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Sumário

1. Introdução......................................................................................................................2

1.1. Objectivos...............................................................................................................2

1.1.2. Objectivo geral:.......................................................................................................2

1.1.3. Objectivos Especificos............................................................................................2

1.2. Metodologia............................................................................................................2

2. Fundamentação terica....................................................................................................3

2.1. Sectores mais prejudicados pela Covid-19.................................................................6

2.1.1. Impacto no turismo e transporte:............................................................................6

2.1.2. Impacto no sector da educação:...............................................................................7

2.1.3. Impacto no comércio de produtos não alimentares:...............................................7

2.1.4. Impacto no mercado imobiliário e de construção:.................................................7

2.1.5. Impacto na Indústria extractiva:..............................................................................7

2.1.6. Impacto bancário.....................................................................................................8

2.2. Estratégias para minimizar os efeitos da Covid-19 em Moçambique........................8

3. Conclusão.................................................................................................................10

4. Bibliografia..............................................................................................................11
1. Introdução
O presente estudo analisa o impacto da pandemia do COVID-19 no tecido empresarial
nacional e no crescimento económico do País. Desde o final do ano passado, a China
debatia-se com o surto de um novo coronavírus, detectado na província de Hubei,
concretamente na sua capital Wuhan. O que no início parecia ser um problema daquele
país asiático apenas transformou-se num problema mundial. O vírus propagou-se a
velocidade de luz e apanhou de surpresa todas as nações.

Este artigo procura compreender como é que a Covid-19, convencionada como crise
sanitária, rapidamente se metamorfoseou em crise económica e financeira, colocando à
beira da morte inúmeras vidas.

No artigo, para nos situarmos, começamos por definir o conceito de crise financeira,
suas características. Depois são analisados os sectores mais prejudicados pela crise, para
além das estratégias que podem ser adoptadas para minimizar os efeitos causados pela
COVID-19 em Moçambique.

1.1. Objectivos

1.1.2. Objectivo geral:


 Analisar o impacto da covid-19 na economia moçambicana.

1.1.3. Objectivos Especificos


 Identificar que mais foram prejudicados pela covid-19 em Moçambique;
 Caracterizar os impactos nos seguintes sectores: da educação, Turismo e
transporte, Mercado imobiliário e de construção, Indústria extractiva, Impacto
bancário e Comércio de produtos não alimentares;
 Apresentar Estratégias para minimizar os efeitos da Covid-19 em Moçambique.
1.2. Metodologia

Para a produção deste trabalho, recorreu-se essencialmente a pesquisa bibliográfica que,


segundo Marconi & Lakatos (2003, p.158) “é um apanhado geral sobre os principais
trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de fornecer dados
actuais e relevantes relacionados com o tema”.

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2. Fundamentação terica
Em Janeiro de 2019 eclodiu um novo surto de coronavírus na China, província de
Hubei, concretamente na cidade de Wuhan. Por conta das rápidas interconexões
existentes entre os países mundiais, o vírus propagou-se a tal ponto de sair de epidemia
para pandemia.

Para se conter a sua propagação, os governos de diferentes países sob a orientação da


Organização Mundial da Saúde (OMS) foram obrigadas a decretar um conjunto de
medidas. A maior parte das medidas concorria para reduzir a circulação de pessoas, o
que, no nível mais grave, culminou com o confinamento total, conhecido lockdown.

Como era de esperar, as medidas de confinamento, que visavam preservar a saúde das
pessoas acabou por afectar a economia. O que seria uma mera crise sanitária acabou por
se transformar numa crise financeira ou económica, visto que alguns sectores da
economia tiveram que parar literalmente, ficando a funcionar apenas sectores essenciais,
mas de forma condicionada.

Antes de discutirmos o impacto da covid-19 e crise económica por si criada, vamos


começar por discutir o conceito de crise na perspectiva económica.

De acordo com Vidal, citados por Gomes et al (2016, p. 19), uma crise financeira pode
ser caracterizada como os desequilíbrios e recessões oriundos da busca pela riqueza,
tanto em termos de crescimento económico, como em património do investidor. Para
estes autores, as crises podem ser: de inflação, choques cambiais, estouro de bolha de
activos, crises bancárias, crises de dívidas internas e externas.

A definição técnica da palavra crise é explicada a partir do ponto de inflexão na fase


ascendente do ciclo, momento em que a expansão é quebrada e, com isso, começa uma
etapa com características contrárias, como descreve Accurso (1983). A crise demonstra
uma situação anormal, pois ela não rompe apenas com a prosperidade recebida e
desfrutada até o momento, mas também cria um conjunto de escassez e dificuldades
para a grande maioria dos envolvidos (Cechin e Montoya, 2017, p. 151)

Segundo Carvalho (2018), ao longo de uma crise há redução da actividade económica.


A demanda por consumo diminui, o que leva ao decrescimento da taxa de lucro das
empresas.

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Como as empresas passam a lucrar abaixo do normal, muitas delas acabam por demitir
colaboradores funcionários, aumentando de taxas de desemprego.

Estando pessoas desempregadas, a renda diminui, o que leva a um baixo consumo das
famílias, repetindo-se o ciclo por muitos anos Vendo a crise na óptica de confiança,
Peron (2009, p. 1), afirma que o que mantém o sistema funcionando é essencialmente a
confiança. Para o autor, quando se perde a confiança, os bancos deixam de oferecer
crédito e as empresas largam negócios de risco, em busca de segurança.

Com isso, o dinheiro circula menos, as pessoas não consomem e cai o facturamento das
empresas.

Em resumo e fazendo das palavras de Souza (2009, p. 2), os elementos de uma crise
económica como se segue: retracção, estagnação ou crescimento insuficiente do
produto; piora geral ou localizada das condições materiais dos agentes dentro do
ambiente económico; e esgarçamento da ordem social ora estabelecida, muitas vezes
acompanhada de esgarçamento da ordem política.

O primeiro elemento apresentado por Souza (2009) para caracterizar uma crise está a
verificarse neste período da pandemia da Covid-19 com as medidas de confinamento
social, restrições de circulação e a perda de horas de trabalho, que estão a limitar
sobremaneira a produção global, as cadeias globais de comércio e o sector dos serviços.

De acordo com Mateus (2020, p. 2), O FMI antevê que o impacto da COVID-19 na
economia mundial seja particularmente severo no segundo trimestre de 2020 (nas
economias avançadas a quebra é de 11,5% em termos homólogos), iniciando-se uma
recuperação lenta no terceiro trimestre de 2020. Espera-se que no final de 2021 a
economia ainda não tenha recuperado na totalidade da crise. Em termos anuais, o FMI
estima uma quebra de 3% do PIB global em 2020, sendo esta quebra bastante mais
acentuada nas economias avançadas (-6,1%) do que nas economias emergentes ou em
desenvolvimento (-1,0%). Em 2020, cerca de 90% dos países do mundo vão enfrentar
uma recessão.

Para 2021, é esperada uma retoma da actividade económica, sendo previsto um


crescimento da economia global de 5,8%. A contracção da economia resultante da
COVID-19 reduziu as estimativas de crescimento global do FMI para 2020 em mais de
6 p.p. (Mateus, 2020, p. 2).

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A dimensão da quebra da actividade económica está muito dependente da evolução da
pandemia. De acordo com as estimativas do FMI, no cenário de maior persistência da
pandemia, a economia global poderia cair mais 2,8% em 2020 e 7,3% em 2021.
(Mateus, 2020, p. 3).

Em declarações à imprensa, o Governo de Moçambique tem dito que esta crise sanitária
poderá desacelerar a actividade macroeconómica do país até 2.2% contra 4% previstos
no Plano Económico e Social, aprovado no início deste ano.

De acordo Mussagy (2020, pp. 4-5), esta redução do Produto Interno Bruto (PIB)
combinado com o efeito adverso da subida generalizada dos preços poderá agravar
ainda mais a situação.

Para o autor, A inflação poderá aumentar pela especulação do mercado ou em


consequência da escassez de produtos de primeira necessidade oriundos dos países
vizinhos, por estes estarem a enfrentar a mesma luta contra o COVID-19 e igualmente
pelas restrições nos processos de importação resultante do fecho de certas fronteiras
com Moçambique.

Contudo, Mussagy entende que os impactos económicos do COVID-19 serão sentidos


em proporções diferentes em quase todos os sectores da economia de Moçambique.

Uns já começam a ressentir-se em face da redução, por imposição legal, da oferta de


alguns serviços como é o caso do turismo, transportes, educação, restauração, indústria.
Outros poderão experimentar stock zero nalguns produtos em consequência do
rompimento das cadeias de fornecimento desses bens ou ter uma redução na produção
por força da redução dos níveis de produtividade por cada trabalhador. A agravar a
situação já se assiste a uma redução da demanda induzida nalguns produtos ou serviços
por este receio de um vírus com um efeito altamente contagioso que representa um risco
para pessoas de certa idade com um sistema imunológico enfraquecido, especialmente
derivado de uma existência de doença crónica. (Mussagy, 2020, p. 3)

Para além das doenças crónicas, Mosca (2020, p. 5), no início da pandemia em
Moçambique, elencou outros factores de risco para o país, designadamente, a) nível de
subnutrição e, portanto, de sistema imunológico frágil; b) pobreza e necessidade de
obter renda diária para gastos de consumo no próprio dia e, portanto, necessidade de
trabalho diário fora de casa; c) conhecimento insuficiente das regras de precaução nas

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relações sociais; que não permitem cumprir o ´distanciamento social´ agora exigido; d)
cultura de comportamentos sociais e dos limites espaciais de intimidade; e) informação
pouco sistematizada dos sintomas; f) fenómenos migratórios intensos de longa e curta
duração e o retorno dos emigrantes devido à crise da pandemia nos países vizinhos,
sobretudo na África do Sul; e, mas muito importante g) reduzida capacidade do nosso
orçamento geral do Estado de financiar acções de emergência desta magnitude.

O que pode atenuar o impacto da Covid-19, ainda segundo Mosca (2020, p. 6) Como
factores atenuantes da propagação, Moçambique tem: (1) uma população jovem; (2)
grande parte das pessoas vive no campo, onde as aglomerações e os contactos pessoais
são menores; e, (3) por enquanto, o clima de Verão é favorável (temperatura e
irradiação solar) a uma propagação mais lenta.

2.1. Sectores mais prejudicados pela Covid-19


Num estudo intitulado “morremos do vírus ou morremos de fome? Necessidade de
garantir a segurança alimentar da população”, Feijó (2020, pp 1-2) inventariou os
sectores que mais se sentirão prejudicados pela crise sanitária da Covid-19,
nomeadamente, turismo e transporte sector da educação comércio de produtos não
alimentares mercado imobiliário e de construção indústria extractiva. As razões que
fazem com que Feijó chegue a essa conclusão são apresentadas seguidamente:

2.1.1. Impacto no turismo e transporte:


Em resultado da restrição de movimentos populacionais entre países, um dos impactos
mais imediatos do coronavírus incidiu sobre as companhias aéreas, agências de viagens,
operadores turísticos, hotelaria e restauração. Mais recentemente, a declaração de
Estado de Emergência desencadeou o encerramento de espaços de diversão e barracas
de vendas de bebidas alcoólicas, negócio que sustenta dezenas de milhares de famílias
nos centros urbanos. Restaurantes da cidade de Maputo já encerrados e, os que se
mantém em funcionamento, enfrentam aumentos dos preços das mercadorias e
diminuição significativa da facturação. A proibição de reuniões com mais de 10 pessoas
significou o cancelamento de todo o negócio de conferências, seminários e workshops.
Marcado pela sazonalidade, o cancelamento das reservas nas férias da Páscoa já está a
ter impactos financeiros significativos sobre os operadores turísticos em Moçambique.
De acordo com a Federação Moçambicana de Turismo, 60% das instâncias turísticas já

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estão encerradas, com perdas financeiras na ordem dos 65% no mês de Março, estando
em risco mais de 65.000 postos de trabalho. A limitação do número de passageiros nos
transportes colectivos retirou a rentabilidade ao negócio, traduzindose na paralisação de
muitos operadores.

2.1.2. Impacto no sector da educação:


As medidas de encerramento de todas as modalidades de ensino presencial tiveram um
impacto sobre o sector da educação. Centenas de estabelecimentos privados, entre
creches, escolas primárias, secundárias, ensino técnico- profissional e estabelecimentos
de ensino superior, que floresceram nos últimos anos nos principais centros urbanos, já
sentem uma diminuição drástica no volume das propinas e mensalidades. Alguns
estabelecimentos de ensino improvisam, de forma desorganizada, formas de ensino à
distância, sem que o corpo docente e discente esteja preparado. Milhares de
profissionais no sector da educação têm os seus empregos em risco.

2.1.3. Impacto no comércio de produtos não alimentares:


Nas artérias da cidade de Maputo ou nos centros comerciais da capital, é observável o
encerramento repentino de inúmeras lojas, desde vestuário, acessórios de telemóveis ou
peças de automóvel, mobiliário ou livrarias. Já é perceptível uma clara diminuição do
número de vendedores informais nas ruas de Maputo, em resultado não só das medidas
do município, mas também da drástica diminuição do movimento de pessoas e da
respectiva procura.

2.1.4. Impacto no mercado imobiliário e de construção:


O encerramento do comércio reflecte- se no mercado de arrendamento, com
empresários a negociarem com os senhorios reduções no valor das rendas. O sentimento
de incerteza tem impacto negativo no sector da construção, ainda não recomposto dos
efeitos da bolha imobiliária anterior. Uma parte do sector imobiliário está também
afectado pela saída temporária de estrangeiros e embaixadas ou organizações
internacionais, etc.

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2.1.5. Impacto na Indústria extractiva:
A descida dos preços de matérias-primas, particularmente do gás natural, poderá ter
impactos no adiamento de investimentos em Cabo Delgado, na tão propalada criação de
empregos e de receitas para o Estado. Contudo, a descida do preço do petróleo pode
reduzir o custo de importações, significando menos gastos em divisas e possibilidade de
constituição de reservas do Estado.

2.1.6. Impacto bancário


O sector bancário será, igualmente, afectado pelos efeitos do COVID-19. Isto é, uma
vez que por conta dos impactos que esta pandemia irá causar no tecido empresarial
moçambicano, grande parte dos tomadores dos créditos bancários terão dificuldades de
honrar com as suas obrigações, sendo que o serviço de dívida de créditos bancários será
uma delas.

Ao analisar o impacto deste provável cenário de incumprimento no sector bancário,


toma-se duas perspectivas de repercussão: (i) incumprimento do serviço da dívida
(prestação mensal) – ou seja, as empresas tomadoras de créditos, devido à provável
paralisação total ou parcial das actividades, não conseguem gerar fluxos de caixas
suficientes para honrar com a obrigação que têm com o banco.

Como resultado, há um incumprimento que pode gerar aumento do crédito mal parado
no sistema, obrigado os bancos comerciais a criarem provisões o que, por sua,
consumirá ainda mais liquidez, e (ii) redução da receita dos bancos – a empresa, ao não
cumprir com a sua obrigação com o serviço da dívida, faz o banco perder a sua receita
esperada, correspondente ao juro que iriam obter periodicamente em resultado do
crédito cedido.

2.2. Estratégias para minimizar os efeitos da Covid-19 em Moçambique


Analistas têm proposto inúmeras estratégias para minimizar os efeitos da Covid-19, que
vão desde o desaconselhamento para implementação de medidas do nível 4 (lockdown),
passando pelo financiamento das pequenas e médias empresas até à assistência social às
famílias carentes.

Com efeito, Mosca (2020, pp. 7-8), apresenta uma longa lista de acções que devem ser
levadas a cabo pelo governo. Organizadas por sector, apresentamo-las seguidamente:

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Na agricultura, deve-se promover e apoiar os pequenos e médios produtores com
recursos (crédito com juros abaixo dos praticados no mercado, meios de transporte e
equipamentos), que permitam a elevação rápida da produtividade e da produção, com
foco nas culturas/produtos de ciclo vegetativo mais curto (batata e hortícolas),
priorizando os que se encontram mais próximos dos centros urbanos; e reactivar a
produção das zonas verdes e quintais nas periferias das cidades, repensando o conceito
das “Casas Agrárias”, disponibilizando sementes e fertilizantes, orgânicos e
inorgânicos, assegurando a comercialização através de agentes económicos para
compra e venda de carrinhas e camiões para o efeito e fazendo ofensivas para que os
sistemas de rega funcionem melhor.

Na agro-indústria, deve-se assegurar a produção (se necessário, com ampliação do


tempo de funcionamento das indústrias), conforme a procura (podendo-se esperar o
aumento rápido do consumo de determinados bens por efeito de substituição de outros
com escassez de oferta) e garantir a distribuição.

No comércio, a aquisição de bens essenciais, por parte das empresas especializadas, da


indústria alimentar e do Estado, e constituir reservas para situações de extrema
gravidade de abastecimento; Comercializar os excedentes de bens alimentares, com
apoio e garantias (indeminizações aos transportadores e condutores, sobretudo os que
atravessam zonas de risco de ataques militares); Conhecer e monitorar a localização de
excedentes de produção e de stocks de alimentos; Importar bens essenciais; Estudar e
aplicar medidas de mercado para que a produção de alimentos nas zonas fronteiriças
seja comercializada e transformada em Moçambique.

Nos transportes, deve-se assegurar o transporte de passageiros com garantias de


cumprimento do distanciamento social sem riscos, e com multas pesadas para os
incumpridores; e contratar transportadores de mercadorias para a transferência de stocks
de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais.

Para finalizar, Mosca, 2020 entende que se ponderar o adiamento o pagamento das
facturas de energia e água e escalonamento do respectivos pagamentos; Distribuir
alimento em casos extremos, apenas em bairros com população muito pobre nas
periferias das cidades; Assegurar o abastecimento de combustíveis; e Distribuir dinheiro
(correspondente ao salário mínimo) a famílias sem recursos nem negócios.

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3. Conclusão

Depois de produção deste trabalho, ficou claro o quanto o mundo está globalizado. Um
surto da Covid-19 numa cidade chinesa alastrou-se rapidamente para todo o mundo. E
uma crise sanitária afectar gravemente a economia mundial.

Para haver decisões fundamentadas, é preciso apostar investigação científica nas áreas
de cultura e sociedade, pois elas recomendam um permanente dialogo entre os
governantes e a sociedade. Outros sim, a gestão da coisa pública deve ser mais aberta e
dialogante, transparente e inclusivo nas decisões governamentais.

A crise da Covid-19 afectou mais a economia dos países em via de desenvolvimento


pelo facto de não terem reservas de recursos financeiros e materiais e, sobretudo,
adoptar políticas públicas para as pessoas empobrecidas, de supressão da pobreza e de
bolsas de fome.

A crise mostra-nos que urgente reflectir sobre o papel e as funções do Estado na


economia e na sociedade moçambicana, evitando-se extremismos de estado mínimo e
de desresponsabilização dos deveres de Estado.

É preciso dar maior atenção às actividades económicas e socias, porquanto estão


relacionadas fortemente com a vida das pessoas, as quais devem ser priorizados em
qualquer paradigma de desenvolvimento.

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4. Bibliografia

BESSA, Cristina; MOREIRA, Tito; BARATA, Maurício & SOARES, Fernando


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MUSSAGY, Ibrahimo (2020). “Os efeitos do covid-19 em Moçambique: a economia


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PERON, André (2009). Entenda a crise económica, com um pouco de economês!


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