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Christian Fuchs e Marisol Sandoval mostraram a fundo as particularidades entre

trabalho cultural e trabalho digital, fazendo uma análise através de experiências de


pessoas pelo mundo, países pobres ou populosos, e seus respectivos trabalhos braçais. Ao
jogar todas essas informações a respeito das produções culturais, em diversas áreas da
indústria, os escritores comparam com a produção digital e seus horários de trabalho,
como trabalham, etc, para poderem associar várias correntes de escritores que divagam
sobre o tema, incluindo o centro das atenções: Karl Marx (e Engels em alguns trechos).
Por diversas partes do texto, a análise em cima dos “terrores” do capitalismo fica
óbvia, pois é colocado o comunismo de Karl Marx como o molde para a estruturação de
cada corrente e/ou narrativa. Porém, esquecem que em no mundo atual, até mesmo quem
se diz comunista, usa as redes sociais e o mundo digital para espalhar a propaganda,
ferramenta muito útil, principalmente, nos dias atuais para assumir narrativas e ideias que
não são de raciocínio próprio (as pessoas usam o raciocínio alheio como se fossem delas).
Embora hajam tantas análises quanto às condições de trabalho e os modos de
produção capitalistas, ainda assim, os dois escritores puderam refletir sobre o assunto
livremente, e traçar paralelos para que o leitor ofereça uma luz no fim do túnel para os
respectivos problemas. E cabe a todos nós fazermos a diferença na vida dessas pessoas
sem assumir posturas políticas, porque, no final, o ser humano poderá fazer a diferença
em cima de todas as dificuldades, mesmo digitais, pois o instinto de sobrevivência é maior
do que tudo em situações como as narradas dos trabalhadores, chineses, africanos, etc.

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