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Principais temas na sétima edição

A sétima edição mantém os temas desenvolvidos anteriormente, com um compromisso de


atualização do texto visando a refletir a evolução da profissão de auditoria e do ambiente em
que ela atua.

1. A sétima edição inclui uma ênfase significativamente ampliada em processos de


julgamento profissional e tomada de decisões. Reconhecemos que os estudantes estão
ingressando em um mundo profissional em que se espera, desde o início de suas carrei-
ras, que façam julgamentos complexos e tomem decisões difíceis para as quais há conse-
quências reais significativas. Por causa disso, introduzimos um arcabouço de tomada de
decisões profissionais, juntamente com materiais no final dos capítulos que reforçam esse
arcabouço ao longo de todo o livro. Além disso, agora cada capítulo abre com um quadro
de Julgamento profissional em contexto, realçando julgamentos profissionais relevantes
para o capítulo, juntamente com perguntas que desafiam os estudantes a aplicar esses
julgamentos à medida que vão lendo o capítulo.
Adicionamos um novo capítulo (18), que lida com julgamentos complexos de audi-
toria, incluindo: (1) materialidade, (2) correção de erros, (3) avaliação de deficiências de
controle interno, (4) avaliação da qualidade de áreas de auditoria interna, e (5) auditorias
de valor justo. A seção que trata de valores justos de auditoria, juntamente com novas
questões no final do capítulo, é particularmente relevante para a última crise financeira.
O capítulo integra boa parte dos conceitos desenvolvidos ao longo do livro e apresenta a
ideia (extraída do balanço da Ford Motor Co. – disponível em www.cengage.com.br, em
inglês) de que praticamente todos os saldos de contas estão sujeitos a considerações de
possibilidades de realização, estimação ou valor justo. As questões no final do capítulo
acrescentam uma nova dimensão para que o raciocínio dos estudantes seja levado ao
ambiente constantemente em mutação no qual devem atuar.
2. A sétima edição inclui um novo caso, disponível on-line no site da Cengage (www.
cengage.com.br, em inglês), ilustrando conceitos relevantes do capítulo no contex-
to de duas empresas reais. Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation. A sétima
edição inclui 10-Ks, 20-Fs, demonstrações para votação em assembleias e 8-Ks dessas
empresas para que os estudantes possam ter uma noção da aplicação prática dos concei-
tos enfatizados ao longo do livro. Além disso, incluímos, ao final dos capítulos e também
no site, problemas relacionados a essas empresas, que os estudantes podem resolver
individualmente ou em grupo.
3. A sétima edição reflete mudanças ocorridas no ambiente regulatório. O ambiente
regulatório continua evoluindo, e revimos o texto para acompanhar as mudanças ocorri-
das. O texto cobre novos padrões relativos ao controle interno da divulgação financeira,
o papel do PCAOB na fixação de padrões e na realização de inspeções de empresas de
auditoria, bem como o ressurgimento do Conselho de Padrões de Auditoria do AICPA,
que tem papel determinante na fixação de padrões para companhias fechadas. A sétima
edição agora inclui referências selecionadas à orientação profissional relevante e destaca
fontes alternativas de orientação em tópicos relevantes ao capítulo.
Duas mudanças adicionais enfatizam mudanças no ambiente regulatório. Em primei-
ro lugar, revimos cuidadosamente os relatórios de inspeção do PCAOB e AAERs da SEC
em áreas que comprovam a necessidade de análise e reflexão cuidadosa e integramos suas
observações e recomendações no texto. Em segundo lugar, ampliamos nossa cobertura,
introduzindo padrões internacionais de auditoria quando isso é relevante.

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4. A sétima edição reflete a implantação mais recente da lei Sarbanes-Oxley (SOX).
Os auditores e as empresas agora já têm experiência com a SOX, especialmente a seção
404. O texto baseia-se em análise do Centro de Qualidade de Auditoria e ressalta lições
correspondentes a serem aprendidas com os primeiros anos de auditoria sob a SOX.
5. A sétima edição fornece arcabouço e demonstração de uma auditoria integrada.
Partindo de mudanças efetuadas na sexta edição, ampliamos nossa ênfase na auditoria
integrada ao longo de capítulos que descrevem ciclos de transação específicos, incluindo
material novo sobre afirmações relevantes e controles críticos para ciclos específicos, e
evidência para ciclos específicos baseada em resultados de avaliações de risco intrínseco
e de controle. Nossa discussão de conceitos de auditoria integrada ressalta que as deci-
sões do auditor a respeito de evidências baseiam-se nos riscos empresarial e intrínseco
identificados, na eficácia dos controles criados para mitigar esses riscos, e na avaliação de
quais afirmações são materiais para o saldo de uma conta.
6. A sétima edição reflete mudanças amplas no ambiente tecnológico em que os audi-
tores trabalham. Os estudantes que souberem usar software de análise de dados – ACL
ou algum outro programa genérico de auditoria – e que forem capazes de avaliar a efi-
cácia e a efetividade de controles informatizados terão uma vantagem competitiva em
suas carreiras. Integrando o uso do software ACL nos trabalhos e casos, e fornecendo o
ACL sem custo adicional em cada exemplar do livro, a sétima edição ajuda os estudantes
a conquistar essa vantagem competitiva. O texto ainda desafia os leitores a colocar seus
trabalhos com o uso do ACL em um contexto mais amplo – avaliar evidência de auditoria
de uma forma integrada para explorar as maneiras pelas quais as auditorias podem ser,
ao mesmo tempo, mais eficazes e eficientes.
7. A sétima edição explora integralmente o papel fundamental desempenhado pela audi­
toria na governança corporativa e no atendimento de interesses dos investidores. A
auditoria é um elemento crucial do funcionamento do sistema de mercado de capitais.
A sétima edição explora a governança corporativa como base para melhor compreensão do
papel especial da auditoria de demonstrações financeiras e controles internos como compo-
nente importante da governança corporativa. Como exemplo de atendimento de interesses
dos investidores, incluímos trechos de cartas de investidores ao Fasb, que ilustram necessi-
dades de usuários e destinam-se a convencer os jovens auditores da necessidade de entender
a materialidade do ponto de vista dos investidores ou de algum outro grupo de interesses.

Principais mudanças na sétima edição


Os estudantes que ingressam na profissão devem encontrar maneiras de demonstrar sua
excelência em termos de julgamento profissional e processos de tomada de decisões, na apli-
cação apropriada de padrões éticos e de conduta, e no conhecimento de controles e auditoria
para adicionar valor aos seus trabalhos na área. Embora tenhamos mantido a estrutura básica
das edições anteriores, houve mudanças importantes, incluindo as seguintes:

1. Um novo capítulo sobre julgamentos complexos de auditoria. O novo capítulo 18


apresenta uma explicação da tomada de decisões e da coleta de evidência pelo auditor
relacionadas a (1) materialidade, (2) correção de erros, (3) decisões sobre deficiências de
controle interno, (4) julgamentos sobre a qualidade de áreas de auditoria interna, e (5)
auditorias de estimativas de valor justo.
2. Articulação de um arcabouço de tomada de decisões que complementa a discussão
existente sobre tomada de decisões com ética. Complementamos os materiais exis-

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tentes no final dos capítulos com novos casos que exigem que os estudantes apliquem
o arcabouço de tomada de decisões. Além disso, ampliamos o número de casos existentes
que enfatizam a tomada de decisões com a ética apresentada no texto. Por fim, cada capítu-
lo agora começa com um novo quadro de Julgamento profissional em contexto, que exige
que os estudantes reflitam sobre uma decisão profissional real associada a esse capítulo.
3. Incorporação dos 10-Ks, 20-Fs, demonstrações para votação em assembleias e 8-Ks
da Ford Motor Company e da Toyota Motor Corporation (material em www.cenga­
ge.com.br, em inglês). Desenvolvemos exercícios individuais e em grupo no final dos
capítulos, usando essas novas informações reais para que os estudantes sejam expostos
às aplicações práticas dos conceitos teóricos de cada capítulo.
4. O controle interno é apresentado como um processo e é explicado como um prolon-
gamento natural do enfoque do ciclo de transação à realização de auditorias. A nova
orientação sobre monitoramento do controle interno dada pelo Coso facilita o uso de
um enfoque de processo à análise do controle interno. O enfoque de processo se encaixa
melhor com fatores de risco e ajuda o auditor e a administração do cliente a mitigar mais
eficazmente o risco de relatórios financeiros distorcidos. Além disso, integramos melhor
os controles de tecnologia da informação (informatizados) ao capítulo sobre controle in-
terno. Reconhecemos que a maior parte do processamento é informatizada e os controles
informatizados não devem ser artificialmente segregados de outros controles.
5. A versão mais recente do ACL. Incluímos um CD contendo a versão 9 da edição edu-
cacional do ACL, sem custo adicional, em cada exemplar do texto, e continuamos inte-
grando o ACL em nossos trabalhos e casos. O ACL é o software genérico de auditoria mais
popular no mercado. O programa melhora a análise de casos ligados a saldos de contas
importantes, tais como estoques e contas a receber.
6. O caso prático Biltrite computadorizado (disponível em www.cengage.com.br, em in-
glês) foi atualizado em comparação com a sexta edição e disponibilizado integralmente
na página do livro no site da editora. Atualizações específicas ao caso prático Biltrite
incluem melhorias da descrição de controles internos, com foco ampliado em todos os
cinco componentes de controle interno da divulgação financeira do Coso, e uma descri-
ção da área de auditoria interna da Biltrite.
7. Um novo capítulo 8 integrado sobre ferramentas de coleta de evidência de auditoria.
Integramos o antigo capítulo sobre amostragem estatística à cobertura do software ge-
nérico de auditoria (SGA) e de procedimentos analíticos auxiliares à coleta e análise de
dados. Os problemas de ACL destinam-se a facilitar a aplicação da amostragem estatística
com a utilização de software de auditoria. Ao mesmo tempo, o capítulo reconhece que há
outras formas de coleta e análise de dados que podem ser investigadas de maneira ampla
usando SGA. Nossa mudança de enfoque e integração desses tópicos visa a ajudar os
estudantes a entenderem a perspectiva mais ampla quanto à maneira de coletar evidência
de auditoria e às escolhas que os auditores podem fazer coletando e analisando essa evi-
dência, em lugar de simplesmente aprender a aplicar amostragem estatística.

Novo enfoque pedagógico importante


A sétima edição contém um novo elemento de abertura de capítulos, o chamado Processo
de elaboração do parecer de auditoria, que ajuda o estudante a identificar as etapas básicas
do processo de auditoria, como elas estão relacionadas a capítulos específicos, bem como
as relações entre capítulos nesse processo. O novo processo é representado graficamente no
início de cada capítulo, da seguinte maneira:

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I. Aferir as decisões de II. Entender III. Obter evidência a respeito de IV. Apurar evidências V. Fechamento
aceitação e retenção o cliente controles e determinar o impacto consubstanciadas sobre da auditoria e tomada
do cliente (capítulo 4). (capítulos 2, de demonstrações financeiras sobre afirmações de decisões de
4-6 e 9). a auditoria (capítulos 5-14 e 18). de contas (capítulos divulgação
7-14 e 18). (capítulos 15 e 16).

A profissão de auditoria, Tomada de decisões, Responsabilidade


regulamentação e governança conduta profissional e ética profissional
corporativa (capítulos 1 e 2). (capítulo 3). (capítulo 17).

Por meio do diagrama desse processo, ilustramos três características ambientais funda-
mentais que afetam a condução do processo de auditoria:

1. Princípios e regras que governam a auditoria profissional, o ambiente regulatório e o


papel da governança corporativa.
2. A importância da tomada de decisões, da conduta profissional e da ética.
3. Responsabilidade profissional.

Nesse contexto geral, apresentamos um processo de auditoria em cinco etapas, incluindo:

Primeira etapa. Avaliação de decisões de aceitação e retenção de clientes.


Segunda etapa. Conhecimento do cliente.
Terceira etapa. Obtenção de evidências a respeito de controles.
Quarta etapa. Obtenção de evidência substantiva.
Quinta etapa. Conclusão da auditoria.

Visualizando esse processo, os estudantes podem perceber como cada capítulo se encaixa
no contexto geral dos materiais cobertos em todo o livro.
Como aperfeiçoamento pedagógico adicional, ampliamos o uso de objetivos de aprendi-
zagem enumerando-os no início de cada capítulo, destacando na margem os pontos que são
discutidos no capítulo, e ligando os problemas de final de capítulo aos objetivos relevantes.

Estrutura da sétima edição


A sétima edição está estruturada da seguinte maneira:

Capítulos 1-3: entendimento das responsabilidades do auditor. Os capítulos 1 e 2 dis-


cutem a importância dos serviços de auditoria e garantia no contexto da governança cor-
porativa e da economia como um todo. O capítulo 3 introduz um arcabouço de tomada de
decisões e contém uma discussão de princípios éticos que vai além de definições de ética
baseadas em regras, explorando, em lugar disso, teorias de tomada de decisões com ética.
Capítulos 4-6: entendimento do enfoque de risco à auditoria e do papel amplo dos
controles internos. O capítulo 4 introduz conceitos de risco e os liga ao controle interno.
O entendimento do risco pelo auditor facilita a avaliação de controles internos, que são
discutidos no capítulo 5. O capítulo 6 estende esses conceitos à articulação de conceitos e
ferramentas necessários para a realização de uma auditoria integrada.
Capítulos 7-9: entendimento de conceitos e ferramentas de auditoria. O capítulo 7 de-

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senvolve os conceitos associados à evidência de auditoria, e inclui o padrão do PCAOB
sobre documentação da área. O capítulo 8 foi revisto com a finalidade de incluir conceitos
envolvendo diversas ferramentas usadas para a coleta de evidência de auditoria, incluin-
do amostragem e técnicas informatizadas de auditoria, além de procedimentos analíticos
substantivos. O capítulo 9 faz uma apresentação de fatores que aumentam a probabilidade
de ocorrência de fraude, indo além de uma enumeração da literatura de “sinais de alerta”,
chegando a apresentação do modelo de risco de fraude. Diversos exemplos de fraude em
empresas são usados para ilustrar riscos de fraude e enfoques de auditoria necessários em
resposta a tais riscos.
Capítulos 10-14: realização de auditorias usando o enfoque do ciclo de transação. Esses
capítulos concentram a sua atenção na aplicação dos conceitos desenvolvidos anteriormente
para a avaliação de riscos, a identificação e o teste de controles montados para lidar com
esses riscos, e o uso de enfoques substantivos ao teste de saldos de contas. Áreas tradicionais
de auditoria são cobertas, tais como contas a receber e estoques. Cada capítulo inclui um
enfoque passo a passo à condução de uma auditoria integrada dentro de cada ciclo específico
de transação. Além disso, é solicitado aos estudantes que montem programas de auditoria
que identifiquem controles necessários nesses ambientes, dados os seus riscos típicos. A
cobertura é ampliada, envolvendo áreas de alto risco que têm sido negligenciadas em alguns
trabalhos de auditoria, incluindo a necessidade de examinar lançamentos materiais de diá-
rio. Também ampliamos a cobertura de estimativas subjetivas com uma discussão a fundo
da auditoria do impairment de goodwill e ativos imobilizados.
Capítulos 15-16: conclusão da auditoria e relatórios de auditoria. O capítulo 15 examina
as várias tarefas que os auditores precisam completar antes de emitir o relatório de auditoria,
incluindo tópicos tais como julgamentos de entidade em funcionamento, declarações de res-
ponsabilidade da administração, contingências de prejuízo, estimativas contábeis, exames por
sócios endossantes, e eventos subsequentes (entre outros). O capítulo 16 discute relatórios de
auditoria e garantia e apresenta uma visão ampla de preceitos fundamentais a todos os tipos de
relatório. Fornecemos exemplos de vários tipos de relatórios de auditoria, incluindo aqueles
sobre demonstrações financeiras e a eficácia do controle interno da divulgação financeira.
Capítulo 17: gestão de risco da empresa de auditoria e minimização de responsabilida-
des. A responsabilidade legal continua sendo importante. Entretanto, o capítulo 17 também
considera a importância adicional do ambiente regulatório e a necessidade de que os audito-
res atuem em um ambiente em que os princípios não são uniformemente aplicáveis em todas
as jurisdições nas quais o auditor presta serviços. Além disso, discutimos diversos enfoques
para a minimização da exposição à responsabilidade legal.
Novo capítulo 18: julgamentos complexos de auditoria. Esse novo capítulo 18 contém a
discussão de diversos tópicos de importância perene e de elevado interesse contemporâneo,
incluindo (1) julgamentos de materialidade, (2) correção de erros, (3) avaliação de deficiên-
cias significativas versus deficiências materiais de controle interno, (4) avaliação da qualidade
de atividades de auditoria interna, incluindo uma avaliação de fatores a serem considerados
pelo auditor externo ao se apoiar ou utilizar o trabalho realizado por auditores internos, e
(5) auditoria de estimativas contábeis, bem como a avaliação da aplicação apropriada de
cálculos de valor justo nas demonstrações financeiras.
Caso das bicicletas Biltrite. Esse caso prático foi disponibilizado na página do livro no site
da editora. As planilhas de Excel necessárias para completar o caso também estão disponí-
veis (www.cengage.com.br).
Apêndice de casos ACL. O apêndice ACL contém uma visão geral das funções básicas do
ACL, e é acompanhado por tutorial sucinto e ilustrado para ajudar os estudantes a aprender

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a usar os elementos básicos da versão 9 da edição educacional do programa. Essas duas se-
ções são seguidas por quatro casos de ACL:

1. Bolsas Pell, um caso de investigação de fraude relacionada a esse programa de bolsas


de estudo.
2. Novo caso da Lei de Benford, um caso de fraude ligada a reembolsos de despesas de
funcionários e a aplicação da lei de números de Benford.
3. Contas a receber da NSG, incluindo um programa de procedimentos de auditoria no
qual os estudantes podem usar o ACL e analisar os resultados.
4. Estoques da NSG, que exige que os estudantes preparem um programa de auditoria e
depois executem os procedimentos e analisem os resultados.

Os arquivos de dados para esses casos estão disponíveis na página do livro, em www.
cengage.com.br.

Adequação a formatos alternativos de apresentação


A sétima edição foi montada para servir a praticamente qualquer curso de serviços de audito-
ria ou garantia, com duração de um semestre, em nível de graduação. Os novos casos da Ford
e da Toyota, juntamente com o novo capítulo 18 sobre julgamentos complexos de auditoria,
seriam úteis como materiais adicionais para complementar um curso de auditoria em nível
de pós-graduação, ou um curso de fechamento em que tópicos especiais de auditoria são
integrados com outras discussões – como auditoria de valor justo integrada a exposições de
contabilidade pelo valor justo.

Suplementos
A sétima edição contém um conjunto de suplementos que ajudam os professores e estudantes
a tirar o máximo proveito do curso, disponível em www.cengage.com.br.

• Manual de soluções. Este manual, escrito pelos autores do livro, oferece precisão mais
elevada porque fornece soluções para todo o material de final de capítulo, soluções para
os casos ACL e para o caso prático Biltrite. O manual de soluções está disponível aos
professores que comprovadamente adotam a obra e pode ser acessado após um cadastro
e mediante a utilização de uma senha.
• Slides de apresentações em PowerPoint®. As aulas expositivas ficam mais dinâmicas
com esses slides de PowerPoint®, que são interessantes, visualmente estimulantes e
montados com o ritmo apropriado para o seu entendimento pelos estudantes. Os slides
são ideais como ferramentas para aulas expositivas e fornecem orientação clara para
estudo e anotação pelos estudantes. Os slides, em inglês, em PowerPoint® podem ser
baixados pelos professores que comprovadamente adotam a obra na página do livro em
nosso site (www.cengage.com.br).
• Manual do instrutor. Esse manual contém todos os recursos de que os instrutores ne-
cessitam para minimizar o tempo de preparação de aulas, ao mesmo tempo em que ma-
ximizam a eficácia do ensino. Visões gerais dos capítulos, objetivos de aprendizagem,
resumos de aulas com sugestões de ensino, e guias para equipá-los com as ferramentas
para a obtenção de resultados positivos em seus cursos. O manual do instrutor, em in-
glês, pode ser baixado por professores que comprovadamente adotam a obra na página
do livro no site da editora (www.cengage.com.br).

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• Banco de testes em Word. Um banco de testes validado destaca as perguntas com as quais
os instrutores podem aferir eficientemente a compreensão de conteúdos pelos estudantes.
O banco de testes em Word pode ser baixado, em inglês, por professores que comprovada-
mente adotam a obra na página do livro no site da editora (www.cengage.com.br).
• Software de teste informatizado ExamViewTM. Esse programa de criação de testes de
fácil utilização contém todas as questões do banco de testes, simplificando a produção
de testes sob medida às necessidades específicas de sua turma, por meio da edição ou
criação de questões e do armazenamento de exames customizados. É uma ferramenta
ideal para testes online e está disponível, em inglês, na página do livro no site da editora
(www.cengage.com.br).
• Questões de revisão. Todos os capítulos possuem questões de revisão para auxílio do
professor e do aluno. As questões pares estão no livro ao final dos capítulos, e as ímpares
estão disponíveis na internet.

Agradecimentos
Somos gratos aos membros da equipe da Cengage Learning por sua ajuda no desenvolvi-
mento da sétima edição: Matt Filimonov, editor de aquisições; Kristen Hurd, gerente de
marketing; e Stacy Shirley, diretora artística. Também gostaríamos de destacar especialmente
as contribuições de Craig Avery, editor de desenvolvimento, que tem estado conosco desde a
primeira edição com a Cengage e sempre foi muito construtivo e apoiador de nosso trabalho
de desenvolvimento; e de Holly Henjum, gerente sênior de projeto de conteúdo, que é nova
nessa edição, mas, como Craig, tem sido extremamente útil ao garantir que o tempo gasto no
desenvolvimento de nosso conteúdo não é perdido no layout do texto. Acreditamos e espera-
mos que os leitores também pensem assim, que o texto tenha sido extremamente bem disposto
e projetado com vistas a apoiar o entendimento, o aprendizado e a aplicação pelo estudante.
Mais uma vez, somos gratos aos nossos alunos e aos professores que utilizaram as edições
anteriores e nos têm dado o seu feedback consciencioso. Também agradecemos a Bradley
Schweiger, por seus comentários perspicazes na verificação do manual de soluções.
Agradecemos especialmente àqueles que enviaram revisões e comentários durante o de-
senvolvimento da sétima edição:

William Felix, University of Arizona


James Hansen, University of Illinois, Chicago
Susan H. Ivancevich, University of North Carolina, Wilmington
Janet Jamieson, University of Dubuque
Keith Jones, George Mason University
Steven Kachelmeier, University of Texas, Austin
Ralph D. Licastro, The Pennsylvania State University
Roger D. Martin, University of Virginia
Brian W. Mayhew, University of Wisconsin, Madison
Natalia Mintchik, University of Missouri, St. Louis
Frank S. Venezia, University at Albany
Somos gratos à ACL Services, Ltd. pela permissão de distribuir seu software e tutoriais e
pela permissão de reimprimir as imagens correspondentes.

Audrey A. Gramling
Larry E. Rittenberg
Karla M. Johnstone

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Sumário

CAPÍTULO 1 Comitê de Organizações Patrocinadoras 25


Auditoria: Essencial para a Economia 1 Fixadores de padrões de contabilidade 26
Conselhos estaduais de contabilidade 26
A importância do julgamento de auditoria 1 O Instituto de Auditores Internos 26
Globalização crescente da contabilidade Departamento de Prestação de Contas do
e da auditoria 4 Governo dos Estados Unidos 26
Introdução 5 Sistema Judiciário 27
Definição de auditoria 6
Auditoria: uma função especial 8 Todos os capítulos contêm os seguintes materiais no seu final:
Falhas na profissão 9 Resumo
Necessidade de divulgação imparcial 11 Termos importantes
Necessidade de garantia 11 Questões de revisão
Mudanças na profissão: aumento da Questões de múltipla escolha
exigência de responsabilidade 13 Questões de discussão e pesquisa
Exigência de melhor governança corporativa 14 Casos
Exigência de relatórios sobre controles internos 14
Fixação de padrões de auditoria e independência CAPÍTULO 2
de auditores 15 Governança Corporativa e Auditorias 33
Expectativas do público em relação ao trabalho
dos auditores 16 GOVERNANÇA CORPORATIVA E AUDITORIA 34
Escopo dos serviços: outros serviços Responsabilidades e falhas de
de garantia 16 governança corporativa 37
O que é garantia? 16 A Lei Sarbanes-Oxley 40
Exigências para o ingresso na profissão Comunicação exigida entre a empresa e o
de contador externo 19 comitê de auditoria 44
Competência em contabilidade e auditoria 19 Importância de uma boa governança
Conhecimento de controles internos 19 para a auditoria 45
Conhecimento do negócio e de seus riscos 20 FIXAÇÃO DE PADRÕES DE AUDITORIA 46
Compreensão da complexidade do sistema contábil 20 Princípios contábeis aceitos em geral e
Prestadores de serviços de garantia 20 princípios do iaasb 49
A profissão de contabilidade externa 20 Princípios fundamentais dos padrões
A profissão de auditoria interna 22 iaasb de auditoria 53
A profissão de auditoria governamental 23 Padrões de outros trabalhos de auditoria 54
Organizações profissionais e O futuro da fixação dos padrões de auditoria 55
reguladoras 23 VISÃO GERAL DO PROCESSO DE AUDITORIA:
O Conselho de Supervisão Contábil de UM ENFOQUE BASEADO EM PADRÕES 57
Companhias Abertas 24 Fase II: Conhecimento do cliente 57
Comissão de Valores e Bolsas 24 Fases III e IV: Obtenção de evidências 59
O Instituto Americano de Contadores Fase V: Fechamento da auditoria e tomada
Externos Credenciados 25 de decisões de relato 61
Conselho de Padrões Internacionais de Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
Auditoria e Garantia 25 Introdução e governança corporativa 67

Sumário | xvii

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Resumo: clientes de auditoria de alto risco 115
CAPÍTULO 3
Finalidade de uma carta de envolvimento 116
Arcabouços para Tomada de Decisão
GESTÃO DO RISCO DE AUDITORIA 117
de Julgamento e Ética e Padrões
Materialidade 117
Profissionais Relevantes 71
Entendimento do modelo de risco de auditoria 118
INTRODUÇÃO 72 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA USANDO O
Tomada de decisões, ética e desempenho MODELO DE RISCO DE AUDITORIA 123
organizacional 72 Lições aprendidas: o caso Lincoln Savings and Loan 123
UM ARCABOUÇO para TOMADA DE DECISÕES Obtenção de entendimento do negócio e
profissionais 73 de seus riscos 126
Um arcabouço para a tomada de decisões em geral 73 Conhecimento dos processos de gestão
UM ARCABOUÇO DE TOMADA DE e controle de risco da administração 130
DECISÕES COM ÉTICA 76 Análise de risco e condução da auditoria 132
Aceitação da confiança do público 76 EXAME DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Teorias de ética 76 PRELIMINARES: USO DE TÉCNICAS DE ANÁLISE
Um arcabouço ético 77 PARA IDENTIFICAR ÁREAS DE RISCO ELEVADO 132
A LEI SARBANES-OXLEY COMO Premissas subjacentes às técnicas de análise 133
REAÇÃO A FALHAS ÉTICAS 80 Um processo de execução de procedimentos
ENFOQUES DOS CÓDIGOS DE ÉTICA de análise 134
PROFISSIONAL 83 Tipos de procedimentos analíticos 135
Conselho internacional de ética para contadores 84 Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation: Risco 148
Código de conduta profissional do AICPA 84
Regras de independência da SEC e do PCAOB 91 CAPÍTULO 5
CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS A RESPEITO Controle Interno da Divulgação
DA INDEPENDÊNCIA DO AUDITOR 93 Financeira 153
Principais ameaças à independência 93
Gestão das ameaças à independência 96 IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO
Papel importante dos comitês de auditoria 98 PARA AS AUDITORIAS DE
Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation – Ford DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 155
motor company: Julgamentos éticos 104 COSO: UM ARCABOUÇO DE
CONTROLE INTERNO 155
CAPÍTULO 4 Componentes do controle interno 156
Risco de Auditoria, Risco Empresarial e Avaliação de risco 159
Planejamento da Auditoria 107 Ambiente de controle 160
Atividades de controle 165
NATUREZA DO RISCO 109 Informação e comunicação 168
GESTÃO DO RISCO DE ENVOLVIMENTO Monitoramento 168
POR MEIO DE DECISÕES DE ACEITAÇÃO Exemplos de atividades comuns de
E RETENÇÃO DE CLIENTES 111 controle interno 169
Integridade da administração 112 Atividades comuns de controle 169
Independência e competência do comitê de Controles de ti integrados em avaliações
auditoria e do conselho de administração 113 de controle interno 172
Qualidade dos controles e processos de gestão AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS
de risco da administração 114 PELA ADMINISTRAÇÃO 178
Exigências regulatórias e de divulgação 114 AVALIAÇÃO DE CONTROLES INTERNOS
Participação de grupos de interesses importantes 114 PELO AUDITOR 179
Existência de transações com partes relacionadas 114 Conhecimento dos controles internos do cliente 179
Saúde financeira da organização 115 Identificar controles a serem testados 185

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Elaborar um plano para testar os controles Confiabilidade da evidência de auditoria 244
e executar o plano 185 Natureza do teste de auditoria 247
Considerar os resultados do teste de controles 188 Procedimentos de auditoria 249
DOCUMENTAÇÃO DO CONHECIMENTO E DA PROGRAMAS DE AUDITORIA E DOCUMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS DE EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 256
DE UMA ORGANIZAÇÃO PELO AUDITOR 188 Desenvolvimento do programa de auditoria 256
RELATÓRIOS GERENCIAIS SOBRE O CONTROLE Documentação de evidência de auditoria 257
INTERNO DA DIVULGAÇÃO FINANCEIRA 189 AUDITORIA DE SALDOS DE CONTAS AFETADAS
Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation: Controle POR ESTIMATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO 263
interno da divulgação financeira 201 Evidência utilizada na auditoria de estimativas
da administração 264
CAPÍTULO 6 Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation – Ford
Realização de uma Motor Company: Um arcabouço para evidência
Auditoria Integrada 203 de auditoria 271

EVOLUÇÃO DOS PADRÕES DE CONDUÇÃO CAPÍTULO 8


DE AUDITORIAS INTEGRADAS 204 Ferramentas de Coleta de Evidência
RELATÓRIOS DE AUDITORIA DO CONTROLE de Auditoria 273
INTERNO DA DIVULGAÇÃO FINANCEIRA 206
Parecer sem ressalvas sobre o controle interno VISÃO GERAL DE ENFOQUES À COLETA E
da divulgação financeira 207 AVALIAÇÃO DE EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 274
Parecer desfavorável de auditoria sobre Amostragem: um dos enfoques 274
o controle interno da divulgação financeira 208 Outros enfoques 276
ETAPAS DE UMA AUDITORIA INTEGRADA 208 Visão geral da amostragem de auditoria 277
Arcabouço de evidência de auditoria para uma TESTE DE EFICÁCIA DE CONTROLES E
auditoria integrada 210 OBEDIÊNCIA A POLÍTICAS 282
Implantação da auditoria integrada no processo Amostragem para a estimação de atributos 282
de elaboração do parecer de auditoria 210 Amostragem não estatística 293
EXEMPLO DE AUDITORIA INTEGRADA: AMOSTRAGEM PARA TESTAR INFORMAÇÕES
JULGAMENTO DA GRAVIDADE DE INCORRETAS EM SALDOS DE CONTAS 293
DEFICIÊNCIAS DE CONTROLE E Considerações substantivas de amostragem 293
IMPLICAÇÕES PARA A AUDITORIA DE Amostragem não estatística 297
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 224 Amostragem de unidades monetárias (AUM) 298
Avaliação dos controles pela administração 226 USO DE SOFTWARE GENÉRICO DE
Avaliação dos controles pelo auditor 227 AUDITORIA PARA REALIZAR TESTES
Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation: SUBSTANTIVOS 308
Realização de uma auditoria integrada 235 Software genérico de auditoria 309
PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS COMO TESTE
CAPÍTULO 7 SUBSTANTIVO 313
Evidência de Auditoria: Premissas subjacentes a técnicas analíticas 313
Um Arcabouço 237 A eficácia de procedimentos
analíticos substantivos 314
VISÃO GERAL DO MODELO DE AUDITORIA 238 Aplicação de procedimentos analíticos
MODELO DE AFIRMAÇÃO PARA AUDITORIAS DE a testes substantivos 315
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 240 Procedimentos analíticos não são estimativas
COLETA DE EVIDÊNCIA SUFICIENTE E feitas pelo cliente 315
APROPRIADA 242 Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
Suficiência 244 Procedimentos analíticos 324

Sumário | xix

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EXECUÇÃO DA AUDITORIA INTEGRADA DO
CAPÍTULO 9
CICLO DE RECEITA 388
Auditoria para a Constatação de
Consideração dos riscos relacionados ao
Fraudes 325
reconhecimento de receita (etapas 1 e 2) 388
FRAUDE E RESPONSABILIDADES DO Execução de procedimentos analíticos
AUDITOR: UMA EVOLUÇÃO HISTÓRICA 327 preliminares (etapa 3) 393
Magnitude de fraude 327 Vinculação de controles internos a afirmações
Definição de fraude 327 em demonstrações financeiras para a conta
Evolução da fraude e da responsabilidade de receita (etapas 4 e 5) 395
do auditor 332 Montagem e realização de testes de controles
Fraudes de divulgação financeira – o segundo internos e análise dos resultados dos testes
relatório do COSO 335 de controles (etapas 6 e 7) 399
Características gerais de fraudes Realização de testes substantivos no ciclo
de divulgação financeira 335 de receita (etapa 8) 403
PADRÕES DE AUDITORIA – MAIS Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
RESPONSABILIDADE 337 Questões relacionadas ao ciclo de receita 431
Um enfoque pró-ativo à detecção de fraude 337
Condução da auditoria de demonstrações CAPÍTULO 11
financeiras – atenção à fraude 338 Auditoria do Ciclo de Compra,
CONTABILIDADE FORENSE 362 Pagamento e Estoques 433
Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation – Ford
Motor Company: Análise de fatores de risco de fraude 371 INTRODUÇÃO 435
Contas importantes e afirmações relevantes no
CAPÍTULO 10 ciclo de compra e pagamento 435
Auditoria de Receita e Contas REALIZAÇÃO DA AUDITORIA
Relacionadas 373 INTEGRADA DO CICLO DE COMPRA
E PAGAMENTO 436
INTRODUÇÃO 375 Considerem os riscos associados ao ciclo de
O enfoque de ciclo 375 compra e pagamento (etapas 1 e 2) 438
Visão geral do ciclo de receita 376 Executar procedimentos analíticos preliminares
AUDITORIA DE CONTROLES INTERNOS em busca de possíveis incorreções (etapa 3) 439
E SALDOS DE CONTAS – AUDITORIA Vinculação de controles internos e afirmações
INTEGRADA DA RECEITA 381 de demonstrações financeiras quanto a
Etapas de uma auditoria integrada 381 contas do ciclo de compra e pagamento
EXEMPLO: UMA AUDITORIA INTEGRADA DE (etapas 4 e 5) 440
VENDAS E CONTAS A RECEBER 382 Projetar e realizar testes de controles e analisar os
Considerar o risco de informação incorreta resultados de testes de controles (etapas 6 e 7) 446
no ciclo de receita (etapas 1 e 2) 382 Realização de testes substantivos das contas do
Execução de procedimentos analíticos ciclo de compra e pagamento (etapa 8) 447
preliminares (etapa 3) 385 COMPLEXIDADES RELACIONADAS
Aquisição de entendimento dos controles A ESTOQUES E CUSTO DOS PRODUTOS
internos (etapa 4) 385 VENDIDOS 451
Identificação de controles importantes Riscos e controles relacionados a estoques
(etapa 5) 386 e custo dos produtos vendidos 452
Montagem e realização de testes de controles Testes substantivos de estoques e custo dos
internos e análise dos resultados dos testes produtos vendidos 456
de controles (etapas 6 e 7) 386 Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
Realização de testes substantivos (etapa 8) 386 Aspectos do ciclo de compra e estoques 474

xx | Auditoria

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Ligar controles internos e afirmações de
CAPÍTULO 12
demonstrações financeiras para ativos
Auditoria de Caixa e Outros
imobilizados e despesas relacionadas
Ativos Líquidos 475
(etapas 4 e 5) 523
INTRODUÇÃO 477 Montar e realizar testes de controles e
Visão geral das contas de caixa 477 analisar os resultados de testes de controles
Visão geral de instrumentos financeiros e (etapas 6 e 7) 525
contas de títulos negociáveis 477 Fazer testes substantivos dos ativos de longo
Afirmações relevantes de demonstrações prazo e das despesas relacionadas (etapa 8) 526
financeiras 479 TÓPICOS ESPECIAIS 536
AUDITORIA INTEGRADA DE CAIXA 479 Ativos intangíveis e recursos naturais 536
Considerar os riscos relacionados a caixa Arrendamentos 538
(etapas 1 e 2) 481 Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
Executar procedimentos analíticos preliminares Ativos de longo prazo e despesas relacionadas 546
para identificar possíveis incorreções nas
contas de caixa (etapa 3) 483 CAPÍTULO 14
Identificar controles internos típicos sobre o Auditoria de Passivos de Longo
caixa (etapas 4 e 5) 484 Prazo, Patrimônio Líquido e
Projetar e realizar testes de controles e analisar os Transações com Entidades
resultados de testes de controles (etapas 6 e 7) 491 Relacionadas 547
Realização de testes substantivos de saldos de
caixa (etapa 8) 491 INTRODUÇÃO: RISCO EMPRESARIAL E
COMPLEXIDADES ASSOCIADAS À AUDITORIA JULGAMENTOS SUBJETIVOS 548
DE TÍTULOS NEGOCIÁVEIS E INSTRUMENTOS PASSIVOS DE LONGO PRAZO E
FINANCEIROS 499 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550
Introdução 499 Passivos de longo prazo com julgamentos
Auditorias de notas promissórias mercantis 500 subjetivos significantivos 550
Auditorias de aplicações em títulos de renda Títulos de dívida e patrimônio líquido 552
variável e renda fixa 500 FUSÕES E AQUISIÇÕES 558
Auditorias de derivativos 503 Aquisição – questões de avaliação de ativos 558
Auditorias de hedges financeiros 505 Procedimentos de auditoria para despesas de
Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation: Caixa e reestruturação e impairment de goodwill 561
outros ativos líquidos 516 TRANSAÇÕES COM ENTIDADES
RELACIONADAS 567
CAPÍTULO 13 Contabilização de transações com
Auditoria de Ativos de Longo Prazo e entidades relacionadas 568
Contas Relacionadas de Despesa 517 Transações com entidades relacionadas
e empresas pequenas 568
INTRODUÇÃO 519 Enfoque de auditoria para transações com
Contas significativas e afirmações relevantes entidades relacionadas 568
no ciclo de ativos de longo prazo 519 Entidades de participação variável 570
EXECUÇÃO DA AUDITORIA INTEGRADA Divulgação de outras relações importantes 572
DE ATIVOS DE LONGO PRAZO E DESPESAS Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
RELACIONADAS 520 Passivos com pagamento de pensões, impairment
Considerar os riscos relacionados a ativos de goodwill, passivos com garantias e dívidas de
de longo prazo (etapas 1 e 2) 521 longo prazo 580
Executar procedimentos analíticos preliminares
em busca de possíveis incorreções (etapa 3) 522

Sumário | xxi

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Exames e compilações para companhias fechadas 629
CAPÍTULO 15
Exames de informações financeiras parciais de
Conclusão da Auditoria 581
companhias abertas 636
QUALIDADE E CONCLUSÃO Relatórios especiais 638
DA AUDITORIA 583 CERTIFICAÇÃO DE OUTRAS INFORMAÇÕES
Avaliação da premissa de entidade FORNECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO 643
em funcionamento 583 Exemplo de certificação: certificação de
Avaliação das declarações da administração 588 relatórios financeiros usando xbrl 643
Síntese e esclarecimento de possíveis ajustes 589 Procedimentos definidos de comum acordo 644
Exame de contingências 592 Demonstrações financeiras não históricas 645
Exame de estimativas significativas 594 Informações financeiras com a inclusão
Avaliação da adequação de divulgações 596 de itens extraordinários 645
Realização de exame analítico da auditoria e Certificação de cumprimento 645
das demonstrações financeiras 598 Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation:
Exame da qualidade de um trabalho Relatórios de auditoria 655
de auditoria 599
Comunicação com a administração por CAPÍTULO 17
meio da carta à administração 600 Responsabilidade Profissional 657
Comunicação com o comitê de auditoria 600
Avaliação de eventos subsequentes 602 O AMBIENTE LEGAL 658
Ford Motor Company e Toyota Motor Corporation – Ford Doutrinas de responsabilidade 660
Motor Company: Conclusão da auditoria (avaliação da Pressões de prazo e honorários 660
condição de entidade em funcionamento) 612 Auditorias encaradas como uma apólice
de seguro 661
Remuneração condicionada a resultados
CAPÍTULO 16
para advogados 661
Relatórios de Auditoria 613
Ações coletivas 661
NÍVEIS DE GARANTIA FORNECIDOS CONCEITOS LEGAIS BÁSICOS 662
POR AUDITORES 615 Causas de ação legal 662
RELATÓRIOS DE AUDITORIA SOBRE Partes que podem mover ações
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS contra auditores 663
E CONTROLE INTERNO SOBRE A PRECEDENTES LEGAIS: RESPONSABILIDADE
DIVULGAÇÃO FINANCEIRA 615 PERANTE CLIENTES E OUTROS USUÁRIOS
Relatório sobre o controle interno da SOB O DIREITO COMUM E O DIREITO
divulgação financeira 616 ESTATUTÁRIO 664
EMISSÃO DE UM PARECER SOBRE AS Responsabilidade com clientes de acordo
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 618 com o direito comum – quebra de contrato 664
Parecer padrão de auditoria sem ressalvas 618 Responsabilidade com terceiros segundo
Modificações do relatório padrão sem o direito comum 666
ressalvas que não afetam o parecer 619 Responsabilidade estatutária com terceiros 668
Modificações do relatório padrão sem Questões de responsabilidade de firmas
ressalvas que afetam o parecer 623 multinacionais de cpas 673
Relatórios de auditoria sobre demonstrações Impacto em termos de responsabilidade da
comparativas 628 disseminação de informações financeiras
Resumo de modificações de relatórios de auditoria 629 auditadas na internet 673
OUTROS RELATÓRIOS RELACIONADOS Responsabilidade: uma área em mudança constante 674
A INFORMAÇÕES EM DEMONSTRAÇÕES Síntese da responsabilidade do auditor
FINANCEIRAS 629 com terceiros 674

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MINIMIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A CONCLUSÕES A RESPEITO DE DEFICIÊNCIAS
RESPONSABILIDADES 675 DE CONTROLE INTERNO 702
Políticas para ajudar a garantir a Natureza de deficiências materiais de
independência do auditor 675 controle interno 702
Programas de controle de qualidade 676 Critérios críticos na avaliação da materialidade
Programas de revisão 677 de deficiências de controle interno 703
Exigência de educação continuada 678 AVALIAÇÃO DA ÁREA DE AUDITORIA
Auditoria defensiva 678 INTERNA DE UM CLIENTE 706
Contraste entre auditoria interna e
CAPÍTULO 18 auditoria externa 706
Tópicos Avançados Envolvendo Montagem de uma área de auditoria interna 707
Julgamentos Complexos Avaliação da qualidade da área de auditoria
de Auditoria 689 interna do cliente 708
Efeito do trabalho da auditoria interna
JULGAMENTOS COMPLEXOS DE AUDITORIA 691 sobre a auditoria externa 709
JULGAMENTOS DE MATERIALIDADE 693 AUDITORIA DE ESTIMATIVAS DE
Finalidade dos julgamentos de materialidade VALOR JUSTO 710
e de padrões de referência e limiares comuns 693 O MODELO CONTÁBIL DE ESTIMATIVAS DE
Dificuldades usuais na realização de julgamentos VALOR JUSTO 711
de materialidade 696 PROBLEMAS NA AUDITORIA DE AJUSTES A VALOR
AVALIAÇÃO DA MATERIALIDADE DE JUSTO DE MERCADO E IMPAIRMENTS 713
INCORREÇÕES 699 Estimativas de valor justo 713
Agregação de incorreções e cálculo de Impairments 715
incorreções líquidas 699 Julgamentos complexos de auditoria para a Ford Motor
Avaliação de incorreções não corrigidas 699 Company e a Toyota Motor Corporation: Julgamentos
Diferenças subjetivas entre o auditor e o cliente 700 de materialidade 724
Mudanças regulatórias recentes a respeito de
julgamentos de materialidade 700 Índice remissivo 725
Incorreções intencionais 701 Índice de casos 743
Incorreções na demonstração de fluxos de caixa
Incorreções conhecidas versus incorreções
projetadas 701

Sumário | xxiii

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Auditoria: essencial
para a economia 1
Objetivos de aprendizagem
O objetivo principal deste livro-texto é a construção de uma base para a análise de questões profissionais corren-
tes e a adaptação de enfoques de auditoria às complexidades das empresas e da economia. Por meio do estudo
deste capítulo, você será capaz de:

1. Definir o conceito de auditoria.


2. Descrever o papel da auditoria no atendimento das necessidades de divulgação financeira para a sociedade.
3. Identificar como a profissão de contador externo tem se alterado, os fatores que causaram as alterações e
como essas mudanças afetam a natureza do processo de auditoria.
4. Descrever e avaliar a exigência de relatórios sobre o controle interno da divulgação financeira externa, bem
como as exigências especiais de divulgação de companhias abertas.
5. Identificar as diferenças entre serviços de garantia, de comprovação e serviços de auditoria.
6. Descrever os requisitos para os indivíduos ingressantes na profissão de contabilidade externa.
7. Identificar os papéis dos auditores internos, externos e governamentais no aumento da confiabilidade da
informação e na melhoria dos processos em relação ao registro e à apresentação de informações (financeiras
e operacionais).
8. Verificar os principais organismos reguladores que influenciam a natureza e a qualidade dos trabalhos de
auditoria e garantia, bem como a amplitude dos serviços prestados.

Visão geral do capítulo


A importância do julgamento de auditoria
Os mercados de capitais dependem de dados precisos, confiáveis e objetivos (neutros) que
representem a natureza econômica de uma empresa e, por sua vez, propor­cionem uma base
para a avaliação do progresso na direção de atingir objetivos em longo prazo. Se o mercado
não receber dados confiáveis, os investidores sentir-se-ão inse­guros em relação ao sistema,
tomarão decisões incorretas e poderão perder muito dinheiro; em última instância, o sistema
poderá falhar. Trata-se de um processo complexo. Entretanto, a dificuldade é ainda maior.
As transações contábeis estão se tornando cada vez mais complicadas, na medida em que
as empresas envolvem-se em estruturas mais complexas, bem como em transações de difícil
mensuração. Além do mais, a complexidade só tende a crescer, como é reconhecido pela
maioria das empresas e dos reguladores, pois estamo-nos transformando em uma economia
global e a contabilidade está se deslocando na direção da harmonização global.
Como profissão, encontramo-nos em um período de mudanças em que os auditores e
contadores são chamados a fazer julgamentos profissionais que reflitam, da melhor maneira

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possível, a economia das transações ou os níveis correntes do patrimônio. Além disso, as
empresas de auditoria demandam equipes de profissionais que sejam capazes de fazer avalia-
ções consistentes para uma ampla variedade de empresas, países e tipos de transações. Por-
tanto, o julgamento profissional e os processos utilizados para a realização de tais pareceres
são cruciais para o sucesso de qualquer empresa de auditoria. Este livro-texto visa a facilitar
o entendimento do estudante sobre as recentes transformações desta profissão e da impor-
tância do desenvolvimento de um processo de realização de julgamentos profissionais.
Ao longo deste livro, mencionaremos um arcabouço conceitual para a realização de jul-
gamentos profissionais – chamamos essa técnica de processo de elaboração de pareceres de
auditoria. Uma visão geral desse processo está na Ilustração 1.1.

Ilustração 1.1: Processo de elaboração de pareceres de auditoria

I. Aferir as decisões de II. Entender III. Obter evidência a respeito de IV. Apurar evidências V. Fechamento
aceitação e retenção o cliente controles e determinar o impacto consubstanciadas sobre da auditoria e tomada
do cliente (capítulo 4). (capítulos 2, de demonstrações financeiras sobre afirmações de decisões de
4-6 e 9). a auditoria (capítulos 5-14 e 18). de contas (capítulos divulgação
7-14 e 18). (capítulos 15 e 16).

A profissão de auditoria, Tomada de decisões, Responsabilidade


regulamentação e governança conduta profissional e ética profissional
corporativa (capítulos 1 e 2). (capítulo 3). (capítulo 17).

O foco deste livro está na auditoria de demonstrações financeiras, muito embora possamos
reconhecer a importância da auditoria interna e externa, que se concentram em aspectos mais
amplos de riscos, operações e governança. Ao se considerar o processo de realização de uma
auditoria, o objetivo é chegar ao Quadro V da Ilustração 1.1, em que uma decisão deve ser
expressamente tomada a respeito da autenticidade das demonstrações financeiras de uma or-
ganização. Entretanto, a tomada dessa decisão não basta para que uma empresa de auditoria
seja bem-sucedida. O auditor deve tomar uma decisão com risco muito baixo de estar errado.
Por exemplo, um parecer de auditoria em que o auditor diz que as demonstrações financeiras
estão adequadamente apresentadas quando, de fato, não o estão, geralmente levará a ações
judiciais ou procedimentos regulatórios. Para minimizar esse risco, o auditor é influenciado
por três fatores que servem de base para o processo de elaboração de um parecer de audito-
ria: (1) as normas e os padrões da profissão, (2) a conduta ética, e (3) as implicações legais.
Para minimizar riscos, o auditor deve prestar muita atenção à seleção de clientes. Os au-
ditores não são obrigados a fazer auditorias em todas as instituições; em outras palavras, é a
empresa de auditoria quem decide se prestará ou não o serviço. Portanto, a maioria delas tem
procedimentos detalhados (Quadro I) para ajudá-las a tomar decisões, para que não fiquem
associadas a clientes com administradores cuja integridade seja questionável, ou a uma insti-
tuição que poderia expor a empresa de auditoria a um risco desnecessariamente elevado (por
exemplo, falência financeira ou ações regulatórias contra o cliente). Uma vez aceito um clien-
te (ou quando a empresa de auditoria decide manter um já existente), o auditor deve passar
a entender plenamente o negócio dele (ou atualizar seu conhecimento prévio, em caso de
cliente já existente), bem como seu ramo de atividade, concorrentes e processos de gestão e
governança para determinar a probabilidade de que as contas estejam incorretas ou estima-
tivas contábeis críticas precisem ser feitas (Quadro II). O auditor também deverá adquirir
conhecimento a respeito dos processos de controle interno do cliente e obter informações
sobre atividades que possam afetar saldos de contas e estimativas (Quadro III).

2 | Auditoria

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