Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Assoalho
Paredes
laterais
Teto
Divertículo
Oclusal/
Vestibula
Mesi teto Dista Palatina/
r
al Cervical/
l lingual
assoalho
2)
Canal
Radicular
É
o
espaço
ocupado
pela
polpa
radicular,
apresentando,
aproximadamente,
a
forma
externa
da
raiz,
o
qual
não
mantém
a
mesma
regularidade,
em
razão
da
formação
de
dentina
secundária
e/ou
reacional.
Inicia-‐se
ao
nível
do
assoalho
da
câmara
pulpar
e
termina
ao
nível
do
forame
apical.
CANAL
DENTINÁRIO:
aloja
a
polpa
radicular,
é
o
“campo
de
ação
do
endodontista”.
CANAL
CEMENTÁRIO:
aloja
o
coto
pulpar,
que
não
deve
ser
removido
em
casos
de
biopulpectomia,
uma
vez
que
sua
preservação
permitirá
a
reparação
pós-‐
tratamento.
Coroa
Câmara
pulpar
Terço
cervical
Raiz Terço
Canal
médio radicular
Terço
apical
O
canal
radicular
principal
pode
apresentar
múltiplas
ramificações,
recebendo
denominações
de
acordo
com
suas
disposições:
• Principal
• Lateral
• Colateral
• Recorrente
• Secundário
• Acessório
• Delta
apical
• Cavo
interradicular
3)
Forame
Apical
ü Separa
a
terminação
do
canal
radicular
da
superfície
externa
da
raiz.
ü Seu
diâmetro
aumenta
com
a
idade.
ü Não
segue
a
direção
do
canal
dentinário,
formando
forame
lateral
(68%
dos
jovens
e
80%
senis)
Investigação
da
Anatomia
Dental
Radiográfica
ü Comprimento
total
ü Largura
mésio-‐
distal
ü Posição
do
canal
ü Curvaturas
ü Número
de
raízes
ü Sinal
do
forame
apical
ü Defeitos
periodontais
Anatomia
Interna
Incisivo
central
superior
• Medidas:
23
mm
• Posição
no
arco:
MD-‐
3°
VL-‐
15°
• Número
de
raízes:
Única
• Forma
da
coroa:
Triangular
• Forma
da
raiz:
Cônico-‐piramidal
• Divertículos:
2
• Canal:
único
• Particularidade:
Canais
laterais
• Secção
transversal:
Triangular/circular
Incisivo
lateral
superior
• Medidas:
22
mm
• Posição
no
arco:
MD-‐
5°
VL-‐
20°
• Número
de
raízes:
Única
• Forma
da
coroa:
Triangular
• Forma
da
raiz:
Cônico-‐piramidal
• Divertículos:
2
• Canais:
1-‐
97%;
2-‐
3%
• Secção
transversal:
ovóide-‐circular
• Particularidade:
Curvatura
D
ou
DP
Canino
Superior
• Medidas:
27
mm
• Posição
no
arco:
MD-‐
6°
VL-‐
17°
• Número
de
raízes:
Única
• Forma
da
coroa:
Losangular
• Forma
da
raiz:
Cônico-‐piramidal
• Divertículos:
1
• Canal:
Único
• Secção
transversal:
Ovóide-‐circular
• Particularidade:
Curvatura
V
ou
VD
1.
Pré-‐molar
Superior
• Comprimento
médio:
21,5
mm
• Número
de
raízes:
ü 54,6%
2
raízes
(V
e
P)
ü 43%
unirradiculares
ou
raízes
fusionadas
ü 2,4%
3
raízes
(2V
e
1P)
• Forma
da
câmara
pulpar:
ovalada,
alongada
de
vestibular
para
palatino
e
achatada
de
mesial
para
distal.
Com
presença
de
assoalho.
• Forma
dos
canais:
Vestibular
-‐
estreito,
forma
elíptica,
ligeiramente
alongado
de
V
para
P.
Palatino
-‐
mais
calibroso
que
o
vestibular,
de
forma
ligeiramente
circular.
2.
Pré-‐molar
Superior
• Comprimento
médio:
21mm
• Número
de
raízes:
ü 91%
unirradiculares
ü 7%
duas
raízes
fusionadas
ü 2%
duas
raízes
diferenciadas
• Forma
da
câmara
pulpar:
1
raiz
-‐
não
existe
assoalho
da
câmara
pulpar,
a
câmara
e
o
conduto
continuam
sem
limite
nítido.
2
condutos
-‐
o
assoalho
da
câmara
se
localiza
no
ponto
onde
se
inicia
a
bifurcação
radicular.
• Forma
da
raíz:
achatamento
mesio-‐distal
o
conduto
pode
apresentar
bifurcação
no
terço
médio,
ficando
separado
por
uma
ponte
de
dentina,
voltando
a
se
unir
no
terço
apical.
Incisivo
central
inferior
• Medidas:
21
mm
• Posição
no
arco:
MD-‐
0°
VL-‐
15°
• Número
de
raízes:
Única
• Forma
da
coroa:
Triangular
• Forma
da
raiz:
Cônica
com
achatamento
MD
Incisivo
lateral
inferior
• Medidas:
22
mm
• Posição
no
arco:
MD-‐
0°
VL-‐
10°
• Número
de
raízes:
Única
• Forma
da
coroa:
Triangular
• Forma
da
raíz:
Cônica,
com
forte
achatamento
MD
• Câmara
pulpar:
MD,
VL
• Divertículos:
Não
são
nítidos
• Canais:
1-‐
73%;
2-‐
27%
• Secção
transversal:
ovóide-‐
circular
• Particularidade:
2
canais
Canino
inferior
• Medidas:
25
mm
• Posição
no
arco:
MD-‐
3°,
VL-‐
2°
• Número
de
raízes:
Única-‐
94%/
Duas-‐
6%
• Forma
da
coroa:
Losangular
• Forma
da
raiz:
Cônico-‐piramidal,
com
um
maior
achatamento
MD
• Divertículos:
1
• Canais:
1-‐
88%;
2-‐
12%
• Secção
transversal:
Ovóide-‐circular
• Particularidade:
2
raízes,
2
canais
1.
Pré-‐molar
inferior
• Comprimento
médio:
22mm
• Número
de
canais:
ü 85%
um
canal.
ü 14%
dois
canais.
• Câmara
Pulpar:
mesialisada;
clinicamente
a
cavidade
pulpar
está
mais
para
a
face
lingual.
Circular,
podendo
ser
ovalada,
quando
achatada
mésio-‐distalmente.
• Canal
Radicular:
A
forma
varia
de
elíptica
para
circular
(com
predominância
circular).
O
canal
está
situado
mais
próximo
à
mesial;
2.
Pré-‐molar
inferior
• Comprimento
médio:
22mm
• Número
de
canais:
ü 89,3%
1
canal
ü 10,7%
2
canais
.
• Câmara
Pulpar:
É
ampla,
levemente
estreita
no
sentido
mesio-‐distal.
Apresenta
2
ou
3
divertículos
no
teto
que
correspondem
às
cúspides.
• Canal
Radicular:
Geralmente
amplo
e
acessível,
sem
limites
precisos
com
a
câmara
pulpar,
com
forma
oval
ou
circular,
com
maiores
dimensões
no
sentido
vestíbulo-‐lingual.
Abertura
Coronária
É
o
ato
operatório
pelo
qual
se
expõe
a
câmara
pulpar.
O
objetivo
desse
ato
operatório
é
projetar
a
anatomia
interna
da
câmara
pulpar
sobre
a
superfície
do
dente,
expondo
o
tamanho
e
a
forma
da
câmara
pulpar.
A
correta
abertura
coronária
depende
do:
ü Conhecimento
da
anatomia
coronária
e
da
câmara
pulpar
ü Conhecimento
da
inclinação
do
dente
na
arcada
dental
ü Radiografia
inicial
de
boa
qualidade
OBJETIVOS:
ü Boa
luminosidade
ü Boa
visibilidade
ü Acesso
direto
aos
canais
radiculares
ü Facilitar
o
uso
dos
instrumentos
Fases:
1. Determinação
do
ponto
de
eleição
É
o
local
onde
a
abertura
endodôntica
deve
ser
iniciada,
sendo
específica
para
cada
grupo
dental.
Nos
dentes
anteriores,
está
localizada
na
face
palatina
ou
na
lingual,
aproximadamente
a
2mm
do
cíngulo,
em
direção
a
borda
incisal.
a) Marcar
o
ponto
de
eleição,
conforme
grupo
dental,
com
caneta.
i. Incisivos
e
caninos:
na
face
palatina/lingual
da
coroa,
2
mm
acima
do
cíngulo.
b) Selecionar
ponta
diamantada
de
alta
rotação
1012HL
ou
1014HL,
conforme
tamanho
da
coroa.
c) Acionar
e
penetrar
com
a
broca
em
esmalte
até
atingir
a
dentina.
2. Determinação
da
direção
de
trepanação
É
uma
linha
imaginária
que,
partido
do
ponto
de
eleição,
irá
alcançar
a
parte
mais
volumosa
da
câmara
pulpar.
a) Com
a
mesma
broca
(1012/1014
HL)
utilizada
para
realizar
o
ponto
de
eleição,
posicioná-‐la
em
direção
à
porção
mais
volumosa
da
câmara
pulpar,
conforme
grupo
dental.
a. Incisivos
e
caninos:
longo
eixo
da
broca
perpendicular
à
face
palatina;
ou,
angulação
de
45º
do
longo
eixo
da
broca
em
relação
ao
longo
eixo
do
dente.
b) Acionar
e
penetrar
com
a
broca
até
atingir
a
câmara
pulpar
(sensação
de
“queda
no
vazio”).
3. Determinação
da
forma
de
contorno
É
a
projeção
do
teto
da
câmara
pulpar
em
forma
e
volume.
Determina
o
contorno
final
da
abertura.
a) Desenhar
com
caneta
a
forma
de
contorno:
a. Incisivos:
triangular
com
base
do
triângulo
voltada
para
incisal.
b. Caninos:
losangular
b) Utilizar
pontas
diamantadas
3080
ou
3082,
conforme
tamanho
da
coroa
dental.
c) Seguir
o
desenho
da
forma
de
contorno
utilizando
a
parte
lateral
cortante
da
broca.
4. Forma
de
conveniência
ou
desgaste
compensatório
É
o
ato
operatório
que
tem
por
finalidade,
efetuar
os
desgastes
necessários
para
permitir
uma
ampla
visualização
e
localização
da
entrada
dos
canais
radiculares
e
facilitar
o
acesso
direto,
em
linha
reta,
e
a
exploração
do
canal
radicular.
a) Ombro
palatino:
é
representada
pela
projeção
da
dentina
da
parede
lingual/palatina
na
entrada
do
canal
radicular.
a. Deve
ser
removido
com
a
utilização
de
pontas
diamantadas
3080
ou
3082
ou
EndoZ
ou
Brocas
de
Batt.
Em
movimentos
de
tração
e
lateralidade
(pêndulo).
b) Teto
da
câmara
pulpar:
Remover
todo
remanescente
de
teto
da
câmara
pulpar
com
brocas
esféricas
nº4
de
alta
ou
baixa
rotação
até
que
a
ponta
da
sonda
exploradora
não
enrosque
mais.
5. Tratamento
das
paredes
de
esmalte
É
a
remoção
dos
prismas
de
esmalte
sem
suporte.
a) Utilizar
com
cuidade:
pontas
diamantas
3080
ou
3082
ou
Endo
Z/
Batt
6. Limpeza
da
câmara
pulpar
É
o
esvaziamento
da
câmara
pulpar
fazendo
o
uso
de
curetas
com
tamanho
adequado.
a) Em
dentes
polpados
(pulpectomia)
devemos
utilizar
uma
irrigação
com
água
oxigenada
a
10
volumes,
associado
ou
não
ao
hipoclorito
de
sódios
a
1%,
eliminando
desta
forma
o
sangue
desta
área
e
evitando
escurecimentos
posteriores,
já
em
dentes
despolpados
devemos
utilizar
como
líquido
irrigador
o
hipoclorito
de
sódio
a
1%.
7. Localização
do(s)
orifício(s)
da
entrada
do
canal
Com
uma
sonda
exploradora
modificada,
deslizando-‐a
pelas
paredes
ou
assoalho
da
câmara,
e
ela
localizará
a
entrada
dos
canais.
Erros
mais
comuns
• Perfuração
da
face
vestibular
ou
proximal
• Formação
degraus
nas
paredes
da
câmara
pulpar
• Remoção
excessiva
de
dentina
• Abertura
incompleta
• Abertura
insuficiente
em
profundidade
• Desgaste
compensatório
insuficiente
• Mutilação
estruturas
coronárias
Referência
bibliográfica
SOARES,
I.J.;
GOLDBERG,
F.
Endodontia:
Técnica
e
Fundamentos.
São
Paulo:
Artmed,
2001.
cap.
4.
Configuração
Interna
do
Elemento
Dental.
p.
41-‐54.
SOARES,
I.J.;
GOLDBERG,
F.
Endodontia:
Técnica
e
Fundamentos.
São
Paulo:
Artmed,
2001.
cap.
5.
Acesso
ao
canal
radicular.
p.
57-‐79.
LEONARDO,
Mario
Roberto;
VALERA,
Marcia
Carneiro.
Abertura
coronária
(cirurgia
de
acesso).
In:
LEONARDO,
M.
R.
Endodontia
Tratamento
de
Canais
Radiculares:
Princípios
Técnicos
e
Biológicos.
v.1.
São
Paulo:
Artes
Médicas,
2005.
cap.
12,
p.
449-‐486.