da vida (Lv 19), seja a observância das leis dietéticas (Lv 11:44, 45), a san- pres
tificação do sacerdote (Lv 21:8) ou o abandono das paixões anteriores (1Pe 1:14). tos,
Editor
Obviamente, Deus deseja que cresçamos em santidade à medida que nos apro- loca
ximamos dEle. Essa mudança só pode acontecer mediante a submissão da nos- dess
sa natureza pecaminosa e disposição de fazer o que é certo, independentemente alia
C. Q.
das consequências. de D
Depto. Arte

Ao pensar em seus hábitos, gostos, atividades, etc., quanto do que você é, e do que faz, pode ser Lei
considerado “santo”? É uma pergunta difícil, não é mesmo? ind

26 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 26 15/07/13 10:33


3–5 Terça, 22 de outubro Ano Bíblico: Lc 6–8

Utensílios do santuário
eo 3. Leia Êxodo 31:2-11. O que esses versos nos ensinam sobre a fabricação dos
o al- objetos do santuário terrestre? Que relação existe com Gênesis 1:2? (Leia
tor- também Êx 25:9)

bási-
eus.
ham

Lição 4
das
seus
ves-
qua-
e de
D e todos os objetos do santuário, a arca do testemunho era o símbolo supre-
mo da presença e santidade de Deus. Seu nome é derivado das duas tábuas
de pedra da lei, chamadas de “testemunho” (Êx 32:15, 16), e que foram colocadas
a de dentro da arca (Êx 25:16, 21).
hite, Sobre a arca foi colocado o “propiciatório” [a tampa da arca], sobre o qual ha-

Lição ADA 4O trim. 2013


via dois querubins que o cobriam com suas asas (Êx 25:17-21). Ele é apropriada-
mente chamado de “tampa da expiação” (Êx 26:34, NVI, versão em inglês), pois
transmite a ideia de que nosso misericordioso e compassivo Deus reconciliou o
povo com Ele e providenciou tudo para que ele mantivesse um relacionamento
de aliança com o Senhor.
Esse era o lugar em que, uma vez por ano, no Dia da Expiação (Yom Kippur,
em hebraico), ocorria a expiação pelo povo e o santuário (Lv 16:14-16). Em Ro-
manos 3:25, Paulo se refere a Jesus como “tampa da expiação” ou “propiciatório”
(geralmente traduzido como “propiciação” ou “sacrifício de expiação”), pois o pró-
prio Jesus é o lugar da redenção, Aquele por meio de quem Deus fez expiação pe-
los nossos pecados.

28081
No lugar santo, o primeiro compartimento, o candelabro provia luz continu-
Sua amente (Lv 24:1-4), e o altar do incenso produzia a fumaça protetora que ocul-
s as- tava do sacerdote a presença de Deus (Lv 16:12, 13). Sobre a mesa para o pão da
Fábio
san- presença eram colocados 12 pães, representando as doze tribos de Israel. Pra- Designer

:14). tos, recipientes para incenso, tigelas e taças (Êx 25:29, 30) também foram co-
pro- locados sobre a mesa. Embora pouca informação seja dada sobre o significado Editor
nos- desses itens, parece que eles representavam os elementos de uma refeição de
ente aliança (lembrando Êx 24:11) e serviam como lembrete constante da aliança
C. Q.
de Deus com o povo.
Depto. Arte

ser Leia Romanos 3:25-28. Que grande esperança podemos tirar da promessa de salvação “pela fé,
independentemente das obras da lei”?

uário Out l Nov l Dez 2013 27

27187_LicADA4Trim2013.indd 27 15/07/13 10:33


Quarta, 23 de outubro Ano Bíblico: Lc 9–11 Q
Centro de atividades divinas e comunitárias “A
4. Leia 1 Reis 8:31-53. O que mais esse texto nos ensina sobre a função do
santuário? R
con
do S
o de
tada
pla
Lição 4

tem

N a cerimônia de dedicação do templo recém-construído, o rei Salomão apre-


sentou sete casos de orações específicas que poderiam ser feitas no templo, e
que exemplificam o amplo papel dele na vida dos israelitas. O templo era um lu-
za d

tém
A

gar para buscar perdão (v. 30); para fazer juramentos (v. 31, 32); para fazer súplicas ceis
em situações de derrota (v. 33, 34); para fazer petições em períodos de seca (v. 35, vão
36) ou em outros desastres (v. 37-40). Ele era também um lugar de oração para o por
Lição ADA 4O trim. 2013

estrangeiro (v. 41-43), bem como lugar de petição pela vitória (v. 44, 45). mos
Que o templo foi concebido para ser uma “Casa de Oração para todos os po- O
vos” (Is 56:7) torna-se evidente a partir do fato de que Salomão imaginou o indiví- no s
duo israelita, o estrangeiro e todo o povo como suplicantes. bus

5. O santuário era basicamente o centro ideológico de toda atividade em Israel. A 6. L


religião não era parte da vida do fiel, nem mesmo uma das mais importantes.
Ela era a vida. O que isso nos diz sobre o papel da fé em nossa vida?
28081

N
Fábio
Designer Quando as pessoas queriam receber conselhos ou julgamento, ou quando tend
se arrependiam de seus pecados, iam para o santuário. O santuário também mes
Editor
foi o centro da vida de Israel durante os anos no deserto. Quando Deus dese- Ali
java Se comunicar com o povo, fazia isso a partir do santuário (Êx 25:22). Por reco
isso, ele é apropriadamente chamado de “Tenda do Encontro” (Lv 1:1, NVI) ou ria f
C. Q.
“tenda da congregação”. que
(v. 2
Depto. Arte
uma
Sua vida de oração é profunda e rica? Ela fortalece sua fé e muda sua vida? Talvez a primeira
pergunta que você precisa fazer é: Quanto tempo eu passo em oração?
tir d
con
28 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 28 15/07/13 10:33


9–11 Quinta, 24 de outubro Ano Bíblico: Lc 12–14

“Até que entrei no santuário”


o do
R epetidamente, os Salmos mostram que o santuário desempenha papel im-
portante no relacionamento entre os fiéis e Deus. Bem conhecida é a firme
convicção de Davi expressa no fim do Salmo 23, de que ele “[habitaria] na Casa
do Senhor para todo o sempre” (v. 6). O maior desejo de Davi no Salmo 27 era
o de estar na presença do Senhor, uma presença que era mais bem experimen-
tada no santuário. A fim de mostrar quanto amava o santuário, Davi usou am-
pla variedade de expressões para se referir a ele, chamando-o de casa do Senhor,

Lição 4
templo, tabernáculo e tenda. Era ali que se podia meditar e “contemplar a bele-
pre- za do Senhor” (Sl 27:4).
lo, e As atividades de Deus no santuário ilustram alguns pontos cruciais: Ele man-
m lu- tém seguro o adorador e o ocultará em seu tabernáculo, mesmo em tempos difí-
icas ceis (Sl 27:5). Deus provê refúgio seguro e garante paz de espírito a todos os que
. 35, vão à Sua presença. Essas expressões conectam a beleza de Deus ao que Ele faz
ra o por Seu povo. Além disso, o ritual do santuário com seu significado simbólico

Lição ADA 4O trim. 2013


mostra a bondade e a justiça de Deus.
po- O objetivo final do desejo mais profundo de Davi não era simplesmente estar
diví- no santuário, mas que o Senhor estivesse presente com ele. Por isso Davi resolveu
buscar a Deus (Sl 27:4, 8).

el. A 6. Leia o Salmo 73:1-17. Que ideias Asafe obteve depois de entrar no santuário?
tes.

28081
No Salmo 73, Asafe abordou o problema do sofrimento. Ele não conseguia en-
Fábio
ndo tender o aparente sucesso dos ímpios (v. 4-12) enquanto os fiéis eram afligidos. Ele Designer

bém mesmo quase escorregou (v. 1-3), mas entrar no santuário fez diferença (v. 13-17).
ese- Ali Asafe pôde ver o mesmo poder e glória que Davi mencionou no Salmo 63:2 e Editor
Por reconhecer que as condições daquele momento um dia mudariam e a justiça se-
) ou ria feita. Ele pôde refletir novamente sobre a verdade e receber a reafirmação de
C. Q.
que os ímpios estão em terreno escorregadio (Sl 73:18-20) e os fiéis estão seguros
(v. 21-28). Para os que buscam a Deus, o santuário se torna um lugar de confiança,
uma fortaleza de vida, onde Deus os colocará “sobre uma rocha” (Sl 27:5). A par- Depto. Arte

ira
tir da verdade ensinada pelo ritual do santuário, podemos realmente aprender a
confiar na bondade e na justiça de Deus.
uário Out Nov Dez 2013
l l 29

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Sexta, 25 de outubro Ano Bíblico: Lc 15–17 L
Estudo adicional
E
L eia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 343-358: “O Tabernáculo e Suas
Cerimônias”.
“Para a edificação do santuário, grandes e dispendiosos preparativos eram ne-
cessários; grande quantidade dos materiais mais preciosos e caros era exigida;
mas o Senhor aceitava apenas ofertas voluntárias. “De todo homem cujo coração
se mover voluntariamente, dele tomareis a Minha oferta” (Êx 25:2, RC), foi a or-
dem divina repetida por Moisés à congregação. A devoção a Deus e o espírito de
Lição 4

sacrifício eram os primeiros requisitos ao se preparar uma habitação para o Altís-


simo” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 343).

Perguntas para reflexão


1. É difícil ver justiça neste mundo. Sem a esperança final da justiça de Deus, por
que não haveria nenhuma esperança de justiça?
2. Alguém escreveu: “O tabernáculo é um pedaço de terra santa em meio a este
Sáb
Lição ADA 4O trim. 2013

mundo que perdeu seu caminho”. O que isso significa para você? VE
3. Leia 1 Pedro 1:14-16. De que forma você entende a santidade de Deus? O que ta
significa ser santo? Como podemos nos tornar santos? ma
4. Os filhos de Eli são um exemplo de pessoas que estavam “perto” de Deus, mas (1P
que perderam o apreço por Sua santidade (1Sm 2:12-17). Como você pode evi-
tar perder o senso da santidade de Deus? Por que oração, estudo da Bíblia e Lei
obediência são fundamentais para preservar a consciência da Sua santidade? 18; M
5. “A parte mais importante do ministério diário era a oferta efetuada em favor do
indivíduo. O pecador arrependido trazia a sua oferta à porta do tabernáculo e,
colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferin-
do-os assim, figuradamente, de si para o sacrifício inocente. Pela sua própria mão
O
gue
28081

era então morto o animal, e o sangue era levado pelo sacerdote ao lugar santo que
e aspergido diante do véu, atrás do qual estava a arca que continha a lei que o N
pecador havia transgredido. Por essa cerimônia, mediante o sangue, o pecado (tam
Fábio
Designer era figuradamente transferido para o santuário” (Ellen G. White, Patriarcas e para
Profetas, p. 354). Como essa citação nos ajuda a compreender a forma pela qual dian
Editor
a “salvação pela fé” era revelada no ritual do santuário? mo
Respostas sugestivas: 1. Prover um lugar para que Deus habitasse com Seu povo de maneira mais visível. Deus nos ama
de q
e quer estar perto de nós. 2. A santidade de Deus. 3. O Espírito de Deus, que participou da criação da Terra, também ins- vez
C. Q. truiu e inspirou os homens na construção do santuário e seus utensílios. 4. Israel e outras nações deveriam orar no san-
tuário ou voltados para o santuário, em busca de julgamento, perdão, restauração e bênçãos. 5. “Sem fé é impossível
sacr
agradar a Deus” (Hb 11:6). A fé não deve ser um recurso para resolver dificuldades, mas uma maneira de viver. É ser fiel e za r
Depto. Arte confiar em Deus sempre. 6. Ao entrar no santuário, Asafe contrastou a aparente prosperidade dos ímpios com a glória e
santidade de Deus e compreendeu qual seria o fim deles. Uma vida sem Deus não tem nenhum valor.

30 O Santuário Out

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5–17 Lição 5 26 de outubro a 2 de novembro

Expiação: oferta da purificação


Suas

ne-
ida;
ação
or-
o de
ltís-

Lição 5
por

este
Sábado à tarde Ano Bíblico: Lc 18–20

Lição ADA 4O trim. 2013


VERSO PARA MEMORIZAR: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como pra-
que ta ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,
mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo”
mas (1Pe 1:18, 19).
evi-
ia e Leituras da semana: 2Cr 33:12, 13; 2Sm 14:1-11; Lv 4:27-31; Jr 17:1; Lv 10:16-
e? 18; Mq 7:18-20
r do
lo e,
rin-
mão
O sistema sacrifical provavelmente seja a parte mais conhecida do ritual do san-
tuário, porque é a que aponta diretamente para o sacrifício de Cristo. O san-
gue do animal que morria pelo pecador se torna um símbolo do sangue de Cristo,

28081
anto que morreu por nós.
ue o Nesta semana, estudaremos vários conceitos ligados à “oferta da purificação”
ado (também chamada de “oferta pelo pecado”), que foi a forma designada por Deus
Fábio
as e para nos ajudar a entender melhor como Ele nos reconcilia consigo mesmo me- Designer

qual diante o único e verdadeiro sacrifício: Jesus Cristo. Às vezes, esta lição usa o ter-
mo oferta da purificação em lugar de oferta pelo pecado, para evitar a impressão Editor

s ama
de que, por exemplo, dar à luz uma criança era considerado uma falha moral, uma
m ins- vez que a mãe que acabava de dar à luz devia apresentar tal oferta (Lv 12:5-8). Esse
o san- C. Q.

ssível
sacrifício é mais bem compreendido como oferta de purificação por sua impure-
fiel e za ritual, e não como um sacrifício por causa do pecado.
ória e Depto. Arte

uário Out l Nov l Dez 2013 31

27187_LicADA4Trim2013.indd 31 15/07/13 10:33


Domingo, 27 de outubro Ano Bíblico: Lc 21, 22 S
Pecado e misericórdia Im

C omo os que conhecem o Senhor podem testemunhar, o pecado nos separa de


Deus. A boa notícia é que o Senhor colocou em prática um sistema para aca-
bar com a separação causada pelo pecado e nos levar de volta para Ele. Evidente-
2. L
sa

mente, o sacrifício está no centro desse sistema.


Existem basicamente três tipos de pecado descritos no Antigo Testamento,
cada um correspondendo ao nível de consciência do pecador quando ele come-
teu a transgressão: pecado inadvertido ou involuntário, pecado deliberado ou in-
tencional, e pecado de rebelião. As “ofertas de purificação” prescritas em Levítico
4:1–5:13 se aplicavam a casos de pecado não intencional, bem como a alguns ca-
sos de pecado deliberado (Lv 5:1). Enquanto havia uma oferta para essas duas pri-
Lição 5

meiras categorias de pecado, nenhuma oferta foi mencionada para o pecado de


rebelião, o tipo mais hediondo. O pecado de rebelião era cometido “na face” de
Deus, com mão levantada, e o rebelde não merecia nada menos do que ser elimi-
nado (Nm 15:29-31). No entanto, parece que mesmo nesses casos, como ocorreu
O
pur
Lição ADA 4O trim. 2013

com Manassés, Deus oferecia perdão (2Cr 33:12, 13). dad


fica
1. O que 2 Samuel 14:9 revela sobre misericórdia, justiça e culpa? Leia também derr
Dt 25:1, 2; 2Sm 14:1-11 O
sang
vava
Deus é justo ao perdoar o pecador? Afinal, não é o pecador injusto e, portanto, U
digno de condenação (Dt 25:1)? 16:2
A história da mulher de Tecoa pode ilustrar a resposta. Fingindo ser uma vi- ção”
úva, conforme orientação de Joabe, ela foi ao rei Davi, buscando seu julgamento. cab
Joabe inventou inventou uma história sobre seus dois filhos, na qual um havia ma- acom
28081

tado o outro, e pediu que ela contasse a Davi. A lei israelita exigia a morte do as- cad
sassino (Nm 35:31), mesmo que ele fosse o único homem que restasse na família. O
A mulher suplicou a Davi (que atuou como juiz) permissão para que o filho culpa- Dep
Fábio
Designer do ficasse livre. piaç
Então, curiosamente, ela declarou: “A culpa, ó rei, meu senhor, caia sobre mim o an
Editor
e sobre a casa de meu pai; o rei, porém, e o seu trono sejam inocentes” (2Sm 14:9). sub
Tanto a mulher quanto Davi entendiam que, se o rei decidisse permitir que o as- o at
sassino ficasse livre, o próprio rei assumiria a culpa do assassino, e o seu trono de pelo
C. Q.
justiça (isto é, sua reputação como juiz) estaria em perigo. O juiz era moralmente
responsável pelo que decidia. Por isso, a mulher se ofereceu para assumir essa culpa.
Depto. Arte
Da mesma forma, Deus assumiu a culpa dos pecadores, a fim de declará-los jus- Da
tos. Para que fôssemos perdoados, o próprio Deus devia suportar nossa punição. col
ent
Essa é a razão legal pela qual Cristo tinha que morrer para que fôssemos salvos.
32 O Santuário Out

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1, 22 Segunda, 28 de outubro Ano Bíblico: Lc 23, 24

Imposição de mãos
a de 2. Leia Levítico 4:27-31. Quais atividades eram realizadas juntamente com o
aca- sacrifício?
nte-

nto,
me-
u in-
tico
ca-
pri-

Lição 5
o de
” de
mi-
rreu
O objetivo da oferta era remover o pecado e a culpa do pecador, transferir a res-
ponsabilidade para o santuário, e permitir que o pecador saísse perdoado e
purificado (em casos extremamente raros, a pessoa poderia trazer certa quanti-

Lição ADA 4O trim. 2013


dade da melhor farinha como oferta de purificação. Embora essa oferta de puri-
ficação fosse sem derramamento de sangue, havia o entendimento de que “sem
bém derramamento de sangue, não há remissão” [Hb 9:22]).
O ritual incluía a imposição das mãos, a morte do animal, a manipulação do
sangue, a queima da gordura, e o consumo da carne do animal. O pecador que le-
vava a oferta recebia o perdão, mas somente após o ritual do sangue.
nto, Uma parte crucial desse processo envolvia a imposição das mãos (Lv 1:4; 4:4;
16:21). Isso era feito para que a oferta “[fosse aceita] a favor dele, para a sua expia-
a vi- ção” (Lv 1:4). A oferta se aplicava somente à pessoa que colocava as mãos sobre a
nto. cabeça do animal. De acordo com Levítico 16:21, a imposição das mãos devia ser
ma- acompanhada pela confissão do pecado, o que reconheceria a transferência do pe-

28081
o as- cado do pecador para o animal inocente.
ília. O abate, naturalmente, era fundamental para qualquer oferta de animais.
lpa- Depois que o animal era morto, o sangue derramado era usado para fazer ex-
Fábio
piação sobre o altar (Lv 17:11). Uma vez que os pecados eram transferidos para Designer

mim o animal pela imposição das mãos, devemos entender a morte do animal como
4:9). substitutiva. O animal morria em lugar do pecador. Isso pode explicar por que Editor
o as- o ato de matar o animal tinha que ser realizado pelo pecador culpado, e não
o de pelo sacerdote.
C. Q.
ente
lpa.
jus- Da próxima vez que você for tentado a pecar, imagine Jesus morrendo na cruz e veja você mesmo Depto. Arte

ção. colocando as mãos sobre Sua cabeça e confessando seus pecados sobre Ele. Pensar nisso ajuda a
entender o preço do perdão? Como essa ideia pode ajudá-lo a não cair em tentação?
os.
uário Out l Nov l Dez 2013 33

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Terça, 29 de outubro Ano Bíblico: Jo 1–3 Q
Transferência de pecado Le
“O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro e com diamante pon- 4. L
tiagudo, gravado na tábua do seu coração e nas pontas dos seus altares” (Jr 17:1). te

A pós a imposição das mãos e a morte do animal, a atividade seguinte no ritual


do sacrifício era a manipulação do sangue. O sacerdote aplicava o sangue
sacrifical às pontas do altar. Como o sangue estava envolvido, essa parte do ritual
estava relacionada à expiação (Lv 17:11). Se o pecado fosse cometido por uma pessoa
comum ou um líder, o sangue era aplicado sobre o altar do holocausto (Lv 4:25,
30); se o pecado fosse cometido pelo sumo sacerdote ou por toda a congregação,
o sangue era aplicado sobre o altar interior, o altar do incenso (Lv 4:7, 18). A
Lição 5

viço
3. Na transferência do pecado, do pecador para o santuário, o que significava filho
colocar o sangue sobre as pontas do altar? D
ção?
Lição ADA 4O trim. 2013

luga
As pontas eram os pontos mais altos do altar e, como tais, poderiam significar cita
a dimensão vertical da salvação. O sangue era levado à presença de Deus. ria a
Jeremias 17:1 é de especial importância para entender o que acontecia: o pe- ele s
cado de Judá estava gravado “na tábua do seu coração e nas pontas dos seus alta- E
res”. Embora o texto esteja se referindo a altares envolvidos na adoração idólatra, lavr
o princípio é o mesmo: o altar reflete a condição moral do povo. O sangue transfe- leva
ria a culpa do pecado. O sangue colocado nas pontas do altar transferia o pecado rênc
do pecador para o santuário, uma verdade fundamental para compreendermos o te, l
plano da salvação, revelado no ritual do santuário terrestre, que simboliza a obra A
de Cristo no Céu em nosso favor. fez p
28081

Uma vez que o sangue levava o pecado, ele também contaminava o santuário. dota
Encontramos um exemplo dessa contaminação nos casos em que o sangue da a cu
oferta da purificação respingava acidentalmente em uma veste, que precisava ser “A
Fábio
Designer limpa, não simplesmente em qualquer lugar, mas apenas “no lugar santo” (Lv 6:27). cad
Finalmente, a queima da gordura sobre o altar indicava que tudo em torno da tado
Editor
oferta da purificação pertencia a Deus (Lv 3:16). éo
Graças à morte de Jesus, simbolizada por esses sacrifícios, nosso pecado foi ti- qua
rado de nós, colocado sobre Ele e transferido para o santuário celestial. Isso é fun- dor,
C. Q.
damental para o plano da salvação. Rele
Depto. Arte
Como o ritual do santuário ajuda a entender nossa total dependência de Deus para o perdão Im
dos pecados? Que conforto essa verdade traz a você? Que importantes responsabilidades vêm sáb
com essa mensagem? (leia 1Pe 1:22). voc

34 O Santuário Out

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1–3 Quarta, 30 de outubro Ano Bíblico: Jo 4–6

Levando o pecado
pon- 4. Leia Levítico 6:25, 26; 10:16-18. Que verdade fundamental é revelada nesses
7:1). textos?

tual
gue
tual
ssoa
4:25,
ção,
A o comer a oferta em um lugar santo, o sacerdote oficiante “[levaria] a iniqui-
dade” do ofensor. A carne dessa oferta não era apenas o pagamento pelos ser-

Lição 5
viços dos sacerdotes (caso contrário, Moisés não teria ficado tão irado com os
cava filhos de Arão por não comê-la), mas ela era uma parte fundamental da expiação.
De que modo o ato de comer do sacrifício contribuía para o processo de expia-
ção? Só era exigido que se comesse das ofertas das quais o sangue não entrava no

Lição ADA 4O trim. 2013


lugar santo, ou seja, as ofertas do líder e das pessoas comuns. A Bíblia diz expli-
icar citamente que, ao comer do sacrifício o sacerdote levaria a iniquidade, o que fa-
ria a expiação pelo pecador. O simbolismo de levar a culpa do pecador sugere que
pe- ele se tornava livre.
alta- Em hebraico, Êxodo 34:7 diz que Deus “leva a iniquidade”, as mesmas duas pa-
atra, lavras hebraicas usadas em Levítico 10:16, onde está claro que o ato do sacerdote
sfe- levar o pecado é o que traz perdão ao pecador. Caso contrário, sem essa transfe-
ado rência, o pecador teria que levar seu próprio pecado (Lv 5:1), e isso, naturalmen-
os o te, levaria à morte (Rm 6:23).
obra A obra do sacerdote de levar o pecado de outra pessoa é exatamente o que Cristo
fez por nós. Ele morreu em nosso lugar. Concluímos, então, que o trabalho sacer-

28081
ário. dotal no santuário terrestre tipifica a obra de Cristo por nós, porque Ele assumiu
e da a culpa dos nossos pecados.
a ser “A bênção vem por causa do perdão; o perdão vem mediante a fé em que o pe-
Fábio
27). cado, do qual nos arrependemos e confessamos, é suportado pelo grande Por- Designer

o da tador de pecados. Todas as nossas bênçãos provêm, assim, de Cristo. Sua morte
é o sacrifício expiatório pelos nossos pecados. Ele é o grande meio através do Editor
oi ti- qual recebemos a misericórdia e o favor de Deus. Ele é, na realidade, o Origina-
un- dor, Autor, bem como o Consumador de nossa fé” (Ellen G. White, Manuscript
C. Q.
Releases, v. 9, p. 302).

ão Imagine ficar diante de Deus no juízo. Em que você se apoiaria: boas obras, observância do Depto. Arte

êm sábado, as coisas boas que fez ou as coisas ruins que não fez? Isso seria suficiente para justificar
você diante de um Deus santo e perfeito? Se não, qual é sua única esperança nesse julgamento?

uário Out l Nov l Dez 2013 35

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Quinta, 31 de outubro Ano Bíblico: Jo 7–9 S
Perdão Est
5. Leia Miqueias 7:18-20. Que imagem de Deus encontramos nessa passagem?
L e
C
“A
Deu
bém
to e

cad
até
rem
Lição 5

piaç

O s três últimos versos do livro de Miqueias focalizam o relacionamento en-


tre Deus e Seu povo remanescente. De forma bela, o texto descreve por que
Deus é incomparável. Ele é incomparável por causa de Sua graça e amor perdoa-
Per
1. A
Lição ADA 4O trim. 2013

dor. A característica marcante de Deus, revelada em Miqueias (e em outros livros ce


da Bíblia), é Sua disposição de perdoar. Miqueias enfatizou esse ponto usando vá- es
rias expressões para os atributos (v. 18) e realizações (v. 19, 20) de Deus. Seus atri- çã
butos e realizações são explicados na linguagem do Credo Israelita em Êxodo 34:6, d
7, uma das mais amadas descrições bíblicas do caráter de Deus. có
Curiosamente, várias palavras fundamentais de Miqueias 7:18-20 também são 2. P
usadas no Cântico do Servo em Isaías 53, apontando para o fato de que o meio C
para o perdão vem dAquele que sofre pelas pessoas. m
Infelizmente, nem todos apreciam a divina graça salvadora. O perdão de Deus se
não é barato nem automático. Ele envolve lealdade. Os que experimentaram Sua 3. O
graça respondem de maneira semelhante, como vemos em Miqueias 6:8, um tex- d
28081

to central no livro. Assim como Deus “tem prazer na misericórdia”, Ele chama Seu p
povo remanescente para “[amar] a misericórdia”. O povo de Deus imitará o Seu ca- u
ráter. A vida deles refletirá Seu amor, Sua compaixão e bondade. 4. V
Fábio
Designer Miqueias 7:18-20, com sua ênfase sobre o perdão, é seguido pelo livro de Naum A
1:2, 3, com sua ênfase no juízo. Isso revela as duas dimensões do relacionamento Resp
Editor
de Deus conosco: perdoar o arrependido e punir os ímpios. Deus é tanto Salva- casa a
dor quanto Juiz. Esses dois aspectos do caráter de Deus são complementares, não infrat
ma da
contrários. Um Deus compassivo também pode ser justo. Sabendo disso, pode- pode
C. Q.
mos confiar no Seu amor, perdão e justiça final. dor p
cador

Depto. Arte
Leia Miqueias 6:8. Qual é a vantagem de uma profissão de fé sem os princípios que revelam a
realidade dessa alegação? O que é mais fácil: afirmar a fé em Jesus ou viver essa fé, conforme
expresso em Miqueias 6:8? Você precisa melhorar nesse aspecto?

36 O Santuário Out

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7–9 Sexta, 1o de novembro Ano Bíblico: Jo 10, 11

Estudo adicional
em?
L eia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 343-358: “O Tabernáculo e Suas
Cerimônias”.
“Assim como Cristo, por ocasião de Sua ascensão, compareceu à presença de
Deus, a fim de pleitear com Seu sangue em favor dos crentes arrependidos, tam-
bém o sacerdote, no ministério diário, aspergia o sangue do sacrifício no lugar san-
to em favor do pecador.
“O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pe-
cador arrependido, não cancelaria o pecado. Este ficaria registrado no santuário
até a expiação final. Assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo pecado
removia do penitente o pecado, mas esse permanecia no santuário até o dia da ex-

Lição 5
piação” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 357).
en-
que Perguntas para reflexão
doa- 1. Alguns argumentaram que o conceito de substituição é injusto. Por que o ino-

Lição ADA 4O trim. 2013


vros cente deveria morrer no lugar do culpado? No entanto, visto que essa verdade
o vá- está no centro da mensagem bíblica, como podemos responder a essa acusa-
atri- ção? Será que essa “injustiça” nos ajuda a compreender a graça revelada a fim
4:6, de nos trazer perdão? De que forma essa “injustiça” mostra a bondade, miseri-
córdia e amor de Deus?
são 2. Peça que alguém leia Miqueias 6:8. Como podemos cumprir essa clara ordem?
meio Como podemos aprender a fazer todas essas coisas, inclusive andar humilde-
mente com Deus? O que isso significa? Como a humildade para com Deus pode
Deus ser traduzida na humildade para com os semelhantes?
Sua 3. O único meio de salvação é a morte de Jesus. O que essa maravilhosa verda-
tex- de ensina sobre a maldade do pecado? Tentar salvar a si mesmo por suas pró-

28081
Seu prias obras não seria tão inútil quanto lavar um porco na esperança de torná-lo
u ca- um alimento puro?
4. Você confia em suas obras para salvá-lo ou confia apenas no perdão de Deus?
Fábio
aum Acredita na mensagem de salvação apresentada no evangelho? Designer

ento Respostas sugestivas: 1. A misericórdia seria demonstrada com a permissão de Davi para que Absalão voltasse para
lva- casa após matar o irmão; a justiça requeria a punição do criminoso; o próprio rei Davi assumiria a culpa ao perdoar o filho Editor
infrator. Deus nos perdoa e assume nossa culpa. 2. Imposição das mãos, morte do animal, manipulação do sangue, quei-
não ma da gordura e consumo da carne do animal. O pecador era perdoado. 3. As pontas eram o ponto mais alto do altar e
ode- poderiam simbolizar a ligação entre a Terra e o Céu, por meio do sangue de Cristo. O sangue transferia a culpa do peca-
C. Q.
dor para o santuário. 4. O sacerdote devia comer do sacrifício, para levar a iniquidade, o que faria a expiação pelo pe-
cador. 5. A imagem de um Deus incomparável por Sua graça e amor perdoador.

Depto. Arte
ma
me

uário Out l Nov l Dez 2013 37

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Lição 6 2 a 9 de novembro D
Ap
O Dia da Expiação
1. L

A
via t
1
vilh
trar
2
ofer
Dia
cess
Sábado à tarde Ano Bíblico: Jo 12, 13
3
Lição 6
Lição ADA 4O trim. 2013

pec
VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem, ó Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a iniquidade e Te es-
queces da transgressão do restante da Tua herança? O Senhor não retém a Sua ira para sempre, bod
porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas ini-
quidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7:18, 19). 2. L
o
Leituras da semana: Lv 16; 23:27-32; Dt 19:16-21; Mt 18:23-35; Is 6:1-6

O Dia da Expiação, ou Yom Kippur, conforme revelado em Levítico 16, é o ritual


mais solene do Antigo Testamento. Ele foi intencionalmente colocado no cen-
tro do livro de Levítico, que está no centro dos cinco livros de Moisés, para ilus- com
V

trar o “santíssimo” caráter desse ritual. Mencionado também como o sábado dos con
28081

sábados (Lv 16:31, International Standard Version), o dia requeria a cessação de sos
todo trabalho, o que é único para um festival israelita anual. Esse fato coloca esse pur
dia justamente dentro do conceito do sábado, um tempo para descansar no que caçã
Fábio
Designer Deus, como Criador e Redentor, fez (e fará) por nós. das
Nesta semana, estudaremos o que acontecia no Dia da Expiação no santuá- únic
Editor
rio terrestre, especificamente os rituais com os dois bodes, que nos ajudam a en- O
tender melhor verdades mais profundas a respeito da salvação e eliminação final mei
do pecado. apa
C. Q.
gun
perd
Depto. Arte
vític
ape
do c
38 O Santuário Out

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bro Domingo, 3 de novembro Ano Bíblico: Jo 14, 15

A purificação anual
1. Leia Levítico 16:16, 30. O que era purificado no Dia da Expiação?

A o longo do ano, todos os tipos de pecados e impurezas rituais eram transferi-


dos para o santuário. O Dia da Expiação era o tempo para sua remoção. Ha-
via três partes principais no Dia da Expiação:
1. A oferta da purificação pelo sacerdote. O sumo sacerdote sacrificava um no-
vilho por seus pecados, certificando-se de que ele (o sacerdote) estaria puro ao en-
trar no santuário e realizar o ritual para purificá-lo.
2. A oferta de purificação do bode “para o Senhor” (Lv 16:8). Durante o ano, as
ofertas de purificação levavam todos os pecados dos israelitas para o santuário. O
Dia da Expiação era o momento de remover esses pecados do santuário. Esse pro-
cesso era feito mediante o sangue do bode “para o Senhor”.
2, 13
3. O ritual da eliminação com o bode vivo para Azazel. Deus queria afastar os

Lição 6

Lição ADA 4O trim. 2013


pecados de Seu povo para longe do santuário e do acampamento. Portanto, outro
es-
re, bode vivo era enviado ao deserto.
ni-
2. Leia Levítico 16:15. O que acontecia com o bode mencionado nesse texto, e
o que ele simbolizava?
6

tual
cen- Visto que não havia confissão do pecado nem imposição de mãos envolvidas
lus- com o bode para o Senhor, seu sangue não era portador de pecado. Assim, ele não
dos contaminava, mas, em vez disso, purificava. O efeito é claramente descrito nos ver-

28081
o de sos 16 e 20. O sumo sacerdote fazia expiação com o sangue do bode do Senhor,
esse purificando todo o santuário. O mesmo procedimento também efetuava a purifi-
que cação do povo para que, quando o santuário fosse purificado de todos os pecados
Fábio
das pessoas, elas também fossem purificadas. Nesse sentido, o Dia da Expiação era Designer

tuá- único, pois somente nesse dia tanto o santuário quanto o povo eram purificados.
en- O Dia da Expiação era a segunda etapa de uma expiação em duas fases. Na pri- Editor
final meira fase, durante o ano, os israelitas eram perdoados. Seus pecados não eram
apagados, mas confiados ao próprio Deus, que havia prometido cuidar deles. A se-
C. Q.
gunda fase não se relacionava tanto com o perdão, porque as pessoas já estavam
perdoadas. Na verdade, o verbo “perdoar” não ocorre em Levítico 16 nem em Le-
vítico 23:27-32. Isso nos mostra que o plano da salvação lida com algo mais do que Depto. Arte

apenas o perdão dos nossos pecados, um ponto que tem ainda mais sentido quan-
do compreendido no contexto mais amplo do grande conflito.
uário Out Nov Dez 2013
l l 39

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Segunda, 4 de novembro Ano Bíblico: Jo 16–18 T
Além do perdão Az
3. Leia Levítico 16:32-34. Qual era a principal tarefa do sumo sacerdote no Dia 4. L
da Expiação?

O
emi
piat

A principal função do sumo sacerdote era a de servir de mediador entre Deus e


a humanidade. Sua tarefa no Dia da Expiação era imensa. Administrava o sis-
tema do Santuário e realizava diversos rituais de sacrifícios e ofertas (Hb 8:3). Ele
(v. 9
mor
sacr
Lição 6
Lição ADA 4O trim. 2013

realizava quase todos os rituais, exceto o de levar o bode para Azazel ao deserto, min
embora ele desse a ordem para fazer isso. tual
No Dia da Expiação, o “grande” sacerdote, como ele também era chamado, se do s
tornava um exemplo vivo de Cristo. Assim como a atenção do povo de Deus se vol- Q
tava para o sumo sacerdote, Jesus é o centro exclusivo de nossa atenção. Como as com
atividades do sumo sacerdote na Terra traziam purificação para as pessoas, igual- nhe
mente a obra de Jesus no santuário celestial faz o mesmo por nós (Rm 8:34; 1Jo 1:9). O
Assim como no Dia da Expiação a única esperança do povo estava no sumo sacer- nal
dote, nossa única esperança está em Cristo. do p
“O sangue de Cristo, embora devesse livrar da condenação da lei o pecador ar- vist
rependido, não cancelaria o pecado; este ficaria registrado no santuário até a ex- E
28081

piação final; assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo pecado removia men
do penitente o pecado, mas este permanecia no santuário até o dia da expiação” ma,
(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 357). pen
Fábio
Designer De acordo com Levítico 16:16-20, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssi- O
mo e o purificava das impurezas rituais, transgressões e pecados. Então, ele trans- (Dt
Editor
feria todas as iniquidades, transgressões e pecados de Israel para o bode vivo e os sent
enviava, por meio do bode, para o deserto. Assim, todas as falhas morais de Israel prov
eram removidas, o que alcançava o único objetivo do Dia da Expiação: a purifica- que
C. Q.
ção moral que ia além do perdão. Não era necessário um novo perdão nesse dia. forc
Deus já havia perdoado seus pecados.
Depto. Arte
Gra
Enquanto lutamos para abandonar os pecados, como podemos aprender a depender totalmente no
dos méritos de Cristo como nossa única esperança de salvação? vez

40 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 40 15/07/13 10:33


6–18 Terça, 5 de novembro Ano Bíblico: Jo 19–21

Azazel
Dia 4. Leia Levítico 16:20-22. O que acontecia com o bode vivo?

O ritual com o bode vivo não era uma oferta. Depois que a sorte era lançada para
decidir qual dos dois bodes seria para o Senhor e qual seria para Azazel (bode
emissário; em inglês, o termo muitas vezes é traduzido como scapegoat [bode ex-
piatório]), apenas o bode para o Senhor é mencionado como oferta de purificação
us e (v. 9, 15). Por outro lado, o bode para Azazel é chamado de “bode vivo”. Ele não era
sis- morto, provavelmente para evitar qualquer ideia de que o ritual constituísse um
Ele sacrifício. O bode vivo entrava em ação somente depois que o sumo sacerdote ter-

Lição 6

Lição ADA 4O trim. 2013


rto, minava a expiação de todo o santuário (v. 20). Este ponto deve ser enfatizado: o ri-
tual que se seguia com o bode vivo não tinha nada a ver com a efetiva purificação
o, se do santuário ou do povo. Eles já tinham sido purificados.
vol- Quem ou o que é Azazel? Os antigos intérpretes judeus identificavam Azazel
o as como o anjo caído, principal originador do mal e líder dos anjos maus. Nós o co-
ual- nhecemos como símbolo do próprio Lúcifer.
1:9). O ritual com o bode vivo era um rito de eliminação que realizava a remoção fi-
cer- nal dos pecados, que seriam colocados sobre o seu originador e depois retirados
do povo para sempre. A “expiação” era feita sobre ele no sentido punitivo (Lv 16:10),
r ar- visto que o bode suportava a responsabilidade final pelo pecado.
ex- Então Satanás desempenha um papel em nossa salvação, como alguns falsa-

28081
ovia mente acusam que ensinamos? Claro que não! Satanás nunca, de nenhuma for-
ção” ma, carrega o pecado por nós como substituto. Só Jesus fez isso, e é uma blasfêmia
pensar que Satanás tivesse alguma parte em nossa redenção.
Fábio
íssi- O ritual com o bode vivo encontra paralelo na lei da testemunha falsa Designer

ans- (Dt 19:16-21). O acusador e o acusado se apresentavam diante do Senhor, repre-


e os sentado pelos sacerdotes e juízes. Era realizada uma investigação e, se fosse com- Editor
rael provado que o acusador era uma testemunha falsa, ele devia receber a punição
fica- que pretendia para o inocente (por exemplo, o perverso Hamã que levantou uma
C. Q.
dia. forca para o leal Mordecai).
Depto. Arte
Graças a Deus por Seu misericordioso perdão e pelo fato de que Ele não mais Se lembrará dos
nte nossos pecados (Jr 31:34). Como podemos aprender a nos esquecermos dos nossos pecados, uma
vez que eles estão perdoados? Por que é tão importante fazer isso?

uário Out l Nov l Dez 2013 41

27187_LicADA4Trim2013.indd 41 15/07/13 10:33


Quarta, 6 de novembro Ano Bíblico: At 1–3 Q
No Dia da Expiação OY

E m tais condições, no ministério do tabernáculo e do templo que mais tarde
tomou seu lugar, ensinava-se ao povo cada dia as grandes verdades relativas à
morte e ministério de Cristo e, uma vez ao ano, sua mente era transportada para
E
para
m
n

os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, e para a final de J


purificação do Universo, de pecado e pecadores” (Ellen G. White, Patriarcas e E
Profetas, p. 358). to, e
tida
5. Leia Levítico 16:29-31 e 23:27-32. O que Deus esperava que os israelitas imp
fizessem no Yom Kippur (Dia da Expiação)? Como esses princípios se aplicam sam
a nós, que vivemos no antitípico “Dia da Expiação”? do e

7. Q
Lição 6
Lição ADA 4O trim. 2013

Se alguém no antigo Israel não seguisse essas instruções, devia ser eliminado e
destruído (Lv 23:29, 30). O Dia da Expiação realmente significava nada menos do
que vida e morte. Ele exigia completa lealdade para com Deus.
Imagine que alguém tivesse confessado seus pecados durante a primeira A
fase da expiação ao longo do ano, ou seja, por meio dos sacrifícios diários, mas ção
não levasse a sério o Dia da Expiação. Por seu desrespeito ao que Deus deseja- peri
va demonstrar nesse dia, essa pessoa teria demonstrado sua deslealdade para A
com o Senhor. arde
28081

Isso significa que uma pessoa que professa fé em Deus ainda pode perder a sal- rem
vação. Como adventistas do sétimo dia, não acreditamos na expressão “uma vez pec
salvo, salvo para sempre”, porque a Bíblia não ensina isso. Estamos seguros em Cris- ção
Fábio
Designer to apenas enquanto vivemos pela fé e nos entregamos a Ele, clamando por Seu po- ve q
der para a vitória, quando tentados, e Seu perdão, quando caímos. e se
Editor
con
6. Leia Mateus 18:23-35. Que lição devemos tirar dessa parábola? A
me
C. Q.
para
cert
Depto. Arte
to, c
naç
emb
42 O Santuário Out

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1–3 Quinta, 7 de novembro Ano Bíblico: At 4–6

O Yom Kippur de Isaías


arde
as à
para
E m Isaías 6:1-6, o profeta viu o Rei celestial sentado em um “alto e sublime” tro-
no no templo. A visão é uma cena de juízo que apresenta Deus como vindo
para o julgamento (Is 5:16). Isaías viu o verdadeiro Rei, identificado no Evangelho
final de João como Jesus Cristo (Jo 12:41).
as e Embora Isaías fosse profeta de Deus e chamasse as pessoas ao arrependimen-
to, entendia que, na presença de Deus, ele estava perdido. Confrontado com a san-
tidade e glória de Deus, Isaías percebeu sua própria pecaminosidade e também a
itas impureza de seu povo. Santidade e pecado são incompatíveis. Como Isaías, preci-
cam samos chegar à conclusão de que não podemos passar pelo juízo divino confian-
do em nós mesmos. Nossa única esperança é ter um Substituto.

7. Que paralelos para o Dia da Expiação aparecem em Isaías 6:1-6?

Lição 6

Lição ADA 4O trim. 2013


do e
s do

eira A combinação de um templo cheio de fumaça, um altar, julgamento e expia-


mas ção para o pecado e a impureza, lembra claramente o Dia da Expiação. Isaías ex-
eja- perimentou seu próprio “Dia da Expiação”, por assim dizer.
para Atuando como sacerdote, um serafim (que literalmente significa “aquele que
arde”) tomou uma brasa viva do altar, o que pressupõe algum tipo de oferta, para

28081
sal- remover o pecado do profeta. Essa é uma imagem apropriada para a purificação do
vez pecado, que é possível mediante o sacrifício de Jesus e Seu ministério de media-
Cris- ção sacerdotal. Isaías reconheceu isso como um ritual de purificação e se mante-
Fábio
po- ve quieto enquanto a brasa tocava seus lábios. Assim a sua “iniquidade foi tirada” Designer

e seu pecado perdoado (Is 6:7). A voz passiva no verso 7 mostra que o perdão é
concedido por Aquele que está sentado no trono. O Juiz também é o Salvador. Editor
A divina obra de purificação nos leva do “ai de mim!” para “eis-me aqui, envia-­
me a mim”. Compreender a obra celestial no Dia da Expiação leva à disposição
C. Q.
para a proclamação, porque um verdadeiro entendimento conduz à segurança e
certeza. A razão disso é sabermos que, no juízo, temos um Substituto, Jesus Cris-
to, cuja justiça (simbolizada pelo sangue) nos permitirá ficar sem medo da conde- Depto. Arte

nação (Rm 8:1). Gratidão motiva a missão. Pecadores absolvidos são os melhores
embaixadores de Deus (2Co 5:18-20), porque eles sabem que Deus os libertou.
uário Out Nov Dez 2013
l l 43

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Sexta, 8 de novembro Ano Bíblico: At 7–9 L
Estudo adicional

O corre agora o acontecimento prefigurado na última e solene cerimônia do
Dia da Expiação. Quando se completava o ministério no lugar santíssimo, e
os pecados de Israel eram removidos do santuário em virtude do sangue da ofer-
ta pelo pecado, o bode emissário era, então, apresentado vivo perante o Senhor; e
na presença da congregação o sumo sacerdote confessava sobre ele “todas as ini-
quidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus
pecados”, pondo-os sobre a cabeça do bode (Lv 16:21, RC). Semelhantemente, ao
completar-se a obra de expiação no santuário celestial, na presença de Deus e dos
anjos do Céu e da multidão dos remidos, serão então postos sobre Satanás os pe-
cados do povo de Deus. Ele será declarado culpado de todo o mal que os fez co-
meter” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 658).

Perguntas para reflexão


1. Por que a compreensão do plano da salvação seria incompleta se deixasse
Lição 6

Sáb
Lição ADA 4O trim. 2013

de fora, ou minimizasse, a obra de Cristo como Sumo Sacerdote? O que o


santuário nos ensina sobre a importância da obra de intercessão no santuá- VE
rio para o plano da salvação? A maior parte do livro de Hebreus é dedicada pe
à obra de Cristo no santuário celestial. Em vista disso, qual é a importân- tes
cia dessa obra?
2. Alguém escreveu que a obra de Cristo, desde Sua morte até Seu ministério no Lei
santuário celestial, é simplesmente parte do “método planejado por Deus” para
lidar com o problema do pecado de uma forma que ajude a responder a todas
as perguntas acerca de Sua justiça, honestidade e amor. Pense nas implicações
desse conceito, especialmente à luz do grande conflito e o que ele ensina sobre
O
um
as grandes questões envolvidas na tragédia do pecado. ção
28081

3. Muitos adventistas do sétimo dia foram ensinados sobre o Dia da Expiação de dos
uma forma que os deixou sem a certeza da salvação. Tal visão vem da falsa com- nun
preensão do propósito do Dia da Expiação. O que significa a palavra “expiação”? do h
Fábio
Designer Como é alcançada? Quem faz a obra de expiação? Como ela é realizada? Como hom
as respostas a essas perguntas nos ajudam a entender por que o Dia da Expia- den
Editor
ção é realmente uma boa notícia? E
Respostas sugestivas: 1. No Dia da Expiação, eram purificados o santuário e a congregação. 2. O bode era imolado,
tom
como símbolo do sacrifício de Cristo em favor do pecador. 3. A principal tarefa do sacerdote era interceder em favor do ON
C. Q. povo diante de Deus. No Dia da Expiação, sua tarefa principal era fazer expiação pelo santuário e por todo o povo. 4. Os
pecados do povo eram colocados sobre esse bode, que era levado ao deserto, onde morria solitário. 5. O povo devia re-
sacr
colher-se espiritualmente, humilhar-se, confessar e abandonar seus pecados. Hoje, Deus requer de nós que façamos o Sum
Depto. Arte mesmo. 6. Devemos perdoar nosso ofensor, assim como somos perdoados por Deus. 7. No cenário da visão de Isaías, há N
um templo cheio de fumaça, um altar e uma cena de julgamento. Da parte do profeta, há reconhecimento e confissão de
sua impureza e a consequente remoção dela. e ve
para
44 O Santuário Out

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7–9 Lição 7 9 a 16 de novembro

Cristo, nosso sacrifício


a do
mo, e
ofer-
or; e
ini-
seus
e, ao
dos
pe-
co-

asse
Sábado à tarde Ano Bíblico: At 10–12

Lição ADA 4O trim. 2013


ue o
tuá- VERSO PARA MEMORIZAR: “Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos
ada pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas chagas, fos-

Lição 7
ân- tes sarados” (1Pe 2:24).

o no Leituras da semana: Is 53:2-12; Hb 2:9; Hb 9:26-28; Hb 9:12; Êx 12:5; Hb 4:15


para
odas
ções
obre
O padre católico Maximiliano Kolbe foi preso em Auschwitz por oferecer abrigo
a refugiados da Grande Polônia, incluindo 2.000 judeus. Quando desapareceu
um prisioneiro em seu quartel (talvez ele tenha fugido), em represália a SS (organiza-
ção paramilitar nazista) escolheu dez prisioneiros para que morressem de fome. Um

28081
o de dos homens selecionados gritou: “Oh, minha pobre mulher, meus pobres filhos! Eu
om- nunca os verei novamente!” Nesse momento Kolbe se ofereceu para assumir o lugar
ão”? do homem. Ele pediu para ser um dos que morreriam de fome, e não o angustiado
Fábio
omo homem de família. Surpreso, o oficial da SS concordou e Kolbe se uniu aos con- Designer

pia- denados, enquanto o outro homem sobreviveu (pelo menos até aquele momento).
Embora comovente, o sacrifício de Kolbe é apenas uma sombra dAquele que Editor

olado,
tomou voluntariamente nosso lugar, um ato simbolizado no ritual do santuário.
or do O Novo Testamento identifica Jesus com os dois principais aspectos do sistema
4. Os C. Q.

via re-
sacrificial do Antigo Testamento: Ele é o nosso sacrifício (Hb 9; 10) e Ele é o nosso
mos o Sumo Sacerdote (Hb 5–10).
as, há Nesta semana, estudaremos diferentes aspectos do grande sacrifício de Cristo Depto. Arte

ão de
e veremos o que Jesus proveu para nós por meio de Sua morte ocorrida “uma vez
para sempre” (Hb 9:28).
uário Out Nov Dez 2013
l l 45

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Domingo, 10 de novembro Ano Bíblico: At 13–15 S
Jesus em Isaías 53 Su
1. Leia Isaías 53:2-12. O que esses versos ensinam sobre o que Cristo fez por nós? 3. L
h

I saías 52:13–53:12 é uma poderosa descrição da morte de Cristo pelos pecados


do mundo. Vários aspectos nessa passagem proveem inequívoca evidência de
que a morte de Jesus é a expiação na forma de substituição penal, o que significa
que Ele assumiu a punição que outros mereciam e, de fato, morreu como Substi-
tuto deles. Aqui estão algumas das implicações dessa passagem para o ministé-
rio de Jesus por nós:
1. Jesus sofreu pelos outros. “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades”, dores
(v. 4), transgressões, iniquidades (v. 5, 6, 8, 11) e o pecado (v. 12). J e
o
Lição ADA 4O trim. 2013

2. Ele traz grandes benefícios àqueles por quem Ele sofreu: paz e cura (v. 5); jus- con
tificação (v. 11). pelo
3. Foi a vontade de Deus que Jesus sofresse e fosse moído (v. 10). Deus colocou D
Lição 7

nossa iniquidade sobre Ele (v. 6), porque era plano de Deus que Ele morresse em anjo
nosso lugar. por
4. Jesus é justo (v. 11), nunca praticou violência nem engano (v. 9). mos
5. Ele foi uma oferta pela culpa, um sacrifício expiatório pelo pecado (v. 10). via o
N
2. Leia Lucas 22:37; Atos 8:32-35 e 1 Pedro 2:21-25. Como esses autores do Novo mei
Testamento interpretam Isaías 53? P
breu
28081

Deu
a Se
E
Fábio
Designer “
todo
Editor
As alusões do Novo Testamento a Isaías 53 demonstram que Jesus Cristo da l
cumpriu essa profecia. Ele Mesmo Se identificou com a Pessoa representada ali de D
(Lc 22:37). Cristo tomou sobre Si os nossos pecados para que pudéssemos ser per- da i
C. Q.
doados e transformados. OD
Depto. Arte
Pense no que Cristo fez por você, de acordo com Isaías 53. Não importa o que tenha feito, a Cri
certeza encontrada nessa profecia é para você. Basta se entregar ao Senhor com fé e submissão. sig
Que tal fazer isso agora? tor

46 O Santuário Out

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3–15 Segunda, 11 de novembro  Ano Bíblico: At 16–18

Substituição suficiente
nós? 3. Leia Hebreus 2:9. O que significa dizer que Jesus “[provou] a morte por todo
homem”? Leia também Hb 2:17; 9:26-28; 10:12

dos
a de
fica
bsti-
sté-

ores
J esus morreu pelos pecadores. Ele viveu sem pecado (Hb 4:15) para que, quando
oferecesse Sua vida como sacrifício, não morresse por Seu próprio pecado. Ao

Lição ADA 4O trim. 2013


jus- contrário, Ele devia “tirar os pecados de muitos” (Hb 9:28), para “fazer propiciação
pelos pecados do povo” (Hb 2:17), e para aniquilar o pecado para sempre (Hb 9:26).
cou De acordo com Hebreus 2:9 (RC), Jesus foi feito “um pouco menor do que os

Lição 7
em anjos” com o propósito de que Ele pudesse sofrer a morte. A questão é explicar
por que a morte de Jesus é um requisito indispensável para Sua exaltação. Em ter-
mos simples: para que a humanidade fosse salva, Jesus teve que morrer. Não ha-
). via outra maneira.
Nessa passagem, o objetivo da Encarnação é a morte do Filho. Somente por
ovo meio do sofrimento da morte Jesus poderia Se tornar o Autor da salvação (Hb 2:10).
Por que era apropriado que Deus permitisse Jesus sofrer? O contexto de He-
breus 2:14-18 sugere que a morte de Jesus foi necessária para resgatar os filhos de

28081
Deus da escravidão da morte, do diabo, do medo da morte, e para qualificar Jesus
a Se tornar um “misericordioso e fiel Sumo Sacerdote” (Hb 2:17).
Em suma, a cruz devia preceder a coroa.
Fábio
“Sobre Cristo, como nosso Substituto e Penhor, foi posta a iniquidade de nós Designer

todos. Foi contado como transgressor, a fim de que nos redimisse da condenação
isto da lei. A culpa de todo descendente de Adão pesava-Lhe sobre o coração. A ira Editor
a ali de Deus contra o pecado, a terrível manifestação de Seu desagrado por causa
per- da iniquidade, encheram de consternação a alma de Seu Filho” (Ellen G. White,
C. Q.
O Desejado de Todas as Nações, p. 753).
Depto. Arte
,a Cristo, o Criador do Universo, morreu como um ser humano por nossos pecados. O que isso
ão. significa? Pense nessa incrível boa notícia e na esperança que ela nos oferece. Como você pode
tornar essa maravilhosa verdade a motivação principal de tudo o que faz?

uário Out l Nov l Dez 2013 47

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Terça, 12 de novembro Ano Bíblico: At 19–21 Q
O sangue de Cristo Sa

O conceito do sangue redentor permeia toda a Bíblia. A partir dos primeiros


sacrifícios depois que Adão e Eva pecaram, o sangue sempre esteve presente
quando ocorriam sacrifícios de animais. Rituais de sangue caracterizavam o sis-
5. Q
L

tema sacrifical israelita, a fim de ilustrar a verdade fundamental de que, sem san-
gue, não teríamos nenhuma chance de ter nossos pecados perdoados e entrar na
presença de Deus. O sangue era o único meio de receber a misericórdia de Deus
e ter comunhão com Ele.
A
sava
N
4. Leia no livro de Hebreus as seguintes passagens sobre o sangue de Cristo e nha
o sangue dos sacrifícios do Antigo Testamento. O que elas nos ensinam so- zida
bre o sangue? algo
A
Hb 9:12: _________________________________________________________ Deu
Hb 9:14: _________________________________________________________
6. C
Lição ADA 4O trim. 2013

Hb 9:18: _________________________________________________________
Hb 9:22: _________________________________________________________ se
Hb 10:19: _________________________________________________________
Lição 7

Hb 12:24: _ _______________________________________________________
Hb 13:12: ________________________________________________________ J
Hb 13:20: _ _______________________________________________________ feita
pur
O sangue de Cristo não se refere à Sua vida, mas é um símbolo de Sua morte vaçã
substitutiva e, como tal, descreve o aspecto funcional dessa morte. O sangue der- so f
ramado de Cristo é incrivelmente multifuncional. O sangue de Cristo obtém eter- nos
na redenção, provê purificação do pecado, perdão, santificação, e é a razão para A
28081

a ressurreição. (am
Em Hebreus, há um contraste poderoso: o sangue de Cristo é melhor do que tam
qualquer outro. Na verdade, nenhum outro sangue pode, realmente, oferecer per- “A
Fábio
Designer dão. A morte de Cristo é a única razão pela qual os pecados são perdoados, antes e disc
depois da cruz (Hb 9:15). O derramamento do sangue de Cristo e seus efeitos são cura
Editor
uma prova clara de que a morte de Cristo foi substitutiva, o que significa que Ele (Elle
assumiu a penalidade que nós merecemos. M
dian
C. Q.
nos
Depto. Arte
Por
de
Como a compreensão da morte de Cristo nos liberta da ideia de salvação pelas obras? no

48 O Santuário Out

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9–21 Quarta, 13 de novembro Ano Bíblico: At 22, 23

Sacrifício imaculado
iros 5. Quais critérios um animal oferecido em sacrifício precisava cumprir? Êx 12:5;
ente Lv 3:1; 4:3
sis-
san-
r na
Deus A escolha de um animal para sacrifício exigia muito cuidado. Uma pessoa não
podia simplesmente pegar qualquer animal para uma oferta. O animal preci-
sava cumprir vários critérios, dependendo do tipo da oferta.
No entanto, havia um critério que todas as ofertas tinham que cumprir. Ti-
to e nham que ser “sem defeito”. A palavra hebraica tamim também poderia ser tradu-
so- zida como “completo”, “ileso”, “sem defeito” ou “perfeito”. Ela expressa a ideia de que
algo cumpre o mais alto padrão possível. Somente o melhor era bom o suficiente.
A respeito do povo, a palavra é usada para caracterizar seu relacionamento com
___ Deus como sendo “perfeito” (Gn 6:9; 17:1).
___
6. Como os textos a seguir descrevem Jesus? Por que era crucial que Ele fosse

Lição ADA 4O trim. 2013


___
___ sem pecado? Hb 4:15; 7:26; 9:14; 1Pe 1:18, 19
___

Lição 7
___
___ Jesus, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29), cumpriu per-
___ feitamente o critério do Antigo Testamento de um sacrifício imaculado. Sua vida
pura demonstrou que Ele foi um sacrifício perfeito. Essa é a garantia da nossa sal-
orte vação, pois apenas Alguém sem pecado poderia carregar nossos pecados em nos-
der- so favor, e é a Sua perfeita justiça que nos cobre, agora e no juízo. Essa justiça é
ter- nossa esperança de salvação.
para Assim como sua equivalente hebraica, a palavra grega para “imaculado”

28081
(amomos) é usada não somente para descrever Jesus e Seu sacrifício perfeito, mas
que também o caráter de Seus seguidores.
per- “Ao comparar sua vida com o caráter de Cristo, [as pessoas] serão capazes de
Fábio
es e discernir onde falharam em cumprir os requisitos da santa lei de Deus e pro- Designer

são curarão se tornar perfeitas em sua esfera, como Deus é perfeito em Sua esfera”
Ele (Ellen G. White, The Paulson Letters [As Cartas de Paulson], p. 374). Editor
Mediante a morte e ministério de Cristo, somos apresentados irrepreensíveis
diante de Deus (Jd 24). Isso só é possível porque Alguém irrepreensível assumiu
C. Q.
nosso lugar.
Depto. Arte
Por que o conceito de ser “santos e irrepreensíveis” (Ef 1:4) causa inquietação? Como o conhecimento
de que Cristo é nosso Substituto pode ajudá-lo a aceitar que você é “santo” também? Como nosso
novo status diante de Deus deve afetar nossa maneira de viver?

uário Out l Nov l Dez 2013 49

27187_LicADA4Trim2013.indd 49 15/07/13 10:33


Quinta, 14 de novembro Ano Bíblico: At 24–26 S
Um grande perigo Est

N o livro de Hebreus, Paulo não focaliza apenas a compreensão teológica do sa-


crifício de Cristo, mas também explica algumas das suas implicações práti-
cas. Em vários lugares, ele mostra o que acontece se alguém ignora esse sacrifício.
L
Part
O
7. Leia Hebreus 6:4-6 e 10:26-31. Sobre o que Paulo está nos advertindo? Que “tro
tipos de atitudes ele descreve? na s
que
los n
cad
para
rado

No livro de Hebreus, Paulo demonstrou a magnificência da salvação, mostrou cam
como Deus Se revelou e o que Ele fez e está fazendo pelos fiéis. No entanto, Pau- vind
Lição ADA 4O trim. 2013

lo teve que lidar com pelo menos uma importante questão problemática: o perigo fé” (
de que o sacrifício de Cristo passasse gradualmente a ser tratado com indiferença.
Ele descreveu esse perigo como “se desviar” do alvo (Hb 2:1). A imagem por trás Per
Lição 7

das palavras de Paulo é a de um navio que se afasta do seu curso e não chega ao 1. A
porto de destino. A principal tarefa é permanecer no rumo. co
Alguns dos que rejeitam a Deus o fazem deliberadamente, o que significa que ar
sua vida depois de receber o evangelho é praticamente a mesma que tinham antes re
de recebê-lo. Essas pessoas, de fato, não têm nenhum sacrifício eficaz para seus o
pecados (Hb 10:26-31). Entretanto, parece que poucos cristãos rejeitariam aber- q
tamente o sacrifício de Cristo, ou mesmo pensariam em algo semelhante. Ain- p
da assim, Paulo apresenta um aviso. O perigo real do desprezo e negligência é 2. A
28081

que, muitas vezes isso é um processo sutil e muito gradual. A transição pode ser te
imperceptível. Lentamente, a obra de Cristo não é apreciada o suficiente, seme- n
lhantemente à falha de Esaú em não mais apreciar seu direito de primogenitu- 3. E
Fábio
Designer ra (Hb 12:15-17). O sacrifício de Cristo nunca deveria se tornar tão familiar que so
o considerássemos banal. n
Editor
Paulo não queria assustar seus leitores. No entanto, precisava mostrar a eles as
Resp
consequências de se desviar de Deus. Ele não queria que isso acontecesse. No lado diante
positivo, ele os encorajou vividamente a “guardar firmemente” todas as coisas boas ident
C. Q. soluta
da salvação (Hb 3:6, 14; 10:23) e fixar os olhos em Jesus (Hb 12:2). por n
divino
Depto. Arte
Você simplesmente “acostumou-se” com a verdade sobre a cruz e se tornou indiferente? Por que em sa
e sant
essa é uma experiência perigosa? Como podemos nos proteger do perigo sobre o qual Paulo depo
nos adverte aqui? da gra

50 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 50 15/07/13 10:33


4–26 Sexta, 15 de novembro Ano Bíblico: At 27, 28

Estudo adicional
o sa-
ráti-
ício.
L eia em SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, Apên-
dice C, p. 661-680: “The Atonement, Part I – Atoning Sacrifice” [A Expiação,
Parte I – Sacrifício Expiatório].
O que Martinho Lutero frequentemente chamava de “troca maravilhosa” ou
Que “troca feliz” da justiça de Cristo pelo pecado humano, Ellen G. White descreveu
na seguinte declaração clássica: “Cristo foi tratado como nós merecíamos, para
que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pe-
los nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justifi-
cados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia,
para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia. ‘Pelas Suas pisaduras fomos sa-
rados’” (Is 53:5; O Desejado de Todas as Nações, p. 25).
“Nada menos que a morte de Cristo podia tornar eficaz Seu amor por nós. É uni-
rou camente por causa de Sua morte, que podemos esperar com alegria Sua segunda
Pau- vinda. Seu sacrifício é o centro de nossa esperança. Nele nos cumpre fixar nossa

Lição ADA 4O trim. 2013


rigo fé” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 660).
nça.
trás Perguntas para reflexão

Lição 7
a ao 1. Alguns não gostam da ideia de Jesus como nosso sacrifício. Pensam que isso faz
com que Deus pareça sanguinário ou vingativo, como os deuses pagãos (Alguns
que argumentam que a linguagem bíblica do sangue e sacrifício é simplesmente um
ntes reflexo desses conceitos pagãos). O que está errado com essa percepção? Como
seus os conceitos de morte, sacrifício e sangue nos mostram a gravidade e as conse-
ber- quências do pecado? A compreensão do custo do pecado nos ajuda a buscar o
Ain- poder de Deus a fim de afastar o pecado de nossa vida?
ia é 2. Ao pensar na morte substitutiva de Cristo, e o que Ele realizou por nós median-

28081
e ser te essa morte, somos protegidos da armadilha da salvação pelas obras. O que
me- nossas obras acrescentam ao que Cristo fez por nós ao morrer em nosso lugar?
itu- 3. Ellen G. White disse que seria bom passarmos uma hora a cada dia refletindo
Fábio
que sobre a vida de Jesus, especialmente as cenas finais. Como tal exercício fortalece Designer

nosso relacionamento com Cristo, aumentando nossa apreciação pelo que Ele fez?
es as Editor
Respostas sugestivas: 1. Cristo foi rejeitado, humilhado e ferido. Assumiu nosso pecado, morreu em nosso lugar. Me-
ado diante nossa aceitação de tudo que Ele fez por nós, somos justificados. 2. Lucas e Pedro, assim como o próprio Jesus Cristo,
boas identificam o Servo sofredor de Isaías 53 como sendo o Filho de Deus. 3. A morte de Cristo, como nosso substituto, era ab-
solutamente necessária para que nossa dívida pecaminosa fosse quitada diante de Deus. Ao aceitarmos tal sacrifício feito C. Q.

por nós, recebemos perdão, salvação e libertação do pecado. 4. O sangue de Cristo redime, purifica, confirma o concerto
divino com Seu povo, possibilita acesso a Deus, santifica e aperfeiçoa. 5. Entre outros critérios, o animal a ser oferecido
ue em sacrifício devia ser imaculado, sem defeito. 6. Imaculado, sem defeito, sem pecado. Somente um Salvador imaculado Depto. Arte

e santo está habilitado a nos atribuir a justiça que Deus requer. 7. Paulo adverte contra o perigo de aceitar o evangelho e
ulo depois minimizá-lo, desconsiderá-lo e rejeitá-lo deliberadamente. Esse ato significa profanar a aliança, ultrajar o “Espírito
da graça”, crucificar novamente o Filho de Deus e lançá-Lo à ignomínia. As consequências disso são eternamente trágicas.

uário Out l Nov l Dez 2013 51

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Lição 8 16 a 23 de novembro D
No
Cristo, nosso Sacerdote
O
em
é ex
tem
(Hb
o sa

1. D
a
Lição ADA 4O trim. 2013

Sábado à tarde Ano Bíblico: Rm 1–4

VERSO PARA MEMORIZAR: “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal Sumo
Sacerdote, que Se assentou à destra do trono da Majestade nos Céus, como ministro do santuário A
e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem” (Hb 8:1, 2) que
éo
Lição 8

Leituras da semana: Sl 110:1-5; Gn 14:18-20; Hb 7:1-3; Rm 8:31-34; nom


1Tm 2:4-6; Hb 8:6; 2:17, 18; 3:6; 10:1-14 ria,
men

D epois de Sua ressurreição e ascensão ao santuário celestial, Cristo entrou em


uma nova fase do plano da redenção (Hb 2:17). Com o cumprimento do indis-
Deu
co, p
28081

pensável requisito de Seu sacrifício, Ele foi empossado como sacerdote e começou Mel
Seu ministério sacerdotal intercedendo, com base em Seu sacrifício perfeito, em P
favor das pessoas cobertas por Seu sangue, mediante a fé. Seu ministério sacerdo- Heb
Fábio
Designer tal consiste em duas fases, ambas prefiguradas no santuário terrestre por meio do divi
ministério diário e do ministério anual durante o Dia da Expiação. cim
Editor
Nesta semana, estudaremos a obra de Jesus durante Seu ministério diário e O
veremos alguns desdobramentos práticos de Sua obra em relação a nós. Pode- orde
mos, de fato, encontrar grande conforto em saber que Jesus agora está na presen- do s
C. Q.
ça de Deus, aplicando em nosso favor os méritos de Seu sacrifício. A mensagem obe
do santuário oferece esperança e encorajamento até mesmo ao mais fraco de mo
Depto. Arte
Seus seguidores. J
Mel
dóc
52 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 52 15/07/13 10:33


bro Domingo, 17 de novembro  Ano Bíblico: Rm 5–7

Nosso Sumo Sacerdote

O livro do Novo Testamento que mais fala a respeito de Cristo como sacerdote
é o de Hebreus. A espinha dorsal de Hebreus no Antigo Testamento consiste
em dois versos citados do Salmo 110. O verso 1 é citado para confirmar que Cristo
é exaltado acima de tudo, porque Ele sentou-Se à direita de Deus. Esse é um
tema recorrente em Hebreus, que enfatiza a divindade e messianidade de Jesus
(Hb 1:3; 4:14; 7:26; 8:1; 12:2). O verso 4 do Salmo 110 é usado para demonstrar que
o sacerdócio de Cristo foi prefigurado por Melquisedeque (Hb 5:6).

1. De que forma Cristo cumpre o sacerdócio divinamente prometido, segundo


a ordem de Melquisedeque? Compare Gn 14:18-20, Sl 110:4 e Hb 7:1-3

Lição ADA 4O trim. 2013


1–4

mo
rio A Bíblia não apresenta muita informação sobre Melquisedeque. No entanto, o
que ela revela mostra notáveis semelhanças com relação a Jesus. Melquisedeque
é o rei da cidade de Salém (Salém significa “paz”. Então ele é o “Rei da Paz”). Seu

Lição 8
-34; nome significa “Rei da Justiça”, o que fala de seu caráter. Ele é separado da Histó-
ria, uma vez que sua linhagem familiar não é dada; seu nascimento e morte não são
mencionados, por isso, parece que ele não teve início nem fim; ele é “sacerdote do
em Deus Altíssimo”. O sacerdócio de Melquisedeque é superior ao sacerdócio levíti-
dis- co, porque por meio de Abraão, Levi deu o dízimo a Melquisedeque (Hb 7:4-10).

28081
çou Melquisedeque, portanto, é um tipo de Cristo.
em Porém, Cristo é ainda mais. Arão foi o primeiro sumo sacerdote em Israel.
rdo- Hebreus 5:1-4 descreve o ofício sumo sacerdotal aarônico idealizado: nomeação
Fábio
o do divina, representante dos homens, mediação diante de Deus, compassivo e ofere- Designer

cimento de sacrifícios pelo povo e por si mesmo.


io e O livro de Hebreus retrata Cristo como o novo Sumo Sacerdote. Ele é de uma Editor
ode- ordem melhor até mesmo que a de Arão; Ele não apenas cumpriu os requisitos
sen- do sacerdócio aarônico, mas os ampliou. Jesus não tinha pecado, foi plenamente
C. Q.
gem obediente e não precisou trazer uma oferta por Si mesmo. Ao contrário, Ele mes-
o de mo foi a oferta, tendo sido a mais perfeita oferta possível.
Jesus cumpriu tanto o sumo sacerdócio aarônico quanto o sumo sacerdócio de Depto. Arte

Melquisedeque, de maneira melhor que qualquer um desses sacerdotes, ou sacer-


dócios, fez ou poderia fazer. Ambos os tipos encontraram seu antítipo em Cristo.
uário Out Nov Dez 2013
l l 53

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Segunda, 18 de novembro Ano Bíblico: Rm 8–10 T
Advogado e Intercessor Me
2. Que grande esperança e promessa encontramos em Romanos 8:31-34? 3. “O
c
e
to
D

O pano de fundo dos versos 31-34 é uma cena de tribunal em que devemos visu-
alizar a nós mesmos sendo julgados. Perguntas são feitas: “Quem será contra
nós?” “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?” “Quem os condena-
C
obra
rá?” Tal situação poderia facilmente provocar arrepios em nós. Afinal, não esta- níve
mos bem conscientes da nossa imperfeição humana e pecaminosidade? mos
Lição ADA 4O trim. 2013

Porém, não precisamos temer. A promessa de que nada nem ninguém pode ou a
nos separar do amor de Deus se centraliza em vários pontos importantes: “Deus “
é por nós” (v. 31), Deus entregou Seu Filho por nós (v. 32), Deus nos dá gracio- desc
samente todas as coisas (v. 32) e Deus nos justifica (v. 33). Jesus Cristo está do ver
nosso lado. Ele é a resposta ao medo da condenação, pois morreu, ressuscitou, con
e agora está continuamente intercedendo por nós à direita de Deus, no santuá- E
Lição 8

rio celestial (v. 34). 12:2


Se Alguém chegou ao ponto de morrer voluntariamente por nós, devemos con- nhã
fiar em Seu amor. A certeza revelada em Romanos 8:31-39 realmente fala sobre nida
o tipo de Deus em quem acreditamos. Se entendermos que Deus nos ama de tal Ele
maneira que nada pode frustrar Seus propósitos para nós (v. 35-39), o tribunal di- no r
28081

vino se tornará um lugar de alegria e júbilo. A


Essa verdade se torna ainda mais clara em 1 João 2:1, 2. A palavra grega parakletos de ú
indica um assessor jurídico ou advogado, alguém que aparece em favor de outro tão
Fábio
Designer como “intercessor”. Jesus é nosso Advogado e nos defende porque, de outro modo, mes
não teríamos esperança. a Te
Editor
Nosso advogado é “justo”, o que nos dá a certeza de que o Pai ouvirá a inter- “
cessão de Cristo, porque Ele não poderia fazer nada que pudesse ser rejeitado por fini
Seu justo Pai. Cristo intercede pelos que pecaram: Aquele que não tem pecado Se hav
C. Q.
apresenta como o Justo que os representa. Pale
Depto. Arte
Como você pode experimentar mais a verdade maravilhosa de que nada vai separá-lo do Pen
amor de Deus? Como você pode usar essa certeza como incentivo para viver de acordo com a diz
vontade de Deus? e tr

54 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 54 15/07/13 10:33


8–10 Terça, 19 de novembro Ano Bíblico: Rm 11–13

Mediador
3. “O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhe-
cimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus
e os homens, Cristo Jesus, Homem, o qual a Si mesmo Se deu em resgate por
todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2:4-6).
De acordo com esses versos, o que Cristo está fazendo por nós no Céu?

isu-
ntra
ena-
C risto é chamado de único Mediador entre Deus e os homens. Não existe ne-
nhum outro porque, na verdade, ninguém mais é necessário. Por meio da
obra de Cristo como Mediador, salvação e conhecimento da verdade são dispo-
sta- níveis a todos (1Tm 2:4). A questão fundamental para todos nós é se aproveitare-
mos o que Cristo nos ofereceu, independentemente de nosso status, etnia, caráter

Lição ADA 4O trim. 2013


ode ou ações passadas.
Deus “Mediador” é um termo do antigo mundo comercial e jurídico da Grécia. Ele
cio- descreve alguém que negocia ou atua como árbitro entre duas partes, para remo-
á do ver uma discórdia ou para alcançar um objetivo comum, a fim de estabelecer um
tou, contrato ou aliança.
tuá- Em Hebreus, Cristo como Mediador está ligado à nova aliança (Hb 8:6; 9:15;

Lição 8
12:24). Ele fez a reconciliação. Embora o pecado tivesse destruído a íntima comu-
con- nhão entre a humanidade e Deus, o que poderia ter levado à destruição da huma-
obre nidade, Cristo veio ao mundo e restaurou a conexão. Isso é reconciliação. Somente
e tal Ele é o elo entre Deus e a humanidade. Por meio desse elo podemos desfrutar ple-
l di- no relacionamento de aliança com o Senhor.

28081
A referência de Paulo a Ele como “Cristo Jesus, homem” expressa Sua qualida-
etos de única de ser tanto humano quanto divino (1Tm 2:5). Salvação e mediação es-
utro tão ancoradas precisamente na humanidade de Jesus e na voluntária oferta de Si
Fábio
odo, mesmo. Por ser, ao mesmo tempo, Deus e homem, Jesus é capaz de ligar o Céu e Designer

a Terra com laços que nunca podem ser rompidos.


nter- “Jesus Cristo veio ao mundo para que pudesse unir o homem finito com o in- Editor
por finito Deus, e conectar a Terra com o Céu, que, pelo pecado e transgressão se
o Se haviam divorciado” (Ellen G. White, Sermons and Talks, v. 1, p. 253 [Sermões e
C. Q.
Palestras, v. 1, p. 253]).
Depto. Arte
do Pense nisto: há um Ser divino-humano no Céu, agora, intercedendo em seu favor. O que isso
ma diz sobre seu valor aos olhos de Deus? Como essa verdade deve impactar sua maneira de viver
e tratar os outros?

uário Out l Nov l Dez 2013 55

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Quarta, 20 de novembro Ano Bíblico: Rm 14–16 Q
O grande Sumo Sacerdote Oú
4. O que os textos a seguir revelam sobre o ministério de Cristo como Sumo
Sacerdote? Hb 2:17, 18; 3:6; 4:14, 15; 7:24-28; 8:1-3 C
rio s
mer
tenh
únic
tão
fim

5. L
a

J
Lição ADA 4O trim. 2013

esus é o “grande Sumo Sacerdote” (Hb 4:14). Ele é superior a todos os Sumos
Sacerdotes e governantes da Terra. A Bíblia atribui uma série de qualidades a
Jesus como grande Sumo Sacerdote:
Misericordioso e fiel (Hb 2:17). Essas duas características se harmonizam com
o papel de Cristo como Mediador, pois Ele nos concede Seus dons (“misericordio-
so”) e é leal a Seu Pai e a nós (“fiel”).
Lição 8

Ele Se compadece das nossas fraquezas (Hb 2:18; 5:2, 7). Uma vez que Ele vi-
veu como ser humano, podemos crer que Ele é um compassivo e perfeito Ajuda- M
dor. No entanto, Ele não está na mesma situação em que nós estamos, porque é tes
“sem pecado” (Hb 4:15). pro
Ele está acima de nós. Como Sumo Sacerdote, Jesus não está na comunidade va p
28081

dos cristãos, como Moisés esteve entre os israelitas. Ele está acima de nós, como solu
um Filho que preside a casa de Seu Pai (Hb 3:6). Cristo desfruta de plena autori- tial
dade entre os santos. O
Fábio
Designer Ele foi tentado como nós somos. A origem divina de Jesus não Lhe deu direitos Cris
exclusivos. Ele foi tentado à nossa semelhança (Hb 4:15). As tentações escolhidas zes,
Editor
no deserto da Judeia mostram que Ele foi tentado nas dimensões física, mental e con
espiritual (Mt 4:1-11). de.
Ele intercede por nós. Cristo comparece “por nós” no santuário celestial, na pre- teri
C. Q.
sença de Deus (Hb 9:24; Hb 7:25). Graças a Deus que temos um Representante di- de J
vino para Se apresentar no julgamento em nosso lugar.
Depto. Arte
Co
Jesus está no Céu “por nós”. O que significa isso? Que certeza e segurança você encontra nessa ap
maravilhosa verdade? op

56 O Santuário Out

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4–16 Quinta, 21 de novembro Ano Bíblico: 1Co 1–4

O único sacrifício
umo
C omo vimos, um propósito essencial do ritual do santuário terrestre era reve-
lar, por meio de símbolos, tipos, e profecias em miniatura, a morte e ministé-
rio sumo sacerdotal de Jesus. O pecado é algo terrível demais para ser resolvido
meramente com a morte de animais (por mais tristes e infelizes que essas mortes
tenham sido). Em vez disso, todo aquele sangue derramado devia apontar para a
única solução para o pecado, a morte do próprio Jesus. O pecado é, na verdade,
tão perverso que foi necessária a morte dAquele que era igual a Deus (Fp 2:6), a
fim de expiar o pecado.

5. Leia Hebreus 10:1-14. Como essa passagem contrasta a função e obra do ritu-
al do santuário terrestre com a morte e ministério sumo sacerdotal de Jesus?

Lição ADA 4O trim. 2013


mos
es a

com
dio-

Lição 8
e vi-
uda- Muitas verdades cruciais ressoam desse texto. Umas das mais importan-
ue é tes é que a morte de todos aqueles animais não foi suficiente para resolver o
problema do pecado: “É impossível que o sangue de touros e de bodes remo-
ade va pecados” (Hb 10:4). Eles apenas apontavam para a solução, mas não eram a

28081
omo solução. A solução era Jesus, Sua morte e Seu ministério no santuário celes-
ori- tial em nosso favor.
Observe outro ponto crucial nesse texto: a suficiência total da morte de
Fábio
itos Cristo. Embora os sacrifícios de animais tivessem que ser repetidos muitas ve- Designer

idas zes, dia após dia, ano após ano, o sacrifício único de Jesus foi suficiente (afinal,
tal e considere quem foi sacrificado!) para expiar os pecados de toda a humanida- Editor
de. Deus revelou poderosamente essa verdade fundamental quando o véu in-
pre- terior do santuário terrestre foi rasgado de modo sobrenatural, após a morte
C. Q.
e di- de Jesus (Mt 27:51).
Depto. Arte
Considere os danos, a dor, a perda, o medo e o desespero causados pelo pecado. Como podemos
ssa aprender no dia a dia, momento a momento, a nos apegarmos a Jesus como única solução para
o problema do pecado em nossa vida?

uário Out l Nov l Dez 2013 57

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Sexta, 22 de novembro Ano Bíblico: 1Co 5–7 L
Estudo adicional

L eia no SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, Apêndice


C, p. 680-692: “The Atonement, Part II – High-Priestly Application of Atoning
Sacrifice” [A Expiação, Parte II – Aplicação Sumo Sacerdotal do Sacrifício Expiatório].
“Afaste-se da voz de Satanás, deixe de fazer sua vontade, e permaneça ao lado de
Jesus, mantendo os atributos de Jesus, o Possuidor de ternas e finas sensibilidades,
que pode tornar Sua própria a causa dos aflitos e sofredores. O homem que muito
foi perdoado, amará muito. Jesus é o Intercessor compassivo, misericordioso e fiel
Sumo Sacerdote. Ele, a Majestade do Céu, o Rei da glória, pode olhar para o ho-
mem finito, sujeito às tentações de Satanás, sabendo que sentiu o poder das artima-
nhas de Satanás” (Ellen G. White, Christian Education [Educação Cristã], p. 160).
“A consciência pode ser libertada da condenação. Pela fé em Seu sangue, todos
podem ser aperfeiçoados em Cristo Jesus. Graças a Deus por não estarmos lidan-
do com impossibilidades. Podemos pretender santificação. Podemos fruir o favor
de Deus. Não devemos estar ansiosos acerca do que Cristo e Deus pensam de nós,
Sáb
Lição ADA 4O trim. 2013

mas do que Deus pensa de Cristo, nosso Substituto” (Ellen G. White, Mensagens
Escolhidas, v. 2, p. 32, 33). VE
ser
Os
Perguntas para reflexão
1. Leia Hebreus 2:17. Por que foi necessário que Jesus Se tornasse humano e so- Lei
fresse antes que Se tornasse nosso Sumo Sacerdote?
Lição 8

2. Pense nas seguintes palavras: “Não devemos estar ansiosos acerca do que Cris-
to e Deus pensam de nós, mas do que Deus pensa de Cristo, nosso Substituto.”
Como isso nos ajuda a entender o conceito de ser aperfeiçoado “em Cristo Jesus”?
C
nos
3. Nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, é a certeza da nossa salvação. Ele aplica que
os efeitos e benefícios de Seu sacrifício e sangue. Com Ele ao nosso lado, não entr
28081

temos nada a temer. Como podemos tomar essas verdades maravilhosas, ex- toló
pressas no livro de Hebreus, e aplicá-las a nós mesmos, especialmente em mo- piaç
mentos de tentação? D
Fábio
Designer 4. O livro de Hebreus diz claramente que o sacrifício de Jesus, de “uma vez por zad
todas” (Hb 9:26), foi tudo o que era necessário para resolver o problema do pe- Méd
Editor
cado. O que isso deve nos dizer sobre qualquer prática religiosa que pretenda P
repetir esse sacrifício tendo em vista o perdão dos pecados? Seu
Respostas sugestivas: 1. Assim como Melquisedeque, Jesus Cristo não teve princípio nem fim; é Rei da paz e justiça; Seu
entr
C. Q.
sacerdócio foi pleno e perfeito, superior ao sacerdócio levítico. Ele não pecou, morreu pelos pecados, e intercede junto guid
ao Pai com base em Sua justiça e graça. 2. A esperança de que Cristo nos protege e defende diante do Pai. 3. Interceden-
Depto. Arte
do por nós diante do Pai, para que sejamos salvos. 4. Ele é o Mediador misericordioso e fiel, que Se compadece das nos-
sas fraquezas, pois foi tentado como nós. Ele é santo, inculpável, perfeito, sem mácula e separado dos pecadores. 5. Ao
contrário da ineficácia do sangue de touros e bodes, unicamente a morte de Cristo poderia ser o sacrifício perfeito para
expiar os pecados de toda a humanidade.

58 O Santuário Out

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5–7 Lição 9 23 a 30 de novembro

O Juízo pré-advento
dice
ning
rio].
o de
des,
uito
fiel
ho-
ma-
60).
dos
dan-
avor
nós,
Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Co 8–10

Lição ADA 4O trim. 2013


gens
VERSO PARA MEMORIZAR: “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o Céu
serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será reino eterno, e todos os domínios
O servirão e Lhe obedecerão” (Dn 7:27).

so- LEITURAS DA SEMANA: Dn 7; Gn 3:8-20; 2Tm 2:19; Sl 51:4; 2Co 5:10; Sl 96:11-13

Cris-
uto.”
us”?
C omo o livro de Hebreus mostra claramente, depois de Sua morte e ressurrei-
ção, Jesus começou uma nova fase da Sua obra em nosso favor. Ele Se tornou
nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. As visões de Daniel 7 e 8 revelam
lica que, em algum ponto da História, essa obra celestial de Cristo em nosso favor havia Lição 9
não entrado em uma nova fase: o julgamento. Às vezes, isso é chamado de “Dia Esca-

28081
ex- tológico da Expiação”. Escatológico, porque se refere ao tempo do fim; Dia da Ex-
mo- piação, porque é prefigurado pelo ritual do Dia da Expiação no santuário terrestre.
Daniel 7, nosso foco nesta semana, contém uma sequência de reinos, simboli-
Fábio
por zados por quatro animais, que correspondem à sequência de Daniel 2: Babilônia, Designer

pe- Média-Pérsia, Grécia e Roma.


nda Perceberemos que o julgamento é uma boa notícia, porque o Senhor atua por Editor
Seu povo. Ele julga em seu favor diante do Universo expectante e lhes concede
a; Seu
entrada no reino eterno de Cristo, o clímax de todas as suas esperanças como se-
C. Q.
junto guidores do Senhor.
eden-
s nos- Depto. Arte
5. Ao
o para

uário Out ● Nov ● Dez 2013 59

27187_LicADA4Trim2013.indd 59 15/07/13 13:05


Domingo, 24 de novembro Ano Bíblico: 1Co 11–13 S
A visão e o juízo Mo
“Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, 2. L
e miríades de miríades estavam diante dEle; assentou-se o tribunal, e se abri-
ram os livros” (Dn 7:10).

1. Leia Daniel 7:1-14. O que está acontecendo nessa passagem?

O
plo
(Gn
ma
ação
com

D epois que Daniel viu os quatro animais, ele observou outro chifre surgindo
entre os chifres do quarto animal. Esse “chifre pequeno” se tornou o princi- Deu
A
Lição ADA 4O trim. 2013

pal inimigo de Deus e Seus santos. Então, de repente a atenção de Daniel se vol- anu
tou da Terra escura para uma resplandecente cena de julgamento na sala do trono de q
celestial (Dn 7:9-14). cele
A cena do juízo é o ponto central de toda a visão e envolve duas figuras prin- ajud
cipais, o Ancião de Dias e o Filho do Homem. Anjos também estão ali, testemu- tiais
nhas do juízo. A cena se desdobra em três etapas: a primeira é a cena do tribunal
(v. 9, 10); a segunda é o resultado do juízo sobre os violentos poderes da Terra 3. Q
(v. 11, 12); a terceira é a transferência do domínio e do reino para o Filho do Ho-
mem (v. 13, 14). Deus, o Pai, é retratado como o majestoso Ancião de Dias, o sá-
Lição 9

bio, justo e incomparável Juiz. “O Filho do Homem” representa a humanidade,


o próprio Jesus, na corte celestial. Jesus usou esse título muitas vezes para Se re-
28081

ferir a Si mesmo e, pelo menos duas vezes, Ele evocou claramente as imagens de A
Daniel 7 (Mt 24:30; 26:64). dos
O Dia da Expiação funciona como o cenário tipológico mais natural para essa vest
Fábio
Designer cena do templo celestial. Na descrição, parece que o Sumo Sacerdote celestial vem todo
ao Ancião de Dias cercado por nuvens de incenso (Dn 7:13). Em Daniel 7:10, os li- med
Editor
vros foram abertos. Os livros têm um papel importante no julgamento celestial. de. [
Há vários livros de origem celestial conhecidos na Bíblia: o “livro da vida” (Sl 69:28; con
Fp 4:3; Ap 3:5; 13:8; 17:8), o livro memorial (Ml 3:16), os livros das obras (Ap 20:12) con
C. Q.
e o livro de Deus (Êx 32:32, 33; Sl 56:8). men
dam
Depto. Arte
Imagine Deus julgando sua vida e todos os seus atos. Se você tiver que confiar no que está para
escrito nos livros, nos seus atos e boas obras, terá alguma esperança? Qual, então, é sua única
esperança no juízo? Co

60 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 60 15/07/13 10:33


1–13 Segunda, 25 de novembro Ano Bíblico: 1Co 14–16

Modelo de julgamento
am, 2. Leia Gênesis 3:8-20. O que Deus fez antes de pronunciar Seu julgamento?
bri-

O conceito de um juízo investigativo é bíblico. O processo judicial de Deus fre-


quentemente inclui uma fase de investigação e inquérito. O primeiro exem-
plo é relatado em Gênesis 3, onde Deus investigou antes de pronunciar o veredito
(Gn 3:8-19). A forma pela qual Deus lidou com Caim (Gn 4), Babel (Gn 11) e Sodo-
ma (Gn 18, 19) seguem um padrão semelhante. Vemos Deus realizando a mesma
ação que Ele requeria dos juízes em Israel, ou seja, inquirir, investigar e perguntar
com diligência (Dt 13:14; Dt 19:18).
ndo A investigação implica em consideração e justiça. Muitas vezes ela é pública.
nci- Deus permite que outros vejam o que Ele está fazendo. Dessa forma, quando Ele

Lição ADA 4O trim. 2013


vol- anuncia o veredito, seja de salvação ou condenação, os espectadores estão certos
ono de que a ação divina é a melhor. Essa é exatamente a razão pela qual o julgamento
celestial em Daniel 7 envolve livros. Os livros não estão ali por causa de Deus, para
rin- ajudá-Lo a Se lembrar com mais facilidade, mas para o benefício dos seres celes-
mu- tiais que O circundam e que, ao contrário de Deus, não conhecem todas as coisas.
unal
erra 3. Qual será o resultado do julgamento para os santos? Dn 7:22
Ho-
o sá-
ade, Lição 9
e re-

28081
s de Ao falar sobre o juízo, Ellen G. White escreveu: “O fato de que os reconheci-
dos filhos de Deus são representados como estando na presença do Senhor com
essa vestes sujas, deve levar à humildade e profundo exame do coração, por parte de
Fábio
vem todos os que Lhe professam o nome. Os que estão, de fato, purificando o caráter Designer

os li- mediante a obediência à verdade, terão de si mesmos uma opinião muito humil-
tial. de. [...] Mas, conquanto devamos reconhecer nosso estado pecaminoso, temos de Editor
9:28; confiar em Cristo como nossa justiça, nossa santificação e redenção. Não podemos
:12) contestar as acusações de Satanás contra nós. Somente Cristo pode pleitear eficaz-
C. Q.
mente em nosso favor. Ele é capaz de silenciar o acusador com argumentos fun-
damentados não em nossos méritos, mas nos dEle” (Ellen G. White, Testemunhos
stá para a Igreja, v. 5, p. 471, 472). Depto. Arte

ca
Como essas palavras nos ajudam a entender por que o julgamento é uma notícia muito boa?

uário Out l Nov l Dez 2013 61

27187_LicADA4Trim2013.indd 61 15/07/13 10:33


Terça, 26 de novembro Ano Bíblico: 2Co 1–4 Q
Hora do juízo No
4. Leia Daniel 7:7-10, 21, 22, 25, 26. Quando acontece o julgamento de Daniel 7? 6. Q

T anto na visão quanto na interpretação do anjo, o julgamento segue como res-


posta de Deus à presunção do chifre pequeno e culmina com a transferência
do reino para os santos de Deus. A Bíblia descreve o julgamento como ocorrendo
no tempo em que o poder do chifre ainda existe (Dn 7:8, 9). O domínio do chifre
é retirado somente depois que o tribunal julga. Quando o processo judicial termi-
C
no”
na, todos os reinos da Terra são destruídos (v. 26). O
Evidentemente, isso significa que o juízo deve ocorrer antes da segunda vinda sant
de Jesus. É um juízo pré-advento, que começa algum tempo depois do período de mem
Lição ADA 4O trim. 2013

“um tempo, dois tempos e metade de um tempo” (v. 25). Como poderia haver re- Hom
compensa ou punição final se não houvesse julgamento prévio? o re
De fato, os santos serão recompensados no momento da vinda de Cristo, o que tará
pressupõe que eles já terão sido julgados. Da mesma forma, os ímpios, incluindo A
os poderes demoníacos, serão julgados durante o milênio, antes da execução do gad
juízo final (Ap 20). e de
A
5. Por que Deus precisa realizar um julgamento? O Senhor não “conhece os cort
que Lhe pertencem”? 2Tm 2:19 sun
Lição 9

Ele é
será
28081

gara
O
É claro que o Deus onisciente está plenamente consciente de quem é o Seu tãos
Fábio
Designer povo. Ele não precisa de julgamento para decidir quem será salvo. O juízo pré-ad- nhu
vento, em vez disso, mostra que o Juiz é justo na salvação do Seu povo. Os seres do p
Editor
celestiais precisam ter certeza de que os santos são aptos para a salvação. À me- ça d
dida que procuramos entender o significado do juízo, devemos nos lembrar do to e
cenário do grande conflito, sugerido nesse texto, porque vemos as hostes angeli- “
C. Q.
cais testemunhando o julgamento. Outros seres têm interesse no resultado final inte
do plano da salvação. a va
Depto. Arte
dom
“O Senhor conhece os que Lhe pertencem.” Como você pode ter certeza de ser um dos “que Lhe toda
pertencem”? Qual é a única maneira de ter certeza? (Rm 8:1).
clar
62 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 62 15/07/13 10:33


1–4 Quarta, 27 de novembro Ano Bíblico: 2Co 5–7

No fim do julgamento
el 7? 6. Quais serão os resultados do juízo pré-advento? Dn 7

res-
ncia
ndo
ifre
mi-
C onsidere os resultados do juízo em diversas ações de longo alcance:
O Filho do Homem será coroado. Ele receberá “domínio, e glória, e o rei-
no” (Dn 7:14).
Os santos receberão o reino para sempre. O julgamento é para benefício dos
nda santos que receberão o reino de Deus (Dn 7:22). Inequivocamente, o Filho do Ho-
o de mem e os santos têm um relacionamento muito próximo. Quando o Filho do

Lição ADA 4O trim. 2013


r re- Homem receber Seu reino, convidará os santos para Se unirem a Ele. Seu reino é
o reino deles (Dn 7:27). Esse julgamento levará a um tempo em que o Rei eterno es-
que tará reunido com Seu povo. Essa será a maior recompensa dos santos e de Cristo.
ndo A rebelião será derrotada e destruída. Os inimigos do povo de Deus serão jul-
o do gados. Depois de fazer “guerra contra os santos”, o chifre pequeno será derrotado
e destruído para sempre (Dn 7:25, 26).
A absoluta justiça de Deus será demonstrada. Uma vez que o julgamento nas
e os cortes celestiais será público e os anjos participam das investigações sobre os as-
suntos humanos, todos podem ver por si mesmos que Deus é justo em Suas ações.
Ele é capaz de manter tanto o amor quanto a justiça. Assim, no fim, o próprio Deus Lição 9
será vindicado, e todos reconhecerão que Ele é justo e amoroso. Todo o processo

28081
garantirá que o Universo será um lugar seguro para a eternidade (Sl 51:4; Rm 3:4).
O juízo pré-advento resultará na concretização da esperança de Deus e dos cris-
Seu tãos. O desejo de Deus é salvar Seu povo e erradicar o pecado, não deixando ne-
Fábio
-ad- nhuma dúvida sobre Seu amor e justiça. O anseio dos seres humanos é a salvação Designer

eres do pecado, da sua opressão em todas as formas e desfrutar vida eterna na presen-
me- ça dAquele que os ama. Assim, o julgamento será a garantia de um relacionamen- Editor
r do to eterno e confiante entre Deus e Sua criação.
geli- “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo
C. Q.
inal inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonia e júbilo vibra por toda
a vasta criação. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os
domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, Depto. Arte

he todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, de-
claram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678).
uário Out Nov Dez 2013
l l 63

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Quinta, 28 de novembro Ano Bíblico: 2Co 8–10 S
Certeza responsável Est
7. Leia o Salmo 96:11-13. Qual é a razão para que toda a criação se alegre? “
A
jos q

a co
perd

P or que alguém clamaria “Julga-me, Senhor” (Sl 7:8)? A razão é simples. Julga-
mento significa salvação: “Ó Deus, salva-me, pelo Teu nome, e faze-me justiça,
pelo Teu poder” (Sl 54:1). O Salmo 26 é um apelo comovente por justiça e retidão.
ram

cura
Davi expressou maravilhosamente a ideia de que Deus, o Juiz, está sempre ao lado eles
de Seu povo fiel, e que Seu julgamento é mais do que desejável (Sl 26:1; 35:24; 43:1; con
54:1). Julgamento implica vindicação. ó Sa
O juízo pré-advento ameaça nossa certeza de salvação? Não, porque o resulta- das
do desse julgamento é certo. Ele favorece os santos (Dn 7:22). A obra de Deus no seus
Lição ADA 4O trim. 2013

juízo reafirma nosso perdão e intensifica nossa certeza, tornando nossos pecados Prof
eternamente irrelevantes. O julgamento é, na verdade, outra manifestação da nos-
sa salvação. O julgamento não é o tempo em que Deus decide nos aceitar ou nos Per
rejeitar, mas, em vez disso, é o momento em que Ele define se O escolhemos ver- 1. O
dadeiramente ou não, uma escolha revelada pelas nossas obras. n
Para o cristão, o julgamento aumenta a certeza. Colocando de maneira mais ra- 2. A
dical, o julgamento está no centro da doutrina da segurança cristã. C
é
8. Leia Romanos 14:10-12 e 2 Coríntios 5:10. Como a realidade do juízo deve e
impactar nossa maneira de viver?
Lição 9

q
p
28081

3. M
g
c
Fábio
Designer
Resp
O ensinamento bíblico não isenta o justo do julgamento. Embora os justos se- estab
Editor
jam defendidos no julgamento e seus pecados sejam apagados para sempre, a ex- depar
pectativa do julgamento os incentiva a ter uma vida de lealdade e responsabilidade. 3. Par
e dos
A certeza da salvação é, portanto, acompanhada pelo ímpeto motivacional para o pré-a
C. Q.
comportamento correto. Visto que Deus fez tanto por nós, O amamos e procura- o caso
apres
mos expressar esse amor sendo fiéis em tudo o que Ele nos pede. da. 6.
Depto. Arte do pe
juízo
Um amigo expressa seu medo de Deus e, especialmente, do juízo. Como você pode ajudar essa que p
pessoa a entender a boa notícia sobre o juízo e a desenvolver a certeza da salvação? lavras

64 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 64 15/07/13 10:33


8–10 Sexta, 29 de novembro Ano Bíblico: 2Co 11–13

Estudo adicional

A quele que mora no santuário celestial, julga justamente. Ele tem mais prazer
em Seus filhos que pelejam com as tentações [...] do que na multidão de an-
jos que Lhe circunda o trono” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 176).
“Satanás tem [...] conhecimento dos pecados que tem levado o povo de Deus
a cometer, e lança contra ele suas acusações, declarando que, por seus pecados,
perdeu o direito à proteção divina e afirmando que tem o direito de destruí-­lo. [...]
lga- “Mas conquanto os seguidores de Cristo tenham pecado, eles não se entrega-
iça, ram ao controle das forças satânicas. Arrependeram-se de seus pecados e pro-
dão. curaram o Senhor em humildade e contrição; e o Advogado divino pleiteia por
ado eles. Aquele que tem sido insultado ao máximo pela ingratidão deles, Aquele que
43:1; conhece seus pecados e também sua contrição, declara: “O Senhor te repreenda,
ó Satanás. Eu dei a Minha vida por essas pessoas. Elas estão gravadas na palma
ulta- das Minhas mãos. Elas podem ter imperfeições de caráter; podem ter falhado em
s no seus esforços; mas se arrependeram, e Eu os perdoei e aceitei” (Ellen G. White,

Lição ADA 4O trim. 2013


dos Profetas e Reis, p. 588, 589).
nos-
nos Perguntas para reflexão
ver- 1. Onde surgiram as questões sobre a justiça, a lei e a retidão de Deus: na Terra ou
no Céu? A resposta a essa pergunta explica por que há um julgamento celestial?
s ra- 2. A Igreja Adventista tem proclamado a mensagem do Juízo por muitos anos.
Cristo ainda não voltou. Como devemos reagir a essa aparente demora? Por que
é importante lembrar que temos uma compreensão limitada do tempo? Pense
deve em algumas das profecias de tempo muito longas e como alguém que viveu na-
queles tempos poderia facilmente ter sido desencorajado acerca do que, de sua Lição 9
perspectiva, parecia estar demorando.

28081
3. Muitos acreditam no conceito do Juízo, que está em toda a Bíblia. Como a li-
gação entre o Juízo e o santuário revela verdades sobre a natureza do Juízo e a
certeza que ele oferece?
Fábio
Designer
Respostas sugestivas: 1. A cena do juízo, em que os poderes da Terra e seus habitantes são julgados pelo justo Juiz, que
s se- estabelecerá a justiça eterna. 2. Deus estabelece um processo de investigação, de modo que Adão e Eva são levados a se
ex- deparar com seu pecado. A finalidade divina é que a consciência do pecado leve à confissão, ao perdão e à reconciliação. Editor
3. Para os que reconhecem seu pecado e são cobertos pela graça de Cristo, o juízo divino significa libertação do pecado
ade. e dos poderes do mal para uma nova vida no reino da glória. 4. No tempo do fim, antes da segunda vinda. Nesse juízo
ra o pré-advento, Deus vindicará diante do Universo o nome dos salvos. Durante o milênio, a segunda fase do juízo analisará
C. Q.
ura- o caso dos ímpios. Após o milênio, ocorrerá o juízo executivo. 5. Deus não apenas conhece os que são Seus, mas também
apresenta diante do Universo os efeitos de Sua graça na vida deles. Assim, a justiça do caráter de Deus será comprova-
da. 6. O seres criados serão reconciliados com o Criador; a justiça de Deus será comprovada; os remidos serão libertados
do pecado e do mal; o reino de Cristo será estabelecido; os santos reinarão com Ele; a rebelião será destruída. 7. Porque o Depto. Arte

juízo estabelece a vitória da justiça e da verdade. A mentira e a injustiça serão superadas. 8. Devemos ter consciência de
ssa que prestaremos contas de nossa vida a Deus. Por isso, não devemos julgar nem desprezar os outros. Nossos atos e pa-
lavras revelam na prática se aceitamos ou rejeitamos a justiça de Cristo em nossa vida.

uário Out l Nov l Dez 2013 65

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Lição 10 30 de novembro a 7 de dezembro D
Oa
O Dia da Expiação escatológico 1. L
a

O
diár
diár
Lição ADA 4O trim. 2013

[tam
Sábado à tarde Ano Bíblico: Gl 1–3
que
VERSO PARA MEMORIZAR: “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário to” f
será purificado” (Dn 8:14). de R
E
Leituras da semana: Dn 8; Ap 14:6, 7; Nm 14:34; Dn 9:24-27 na T
faze

P ara melhor compreensão da mensagem do santuário, estude esta tabela, que


mostra como a cena do grande juízo em Daniel 7 (estudada na semana passa-
da) é o mesmo evento que a purificação do santuário em Daniel 8:14.
Seu
seu
gue
O
28081

Daniel 7 Daniel 8 Interpretação Por


Leão Babilônia da M
Lição 10

Urso Carneiro Média-Pérsia meç


Fábio
Designer Leopardo Bode Grécia pal
Quarto animal Roma pagã C
Chifre pequeno
Editor
Chifre pequeno Roma papal sace
Juízo pré-advento Purificação do santuário Dia da Expiação escatológico rio”
Transferência do reino aos san- Segunda vinda de Jesus e med
C. Q.
tos (segunda vinda de Jesus). eternidade. ria,
pen
Depto. Arte
Nesta semana, estudaremos Daniel 8. Descobriremos a verdadeira questão do
conflito entre o poder do chifre pequeno e Deus, e veremos por que a purifica- Ne
isso
ção do santuário, iniciada em 1844, é a perfeita resposta de Deus a esse desafio.
66 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 66 15/07/13 10:33


bro Domingo, 1o de dezembro Ano Bíblico: Gl 4–6

O ataque do chifre pequeno


o 1. Leia Daniel 8, focalizando principalmente os versos 9-14 e 23-25. Qual é o
alvo do ataque do poder representado pelo chifre pequeno?

O poder representado pelo chifre pequeno interfere na adoração ao divino “Prín-


cipe do exército” (v. 11; compare com Js 5:13-15) e remove dEle (Dn 8:11, 12) “o
diário” (em hebraico tamid), uma palavra que se refere repetidas vezes ao sacrifício
diário no ritual do santuário terrestre. Uma vez que o agente das atividades diárias

Lição ADA 4O trim. 2013


[tamid] no santuário era um sacerdote, muitas vezes o sumo sacerdote, o chifre pe-
1–3
queno tentou usurpar o papel do (Sumo) Sacerdote, ordenar seu próprio “exérci-
rio to” falso, e tirar “o diário”. Nesse caso, dado o contexto profético (durante o tempo
de Roma papal), obviamente o ataque é contra o ministério sacerdotal de Cristo.
Esse poder usurpa as responsabilidades do Sacerdote celestial e interrompe
na Terra a adoração contínua a Deus. Ele age como outro “capitão do exército”,
fazendo uma guerra espiritual contra o divino Príncipe do Céu, Seu santuário e
que Seu povo. Torna-se um instrumento terrestre de Satanás. É dito que “grande é o
ssa- seu poder, mas não por sua própria força” (Dn 8:24). Suas atividades refletem uma
guerra cósmica travada em dois níveis, o terreno e o celestial.
O chifre pequeno surge logo após o carneiro (Média-Pérsia) e o bode (Grécia).

28081
Portanto, deve ser identificado historicamente com Roma, que sucedeu os reinos
da Média-Pérsia (Dn 8:20) e Grécia (Dn 8:21). Embora o chifre pequeno tenha co-
Lição 10

meçado como Roma imperial, a maior ênfase está em Roma papal, o foco princi-
Fábio
pal da visão. Designer

Como foi dito anteriormente, o “diário” (tamid) se refere à contínua mediação


sacerdotal de Cristo no santuário celestial (Hb 7:25; 8:1, 2). A eliminação do “diá- Editor

ico rio” pelo chifre pequeno representa a introdução de tais inovações papais como a
mediação sacerdotal, o sacrifício da missa, o confessionário, e a adoração de Ma-
C. Q.
ria, mediante as quais esse poder teve êxito em eliminar o conhecimento e a de-
pendência do ministério contínuo de Cristo no santuário celestial.
o do Depto. Arte

ica- Nenhum de nós está imune ao perigo de tentar assumir o lugar de Deus. Estamos nós fazendo
isso, ainda que sutilmente?
o.
uário Out l Nov l Dez 2013 67

27187_LicADA4Trim2013.indd 67 15/07/13 10:33


Segunda, 2 de dezembro Ano Bíblico: Ef 1–3 T
“Até quando?” Re

A presunção do chifre pequeno leva ao clamor por julgamento. Como o car-


neiro e o bode se engrandeceram e foram destruídos (Dn 8:4, 7, 8), igualmen-
te o poder nele representado se exaltou (Dn 8:9-11). Por isso, vem a pergunta: “Até
3. L
m

quando durará a visão”?

2. Quais questões específicas motivam a pergunta de Daniel 8:13?

A
cria
acor
mud
Lição ADA 4O trim. 2013

Embora a pergunta enfatize algumas atividades do chifre pequeno, talvez as A


mais terríveis, ela ainda inclui a extensão de toda a visão, ou seja, abrange os even- man
tos mostrados na visão de Daniel 8. term
Nas Escrituras, a pergunta “até quando?” sempre pede pela mudança nas con- pala
dições prevalecentes em determinado momento. Deus e Seus profetas a dirigem (Is 1
ao povo (Êx 10:3; Nm 14:27 e 1Rs 18:21). O povo também a dirige a Deus (Sl 94:3; e no
Ap 6:10) e o anjo faz essa pergunta ao Senhor (Zc 1:12). O clamor angelical “até refe
quando?” (Dn 8:13; 12:6) é um lamento a respeito de uma aflição contínua. É um rado
apelo por mudança e uma súplica pelo julgamento divino. Tal pergunta expressa trad
a expectativa de que Deus finalmente triunfará. tas (
Como em Zacarias 1:13, onde o Senhor respondeu com “palavras boas, pala- com
28081

vras consoladoras”, a resposta para a pergunta de Daniel 8:13 surge imediatamente: A


A restauração estará em andamento a partir do período de “duas mil e trezentas para
Lição 10

tardes e manhãs” (v. 14). nun


Fábio
Designer Uma vez que entendermos a condição humana e o tempo profético em que vive- pur
mos, não podemos permanecer em silêncio. O clamor “até quando?” precisa avan- enc
Editor
çar. Ao olhar para o mundo, como podemos deixar de suplicar que o Senhor venha A
e anuncie um novo mundo, no qual “habita justiça” (2Pe 3:13)? Embora Deus este- o ju
ja agora atuando, como prometido em Daniel 8:14, queremos que Ele acabe com fre p
C. Q.
o reino do mal e volte na glória que Ele prometeu muitas vezes. O
acon
Depto. Arte
Você já perguntou a Deus: “Até quando?” Você continua acreditando que Deus está no controle,
por mais tristes que pareçam as perspectivas imediatas, e não importando “quando” as coisas Lei
serão resolvidas? ap

68 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 68 15/07/13 10:33


1–3 Terça, 3 de dezembro Ano Bíblico: Ef 4–6

Restauração do santuário
car- 3. Leia Daniel 8:14. O que acontece no fim das “duas mil e trezentas tardes e
men- manhãs”?
“Até

A expressão “tardes e manhãs” reflete a linguagem do relato da criação; portan-


to significa um dia (Gn 1:5, 8, etc.). Isso implica que Deus, usando Seu poder
criador, combaterá as atividades destrutivas do chifre pequeno e seu exército. De
acordo com o requerimento da pergunta de Daniel 8:13, o Criador provoca uma
mudança na condição prevalecente.

Lição ADA 4O trim. 2013


z as A resposta em Daniel 8:14 pode ser lida assim: “Até duas mil e trezentas tardes-­
ven- manhãs, então o santo [santuário] será restaurado [purificado]”. Um estudo dos
termos paralelos a “restaurar” (a partir da palavra hebraica zdq) mostra que essa
con- palavra tem três significados principais: no contexto relacional, denota restauração
gem (Is 10:22); no contexto do santuário, indica limpeza ou purificação (Jó 4:17; 25:4),
94:3; e no contexto legal, denota vindicação (Jó 34:5). O mesmo verbo é usado para se
“até referir à intervenção de Deus no juízo, quando os retos são vindicados, ou decla-
um rados justos (1Rs 8:32; Is 50:8). A palavra santo, usada em Daniel 8:14 (geralmente
essa traduzida como “santuário”), também é usada em associação com pessoas san-
tas (Dn 12:7). Na verdade, Daniel 8:24 deixa claro que o poder do chifre pequeno,
ala- como ocorre em Daniel 7, ataca o povo “santo” de Deus.

28081
nte: Assim, a restauração do “santo” (ou “santuário”) em Daniel 8:14 inclui a solução
ntas para todos os problemas citados anteriormente na pergunta. Não apenas será pro-
Lição 10

nunciado o julgamento contra o poder do chifre pequeno, mas o santuário será


Fábio
ive- purificado. O povo de Deus e Seu santuário alcançarão sua legítima condição. Isso Designer

van- encontra paralelo no que acontecia no Dia da Expiação (Lv 16:20, 30).
nha A obra de restauração em Daniel 8 é igual ao juízo divino em Daniel 7, onde Editor
ste- o julgamento foi proferido em favor dos santos e contra o poder maligno do chi-
com fre pequeno.
C. Q.
O mundo precisa saber que a justiça e o juízo, como preditos em Daniel 8:14,
acontecerão e que agora é o tempo de aceitar a salvação oferecida em Jesus.
Depto. Arte
ole,
sas Leia Apocalipse 14:6, 7. Como esses versos se relacionam diretamente com o juízo de Daniel 7 e
a purificação do santuário em Daniel 8?

uário Out l Nov l Dez 2013 69

27187_LicADA4Trim2013.indd 69 15/07/13 10:33


Quarta, 4 de dezembro Ano Bíblico: Filipenses Q
Dia da Expiação em Daniel 8 Da
4. Como resultado do Dia da Expiação, o que ocorrerá com o povo de Deus e
com o chifre pequeno? A
Méd
dur
por
po d

O alvo do ataque do chifre pequeno é o santuário celestial de Deus e Seu povo.


O que o futuro reserva para eles? Essa é a pergunta de Daniel 8:13. No entan-
to, somente o Dia da Expiação pode trazer o santuário e o povo de Deus de vol-
(Dn
perí
cob
ta à sua legítima condição e, assim, justificar o procedimento divino. Portanto, a pio
resposta em Daniel 8:14 deve ser uma atividade do Dia da Expiação. Na verdade, o quie
Dia da Expiação é o único dia sagrado que mostra a mesma combinação de temas A
importantes conforme apresentados no clímax da visão de Daniel 8: simbolismo E
do santuário, purificação do santuário e das pessoas, juízo e criação. entr
Lição ADA 4O trim. 2013

Há também vários termos em Daniel 8 que fazem alusão ao Dia da Expiação. apo
O chifre pequeno atua em “rebelião” (Dn 8:12, 13), um termo que ocorre especi-
ficamente em Levítico 16:16, 21. Esse termo descreve um pecado desafiador, e so- 5. L
mente no Dia da Expiação o santuário pode ser purificado desse pecado. A palavra ses
santo (Qodesh) liga explicitamente Daniel 8:14 com Levítico 16, onde ela ocorre
para designar o lugar santíssimo (Lv 16:2, 3, 16, 17, 20, 23, 27, 33). O fato de que
o “santo” é restaurado ao seu lugar de direito faz-nos lembrar o Dia da Expiação,
quando o “santo” era purificado da “rebelião” (Lv 16:16). O uso específico das ima-
gens de animais, do carneiro e do bode, também é uma alusão ao Dia da Expia-
ção (Lv 16:5), assim como a designação adicional do bode como “peludo” (Dn 8:21),
descrição utilizada para os dois bodes no Dia da Expiação.
28081

A guerra travada pelo chifre pequeno no reino da religião é combatida e inter- E


rompida pela intervenção divina realizada no contexto do Dia da Expiação es- pala
Lição 10

catológico. Por fim, o terror encontrará seu fim, e o povo de Deus, a verdadeira reh]
Fábio
Designer adoração e o santuário serão restaurados à sua legítima posição. Em última análi- dias
se, o próprio Deus será vindicado. Como Deus demonstrava no Dia da Expiação V
Editor
que Ele é justo em Seus procedimentos e julgamentos, perdoando fiéis e conde- men
nando desleais e rebeldes, assim o Dia da Expiação escatológico comprovará que zen
Deus é justo quando salva e quando pune. elem
C. Q.
no i
Entre as coisas que aprendemos com Daniel 8:14, está o fato de que, mesmo depois de todos esses suge
Depto. Arte
séculos, o Senhor não Se esqueceu de Suas promessas, e que Ele punirá o mal e recompensará dois
Seus santos. Como você pode se apegar a essas promessas, especialmente nos momentos de feci
provação? Afinal, sem elas, que esperança você teria?
tida
70 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 70 15/07/13 10:33


nses Quinta, 5 de dezembro Ano Bíblico: Colossenses

Daniel 8 e 9
us e
A palavra para visão (em hebraico chazon), na pergunta de Daniel 8:13, se refe-
re a toda a visão de Daniel 8:3-11 (veja Dn 8:1, 2, 13, 15) e inclui o tempo da
Média-Pérsia (carneiro), Grécia (bode) e Roma papal (chifre pequeno). Quando a
duração da visão é dada como “duas mil e trezentas tardes e manhãs”, devemos,
portanto, entender que a visão se estende do tempo da Média-Pérsia até o tem-
po do fim. O texto enfatiza repetidamente que a visão se refere ao “tempo do fim”
ovo. (Dn 8:17, 19) e “a dias ainda mui distantes” (Dn 8:26). Devido à sua extensão, um
tan- período literal de dois mil e trezentos dias não é de modo nenhum suficiente para
vol- cobrir o período de tempo da visão. Portanto, é preciso interpretá-la pelo princí-
to, a pio do dia-ano como sendo dois mil e trezentos anos, seguindo o exemplo de Eze-
de, o quiel 4:5, 6 e Números 14:34.
mas A questão permanece: Quando os dois mil e trezentos anos começam?
smo Estudiosos da Bíblia, tanto judeus quanto cristãos, têm visto uma forte ligação
entre Daniel 8:14 e 9:24-27, vista há muito tempo como uma poderosa profecia

Lição ADA 4O trim. 2013


ção. apontando para a vinda do Messias, Jesus.
eci-
so- 5. Leia Daniel 9:24-27. O que acontece nesses versos? Qual é a relação entre es-
avra ses eventos e Daniel 8:14?
orre
que
ção,
ma-
pia-
:21),

28081
nter- Embora a palavra “visão” (chazon) refira-se a toda a profecia de Daniel 8, outra
es- palavra, mareh, traduzida como “visão”, aponta especificamente para a “visão [ma-
Lição 10

eira reh] das tardes e manhãs” (Dn 8:26). É essa mareh [visão], dos dois mil e trezentos
Fábio
náli- dias, que Daniel não entendeu (Dn 8:27). O anjo havia explicado todo o restante. Designer

ação Vários anos depois, o mesmo anjo, Gabriel, apareceu a Daniel para lhe dar uma
nde- mensagem a fim de que ele pudesse entender a visão [mareh] dos dois mil e tre- Editor
que zentos dias (Dn 9:23). A profecia das setenta semanas nos ajuda a compreender o
elemento de tempo profético de Daniel 8:14. O verbo “decretado” [determinado],
C. Q.
no início de Daniel 9:24, e que é melhor traduzido como “dividido” ou “cortado”,
ses sugere especificamente que as setenta semanas fazem parte do período maior de
ará dois mil e trezentos dias. Assim, a profecia das setenta semanas é “cortada” da pro- Depto. Arte

de fecia maior de dois mil e trezentos dias de Daniel 8:14. Isso nos dá o ponto de par-
tida para o período profético descrito em Daniel 8:14.
uário Out Nov Dez 2013
l l 71

27187_LicADA4Trim2013.indd 71 15/07/13 10:33


Sexta, 6 de dezembro Ano Bíblico: 1 Tessalonicences L
Estudo adicional

L eia de Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 409-422: “O Santuário Celestial, Cen-


tro de Nossa Esperança?”, p. 423-432: “Quando Começa o Julgamento Divino”.
Em Daniel 9:24-27, o início das setenta semanas é marcado pela “saída da ordem
para restaurar e edificar Jerusalém” (Dn 9:25). Esdras relata a respeito de três de-
cretos relacionados a Jerusalém e ao templo, mas apenas o terceiro (Esdras 7:12-26)
é o mais eficaz. O rei persa Artaxerxes I emitiu o decreto em 457 a.C. Ele envol-
via tanto a reconstrução do templo quanto a edificação de Jerusalém como cen-
tro político e administrativo (Ed 7:25, 26). Apenas esse decreto é seguido por ação
de graças pela influência divina sobre o rei (Ed 7:27, 28). Somente tendo 457 a.C.
como ponto de partida, as 70 semanas (490 anos) atingem o tempo de Cristo,
o “Ungido”, o “Príncipe” de Daniel 9:25-27. A profecia das setenta semanas apresen-
ta o evento exato para datar o início das duas mil e trezentas tardes e manhãs. Elas
começam em 457 a.C. e terminam depois de dois mil e trezentos anos, em 1844 d.C.
Sáb
Lição ADA 4O trim. 2013

VE
no
do
Aq

LEI
11:1
Perguntas para reflexão
1. Obtenha uma explicação mais detalhada da ligação entre Daniel 8:14 e a profecia
de Daniel 9:24-27. O que essa ligação revela sobre a importância de Daniel 8:14?
A
as m
28081

2. “O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compre- (Ap


endido pelo povo de Deus [...]. Caso contrário, será impossível exercerem a fé que as s
Lição 10

é essencial neste tempo [...]” (O Grande Conflito, p. 488). O que ela quis dizer com A
Fábio essas palavras? Por que é tão importante entender essas coisas? mes
3. Daniel 7 e 8 lidam unicamente com Roma, e nada mais. Não com o comunismo
Designer

viam
(como alguns disseram no passado) nem com o Islã (como alguns dizem). Como po- tudo
Editor
demos permanecer fiéis à Bíblia sem ofender outras pessoas? Por que devemos mos- men
trar que nossa preocupação é com um sistema e não com as pessoas envolvidas nele? ce s
C. Q.
Respostas sugestivas: 1. A mensagem do sacerdócio de Cristo no santuário celestial. O chifre procurou substituir a ver- vem
dade da salvação em Jesus pela missa, confessionário, adoração à Maria e intercessão de santos. 2. O sacrifício de Cristo
Depto. Arte
foi substituído pela transgressão assoladora; o santuário e o exército de Cristo foram pisados, o que gerou perplexidade
no anjo que fez a pergunta. 3. O santuário é purificado. A mensagem da salvação em Cristo é restaurada no coração das
pessoas. 4. O povo de Deus será libertado e restaurado à sua legítima condição, enquanto o chifre pequeno será des-
truído. 5. A profecia das 70 semanas ou 490 anos, período inicial da profecia das 2.300 tardes e manhãs. Esse período foi
separado para que o povo judeu aceitasse a salvação em Jesus Cristo. Do contrário, perderia seus privilégios especiais.

72 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 72 15/07/13 10:33


nces Lição 11 7 a 14 de dezembro

Nossa mensagem profética


Cen-
no”.
dem
de-
-26)
vol-
cen-
ação
a.C.
sto,
sen-
Elas
d.C.
Sábado à tarde Ano Bíblico: 2 Tessalonicences

Lição ADA 4O trim. 2013


VERSO PARA MEMORIZAR: “Vi outro anjo voando pelo meio do Céu, tendo um evangelho eter-
no para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizen-
do, em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai
Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14:6, 7).

Leituras da semana: Ap 10; Dn 12:4-9; Ap 14; 11:17, 18; Ap 13; Gn 7:11;


11:1-9; Jr 50; 51.

ecia
:14?
A mensagem do juízo em Daniel 7 e 8 está relacionada diretamente com o ce-
nário do grande conflito descrito em Apocalipse 12–14, onde encontramos
as mensagens dos três anjos, que contêm os temas da criação, juízo e evangelho

28081
pre- (Ap 14:6-12). Esse texto apresenta o urgente chamado final a fim de que as pesso-
que as se preparem para a segunda vinda de Jesus.
com A mensagem do primeiro anjo é realmente o “evangelho eterno”, porque é a
Fábio
mesma verdade que os apóstolos pregaram quando disseram que as pessoas de- Designer
smo viam se converter dessas coisas vãs “ao Deus vivo, que fez o Céu, a Terra, o mar e
Lição 11

po- tudo o que há neles” (At 14:15; compare com At 4:24). Realçando a importância da
mos- mensagem está o fato de que, no livro do Apocalipse, a palavra evangelho apare-
Editor

nele? ce somente nesse verso. Seja qual for a nossa pregação sobre os eventos finais, de-
C. Q.
a ver- vemos assegurar que o “evangelho” esteja no centro dela.
Cristo
idade Depto. Arte
o das
á des-
do foi
ciais.

uário Out l Nov l Dez 2013 73

27187_LicADA4Trim2013.indd 73 15/07/13 10:33


Domingo, 8 de dezembro Ano Bíblico: 1 Timóteo S
Tempo de decepção Tem
1. Leia Apocalipse 10. Qual é a mensagem do anjo com o livrinho? O que sig- 2. A
nifica a expressão “é necessário que ainda profetizes”? Ap 10:11 fi

A descrição do anjo lembra a representação de Cristo (Ap 1:13-16) e do divino


“homem vestido de linho” na última visão de Daniel (Dn 10:5, 6; 12:5-7), suge-
rindo que eles são idênticos. Em Daniel 12:6, 7, Ele jurou por Aquele que vive eter-
namente quando mencionou a profecia dos três tempos e meio (1.260 anos). Essa é
uma repetição da profecia crucial dada em Daniel 7:25, descrevendo que o povo de
Deus enfrentaria terrível perseguição, outra verdade que se repete em Daniel 12:7.
O livro de Daniel devia ser selado até o tempo do fim. Então, ele seria aberto,
e muitos obteriam conhecimento dele (Dn 12:4-9). Quando o período profetiza-
T e
Lição ADA 4O trim. 2013

do de 1.260 anos terminasse, chegaria o tempo de abrir o livro em busca de co- s


nhecimento adicional. Isso é simbolizado pelo livrinho aberto na mão do anjo anjo
de Apocalipse 10. A partir de então, as profecias de Daniel deviam ser mais bem tãos
compreendidas. obe
Ao mesmo tempo, Apocalipse 10 revela que a experiência não seria totalmen- men
te agradável. Conforme lhe foi ordenado, João comeu o livrinho, que foi doce em nos
sua boca, mas amargo em seu estômago. João representa simbolicamente as pes- S
soas que internalizaram o livro de Daniel. Cremos que essa descrição profética foi de, D
cumprida no movimento milerita, que surgiu na primeira metade do século 19, terr
em meio ao grande interesse mundial nos eventos finais. Ela também descreve a adve
amarga decepção daqueles que entenderam que as profecias de longa duração de algo
28081

Daniel se referiam ao seu tempo, mas não da forma que eles haviam pensado ini- eles
cialmente. As “duas mil e trezentas tardes e manhãs” não anunciavam a volta de P
Cristo, mas o início da cena do grande julgamento de Daniel 7. perd
Fábio
Designer Logo após a amarga experiência, João foi instruído com as seguintes palavras: meç
“É necessário que ainda profetizes a respeito de muitos povos, nações, línguas e vífic
Lição 11

Editor
reis” (Ap 10:11). Isso está sendo cumprido enquanto os adventistas do sétimo dia uma
pregam o “evangelho eterno” ao mundo. para
C. Q.
Desapontamento não é estranho aos cristãos, especialmente quando eles erram na interpretação Sab
do significado dos acontecimentos. A experiência dos discípulos entre a morte de seu Mestre e qu
Depto. Arte
Sua ressurreição foi decepcionante. Essa também foi a experiência dos mileritas em 1844. Como jus
podemos lidar com as decepções sem perder a fé? A quais promessas bíblicas você pode se apegar na
em seus momentos de decepção? am

74 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 74 15/07/13 10:33


óteo Segunda, 9 de dezembro Ano Bíblico: 2 Timóteo

Temam a Deus!
sig- 2. A mensagem do primeiro anjo nos ordena temer a Deus. O que isso signi-
fica? Sl 34:7-22

vino
uge-
ter-
sa é
o de
12:7.
erto,
iza-
T emor pode ser compreendido de duas maneiras. Primeira, há um temor que

Lição ADA 4O trim. 2013


co- se mostra pela reverência e respeito. Esse é o tipo de temor que o primeiro
anjo anjo quer trazer à nossa atenção. Os que temem a Deus são os verdadeiros cris-
bem tãos (Ap 11:18). Temer a Deus significa honrá-Lo (Ap 14:7), louvá-Lo (Ap 19:5),
obedecer-­Lhe (Ap 14:12) e glorificar Seu nome (Ap 15:4). O temor de Deus na
men- mensagem do primeiro anjo também O reconhece como juiz e como Criador, e
em nos chama a adorá-Lo como tal.
pes- Segunda, há um temor no sentido de ter medo de que, mais cedo ou mais tar-
a foi de, Deus julgará o mundo. Para o infiel, a mensagem do juízo é uma mensagem de
o 19, terror. Por isso costumamos dizer que as mensagens dos três anjos são a última
ve a advertência de Deus ao mundo. Inerente à própria noção de “advertência” existe
o de algo a ser temido, e se lermos sobre o que os perdidos enfrentarão, veremos que

28081
ini- eles realmente têm algo a temer.
a de Porém, enquanto a misericórdia está disponível, Deus sempre deseja levar o
perdido ao arrependimento, e o temor de Deus pode ser um incentivo para co-
Fábio
ras: meçar a buscá-Lo (Ap 11:13). Embora em última análise um relacionamento sal- Designer

as e vífico com Deus esteja fundamentado no amor, às vezes as pessoas precisam de


Lição 11

dia uma boa dose de medo para abrir os olhos. E se for necessária uma advertência Editor
para obter a atenção delas, por que não?
C. Q.
ão Sabemos que “Deus é amor”, e nada revela mais esse amor do que a cruz. Sabemos, também,
ee que Deus ama este mundo, e deve sofrer muito ao ver os efeitos do pecado. Um Deus de amor e
Depto. Arte
mo justiça não ficará passivo para sempre, deixando que o mal fique impune. “Horrível coisa é cair
gar nas mãos do Deus vivo” (Hb 10:31). Como podemos encontrar o equilíbrio na compreensão do
amor de Deus por nós e Sua ira contra o mal que nos faz sofrer tanto?

uário Out l Nov l Dez 2013 75

27187_LicADA4Trim2013.indd 75 15/07/13 10:33


Terça, 10 de dezembro Ano Bíblico: Tito Q
A fúria das nações Ad
3. Leia Apocalipse 14:7. Sobre qual juízo esse verso está falando?
O
forç
14:9
ado
leia

O juízo proclamado nesse texto começa antes da vinda de Cristo, descrita em


Apocalipse 14:14-20. Ele é, portanto, o mesmo que o juízo pré-advento de Da-
niel 7. Seu início, para o qual Daniel 8:14 estabelece o ano 1844, coincide com o
(Ap

5. L
fato de que as mensagens dos três anjos chamam as pessoas para adorar a Deus e fl
se afastarem da besta e sua “imagem”. Essa “imagem” passa a existir somente após
os 42 meses proféticos, ou depois dos 1.260 dias (porque esses dois períodos são a
mesma coisa), que terminaram em 1798 d.C. (Ap 13:3-5, 12-14).
Enquanto é transmitido o chamado final de Apocalipse 14:6-12, a porta da gra- A
Lição ADA 4O trim. 2013

ça ainda está aberta, porque as pessoas ainda estão sendo chamadas a se afastar se 1
de Babilônia e adorar o Deus verdadeiro. (Ap
(Ap
4. O que está incluído no juízo de Deus? Ap 11:17, 18 tos d
D
te q
ensi
a co
Deus reage à fúria das nações revelando Seu poder. Apocalipse 13 descreve essa tism
ira, incitada pela fúria de Satanás (Ap 12:17). A partir da perspectiva dos cristãos entr
oprimidos, que clamam continuamente pelo juízo divino (Ap 6:10), pode parecer mes
28081

que o julgamento esteja muito atrasado. No entanto, o juízo começa no momen- A


to indicado pela profecia, e o Dia da Expiação escatológico segue seu curso total- é um
mente de acordo com o plano de Deus. tral
Fábio
Designer Apocalipse 11:17, 18 apresenta um breve esboço do juízo de Deus. Ele come- com
ça no Céu e é trazido para a Terra, quando Deus destrói os poderes perversos que pôr
Lição 11

Editor
corromperam a humanidade (Ap 19:2). A ira de Deus se origina no santuário ce- gua
lestial e é derramada nas sete pragas (Ap 15–18). de m
Na segunda vinda de Cristo, Deus também recompensará os fiéis (Ap 22:12). ao D
C. Q.
Finalmente, Deus julgará os mortos e eliminará o mal (Ap 20:11-15). Quando tudo
acabar, o caráter de Deus estará vindicado perante o Universo expectante. Todos Na
Depto. Arte
verão que Ele é justo e reto em todos os Seus caminhos. No momento, nosso de- sin
safio é o de nos apegarmos a Ele com todo o nosso coração, toda a alma e mente, Co
ess
crendo que tudo isso acontecerá no tempo designado por Deus.
76 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 76 15/07/13 10:33


Tito Quarta, 11 de dezembro Ano Bíblico: Filemon

Adorem o Criador

O centro do livro do Apocalipse é a adoração. Enquanto o dragão, a besta do


mar e a besta da terra (muitas vezes chamados de “falsa trindade”) juntam
forças para unir o mundo em torno da adoração a eles mesmos (Ap 13:4, 8, 12, 15;
14:9, 11), Deus chama a humanidade para adorar o Criador (Ap 14:7). Os que não
adoram a “imagem da besta” correm o risco de perder a vida temporal (Ap 13:15;
leia também Daniel 3), enquanto os que adoram essa imagem perdem a vida eterna
em (Ap 14:9-11). Que escolha tremenda!
Da-
mo 5. Leia Apocalipse 14:12. Qual é o papel dos mandamentos de Deus no con-
us e flito final?
pós
ão a

gra- A adoração está intrinsecamente ligada aos mandamentos de Deus. Apocalip-

Lição ADA 4O trim. 2013


star se 13 e 14 estão repletos de alusões a eles: “imagem” (Ap 13:14, 15; 14:9, 11), idolatria
(Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11), blasfêmia (Ap 13:1, 5, 6), sábado (Ap 14:7), homicídio
(Ap 13:10, 15) e adultério (Ap 14:4, 8). “A controvérsia [final] será entre os mandamen-
tos de Deus e os mandamentos dos homens” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 188).
Desde o surgimento da teoria da evolução, tem sido especialmente importan-
te que defendamos e afirmemos nossa crença em uma criação em seis dias. Esse
ensinamento é a base da nossa adoração ao Senhor como Criador. Até mesmo
a corrente da evolução que supostamente acredita na Bíblia, arranca do adven-
essa tismo tudo o que ele representa. Sem a criação, a crença no “evangelho eterno”,
tãos entre outros ensinamentos (como o sábado), fica seriamente comprometida, e
ecer mesmo negada.

28081
men- A expressão que descreve Deus como “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar”
otal- é uma alusão ao mandamento do sábado (Êx 20:11). O sábado é a questão cen-
tral no conflito sobre os mandamentos de Deus. De uma forma que não acontece
Fábio
me- com nenhum outro mandamento, o dia designado para adoração é adequado para Designer

que pôr à prova a lealdade, porque não pode ser deduzido por raciocínio lógico. Nós o
Lição 11

ce- guardamos somente porque Deus nos mandou fazer isso. A criação também anda Editor
de mãos dadas com o juízo. A expressão “fontes das águas” (Ap 14:7) faz alusão
:12). ao Dilúvio (Gn 7:11) e aponta para Deus como o justo juiz do mundo (2Pe 3:5-7).
C. Q.
udo
dos Nada do que cremos faz sentido quando separado do Senhor como Criador, e não há na Bíblia
de- sinal tão claro da capacidade divina de criação quanto o sábado. Você leva a sério o sábado? Depto. Arte

nte, Como você pode ter uma experiência mais profunda com o Senhor por meio da obediência a
esse mandamento?

uário Out l Nov l Dez 2013 77

27187_LicADA4Trim2013.indd 77 15/07/13 10:33


Quinta, 12 de dezembro Ano Bíblico: Hb 1–3 S
A “perseverança” dos santos Est

A s mensagens do segundo e terceiro anjos de Apocalipse são uma advertência


a todos os que não prestam atenção ao chamado divino da mensagem do pri-
meiro anjo. Se as pessoas continuarem no caminho errado, participarão das sete
L
feci
e
p

últimas pragas, que são vistas como o “vinho da ira de Deus” (Ap 14:10). Esse vi- Gra
nho será derramado sobre aqueles que não saírem de Babilônia. fecia
Na Bíblia, Babilônia representa rebelião contra Deus (Gn 11:1-9; Jr 50; 51). p. 4
Babilônia assume com arrogância o lugar de Deus e é inimiga do povo de Deus. ro a
Na época do Novo Testamento, a palavra Babilônia se tornou um código para re- “
presentar Roma (1Pe 5:13). No livro do Apocalipse, a Babilônia prostituta é um po- mun
der político-religioso em oposição a Deus e ao Seu povo. Como tal, tenta controlar verd
o mundo. Apocalipse 13:15-17 descreve a “crise da Babilônia”, quando as bestas de deix
Apocalipse 13 unem forças para perseguir o remanescente de Deus. Babilônia é, eaj
portanto, um símbolo da aliança das igrejas apóstatas com os poderes políticos sing
corruptos do mundo, no tempo do fim. e co
Lição ADA 4O trim. 2013

A mensagem dos três anjos chama os seguidores de Deus em Babilônia a sair dela
e juntar-se aos visíveis e fiéis remanescentes de Deus no tempo do fim (Ap 18:4, 5). Per
Sim, ainda há um remanescente fiel em Babilônia, e eles precisam ouvir a mensa- 1. A
gem adventista do sétimo dia para o tempo do fim. ve
2. P
6. O que significa a fé de Jesus? Ap 14:12 tu
tr
“t
Como vimos ontem, Apocalipse 14:12 descreve claramente o remanescente fiel e
de Deus. A “perseverança”, ou “paciência”, dos santos não reflete tanto uma tolerân- q
cia passiva a ações hostis, mas uma firme espera por Cristo. Os crentes não apenas 3. A
28081

seguem os mandamentos, mas também os proclamam ao mundo. a


Ao mesmo tempo, a “fé de Jesus” pode se referir à fé dos cristãos em Jesus e tam- d
bém à lealdade de Jesus, que conduz fielmente os cristãos em meio às dificuldades. p
Fábio
Designer O fim da mensagem do terceiro anjo dirige nossos olhos para Cristo. Median- ri
te Seus méritos e Sua fidelidade, o povo de Deus é capaz de perseverar e guardar 4. “U
Lição 11

Editor
Seus mandamentos. “Vários me escreveram, indagando se a mensagem da justifi- a
cação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: ‘É a mensagem Resp
do terceiro anjo, em verdade’” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 372). vação
C. Q. fecias
Deus,
Por mais importantes que sejam os mandamentos de Deus para a crise final, Ellen G. White diz ízo in
Depto. Arte
que a justificação pela fé é a mensagem dos três anjos “em verdade”. Como isso nos ajuda a naçõe
ração
entender por que devemos confiar apenas em Jesus e em Seus méritos para a salvação, como a que e
grande esperança que nos guiará em meio à crise final? duzir

78 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 78 15/07/13 10:33


1–3 Sexta, 13 de dezembro Ano Bíblico: Hb 4–6

Estudo adicional
ncia
pri-
sete
L eia, de Ellen G. White, no livro O Grande Conflito: A respeito da mensagem do
primeiro anjo, às páginas 299-316: “Esperança Triunfante; p. 317-342: “Uma Pro-
fecia Muito Significativa”; p. 343-354: “Luz Para os Nossos Dias”; p. 355-374: “Um
e vi- Grande Movimento Mundial”; sobre a mensagem do segundo anjo, p. 391-408: “Pro-
fecias Alentadoras”; p. 409-422: “O Santuário Celestial, Centro de Nossa Esperança”;
51). p. 423-432: “Quando Começa o Julgamento Divino”; sobre a mensagem do tercei-
eus. ro anjo, p. 433-450: “A Imutável Lei de Deus”; p. 451-460: “Restauração da Verdade”.
a re- “Os adventistas do sétimo dia devem ser os primeiros a exaltar Cristo perante o
po- mundo. A proclamação da terceira mensagem angélica requer a apresentação da
olar verdade do sábado. [...] Mas o grande centro de atração, Cristo Jesus, não deve ser
s de deixado à parte. Na cruz de Cristo é que a misericórdia e a verdade se encontram,
ia é, e a justiça e a paz se beijam. O pecador deve ser levado a olhar ao Calvário; com a fé
icos singela de uma criança, deve confiar nos méritos do Salvador, aceitando Sua justiça
e confiando em Sua misericórdia” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 156, 157).

Lição ADA 4O trim. 2013


dela
4, 5). Perguntas para reflexão
nsa- 1. Advertências são para o bem dos advertidos. Como podemos apresentar as ad-
vertências dos três anjos de tal forma que revele a esperança que elas oferecem?
2. Parafraseando um ateu fundamentalista, a evolução é um “ácido” que corrói
tudo que toca. Isso incluiria as mensagens dos três anjos, que têm os temas cen-
trais da criação e redenção, duas verdades anuladas até mesmo pela evolução
“teísta”. (Quem adoraria uma divindade que tivesse criado de uma forma cruel
e fiel e violenta)? Por que não devemos permitir que a falsa ciência da evolução faça
rân- qualquer incursão em nossos ensinamentos?
enas 3. As mensagens dos três anjos de Apocalipse 14 são um precioso farol que encerra

28081
a divina mensagem que somos chamados a proclamar. Embora muitos membros
am- da igreja certamente tenham ouvido falar sobre essas mensagens, alguns ainda
des. podem ter dúvidas sobre o que elas realmente significam. Como você resumi-
Fábio
ian- ria o significado do último chamado de Deus ao mundo, e o que isso implica? Designer

rdar 4. “Uma saudável perspectiva de vida envolve uma saudável dose de medo.” Você
Lição 11

tifi- acha que isso é verdade para a vida cristã? Justifique sua resposta. Editor
gem Respostas sugestivas: 1. O livro seria doce na boca, mas amargo no estômago. Doce porque traria a esperança da sal-
72). vação, mas amargo porque nem tudo ocorreria no tempo imaginado pelos que comeriam o livro e estudariam suas pro-
fecias. Seria necessário profetizar um pouco mais porque ainda não seria o momento da volta de Cristo. 2. Confiar em C. Q.

Deus, falar e fazer o bem; buscar a paz. Andar no caminho da justiça, verdade e humildade. 3. O juízo pré-advento, ou ju-
diz ízo investigativo, antes da volta de Cristo. 4. O estabelecimento do reino de Deus; a ira de Deus em resposta à fúria das
aa nações; julgamento e recompensa para todos, justos e injustos, vivos e mortos. 5. Mostrar ao mundo a verdadeira ado- Depto. Arte

ração a Deus; mostrar a perseverança dos santos, que arriscam a vida para obedecer a lei do seu Criador, evidenciando
oa que eles estão do lado da verdade. 6. Nossa fé e fidelidade a Jesus; os ensinamentos de Jesus; a lealdade de Jesus ao con-
duzir Seu povo em meio às dificuldades.

uário Out l Nov l Dez 2013 79

27187_LicADA4Trim2013.indd 79 15/07/13 10:33


Lição 12 14 a 21 de dezembro D
Re
O conflito cósmico sobre o
caráter de Deus 1. L
q

À
se re
P
“que
gar
senç
Lição ADA 4O trim. 2013

afog
Sábado à tarde Ano Bíblico: Hb 7–9
jard
VERSO PARA MEMORIZAR: “Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, todo-­ cob
poderoso, verdadeiros e justos são os Teus juízos” (Ap 16:7). bém
se p
Leituras da semana: Ez 28:12-17; Is 14:12-15; Jó 1:6-12; Zc 3:1-5; 1Jo 4:10; D
2Tm 4:8; Ez 36:23-27 lar d
lhos

O s adventistas do sétimo dia compreendem a realidade por meio do conceito


bíblico do “grande conflito entre Cristo e Satanás”. Para usar uma expressão
da filosofia, é a “metanarrativa”, a grande e abrangente história, que ajuda a expli-
prov
lião
D
28081

car nosso mundo e as coisas que acontecem nele. para


Muito importante nesse conflito é o santuário, que, como vimos, apresenta um nom
tema recorrente que vai do começo ao fim da história da salvação: a redenção da sua
Fábio
Designer humanidade mediante a morte de Jesus. Adequadamente compreendida, a men- las d
sagem do santuário também ajuda a ilustrar o caráter de Deus, que Satanás tem Nor
Editor
atacado desde o início do grande conflito no Céu. ra o
Nesta semana, estudaremos alguns fatos importantes no grande conflito en- Essa
tre Cristo e Satanás, que revelam a verdade sobre o caráter de Deus e expõem as Céu
Lição 12

C. Q.
mentiras de Satanás. sepu
rei d
Depto. Arte

Um
da

80 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 80 15/07/13 10:33


bro Domingo, 15 de dezembro  Ano Bíblico: Hb 10, 11

Revolta no santuário celestial


1. Leia Ezequiel 28:12-17 e Isaías 14:12-15. O que esses versos ensinam sobre a
queda de Lúcifer?

À primeira vista, Ezequiel 28:11, 12 parece estar falando apenas sobre um mo-
narca terrestre. Vários aspectos, no entanto, sugerem que o texto realmente
se refere a Satanás.
Para começar, esse ser é mencionado como o querubim da guarda ungido (ou
“querubim ungido que cobre”, Ez 28:14, Tradução Brasileira), o que relembra o lu-
gar santíssimo do santuário terrestre, onde dois querubins cobriam a arca e a pre-
sença do Senhor (Êx 37:7-9). Esse ser celestial também andava “no meio das pedras

Lição ADA 4O trim. 2013


afogueadas”, isto é, no “monte santo de Deus” (Ez 28:14, RC) e no centro do “Éden,
7–9
jardim de Deus” (Ez 28:13), ambas sendo expressões das figuras do santuário. A
do-­ cobertura de pedras preciosas, descrita no verso 13, contém nove pedras que tam-
bém são encontradas no peitoral do sumo sacerdote (Êx 39:10–13). Portanto, nes-
se ponto também temos mais referências ao santuário.
4:10; Depois de descrever o incomparável esplendor do querubim, o texto passa a fa-
lar de sua queda moral. Sua glória “subiu para a cabeça”. Sua beleza tornou orgu-
lhoso seu coração, seu esplendor corrompeu sua sabedoria e seu “comércio”, que
eito provavelmente se refira à sua difamação do caráter de Deus e incitação da rebe-
ssão lião, o tornaram violento.
xpli- Da mesma forma, poderes terrestres arrogantes procuram se mover da Terra

28081
para o Céu. Em Isaías 14:12-15, o “filho da alva” (em latim lucifere, de onde vem o
um nome Lúcifer) vai numa direção diferente: ele cai do Céu para a Terra, indicando
o da sua origem sobrenatural, não terrena. Outras expressões como “acima das estre-
Fábio
men- las de Deus exaltarei o meu trono”, “monte da congregação”, “nas extremidades do Designer

tem Norte”, e “Altíssimo” reforçam a impressão de que esse é um ser celestial. Embo-
ra os versos 12 e 13 estejam no passado, o verso 15 de repente muda para o futuro. Editor
en- Essa mudança do tempo verbal indica que houve primeiramente uma queda, do
m as Céu para a Terra (Is 14:12), e que haverá uma segunda queda, da Terra ao Sheol (a
Lição 12

C. Q.
sepultura), em algum momento no futuro (Is 14:15). Isso não se refere a nenhum
rei de Babilônia, mas, em vez disso, é uma clara referência a Lúcifer.
Depto. Arte

Um ser perfeito, criado por um Deus perfeito caiu em pecado? O que isso nos diz sobre a realidade
da liberdade moral no Universo de Deus? E o que essa liberdade revela sobre o caráter de Deus?

uário Out l Nov l Dez 2013 81

27187_LicADA4Trim2013.indd 81 15/07/13 10:33


Segunda, 16 de dezembro Ano Bíblico: Hb 12, 13 T
As acusações Vin

D epois de cair do Céu, Satanás tentou distorcer e difamar o caráter de Deus. Ele
fez isso no Éden (Gn 3:1-5), no meio do primeiro “santuário” na Terra. Satanás
trouxe sua rebelião, que se originou no santuário celestial, para o santuário terrestre
D
haja
do Éden. Depois de iniciar o contato com Eva por meio da serpente, ele plantou na rest
mente dela a ideia de que Deus os estava privando de algo que seria bom para eles, as d
que Ele estava retendo alguma coisa que eles deviam ter. Dessa forma, sutilmente,
o inimigo estava deturpando o caráter de Deus. 3. C
A queda de Adão e Eva colocou Satanás temporariamente no trono do mundo. R
Vários textos sugerem que Satanás havia obtido acesso à corte celestial novamen-
te, porém como “príncipe deste mundo” (Jo 12:31, RC), como aquele que mantém
a Terra sob controle, mas não é seu proprietário, de modo muito similar à ação
de um ladrão.

2. Leia Jó 1:6-12 e Zacarias 3:1-5. Como o grande conflito é revelado nesses O


textos?
Lição ADA 4O trim. 2013

ção
tóri
pela
ser c
A
ça e
luga
Esses textos nos dão um vislumbre do aspecto celestial do grande conflito. Sata- visã
nás apresenta a retidão de Jó simplesmente como interesse próprio: se eu sou bom, exig
Deus me abençoará. A implicação é que Jó não servia a Deus porque Ele é digno, R
mas porque tiraria vantagens disso. De acordo com Satanás, se fosse demonstra- ção
28081

do que servir a Deus não traria bênção, Jó abandonaria sua fé. de D


No caso do sumo sacerdote Josué (note o tema do santuário) e de outros cristãos (Rm
(veja Ap 12:10), Ellen G. White diz que Satanás está acusando “os filhos de Deus e M
Fábio
Designer faz seu caso parecer tão desesperador quanto possível. Ele expõe ao Senhor seus to. N
pecados e faltas” (Parábolas de Jesus, p. 167). titu
Editor
Em ambos os casos, porém, a verdadeira questão é a justiça de Deus. A ques- Ant
tão por trás de todas as acusações é: Deus é justo e reto em Seus procedimentos? serv
O caráter de Deus está em julgamento. Deus é justo quando salva os pecadores?
Lição 12

C. Q.
Deus é reto quando declara justo o injusto? Se Ele é justo, deve punir os injustos; “Co
mas se é misericordioso, deve perdoá-los. Como Deus pode ser as duas coisas? os
Depto. Arte
sal
De
Se Deus fosse apenas um Deus de justiça, qual seria o seu destino? Por quê? Oq

82 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 82 15/07/13 10:33


2, 13 Terça, 17 de dezembro Ano Bíblico: Tiago

Vindicação na cruz
. Ele
anás
stre
D esde o princípio, Deus não deixou dúvida de que iria invalidar as acusações
de Satanás e demonstrar Seu supremo amor e justiça. Sua justiça exige que
haja pagamento da penalidade pelo pecado da humanidade. Seu amor procura
u na restaurar a humanidade à comunhão com Ele. Como Deus poderia manifestar
eles, as duas coisas?
nte,
3. Como Deus demonstrou tanto Seu amor quanto Sua justiça? 1Jo 4:10;
ndo. Rm 3:21-26
men-
tém
ação

sses O caráter de amor e justiça de Deus foi revelado em sua mais plena manifesta-

Lição ADA 4O trim. 2013


ção na morte de Cristo. Deus nos amou e enviou Seu Filho como sacrifício expia-
tório pelos nossos pecados (1Jo 4:10; Jo 3:16). Ao pagar em Si mesmo a penalidade
pela transgressão da lei, Deus mostrou Sua justiça: as exigências da lei tinham que
ser cumpridas, e isso ocorreu na cruz, mas na pessoa de Jesus.
Ao mesmo tempo, por esse ato de justiça, Deus também pôde revelar Sua gra-
ça e amor, porque a morte de Jesus foi substitutiva. Ele morreu por nós, em nosso
lugar, para que não tenhamos que enfrentar a morte eterna. Esta é a incrível pro-
ata- visão do evangelho: que Deus suportaria em Si mesmo o castigo que Sua justiça
om, exigia, o castigo que legitimamente pertencia a nós.
gno, Romanos 3:21-26 é uma joia bíblica sobre o tema da justiça de Deus e da reden-
tra- ção em Jesus Cristo. A morte sacrifical de Cristo é uma demonstração da justiça

28081
de Deus “para Ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”
tãos (Rm 3:26).
us e Mais uma vez, imagens do santuário proveem a moldura para a morte de Cris-
Fábio
seus to. Nas semanas anteriores, vimos que Sua morte foi um sacrifício perfeito e subs- Designer

titutivo e que Cristo é a “propiciação” [ou propiciatório] (Rm 3:25). Em resumo, o


ues- Antigo e o Novo Testamentos revelam que a missão de Cristo foi tipificada pelo Editor
tos? serviço do santuário terrestre.
res?
Lição 12

C. Q.
tos; “Com intenso interesse, os mundos não caídos observavam para ver Jeová Se levantar e assolar
s? os habitantes da Terra. [...] Em lugar de destruir o mundo, porém, Deus enviou Seu Filho para o
Depto. Arte
salvar. [...] Justo no momento da crise, quando Satanás parecia prestes a triunfar, veio o Filho de
Deus com a embaixada da graça divina” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 37).
O que essa citação fala sobre o caráter de Deus?

uário Out l Nov l Dez 2013 83

27187_LicADA4Trim2013.indd 83 15/07/13 10:33


Quarta, 18 de dezembro Ano Bíblico: 1 Pedro Q
Vindicação no juízo Oe

C omo as Escrituras mostram, o juízo de Deus é uma boa notícia para os que
acreditam nEle, que confiam nEle e que são leais a Ele, mesmo que não possa-
mos “contestar as acusações de Satanás contra nós” (Ellen G. White, Testemunhos
D
boa
para a Igreja, v. 5, p. 472). No entanto, o julgamento não é apenas para nós. Ele tam- reve
bém serve ao propósito de vindicar a Deus perante todo o Universo. é vis
traz
4. Como o caráter de Deus é apresentado nos seguintes textos sobre o juízo?
Sl 96:10, 13; 2Tm 4:8; Ap 16:5, 7; 19:2 6. L

O caráter de Deus será revelado em Seu julgamento. No fim, o que Abraão já ha-
via compreendido será manifestado a toda a humanidade: “Não fará justiça o Juiz
Lição ADA 4O trim. 2013

de toda a Terra?” (Gn 18:25). As diferentes fases do juízo, com suas investigações
do livro aberto, garantem que os anjos (no juízo pré-advento) e os justos (no juízo
durante o milênio) podem comprovar e ter certeza de que Deus é justo em Sua ma-
neira de lidar com a humanidade e que Ele tem sido misericordioso em cada caso.
E
5. Leia Filipenses 2:5-11. Que evento é descrito nesses versos? seja
(v. 2
um
e sa
Os versos 9-11 preveem a exaltação de Cristo. As duas principais ações expres- O
sam o mesmo pensamento: Jesus é Senhor, e toda a criação O reconhecerá como tal. cruz
28081

Primeiro, todo joelho se dobrará (v. 10). O ato de dobrar os joelhos é uma ação ha- os a
bitual para reconhecer a autoridade de alguém. Aqui a expressão se refere à home- o sa
nagem prestada a Cristo, reconhecendo Sua soberania suprema. A dimensão da tiais
Fábio
Designer homenagem é Universal. “Nos Céus, na Terra e debaixo da Terra”, o que inclui to- A
dos os seres vivos: os seres sobrenaturais no Céu, os seres vivos na Terra e os mor- de “
Editor
tos ressuscitados. Aparentemente, os que prestarão homenagem não são apenas faze
os salvos. Todos reconhecerão o senhorio de Cristo, mesmo os perdidos. cele
A segunda ação é que todos devem confessar “que Jesus Cristo é Senhor” (v. 11). con
Lição 12

C. Q.
No fim, todos reconhecerão a justiça de Deus em exaltar Cristo como Senhor. Des- nos
sa forma, toda a criação reconhecerá o caráter de Deus, que tem estado no centro nom
Depto. Arte
do grande conflito, como sendo justo e fiel. Mesmo Satanás, o arqui-inimigo de
Cristo, reconhecerá a justiça de Deus e se curvará à supremacia de Cristo (leia de Qu
ég
Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 670, 671).
84 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 84 15/07/13 10:33


edro Quinta, 19 de dezembro Ano Bíblico: 2 Pedro
O espetáculo cósmico
que
ssa-
nhos
D urante o Sermão da Montanha, Jesus proferiu estas palavras surpreendentes:
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5:16). Com isso, Ele
am- revelou um princípio que, embora seja facilmente mal-interpretado, ainda assim
é visto em toda a Bíblia: o princípio de que, sendo seguidores de Cristo, podemos
trazer glória ou vergonha a Deus pelas nossas ações.
ízo?
6. Leia Ezequiel 36:23-27. Como Deus vindicaria Seu nome no antigo Israel?

ha-
Juiz

Lição ADA 4O trim. 2013


ções
uízo
ma-
aso.
Esses versos contêm uma das passagens clássicas sobre a nova aliança. Deus de-
seja operar uma impressionante transformação entre Seu povo. Ele vai purificá-lo
(v. 25) e conceder-lhe novo coração e novo espírito (v. 26), de modo que ele se torne
um povo santo e siga Seus mandamentos. O que o Senhor deseja realizar é justificar
e santificar os fiéis, e, por sua vida, eles honrarão a Deus pelo que Ele é e faz (v. 23).
res- O elemento-chave na vindicação do caráter do Senhor perante o Universo é a
o tal. cruz. “Satanás viu que estava desmascarado. Sua administração foi exposta perante

28081
ha- os anjos não caídos e o Universo celestial. Revelara-se um homicida. Derramando
me- o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celes-
o da tiais” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).
Fábio
i to- Ao mesmo tempo, os seguidores de Cristo do Novo Testamento são chamados Designer

mor- de “espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens” (1Co 4:9). Isto é, o que
enas fazemos está sendo visto não apenas por outras pessoas, mas também por seres Editor
celestiais. Que tipo de testemunho apresentamos? Por nossa vida, podemos dar a
11). conhecer “a multiforme sabedoria de Deus” diante “dos principados e potestades
Lição 12

C. Q.
Des- nos lugares celestiais” (Ef 3:10). Ou nossa vida pode trazer vergonha e desonra ao
ntro nome do Senhor a quem professamos servir.
o de Depto. Arte

a de Que tipo de espetáculo sua vida apresenta para outras pessoas e aos anjos? Por meio dele, Deus
é glorificado, ou Satanás pode exultar, considerando que você professa seguir a Jesus?

uário Out l Nov l Dez 2013 85

27187_LicADA4Trim2013.indd 85 15/07/13 10:33


Sexta, 20 de dezembro Ano Bíblico: 1 João L
Estudo adicional

L eia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 33-43: “Por que Foi Permitido o
Pecado?”; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 737-746: “O Caráter de Deus Re-
velado em Cristo”.
“Havia no mundo Alguém que foi perfeito Representante do Pai, Alguém cujo
caráter e prática refutavam as falsas representações que Satanás fazia de Deus. Sa-
tanás atribuiu a Deus as qualidades por ele mesmo possuídas. Em Cristo, ele via
Deus revelado em Seu verdadeiro caráter – Pai compassivo e misericordioso, não
querendo que ninguém se perca, mas que todos se cheguem a Ele, arrependidos,
e tenham vida eterna” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 254).
“A missão de Cristo, compreendida tão vagamente, e tão debilmente assimi-
lada, e que O chamou do trono de Deus para o mistério do altar da cruz do Cal-
vário, se desdobrará mais e mais à mente, e se verá que, no sacrifício de Cristo se
encontra a fonte e princípio de todas as outras missões de amor” (Ellen G. White,
Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 319).
Lição ADA 4O trim. 2013

Sáb
Perguntas para reflexão
1. P
 ense na ideia de que, no momento em que o grande conflito terminar, todos VE
os seres inteligentes no Universo, incluindo Satanás e os perdidos, reconhece- com
rão a justiça e retidão de Deus em Sua maneira de tratar o pecado e a rebelião. vad
Embora seja difícil entender esse conceito, o que isso nos diz sobre o caráter de
Deus? O que nos ensina sobre a realidade da liberdade moral? A liberdade é im- Lei
portante para o Universo criado por Deus? Hb
2. Há muitos cristãos que negam a existência de Satanás, vendo-o apenas como
uma antiga superstição de povos primitivos que procuravam explicar o mal
e o sofrimento no mundo. Pense no grande engano dessa visão. É difícil ima- N
28081

ginar que tipo de cristianismo poderia negar a realidade de um poder tantas da f


vezes revelado na Bíblia, especialmente no Novo Testamento, como um ser de C
real. O que isso nos diz sobre a forte influência exercida sobre algumas igre- breu
Fábio
Designer jas pelas incursões do modernismo e secularismo? O que podemos aprender verd
com os erros que vemos outros cometendo a fim de não cairmos no mesmo E
Editor
engano? Sem Satanás como um ser literal, o que aconteceria com o tema do tos b
grande conflito? espe
Respostas sugestivas: 1. Lúcifer foi corrompido pela própria beleza, esplendor e capacidade. Cobiçou a adoração de-
con
Lição 12

C. Q.
vida a Deus, difamou o caráter de Deus e foi expulso do Céu. 2. Enquanto Satanás acusa o ser humano de seguir a Deus cad
por interesse próprio e aponta a impureza de suas vestes, tentando levá-lo à condenação, Deus justifica Seus servos e os N
purifica pela fé em Sua misericórdia. 3. Sua justiça foi demonstrada no sacrifício de Cristo para pagar o preço do peca-
Depto. Arte
do; Seu amor foi demonstrado no perdão oferecido mediante a fé no sacrifício de Cristo. 4. Deus é Juiz justo e verdadei- a vid
ro. 5. Jesus Cristo Se esvaziou e Se humilhou para nos salvar. No fim, Deus e o Universo inteiro exaltarão a Cristo. Todo
joelho se dobrará diante dEle, reconhecendo que Seu nome está acima de todo nome. 6. Deus iria libertar e trazer Seu
povo do cativeiro; iria purificá-lo e transformá-lo. Dessa forma, Seu nome seria santificado e vindicado entre as nações.
86 O Santuário Out

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oão Lição 13 21 a 28 de dezembro

do o
Exortações do santuário
Re-

cujo
Sa-
via
não
dos,

mi-
Cal-
o se
hite,

Lição ADA 4O trim. 2013


Sábado à tarde Ano Bíblico: 2 João; 3 João; Judas
dos VERSO PARA MEMORIZAR: “Tendo grande Sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos,
ece- com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e la-
ião. vado o corpo com água pura” (Hb 10:21, 22).
r de
im- Leituras da semana: Hb 10:19-25; Hb 4:16; Êx 24:8; Tg 4:7, 8; Jo 13:34;
Hb 10:24, 25
omo
mal
ma- N o livro de Hebreus, passagens sobre a fé cristã se alternam com passagens sobre
a vida cristã. Em outras palavras, a teologia tem implicações práticas. O “quê”

28081
ntas da fé leva ao “como” do viver a fé. Depois de pintar o magnífico quadro teológico
ser de Cristo como nosso sacrifício e Sumo Sacerdote (Hb 7:1–10:18), o autor de He-
gre- breus encorajou e exortou os cristãos a viver de acordo com as implicações dessas
Fábio
nder verdades. Essa exortação é especialmente vista em Hebreus 10:19-25. Designer

smo Em grego, essa passagem é uma frase longa e complexa. Ela consiste de dois fa-
a do tos básicos que levam a três exortações, cada uma delas começando com um apelo Editor
especial (aproximemo-nos, guardemos e consideremos). Cada uma das exortações
o de-
contém um dos elementos da tríade familiar da fé, esperança e amor. Além disso,
C. Q.
Deus cada uma das exortações contém outro aspecto da fé cristã.
s e os Nesta semana, estudaremos Hebreus 10:19-25 e suas exortações práticas para
peca-
dadei- a vida cristã. Depto. Arte
Lição 13

Todo
er Seu
ções.
uário Out l Nov l Dez 2013 87

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Domingo, 22 de dezembro Ano Bíblico: Ap 1–3 S
Acesso ao santuário celestial Pu
1. Leia Hebreus 4:16; 6:19, 20; 10:19-21. A que os cristãos têm acesso, e o que 2. Q
isso significa para nós? Que esperança é oferecida ali e que impacto essa le
esperança deve ter sobre nossa vida e fé?

D A
sos
Deu

P
Lição ADA 4O trim. 2013

ela fé, os cristãos têm acesso ao santuário celestial, ao próprio trono de Deus. ro s
Podemos buscar intimidade com Deus, porque nossa “entrada” se tornou pos- esfo
sível pelo sangue de Cristo e porque Ele nos representa como Sumo Sacerdote. Os B
textos nos asseguram que nossa alma tem uma âncora, Jesus Cristo, que está na há m
presença de Deus (Hb 4:14-16; 6:19, 20). A garantia para nós é de que Cristo obte- C
ve pleno acesso a Deus depois de ter sido empossado como Sumo Sacerdote celes- cora
tial (Hb 6:20). Ao tomar posse, Cristo Se assentou no trono celestial, uma imagem o po
que demonstra Seu status real (Ap 3:21). alm
A boa notícia para nós é que nosso Representante está na presença do Pai. Ne- rific
nhum mero sacerdote terreno, pecador, ministra em nosso favor. Temos o melhor efet
Sacerdote! Nada separa o Pai do Filho. Visto que Cristo é perfeito e sem pecado, é sim
28081

não é preciso haver um véu que proteja Jesus, nosso Sumo Sacerdote, diante da que
santidade de Deus (Hb 10:20). D
“O que a intercessão envolve? É a cadeia dourada que liga o homem finito ao bati
Fábio
Designer trono do infinito Deus. O ser humano, para cuja salvação Jesus morreu, se dirige espi
insistentemente ao trono de Deus, e sua petição é levada por Jesus que o comprou e ap
Editor
com o próprio sangue. Nosso grande Sumo Sacerdote coloca Sua justiça ao lado E
do suplicante sincero, e a oração de Cristo se mistura com a do suplicante huma- Apa
no” (Ellen G. White, Para Conhecê-Lo, p. 78). to c
C. Q.
Temos uma grande certeza de que podemos ter íntima comunhão com o Pai, reza
por causa do que Jesus fez e está fazendo por nós! pur
Depto. Arte
Lição 13

O que significa o fato de que Jesus está intercedendo por você no Céu? Por que você precisa tanto De
dessa intercessão? dem

88 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 88 15/07/13 10:33


1–3 Segunda, 23 de dezembro Ano Bíblico: Ap 4–6

Purificado e sincero
que 2. Quais são as condições para nos aproximarmos de Deus no santuário ce-
essa lestial? Hb 10:22

D e acordo com esse verso, os adoradores devem cumprir quatro condições


quando se aproximam de Deus:
A) Aproximar-se com um coração sincero. O coração é nosso ser interior, nos-
sos pensamentos, nossas motivações, emoções, nossa vontade e nosso caráter.
Deus deseja que sejamos sinceros. No entanto, o coração só pode se tornar since-

Lição ADA 4O trim. 2013


eus. ro se for purificado. Isso não significa que somos perfeitos, mas que estamos nos
pos- esforçando para revelar o caráter de Cristo.
. Os B) Aproximar-se em plena certeza de fé. Como vimos no estudo de ontem, não
á na há mais razão para duvidar de que teremos acesso a Deus.
bte- C) Aproximar-se com o coração purificado de má consciência. A aspersão do
eles- coração é uma linguagem do santuário que se refere ao sangue aspergido sobre
gem o povo no tabernáculo do deserto (Êx 24:8; Lv 8:23, 24), o que os purificava ritu-
almente, mas não podia purificar sua consciência (Hb 9:9, 13). No entanto, a pu-
Ne- rificação no verdadeiro tabernáculo do Céu é uma purificação da consciência,
hor efetuada pelo sangue de Cristo (Hb 9:14). A justificação do pecador arrependido
ado, é simbolizada por essa purificação. Podemos ter uma consciência purificada por-

28081
e da que fomos perdoados.
D) Aproximar-se com o corpo lavado com água pura. Isso parece referência ao
o ao batismo cristão, mas também podemos entender essa expressão em sentido mais
Fábio
rige espiritual, como a “lavagem de água pela Palavra” (Ef 5:26), quando lemos a Bíblia Designer

prou e aplicamos seus princípios à nossa vida.


ado Em Tiago 4:7, 8, o autor luta contra a atitude da mente dividida de seus leitores. Editor
ma- Aparentemente, eles haviam perdido sua dedicação exclusiva a Deus. Haviam fei-
to concessões e estavam em perigo imediato. Ele usa linguagem associada à pu-
C. Q.
Pai, reza no santuário. A ideia de que só é possível aproximar-se de Deus se ocorrer a
purificação é realmente um conceito relacionado ao santuário.
Depto. Arte

Deve ficar claro que somente Deus pode purificar nosso coração. A questão é: Que escolhas po-
Lição 13

nto
demos fazer, por mais difíceis que sejam, para permitir que Sua graça opere em nossa vida?

uário Out l Nov l Dez 2013 89

27187_LicADA4Trim2013.indd 89 15/07/13 10:33


Terça, 24 de dezembro Ano Bíblico: Ap 7–9 Q
Fé: seja confiante Esp

L eia Hebreus 10:19-25 novamente. Um tema que aparece repetidamente é a “con-


fiança”. No Novo Testamento, a palavra grega para “confiança” (Hb 10:19) se refe-
re a ousadia, coragem e intrepidez que descrevem nosso relacionamento com Deus.
4. L
d

Originalmente, a palavra se referia à liberdade para falar, que, nesse contexto, H


poderia significar especificamente que a pessoa podia livremente se aproximar de H
Deus em oração. Esse tipo de abertura em nosso relacionamento com Deus produz H
uma alegre confiança. O motivo e objeto da nossa confiança é que temos um Sumo H
Sacerdote no Céu, mediante o qual podemos ter acesso à presença de Deus. Esse H
acesso é ilimitado e não é bloqueado por coisa nenhuma, exceto nós mesmos e nos-
sas escolhas erradas. Temos um convite aberto para entrar no santuário celestial.
De onde vem essa confiança? Ela não é produzida por nós mesmos, mas pelo
reconhecimento de que o sangue de Jesus conquistou para nós o acesso à presen-
A
lo s
ça de Deus. fé e
to e
3. Há outros textos em Hebreus que falam sobre confiança e certeza: Hb 3:6,
Lição ADA 4O trim. 2013

das:
14; 4:16; 6:11, 11:1. Que tipo de confiança esses textos descrevem? esse
sa e
No
te p
E
(Hb
vel e
ce a
Ele
Certeza e confiança não nos ancoram em nós mesmos, mas unicamente em N
28081

Cristo. Essas condições não dependem de quem somos, mas de quem é nosso Me- nha
diador. Curiosamente, não há nenhuma sugestão de que os cristãos teriam me- Cris
nos do que “plena certeza” (Hb 6:11; 10:22). Obviamente, o novo caminho, que foi tant
Fábio
Designer aberto para sempre mediante a morte de Jesus, conduzirá sem falta à plena con- tes d
fiança. Nada menos que isso é esperado. A
Editor
Há duas formas de obter a confiança cristã e mantê-la pela fé. Uma delas é pela fiel,
própria fé (Ef 3:12); a outra é pelo fiel serviço cristão aos outros (1Tm 3:13). Ambos deli
os aspectos são necessários e importantes. Além disso, em Hebreus, a certeza de não
C. Q.
fé e a exortação para demonstrar a fé cristã andam de mãos dadas. A vida cristã veis
nunca é separada da fé cristã.
Depto. Arte
Ém
pe
Lição 13

Quais coisas desafiam sua confiança em Deus ou sua plena certeza da boa vontade divina para
com você? O que você pode fazer para se proteger desse perigo espiritual? ae

90 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 90 15/07/13 10:33


7–9 Quarta, 25 de dezembro Ano Bíblico: Ap 10, 11

Esperança: ser firme e inabalável


con- 4. Leia os textos abaixo. O que há em comum entre eles? A que os cristãos
efe- devem se apegar?
eus.
xto, Hb 3:6: ________________________________________________________
r de Hb 3:14: _______________________________________________________
duz Hb 4:14: _______________________________________________________
umo Hb 6:18: _______________________________________________________
Esse Hb 10:23: ______________________________________________________
nos-
tial.
pelo
sen-
A lém de ter certeza da salvação, é importante perseverar e manter a esperan-
ça que nos é oferecida. Em Hebreus, apegar-se (“guardar firme”) é um ape-
lo solene. Tem-se a impressão de que alguns cristãos estavam se afastando da
fé e da esperança cristã. O apóstolo precisou encorajá-los a não desistir. O tex-
to expressa de modo muito semelhante as coisas que valem a pena ser manti-
3:6,

Lição ADA 4O trim. 2013


das: esperança, confiança, certeza e confissão. Em um sentido objetivo, todos
esses termos se referem à crença cristã. Podemos fazer essas coisas porque nos-
sa esperança não está em nós mesmos, mas em Jesus e no que Ele fez por nós.
No momento em que nos esquecermos dessa verdade fundamental, certamen-
te perderemos a confiança.
Estes textos nos desafiam a ser firmes desde o “princípio” (Hb 3:14) “até ao fim”
(Hb 3:6, 14; 6:11). Fazer isso “sem vacilar” (Hb 10:23) é uma indicação de fé imutá-
vel e inabalável. Sejam quais forem as circunstâncias, nossa esperança permane-
ce a mesma, nosso compromisso com Deus não muda, porque podemos crer que
Ele é fiel e fará o que prometeu.
em Não há dúvida de que Deus é fiel à Sua Palavra. Ele cumpriu a promessa que ti-

28081
Me- nha feito a Abraão e Sara (Rm 4:19-21); cumpriu a promessa da primeira vinda de
me- Cristo (Gl 3:19) e cumprirá a promessa de Sua segunda vinda (Hb 12:26). No en-
e foi tanto, a última promessa de Deus é a vida eterna, a qual Ele prometeu mesmo an-
Fábio
con- tes do princípio do tempo (Tt 1:2; 1Jo 2:25). Designer

A fidelidade de Deus é imutável. Mesmo que sejamos “infiéis, Ele permanece


pela fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-Se a Si mesmo” (2Tm 2:13). Nossa infi- Editor
bos delidade ou descrença não mudará a intenção divina para conosco. Suas promessas
a de não são abaladas pelas nossas falhas morais. As promessas ainda estarão disponí-
C. Q.
istã veis para nós, porque fidelidade é parte da natureza divina.
Depto. Arte
É muito fácil ficar desanimado por causa dos nossos pecados. Como podemos vencer esses
ara pecados e, ao mesmo tempo, não desistir da fé quando erramos? Por que devemos nos apegar
Lição 13

a essas promessas, especialmente quando falhamos?

uário Out l Nov l Dez 2013 91

27187_LicADA4Trim2013.indd 91 15/07/13 10:33


Quinta, 26 de dezembro Ano Bíblico: Ap 12–14 S
Amor: incentivando uns aos outros Est
“Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e
às boas obras” (Hb 10:24).

para
O
C onsiderando que a exortação em Hebreus 10:23 focaliza a atitude individual,
a exortação seguinte em Hebreus 10:24 é dirigida à comunidade cristã. Não
andamos sozinhos em nosso caminho com Cristo. Devemos cuidar uns dos ou-
abe
de o
pa s
tros de forma constante. to p
O desafio de amar uns aos outros é um componente tradicional do comporta- divi
mento cristão (Jo 13:34, 35; Gl 5:13). No entanto, amar uns aos outros não acontece sido
naturalmente. O ato de “considerar” sugere reflexão concentrada e cuidadosa. So- Wh
mos instados a prestar atenção aos nossos irmãos e considerar como poderíamos “A
encorajá-los a amar os semelhantes e a fazer boas obras. Infelizmente, é mais fácil mei
provocar e hostilizar os outros do que estimulá-los ao amor cristão, não é mesmo? Com
Então, vamos consolidar nossos esforços para trabalhar pelo melhor da comu-
Lição ADA 4O trim. 2013

nidade, de modo que, por causa do nosso incentivo ao amor, os outros também Per
não consigam deixar de amar e realizar boas obras. 1. Q
2. O
5. Leia Hebreus 10:24, 25. O que “amor” e “boas ações” têm a ver com o ato de e
congregar com os irmãos? 3. Q
4. “A
n
Um ponto que Hebreus salienta é que podemos expressar amor uns aos outros p
nas reuniões cristãs. Se alguém não vai ao culto, como pode cumprir a lei do amor in
de Cristo? Algumas pessoas podem pensar que têm “boas” razões para se ausen- m
tar das reuniões cristãs. No entanto, a epístola aos Hebreus aborda a questão sen- 5. C
28081

sível de que, no fim, pode ser sua própria apatia que os leva a faltar às reuniões. Se a
alguém quiser, sempre encontrará razões para deixar de frequentar a igreja e ou- té
tras reuniões cristãs. Essas razões, entretanto, se tornam pálidas em contraste com d
Fábio
Designer a razão para ir às reuniões: ser uma bênção aos outros. Resp
Essa prática se torna ainda mais urgente à medida que o dia da volta de Cristo do sa
se aproxima. No início de Hebreus 10:19-25, o autor advertiu os cristãos a se apro- certez
Editor fé. Pre
ximarem de Deus no santuário celestial e, em sua conclusão, ele relembrou que o perse
Dia do Senhor se aproximava deles. A vinda de Cristo deve ser sempre a principal da na
C. Q. falam
motivação para o comportamento cristão. rar na
forma
Depto. Arte gam).
Em sua igreja, quem você deseja incentivar com suas palavras, ações, ou apenas por sua presença? mãos
Lição 13

Se você tem esse propósito estabelecido, pode fazer grande diferença na vida das pessoas e, por
sua vez, ser igualmente abençoado.

92 O Santuário Out

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2–14 Sexta, 27 de dezembro Ano Bíblico: Ap 15–17

Estudo adicional
or e “
O Mediador, em Seu ofício e obra, excederia grandemente em dignidade e gló-
ria o sacerdócio terreno, simbólico. [...] Esse Salvador devia ser um mediador,
para ficar entre o Altíssimo e Seu povo. Mediante essa provisão, um caminho foi
ual, aberto pelo qual o pecador culpado pode encontrar acesso a Deus pela mediação
Não de outro. O pecador não podia se aproximar em sua própria pessoa, com sua cul-
ou- pa sobre ele, e sem maior mérito do que possuía em si mesmo. Unicamente Cris-
to podia abrir o caminho, apresentando uma oferta à altura das exigências da lei
rta- divina.[...]. A extensão das terríveis consequências do pecado nunca poderia ter
tece sido conhecida, se o remédio provido não tivesse sido de valor infinito” (Ellen G.
So- White, The Spirit of Prophecy [Espírito de Profecia], v. 2, p. 11).
mos “A fé na expiação e intercessão de Cristo nos manterá firmes e inabaláveis em
ácil meio às tentações que pressionam a igreja militante” (Ellen G. White, SDA Bible
mo? Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 7A, p. 484).
mu-

Lição ADA 4O trim. 2013


bém Perguntas para reflexão
1. Quantas vezes, no livro de Hebreus, somos chamados a agir pela nossa fé?
2. O que significa ter pleno acesso a Deus? Como isso deve influenciar nossa vida,
o de em momentos de tentação ou desânimo por causa de nossa condição espiritual?
3. Qual é a diferença entre “plena certeza” de fé e uma atitude presunçosa?
4. “A extensão das terríveis consequências do pecado nunca poderia ter sido co-
nhecida, se o remédio provido não tivesse sido de valor infinito”. O que essas
tros palavras nos dizem sobre a malignidade do pecado, que custou algo de “valor
mor infinito”, a vida de Jesus? Sabendo disso, como nossa vida pode não ser transfor-
sen- mada? Como podemos saber dessas coisas e não querer ensiná-las aos outros?
sen- 5. Como podemos desenvolver amizades nas quais incentivamos uns aos outros

28081
s. Se a ser mais amorosos e praticar boas obras? Que benefícios espirituais você ob-
ou- tém ao “congregar” com outras pessoas? Do que você sentiria falta se não pu-
com desse adorar na igreja?
Fábio
Designer
Respostas sugestivas: 1. Por meio do sangue de Cristo, derramado no Calvário, temos livre acesso ao Lugar Santíssimo
isto do santuário celestial, isto é, à presença do Pai. Junto ao trono de Deus, podemos encontrar misericórdia e graça, e ter a
pro- certeza de que seremos auxiliados em tempo de necessidade. 2. É preciso que tenhamos um coração sincero e cheio de
fé. Precisamos também estar dispostos a ser purificados por Deus, em nossa mente e corpo. 3. Uma confiança firme, que Editor
ue o persevera até o fim e se aproxima de Deus; essa confiança se baseia em Deus, e não nas evidências. É uma certeza firma-
ipal da na Palavra de Deus. A confiança também é uma consequência do serviço diligente aos outros. 4. Todos esses textos
falam sobre nossa necessidade de estar firmes e nos apegarmos à esperança oferecida por Cristo. É necessário perseve- C. Q.
rar na fé, na confiança e manter nossa crença. 5. O amor, a fim de se tornar visível, concreto, precisa ser manifestado na
forma de ações. O ambiente mais propício à prática do amor é a igreja (não o edifício, mas os membros que ali congre-
gam). Na igreja, muitos precisam de atos de amor. Podemos e devemos expressar amor uns aos outros e encorajar os ir- Depto. Arte
ça? mãos à prática do amor, dentro e fora das paredes da igreja.
Lição 13

por

uário Out l Nov l Dez 2013 93

27187_LicADA4Trim2013.indd 93 15/07/13 10:33


Lição do próximo trimestre: Discipulado 5. L
Autor: Dan Solis D
n
Lição 1 28 de dezembro a 4 de janeiro

Discípulos e as Escrituras
VERSO PARA MEMORIZAR: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e
são elas mesmas que testificam de Mim” (Jo 5:39).

Leituras da semana: Lc 4:1-12; Mt 12:3-8; Mt 5:17-39; Lc 24:13-32; At 1:16-20


Est
1. Leia Lucas 4:1-12 e 16-21. O que essas passagens sugerem sobre a atitude de
Cristo para com a Bíblia?
L
Apó
e
D


Lição ADA 4O trim. 2013

[...]
Estê
2. De que maneira Jesus via a Bíblia? Mt 5:17-20; 12:3-8; 15:3-11; Jo 10:34-37; pass
17:14-19; Lc 24:44 de C
que
voz
Ato

Per
3. Leia Mateus 5:17-39. De que forma Cristo utilizava as Escrituras para o 1. N
ministério público? p
28081

2. P
p
o
Fábio
Designer 3. A
A
Editor
4. Leia João 13:18-20; Lucas 10:25-28; 24:13-32. Qual foi o papel das Escrituras e
nessas passagens? Que propósito Jesus tinha para citar esses versos 4. P
específicos? Qual foi o resultado desses encontros de pequenos grupos com q
as Escrituras?
C. Q.
P
in
Depto. Arte
o

94 O Santuário Out

27187_LicADA4Trim2013.indd 94 15/07/13 10:33


5. Leia Mateus 12:15-21; Marcos 1:1-3; Atos 1:16-20; 3:22-24; Romanos 10:10.
De que maneira os cristãos primitivos viam as Escrituras? Como esses textos
nos ajudam em nosso relacionamento com a Bíblia?
eiro

a, e

6-20
Estudo adicional
e de

L eia, de Ellen G. White, Educação, p. 190-192: “Ensino e Estudo da Bíblia”; O


Desejado de Todas as Nações, p. 795-801: “A Viagem Para Emaús”; Atos dos
Apóstolos, p. 221-230: “Tessalônica”.
“Cristo, em Seu ministério, havia tornado claras aos Seus discípulos estas profecias

Lição ADA 4O trim. 2013


[...] Pedro, ao pregar Cristo, tinha apresentado provas do Antigo Testamento.
Estêvão procedeu de modo idêntico. Também Paulo, em seu ministério, recorreu às
-37; passagens que prediziam o nascimento, sofrimento, morte, ressurreição e ascensão
de Cristo. Pelo inspirado testemunho de Moisés e dos profetas, provou cabalmente
que Jesus de Nazaré era o Messias e demonstrou que, desde os dias de Adão foi a
voz de Cristo que falou por intermédio dos patriarcas e profetas” (Ellen G. White,
Atos dos Apóstolos, p. 221, 222).

Perguntas para reflexão


ra o 1. Na prática, como você pode incorporar as Escrituras à vida diária? Como você
pode usar a Bíblia em seu testemunho pessoal?

28081
2. Por que Jesus enfatizou a interpretação das Escrituras e não os milagres e carisma
pessoal? O que acontece se a música, a mensagem de saúde, os aspectos sociais,
ou qualquer outra coisa, substitui a Bíblia como fundamento para nossa fé?
Fábio
3. A té que ponto os cristãos de hoje devem se tornar dependentes das Escrituras? Designer

Avalie a importância das Escrituras na vida de sua Igreja em relação ao


uras estabelecimento de prioridades, canalização de recursos e fidelidade à missão. Editor
rsos 4. Pense no fato de que não temos nenhuma indicação de algum escritor bíblico
com questionando a veracidade ou autenticidade de quaisquer textos das Escrituras.
C. Q.
Por que isso deve ser tão importante para nós, hoje, quando tantas pessoas,
incluindo muitos estudiosos da Bíblia, parecem ter colocado como sua prioridade
o desafio à verdade da Bíblia em todos os níveis? Depto. Arte

uário Out l Nov l Dez 2013 95

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Tabela do pôr do sol
4O Trimestre de 2013
Porto
Manaus Belém Santarém Fortaleza Recife Salvador Vitória
Velho
4 – out 17h53 18h07 18h05 17h29 17h25 17h11 17h28 17h38
11 – out 17h52 18h06 18h03 17h28 17h24 17h10 17h28 17h41
18 – out 17h51 18h06 18h01 17h26 17h23 17h10 17h29 17h43
25 – out 17h50 18h07 18h01 17h25 17h22 17h10 17h30 17h46
1 – nov 17h50 18h07 18h00 17h25 17h22 17h11 17h31 17h49
8 – nov 17h51 18h08 18h01 17h26 17h23 17h13 17h34 17h52
15 – nov 17h52 18h11 18h01 17h26 17h24 17h14 17h36 17h56
22 – nov 17h54 18h13 18h03 17h28 17h26 17h17 17h39 18h00
29 – nov 17h56 18h16 18h05 17h31 17h28 17h20 17h43 18h04
6 – dez 17h59 18h20 18h08 17h34 17h31 17h23 17h47 17h09
13 – dez 18h02 18h23 18h11 17h37 17h35 17h27 17h50 18h13
20 – dez 18h06 18h27 18h14 17h40 17h38 17h31 17h54 18h17
Lição ADA 4O trim. 2013

27 – dez 18h10 18h31 18h18 17h44 17h41 17h34 17h58 18h21

Campo Belo Rio de Porto


Cuiabá Brasília São Paulo Curitiba
Grande Horizonte Janeiro Alegre
4 – out 17h41 18h05 17h35 17h50 17h52  18h06 18h16 18h26
11 – out 17h43 18h06 17h37 17h52 17h54  18h08 18h20 18h31
18 – out 17h44 18h07 17h39 17h54 17h56  18h11 18h23 18h35
25 – out 17h47 18h09 17h41 17h56 17h59  18h15 18h26 18h40
1 – nov 17h49 18h11 17h44 17h59 18h03  18h19 18h31 18h45
28081

8 – nov 17h52 18h13 17h48 18h02 18h07  18h23 18h35 18h50


15 – nov 17h55 18h16 17h52 18h06 18h11  18h27 18h40 18h56
22 – nov 17h59 18h20 17h56 18h10 18h16  18h32 18h45 19h02
Fábio
Designer 29 – nov 18h03 18h23 18h01 18h14 18h20  18h37 18h50 19h08
6 – dez 18h08 18h28 18h05 18h19 18h25  18h42 18h55 19h14
Editor 13 – dez 18h11 18h32 18h10 18h23 18h29  18h46 19h00 19h19
20 – dez 18h16 18h36 18h13 18h28 18h34  18h50 19h04 19h23
C. Q. 27 – dez 18h19 18h39 18h17 18h31 18h37  18h53 19h07 19h27
*Esta tabela segue o horário normal de Brasília, não considerando o horário de verão.
Depto. Arte Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade no site www.adventist.org/sun; ou
http://www.accuweather.com/default.aspx; sites em inglês; você precisa das coordenadas de sua cidade.
Para uma data específica, encontre o horário do pôr do sol em www.iasd.org/cgi-local/sunset.php; ou
http://infotempo.uol.com.br/zml/static?xsl=sun_moon.xsl; sites em português.
96 O Santuário

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OUTUBRO 2013 NOVEMBRO 2013 DEZEMBRO 2013
1 Salmo 55 16 Salmo 70 1 Salmo 86 16 Salmo 101 1 Salmo 116 16 Salmo 131
2 Salmo 56 17 Salmo 71 2 Salmo 87 17 Salmo 102 2 Salmo 117 17 Salmo 132
3 Salmo 57 18 Salmo 72 3 Salmo 88 18 Salmo 103 3 Salmo 118 18 Salmo 133
4 Salmo 58 19 Salmo 73 4 Salmo 89 19 Salmo 104 4 Salmo 119 19 Salmo 134
5 Salmo 59 20 Salmo 74 5 Salmo 90 20 Salmo 105 5 Salmo 120 20 Salmo 135
Mariane Baroni / Imagem: Fotolia

6 Salmo 60 21 Salmo 75 6 Salmo 91 21 Salmo 106 6 Salmo 121 21 Salmo 136


7 Salmo 61 22 Salmo 76 7 Salmo 92 22 Salmo 107 7 Salmo 122 22 Salmo 137
8 Salmo 62 23 Salmo 77 8 Salmo 93 23 Salmo 108 8 Salmo 123 23 Salmo 138
9 Salmo 63 24 Salmo 78 9 Salmo 94 24 Salmo 109 9 Salmo 124 24 Salmo 139
10 Salmo 64 25 Salmo 79 10 Salmo 95 25 Salmo 110 10 Salmo 125 25 Salmo 140
11 Salmo 65 26 Salmo 80 11 Salmo 96 26 Salmo 111 11 Salmo 126 26 Salmo 141
12 Salmo 66 27 Salmo 81 12 Salmo 97 27 Salmo 112 12 Salmo 127 27 Salmo 142
13 Salmo 67 28 Salmo 82 13 Salmo 98 28 Salmo 113 13 Salmo 128 28 Salmo 143 PROPAGANDA
Salmo 114
14 Salmo 68 29 Salmo 83 14 Salmo 99 29 14 Salmo 129 29 Salmo 144
14,2 X 22 cm

ADA 4-2013
15 Salmo 69 30 Salmo 84 15 Salmo 100 30 Salmo 115 15 Salmo 130 30 Salmo 145
31 Salmo 85 31 Salmo 146

COMPROMISSO

28081
“PELA GRAÇA DE DEUS
ESTUDAREI MINHA BÍBLIA E A LIÇÃO
TODOS OS DIAS.” Designer

Editor
QUERO ME ENVOLVER
NA MISSÃO DA IGREJA!
C.Q.

Propag.
____________________________
ASSINATURA

Depto. Arte

27187_LicADA4Trim2013_CAPA.indd 2 04/07/13 09:49


Depto. Arte
Designer

ADA 4-2013 28081


Editor

Custo
C.Q.

04/07/13 09:49
Escola Sabatina
Out l Nov l Dez 2013
Adultos | ALUNO
Lição da

Assinatura Anual: R$ 19,90


Exemplar Avulso: R$ 6,10
Groenlândia
Divisão
Transeuropeia
Islândia
Noruega
Suécia
Projetos Especiais
● Construção de um Centro Finlândia
de Evangelismo em Ohrid, Dinamarca
Macedônia. Reino
● Aquisição de um imóvel para Oceano Unido
uma Igreja Internacional e um Atlântico Estônia
Centro de Evangelismo em (Norte)
Letônia
Atenas, Grécia.
● Reforma do Residencial

Mapa 4º trimestre de 2013


Lituânia
Feminino no Newbold Irlanda
College, Inglaterra. Polônia
● Realização em toda a Divisão EUROPA
de exposições bíblicas em Holanda
3D, ilustrando o amor de Hungria
Deus por meio do tema do
Eslovênia Croácia
grande conflito.
● Igreja Messy/Igreja Criativa
Bósnia e Herzegovina
(tradução livre): Projeto
evangelístico voltado aos
Sérvia ÁSIA
pais e filhos, com ênfase Montenegro
em atividades manuais, Macedônia
brincadeiras e amizade.
Albânia Síria
Líbano
Uniões Igrejas Grupos Membros População Grécia Kuwait
Adriática 103 13 3.707 9.654.000 Israel Iraque

27187_LicADA4Trim2013_CAPA.indd 1
Báltica 89 0 6.531 6.768.000
Britânica 257 42 33.878 67.560.000 Bahrein
Dinamarquesa 45 1 2.527 5.681.000 Jordânia Paquistão
Finlandesa 70 5 4.952 5.387.000 Egito Designer
Húngara 105 18 4.700 9.972.000 Qatar
Holandesa 56 8 5.059 16.694.000 ÁFRICA
Norueguesa 62 2 4.555 4.952.000 Arábia Saudita Emirados
Polonesa 116 32 5.781 38.222.000 Árabes Editor
Sudeste Europeu 210 8 7.968 16.080.000
Sueca 36 3 2.757 9.447.000 Sudão Omã Unidos
Territórios Agregados
C.Q.
(Chipre, Grécia, Islândia) 18 12 1.111 12.462.000 Iêmen Oceano
Total 1.167 144 83.526 202.879.000
Índico
Depto. Arte

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