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capa
22
SOBRE O CURSO
TÍTULO DO CURSO
Corte e Cocção de Peixes e Frutos do Mar
OBJETIVOS DO CURSO
O curso de aperfeiçoamento Corte e cocção de peixes e frutos do mar tem como objetivo
realizar pré-preparo e preparo para produções alimentícias à base de peixes e frutos do mar.
É destinado aos profissionais que atuam na área de gastronomia.
PERFIL DO PROFISSIONAL
Aquele que concluir com aprovação este curso, será conferido o respectivo certificado de
Corte e Cocção de Peixes e Frutos do Mar, com validade nacional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apostila editada em fev de 2021, pelo instrutor de Turismo & Hospitalidade do Senac
Roraima, Hélio Araújo.
Curso Corte e Cocção de Peixes e Frutos do Mar – SENAC/RR
33
Sumário
Contaminação é o processo de entrada no alimento de qualquer coisa que não faz parte
dele e que pode causar algum dano à saúde.
RISCOS FÍSICOS: são “corpos estranhos” que podem causar algum dano à integridade
física ou emocional do consumidor. Os mais comumente encontrados nos alimentos são:
cabelo, casca de ovo, plástico, pedra, insetos, entre muitos outros.
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A zona de perigo ocorre entre as temperaturas de 5°C a 60 °C. nessa faixa de temperatura
os microrganismos proliferam com mais facilidade.
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Temperatura Efeito
Acima de 70°C Nessas temperaturas os microrganismos podem
morrer.
Entre 5°C e 60°C Nessa faixa os microrganismos conseguem se
multiplicar.
Temperatura média de Os microrganismos se reproduzem com mais
37°C rapidez.
Entre 5°C e -5°C Alguns microrganismos conseguem se
multiplicar lentamente e outros têm sua
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As bactérias são as maiores responsáveis pelos casos de DTA e isso se deve à rapidez
com que elas se reproduzem.
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Limpeza
Consiste na remoção da sujeira e de resíduos de alimentos das superfícies como
mesas, talheres, placas de corte, descascador de batatas, panelas, tigelas entre muitas
outras.
Desinfecção
A desinfecção é a remoção ou redução dos microrganismos causadores de doenças,
também chamados de patogênicos.
Nunca utilize os de fabricação caseira, pois não há informações sobre a composição do
produto e, além de muitas vezes não serem eficientes na limpeza e desinfecção, seu uso
poderá trazer sérios danos à saúde.
Pragas urbanas
Sustentabilidade na cozinha
A cozinha é um ambiente que tem um volume de lixo muito grande sempre é bom
pensarmos em como podemos diminuir esses resíduos.
Preferindo embalagens maiores.
Embalagens que possam ser reaproveitadas.
Embalagens que deterioram mais rápidas.
Temos que nos atentar para reaproveitar o alimento de forma integral.
Assim no ato da compra, já irá fazer a escolha dos produtos mais adequados.
Evitar os descartáveis que irão ser utilizados apenas uma vez, tem uns que o
material é resistente.
Dê preferência em comprar utensílios em inox, vidro ou outros materiais
resistentes.
Obs.: se atentar que embalagem de material de limpeza, veneno, agrotóxico a regra
é jamais reutilizá-los.
Preparar um alimento com segurança também tem suas regras. Nas cozinhas
domésticas o preparo costuma ser bem mais simples, pois tudo é feito e consumido
praticamente no mesmo dia. Já nas cozinhas industriais o preparo torna-se uma verdadeira
produção, muitas vezes com várias etapas a serem cumpridas em momentos diferentes.
Pré-preparo
Chamamos de pré-preparo as atividades de higienizar, cortar, descascar, picar, catar
ou selecionar, congelar e descongelar, dessalgar, temperar, misturar, bater ou amassar os
alimentos. Lave a embalagem antes de abri-la. Caso alguma porção do alimento não seja
utilizada, deverá ser transferida para vasilhas adequadas, devidamente identificadas e
mantidas sob refrigeração. Observe o prazo de validade dos produtos para orientar o tempo
de guarda. Todos os utensílios e equipamentos que serão usados no pré-preparo-facas,
placas de corte, talheres, vasilhas, liquidificadores, batedeiras etc. –devem estar limpos e
higienizados.
A higienização dos alimentos que serão consumidos crus é muito importante par
eliminar parasitos, vírus e bactérias que podem ameaçar a saúde do consumidor. Os
vegetais que serão cozidos, assados ou grelhados não necessitam passar pelo processo de
higienização. Porém, devem ser lavados em água corrente para retirar possíveis sujeiras
como terá, pedras etc. O processo de higienização não elimina os resíduos de agrotóxicos
presentes nos vegetais. Nesse caso, a seleção do fornecedor é de grande importância para
garantir a procedência dos alimentos.
Congelamento
Conserva os alimentos por mais tempo evita que os microrganismos se multipliquem.
Quanto mais rápido o congelamento ocorrer, melhor para a qualidade e a segurança do
produto. O congelamento lento é o mais utilizado nas cozinhas, pois requer somente um
freezer. O alimento precisa alcançar uma temperatura negativa (abaixo de 0°C) em no
máximo seis horas.
Resfriamento
Assim que termina o cozimento de um alimento que não será consumido na hora, ele
deve ser resfriado. Não espere os alimentos esfriarem em temperatura ambiente para baixar
sua temperatura, pois os microrganismos odem iniciar sua multiplicação, potencializando os
riscos de deterioração e de doenças de origem alimentar, como já foi explicado.
Para que o resfriamento aconteça o mais rapidamente possível, é necessário que a
geladeira, a câmara de resfriamento ou o freezer estejam em perfeitas condições de uso e
com temperatura inferior a 5°C. Alguns equipamentos já vêm com termostato indicando a
temperatura.
Descongelamento
Essa etapa do pré-preparo merece todo o cuidado, pois o alimento que estava
congelado em temperatura segura (-12°C a -18°C) não deve ficar exposto à temperatura
ambiente durante o descongelamento. Existem alguns métodos de descongelamento.
Conheça cada um deles.
Micro-ondas
Processo de descongelamento próprio para alimentos que serão imediatamente
preparados ou para pratos prontos. É ideal para cozinhas que trabalham com pequenas
porções de alimentos, como, por exemplo, no serviço à la carte.
Cozimento direto
Usado para alimentos que não precisam descongelar antes de serem preparados.
Nesse caso, o cozimento deve iniciar com o alimento ainda congelado, como carne de
hambúrguer, batata palito congelada, empanado de frango. Siga as instruções de preparo
descritas no rótulo do produto para garantir seu completo cozimento.
Não congele alimentos que já foram descongelados, pois esse procedimento favorece
a multiplicação de microrganismos, a perda de nutrientes, e prejudica a qualidade do produto.
Durante a preparação, os alimentos muito perecíveis –carnes, peixes, laticínios- não devem
permanecer em temperatura ambiente por mais 30 minutos. Por isso, devem ser
manipulados em pequenas porções. Se o ambiente estiver climatizado, a manipulação pode
ser feita em até duas horas.
Curso Corte e Cocção de Peixes e Frutos do Mar – SENAC/RR
1111
Preparo ou cozimento
O preparo propriamente dito, ou cozimento. Essa etapa inclui diversas técnicas: fritar,
assar, cozer e grelhar. Quando cozinhamos os alimentos a 70°C, matamos a maioria dos
microrganismos que poderiam nos causar doenças. Portanto, ao cozinhar os alimentos
garanta que eles atingiram essa temperatura utilizando termômetro. A medição da
temperatura deve ser feita bem no centro geométrico do alimento, quando este já estiver
finalizando seu cozimento. Observe também sua aparência (consistência, cor e outras) para
ter certeza de que foi bem cozido. Deve-se evitar o consumo de carnes mal passadas.
Se a técnica utilizada for a fritura, a qualidade do óleo ou gordura é um fator
fundamental. A temperatura do óleo não deve ultrapassar 180°C, pois acima desse valor as
gorduras tornam-se saturadas e são prejudiciais ao nosso organismo. Por esse motivo, o
óleo não deve ser reutilizado. Use somente a quantidade necessária para evitar
desperdícios. Durante a fritura observe a ocorrência de alterações como formação de
espuma, fumaça, escurecimento ou cheiro de gordura queimada. Se isso acontecer,
descarte o óleo, substituindo-o por outro.
Reaquecimento
Sobretudo nas cozinhas domésticas, essa é uma prática muito comum. Afinal, nem
todos fazem suas refeições na mesma hora. Também é comum que as sobras reutilizadas.
Mas lembre-se: alimentos já cozidos devem ser conservados em refrigeração. O
reaquecimento pode ser feito diretamente no fogo ou no forno e também no micro-ondas.
Proteja os alimentos para que não fiquem ressecados. Um alimento que, por descuido, tenha
ficado fora da temperatura de segurança deve ser reaquecido antes do consumo. Nesse
caso, certifique-se de que a temperatura de segurança foi novamente atingida.
Alimentos prontos
Esses parâmetros de tempo e temperatura são gerais, podendo variar de acordo com
as regiões em que existem Legislações ou Regulamentos Técnicos específicos. No
supermercado, os alimentos armazenados nas prateleiras ou refrigerados devem obedecer
à temperatura recomendada pelos fabricantes, contida no rótulo de cada produto. A
qualidade e a validade dos alimentos estão diretamente relacionadas ao local correto de
distribuição e à temperatura atingida pelos equipamentos.
Entrega em domicílio
Muitas vezes o cliente opta por comprar um produto sem sair de casa. O serviço de
entrega no local desejado pelo consumidor- comumente chamado “delivery”, apesar de
estarmos no Brasil- requer da empresa uma estrutura mínima que inclua entregador
capacitado e um transporte adequado, que não ponha em risco a qualidade e a segurança
do alimento. Os alimentos devem permanecer em temperaturas adequadas, apropriadas
Curso Corte e Cocção de Peixes e Frutos do Mar – SENAC/RR
1313
PESCADOS
Os peixes, bem como outros animais aquáticos, são classificados pelo termo genérico
pescados, que se refere a todo animal que vive normalmente em água doce ou salgada, e
que sirva para alimentação; sendo considerado fresco aquele que não sofreu qualquer
processo de conservação, exceto pelo resfriamento, e que mantém suas características
organolépticas inalteradas.
Podemos dividir os peixes e frutos do mar em 02 categorias:
Peixes: Compõem as categorias de peixes de água doce e peixes de água salgada.
Existe uma variedade muito grande de peixes nestas duas categorias, mas basicamente
são peixes que possuem esqueleto interno e cartilagem.
Crustáceos: Compõem diferentes categorias principalmente agrupadas pela estrutura
de seu esqueleto.
PEIXES
CORTES DE PEIXES
FRUTOS DO MAR
Moluscos Univalves: São moluscos que apresentam uma só concha. Ex: abalone,
ouriço do mar.
Moluscos Bivalves: São moluscos com duas conchas ligadas por uma articulação.
Ex: vôngole, mexilhão, ostra, vieira.
Crustáceos: São animais que têm conchas, esqueleto externo e apêndices (pernas)
articulados. Ex: lagosta, camarão, lagostim.
Moluscos Cefalópodes: Tem os "pés na cabeça”, os tentáculos e os braços estão
ligados diretamente à cabeça. Ex: lula, polvo.
Compra:
1. Verifique o peso e o cheiro;
2. Passe a mão pela pele;
3. Olhe as barbatanas e a cauda;
4. Aperte a carne;
5. Verifique os olhos e as guelras;
6. Verifique a barriga;
7. Verifique sinais de movimento em crustáceos vivos.
Armazenagem:
1. Verifique cuidadosamente o frescor e qualidade do peixe;
2. Coloque o peixe sobre gelo picado ou moído em um recipiente com furos, para
escorrer a água;
3. Cubra com mais gelo;
4. Coloque o recipiente com furos dentro de um outro recipiente (o peixe não deve ser
deixado na água);
5. Mariscos, mexilhões e ostras devem ser guardados na embalagem em que foram
entregues;
6. Vieiras sem casca e peixe comprado em filés devem ser embalados em recipientes
de plástico e colocados sobre ou dentro do gelo;
7. Caranguejo, lagosta e outros crustáceos vivos devem ser embalados em papel úmido
quando entregues. Não deixe que a água doce entre em contato com a lagosta ou o
caranguejo, o que pode matá-los.
Verificação de Frescor:
Peixes inteiros:
Observar:
Olhos: claros, brilhantes e salientes;
Guelras: vermelho vivo, muco claro;
Geral: aparência sem cortes ou manchas;
Carne firme que responda à leve pressão e retorne à posição normal;
Odor como o do mar;
Escamas bem presas à carne;
Ausência de "barriga queimada", causada por longo tempo em que as tripas
permaneceram no interior do peixe provocando a separação da carne da estrutura
óssea.
Crustáceos:
Quando vivos, devem apresentar sinais de movimento, e as cascas não podem estar
secas.
Congelados em geral:
Quando congelados, não devem apresentar sinais de derretimento ou recongelamento.
A embalagem deve estar intacta, o que indica um bom armazenamento.
São, em geral, peixes mais agressivos, que nadam em todos os níveis da água, das
mais profundas às mais rasas. Sua carne varia de branca à escura, tendo por cima delas
mais uma camada de gordura. A cor da carne varia de acordo com a quantidade de atividade
desses animais. Normalmente os peixes mais ativos têm a carne mais escura. Exemplos:
Anchova: Peixe de carne escura, geralmente encontrado em filé, enlatado em óleo, em
pasta, em filés defumado ou fresco.
Atum: Tem a carne parecida à do peixe espada, embora sua textura seja mais solta e
mais fácil de ser separada. Apresenta carne que vai da cor bege rosado escuro a um
castanho escuro, com sabor bem característico. Membro da família da cavala, tem uma faixa
de carne de cor mais escura ao longo das costas. É freqüentemente assado ou cortado em
postas e grelhado quando fresco, ou consumido enlatado.
Cod/Bacalhau/Haddock: De carne magra e branca, existem várias espécies desse
peixe. É mais fácil encontrá-lo salgado, sendo adequado somente depois de dessalgado para
uma infinidade de formas de cocção. Quando fresco, pode ser escalfado, cozido no vapor ou
como componente de algum preparo específico. Muitos são os peixes que fazem parte da
família do bacalhau, como o bacalhau do Atlântico, a merluza, etc.
Catfish/Bagre: Peixe de couro de água doce, tem carne de aroma delicado, é magra e
muito firme, com textura semelhante à borracha. Deve-se tirar a pele antes da cocção.
Geralmente vendido em filés sem pele, pode ser preparado por qualquer método de cocção.
Dourado: Carne firme com sabor doce e delicado é excelente em algumas preparações
como ceviche, embora possa ser preparado sob diversas técnicas de cocção.
Enguia: Peixe com carne rica e gordurosa, é encontrada viva, inteira, sem pele, em filés,
defumados ou em gelatina. As enguias desovam no Mar do Sargaço (Atlântico Norte) e
seguem o caminho de volta para a Europa ou América.
PEIXES DE CARTILAGEM
CRUSTÁCEOS
Caranguejo: Tem a forma de aranha e o andar lateral, com diversos tipos. Encontrado
em todo o litoral brasileiro, principalmente nos manguezais (seu habitat natural), o
caranguejo deve ser comprado vivo. Deve-se verificar sua procedência para evitar comprar
os provenientes de águas poluídas. Alguns dos mais conhecidos no Brasil são: guaiamun,
azul, vive em mangues e praias; aratu, pequeno e vermelho; guaiá, vermelho, com pinças
carnudas; maria-farinha, pequenos, brancos e não comestíveis; centolha, gigantes,
provenientes do Alasca ou Chile; siri, similar ao caranguejo, porém menor, de carne macia,
branca e saborosa.
Lagostim: De água doce é bastante encontrado durante todo o ano, pois é criado. Pode
ser comprado vivo ou pré-cozido e congelado, inteiro ou apenas a carne da cauda. É
bastante utilizado na cozinha Creole e Cajun. Etouffé e Jambalaya são dois dos pratos mais
famosos.
Lagosta: A carne é firme e suculenta e praticamente toda a lagosta é comestível. A
fêmea tem ovas que são consideradas uma especialidade. Os dois sexos apresentam uma
espécie de fígado, outra parte bastante apreciada. As fêmeas têm o corpo mais macio que
os machos, como também sua cauda e abdome são mais largos. Outros tipos de lagosta são
a "rock lobster", geralmente vendida na forma de caudas congeladas, a pitu dublin e a
lostarette.
Camarão: De todos os crustáceos, é o mais popular. Costuma ser encontrado
congelado, sem a cabeça, para preservar seu sabor e qualidade. O camarão fresco é
altamente perecível. Sua carne tem sabor doce de textura firme quase crocante.
Cavaquinha: Pequena lagosta encontrada no litoral do Rio de Janeiro e de São Paulo,
apresenta uma carapaça marrom e não possui espinhas dorsais nem antenas. Muito
apreciada pelo sabor de sua carne.
Deve-se retirar a casca e então a veia que corre ao longo das costas do camarão antes
ou depois da cocção. Se tiver sido fervido ou cozido no vapor dentro da casca, o camarão
estará mais úmido e mais dilatado do que se tivesse sido descascado e eviscerado antes de
cozido. Se for servido frio, em aperitivos e saladas, pode ser cozido na casca. Se o camarão
for salteado ou grelhado, deve ser descascado e eviscerado antes da cocção. O camarão
deve ser resfriado rapidamente se tiver que ser descascado na cozinha antes de ser servido.
Se deixado na casca para ser servido com molho, o cliente terá problemas e desconforto ao
manuseá-lo. A maior vantagem de descascar e eviscerar o camarão cru, antes de salteá-lo,
é que o risco de cozinhá-lo demais é menor do que se estivesse na casca.
É mais fácil tirar a carne de uma lagosta parcialmente cozida do que de uma lagosta
totalmente cozida. Quando crua, a carne da lagosta adere firmemente à casca, por isso, é
muito fácil rasgar a carne ao tentar retirá-la. Isso não significa que a lagosta deva estar
completamente cozida. Tudo o que é preciso fazer para deixar a carne firme o bastante para
retirá-la da casca é escaldá-la levemente no vapor, em água fervente, ou no forno quente.
Os procedimentos para partir a lagosta na metade e retirar a carne da cauda e da pinça são:
1. Quando a lagosta esfriar o suficiente, corte cuidadosamente a parte de trás com
uma faca pesada;
2. A lagosta deve ficar dividida em 02 partes. Em algumas preparações, esvazia-
se a casca e as porções comestíveis da lagosta são cortadas em cubos, misturadas
a um molho ou recheio, e devolvidas à casca.
O lagostim tem muitas semelhanças com a lagosta, mas é bem menor. Como acontece
com o camarão, o lagostim deve ser simplesmente fervido ou cozido no vapor, então
descascado. Neste ponto, a carne será retirada facilmente da casca. É relativamente simples
eviscerar o lagostim antes da cocção, embora isso possa ser feito depois, se você preferir.
Os procedimentos para se eviscerar e descascar a carne da cauda são:
1. Para retirar o intestino do lagostim cru, gire delicadamente a parte mediana
da cauda para a esquerda e para a direita, e então a arranque da cauda. O intestino
sairá junto;
2. Escalde ou deixe o lagostim no vapor, e deixe esfriar até poder manuseá-lo.
Arranque a cauda do resto do corpo;
3. Quebre a casca para abri-la e puxe a carne da cauda para fora.
MOLUSCOS UNIVALVES
Abalone: Tem uma concha e uma cápsula de sucção que adere facilmente às conchas.
Encontrado na Califórnia, a exportação do abalone vivo é proibida por lei, portanto, a maior
parte do abalone consumido é congelado ou enlatado. Sua carne cortada em postas é
extremamente dura se cozida demais.
Moluscos (ouriço do mar): Os verdadeiros vêm do Caribe, e são precisamente
classificados como um gastrópode (grande classe de moluscos). É vendido sem concha e
pode ser vendido moído. Usado em saladas, ceviche, chowders e em bolinhos fritos.
MOLUSCOS BIVALVES
Mexilhões/ mariscos : Possuem duas conchas ligadas por uma articulação, e um aroma
ligeiramente adocicado. Podem ser encontrados com ou sem concha, congelados ou em
latas. Quando vivos, devem ser examinados, pois conchas abertas é indício que o marisco
esteja morto. Alguns dos mais encontrados são:
Vôngole: encontrado em todo o litoral brasileiro, tem sabor acentuado e tamanho
pequeno.
Sarnambi: vive enterrado na areia, muito popular no nordeste do país.
Sururu: encontrado em águas salobras e manguezais, tem carne muito saborosa.
Búzio/caracol do mar: vive em rochas e pedras junto à costas de mares frios.
Ostras: além de produzirem pérolas, são muito apreciadas na gastronomia.
Existem mais de 120 espécies catalogadas. Pode ser comida crua ou cozida.
Geralmente encontrados vivos na concha, são preparados através de diversas
técnicas, embora tradicionalmente estejam presentes no preparo à la marinière
(cozido no vapor com vinho, alho e limão), na sopa billi-bi (sopa velouté decorada
com mexilhões).
Vieiras: Músculo branco com coral alaranjado. São comercializadas as de água
doce, salgada, e os "calico scallops". As de água salgada apresentam de 5 a 7 cm,
um pouco maiores do que as demais. As de água doce são consideradas de melhor
qualidade que as "calico". A grande parte é vendida sem concha, às vezes com as
ovas. O preparo mais famoso é coquilles st. Jacques (creme gratinado de vieiras).
MARISCOS
1. Segure o marisco de forma que a extremidade da articulação fique sobre a
palma da sua mão. Enfie a ponta de uma faca para mariscos entre as 2 metades
da concha. Use os dedos que estão segurando o marisco para forçar bem
a faca para dentro da concha. Gire a faca levemente para abrir a concha.
2. Use a ponta da faca para raspar a carne para uma das conchas. Arranque a
metade superior da concha.
3. Retire cuidadosamente o marisco da concha inferior, raspando com a ponta
da faca.
OSTRAS
1. Esfregue bem a concha com uma escova para retirar sujeira e areia.
2. Mantenha a ostra sobre um guardanapo para evitar que escorregue. Enfie a
ponta de uma faca para ostras na “articulação” da concha.
3. Use um lado do guardanapo para segurar a ostra quando a faca for enfiada na
concha. Gire a faca para a concha abrir.
4. Raspe a carne da concha superior.
5. Use a ponta da faca para soltar a carne. Observe a grande quantidade de
líquido na concha da ostra fresca. Coloque a ostra sobre gelo picado ou moído
ou sobre algas, para manter o nível da concha e evitar perda de líquido.
MEXILHÕES
1. Com uma escova dura, esfregue bem o mexilhão para retirar areia ou lama da
concha externa.
2. Arranque a veia da concha.
MOLUSCOS CEFALÓPODOS
Polvo: Tem textura firme com sabor "marinho" doce. Vendido geralmente fresco, mas
encontrado também congelado, pode ser preparado de diversas maneiras como ceviches,
sopas e saladas. Tem a cor acinzentada quando cru, tornando-se arroxeado quando cozido.
Seu interior é branco, de carne magra firme e saborosa.
Lula: É um dos frutos do mar mais facilmente encontrados, possuindo diversos
tamanhos. Comum na cozinha Mediterrânea e Oriental, tem carne firme e macia, mas torna-
se dura se cozida demais. É compatível com a maioria dos métodos de cocção.
Lulas e polvos estão sendo cada vez mais incorporados e aceitos nos cardápios,
demonstrando assim sua crescente popularidade nos últimos anos. Quando cortados e
preparados adequadamente, são macios, doces e saborosos: a pele pode ser cortada em
anéis e salteada, frita ou frita por imersão; também pode ser deixada inteira para grelhar ou
brasear, com ou sem recheio. Pode-se guardar a bolsa de tinta para preparar vários pratos,
como massas, calamares en su tinta, ou risotos (arroz preto à Catalão).
LULA
1. Tire a pele externa e os tentáculos sob água corrente. O olho, a bolsa de tinta e
os intestinos virão junto com os tentáculos.
2. Arranque tanta pele quanto for possível da pele externa. Jogue a pele fora.
3. Retire o invólucro transparente da pele externa e jogue fora.
4. Retire os tentáculos da cabeça através de um corte bem acima do olho. Se
quiser, a bolsa de tinta pode ser reservada. O resto da cabeça deve ser jogada
fora.
5. Abra os tentáculos de modo a expor o bico. Retire-o e jogue fora. Os tentáculos
podem ser deixados inteiros, se forem pequenos, ou cortados em pedaços de
tamanho apropriado para as diversas preparações.
POLVO
1. Use a ponta de uma faca para filé para cortar em volta do olho e retire-o do
polvo.
2. Retire a pele do corpo puxando firmemente.
3. Retire as ventosas dos tentáculos. O polvo está agora limpo e pronto para ser
usado.
Não é das tarefas mais fáceis, pois a pele da enguia é firmemente grudada. Ás vezes,
são necessárias várias tentativas antes de se conseguir realizar esta tarefa. A pele deve ser
retirada, pois é dura e escorregadia. A preparação mais famosa é o matelote, um guisado de
enguia. Abaixo, os procedimentos para se retirar a pele de uma enguia:
1. Use uma faca bem afiada para fazer uma incisão em toda a volta do peixe, bem
atrás das barbatanas próximas à cabeça.
2. Segure a cabeça com uma das mãos e, com a outra, a pele com uma toalha
limpa. Puxe toda a pele de uma vez. Se a pele rasgar, repita a operação, soltando-
a com uma faca, se necessário.
O método de grelhar é utilizado apenas para cortes gordos e macios que exijam pouco
tempo de cocção. Seguem alguns passos importantes a serem lembrados:
- Limpe bem e pré-aqueça o broiler;
- Tempere o item principal: marine-o com óleo, se necessário, para evitar que grude na
superfície e também para que seja aquecido por igual;
- Unte o broiler;
- Coloque o item principal sobre o broiler;
- Cozinhe até ficar no ponto de cocção desejado;
- Vire e finalize a cocção, temperando.
ESCALFAR
Método de cozinhar lentamente alimentos em líquido saboroso e em baixas
temperaturas.
3. RECEITUÁRIO
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
ÓLEO DE CRUSTÁCEOS
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
DAMURIDA DE BRANCO
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
PAELLA
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
BACALHAU À PORTUGUESA
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
PEIXE À DELICIA
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
RISOTTO DE LAGOSTA
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
LEGUMES AO VAPOR
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
PIRARUCU DE CASACA
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
FICHA TECNICA
Nome Técnico:
CAMARÃO INTERNACIONAL
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
4. BIBLIOGRAFIA