Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
RESUMO
PALAVRAS - CHAVE:
DOAÇÃO, ÓRGÃOS, DIREITO
Doação de órgãos
Por um viés Jurídico conforme art. 14 e 15 do Código Civil.
ABSTRACT
I work with the objective of getting the reader to know how it works and what is the
structure of Organs competent organs through the organ donation process in Brazil.
Bringing the reader to know about his rights in our legal system, he clearly presents
that all the procedures involved in the process are specified in law, decrees and or
agreements. It also demonstrates that the donation can be post-mortem or among
living people, however in the post-mortem donation and the authorization of the
family is essential.
KEYWORDS
DONATION, BODIES, LAW.
Doação de órgãos
Por um viés Jurídico.
INTRODUÇÃO
Podemos visualizar a situação de transplante no Brasil por várias vertentes,
uma delas está presente neste trabalho por um viés jurídico apresentando leis que
regularizam a prática.
Para o direito o corpo humano é um bem tutelado em nosso ordenamento
jurídico, sendo assim em hipótese alguma, objeto de comercialização. Na linha de
proteção a integridade física e disposição do próprio corpo em vida e pós morte é
regulamentada no art 14 do Código Civil (disposição do corpo após a morte).
Em tempo veremos algumas condutas tipificadas pela lei 9.434/97 e
perceberemos a necessidade de políticas publicas para refletirmos sobre a doação
de órgãos, apresentarei também alguns tratados que o Brasil é consignatário e
alguns decretos para fixar o entendimento sobre a matéria.
DESENVOLVIMENTO
No Brasil ainda estamos a desejar no que diz respeito a número de
transplantes segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO)
quando nos informa, que na Espanha o maior referencial em transplante no mundo,
há um referencial de 40 transplante por 1 milhão de habitantes, e no Brasil em 2019
/ 2020 obtivemos a faixa de 16 transplantes por 1 milhão, portanto estamos
crescendo nesse sentido. Segundo a ABTO consta na lista oficial mais de 35 mil
pessoas a espera de um transplante de órgãos hoje no país.
A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos
ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. (ART 6º
CC)
Com esse instituto a lei prevê que em vida também podemos dispor de partes
do nosso corpo desde que não ocorra a agressão ou diminuição da integridade física
do doador, que contrarie os bons costumes ou por exigência médica, nesse caso
seria um exemplo bem claro a amputação. Com relação ao transplante de órgãos a
constituição federal de 1988 em seu artigo 199 § 4º instrui a necessidade de Lei
especifica para regulação dos atos.
A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de
órgãos, tecidos e substancias humanas para fins de transplante, pesquisa e
tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e
seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. (Art. 199, § 4,
CF/88).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
TARTUCE, Flávio. Lei de Introdução ao código civil parte geral. Ed.Forense, 2017.
164 p.
MELLO, Cleyson de Moraes. Direito Civil Parte Geral 3 edição. Ed. Freitas Barros
Editora, 2017. 181 p.
SARCINELLI, Andrezza Rocha Dias. A doação de órgãos post mortem à luz das
legislações brasileira, espanhola e portuguesa. Revsita Ambito Jurídico, Vitória, nº
170 – Ano XXI – Março/2018.