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Escolha uma ou mais:

a. narrar a biograa de um antigo morador.


b. conhecer uma localidade, pelo retrato detalhado dos fatos históricos.
c. rememorar o passado, relacionando o vivido ao imaginado. 

d. resgatar aspectos do lugar pela perspectiva de um antigo morador.

Sua resposta está correta.
c; d. Narrar a biograa de um antigo morador é o objetivo de um texto
biográco, enquanto conhecer uma localidade, pelo retrato detalhado
dos fatos históricos é o objetivo de um relato histórico. Assim, os textos
de memórias literárias buscam de fato rememorar o passado
Escolha uma ou mais:
a. narrar a biograa de um antigo morador.
b. conhecer uma localidade, pelo retrato detalhado dos fatos históricos.
c. rememorar o passado, relacionando o vivido ao imaginado. 

d. resgatar aspectos do lugar pela perspectiva de um antigo morador.

Sua resposta está correta.
c; d. Narrar a biograa de um antigo morador é o objetivo de um texto
biográco, enquanto conhecer uma localidade, pelo retrato detalhado
dos fatos históricos é o objetivo de um relato histórico. Assim, os textos
de memórias literárias buscam de fato rememorar o passado
Escolha uma ou mais:
a. narrar a biograa de um antigo morador.
b. conhecer uma localidade, pelo retrato detalhado dos fatos históricos.
c. rememorar o passado, relacionando o vivido ao imaginado. 

d. resgatar aspectos do lugar pela perspectiva de um antigo morador.

Sua resposta está correta.
c; d. Narrar a biograa de um antigo morador é o objetivo de um texto
biográco, enquanto conhecer uma localidade, pelo retrato detalhado
dos fatos históricos é o objetivo de um relato histórico. Assim, os textos
de memórias literárias buscam de fato rememorar o passado
ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTO SOBRE O GÊNERO
MEMÓRIA COM GABARITO - ANOS FINAIS
Tudo Sala de Aulanovembro 20, 201624
VIDA PASSAGEIRA
Kailane Vitória Lima, 7º ano da Escola João Moreira Barroso - Prof. Maurício Araújo
Na década de 70, com meus 14 anos, era uma moça corajosa, decidida e inteligente. A
vida era tranquila, as horas pareciam não passar. Apesar dos poucos recursos financeiros, curti
muito minha pouca idade com amigos e amigas da época. Pais rigorosos tentavam colocar a
gente na linha, onde muitas vezes não aceitavam o modo da gente ser e nos castigavam por
isso. Vivi momentos inesquecíveis que levarei em minha memória para sempre.
A escola era humilde, mas de respeito. Lá, os melhores mestres da época ajudavam os
alunos com muita dedicação, ensinavam com autoridade, quem não obedecesse sofria
castigos, lembranças que jamais  serão esquecidas.
Na casa de farinha, brincávamos de pega-pega, esconde-esconde, cai no poço, pula-
carniça, entre outras brincadeiras. Nós inventávamos de tudo para ocuparmos nosso tempo
livre com diversão.
As paqueras também faziam parte dos momentos de infância, a gente não podia evitar
as explosões amorosas. Em meu coração ainda existe a cicatriz de um primeiro amor nunca
correspondido. Não lembro mais seu nome, mas era um rapaz gentil e generoso. Estudava na
mesma classe que ele, contudo o garoto não era do mesmo lugar que morava, mas confesso
que me interessei por ele, ele era lindo. Depois fiquei sabendo que ele gostava de outra pessoa
e isso o deixava intocável por mim. Fiquei ciente que iria embora. Sequer ele saberia de um
amor puro e forte, não saberia deste sentimento tão intenso que sentia por ele. Na verdade, ele
nunca soube. Nem eu, naquela idade, entendia os anseios amorosos.
 Mesmo em meio a tantas dificuldades que passávamos, como a falta de água, falta de
comida, seca, nada impedia nossa felicidade. O brilho nos olhos e o sorriso no rosto
demonstravam o orgulho de ter uma comunidade tão singular.
Sinto falta das brincadeiras, das amizades, das emoções, das paqueras e da
ingenuidade das crianças. Sou feita de um passado cheio de cicatrizes boas e ruins, mas foi
este tempo passado que edificou meu caráter e desenhou a minha personalidade.

1ª) Em relação as características do texto, escreva:


a) Gênero:
________________________________________________________________________

b) Tipologia ou tipo discursivo (narrativo, descritivo, expositivo, injuntivo...):


________________________________________________________________________
c) Domínio discursivo (jornalístico, religioso, literário...):
_______________________________________________________________________

d)Tipo de narrador (observador, personagem, onisciente...):


_______________________________________________________________________

2ª) De acordo com a leitura, pode-se afirmar que o texto


a) relata fatos vivenciados pela personagem.
b) informa ao leitor os fatos mais importantes de interesse da população.
c) é uma história de tradição oral, geralmente contada de pai para filho.
d) há registros de fatos que ocorrem no cotidiano do homem.

3ª) Em relação ao primeiro parágrafo do texto, percebe-se que


a) o tempo passava rápido diante das brincadeiras vividas na infância.
b) a personagem nasceu na década de 70, era uma moça inteligente e corajosa.
c) que seus pais eram exigentes e os castigavam quando necessário.
d) a personagem curtiu muito sua infância, pois sua família possuia condições finaceiras altas.

4ª) Como a personagem descreve a atuação dos professores da época de sua infância?
_______________________________________________________________________

5ª) Que brincadeiras são descritas pela personagem no texto?


______________________________________________________________________

6ª) Assinale o item que expressa a opinião da personagem:


a) "... tentavam colocar a gente na linha..."
b) "... curtir muito minha pouca idade com amigos..."
c) "Lá, os melhores mestres da época ajudavam..."
d) ""... quem desobedecesse sofria castigos..."
7ª) No trecho: "Estudava na mesma classe que ele, contudo o garoto não era do mesmo
lugar..." A palavra em destaque estabelece sentido de
a) conclusão.
b) oposição.
c) explicação.
d) adição.

8ª) No trecho: "As paqueras também faziam parte dos momentos de infância, a gente não
podia evitar as explosões amorosas." A expressão destacada pode ser substituída, sem
alterar o sentido original, por
a) fortes emoções.
b) eternos amores.
c) estouros eternos.
d) fortes paixões.

9ª) No trecho: "Em meu coração ainda existe a cicatriz de um primeiro amor nunca
correspondido." Nesta expressão, a autora faz uso de
a) personificação.
b) hipérbole.
c) metonímia.
d) ironia.

10ª) Sobre o texto, assinale o item FALSO:


a) A personagem conhecia seus próprios sentimentos amorosos.
b) A personagem não teve seu primeiro amor correspondido.
c) Ela possui boas lembranças do seu lugar.
d) Juntamente com sua família, ela passou grandes dificuldades.

11ª) No trecho: "Lá, os melhores mestres da época..." a advérbio lá, substitui a palavra
a) comunidade.
b) memória.
c) escola.
d) respeito.
12ª) Quais eram as principais dificuldades enfrentadas pela personagem?
_______________________________________________________________________

13ª) No trecho: "o orgulho de ter uma comunidade tão singular.” A palavra em destaque
significa
a) bonita.
b) única.
c) desejada.
d) feliz.

GABARITO
1.a)Memória / b)Narrativo / c) Literário / d)Narrador-personagem / 2A / 3C / 4. Os melhores
mestres da época ajudavam os alunos com muita dedicação, ensinavam com autoridade, quem
não obedecesse sofria castigos. 5.Pega-pega, esconde-esconde, cai no poço, pula-carniça,
entre outras brincadeiras. / 6C / 7B / 8D / 9A / 10A / 11C / 12. A falta de água, de comida e
seca / 13B

Tia Hiena
Tia Hiena estaria festejando cento e onze anos de idade, não tivesse morrido aos dois.
Passei a infância e adolescência ouvindo a família – mamãe, mais do que todos – lamentar o
triste fim da menina, a mais nova dos quatro irmãos de seu marido nascidos na Itália.
Ao contar aos filhos a história de Hiena, mamãe não abria mão de mencionar o título da
criança, tia.
Um dia lhe perguntei:
— Por que ela se chamava Hiena, mãe?
A resposta não se fez esperar:
— Ela, não! Mais respeito, menina! Titia Hiena.
Eu perguntara por perguntar, o que eu queria mesmo era atazanar mamãe, fazendo-a
repetir o que já estava farta de saber, tantas vezes a ouvira repetir o fato.
Minhas irmãs mais velhas tinham até procurado no dicionário referências sobre o animal
que originara o nome de nossa tia.
Do pouco que sabíamos sobre a hiena – da característica pitoresca e simpática, a das
gargalhadas sonoras e escancaradas – o verbete não tratava, dizia apenas: “... Mamífero,
carnívoro e digitígrado que se alimenta sobretudo de carne de animais mortos e putrefatos e
que tem pelo cinza ou ruivo com manchas escuras...”
Curiosa, Wanda, a mais velha de minhas irmãs, teve a pachorra de procurar no dito
dicionário o significado de digitígrado. E lá estava: “... que anda nas pontas dos dedos...”
Imaginação fértil de criança, eu visualizava a hiena andando mansamente nas pontas de
uns dedos
longos, focinho levantado para o céu, bocarra escancarada, dentões à mostra, rindo a
bandeiras despregadas. Chegava a me arrepiar.
Nos dias de hoje, o falado chupa-cabra que andou ocupando as manchetes dos jornais,
animal misterioso que matava cabras e ovelhas, sugando-lhes o sangue, uma espécie de
fantasma, bicho-papão de criadores de gado e pequenos lavradores, lobisomem que nunca
ninguém viu e que assim como veio se foi, faz-me pensar na hiena.

Cada qual guardou do chupa-cabra a imagem criada pela própria imaginação.


Quanto a mim, como já disse, comparei-o à risonha e asquerosa hiena, com seus pelos fulvos
e manchas escuras, a caminhar nas pontas de seus longos dedos,
lembrança que guardei da minha fantasia de criança.

Nonno Gattai
Dona Angelina, minha mãe, costumava dizer: O avô de vocês, o nonno Gattai, era um homem
destemido. Livre-pensador, de ideias avançadas, dizia o que pensava, fazia o que achava justo
e direito. Passava por maus pedaços devido às suas ideias, mas não recuava. Era um
“testardo”, um obstinado, concluía.
[…]
Nonno Gattai foi registrar a filha. Desencavara para lhe dar um nome polêmico, ótimo para
escandalizar. Sem consultar a mulher, talvez com receio de que pela primeira vez ela
estrilasse, saiu de casa, satisfeito da vida, imaginando o espanto do escrivão do cartório, o
primeiro a se horrorizar com o nome que ele arranjara para a filha, o primeiro a receber a
resposta já prontinha, na ponta da língua.
Antegozando o impacto que a provocação iria causar, saiu seu Gattai, feliz da vida, assobiando
pelas ruas de Florença, o cartório não ficava distante de sua casa.
De pé, diante do homem que o atendia, Francesco Gattai aguardava a esperada reação. Não
esperou muito.
— Como foi que o senhor disse? Que nome quer dar à sua filha? — perguntava o escrivão sem
poder acreditar em seus ouvidos.
— Hiena. Escreva aí, não vou repetir outra vez — disse o pai da criança.
— Por que o senhor quer dar à sua filha o nome de um animal tão repugnante?
Por quê?
Francesco Arnaldo soltou a frase já pronta para escapulir:
— Se o papa pode ser Leão, por que minha filha não pode ser Hiena?
O funcionário ficou sem resposta, não discutiu mais, registrou a criança.
— Fosse eu o escrivão — disse Vera, minha irmã, interrompendo mamãe —, tinha dado uma
boa resposta. Eu diria: “Olha aqui, moço, o Leão é o rei dos animais e a Hiena é um bicho
nojento...” Foi uma pena ele não lembrar disso. Só queria ver com que cara o nonno Gattai ia
ficar...
— Você agora está contra seu avô, menina? — reclamou mamãe. — Você não ia ver cara
nenhuma. Isso aconteceu há tantos anos que vocês ainda nem sonhavam sair da casca do
ovo...
[...] GATTAI, Zélia. Città di Roma. Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 7-10.
1. O que você entende por “memórias literárias”? Leia a explicação a seguir.
Agora, releia dois fragmentos do texto de Zélia Gattai.
Fragmento 1
Tia Hiena estaria festejando cento e onze anos de idade […].
Fragmento 2
Nonno Gattai foi registrar a filha.
a) No contexto do relato das memórias, em qual dos fragmentos a autora faz referência ao
momento em que está escrevendo suas memórias?
No fragmento 1
b) Em qual dos fragmentos a memorialista conta um fato do passado, acontecido há muitos
anos?
No fragmento 2.
c) Anote no caderno a explicação que julgar mais adequada com base em suas respostas
anteriores. Podemos entender que um autor memorialista:

I. põe lado a lado passado e presente, recriando a realidade e interpretando-a sob seu ponto
de vista.
II. fixa-se apenas no passado para registrar suas memórias, recriando fatos já ocorridos há
anos.

Leia o quadro ao lado e responda.


a) Um autor literário não precisa organizar os fatos narrados de acordo com a ordem
cronológica. No trecho lido, a narradora conta os
fatos seguindo essa organização? Justifique sua resposta.
2. a) Não, ela inicia sua narrativa no presente (momento em que escreve suas memórias) e
depois relata fatos ocorridos em sua infância
b) Você acha que esse modo de narrar comprometeu a compreensão do texto? Por quê?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reconheçam que não, pois é possível diferenciar
bem quando se trata de fatos ocorridos na infância da narradora
e quando se trata de fatos presentes.
3. Em um texto de memórias, o autor seleciona o que vai narrar, considerando a importância
dos fatos
de acordo com o significado que tiveram para ele.
a) Observe os títulos dos capítulos: “Tia Hiena” e “Nonno Gattai”. Nas memórias da narradora,
de que forma esses dois capítulos estão inter-relacionados?
A narradora rememora a tia que morreu quando
criança e a explicação do nome incomum que o pai lhe dera.
b) Ao relembrar esses fatos, o que parece ter sido mais significativo para ela ao registrar suas
memórias?
A reação provocada em suas irmãs e nela mesma pela estranheza do nome da tia, a
personalidade do avô que escolheu esse nome e o momento em que ele foi registrar a menina.
Além da memorialista, outra personagem assume um papel importante na preservação da
memória de seus antepassados.
a) Quem é essa personagem?
Dona Angelina, mãe da memorialista.
b) Explique por que suas ações contribuem para a preservação da memória da família.
Pelo fato de
ser a responsável por passar as histórias de família para seus filhos, garantindo que
conhecessem e respeitassem seus antepassados.
5. Em uma memória literária, o escritor(a) é autor e narrador-personagem ao mesmo tempo,
lembrando-se de si mesmo como personagem que viveu os acontecimentos recriados em sua
memória.
A autora Zélia, em alguns momentos, apresenta-se como narrador-testemunha (quando, por
exemplo, conta sobre as atitudes da mãe), em outros, como narrador-protagonista (quando
conta sobre sua vida com a mãe e as irmãs).
a) Sabendo que o narrador-personagem pode ser um narrador-protagonista ou um narrador-
testemunha, responda: Qual desses tipos pode ser identificado nos capítulos lidos?

b) Como é possível reconhecer quando a autora se coloca como narradora de fatos que
aconteceram com ela no passado?
Pelo uso de verbos e pronomes na 1ª pessoa.
6. Além da presença da “voz” de um narrador que relembra fatos, há outras que integram a
narrativa.
a) Quais são as outras vozes que se manifestam com falas e opiniões nos capítulos lidos?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos mencionem que por meio dos diálogos (discurso
direto) ou das referências que a narradora faz a essas “vozes”.
b) De que modo você pôde reconhecer essas vozes?
Espera-se que os alunos percebam que as diversas vozes dão profundidade ao texto, incluindo
experiências e impressões de diversos ângulos, não apenas do ponto de vista da memorialista.
c) De que modo essas diversas vozes ajudam a enriquecer a narrativa?
Espera-se que os alunos percebam que as diversas vozes dão profundidade ao texto, incluindo
experiências e impressões de diversos ângulos, não apenas do ponto de vista da memorialista.
7. O texto de memórias trabalha com imagens, lembranças e impressões que permanecem na
vida adulta. Nos capítulos que lemos, a narradora rememora a imagem que lhe ficou da hiena.
a) Na infância, qual era a primeira imagem da hiena que a menina tinha em seu imaginário
(fantasia)?
Um animal pitoresco e simpático que dava
gargalhadas sonoras e escancaradas.
b) Um fato muda a imagem que a garota tinha do animal. Qual foi esse fato e de que modo ela
passou a visualizar o bicho em sua imaginação?
A leitura do verbete sobre a hiena em um dicionário fez com que ela passasse a visualizá-la
como um animal repugnante.
c) Qual das duas imagens ela carregou como lembrança para a vida adulta?
Uma mistura das duas: um animal risonho, mas assustador.
d) Qual fato, na vida adulta, reativa as lembranças que a narradora tinha a respeito da hiena?
A leitura de jornais com manchetes sobre um animal misterioso que matava ovelhas e cabras,
chamado de chupa-cabra.
8. O autor de um texto de memórias literárias fala de si, de seus sentimentos e emoções,
narrando fatos dos quais participou, descrevendo cenas e caracterizando outras personagens.
A adjetivação ajuda a caracterizar os personagens e permite que o leitor reconstrua em sua
mente a imagem deles.
a) A mãe da memorialista narra a história da tia Hiena, relacionando-a à personalidade do avô,
nonno Gattai. Como ela o descreve?
8. a) Ela dizia que nonno Gattai era um homem destemido, um livre-pensador, de ideias avançadas, que
dizia o que pensava e fazia o que achava justo e direito. Dizia também que ele passava por maus
momentos devido a suas ideias, mas não recuava, pois era obstinado.
b) Essa caracterização fica clara quando pensamos no objetivo que nonno Gattai tinha em mente ao
escolher o nome de tia Hiena.
Que objetivo era esse?
8. b) Ao escolher o nome de um animal para a filha, tinha o objetivo de criar polêmica, escandalizar,
chocar.
c) Você considera aceitável a justificativa de nonno Gattai para a escolha do nome da filha? Explique.
Resposta pessoal.
Na sua opinião, qual é o efeito da presença de diálogos nas narrativas de memórias literárias?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o diálogo torna mais viva e dinâmica a narrativa
e faz com que o leitor se envolva nas lembranças narradas.

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