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-PÚBLICO-

-CORPORATIVO-

N-1692 REV. C 11 / 2011

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Apresentação de Projetos de Tubulação
SC-17
Tubulações
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-1692 REV. C, e se destina a modificar o seu texto na(s)
parte(s) indicada(s) a seguir:

NOTA 1 A(s) nova(s) página(s) com a(s) alteração(ões) efetuada(s) está(ão) colocada(s) na(s)
posição(ões) correspondente(s).
NOTA 2 A(s) página(s) emendada(s), com a indicação da data da emenda, está(ão) colocada(s) no
final da norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizada(s).

- Seção 2 (1ª Emenda)

Inclusão da PETROBRAS N-1883.

- Subseção 5.2.1: (1ª Emenda)

Alteração no texto da enumeração f).

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-1692 REV. C 07 / 2010

Apresentação de Projetos de Tubulação

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 17 CONTEC - Subcomissão Autora.

Tubulações As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 34 páginas, 9 formulários, Índice de Revisões e GT


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Sumário

Prefácio.................................................................................................................................................... 6

1 Escopo................................................................................................................................................. 6

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 6

3 Condições Gerais ................................................................................................................................ 7

4 Documentos que Constituem o Projeto de Detalhamento de Tubulações ......................................... 7

5 Fluxogramas de Engenharia ............................................................................................................... 8

5.1 Geral....................................................................................................................................... 8

5.2 Conteúdo................................................................................................................................ 9

5.3 Traçado .................................................................................................................................. 9

6 Folha de Dados de Tubulação .......................................................................................................... 10

6.1 Geral..................................................................................................................................... 10

6.2 Instruções para Elaboração ................................................................................................. 11

Tabela 1 - Simbologia do Isolamento Térmico...................................................................................... 11

7 Plantas de Tubulação........................................................................................................................ 12

7.1 Geral..................................................................................................................................... 12

7.2 Conteúdo.............................................................................................................................. 13

7.3 Traçado ................................................................................................................................ 14

8 Desenhos Índices de Plantas de Tubulação ..................................................................................... 15

8.1 Geral..................................................................................................................................... 15

8.2 Conteúdo.............................................................................................................................. 15

9 Dados de Tubulação no Limite de Bateria ........................................................................................ 15

9.1 Geral..................................................................................................................................... 15

9.2 Conteúdo.............................................................................................................................. 15

9.3 Traçado ................................................................................................................................ 15

10 Desenhos Isométricos ..................................................................................................................... 16

10.1 Geral................................................................................................................................... 16

10.2 Conteúdo............................................................................................................................ 16

10.3 Traçado .............................................................................................................................. 17

10.4 Folha para Isométrico de Tubulação.................................................................................. 17

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N-1692 REV. C 07 / 2010

10.5 Instruções para Elaboração e Preenchimento................................................................... 18

Figura 1 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Emissão Original ................................... 18

Figura 2 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Revisão A ............................................. 19

Figura 3 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Revisão B .............................................. 19

11 Índices de Isométricos..................................................................................................................... 19

11.1 Geral................................................................................................................................... 19

11.2 Instruções para Elaboração ............................................................................................... 20

12 Plantas de Locação de Suportes .................................................................................................... 20

12.1 Geral................................................................................................................................... 20

12.2 Conteúdo............................................................................................................................ 20

12.3 Traçado .............................................................................................................................. 20

13 Desenhos de Suportes, Apoios e Restrições Metálicos de Tubulação .......................................... 21

13.1 Geral................................................................................................................................... 21

13.2 Conteúdo............................................................................................................................ 21

13.3 Traçado .............................................................................................................................. 21

14 Desenhos de Diagramas de Cargas Sobre Suportes de Tubulação .............................................. 21

14.1 Geral................................................................................................................................... 21

14.2 Conteúdo............................................................................................................................ 22

14.3 Traçado .............................................................................................................................. 22

15 Desenhos de Detalhes de Tubulação ............................................................................................. 22

15.1 Geral................................................................................................................................... 22

15.2 Conteúdo............................................................................................................................ 22

15.3 Traçado .............................................................................................................................. 22

16 Desenhos de Instalações Subterrâneas ......................................................................................... 22

16.1 Geral................................................................................................................................... 22

16.2 Conteúdo............................................................................................................................ 23

16.3 Traçado .............................................................................................................................. 23

17 Desenhos de Arranjo de Plataformas de Operação ....................................................................... 23

17.1 Geral................................................................................................................................... 23

17.2 Conteúdo............................................................................................................................ 23

17.3 Traçado .............................................................................................................................. 23

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N-1692 REV. C 07 / 2010

18 Plantas de Locação de Sistemas de Aquecimento de Tubulação .................................................. 24

18.1 Geral................................................................................................................................... 24

18.2 Conteúdo............................................................................................................................ 24

18.3 Traçado .............................................................................................................................. 24

19 Listas de Material de Tubulação ..................................................................................................... 24

19.1 Geral................................................................................................................................... 24

19.2 Instruções para Elaboração ............................................................................................... 25

20 Resumo de Material de Tubulação ................................................................................................. 25

20.1 Geral................................................................................................................................... 25

20.2 Instruções para Preenchimento do Formulário.................................................................. 25

21 Requisições de Material de Tubulação ........................................................................................... 26

22 Padronizações de Material de Tubulação ....................................................................................... 26

23 Listas de Suportes de Tubulação.................................................................................................... 26

23.1 Geral................................................................................................................................... 26

23.2 Conteúdo............................................................................................................................ 26

23.3 Traçado .............................................................................................................................. 27

24 Listas de Purgadores de Vapor ....................................................................................................... 27

24.1 Condições Gerais............................................................................................................... 27

24.2 Instruções para Elaboração ............................................................................................... 28

25 Listas de Linhas com Isolamento Térmico ...................................................................................... 31

26 Listas de Sistemas de Aquecimento ............................................................................................... 31

27 Folha de Dados de Filtro de Linha .................................................................................................. 32

28 Listas de Plataformas de Operação ................................................................................................ 32

29 Notas Gerais do Projeto de Tubulação ........................................................................................... 32

30 Memórias de Cálculo....................................................................................................................... 33

31 Especificações Técnicas de Soldagem, Fabricação e Montagem.................................................. 33

32 Listas dos Documentos de Projeto de Tubulação........................................................................... 34

Anexo A - Folha de Dados de Tubulação ..................................................................................................

Anexo B - Folha Isométrico de Tubulação .................................................................................................

Anexo C - Índice de Isométricos de Tubulação..........................................................................................

Anexo D - Lista de Material de Tubulação .................................................................................................

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Anexo E - Resumo de Material de Tubulação............................................................................................

Anexo F - Requisição de Material de Tubulação .......................................................................................

Anexo G - Relação de Purgadores de Vapor.............................................................................................

Anexo H - Lista de Material de Isolamento Térmico de Tubulação ...........................................................

Anexo I - Filtro de Linha .............................................................................................................................

Figuras

Figura 1 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Emissão Original ................................... 18

Figura 2 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Revisão A ............................................. 19

Figura 3 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Revisão B .............................................. 19

Tabela

Tabela 1 - Simbologia do Isolamento Térmico...................................................................................... 11

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Prefácio

Esta Norma cancela e substitui as PETROBRAS N-1542 Tubulações - Lista de Linhas; N-1745 Folha
para Isométrico de Tubulação; N-1746 Índice de Isométrico de Tubulação; N-1747 Relação de
Purgadores de Vapor; N-1748 Lista de Material de Tubulação; N-1749 Lista de Material de Isolamento
Térmico de Tubulação; N-1950 Resumo de Materiais de Tubulação e N-2151 Filtro de Linha - Folha
de Dados.

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projetos básicos e de
detalhamento de tubulações industriais, relacionando os documentos que o constituem e
discriminando as informações mínimas que devem conter cada um deles.

NOTA Para fins de aplicação desta Norma, “Projeto de Detalhamento de Tubulação”, “Projeto
Mecânico de Tubulação” e “Projeto Executivo de Tubulação” são considerados sinônimos.

1.2 Esta Norma se aplica a tubulações em unidades industriais, compreendendo refinarias,


instalações de perfuração e de produção em terra e em plataformas marítimas, parques de
armazenamento, terminais, bases de provimento, estações de oleodutos e gasodutos e instalações
auxiliares.

1.3 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam a sistemas de instrumentação e controle,
sistemas de despejos sanitários, sistemas de drenagem industrial subterrâneos em refinarias,
tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos) e também a
oleodutos e gasodutos.

1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de Tubulação,


Equipamento e Instrumentação com Vapor;

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulação Industrial;

PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas de Processo e de Engenharia;

PETROBRAS N-59 - Símbolo Gráfico para Desenhos de Tubulação;

PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para os Projetos Industriais;

PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte;

PETROBRAS N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas;

PETROBRAS N-116 - Sistemas de Purga de Vapor em Tubulações;

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PETROBRAS N-133 - Soldagem;

PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-442- Pintura Externa de Tubulações em Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;

PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;

PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação;

PETROBRAS N-1883 - Apresentação de Projeto de Instrumentação/Automação;

PETROBRAS N-1913 - Preparação de Requisição de Material;

ISA S 5.1 - Instrumentation Symbols and Identification.

3 Condições Gerais
Para os propósitos desta Norma são adotadas as considerações a seguir:

a) os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico de tubulações


devem ser elaborados segundo as condições fixadas pelas PETROBRAS N-57 e N-381.
Os documentos dos Anexos quando destacados desta Norma devem ser acompanhados
por uma capa elaborada de acordo com a PETROBRAS N-381;
b) as unidades utilizadas nos documentos do projeto mecânico de tubulações devem ser as
do Sistema Internacional de Unidades (SI), exceto para o diâmetro nominal de tubos,
válvulas e outros acessórios de tubulações e dimensões de parafusos, onde pode ser
utilizado o sistema inglês;
c) a terminologia e as definições gerais utilizadas nos documentos devem estar de acordo
com a boa prática de engenharia e não podem conflitar com as utilizadas nas normas
PETROBRAS relacionadas na Seção 2;
d) a simbologia e abreviaturas devem estar de acordo com as PETROBRAS N-58, N-59,
N-75, N-1521, N-1522 e ISA S 5.1 exceto quando definido em contrário pela PETROBRAS;
e) os documentos que compõem o projeto de detalhamento de tubulação devem ser
codificados conforme a PETROBRAS N-1710, exceto quando definido em contrário pela
PETROBRAS;
f) os projetos de detalhamento de tubulações industriais em refinarias de petróleo devem
obedecer aos requisitos da PETROBRAS N-1674.

4 Documentos que Constituem o Projeto de Detalhamento de Tubulações

Para o projeto de detalhamento de tubulações, são obrigatórios, salvo quando dispensado pela
PETROBRAS, os documentos abaixo relacionados:

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— Fluxogramas de Engenharia (Seção 5)


— Folhas de Dados de Tubulação (Seção 6)
— Plantas de Tubulação (Seção 7)
— Desenhos Índices de plantas de Tubulação (Seção 8)
— Dados de Tubulação no Limite de Bateria (Seção 9)
— Desenhos Isométricos (Seção 10)
— Índices de Isométricos (Seção 11)
— Plantas de Locação de Suportes (Seção 12)
— Desenhos de Suportes, Apoios e Restrições Metálicos de Tubulação (Seção 13)
— Desenhos de Diagramas de Cargas Sobre Suportes de Tubulação (Seção 14)
— Desenhos de Detalhes de Tubulação (Seção 15)
— Desenhos de Instalações Subterrâneas (Seção 16)
— Desenhos de Arranjo de Plataformas de Operação (Seção 17)
— Plantas de Locação de Sistemas de Aquecimento.de Tubulação (Seção 18)
— Listas de Material de Tubulação (Seção 19)
— Resumo de Material de Tubulação (Seção 20)
— Requisições de Material de Tubulação (Seção 21)
— Padronizações de Material de Tubulação (Seção 22)
— Listas de Suportes de Tubulação (Seção 23)
— Listas de Purgadores de Vapor (Seção 24)
— Listas de Linhas com Isolamento Térmico (Seção 25)
— Listas de Sistemas de Aquecimento (Seção 26)
— Folha de Dados de Filtro de Linha (Seção 27)
— Listas de Plataformas de Operação (Seção 28)
— Notas Gerais do Projeto de Tubulação (Seção 29)
— Memórias de Cálculo (Seção 30)
— Especificações Técnicas de Soldagem, Fabricação e Montagem (Seção 31)
— Listas dos Documentos de Projeto de Tubulação (Seção 32)

NOTA A relação de documentos acima não exclui a possibilidade de exigência de outros


documentos, quando necessário.

5 Fluxogramas de Engenharia

5.1 Geral

5.1.1 Preferencialmente, os fluxogramas de engenharia devem ser executados no tamanho A1.


[Prática Recomendada]

5.1.2 Em sistemas complexos, cujo fluxograma não possa ser apresentado em um único desenho ou
quando for julgado conveniente separar as tubulações principais de processo das tubulações de
utilidades ou sistemas de pacote (compactos), podem ser utilizados vários desenhos.

5.1.3 É recomendado que as tubulações que passam de um desenho para outro estejam na mesma
posição relativa com o objetivo de facilitar a leitura. [Prática Recomendada]

5.1.4 Como regra geral deve-se adotar um número máximo de quinze equipamentos principais por
desenho, acrescentando-se em cada desenho uma tabela com os dados principais de todos os
equipamentos que aparecem no desenho.

5.1.5 Quando as tubulações de utilidades ou auxiliares forem apresentadas em fluxogramas


separados, deve-se adotar os seguintes procedimentos para o fluxograma das linhas de processo:

a) as tubulações DE e PARA os coletores principais de utilidades ou auxiliares, que


constam do fluxograma principal, devem terminar em um retângulo, onde deve ser
inscrito um número de referência correspondente ao tipo de utilidade ou sistema auxiliar;

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a) deve constar no fluxograma das linhas de processo, no campo reservado para “Notas
Gerais”, uma tabela associando cada fluido-utilidade (ou auxiliar) a seu correspondente
número de referência;
b) a tabela citada em b) pode ser representada apenas no primeiro fluxograma, quando
houver um fluxograma específico reservado para informações gerais, tais como:
apresentação de detalhes típicos e relação de notas gerais.

5.2 Conteúdo

5.2.1 Os fluxogramas de engenharia devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) todos os equipamentos principais (estático, tais como: tanques, torres, vasos, reatores,
caldeiras, fornos e permutadores de calor; e dinâmicos, tais como: bombas,
compressores, ventiladores, sopradores e ejetores) com sua identificação e
características básicas;
b) todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, “figuras 8”), temporários ou
permanentes, que tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou
montagem;
c) indicação de qualquer exigência de serviço em relação aos equipamentos (exemplos:
equipamentos que devam ficar próximos; elevações relativas que devam ser mantidas);
d) todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas identificações,
sentido de fluxo e condições especiais de serviço (declividade constante, fluxo por
gravidade ou termossifão, inexistência de pontos altos ou baixos, obrigatoriedade de
traçado retilíneo, exigência de mínima perda de carga, exigência de arranjo simétrico ou
especial, existência de dupla fase de escoamento; existência de vibrações) se existirem;
e) todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo;
f) todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e sistema de
acionamento dos atuadores de controle (ver também PETROBRAS N-1883);
g) indicação de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou elétrico) para
tubulações e equipamentos;
h) pontos onde haja mudança de padronização de material de tubulação;
i) linhas de drenos e suspiros, considerados indispensáveis ao processo.

5.2.2 Os fluxogramas de utilidades (ou tubulações auxiliares) devem ser apresentados em desenhos
separados, além das recomendações do 5.2.1, devem ser acrescentadas as seguintes
recomendações:

a) os fluxogramas de engenharia de utilidades (ou tubulações auxiliares) não devem indicar


informação (válvula, instrumento), que já tenham sido incorporadas nos fluxogramas das
linhas principais;
b) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem ser preparados para equipamentos, tais
como: compressores e turbinas, sempre que tais sistemas sejam complexos de forma a
merecer tal tratamento;
c) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem indicar a lista ou tabela de todos os seus
componentes com a indicação da respectiva responsabilidade no projeto (PETROBRAS
e terceiros), detalhes típicos de instalação, lista de consumo de utilidades e identificação,
pelo menos simplificada, para todas as linhas;
d) os fluxogramas de utilidades deve guardar semelhança com a verdadeira disposição
física dos equipamentos.

5.3 Traçado

5.3.1 Os desenhos de fluxogramas de engenharia devem ser elaborados de acordo com as


PETROBRAS N-381, N-58, N-1521, N-1522 e ISA S 5.1 exceto quando definido em contrário pela
PETROBRAS, especialmente no caso de projetos de revisões de instalações existentes.

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5.3.2 No desenho dos fluxogramas de engenharia deve ser seguida uma ordem racional na
disposição das tubulações e equipamentos, visando maior clareza de informação,
independentemente da verdadeira disposição física destes elementos na instalação industrial. Cada
desenho deve ser dividido imaginariamente em quatro faixas horizontais: torres, vasos, fornos,
tanques e assemelhados devem ser localizados nas duas seções superiores; permutadores de calor
na terceira faixa e os equipamentos mecânicos (exemplo: bombas) na inferior. A regra acima pode
ser alterada dependendo de situações particulares.

5.3.3 No desenho dos fluxogramas de utilização de parques de tanques deve ser guardada a
semelhança com a verdadeira posição dos equipamentos. Devem ser claramente indicadas as
posições das derivações, válvulas e acessórios.

5.3.4 Todas as tubulações devem ser representadas por linhas horizontais e verticais, sendo que as
horizontais devem ser contínuas e as verticais interrompidas nos cruzamentos. Na maioria dos casos,
as tubulações principais devem ser desenhadas em traços mais fortes, sendo que as linhas mais
finas devem ser reservadas para equipamentos, instrumentação, chamadas para notas e símbolos ou
convenções de numeração ou continuação. Devem ser colocadas setas indicativas da direção de
fluxo de forma a garantir a compreensão do fluxograma. O sentido geral do fluxo das tubulações
principais deve ser da esquerda para a direita e o espaçamento entre as tubulações, no desenho,
deve ser, no mínimo, de 6 mm.

5.3.5 Devem constar em linha cheia todos os internos dos equipamentos que tenham significado
para o projeto mecânico, tais como: sucção flutuante de tanques. As bocas de visita e o tipo de
suporte do equipamento não devem ser indicados.

5.3.6 Os dados técnicos básicos para os equipamentos devem aparecer em forma de tabela na parte
inferior do desenho; no corpo do fluxograma, os equipamentos devem ser só identificados.

5.3.7 As linhas tracejadas devem ser utilizadas apenas para indicar sinais elétricos.

5.3.8 As linhas traço-ponto devem ser utilizadas para a indicação do limite de bateria de
equipamentos do tipo pacote ou para indicação da previsão de instalações futuras.

5.3.9 Os trechos de saída do desenho devem ser indicados por retângulos onde aparecem uma ou
mais das seguintes informações, conforme o caso:

a) identificação da unidade (de ou para) que interliga a linha ou grupo de linhas;


b) número do fluxograma continuação, se houver;
c) identificação do novo número de cada linha no fluxograma continuação em outra
unidade;
d) identificação do equipamento de origem ou de destino da tubulação.

5.3.10 A identificação das linhas deve ser feita conforme a PETROBRAS N-1522, exceto quando
definida em contrário pela PETROBRAS.

6 Folhas de Dados de Tubulação

6.1 Geral

6.1.1 As folhas de dados de tubulação devem possuir um índice de revisões e uma folha para notas
de acordo com a PETROBRAS N-381.

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6.1.2 Para cada Área de Atividades ou Unidade Operacional (UO), independente da quantidade de
fluxogramas de engenharia existente para essa Área ou Unidade, deve corresponder apenas uma
lista de linhas, com quantas folhas forem necessárias.

6.1.3 A identificação de tubulações deve obedecer ao disposto na PETROBRAS N-1522 ou conforme


definido pela PETROBRAS.

6.1.4 A folha de dados de tubulação complementa os fluxogramas de engenharia aos quais se


refere, devendo estar sempre em estrito acordo com os fluxogramas, conforme definido nesta Norma.

6.1.5 O Anexo A apresenta um modelo de formulário editável sugerido para a folha de dados de
tubulação.

6.2 Instruções para Elaboração

6.2.1 As informações constantes da legenda das folhas de dados de tubulação devem estar de
acordo com a PETROBRAS N-381.

6.2.2 Ao se cancelar uma tubulação, apenas os números de ordem e de área de sua identificação
devem permanecer indicados na lista de linhas. As demais informações referentes a essa tubulação
devem ser removidas. No campo “NOTAS” deve ser indicado o cancelamento. Uma vez cancelada, a
identificação de uma tubulação não pode ser utilizada novamente.

6.2.3 As informações das folhas de dados de tubulação devem ser distribuídas nos campos abaixo
relacionados, devendo aparecer na ordem indicada.

a) revisão: indicativo da última revisão sofrida pela linha;


b) diâmetro nominal;
c) simbologia do fluido;
d) área;
e) número de ordem;
f) padronização de material;
g) espessura de parede (mm): deve ser indicada quando não disponível na padronização
de material (espessura a calcular);
h) código do isolamento térmico: identificação do isolamento térmico, conforme simbologia
indicada na Tabela 1:

Tabela 1 - Simbologia do Isolamento Térmico

IQ Isolamento a Quente
IF Isolamento a Frio
PP Proteção Pessoal
VA Vapor de Aquecimento
AE Aquecimento Elétrico
ES Especial
NI Não Isolada

i) espessura de isolamento: espessura do isolamento térmico;


j) fluido de serviço: identificação simplificada do(s) fluido(s): gasolina, glicol, GLP, água de
resfriamento, gás combustível/nitrogênio;

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k) fase do fluido - identificação quanto à fase do fluido:


— vapor (V);
— gás (G);
— líquida (L) ou não Newtoniano (N).

NOTA Caso haja dupla fase, indicar, por exemplo, V/L.

l) origem: identificação da origem da linha;


m) destino: identificação do destino da linha;
n) fluxograma: identificação dos fluxogramas onde a linha aparece;
o) temperatura de operação;
p) pressão de operação: pressão manométrica;
q) massa específica: correspondente às condições de operação;
r) temperatura de projeto;
s) pressão de projeto: pressão manométrica;
t) pressão de teste: pressão manométrica;
u) temperatura eventual;
v) pressão eventual: pressão manométrica;
w) freqüência de ocorrência da condição eventual:
— A - duração de até 10 h consecutivas e não mais que 100 h anuais;
— B - duração de até 50 h consecutivas e não mais que 500 h anuais;
x) temperatura de limpeza com vapor: deve ser indicado o valor máximo da temperatura;
quando a linha não puder ser submetida à limpeza, deve ser indicada a letra N;
y) notas: devem ser indicados os números das notas correspondentes à linha em questão.

6.2.3.1 Os campos referenciados nas b) a f) do 6.2.3 constituem a identificação da tubulação


conforme descrito na PETROBRAS N-1522. Para a área de Exploração e Produção, utilizar a
identificação adotada no projeto.

6.2.3.2 Para tubulações com duplo sentido de operação, indicar o sentido principal nos campos
referenciados nas l) e m) do 6.2.4, origem e destino, respectivamente.

6.2.3.3 Indicar, através de nota, quando nos campos referenciados nas alíneas o), p) e q) do 6.2.3
ocorrerem mais de uma condição.

6.2.3.4 É considerada condição eventual aquela enquadrada em um dos dois casos relacionados no
campo referenciado na alínea w) do 6.2.3.

6.2.3.5 Devem ser indicadas as unidades nos campos referenciados nas alíneas g), i), o), p), q), r),
s), t), u), v) e x) do 6.2.4, as quais devem estar de acordo com as unidades empregadas no projeto.

6.2.4 Nos projetos de revisão de instalações existentes, as informações podem ser limitadas às dos
campos constantes no documento original.

7 Plantas de Tubulação

7.1 Geral

7.1.1 Preferencialmente, as plantas de tubulação devem ser executadas no formato A1. [Prática
Recomendada]

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7.1.2 Devem ser utilizadas as escalas 1:500; 1:250; 1:100; 1:50; 1:33 1/3 ou 1:25, conforme o caso.

7.1.3 Quando o número de plantas de tubulação para uma dada área ou unidade for igual ou
superior a quatro, é recomendada a elaboração de um desenho índice conforme discriminado na
Seção 8. No campo reservado para “Notas Gerais”, uma imagem deste índice deve aparecer em
cada planta com a localização relativa devidamente hachurada (planta chave).

7.1.4 As diversas plantas de tubulação devem limitar-se entre si, formando um quadro contínuo,
cobrindo toda a área definida pela planta de arranjo ou planta de arranjo geral, devendo ter os
mesmos limites (coordenadas) que estas últimas.

7.1.5 Como limites globais devem ser utilizados os limites de terreno ou de áreas e linhas de centro
de ruas e diques; dentro de áreas de processamento, os limites entre as plantas devem ser as linhas
de centro das colunas das pontes de tubulação, podendo ser estendidos até as bombas, colocadas
sobre a projeção da ponte no plano horizontal. Para instalações marítimas podem ser utilizadas as
linhas de centro de colunas, “pontoons” ou cavernas.

7.1.6 Em áreas congestionadas, em que existam diversos equipamentos e tubos em várias


elevações, devem ser feitas várias plantas de mesmas coordenadas limites cobrindo diversos planos
entre as elevações.

7.1.7 Para as plantas de tubulação em áreas de interligação, devido ao fato destas plantas em geral
ocuparem grandes áreas de terreno e com poucos acidentes, devem ser utilizadas as escalas 1:250 e
1:500, efetuando-se detalhes das regiões em que exista concentração de mudanças de direções e
derivações de tubulações, em escala maior. Os detalhes devem ter indicadas as suas coordenadas
limites (ver Seção 15).

7.1.8 Sempre que possível, os detalhes de tubulação devem ser apresentados na própria planta;
quando não houver espaço, devem ser emitidos desenhos de detalhes de tubulação.

7.2 Conteúdo

As plantas de tubulação devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) indicação do norte de projeto;


b) coordenadas e cotas, de importantes linhas de referência, tais como: limites de área e
desenho, linha de centro de ruas ou acessos e seus contornos, travessia de ruas,
canaletas de drenagem, diques, prédios, casas de controle e outras edificações,
contorno das bases principais, plantas de continuação;
c) identificação de todos os tubos e seu sentido de fluxo;
d) elevações de todos os tubos (elevação de fundo, preferencialmente);
e) identificação dos caimentos através dos pontos de trabalho;
f) distâncias entre linhas de centro de tubos paralelos e todas as cotas dos pontos de
mudança de direção;
g) todas as válvulas e acessórios de tubulação (exceto luvas ou uniões que funcionam
como ligações entre varas de tubos) representados em escala conforme simbologia
própria (ver 7.3);
h) identificação dos sistemas de aquecimento conforme a PETROBRAS N-42;
i) todos os suportes de tubulação com seu diagrama de cargas (ver Seção 14), sua
respectiva numeração ou convenção de identificação, conforme 7.3.5, se for um suporte
tipo dormente (ver Nota), padronizado ou especial; sua locação e sua elevação [exceto
se existir a planta de locação de suportes (ver Seção 12)];
j) coordenadas e identificação das colunas de referência (exemplo: ponte de tubulação);

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k) identificação de todos os equipamentos estáticos e dinâmicos pertencentes ao sistema


de tubulações, apresentando seu contorno, coordenadas e elevação de linha de centro
ou linhas de tangência superior e inferior;
l) locação e identificação dos bocais dos equipamentos: identificação do bocal, orientação,
diâmetro nominal, classe de pressão, tipo de conexão e elevação;
m) identificação, dimensões gerais, elevação e locação de plataformas, passarelas e
escadas;
n) identificação, representação conforme simbologia própria (ver 7.3) e locação de todos os
instrumentos inerentes ao sistema de tubulações;
o) no campo próprio, definido pela PETROBRAS N-381, os desenhos e/ou documentos de
referência: planta de arranjo geral, notas gerais de tubulação, fluxograma de engenharia,
desenho índice de plantas de tubulação e outros;
p) todos os apoios e restrições, exceto se apresentados na planta de locação de suportes
(ver Seção 12).

NOTA Suportes tipo dormente são suportes utilizados nas tubovias de interligação entre áreas
industriais e unidades de processo ou de utilidades em instalações terrestres, normalmente
construídos de concreto.

7.3 Traçado

7.3.1 As plantas de tubulação devem ser elaboradas de acordo com as PETROBRAS N-381, N-59,
N-1521 e ISA S 5.1 (para instrumentos), exceto quando definido de forma diferente pela
PETROBRAS.

7.3.2 Os tubos de diâmetro nominal até 12” devem ser representados por traço único na sua linha de
centro; os tubos de diâmetros maiores devem ser representados (em escala) por dois traços
paralelos, com sua linha de centro indicada e utilizada com referência para as cotas e identificação.
Para projetos elaborados em maquete eletrônica, a representação das linhas deve ser com dois
traços paralelos com linha de centro para todos os diâmetros.

7.3.3 Devem ser indicadas as posições das hastes das válvulas.

7.3.4 As válvulas instaladas em tubulações verticais devem ter sua elevação indicada. Não se aplica
em projetos elaborados em maquete eletrônica.

7.3.5 Os suportes de tubulação devem ser indicados por siglas (ver PETROBRAS N-59 e N-1758)
dentro de retângulos.

7.3.6 O contorno de edificações, equipamentos, canaletas de drenagem, vias e acessos, rota de


fuga, devem ser traçados com linha fina.

7.3.7 Os limites obrigatórios de desenho devem ser traçados em linha grossa, interrompida por dois
traços curtos (traço longo, traço curto, traço curto, traço longo).

7.3.8 Devem ser indicados os sentidos de sobe/desce, de escadas e rampas através de pequenas
setas.

7.3.9 Devem ser indicadas e identificadas as plantas de continuação.

7.3.10 A identificação das tubulações deve ser conforme a PETROBRAS N-1522, exceto quando
definido em contrário pela PETROBRAS.

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8 Desenhos Índices de Plantas de Tubulação

8.1 Geral

Quando o número de plantas de tubulação for igual ou superior a quatro, é recomendada a


apresentação de um desenho índice. [Prática Recomendada]

8.2 Conteúdo

8.2.1 Cada desenho índice deve apresentar, delimitados por polígonos (geralmente retângulos), as
áreas cobertas pelas diversas plantas de tubulação que representam a instalação.

8.2.2 Em cada polígono devem aparecer as coordenadas de seus lados, o número da planta de
tubulação correspondente e o contorno dos equipamentos principais, em suas posições.

8.2.3 No espaço reservado para “Notas Gerais” podem ser apresentadas notas que sejam comuns a
todas as plantas de tubulação.

9 Dados de Tubulação no Limite de Bateria

9.1 Geral

9.1.1 Quando o projeto de tubulação abranger diversas áreas que se limitam e se interligam por
tubulações, devem ser elaborados desenhos esquemáticos com indicação dos dados de tubulação no
limite de bateria.

9.1.2 Para apresentação dos dados devem ser utilizadas tabelas e figuras esquemáticas, não sendo
necessário o uso de escala.

9.1.3 Cada documento deve cobrir duas áreas adjacentes.

9.2 Conteúdo

O documento deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) tabela ou esquema de correspondência de identificação das linhas das áreas adjacentes;


b) número dos fluxogramas em cada um dos lados;
c) vazões, pressões e temperaturas no limite de bateria.

9.3 Traçado

Devem ser utilizadas as PETROBRAS N-59 e N-381.

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10 Desenhos Isométricos

10.1 Geral

10.1.1 Os desenhos isométricos são elaborados em perspectiva axonométrica regular e não


possuem escala.

10.1.2 Cada desenho isométrico deve conter somente uma linha.

10.1.3 O desenho isométrico não deve conter linhas de unidades diferentes.

10.1.4 Em geral não são elaborados desenhos isométricos de tubulações subterrâneas e de


tubulações de grande extensão fora das áreas de processamento (interligações).

10.1.5 O campo “Título do Documento” deve ser preenchido com o número da linha.

10.1.6 Antes do início da execução dos isométricos deve ser submetido à PETROBRAS um
isométrico típico.

10.2 Conteúdo

10.2.1 Os desenhos isométricos devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação de todas as tubulações e seu sentido de fluxo;


b) elevação de todos os tubos a partir da linha de centro; nos trechos em que se tornar
indispensável, indicar a elevação de fundo de tubo;
c) todas as cotas e dimensões necessárias para a fabricação e montagem das tubulações
(de trechos retos, angulares, raios de curvatura, acessórios, válvulas e outros acidentes);
d) representação de todas as válvulas e acessórios de tubulação, inclusive os secundários,
como drenos, respiros, conexões para instrumentação, tomadas de amostras,
purgadores;
e) orientação (norte de projeto);
f) identificação, posição de linha de centro e bocais de interligação de equipamentos
(vasos, bombas, compressores);
g) lista dos materiais referentes ao isométrico;
h) plantas de tubulação de referência, com indicação das suas revisões;
i) relação das linhas detalhadas nos desenhos isométricos;
j) indicação se as linhas são isoladas ou aquecidas;
k) indicação de condições especiais (tratamento térmico, revestimento, utilização de
materiais alternativos, classe de inspeção e condições de pintura conforme a
PETROBRAS N-442);
l) indicação das condições de projeto e teste de cada linha;
m) indicação das abreviaturas utilizadas;
n) cada desenho isométrico deve conter apenas uma linha; somente em casos especiais,
tais como: sucção de bombas A e B ou similares, podem ser admitidas duas linhas em
um mesmo isométrico; em nenhum caso um mesmo isométrico pode incluir linhas de
padronização de material diferentes;
o) tomadas tamponadas para ligações futuras, cujo comprimento não ultrapasse de
1 000 mm devem fazer parte do isométrico da linha tronco;
p) todos os suportes soldados à tubulação devem ser indicados no isométrico e, quando
utilizada maquete eletrônica, indicar também os não soldados.

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10.2.2 Os isométricos podem conter informações adicionais sobre quantitativos básicos, tais como:
peso e outras informações necessárias para os serviços de isolamento térmico, pintura e
revestimentos em geral.

10.2.3 Os isométricos da fabricação (“spools”), devem conter a localização de todas as emendas


(ligações roscadas, soldadas, com identificação das soldas de campo) dos tubos e acessórios e
também conter a identificação e dimensões de todas as peças, bem como o sobrecomprimento para
ajuste de campo, quando este existir.

10.3 Traçado

10.3.1 Os desenhos isométricos devem ser elaborados de acordo com as PETROBRAS N-59, N-381
e ISA S 5.1, utilizando o padrão normalizado pelo formulário editável do Anexo B, exceto quando
permitido de forma diferente pela PETROBRAS.

10.3.2 As linhas verticais são representadas por traços verticais e as horizontais nas direções
ortogonais devem ser representadas por traços inclinados de 30° sobre a horizontal (para a direita ou
para a esquerda); linhas com direções diferentes das três direções ortogonais devem ser
representadas por traços inclinados com ângulos diferentes de 30° e devem ter indicados nos
desenhos os ângulos verdadeiros de suas inclinações com as 3 direções ortogonais básicas, bem
como o paralelogramo ou prisma, onde a direção inclinada seja uma diagonal (neste caso, usar linhas
finas para representar o paralelogramo ou o prisma). Sempre que facilitar a visualização, deve ser
hachurado o plano que contém a linha e sua projeção no plano horizontal.

10.3.3 Todos os tubos devem ser representados por traço único (independentemente do diâmetro)
na posição de sua linha de centro, utilizando-se linha grossa.

10.3.4 Devem ser indicados os raios de curvatura dos trechos de tubos curvados.

10.3.5 Devem ser indicados com linhas tracejadas, os trechos dos tubos que continuam em outro
desenho isométrico, devendo ser também indicados os números dos desenhos isométricos ou
plantas de continuação.

10.4 Folha para Isométrico de Tubulação

10.4.1 As folhas de isométrico de tubulação de uma mesma área devem estar acompanhadas de um
índice de isométrico de tubulação conforme formulário editável contido no Anexo C desta Norma.

10.4.2 Para a folha de isométrico recomenda-se usar preferencialmente o tamanho A3


(420 mm x 297 mm). [Prática Recomendada]

10.4.3 O Anexo B apresenta um modelo de formulário editável sugerido para a folha de isométrico de
tubulação em tamanho A3. [Prática Recomendada]

10.4.4 No caso de utilização de programas de computador para gerar isométricos de tubulação,


adaptações que se fizerem necessárias podem ser aceitas mediante aprovação da PETROBRAS.

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10.5 Instruções para Elaboração e Preenchimento

10.5.1 A legenda da folha de isométrico de tubulação e o seu preenchimento devem estar de acordo
com a PETROBRAS N-381.

10.5.2 Para o traçado de tubulação deve ser usada a simbologia da PETROBRAS N-59 e as
abreviaturas da PETROBRAS N-75.

10.5.3 A elaboração do desenho isométrico deve ser conforme descrito nesta Norma.

10.5.4 A folha de isométrico deve ter, no mínimo, os campos indicados no formulário do Anexo B.

10.5.5 Nos itens referentes a necessidade de isolamento térmico, tratamento térmico, aquecimento a
vapor, aquecimento elétrico, caimento e outros, assinalar com “X” quando necessário.

10.5.6 No campo de “Notas Gerais” devem ser colocadas as informações julgadas pertinentes, tais
como:

a) unidades de medida;
b) pintura;
c) revestimento;
d) outras.

10.5.7 Recomenda-se que a unidade de medida linear seja o milímetro. [Prática Recomendada]

10.5.8 No preenchimento da coluna “Material” devem ser seguidas as instruções abaixo:

a) a quantidade da coluna “Inicial” deve sempre coincidir com a quantidade representada


na coluna “Final” da revisão imediatamente anterior; assim sendo, na sua emissão
original as quantidades relacionadas nessas duas colunas são coincidentes (ver
Figura 1);
b) na coluna “Rev.” deve ser colocada a alteração líquida do material (para + ou para -)
executada na revisão em questão, apenas para aqueles itens que vierem a sofrer
revisão (ver Figura 2);

NOTA Na emissão original, a coluna “Rev.” não deve ser preenchida (ver Figura 1).

c) na coluna “Final” deve ser colocada a soma algébrica das duas colunas anteriores (ver
Figura 3).

MATERIAL
Quantidade
Item Tipo Ø Descrição
Inicial Rev. Final
7 Tampões 4” 3 3 Aço-Carbono....

10 Luvas 1/2” 4 4 Aço Forjado....

Figura 1 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Emissão Original

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MATERIAL
Quantidade
Item Tipo Ø Descrição
Inicial Rev. Final
A 7 Tampões 4” 3 +2 5 Aço-Carbono….
A 3” 0 +1 1 Aço-Carbono….

10 Luvas 1/2” 4 4 Aço Forjado….

Figura 2 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Revisão A

MATERIAL
Quantidade
Item Tipo Ø Descrição
Inicial Rev. Final
7 Tampões 4” 5 5 Aço-Carbono...
B 3” 1 +3 4 Aço-Carbono...

B 10 Luvas 1/2” 4 -1 3 Aço Forjado...

Figura 3 - Exemplo do Campo de Material do Isométrico na Revisão B

11 Índices de Isométricos

11.1 Geral

11.1.1 Quando o número de isométricos for igual ou superior a dez, para um determinado projeto, é
recomendada a existência do índice de isométricos, que permite a localização dos isométricos
conhecendo-se os números das linhas detalhadas nos isométricos. [Prática Recomendada]

11.1.2 O formulário do Anexo C desta Norma deve ser elaborado, preferencialmente, em meio
eletrônico, no tamanho A3 (420 mm x 297 mm).

11.1.3 No preenchimento, cada índice deve ser vinculado a uma unidade ou a uma área dessa
unidade.

11.1.4 O Anexo C desta Norma apresenta um modelo de formulário editável sugerido para o índice
de isométricos de tubulação.

11.1.5 No caso de utilização de programas de computador para gerar índices de isométricos de


tubulação, adaptações que se fizerem necessárias podem ser aceitas mediante aprovação da
PETROBRAS.

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11.2 Instruções para Elaboração

11.2.1 A legenda do índice de isométricos de tubulação e o seu preenchimento devem estar de


acordo com a PETROBRAS N-381.

11.2.2 O índice de isométrico deve ter, no mínimo, os campos indicados no Anexo C.

11.2.3 No campo de “Notas Gerais” devem ser colocadas as informações julgadas pertinentes.

12 Plantas de Locação de Suportes

12.1 Geral

12.1.1 Quando for julgado conveniente, os suportes de tubulação podem ser locados em desenhos
separados e não nas plantas de tubulação correspondentes. Esta prática é vantajosa quando se trata
de suportes não metálicos (concreto) e em áreas de interligação. [Prática Recomendada]

12.1.2 Preferencialmente, as plantas de locação de suportes devem ser executadas no tamanho A1.
[Prática Recomendada]

12.1.3 Devem ser utilizadas as escalas 1:500, 1:250, 1:100, 1:50, 1:33 1/3 ou 1:25, conforme o caso.

12.1.4 As plantas de locação de suportes para uma dada área ou unidade devem ser escolhidas de
tal forma que suas coordenadas limites coincidam com as das plantas de tubulação correspondentes;
podem ser desenhadas em escala mais reduzida do que a da planta de tubulação correspondente e,
portanto, cobrir uma ou mais áreas, adjacentes ou não, pertencentes a mesma unidade. Neste caso,
se existir um desenho índice de tubulações, uma imagem reduzida deste deve aparecer no campo
“Notas Gerais” de cada planta de locação de suportes, com a localização relativa das plantas de
tubulação correspondentes hachuradas.

12.2 Conteúdo

As plantas de locação de suportes devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) localização (cotas ou coordenadas) de todos os suportes de tubulação da planta de


tubulação correspondente, exceto aqueles que já estejam discriminados na referida
planta (exemplo: suportes padronizados metálicos para uma linha individual, suporte
especial detalhado em desenho à parte);
b) identificação dos suportes, conforme 7.3.5;
c) lista de suportes conforme detalhado na seção 23, exceto quando a lista for apresentada
em documento à parte, neste caso, deve haver referência à lista de suportes no campo
“Documentos de Referência”;
d) diagrama de cargas, conforme definido pela Seção 14, exceto quando este diagrama for
apresentado em documento à parte; neste caso, deve haver referência ao diagrama de
cargas no campo “Documentos de Referência’.

12.3 Traçado

12.3.1 As plantas de locação de suportes devem ser elaboradas de acordo com as PETROBRAS
N-59, N-381 e N-1758.

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12.3.2 São aplicáveis os 7.3.6, 7.3.7 e 7.3.9.

13 Desenhos de Suportes, Apoios e Restrições Metálicos de Tubulação

13.1 Geral

13.1.1 Devem ser utilizados preferencialmente os suportes, apoios e restrições padronizados pela
PETROBRAS.

13.1.2 Para suportes, apoios e restrições não cobertos pela padronização da PETROBRAS, devem
ser elaborados desenhos mecânicos e de fabricação.

13.1.3 Devem ser elaboradas listas de suportes de mola, com desenhos esquemáticos (ver 23.2.2).

13.1.4 Os suportes, apoios e restrições não padronizados pela PETROBRAS (ver 13.1.2) devem ser
denominados “Especiais”. A simbologia adotada para os suportes, apoios e restrições deve ser a
indicada pela PETROBRAS N-59 para o item correspondente, acrescida da letra E (exemplo: GTE-
03 - Guia transversal especial 03).

13.2 Conteúdo

13.2.1 Os desenhos de suportes, apoios e restrições ditos “Especiais” devem ser elaborados
considerando-se os requisitos de desenhos de fabricação de estruturas metálicas, obedecendo a
PETROBRAS N-279.

13.2.2 Devem estar indicadas todas as dimensões, listas de material (com identificação, dimensões e
peso de cada item), peso total do suporte, detalhes de base, incluindo definição de chumbadores,
conforme a PETROBRAS N-134 e faixa de utilização com relação à espessura de isolamento térmico
do tubo, para apoios e restrições, se aplicável.

13.2.3 Devem ser indicados os esforços limitantes.

13.3 Traçado

Os desenhos de suportes, apoios e restrições especiais de tubulação devem ser executados


conforme as PETROBRAS N-59 e N-381.

14 Desenhos de Diagramas de Cargas Sobre Suportes de Tubulação

14.1 Geral

14.1.1 Devem ser elaborados desenhos de diagramas de cargas dos suportes de tubulação quando
estes diagramas não estiverem incluídos nas plantas de tubulação (ver 7.2.1) e nas plantas de
locação de suportes (ver 12.2).

14.1.2 Suportes de carregamento idêntico devem se referenciar a um único diagrama de cargas.

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14.2 Conteúdo

14.2.1 Os desenhos de diagrama devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) todos os esforços da tubulação, conforme a PETROBRAS N-1673, sobre os suportes;


b) listas de suportes conforme definido na Seção 23, exceto quando esta lista for
apresentada em documento separado; neste caso, deve haver referência à lista no
campo “Documentos de Referência”;
c) todos os diagramas devem ser identificados ou referenciados na lista de suportes
correspondente.

14.2.2 A identificação do diagrama de carga deve ser feita utilizando-se a letra “C” seguida de traço,
seguida do código da área de identificação da planta de tubulação onde está o suporte de carga
correspondente, seguida de traço, seguida de cronológico (exemplo: C-230-16).

14.3 Traçado

Os desenhos de diagramas de cargas devem ser elaborados utilizando-se a PETROBRAS N-381.

15 Desenhos de Detalhes de Tubulação

15.1 Geral

15.1.1 Quando necessário, para maior clareza, devem ser elaborados desenhos de detalhes de
tubulação.

15.1.2 Os desenhos de detalhes de tubulação podem ser cortes (vistas e elevação), isométricos ou
plantas, em escala maior, dos trechos mais congestionados.

15.2 Conteúdo

São aplicáveis todos os itens relacionados no 7.2.

15.3 Traçado

São aplicáveis todos os itens relacionados no 7.3.

16 Desenhos de Instalações Subterrâneas

16.1 Geral

16.1.1 Os desenhos de instalações subterrâneas (plantas), além de incluir as tubulações, devem


permitir visualizar o posicionamento das instalações elétricas, drenagem e demais construções
subterrâneas e o contorno de fundações.

16.1.2 A tubulação abaixo do greide, em trincheiras, deve figurar na planta de tubulação, sendo que
nos desenhos de tubulação subterrânea deve aparecer apenas a indicação das trincheiras.

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16.1.3 São aplicáveis os 7.1.1 a 7.1.5 e 7.1.7 onde o termo “planta de tubulação” deve ser trocado
por “planta de instalação subterrânea”.

16.2 Conteúdo

Nos itens referentes à tubulação, é aplicável o 7.2.

16.3 Traçado

Nos itens referentes à tubulação, é aplicável o item 7.3.

17 Desenhos de Arranjo de Plataformas de Operação

17.1 Geral

17.1.1 Devem ser elaborados desenhos de arranjo das plataformas de operação e passarelas
definidas pelo projeto de tubulação.

17.1.2 Não é necessário o uso de escala para os desenhos.

17.1.3 Os desenhos devem agrupar plataformas de uma mesma área ou unidade.

17.2 Conteúdo

17.2.1 As plataformas podem ser apresentadas de forma esquemática (desenho de contorno).

17.2.2 Devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) código de projeto;
b) locação (coordenadas das plataformas);
c) elevações;
d) indicação das escadas e locação das colunas ou “clips” de sustentação;
e) largura e comprimento;
f) posição dos corrimãos e/ou guarda-corpos;
g) normas aplicáveis;
h) se for o caso, indicação de equipamento a qual ela está solidária;
i) tipo do piso.

17.3 Traçado

17.3.1 Deve ser utilizada a PETROBRAS N-381.

17.3.2 A identificação deve ter uma numeração cronológica e indicativa da área (exemplo:
Plat.-63-01).

17.3.3 No campo “Notas Gerais” é recomendável indicar a PETROBRAS N-293 e o número da lista
de plataformas de operação (ver Seção 27).

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N-1692 REV. C 07 / 2010

18 Plantas de Locação de Sistemas de Aquecimento de Tubulação

18.1 Geral

18.1.1 Quando for julgado conveniente, os sistemas de aquecimento podem ser locados em
desenhos separados e não nas plantas de tubulação correspondentes.

18.1.2 Devem ser elaborados utilizando como “matriz” as plantas de tubulação correspondentes,
porém identificadas com o código de “sistemas de aquecimento” da PETROBRAS N-1710 ou
conforme definido pela PETROBRAS.

18.2 Conteúdo

As plantas de locação de sistema de aquecimento devem conter, no mínimo, todo o projeto dos
sistemas com sua identificação, simbologia e demais características estabelecidas na PETROBRAS
N-42.

18.3 Traçado

As plantas de locação do sistema de aquecimento devem ser elaboradas de acordo com as


PETROBRAS N-59 e N-381.

19 Listas de Material de Tubulação

19.1 Geral

19.1.1 Listas de material de tubulação são relações onde é discriminado para cada linha o material
previsto pelo projeto para a sua construção.

19.1.2 As listas de material podem ser elaboradas por planta, por área ou por unidade.

19.1.3 As listas de material de tubulação podem ser elaboradas utilizando-se o padrão normalizado
pelo Anexo D contido nesta Norma, exceto quando definido de forma diferente pela PETROBRAS.

19.1.4 As listas de material de tubulação devem ser obrigatoriamente emitidas quando não houver
emissão de isométricos.

19.1.5 As listas de material de tubulação devem estar vinculadas a uma determinada planta de
tubulação, utilizando-se tantas folhas quanto necessário. Em cada folha só podem figurar tubulações
de uma mesma padronização de material.

19.1.6 Quando são feitos desenhos isométricos de tubulação, o preenchimento das “listas de
material” pode ser dispensado.

19.1.7 As listas de material de tubulação, padronizadas nesta Norma, não se destinam à totalização
de material de tubulação.

19.1.8 O formulário deve ser preenchido preferencialmente no tamanho A4 (210 mm x 297 mm).

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N-1692 REV. C 07 / 2010

19.1.9 O Anexo D apresenta um modelo de formulário editável sugerido para lista de material de
tubulação.

19.2 Instruções para Elaboração

19.2.1 A legenda da lista de material de tubulação e o seu preenchimento devem estar de acordo
com a PETROBRAS N-381.

19.2.2 A lista de material de tubulação deve ter, no mínimo, os campos indicados no formulário do
Anexo D.

19.2.3 A identificação da linha não precisa estar completa, pois já existem os campos para DN e
Padronização.

20 Resumo de Material de Tubulação

20.1 Geral

20.1.1 O resumo de material de tubulação é uma lista, elaborada por área ou unidade, onde cada
item de material de tubulação, previsto pelo projeto, é quantificado e discriminado por isométrico ou
por lista de material, quando não houver emissão de isométricos.

20.1.2 No caso de utilização de programas de computador para gerar resumo de material de


tubulação, adaptações que se fizerem necessárias podem ser aceitas mediante aprovação da
PETROBRAS.

20.2 Instruções para Preenchimento do Formulário

O preenchimento do formulário deve obedecer aos critérios abaixo, referidos ao Anexo E:

— Campo REV.: indicação da revisão do item;


— Campo ITEM: seqüencial numérico;
— Campo ESPEC. MAT.: especificação de material utilizada no projeto;
— Campo CÓDIGO MAT.: código do material utilizado no projeto;
— Campo DN: diâmetro nominal, do item, em polegadas, salvo indicação em contrário;
— Campo DESCRIÇÃO/RM: descrição do material (utilizando quando aplicável, a
PETROBRAS N-75) e o número da requisição de material ou outro documento de
solicitação de compra;
— Campo TOTAL PARCIAL TRANSFERIDO: identificação do total parcial da quantidade
transferida de outra folha, quando houver;
— Campo TRANSF. DA FOLHA: indicação da folha de origem do total parcial;
— Campo DOCUMENTO Nº: na coluna vertical, abaixo, nada a preencher; nas colunas a
seguir preencher com o número do documento da referência, sendo que na vertical
coloca-se a quantidade de material para o documento de referência; observar que a
revisão desse documento de referência é anotada no campo REVISÃO, acima;
— Campo UNIDADE: unidade de fornecimento de material;
— Campo T.P.: total parcial ou a transferir, de cada item; Quando “a transferir”, indicar ao
lado utilizando: "transferido para a folha____";
— Campo FOLGA: folga de material a critério do projeto em questão;
— Campo TOTAL: total a ser requisitado (soma dos campos T.P. + FOLGA).

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-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

20.2 O resumo de material de tubulação pode ser elaborado utilizando-se o formulário padronizado
contido no Anexo E desta Norma. [Prática Recomendada]

21 Requisições de Material de Tubulação

21.1 As Requisições de Material (RM) de tubulação devem ser elaboradas conforme a PETROBRAS
N-1913.

21.2 As RM de tubulação podem ser elaboradas a partir do formulário padronizado do Anexo F,


descrevendo-se o material de acordo com o Padrão de Descrição de Material (PDM) da
PETROBRAS, informando o número de material. [Prática Recomendada]

22 Padronizações de Material de Tubulação

22.1 Para as áreas de Refino e Transporte devem ser utilizadas as padronizações de materiais de
tubulação da PETROBRAS N-76. Para a área de Exploração e Produção devem ser utilizadas as
padronizações de materiais previstas no projeto.

22.2 Caso seja necessária a elaboração de novas folhas de padronização de material para as áreas
de Refino e Transporte devem ser utilizados os critérios definidos pelas PETROBRAS N-76 e N-1693.
Para a área de Exploração e Produção devem ser utilizados os formulários específicos.

22.3 Deve ser elaborado um índice das padronizações de material empregados no projeto.

22.4 Outros procedimentos diferentes dos itens anteriores podem ser adotados, se indicados pela
PETROBRAS.

23 Listas de Suportes de Tubulação

23.1 Geral

23.1.1 As listas de suportes de tubulação devem ser elaboradas por área ou por unidade sempre que
não for possível incluí-las nas plantas de tubulação (ver Seção 7), nas plantas de locação de suportes
(Seção 13) ou nos desenhos de diagrama de cargas (Seção 14).

23.1.2 Os suportes tipo dormentes devem ser elaborados conforme definido no 23.2.3.

23.1.3 Os suportes, apoios e restrições padronizados e especiais (típicos ou não) devem ser
relacionados conforme o 23.2.1.

23.1.4 Os suportes de mola devem ser relacionados conforme definido no 23.2.2.

23.2 Conteúdo

23.2.1 As listas de suportes, apoios e restrições padronizados e especiais devem conter, no mínimo,
as seguintes informações:

a) coluna para indicação de revisão;

26
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

b) coluna indicativa do tipo de suportes, apoios e restrições padronizados (ou especiais)


utilizados na área ou planta de tubulação em referência;
c) coluna para identificação das linhas onde estão localizados os diversos suportes, apoios
ou restrições;
d) coluna indicativa da quantidade de suportes por linha;
e) coluna para totalização dos suportes por tipo;
f) coluna para identificação da padronização do suporte (norma ou desenho típico).

23.2.2 As listas de suportes de mola devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) coluna para indicação de revisão;


b) coluna para indicação do número do suporte;
c) coluna para indicação da localização do suporte (planta e tubulação);
d) colunas indicativas dos dados para a mola (carga a frio, deflexão calculada, carga a
quente, deflexão máxima disponível, constante da mola);
e) coluna indicativa de carga de teste;
f) coluna indicativa do tipo construtivo, conforme detalhado em desenho típico;
g) coluna indicativa de elevações, conforme definida pelos diversos tipos construtivos;
h) coluna indicativa do modelo;
i) coluna para observações;
j) no campo “Notas Gerais” indicar o número dos desenhos onde estão detalhados os
diversos tipos construtivos.

23.2.3 As listas de suportes - tipo dormentes, devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) coluna para indicação de revisão;


b) coluna para indicação de número do suporte;
c) coluna para indicação do comprimento do suporte;
d) coluna para indicação da espessura máxima do suporte;
e) coluna para indicação da elevação do topo do suporte;
f) coluna para indicação da elevação do greide;
g) coluna para indicação do tipo de carga;
h) coluna para indicação de notas e observações;
i) no campo “Documentos de Referências” a indicação das plantas de locação de suportes
e desenhos de diagramas de cargas correspondentes.

23.3 Traçado

As listas de suportes devem ser executadas nos formulários aplicáveis padronizados pela
PETROBRAS N-381.

24 Listas de Purgadores de Vapor

24.1 Condições Gerais

24.1.1 Os purgadores de vapor devem ser listados por área ou unidade.

24.1.2 As listas de purgadores de vapor devem ser elaboradas utilizando-se as informações


apresentadas no Anexo G desta Norma, exceto quando permitido de forma diferente pela
PETROBRAS.

24.1.3 A relação de purgadores deve possuir um índice de revisões e uma folha para notas de
acordo com a PETROBRAS N-381.

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-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

24.1.4 O Anexo G mostra o formulário editável para a relação de purgadores de vapor.

24.2 Instruções para Elaboração

24.2.1 O preenchimento da legenda da relação de purgadores de vapor deve ser feito de acordo com
a PETROBRAS N-381.

24.2.2 Cada linha da relação de purgadores de vapor deve corresponder a um único purgador.

24.2.3 Ao se cancelar um purgador de vapor, apenas o número de sua identificação deve


permanecer indicado na relação. As demais informações referentes a este purgador devem ser
removidas. No campo “Notas” deve ser indicado o cancelamento. Uma vez cancelado, o número de
identificação de um purgador não pode ser utilizado novamente.

24.2.4 As informações da relação de purgadores de vapor devem ser distribuídas nos campos abaixo
relacionados, devendo aparecer na ordem indicada conforme 24.2.4.1 a 24.2.4.30.

24.2.4.1 “Revisão”

Indicativo da última revisão introduzida em qualquer informação da respectiva linha.

24.2.4.2 Número ou Sigla da Unidade ou área operacional da PETROBRAS, conforme PETROBRAS


N-1521.

24.2.4.3 “Número do Purgador”

Número de identificação do purgador conforme PETROBRAS N-1521.

24.2.4.4 “Aplicação”

Código da aplicação conforme estabelecido abaixo:

0: condensador (“drip”);
1: processo (“process”);
2: linha de aquecimento (“tracer”);
3: aquecedor (“heating”);
4: secador (“dryer”);
99: não especificado (“unspecified”).

24.2.4.5 “Elevação”

Refere-se ao posicionamento onde o purgador deve ser instalado:

0: ao tempo no nível baixo (“outdoor low”);


1: abrigado no nível baixo (“indoor low”);
2: ao tempo no nível alto (“outdoor high”);
3: abrigado no nível alto (“indoor high”);
99: não especificado (“unspecified”).

28
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

24.2.4.6 “Localização”

Refere-se ao equipamento ou linha onde o purgador deve ser instalado.

24.2.4.7 “Fabricante”

Código do fabricante do purgador.

24.2.4.8 “Tipo”

Código do tipo de purgador conforme estabelecido abaixo:

0: balde Invertido (“bucket”), BI;


1: termodinâmico (“disc”), TD;
2: bóia (“float”), BO;
3: outros (“others”);
4: termostático de temperatura ajustável, (TA);
5: termostático (“thermo”).

24.2.4.9 Modelo do purgador.

24.2.4.10 Código do purgador.

24.2.4.11 “Válvula de Retenção”

Indica necessidade ou não da existência de válvula de retenção, (S/N).

24.2.4.12 “DN das Conexões”

Diâmetro nominal em polegadas das conexões.

NOTA No caso de conexões de purgador universal, a referência é do Distribuidor de Fluxo


Universal (DFU).

24.2.4.13 “Tipo de Conexão”

Código do tipo da conexão conforme estabelecido abaixo:

0: rosca (“screw pt”);


1: solda de encaixe (“weld sw”);
2: outros (“other”);
43: solda de Topo (“weld bw”);
99: não especificado (“unspecified”);
FLG: flangeada;
JU: conexão universal.

24.2.4.14 Data da instalação do purgador.

2
24.2.4.15 Pressão de entrada do vapor do sistema de purga, em kgf/cm .

24.2.4.16 Pressão de saída do condensado do sistema de purga, em kgf/cm2.

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24.2.4.17 Temperatura de entrada do vapor do sistema de purga, em ºC.

24.2.4.18 Temperatura de saída do condensado do sistema de purga, em ºC.

24.2.4.19 Custo do vapor.

24.2.4.20 Condensado para atmosfera.

24.2.4.21 Condensado para retorno.

24.2.4.22 Prioridade:

1: o mais importante (“most important”);


2: importante (“important”);
3: geral (“general”);
4: auxiliar (“auxiliary”);
99: não especificado (“unspecified”).

24.2.4.23 Operação:

0: contínuo (“continuous”);
1: batelada (“batch”);
2: ------------ (“prop. Cont.”);
99: não especificado (“unspecified”).

24.2.4.24 Uso.

24.2.4.25 Hora/dia que o sistema de purga está operando.

24.2.4.26 Dia/ano que o sistema de purga está operando.

24.2.4.27 “Vazão de Condensado”

Vazão de condensado do purgador, em kg/h, já incluído o fator de segurança à pressão diferencial


mínima.

24.2.4.28 “Materiais” (Corpo/Internos)

Códigos dos materiais construtivos do corpo e dos internos do purgador conforme estabelecido
abaixo:

AC: aço-carbono;
AI: aço inoxidável;
AL: aço-liga;
FF: ferro fundido.

24.2.4.29 Número de Série do Purgador

Refere-se ao número que corresponde a data de fabricação e sua rastreabilidade.

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-PÚBLICO-

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24.2.4.30 “Notas”

Campo reservado para indicação dos números das notas.

25 Listas de Linhas com Isolamento Térmico

25.1 Geral

25.1.1 Todas as linhas isoladas termicamente devem também ser listadas separadamente por área
ou unidade.

25.1.2 As listas de linhas com isolamento térmico devem incluir a lista de material de isolamento
térmico.

25.1.3 O formulário deve ser preenchido preferencialmente no tamanho A3 (420 mm x 297 mm).

25.1.4 No preenchimento, cada lista, deve ser vinculada a uma unidade ou a uma área dessa
unidade.

25.1.5 O Anexo H apresenta um modelo de formulário editável sugerido para lista de material de
isolamento térmico de tubulação.

25.1.6 Para os materiais usuais do isolamento térmico, consultar a PETROBRAS N-1618.

25.2 Instruções para Elaboração Geral

25.2.1 A legenda da lista de material de isolamento térmico de tubulação e o seu preenchimento


devem estar de acordo com a PETROBRAS N-381.

25.2.2 A lista de material de isolamento térmico de tubulação deve ter, no mínimo, os campos
indicados no formulário do Anexo H.

25.3 As listas de linhas com isolamento térmico devem ser elaboradas utilizando-se as informações
apresentadas pelo Anexo H desta Norma, exceto quando permitido de forma diferente pela
PETROBRAS.

26 Listas de Sistemas de Aquecimento

26.1 Os sistemas de aquecimento devem ser listados por área ou unidade.

26.2 O conteúdo das listas de sistemas de aquecimento deve ser conforme definido na PETROBRAS
N-42.

26.3 As listas de sistemas de aquecimento devem ser elaboradas utilizando-se a PETROBRAS


N-381.

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-PÚBLICO-

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27 Folha de Dados de Filtro de Linha

27.1 As informações que devem constar na Folha de Dados para filtro de linha são as do modelo de
formulário editável sugerido no Anexo I.

27.2 A Folha de Dados do Anexo I deve ser acompanhada de uma folha com índice de revisões, de
acordo com a PETROBRAS N-381.

27.3 A Folha de Dados do Anexo I após preenchida pelo projetista e complementada pelo fabricante,
quando for o caso, deve-se constituir em um documento permanente do equipamento.

27.4 Caso seja necessário incluir esquemas de ligações ou outras informações adicionais, deve ser
utilizada uma nova folha, conforme PETROBRAS N-381.

27.5 O filtro deve ser identificado conforme a PETROBRAS N-1521, ou como definido pela
PETROBRAS.

27.6 As unidades que devem constar na Folha de Dados são as que aparecem no modelo sugerido
no Anexo I, ou as definidas nos critérios de projeto.

28 Listas de Plataformas de Operação

28.1 As plataformas de operação devem ser listadas por área ou unidade.

28.2 Estas listas devem conter as seguintes informações:

a) coluna para indicação de revisão;


b) coluna para identificação da plataforma;
c) coluna para indicação do número dos desenhos de arranjo;
d) coluna para identificação no equipamento (ou linha) onde está localizada (ou que seja
operado por) a plataforma;
e) coluna complementar onde se indica a função da plataforma ou equipamento solidário ou
ainda observações aplicáveis.

28.3 As listas de plataformas de operação devem ser elaboradas utilizando-se a PETROBRAS


N-381.

29 Notas Gerais do Projeto de Tubulação

29.1 As notas específicas do projeto de tubulação, de natureza estratégica, técnica, complementar


ou informativa devem ser discriminadas no documento “Notas Gerais de Projeto de Tubulação”.

32
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

29.2 Devem ser discriminadas, também, as diretrizes e premissas consideradas para o projeto
(normas, padrões, relação geral dos documentos mais importantes) e condições repetitivas para
diversos documentos.

29.3 Para elaboração das “Notas Gerais de Projeto de Tubulação” devem ser utilizados os
formulários padronizados pela PETROBRAS N-381.

30 Memórias de Cálculo

30.1 As memórias de cálculo devem ser apresentadas usando-se os formulários padronizados pela
PETROBRAS N-381.

30.2 Devem ser apresentados, no mínimo, os cálculos abrangidos pela PETROBRAS N-1673.

30.3 As memórias de cálculos devem conter, no mínimo:

a) códigos de projeto utilizados (ano e edição);


b) programas de computador utilizados e suas respectivas versões;
c) documentos de referência (isométricos, plantas de tubulação, desenhos de caldeiraria);
d) identificação das linhas que fazem parte da análise;
e) escopo da análise;
f) isométrico de flexibilidade contendo: numeração dos nós do modelo, representação
esquemática de restrições e suportes, representação de detalhes do modelo,
equipamentos (quando for o caso), ancoragens;
g) cálculo de espessuras, quando não definida na padronização de material de tubulação;
h) critérios e premissas de projeto, discriminando os casos de carregamentos analisados e
os dados de entrada de cada um desses casos;
i) dimensionamento de suportes, restrições e ancoragens especiais, bem como condições
para seleção dos suportes de mola;
j) análise de tensões localizadas em bocais, atracações e itens especiais de tubulação
(quando for o caso);
k) listagens das principais rodadas de computador efetuadas;
l) resumo dos pontos mais críticos, indicando o valor calculado para as tensões primárias e
secundárias e as respectivas tensões admissíveis segundo os códigos pertinentes;
m) carregamentos máximos e pontos onde ocorrem.

30.4 Deve ser emitida, no início do projeto, uma lista das memórias de cálculo de flexibilidade
previstas, contendo, no mínimo, os seguintes dados:

a) identificação da linha;
b) temperaturas de cálculo;
c) pressões de cálculo;
d) material da linha;
e) metodologia de cálculo.

31 Especificações Técnicas de Soldagem, Fabricação e Montagem

31.1 As especificações de soldagem, fabricação e montagem de tubulação devem ser elaboradas


com base nas PETROBRAS N-133 e N-115, usando-se para sua apresentação os formulários
padronizados pela PETROBRAS N-381.

31.2 As especificações técnicas devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

33
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

a) atividades a serem executadas;


b) equipamentos, dispositivos e ferramentas que são utilizados para execução das
atividades;
c) critérios para medição e aferição das atividades;
d) cuidados e ações relacionados com segurança, saúde ocupacional e proteção ao meio
ambiente;
e) relação de normas técnicas e decisões governamentais.

32 Listas dos Documentos de Projeto de Tubulação

32.1 Geral

Os documentos de projeto de tubulação devem ser relacionados por área ou unidade.

32.2 Conteúdo

32.2.1 Devem estar relacionados todos os documentos a serem emitidos no projeto de tubulação.

32.2.2 De cada documento relacionado devem constar, no mínimo, as seguintes informações:

a) número do documento, conforme o sistema de numeração definido pela PETROBRAS;


b) título completo;
c) revisão em que se encontra o documento;
d) data da emissão;
e) situação: previsto, emitido, em comentários, liberado para construção;
f) campo “Observações” para indicação de dados eventualmente complementares
(exemplo: nº do arquivo magnético do documento).

32.3 As listas dos documentos do projeto de tubulação devem ser elaboradas utilizando-se um dos
formulários A4 padronizados pela PETROBRAS N-381.

34
-PÚBLICO-
IDENTIFICAÇÃO DA LINHA SERVIÇO LOCALIZAÇÃO CONDIÇÕES DO FLUIDO

ISOLAMENTO
ESPESSURA

ESPESSURA
ISOLAMENTO
PAREDE
EXTREMIDADES OPERAÇÃO PROJETO EVENTUAIS
REVISÃO

TEMP.

CÓDIGO
PADRONIZ.
V

MATERIAL
LIMP
FLUIDO

ESP. kg/m3
DIÂMETRO (SIMB.) NOTAS

MASSA
Nº DE PRESSÃO VAPOR
NOMINAL ÁREA DESCRIÇÃO ou FLUXOGRAMA TEMP. PRESSÃO TEMP. PRESSÃO TESTE TEMP. PRESSÃO
ORDEM DE PARA 2 (1) °C
in °C kgf/cm2 °C kgf/cm2
°C kgf/cm
L
(mm) (mm)

LEGENDA CÓDIGOS DE ISOLAMENTO No REV.


(1) Operação Eventual: IQ - ISOLAMENTO A QUENTE FD-
A < 10 horas consecutivas e < 100 horas por ano. IF - ISOLAMENTO A FRIO
PP - PROTEÇÃO PESSOAL ÁREA: FOLHA:
B < 50 horas consecutivas e < 500 horas por ano.
VA - VAPOR DE AQUECIMENTO de
AE - AQUECIMENTO ELÉTRICO
TÍTULO:
ES - ESPECIAL
NI - NÃO ISOLADO
FOLHA DE DADOS DE TUBULAÇÃO
FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.

FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO A - FOLHA 01/01. AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
-PÚBLICO-
MATERIAL

QUANTIDADE
ITEM TIPO Ø DESCRIÇÃO
INICIAL REV. FINAL

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

REV. DESCRIÇÃO DATA EXEC. VERIF. APROV.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS,


SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO B FOLHA 01/01.

ABREVIATURAS NOTAS GERAIS No DAS PEÇAS PARA PRÉ-FABRICAÇÃO CONDIÇÕES DA TUBULAÇÃO


AC AÇO-CARBONO EMEC EXTREMIDADE MENOR CHANFRADA PB PONTA E BOLSA
PRESSÃO TEMPERATURA
AEC AMBAS EXTREMIDADES CHANFRADAS EMEP EXTREMIDADE MENOR PLANA PT PONTO DE TRABALHO

AEP AMBAS EXTREMIDADES PLANAS EMER EXTREMIDADE MENOR ROSCADA PV PURGADOR DE VAPOR PROJETO
AER AMBAS EXTREMIDADES ROSCADAS EP EXTREMIDADE PLANA R RAIO TESTE FORMULÁRIO PADRONIZADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.
AFO AÇO FORJADO ER EXTREMIDADE RED REDUÇÃO
AI AÇO INOXIDÁVEL ESP ESPESSURA RF FACE COM RESSALTO
AL AÇO LIGA FCE FLANGE CEGO RO ROSCADO
ISOLAMENTO TÉRMICO
BUJ BUJÃO FF FACE PLANA SA SOLDA DE CAMPO
BOP FUNDO DE TUBO FFU FERRO FUNDIDO SAJ SOLDA DE AJUSTE
TRATAMENTO TÉRMICO
C CURVA FJA FACE JUNTA ANEL SC SEM COSTURA
COD CONTINUA NO DESENHO FLG FLANGE SCH “SCHEDULE”
AQUECIMENTO A VAPOR
COI CONTINUA NO ISOMÉTRICO FPE FLANGE PESCOÇO SS SOQUETE SOLDADO
CONC CONCÊNTRICA FR FACE COM RESSALTO ST SOLDA DE TOPO
AQUECIMENTO ELÉTRICO
COR CORRENTE FRO FLANGE ROSCADO TAM TAMPÃO
CRC CURVA RAIO CURTO FSO FLANGE SOBREPOSTO UER UMA EXTREMIDADE ROSCADA
CAIMENTO
CRL CURVA RAIO LONGO HOR HORIZONTAL UN UNIÃO
o
CXA CONEXÃO AMOSTRA J JUNTA VAL VÁLVULA DESENHOS DE REFERÊNCIA REV. Ø N LINHA
CXM CONEXÃO MANGUEIRA JEX JUNTA DE EXPANSÃO VAN VÁLVULA GLOBO-ANGULAR
DE DIÂMETRO EXTERNO L LUVA VBO VÁLVULA BORBOLETA
DI DIÂMETRO INTERNO LB LIMITE DE BATERIA VDI VÁLVULA DIAFRAGMA
DRE DRENO LC LINHA DE CENTRO L
C VER VERTICAL
EC EXTREMIDADE CHANFRADA LJ “LAP JOINT” VES VÁLVULA DE ESFERA
ECC EXCÊNTRICA LLI LINHA LIMITE VGA VÁLVULA GAVETA
EL ELEVAÇÃO NIP NIPLE VGL VÁLVULA GLOBO
EMAC EXTREMIDADE MAIOR CHANFRADA NIR NIPLE REDUÇÃO VMA VÁLVULA MACHO
EMAP EXTREMIDADE MAIOR PLANA PAE PARAFUSO ESTOJO VRE VÁLVULA RETENÇÃO
EMAR EXTREMIDADE MAIOR ROSCADA PAM PARAFUSO MÁQUINA (ESPAÇO RESERVADO PARA A PROJETISTA)
-PÚBLICO-
ISOMÉTRICO ISOMÉTRICO
REV. IDENTIFICAÇÃO DA LINHA OBSERVAÇÃO REV. IDENTIFICAÇÃO DA LINHA OBSERVAÇÃO NOTAS GERAIS
O O
N REV. DATA DA REVISÃO N REV. DATA DA REVISÃO

REV. DESCRIÇÃO DATA EXEC. VERIF. APROV.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS,


SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE A NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO C FOLHA 01/01.

FORMULÁRIO PADRONIZADO DE ACORDO COM A PETROBRAS


N-381

CLIENTE:

PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:

PROJ. EXEC. VERIF.

APROV.

DATA ESCALA FOLHA


de


REVISÕES

IDENTIFICAÇÃO
LINHA
DN

COMP. DE TUBO (mm)

BORBOLETA (VBO)

DIAFRAGMA (VDI)

ESFERA (VES)
TÍTULO:

GAVETA (VGA)
VÁLVULAS

GLOBO (VGL)

MACHO (VMA)

RETENÇÃO (VRE)

CEGO (CE)

ENCAIXE PARA SOLDA (ES)

FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.


ORIFÍCIO (OR)

PESCOÇO (PE)
FLANGES

ROSCADO (RO)

SOBREPOSTO (SO)

FIGURA 8

FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO D - FOLHA 01/02.


FACE PARA JUNTA DE ANEL (FJA)

FACE PLANA (FP)


JUNTAS

FACE COM RESSALTO (FR)

PARAFUSOS (JOGOS)

90° RAIO LONGO

45° RAIO LONGO

90° RAIO CURTO


LISTA DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO

CURVAS

90° EM GOMOS

45° EM GOMOS

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FOLHA

TÊ DE REDUÇÃO

CONCÊNTRICAS
de
REV.

EXCÊNTRICAS
REDUÇÕES

DN QT. DN QT. DN QT.


-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:

LISTA DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO

COLARES LUVAS NIPLES


DUPLO REDUÇÃO REDUÇÃO
RETO ADAPTADOR
SEXTAVADO CONCÊNTRICA EXCÊNTRICA

AMBAS EXTREMIDADES PLANAS (AEP)

AMBAS EXTREMIDADES PLANAS (AEP)

AMBAS EXTREMIDADES PLANAS (AEP)


AMBAS EXTREMIDADES ROSCADAS

AMBAS EXTREMIDADES ROSCADAS

AMBAS EXTREMIDADES ROSCADAS

UMA EXTREMIDADE PLANA X UMA


EXTREMIDADE RETA (UEP X UER)
TOM. DE ESPUMA
ENGATE RÁPIDO
PURGADOR

MEIA LUVA
HIDRANTE
ROSCADO

REDUÇÃO
ENCAIXE

TAMPÃO
FILTRO
TOPOS

BUJÃO
UNIÃO

LUVA

(AER)

(AER)

(AER)
ND QT. ND QT. ND QT. DN QT.

FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO D - FOLHA 02/02.
-PÚBLICO-
REVISÃO QUANTIDADES
MATERIAL

TRANSF. DA FOLHA
U

DOCUMENTO N.º
TOTAL PARCIAL
TRANSFERIDO
N
F T
I
I T.P. O O
R NÚMERO D
T ESPEC. DN L T
E DE MAT. DESCRIÇÃO / RM A (2)
E MAT. (1) G A
V. (NM) D
M A L
E

o
N REV.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA NOTAS GERAIS
ÁREA: FOLHA
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL – PETROBRAS N- 1 - DN EM POLEGADAS, DIMENSÕES EM MILÍMETROS SALVO INDICAÇÃO EM CONTRÁRIO. de
76 2 - TP = TOTAL PARCIAL OU TRANSFERIR PARA A FOLHA. QUANDO A TRANSFERIR, INDICAR AO TÍTULO:
LADO “TRANSF. PARA FL. ”.
RESUMO DE MATERIAL DE TUBULAÇÃO
FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO E - FOLHA 01/01 AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
-PÚBLICO-
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
REQUISIÇÃO DE MATERIAL DE
TUBULAÇÃO
DESCRIÇÃO (VER NOTA 1):

UNIDADE:

QUANTIDADE (VER NOTA 2)


ITEM NÚMERO DE
Nº MATERIAL
REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E

NOTAS: 1) DESCRIÇÃO PELO PDM.


2) FORNECER AS QUANTIDADES DE ACORDO COM A ÚLTIMA REVISÃO DE CADA ITEM.

FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO F - FOLHA 01/01.
-PÚBLICO-
RELAÇÃO DE PURGADORES DE VAPOR
INSTALAÇÃO PURGADOR
DADOS CONSTRUTIVOS OPERAÇÃO MATERIAL

OBSERVAÇÕES
DATA INSTALAÇÃO
CONEXÃO CONDENSADO SISTEMA-PRIORIDADE

UNIDADE (ÁREA)

PRESSÃO ENTRADA
PURGADOR N°

LOCALIZAÇÃO

FREQUENCIA DE
REVISÃO

PRESSÃO SAÍDA
APLICAÇÃO

TEMPERATURA

TEMPERATURA

CUSTO VAPOR
ELEVAÇÃO

FABRICANTE

VAZÃO KG/H
ESPECIFICADO

HORA/DIA
ENTRADA

IMPORTANTE

IMPORTANTE

MEDIÇÃO

INTERNO
ATMOSFERA
MODELO

CÓDIGO

CORPO
RETORNO
SAÍDA

AUXILIAR
TIPO

USO
GERAL

MUITO
TIPO

NÃO
RO

DN
JU

FL

o
N REV.

ÁREA: FOLHA
FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381. de
TÍTULO:

RELAÇÃO DE PURGADORES DE VAPOR


FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO G - FOLHA 01/01 AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
-PÚBLICO-
ISOLAMENTO TÉRMICO
TUBULAÇÃO
MATERIAL DO ISOLAMENTO

SEGMENTO CURVO
ACIDENTES

OU QUADRANTE
TEMPERATURA DE

CALHA NORMAL
DIÂM. NOM. DO
CURVAS

CALHA PERNA
ISOLAMENTO
COMPRIMENTO

AQUECIMENTO

ASFÁLTICA
CHAPA DE

ISOLANTE
ALUMÍNIO
ISOLAMENTO

VÁLVULAS COM

CIMENTO

SELANTE
ESPESSURA
CÓDIGO DO
OPERAÇÃO

RAMAIS DE

ARAME

MASSA
ISOLAMENTO
REVISÕES

MATERIAL

CINTA
TIPOS DE
OBSERVAÇÃO

LONGA

SELO
PLACA

TELA
ITEM

LINHA DESENHOS
90° 45°

DADOS PREENCHIDOS PELO REQUISITANTE DO MATERIAL


o o 2
N IDENTIFICAÇÃO N m QUANTIDADE °C QUANT DN mm in QUANTIDADE m ESP. m ESP. UM ESP. UM BITOLA m kg kg kg

NOTAS GERAIS TIPO DE ISOLAMENTO CÓDIGO DE MATERIAIS Nº REV.


AE - AQUECIMENTO ELÉTRICO IQ - PARA LINHAS QUENTES FC - FIBRA CERÂMICA PO - POLIURETANO
AV – AQUECIMENTO COM FL - FIBRA DE VIDRO EM FELTRO ÁREA: FOLHA
PP - PARA PROTEÇÃO SC - SILICATO DE SÓDIO
VAPOR DE LAMELAS de
PESSOAL
ES – ESPECIAL FV - FIBRA DE VIDRO SD - SÍLICA DIATOMÁCEA TÍTULO:
IF – PARA LINHAS FRIAS LR - LÃ DE ROCHA
LISTA DE MATERIAL DE ISOLAMENTO
FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.
TÉRMICO DE TUBULAÇÃO
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO H - FOLHA 01/01. AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
-PÚBLICO-
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:

FILTRO DE LINHA

IDENTIFICAÇÃO:
SERVIÇO:
ELEMENTO FILTRANTE: CESTA CARTUCHO OUTROS
o
TIPO: SIMPLEX DUPLEX MÚLTIPLO (N DE CESTAS: )
QUANTIDADE TOTAL: RESERVA:
DIÂMETRO NOMINAL, in:
CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO
FLUIDO:
COMPOSTOS CORROSIVOS E/OU TÓXICOS: CONCENTRAÇÃO:
VAZÃO MÁXIMA POR FILTRO, m3/h (NAS CONDIÇÕES NORMAIS DE OPERAÇÃO):
TIPO DE SÓLIDO(S) RETIDOS(S):
TAXA DE FILTRAÇÃO:
NORMAL MÁXIMA
TEMPERATURA, C
PRESSÃO MAN., kgf/cm2
VISCOSIDADE A C, cP:
MASSA ESPECÍFICA A C, kg/m3:
PERDA DE PRESSÃO ADMISSÍVEL (LIMPO), kgf/cm2:
PERDA DE PRESSÃO ADMISSÍVEL (SUJO), kgf/cm2:
TAMANHO MÍNIMO DAS PARTICULAS A SEREM RETIDAS, µm:
CONDIÇÕES DE PROJETO
2
PRESSÃO MAN., kgf/cm :
CORPO
TEMPERATURA, C:
ELEMENTO PERDA DE PRESSÃO (SENTIDO DO FLUXO), kgf/cm2:
FILTRANTE PERDA DE PRESSÃO (SENTIDO RETROLAVAGEM), kgf/cm2:
LIMPEZA
MÉTODO DE LIMPEZA: RETROLAVAGEM MANUAL OUTROS:
FLUIDO:
VAZÃO, m3/h (NAS CONDIÇÕES ABAIXO):
TEMPERATURA, C:
PRESSÃO MÁXIMA A MONTANTE MAN., kgf/cm2:
PERDA DE PRESSÃO MÁX. (SENTIDO RETROLAVAGEM), kgf/cm2:
PERIODICIDADE/DURAÇÃO:
FABRICAÇÃO
MATERIAL DO CORPO:
MATERIAL DO EL. FILTRANTE: ABERTURA: mesh
TIPO DE EXTREMIDADES: ACABAMENTO:
JUNTAS DE VEDAÇÃO:
OUTROS DETALHES:

FORMULÁRIO ELABORADO DE ACORDO COM A PETROBRAS N-381.


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-1692 REV. C ANEXO I - FOLHA 01/01.
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

ÍNDICE DE REVISÃO

REV. A
Não existe índice de revisão.

REV. B
Partes Atingidas Descrição das Alterações

2 Emenda

10.1.6 Emenda

10.2.1 Emenda

29.3 Emenda

29.4 Emenda

REV. C
Partes Atingidas Descrição das Alterações

1.1 e 1.2 Revisados

2, 3 e 4 Revisados

5.1 e 5.2 Revisados

5.3 Revisado

6, 6.1.1 a 6.1.5 Incluídos

6.2 Incluído

7.3.1 a 7.3.4 Revisados

10.1 e 10.2 Revisados

10.3.1 Revisado

10.4 e 10.5 Incluídos

11.1.3 a 11.1.5 Revisados

11.2 Incluído

18.1.2 Incluído

19.1.5 a 19.1.9 Incluídos

20.1.2 Incluído

20.2 Incluído

21.2 a 21.4 Revisados

22.1 e 22.2 Revisados

24.1 Revisado

24.2.1 a 24.2.4.30 Incluídos

25.1 a 25.3 Incluídos

IR 1/2
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

REV. C
Partes Atingidas Descrição das Alterações

27.1 a 27.6 Incluídos

28.1 a 32.3 Renumerados

Anexos A a I Incluídos

IR 2/2
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

GRUPO DE TRABALHO - SC-17

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Dálgio de Barros Filho E&P-ENGP/IPP/EISA 8142817 KM52
Alexandre Esteves e Cunha AB-RE/ES/TEE 8141743 CJW2
Bruno Cambraia Lemos RH/UP/ECTAB 8013480 EE5N
Carlos Gândara Carvalho TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/POE 8119252 BC07
Eduardo de Araujo Saad ENGENHARIA/IEABAST/EAB/SE 8193302 SG6J
Fernando Costa dos Santos
E&P-ENGP/IPP/EISA 8148799 K074
Junior
Gerson de Carvalho Costa
UN-BC/ENGP/EIS 8613246 QM27
Lima
Gottfried Engelbert Wolgien
MATERIAIS/EMAT/PDR 8191810 CWFN
Junior
Jorivaldo Medeiros CENPES/EB-AB-G&E/EEQ 8126227 BR15
Jose Amaro Silva de Carvalho RH/UP/ECTAB 8013459 CP51
Walter Ribeiro REPLAN/EM 8536955 RP3F
Secretário Técnico
Paulo Cezar Correa
ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3079 EEM8
Defelippe
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

PETROBRAS N-133 - Soldagem;

PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto;

PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-293 - Fabricação e Montagem de Estruturas Metálicas;

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos em Geral;

PETROBRAS N-442- Pintura Externa de Tubulações em Instalações Terrestres;

PETROBRAS N-1521 - Identificação de Equipamentos Industriais;

PETROBRAS N-1522 - Identificação de Tubulações Industriais;

PETROBRAS N-1618 - Material para Isolamento Térmico;

PETROBRAS N-1673 - Critérios de Cálculo Mecânico de Tubulação;

PETROBRAS N-1674 - Projeto de Arranjo de Instalações Industriais Terrestres de Petróleo,


Derivados, Gás Natural e Álcool;

PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação;

PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia;

PETROBRAS N-1758 - Suporte, Apoio e Restrição para Tubulação;

PETROBRAS N-1913 - Preparação de Requisição de Material;

ISA S 5.1 - Instrumentation Symbols and Identification.

3 Condições Gerais

Para os propósitos desta Norma são adotadas as considerações a seguir:

a) os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico de tubulações


devem ser elaborados segundo as condições fixadas pelas PETROBRAS N-57 e N-381.
Os documentos dos Anexos quando destacados desta Norma devem ser acompanhados
por uma capa elaborada de acordo com a PETROBRAS N-381;
b) as unidades utilizadas nos documentos do projeto mecânico de tubulações devem ser as
do Sistema Internacional de Unidades (SI), exceto para o diâmetro nominal de tubos,
válvulas e outros acessórios de tubulações e dimensões de parafusos, onde pode ser
utilizado o sistema inglês;
c) a terminologia e as definições gerais utilizadas nos documentos devem estar de acordo
com a boa prática de engenharia e não podem conflitar com as utilizadas nas normas
PETROBRAS relacionadas na Seção 2;
d) a simbologia e abreviaturas devem estar de acordo com as PETROBRAS N-58, N-59,
N-75, N-1521, N-1522 e ISA S 5.1 exceto quando definido em contrário pela
PETROBRAS;
e) os documentos que compõem o projeto de detalhamento de tubulação devem ser
codificados conforme a PETROBRAS N-1710, exceto quando definido em contrário pela
PETROBRAS;
f) os projetos de detalhamento de tubulações industriais em refinarias de petróleo devem
obedecer aos requisitos da PETROBRAS N-1674.

4 Documentos que Constituem o Projeto de Detalhamento de Tubulações


Para o projeto de detalhamento de tubulações, são obrigatórios, salvo quando dispensado pela
PETROBRAS, os documentos abaixo relacionados:

7
-PÚBLICO-

N-1692 REV. C 07 / 2010

b) deve constar no fluxograma das linhas de processo, no campo reservado para “Notas
Gerais”, uma tabela associando cada fluido-utilidade (ou auxiliar) a seu correspondente
número de referência;
c) a tabela citada em b) pode ser representada apenas no primeiro fluxograma, quando
houver um fluxograma específico reservado para informações gerais, tais como:
apresentação de detalhes típicos e relação de notas gerais.

5.2 Conteúdo

5.2.1 Os fluxogramas de engenharia devem conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) todos os equipamentos principais (estático, tais como: tanques, torres, vasos, reatores,
caldeiras, fornos e permutadores de calor; e dinâmicos, tais como: bombas,
compressores, ventiladores, sopradores e ejetores) com sua identificação e
características básicas;
b) todos os equipamentos secundários (filtros, purgadores, “figuras 8”), temporários ou
permanentes, que tenham alguma função no processo, manutenção, operação ou
montagem;
c) indicação de qualquer exigência de serviço em relação aos equipamentos (exemplos:
equipamentos que devam ficar próximos; elevações relativas que devam ser mantidas);
d) todas as tubulações principais, de utilidades e auxiliares, com suas identificações,
sentido de fluxo e condições especiais de serviço (declividade constante, fluxo por
gravidade ou termossifão, inexistência de pontos altos ou baixos, obrigatoriedade de
traçado retilíneo, exigência de mínima perda de carga, exigência de arranjo simétrico ou
especial, existência de dupla fase de escoamento; existência de vibrações) se existirem;
e) todas as válvulas consideradas indispensáveis para o processo;
f) todos os instrumentos com suas identificações, estações de controle e sistema de
acionamento dos atuadores de controle;
g) indicação de isolamento térmico e/ou sistema de aquecimento (a vapor ou elétrico) para
tubulações e equipamentos;
h) pontos onde haja mudança de padronização de material de tubulação;
i) linhas de drenos e suspiros, considerados indispensáveis ao processo.

5.2.2 Os fluxogramas de utilidades (ou tubulações auxiliares) devem ser apresentados em desenhos
separados, além das recomendações do 5.2.1, devem ser acrescentadas as seguintes
recomendações:

a) os fluxogramas de engenharia de utilidades (ou tubulações auxiliares) não devem indicar


informação (válvula, instrumento), que já tenham sido incorporadas nos fluxogramas das
linhas principais;
b) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem ser preparados para equipamentos, tais
como: compressores e turbinas, sempre que tais sistemas sejam complexos de forma a
merecer tal tratamento;
c) os fluxogramas de tubulações auxiliares devem indicar a lista ou tabela de todos os seus
componentes com a indicação da respectiva responsabilidade no projeto (PETROBRAS
e terceiros), detalhes típicos de instalação, lista de consumo de utilidades e identificação,
pelo menos simplificada, para todas as linhas;
d) os fluxogramas de utilidades deve guardar semelhança com a verdadeira disposição
física dos equipamentos.

5.3 Traçado

5.3.1 Os desenhos de fluxogramas de engenharia devem ser elaborados de acordo com as


PETROBRAS N-381, N-58, N-1521, N-1522 e ISA S 5.1 exceto quando definido em contrário pela
PETROBRAS, especialmente no caso de projetos de revisões de instalações existentes.

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