Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Importância da Avaliação
5 Treino de máscara
7
Conclusão
Recomendações sobre atividade física pós COVID-19
Referências
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou no dia 11/03/2020 que elevava o estado da contaminação à de
pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus (Sars-Cov-2), entre outras recomendações a
instituição apresentou que a pratica de Atividade Física é fator de proteção do hospedeiro de várias infecções virais
e o sedentarismo um fator de risco para o agravamento da Covid-19.
Contudo entre os efeitos colaterais das medidas de isolamento social adotadas para conter o vírus está o aumento
do próprio isolamento, que pode contribuir para a deterioração da saúde cardiovascular mesmo em curtos períodos
de tempo, alarmando ainda mais a situação idosos e portadores de doenças crônicas tendem a ser os mais afeta-
dos, visto que a falta de atividade física é um fator de risco chave para doenças crônicas não-transmissíveis
(DCNTs) como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. A inatividade física é o quarto principal fator de risco
de morte no mundo.
CLIQUE AQUI
3. TREINO DE FORÇA E SISTEMA IMUNE
O sistema imunológico humano é uma rede altamente complexa de células e moléculas projetadas para manter o
hospedeiro livre de infecções e doenças. Sabe-se que o exercício tem um impacto profundo no funcionamento
normal do sistema imunológico. Ter escores mais altos para idade e sexo ajustados para a aptidão cardiorrespira-
tória e realizar exercícios regulares de intensidade moderada a vigorosa que se enquadram nas diretrizes do
ACSM demonstrou melhorar as respostas imunológicas à vacinação, diminuir a inflamação crônica de baixo grau
e melhorar vários marcadores imunológicos em vários estados de doenças, incluindo câncer, HIV, doenças
cardiovasculares, diabetes, comprometimento cognitivo e obesidade.
Cada sessão de exercício, particularmente o exercício cardiorrespiratório dinâmico de todo o corpo, mobiliza
instantaneamente bilhões de células imunes, especialmente aqueles tipos de células capazes de desempenhar
funções efetoras, como o reconhecimento e a morte de células infectadas por vírus.
Embora atualmente não existam dados científicos sobre os efeitos do exercício sobre os coronavírus, há evidên-
cias de que o exercício pode proteger o hospedeiro de muitas outras infecções virais, incluindo influenza, rinoví-
rus (outra causa do resfriado comum) e herpesvírus, como Epstein-Barr (EBV) , varicela-zoster (VZV) e herpes-
simplex-vírus-1 (HSV-1).
O exercício é especialmente benéfico para os idosos que são mais suscetíveis à infecção em geral e também
foram identificados como uma população particularmente vulnerável durante esse surto de COVID-19.
Os participantes relataram desconforto consistente e acentuado ao usar as máscaras ( FIKENZER et al, 2020).
A OMS cita que o suor, exacerbado pelo exercício, molha mais rapidamente a máscara que perde sua ação
protetora ao ficar úmida e cria maior resistência ao fluxo de ar e, portanto, dificulta a respiração, exigindo mais
esforço para a realização de uma mesma intensidade de treino, alguns alunos em decorrência de
características pessoais, tipo de treinamento ou ambiente podem necessitar de máscaras suplentes.
A OMS sobre a temperatura corporal (“hipertemia”) ressalta que essa pode ser potencializada pelo exercício
físico. Logicamente, a intensidade e o volume de treino, além das condições ambientais, como temperatura e
umidade do ar elevadas (que dificultam a perda de calor interno para o ambiente, via evaporação do suor),
potencializam esse fenômeno, há um óbvio prejuízo dessa troca térmica na região da face coberta pela
máscara, mas segundo FIKENZER esse aumento foi de 1°, e sem significância entre os grupos.
5. TREINO DE MÁSCARA
5. TREINO DE MÁSCARA
Com a relação as considerações o treinador deve ser ciente da
obrigatoriedade da máscara e ajuste dos volumes e intensidades do treino
visando atingir os objetivos dos alunos com segurança e proporcionando
bem estar e saúde.
Todavia, não é recomendável o exercício físico para pessoas com sintomas de dor de garganta
intensa, dores no corpo, falta de ar, fadiga geral, tosse no peito ou febre (SHIRVANI et al, 2020).
Recomenda-se procurar atendimento médico se apresentar esses sintomas, no Ceará lembramos
que a temperatura alterada aferida na entrada do aluno já restringe sua presença na academia.
Considerando que a progressão do COVID-19 depende em grande parte do estado inicial de saúde
de um indivíduo e da resposta imune desencadeada pela infecção, sugere-se que o treinamento
físico prévio e níveis elevados de aptidão cardiorrespiratória obtidos através treinamento aeróbico
de intensidade moderada, provavelmente sejam imunoprotetores em pacientes infectados pelo
SARS-CoV-2, principalmente para as pessoas que apresentam comorbidades crônicas
(ZBINDEN-FONCEA, 2020).
CONCLUSÃO
O Covid-19 (Sars-Cov-2), teve seu primeiro infectado detectado
em 2019, muitas questões a respeito do vírus estão sendo
estudadas no momento, inclusive os diversos aspectos
relacionados a pratica de Exercícios Físicos, muitas perguntas
ainda não estão elucidadas e consequentemente é necessária a
analogia com condições clinicas similares, este documento trás
ao profissional de Educação Física considerações que podem
ajuda-lo em seu comprometimento com a preservação da saúde
do indivíduo e da coletividade, e com o desenvolvimento físico,
intelectual, cultural e social do beneficiário de sua ação
utilizando aqui de atualização técnica e científica, assegurando
assim a seus beneficiários um serviço profissional seguro,
competente e atualizado, prestado com o máximo de seu
conhecimento, habilidade e experiência.
EXPEDIENTE
CREF5 – GESTÃO ATUAL:
JORGE HENRIQUE MONTEIRO, Presidente; ANDREA CRISTINA DA SILVA BENEVIDES, 1º Vice-Presidente;
ANTONIO DE PADUA MUNIZ SOARES, 2º Vice-Presidente; FERNANDO ANTONIO MELO MARTINS, 1º
Tesoureiro; ROMULO VERAS DA SILVA, 2º Tesoureiro; JOSÉ RICARDO NEGREIROS LIMA, 1º Secretário;
DIONISIO LEONEL DE ALENCAR, 2º Secretário; ABELARDO PETTER SANTOS FILHO, FRANCISCO TRINDADE
SILVA, FELIPE NOGUEIRA CATUNDA, JOSÉ AIRTON FERNANDES LIMA, MARIA ALDEISA GADELHA, HERALDO
SIMÕES FERREIRA, SERGIO FRANCO MOREIRA DE SOUZA, ADRIANO CESAR CARNEIRO LOUREIRO, WILSON
NOBREGA SABOIA, NILSON VIEIRA PINTO, FRANCISCO CLINEU QUEIROZ FRANÇA, MOACIR PAIVA RIBEIRO,
JURANDIR FERNANDES CAVALCANTE, MARIA DE LOURDES LIMA FERREIRA, ENNIO CARLOS CARDOSO DO
NASCIMENTO, ADRIANO MARCELO TOMAZ, FABIO RABELO COSTA, FABIANO LIMA CAVALCANTE, JOÃO AIRTON
DE MATOS PONTES, MARCELO SOLDON BRAGA, conselheiros.
ORGANIZAÇÃO:
WELTON GODINHO