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BIBLIOTERAPIA

O Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos

1.ª Sessão:

Apresentação da situação familiar e económica de Zezé, a partir da sinopse da obra.

Leitura do excerto: O Zezé quer ir ao Cassino Bangu receber prendas de Natal. Zezé
pede à irmã para o levar e ela recusa.

(“- Quando é?

– Amanhã, às oito, na porta do Cassino Bangu (…) Tomara que você se case com um
soldado raso, desses que não têm um tostão para engraxar a perneira.”)

Identificação:

1- Imagina-te no lugar de Zezé.


2- O que farias?
3- O que faz Zezé?
4- Consegues imaginar-te a reagir como o Zezé? (traço comum de caráter entre os
dois)
5- Pensas que ele procedeu de forma correta? Porquê?
6- Qual é a imagem que ele tem de si próprio?
7- O que é que achas que podes dar à personagem para ele resolver o impasse em
que se encontra?
8- Faz sentido para ti seres esta personagem e viveres esta história?

2.ª Sessão:

Projeção:

Revisão da situação em que Zezé se encontrava. Posteriormente, recordar o traço de


caráter que é comum ao aluno e a Zezé e a característica pessoal do aluno que ele pode
“dar” a Zezé com vista à solução daquele impasse.

Imagina-te no lugar dele, que tens um objetivo e há algo ou alguém que te está a
impedir de o alcançar.
De acordo com a resposta do aluno e na tentativa de ele superar os seus “pontos
fracos”, perguntar-lhe-emos se ele está pronto para os entregar à personagem, se ele se
sente preparado para esta tarefa.

Imagina a situação em que tens uma bola onde vamos colocar as características da tua
personalidade que te impedem de alcançar os teus objetivos.

Enumera-as. Atira-a!

3.ª Sessão:

Experiência:

Leitura do excerto: Glória arranja uma solução, o que demonstra que a persistência de
Zezé surtiu efeito. Chegada ao Cassino Bangu.

(“Saímos de mãos dadas e nos postamos diante dela. (…) Mortos de cansaço, chegamos lá. Não
havia ninguém. Nem parecia que houvera distribuição de brinquedo. Mas houvera, sim, porque
a rua estava cheia de papel de seda amarrotado. A areia estava toda colorida de papel rasgado.”)

Que conclusões tiras da insistência da Zezé?

9- Que traços do seu caráter Zezé utilizou?


10- Consegues imaginar-te a reagir como o Zezé? Sente isso.
11- Relativamente aos desafios que agora enfrentas, como pensas que Zezé os
resolveria?
12- Que traços do seu caráter ele utilizaria?
13- Imagina, agora, que consegues superar os teus desafios. Como sentes isso?

4.ª Sessão:

Experiência

Leitura do excerto: Zezé e o irmão chegam ao Cassino e já não há nenhum brinquedo.

(“ Meu coração começou a inquietar-se. (…) Meu peito explodiu numa mágoa enorme.”)

14- O que sentirias no lugar de Zezé?


15- Identifica o sentimento que assola Zezé.
16- Como procede ele em relação ao irmão?
17- Serias capaz de proceder de igual forma?
18- Que características da personalidade de Zezé permitiram que ele tivesse aquele
comportamento?
19- Pensas que utilizarás aquelas características, quando não conseguires superar os
teus desafios?

5.ª Sessão:

Aplicação:

Rever toda a situação em que Zezé esteve envolvido: a chegada ao Cassino Bangu e a
sua terrível frustração ao compreender que já não havia mais brinquedos para distribuir.

20- O que aprendeste com o exemplo de persistência de Zezé?


21- Em que situação/ situações vais passar a aplicar o que aprendeste?
22- Tens a sensação de que já superaste o teu receio de falhar/ a tua desmotivação/ o
teu desinteresse?
23- Qual é agora a tua perspetiva?
24- Daqui para a frente, pensas ser capaz de a gir de forma diferente, seguindo o
exemplo de Zezé?

Conclusões guiadas:

- A persistência é fundamental na persecução de objetivos.

- A baixa autoestima não nos deve impedir de lutar pelos nossos objetivos.

- Mesmo que não atinjamos o objetivo, lutar vale sempre a pena.

- É preciso resiliência para superar as frustrações e prosseguir na demanda dos nossos


objetivos.

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