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Este glossário serve apenas para uso dos professores, não podendo ser entregue aos alunos. É
uma base simplificada de significados que servirá de apoio para as possíveis duvidas dos alunos.
1. Despesas
É quando usamos dinheiro para satisfazer uma necessidade ou desejo.
Para gerir o orçamento familiar, as famílias têm de ter em conta as despesas
mensais, como a renda da casa, a alimentação, o consumo de água e energia, etc, e
as que não ocorrem mensalmente, como por exemplo uma ida ao dentista ou
comprar um frigorífico novo porque o outro avariou.
2. Rendimento
O rendimento é o dinheiro que obtemos em troca de algo.
Pode ser obtido em troca de trabalho (salário), de rendas de imóveis, vendas de
produtos ou serviços, juros e lucros.
Quando trabalhamos para alguém, recebemos um salário pelo nosso trabalho.
Quando alugamos a nossa casa a alguém, recebemos uma renda.
Quem é dono de uma empresa recebe os lucros dessa empresa. Se possuímos 10%
da empresa, então temos direito a 10% dos lucros.
Rendimento familiar: é o conjunto dos rendimentos de uma família, ou seja, o
dinheiro que os vossos pais ganham em conjunto nos seus salários é o vosso
rendimento familiar. Se mais pessoas receberem salário no vosso agregado familiar,
esse salário também conta para o rendimento familiar.
3. Necessidades
São todos os bens e serviços indispensáveis e essenciais à nossa sobrevivência. Por
exemplo: todos nós necessitamos de alimentação, habitação, educação, vestuário,
etc.
4. Desejos
É uma expectativa de possuir ou alcançar algo.
É quando se quer algo, como um produto ou serviço, que nos atrai por alguma
motivação que não seja uma necessidade. Por exemplo, ter um casaco para me
proteger do frio do inverno é uma necessidade. Querer que esse casaco seja da
marca XPTO é um desejo.
5. Seguros
Um seguro é uma forma de proteção contra imprevistos e riscos.
Por exemplo, no caso de termos um imprevisto com o nosso carro que nos cause
despesas grandes, se eu tiver seguro o mesmo irá pagar essas despesas.
Os seguros têm um custo que se chama prémio de seguro (valor que é pago pelo
seguro).
Importa saber quais são as coberturas de cada seguro, ou seja, quais os riscos que
são cobertos e em que condições. Toda esta informação está na apólice de seguro
que é o documento (contrato) que rege o seguro que for feito.
Alguns exemplos de seguros:
- Seguro de Saúde (ex: cobre as despesas médicas)
- Seguro do carro (ex: cobre as despesas provenientes de acidentes automóvel)
6. Poupança
A poupança é o dinheiro que conseguimos colocar de parte e que serve para fazer
face a imprevistos que possam surgir ou salvaguardar necessidades e desejos
futuros (ex.: ficar desempregado, ter de pagar algum arranjo do carro, ir para a
faculdade, ir de férias).
Quando conseguimos ter rendimentos superiores às nossas despesas ficamos com
saldo positivo para poupar.
7. Orçamento
Orçamento é um plano financeiro, pode ser anual, trimestral, mensal, ou mesmo
pontual, por exemplo para férias.
Podemos, por exemplo, no nosso orçamento anual prever uma mensalidade para
as férias, ou seja, se todos os meses colocarmos de parte X€ quando chegar à
altura das férias já temos o valor necessário.
8. Investimentos
Quando temos dinheiro disponível podemos investi-lo.
Investir é colocar dinheiro num produto/ serviço na expectativa de receber esse
mesmo dinheiro mais uma percentagem de volta. Ou seja, fazer o nosso dinheiro
crescer durante um determinado período.
Antes de subscrever, é fundamental conhecer as condições dos produtos em que
estamos a investir porque temos sempre de ter em conta que podemos correr o
risco de perder grande parte do que investimos.
9. Empréstimos/ Créditos
Empréstimo é quando uma pessoa empresta dinheiro a outra, eu ao meu irmão, o
Banco aos meus pais.
Tipicamente são os bancos que concedem crédito, mas não só.
O crédito tanto é utilizado para satisfazer necessidades (comprar casa), como
desejos (férias).
Quando pedimos um empréstimo, temos de ter em conta que o dinheiro custa
dinheiro, ou seja, o que vamos ter de devolver ao banco é o montante que usámos
(por ex: para comprar uma casa) mais uma percentagem sobre o mesmo (as taxas
de juro). A soma destes dois valores é depois distribuída por anos ou meses,
conforme o prazo de pagamento que acordámos com o banco. Assim, ficamos a
pagar todos os meses um valor ao banco até terminarmos de pagar o empréstimo.
É muito importante que quando decidimos pedir um empréstimo tenhamos
consciência do dinheiro que temos disponível no momento de adquirir e do dinheiro
que podemos dispor mensalmente para pagar a prestação.
Os empréstimos são dados pelos bancos em função do risco que está associado
(probabilidade de virem ou não a receber o dinheiro que emprestam).
O próprio banco também calcula se o cliente tem ou não capacidade de pagar a
prestação e o empréstimo na totalidade (taxa de esforço). Por norma, recomenda-
se uma taxa de esforço não superior a 30%, ou seja, do orçamento familiar a
prestação mensal não deve ser superior a 30% dos rendimentos mensais.