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CENTRO EDUCACIONAL FUCAPI – CEEF

CURSO TÉCNICO – TELECOMUNICAÇÕES


APOSTILA – TÉCNICAS DE MODULAÇÃO DIGITAL

APOSTILA

TÉCNICAS DE
MODULAÇÃO
DIGITAL

REVISÃO 01 – NOVEMBRO / 2003

TÉCNICAS DE MODULAÇÃO DIGITAL – PÁGINA 1


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INTRODUÇÃO

Digitalização dos sinais analógicos

A transição entre as redes analógicas para as digitais deveu-se á crescente introdução de


tecnologia digital nas redes de telecomunicações, tendo como aspectos ponderáveis os
seguintes eventos:

• O processo de informatização que passa a sociedade moderna;


• A necessidade de melhorar o aproveitamento das redes locais de cabos telefônicos;

Assim vemos com isso que o objetivo primordial das administrações em telecomunicações é
termos conexões digitais.

Antes de falarmos sobre modulação digital propriamente dita, iremos realizar uma pequena
revisão sobre noções de modulação.

NOÇÕES DE MODULAÇÃO

Nós sabemos que a capacidade do ser humano em falar e ouvir está limitada a uma faixa de
freqüência de 20Hz a de 20KHz e que diminui à medida que se cresce.

Então vamos imaginar que você queira transmitir essa freqüência de 20KHz aterdes de uma
antena, sabendo que fisicamente o comprimento da antena está associado ao comprimento
da onda do sinal a ser transmitido, onde temos a expressão:

h = c\f

h – comprimento de onda do sinal

c – velocidade da luz no vácuo (c = 3.108 m/s)

f -- freqüência do sinal

h = 3.108/20.104 =1,5. 104 m ou 15Km.

Seria então impossível à transmissão desse sinal nessa freqüência através dessa antena.

Agora vamos imaginar um sistema de comunicação:

Imagine um homem tentando empurrar uma caixa para o outro lado.Para facilitar o transporte
da caixa ele necessita vencer a força de atrito, ou seja, a forca da caixa com o solo que é
bastante grande. Então temos que ajuda-lo a diminuir essa força sem alterar o sistema, ou
seja, a caixa.Bem então colocamos um carrinho embaixo da caixa, assim adicionando um
novo elemento ao sistema.

Percebemos com essa analogia que, a transmissão de um sinal elétrico de baixa freqüência
acarreta um grande comprimento de onda. O que fazer para diminuir o comprimento de onda
do sinal a ser transmitido?Aumentando a sua freqüência.

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O que se faz na verdade é pegar um outro sinal elétrico de freqüência alta para transportar o
sinal de informação.

Convencionalmente, dizemos que o sinal de informação é o sinal modulante e o sinal de alta


freqüência é a onda portadora.

Quando o sinal de alta freqüência transporta o sinal de informação, surge a interferência de


um sobre o outro, surgindo um terceiro sinal, o sinal modulado e o processo que gera esse
sinal é chamado de modulação, em resumo: “modulação é um processo que consiste em
alterar uma característica da onda portadora, proporcionalmente ao sinal modulante”.

A maioria dos sinais, da forma como são fornecidos pelo transdutor, não podem ser enviados
diretamente através dos canais de transmissão. Conseqüentemente, uma onda portadora
cujas propriedades são mais convenientes aos meios de transmissão, é modificada para
representar a mensagem a ser enviada. A modulação é a alteração sistemática de uma onda
portadora de acordo com a mensagem (sinal modulante), e pode incluir também uma
codificação.

É interessante notar que muitas formas não elétricas de comunicação, também envolvem um
processo de modulação, como a fala, por exemplo. Quando uma pessoa fala, os movimentos
da boca são realizados a taxas de freqüências baixas, da ordem de 10 Hertz, não podendo a
esta freqüência produzir ondas acústicas propagáveis. A transmissão da voz através do ar é
conseguida pela geração de tons portadores de alta freqüência nas cordas vocais, modulando
estes tons com as ações musculares da cavidade bucal. O que o ouvido interpreta como fala
é, portanto, uma onda acústica modulada, similar, em muitos aspectos, a uma onda elétrica
modulada.

O PORQUE DA MODULAÇÃO

Podemos resumir: A modulação é necessária para "casar" o sinal com o meio de transmissão.
Este "casamento" envolve algumas considerações importantes, detalhadas nos items
seguintes:
• MODULAÇÃO PARA FACILIDADE DE IRRADIAÇÃO
• MODULAÇÃO PARA REDUÇÃO DE RUÍDO E INTERFERÊNCIA
• MODULAÇÃO PARA DESIGNAÇÃO DE FREQUÊNCIA
• MODULAÇÃO PARA MULTIPLEXAÇÃO
• MODULAÇÃO PARA SUPERAR LIMITAÇÕES DE EQUIPAMENTO

TIPOS DE MODULAÇÃO

Em grande parte, o êxito de um sistema de comunicação depende da modulação, de modo


que a escolha do tipo de modulação é uma decisão fundamental em projetos de sistemas para
transmissão de sinais.

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Muitas e diferentes técnicas de modulação são utilizadas para satisfazer as especificações e


requisitos de um sistema de comunicação. Independente do tipo de modulação utilizado, o
processo da modulação deve ser reversível de modo que a mensagem possa ser recuperada
no receptor pela operação complementar da demodulação.
A princípio, é possível identificar dois tipos básicos de modulação, de acordo com o
tratamento da portadora pelo sinal modulante:

MODULAÇÃO ANALÓGICA

MODULAÇÃO DIGITAL

Ambos são utilizados nos sistemas de comunicação conforme o tipo de sinal que se quer
transmitir. Os dois tipos mencionados acima se subdividem em subtipos de acordo com as
necessidades e requisitos do projeto.

MODULAÇÃO DIGITAL

Também denominada modulação discreta ou codificada. Utilizada em casos em que se está


interessado em transmitir uma forma de onda ou mensagem, que faz parte de um conjunto
finito de valores discretos representando um código. No caso da comunicação binária, as
mensagens são transmitidas por dois símbolos apenas. Um dos símbolos representado por
um pulso S(t) correspondendo ao valor binário "1" e o outro pela ausência do pulso (nenhum
sinal) representando o dígito binário "0".

A diferença fundamental entre os sistemas de comunicação de dados digitais e analógicos


(dados contínuos) é bastante óbvia. No caso dos dados digitais, envolve a transmissão e
detecção de uma dentre um número finito de formas de onda conhecidas (no presente caso a
presença ou ausência de um pulso), enquanto que, nos sistemas contínuos há um número
infinitamente grande de mensagens cujas formas de onda correspondentes não são todas
conhecidas.
A comunicação digital trata da transmissão da informação através de símbolos. Na
transmissão analógica a informação é transmitida por um sinal chamado portadora e esta
varia proporcionalmente ao sinal modulante que se quer transmitir. Assim se temos um sinal
modulante sendo enviado pela variação de freqüência, modulação em freqüência, se ocorrer
variação de fase, modulação em fase.
A modulação analógica é apropriada para a transmissão de informação que já se encontre na
forma analógica. Porém, temos muitas informações que são digitais, informações de forma
descontínuas que é melhor descrita por números. Então para que a informação seja
representada por sinais elétricos, por exemplo, o valor lógico 1 representa um pulso de tensão
+V e o valor lógico –1 representa um pulso de tensão –V. Estes pulsos são símbolos, mas
também podem ser um seno e um cosseno sem alterar a informação digital.

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Pulso Retangular

Nos sistemas de comunicação digital é comum encontrar a representação do bit 1 por um


pulso retangular com amplitude e duração definidas, portanto, faz-se necessário definir o pulso
retangular de amplitude e duração unitárias.

RAZÕES PARA INCENTIVAR A TRANSMISSÃO NA FORMA DIGITAL

• Imunidade a ruído: no sistema analógico o sinal e ruído são tratados da mesma maneira,
como se fosse um único sinal. Já no sistema digital o sinal é digital e o ruído é analógico.
Por exemplo, na transmissão em pulso, o receptor sabe de antemão que o sinal a ser
transmitido tem um pulso de nível alto (+V) e um pulso de nível baixo (-V).
• A transmissão ser digital: a transmissão numérica permite técnicas computacionais
executadas por microprocessadores para recepção e tratamento dos sinais. Estas técnicas
são chamadas de processamento digitais de sinais.

MODELO GERAL DA COMUNICAÇÃO

TRANSMISSOR

FONTE DE INFORMAÇÃO CODIFICADOR MODULADOR TRANSMISSÃO

FFFFFFUU

RECEPTOR
DESTINO DECODIFICADOR DEMODULADOR

TRANSMISSÃO

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Codificador: será o elemento, ou elementos, responsável pela adaptação das mensagens


geradas pela fonte ao sistema de comunicação. Exemplo: conversão de analógico para digital
– ele transforma a mensagem em símbolos. O decodificador faz o inverso, ou seja, do sistema
de transmissão ao destino.

Modulador: se encarrega de representar os símbolos por sinais elétricos adequados ao meio


de transmissão escolhido. Exemplo: transmissão de símbolos em pulsos luminosos para
transmissão através de uma fibra ótica. O demodulador faz o inverso, ele adapta o meio de
transmissão ao conjunto receptor.

Meio de transmissão: será o meio físico através do qual a informação produzida pela fonte
alcançará o seu destino. Exemplo: fibras óticas, fios metálicos e atmosfera).
Receptor regulador: elemento responsável pela produção de um sinal digital regenerado
apartir do sinal distorcido entregue pelo meio de transmissão.

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EXERCÍCIOS

1. Explique com suas palavras por que ocorreu a transição entre as redes analógicas para
redes digitais:
2. O que é modulação?
3. Explique o processo de modulação?
4. Qual é a necessidade que temos de utilizar um processo de modulação?
5. Quais são os dois tipos básicos de modulação utilizados pelos sistemas de
comunicação?
6. Qual a principal diferença entre modulação analógica e modulação digital?
7. Desenhe a representação de um pulso digital?
8. Descreva duas razoes para incentivar a transmissão na forma digital.
9. O que é Processamento Digital de Sinais?
10. Desenhe o modelo geral de comunicação e descreva cada item.

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MODULAÇÃO EM AMPLITUDE

O problema da transmissão de um ponto para o outro é fundamental em comunicações. E


este é encontrado em uma série de sistemas.

Nós sabemos que a informação é levada de um ponto para o outro por intermédio de sinais
usando um meio de propagação para transmissão, por exemplo, as linhas telefônicas. Porem,
para que a energia do sinal passe convenientemente do transmissor ao meio de propagação
até chegar ao receptor, é necessário a ação de determinados elementos, que funcionarão
como irradiadores ou captadores de energia.Por exemplo, no caso do auto-falante, este é um
elemento irradiador de energia, cujas suas dimensões físicas dependem da freqüência e da
quantidade de energia a ser transferida.
Logo isso nos lembra as ondas portadoras, que são utilizadas para irradiar eficientemente nas
transmissões. Elas levam a informação, ou seja, o sinal modulador.

Os tipos de informação analógica mais comumente transmitidos via modulação em amplitude


são:
• Sinal de voz: de 0,4 kHz a 3,4 kHz
• Sinal de áudio: de 0,01 kHz a 20 kHz
• Sinal de vídeo: de 0,01 kHz a 4,2 MHz
Os tipos de sinais de teste mais comumente utilizados na modulação em amplitude são:
• Onda de um tom cossenoidal
• Onda de dois tons cossenoidais
• Onda quadrada

Nós aprendemos que tradicionalmente a onda senoidal é usada como portadora e uma das
maneiras de modulação é a modulação de amplitude, ou seja, quando o parâmetro da
portadora a ser variado para que ela possa irradiar eficientemente a transmissão é a
amplitude.
No sistema AM a portadora tem sua amplitude instantânea variada proporcionalmente ao
sinal do modulador. A portadora é do tipo:
C (t) = A cos (wct + φ)
A- amplitude da portadora, wct- freqüência, φ- fase
O sistema AM-DSB é o de mais larga utilização, sendo adotado na radiodifusão comercial.
Isto se deve às facilidades que oferece, tais como: economia, simplicidade no projeto do
receptor e facilidade de manutenção.
*sinal mensagem – sua freqüência máxima é menor que wc.
(fig I)
(fig II)
Sinal mensagem ou sinal modulador
(fig. III)
Onda modulada

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s (t) = a (t) cos (wct + φ)


Nós vemos que variando a amplitude da portadora proporcionalmente a m(t) temos a
amplitude instantânea do sinal modulante:
a (t) = A + Bm (t) = A [1 + ∆AM m(t)]
logo, S(t) = A [1 + ∆AM m(t)] cos (wct + φ)
Onde que ∆AM = B/A, representa o índice de modulação em amplitude. Esse índice indica o
aprofundamento que o sinal modulador imprime a portadora ele não deve ser maior que
100%, para evitar problemas de distorção no momento de recuperação do sinal modulador.
Temos que:
∆AM = 1, fornece 100% de modulação
∆AM >1, sobremodulação
∆AM <1, submodulação, acarreta desperdício de potencia transmitida.
(fig. IV)
Notem que a onda modulada tem a envoltória com o mesmo do sinal modulador, isto
acontece porque A+Bm(t)>0.
(fig. V)
O índice de modulação é unitário.
(fig. VI)
O índice de modulação é maior que 1, logo temos a inversão ou rotação de fase do sinal
modulado.

MODULAÇÃO EM AMPLITUDE POR CHAVEAMENTO - ASK

ASK (Amplitude Shift-Keying), é a técnica de modulação mais simples entre as utilizadas para
modular sinais discretos (digitais). Consiste na alteração da amplitude da onda portadora em
função do sinal digital a ser transmitido. A modulação em amplitude translada o espectro de
freqüência baixa do sinal binário, para uma freqüência alta como é a da onda portadora.

A amplitude da portadora é comutada entre dois valores, usualmente ligado e desligado (na
modulação em amplitude multinível podem ser utilizados mais valores). A onda resultante
consiste então em pulsos de rádio freqüência (RF), que representam o sinal binário "1" e
espaços representando o dígito binário "0" (supressão da portadora).

Esta técnica é equivalente a modulação AM para sinais contínuos com um sinal modulante na
forma de um pulso retangular. O preço desta simplicidade é a excessiva largura de faixa da
transmissão. A técnica de modulação ASK também representa perda de potência relativa a
onda portadora.

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A largura de faixa da transmissão pode ser reduzida se os pulsos empregados forem


formatados (limitados em banda) antes da modulação.

Podemos também representar o sinal ASK com o diagrama de constelação, e neste temos os
pontos do sinal com em estrelas em um plano.

Como por exemplo, temos o diagrama de constelação de um sinal 4ASK, cujos símbolos são,
mk = {-3 A, - A, A, 3 A}, onde o mk representa o k-ésimo símbolo gerado de um sinal digital
m(t) que modula a portadora em amplitude.

Logo,

K=∞

m(t) = ∑ mkp(t – kTb)

K= -∞

Então, mk = {-3 A, - A, A, 3 A}, são os símbolos do sinal digital.

(fig. VII)

Os pontos estão todos sobre o eixo dos cossenos (em fase com a portadora).

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No caso de um sinal modulante digital, a potência transmitida é calculada ponderando as


potências individuais associadas a cada símbolo.

Ps = ½ ∑ mk2p(mk)

K= 1

Ps = ½ [(-3A)2 + (-A)2 + (A)2 + (3A)2] = 5/2 A2

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EXERCÍCIOS

1. O que é necessário para que a energia de um sinal passe convenientemente do


transmissor ao meio de propagação até chegar ao receptor? Exemplifique.
2. Quais são os tipos de informações analógicas mais comumente transmitidas via
modulação em amplitude?
3. Quais os tipos de sinais de teste mais comumente utilizados na modulação em
amplitude?
4. Qual é o tipo de sistema AM mais utilizado? Por que?
5. No sistema AM, qual é a banda passante útil usualmente utilizada? Por que?
6. Sabemos que variando a amplitude da portadora proporcionalmente ao sinal modulante
temos a amplitude instantânea do sinal modulante representada na equação do sinal
modulado. Represente este processo em equações.
7. O que indica ∆AM = B/A?
8. Represente e explique ∆AM = 1, ∆AM <1, ∆AM >1?
9. O que é modulação ASK? Explique os espectros abaixo.

10. O que é um diagrama de constelação de um sinal? Exemplifique.

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Transmissor AM

Normalmente usado em radiodifusão.

(fig. VIII)

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MODULAÇÃO EM ÂNGULO

Já sabemos até aqui que o conceito de modulação é alterar a portadora proporcionalmente ao


sinal modulante. Sabemos também que podemos realizar a modulação em amplitude
realizando alterações possíveis na amplitude da portadora, agora nós vamos nos preocupar
com as variações de sua freqüência ou de fase.

A modulação em ângulo engloba conceitualmente a modulação em freqüência e a modulação


em fase.Mas onde aplicamos este tipo de modulação?

O sistema de telefonia móvel celular inicialmente adotado no Brasil foi o AMPS, ele utiliza a
modulação em freqüência para o canal de voz e para o canal de controle.Os esquemas de
transmissão digital via satélite, por exemplo, utilizam a modulação em fase.

PSK – MODULAÇÃO EM FASE POR CHAVEAMENTO

A técnica de modulação conhecida por PSK (Phase Shift-Keying), é o processo pelo qual se
altera a fase da onda portadora em função do sinal digital a ser transmitido. Para este
processo são usados pulsos bipolares de altura A/2 e - A/2 no sinal senoidal da onda
portadora em lugar de dois pulsos de altura 0 e A.

Quando ocorrer uma transição de nível lógico do sinal digital a ser transmitido (sinal
modulante), haverá uma mudança de 180 graus na fase da onda portadora com relação ao
ângulo anterior. A transição observada pode ser tanto de nível lógico "0" para "1" como de
nível lógico "1" para "0".

Para este tipo de modulação deve se usar a detecção síncrona, já que esta tem como base o
conhecimento preciso a respeito da fase da onda portadora recebida, bem como da sua
freqüência. Esta técnica de modulação devido ao fato mencionado envolve circuitos de
recepção (demodulação) mais sofisticados; em compensação oferece melhor desempenho
que as técnicas ASK e FSK.

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MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA POR CHAVEAMENTO - FSK

O processo de modulação FSK (Frequency shift-keying), consiste em variar a freqüência da


onda portadora em função do sinal modulante, no presente caso, o sinal digital a ser
transmitido. Este tipo de modulação pode ser considerado equivalente a modulação em FM
para sinais analógicos.

A amplitude da onda portadora modulada é mantida constante durante todo o processo da


modulação; quando ocorrer a presença de um nível lógico "1" no sinal digital, a freqüência da
portadora é modificada para poder ser depois compreendida no processo de demodulação. A
freqüência resultante transmitida será a freqüência da onda portadora fp diminuída de uma
freqüência de desvio fd. Matematicamente a onda resultante modulada será:

fr = fp - fd.

Se registrada a ocorrência de um nível lógico "0" no sinal digital, a freqüência resultante


aplicada será a freqüência da onda portadora acrescida da freqüência de desvio:

fr = fp + fd.

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EXERCÍCIOS

1. O que consiste a modulação em ângulo de um sinal?


2. Qual é a relação existente entre velocidade angular instantânea e fase instantânea de
um sinal?
3. Cite exemplos onde aplicamos a modulação em ângulo:
4. Explique as diferenças existentes entre modulação em fase (PM) e modulação em fase
por chaveamento (PSK).
5. Explique as diferenças existentes entre modulação em freqüência (FM) e modulação
em freqüência por chaveamento (FSK).
6. O que é modulação PSK? Explique os espectros abaixo.

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Modulação por Pulsos

Introdução

A modulação por pulsos iniciou a partir da teoria da amostragem, a qual estabelece que a
informação contida em qualquer sinal analógico pode ser recuperada a partir de amostras do
sinal tomadas a intervalos regulares de tempo.

A modulação por pulsos pode ser analógica ou digital. No caso analógico, os valores das
amostras do sinal são transferidos para as amplitudes, durações ou posições de pulsos de
formato fixo conhecido. No caso digital, os valores das amostras são convertidos para
números binários que por sua vez são codificados em seqüências de pulsos que representam
cada um dos valores binários.

A modulação digital tem preferência sobre a analógica devido a um fator fundamental: a


informação transmitida na forma digital pode ser regenerada, replicada e retransmitida,
mantendo-se livre de distorções. Esta vantagem, entretanto, possui um certo custo: o sinal
modulado digitalmente ocupa maior largura de faixa que seu correspondente modulado
analogicamente. Outra vantagem da modulação digital consiste na possibilidade de
multiplexação de sinais de informação originalmente analógica juntamente com dados
provenientes de computadores os quais já são digitais por natureza.

Digitalização dos sinais de voz

A digitalização da voz que permite que um sinal analógico sja representado de uma forma
digital, possibilitando, em seguida, a reconstrução de uma replica praticamente igual ao sinal
original.

Nesse processo duas etapas importantes acontecem.Inicialmente o sinal analógico é


transformado para uma forma digital para analógica.

A primeira envolve as seguintes fases:


• Filtragem;
• Amostragem/retenção;
• Quantização/codificação;
• Multiplexação PCM;
• Codificação de linha;

Amostragem

Esta operação consiste basicamente na transformação do sinal de entrada numa sucessão


de pulsos modulados em amplitude (PAM) para uma fase posterior que é a transmissão na
forma de modulação por pulsos codificados (PCM).

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Teoria da Amostragem

Nyquist provou, através da teoria da amostragem, que valores de um sinal analógico tomados
a intervalos regulares Ts contém a mesma informação do sinal original desde que o intervalo
de tempo entre as amostras não seja superior a 1 / (2.B)

Ts < 1 / (2.B)

Onde B é a largura de faixa do sinal analógico, ou, em outras palavras, a taxa de


amostragem (ou freqüência de amostragem) deve ser maior que o dobro da largura de
faixa do sinal analógico · .
1 / Ts > 2.B

Sendo que a relação acima é denominada segundo critério de Nyquist.

Teoricamente, um sinal analógico pode ser transmitido através da amostragem.


• Ideal onde as amplitudes de um trem de impulsos correspondem aos valores das
amostras
• Natural onde as amplitudes de um trem de pulsos são moduladas pelo sinal analógico
• Instantânea onde as amplitudes um trem de pulsos correspondem aos valores das
amostras

Aplicação do Teorema da Amostragem

Shanon demonstrou que um sinal analógico pode ser reconstituído desde que tenham sido
retiradas amostras em tempos regularmente espaçados. Isso deve-se ao fato de que um
sinal analógico incorpora uma grande quantidade de redundância, sendo, portanto,
desnecessário transmiti-lo continuamente.
Um resultado clássico da teoria da amostragem foi estabelecido em 1933 por Harry
Nyquist quando provou que a freqüência mínima de amostragem (fa) é igual a duas vezes
a freqüência máxima (fm) do sinal a ser transmitido. Esse resultado, denominado como
critério de Nyquist, é definido pela seguinte relação:
fa ≥ 2 fm
onde:
fa = freqüência de amostragem
fm = freqüência máxima do sinal a ser transmitido
A saída do circuito de amostragem é uma serie de pulsos, cujas amplitudes correspondem
às do sinal de entrada no instante da amostragem, ou seja, representa um trem de pulsos
modulados em amplitude (PAM), conforme conceito ilustrado.

(figura IX)

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QUANTIZAÇÃO / CODIFICAÇÃO

Quantização

Qualquer informação que precise ser armazenada em computador ou transmitida por um


sistema de comunicações digitais, incluindo sinais de voz e vídeo, series temporais,
resultados de medições e resultados de processamento de sinais deve, necessariamente,
passar por um processo de quantização. Uma aplicação imediata é a quantização da voz,
que compõe o processo de codificação.
De fato, a quantização é realizada de maneira tão automática, na vida comum, que passa
despercebida. A atribuição de notas aos alunos, ao final de cada semestre, envolve um
processo de arredondamento – apresentando como conseqüência um erro de quantização.

Trata-se da operação que consiste em aproximar a amplitude do pulso PAM ao nível


discreto mais próximo. Assim, o sinal é comparado a uma escala de “n”níveis, chamados
de níveis de Quantização, e a amplitude do sinal compreendida entre dois níveis
sucessivos chama-se “quanta”.

O numero “N” de níveis de quantização depende do numero de bits.

N = bn , onde b=2, pois tem-se dois eventos num sistema binário (0 ou1);
n= número de bits que representa cad nível.

Os sistemas atuais utilizam 8 bits, logo: N = 28 = 256 níveis de quantização.


Quando é realizada a quantização há um erro que consiste na diferença entre a amplitude
real da amostra PAM a ser codificada, e aquela do nível de quantização em que foi
enquadrada a amostra.

Erro de Quantização

Podemos notar que o sinal recuperado na saída de um sistema que sofreu quantização
possui uma pequena variação em relação ao sinal original aplicado, isto devido às
diferenças entre as amplitudes das amostras do sinal original e o sinal recuperado, a esta
variação damos o nome de “erro de quantização”.Esse erro consiste na diferença entre o
sinal de entrada do quantizador e o sinal discreto na saída, n(t) = y(t) – x(t), em que y(t) =
q(x(t)), sendo q(.) a função de quantização.

O erro de quantização provoca na recepção um ruído (ruído de quantização). Como esse


erro não pode ser corrigido na recepção o ruído por ele gerado é responsável pela maior
parte da relação sinal/ruído, para minimizar este efeito é necessário aumentar o número de
níveis de quantização.
Outra medida para atenuar os efeitos de erro de quantização, é a compressão na
transmissão e correspondente expansão na recepção.

TÉCNICAS DE MODULAÇÃO DIGITAL – PÁGINA 19


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Compressão e expansão (compasao digital)

Consiste em expandir os sinais de pequena amplitude e comprimir os sinais de grande


amplitude.

Quantização não-uniforme

Um quantizador uniforme quantiza com menor erro o sinal que tenha distribuição uniforme.
Já em um quantizador não-uniforme o passo de quantização não é constante.

(figura com as formas de quantização do sinal)

Modulação por código de pulsos – PCM

Conforme visto na fase inicial o sinal de voz é transformado numa seqüência PAM que,
todavia, não é interessante em transmissão a longas distâncias.
Assim, é necessário converter as amostras PAM numa forma digital, possibilitando o uso
de repetidores regenerativos para remover as imperfeições da transmissão. O PCM é uma
extensão do PAM, onde cada valor da amostra analógica é quantizada num valor discreto
para representa-lo numa forma digital.O desenho abaixo mostra o diagrama em blocos
desse processo de conversão do PAM para o PCM. O conversor analógico-digital (A/D)
implementa as etapas de quantização, compressão e codificação.O conversor digital-
analogico (D/A) implementa as etapas de decodificação, expansão e demultiplexacao.

(figura do diagrama em bloco)

O PCM (modulação por código de pulsos) utiliza o processo da multiplexação no tempo,


enviando os pulsos sob a forma de números (pulsos codificados). A multiplexação permite
a transmissão simultânea de vários canais de voz, utilizando fios, cabos, fibra ótica. Sua
grande vantagem está na otimização do meio de transmissão. A estrutura PCM possui 32
canais.

TÉCNICAS DE MODULAÇÃO DIGITAL – PÁGINA 20


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Canal 1 Canal 1 Canal 1 Canal 1

Canal 2 Canal 2 Canal 2 Canal 2

Canal 3 Canal 3 Canal 3 Canal 3

Sem multiplexação Com multiplexação

Existem dois tipos de multiplexação de sinais:

• FDM (Frequency Division Multiplex) – multiplexação por divisão de freqüência. É o


processo pelo qual cada sinal ocupa uma determinada faixa de freqüência diferente dos
demais.

(figura do fdm- apostila Trópico)

• TDM(Time Division Multiplex) – é o processo em que diversos sinais são transmitidos no


mesmo meio físico, em intervalos de tempos diferentes.

(figura do tdm- apostila Trópico)

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EXERCÍCIOS

1. O que consiste a conversão análogo-digital A/D?


2. O que consiste o Teorema da Amostragem de Shanon?
3. Demonstre através de figuras o processo de amostragem de um sinal?
4. O que Nyquist provou através do Teorema da Amostragem?
5. O que obtemos na saída do circuito de amostragem?
6. O que consiste o processo de quantização de um sinal?
7. O que é erro de quantização? O que ele provoca?
8. O que consiste o processo de modulação por código de pulsos (PCM)?
9. O que é multiplexação de sinais?
10. Explique os dois tipos de multiplexação de sinais existentes?

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CARACTERISTICAS E DEFINIÇÕES DOS SINAIS

Para a geração dos sistemas PCM de 32 canais, as características e as definições


correspondentes são:

1. Canal: é um conjunto de 8 bits que possibilitam a transmissão da informação de um


ponto para o outro. Um canal no PCM é um intervalo de tempo reservado para uma
determinada conversa.
2. Intervalo de tempo de canal (ITC): corresponde ao intervalo de tempo dedicado a
transmissão das amostras relativas a um determinado canal.

fa = 8000 Hz – a freqüência de amostragem utilizada é de 8000 amostras por segundo.


Logo o período de amostragem é: T = 1/8000 = 125 µs. Para determinar 32 ITC, temos:
ITC = 125/32 = 3,9 µs.

(figura da apostila da Trópico)

3. Intervalo de tempo de bit (ITB): intervalo de tempo dedicado a transmissão de um bit.


ITB = 3,9/8 = 0,4875µs.

4. Velocidade de transmissão: define o número de bits transmitidos na unidade de tempo.


Para calcular essa velocidade, devemos saber: fa = 8 kHz, ITC = 8(número de bits
transmitidos), ITC = 32(número de ITC transmitidos durante um intervalo de amostragem)
8 K x 8 x 32 =2,048 Mbit/s.
5. Quadro: é o conjunto de todos os canais enviados em um período de amostragem. A
estrutura de um quadro é constituído de 32 canais numerados 0 a 31. Cada quadro
possui 32 x 8 = 256 bits. Em cada quadro o canal 0 (zero) é utilizado basicamente para
transportar o sincronismo de quadro e o canal 16 para transportar a informação de
sinalização. Assim, os canais 1 a 15 e 17 a 31 são dedicados para as amostras de voz,
totalizando 30 canais de voz.

(figura da apostila da Trópico)

6. Multiquadro: é uma seqüência de 16 quadros com as informações de sinalização,


sincronismo e alarme dos 32 canais, seu tempo é de: 125 µs x 16 = 2ms.

(figura da apostila da Trópico)

Quadros de 1 à 15 – utilizados para informações de sinalização telefônica.

Quadro 0 – utilizado para sincronismo de multiquadro.

Quadros ímpares (1,3,5,7,9,11,13 e 15) – usados para informações de alarme.

Quadros pares (2,4,6,8,10,12 e14) – usados para informações de sincronismo.

(figura da apostila da Trópico)

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Sincronismo ou alinhamento do quadro

Essa informação é de grande importância, pois através dela garante-se que, na recepção, os
canais de voz sejam demultiplexados na seqüência exata.

O alinhamento do quadro é considerado perdido, quando três sinais de alinhamento de


quadros pares consecutivos tenham sido incorretamente recebidos. A perda de alinhamento
pode acontecer em várias circunstâncias, tais como: falha do sistema (HW ou SW) de uma
central e degradação qualitativa do meio de transmissão. O sincronismo é considerado
restaurado quando da recepção de dois quadros pares consecutivos e sincronismo
corretamente recebidos.

Informação de alarme

Nos ITC’s 0 (zero) dos quadros ímpares, encontram-se palavras que podem caracterizar
informações particulares que normalmente representam sinais de alarmes ao equipamento
terminal distante.

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EXERCÍCIOS

1. Quantos canais possui uma estrutura PCM?


2. Quais são as componentes para se definir uma estrutura PCM?
3. Defina com suas palavras:
a) Canal
b) ITC
c) ITB
d) Velocidade de transmissão
e) Quadro
f) Multiquadro

4. Desenhe e explique a estrutura de um quadro:


5. Desenhe e explique a estrutura de um multiquadro:
6. Explique toda a estrutura PCM:
7. Qual a necessidade de termos alinhamento ou sincronismo de um quadro?
8. Quando perdemos o alinhamento de um quadro?
9. Quando recuperamos o alinhamento de um quadro?
10. Onde encontramos as informações de alarme e o que caracterizam?

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PRÁTICAS

Abaixo encontramos as práticas que serão realizadas neste módulo.


Todas as folhas de prática serão entregues separadamente pelo professor.

Laboratório 1
• Apresentação dos módulos do Kit didático.
• Medição de sinais gerados pela CPU.

Laboratório 2
• Modulação ASK.

Laboratório 3
• Modulação PSK.

Laboratório 4
• Modulação FSK.

Laboratório 5
• Modulação TDM.

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