Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3° ano B
Faculdades de Campinas
28 de Abril de 2021
Um Balanço do Emprego e Desemprego em Países Europeus
Para os fins desta análise qualitativa de diversos dados concernentes ao emprego, sua
composição e o desemprego na Europa, escolhi 5 países que se diferenciam e muito entre si,
tendo raízes culturais, formações econômicas e históricas diferentes, esses países se
diferenciam em muitas coisas mas convergem em outras. Escolhendo a Alemanha, Grécia,
Itália, França e Suécia é possível se analisar países com tremendas diferenças entre si, além
das listadas acima, possuindo inclusive diferenças climáticas consideráveis que podem ter
impactado na formação econômica destes países, mas que não é o cerne desta análise.
1
2
Iniciando a análise pela composição do emprego desses 5 países, é possível se
observar que como a maioria dos países capitalistas neste estágio de desenvolvimento há uma
predominância do emprego no setor de serviços, seguido pela indústria e então pela
agricultura, todavia o interessante a se observar é na diferença entre esses países e os
respectivos pesos que cada setor em cada país.
3
tão aparente, diferentemente da agricultura, que na Itália representa em 2019 3,89% dos
empregos, enquanto que na Alemanha há em torno de 1,21% dos empregos nesse setor.
4
Continuando a análise do emprego e sua composição é importante se analisar a razão
entre trabalho formal e informal nos países, na figura de seus trabalhadores assalariados e que
vivem de renda, em comparação aos trabalhadores em situação vulnerável, trabalhos
informais que em sua grande maioria não concedem os direitos devidos aos trabalhadores e
os colocam em situações de risco em que suas vozes e direitos raramente são contemplados.
5
Pode-se observar que em países como a Alemanha, França e Suécia, a presença de
trabalhadores assalariados formais é bem mais expressiva, possuindo nos últimos 20 anos
menos de 10% de trabalhadores informais em toda sua força de trabalho total. Algo que se
difere e muito da Grécia por exemplo, que em 1991 tinha em torno de 40,41% de sua força de
trabalho total inserida nesta condição de vulnerabilidade, algo que melhora no decorrer do
tempo chegando a 26,68% em 2008, e encontrando uma leve piora com sua crise econômica,
voltando a cair somente em 2013. Neste contexto a Itália encontra-se no meio termo, tendo
uma grande queda nos trabalhos vulneráveis na década de 90 e mantendo um valor mais ou
menos constante com crescimentos e quedas chegando a valores entre 15 e 20 por cento.
6
Quanto à forma dos gráficos acima que nos dizem respeito à escolaridade dos
desempregados nestes países, podemos observar que não se difere muito do gráfico da taxa
de desemprego, porém é interessante se atentar aos números que se diferenciam quanto a
totalidade de trabalhadores com educação intermediária e avançada.
Ao analisar estes dados em específico é possível notar que a maior parte dos
desempregados não possuem ensino superior e possuem um nível de educação intermediário.
7
Tirando como exemplo a Grécia, em 2016 32,61% da força de trabalho com ensino
intermediário estava desempregada, enquanto que 22,23% da força de trabalho com ensino
avançado se encontrava nesta situação de desemprego.
REFERÊNCIAS: