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Nome: Cacilda Dinis Macovela Cod: 10.0158.

2017 4º Ano 2020

1. Sendo a Fonética o estudo dos sons da fala humana, ela possui uma estreita relação com a
fonologia e morfologia numa medida em que: De acordo com Fromkin e Rodman (1993) a
Folonologia é o estudo das maneiras pelas quais os sons da fala humana formam sistemas e
padrões e a Morfologia uma ciência que estuda as palavras que compõem a fala humana, estas
disciplinas todas preocupam-se com o estudo da fala humana desde a produção de sons, formação
de padrões da fala até a forma como estes sistemas formam um discurso coeso.

2. Sendo as Línguas naturais aquelas que se desenvolvem sem interferência formal externa estas
possuem uma relação com a fonologia (área da Linguística que estuda a gramática dos sons) uma
vez ela vai fazer o estudo gramático dos sonos usados nessas línguas naturais.

3. A existência de vogais nasais em português acontece quando as vogais orais (a, e, i, o, u) ocorrem
com uma consoante nasal “m” e “n” ficando <ᾶ,ῖ,ế,ố>.

4. Exemplos de pares mínimos: mata--- bata; sapo---saco; ponto----ponte; canto----santo.

5. Os pares perfeitos são pares constituídos por dois sons foneticamente semelhantes, isto é, pares
que compartilharem ao menos duas características articulatórias comuns. Por Exemplo: Assim,
[p] e [b] são foneticamente semelhantes porque compartilham mesmo modo de articulação – são
oclusivas – e o mesmo ponto de articulação – são bilabiais. Mas diferem quanto a sonoridade –
[p] e surda e [b] sonora.

6. A transcrição fonética é a representação dos sons da fala através de símbolos fonéticos. A


transcricao fonetica estreita é aquela que especifica as propriedades dos sons envolvidos.
Portanto, a transcrição fonética estreita exige bastante consideração dos contextos e regiões.

6.2. O alfabeto fonético é um conjunto de símbolos que se destinam a representar


graficamente os sons da linguagem. O alfabeto é mais usado nas instituições de ensino
pois auxilia na aprendizagem da leitura e da escrita principalmente nas classes iniciais.

7. O vocalismo átono ocorre no processo de recuo e elevação das vogais [e;ɛ], [a; o,ɔ] no processo
de articulação das palavras.
7.2. Como professor, o vocalismo átono é importante uma vez ajuda me a explicar as diferentes
pronunciações das palavras.

8. 1. Transcricao fonetica das palavras:


a) Alvejante [aɫvi’jᾶti]
b) Corajosos [cura’jɔzuʃ]
c) Sobrantes [subr ‘ᾶtiʃ]
d) Alcatifantes [aɫcatɨ ‘fãtiʃ]
e) Soslaios [suƹ’lajuʃ]
f) Boladeiros [bula’dejruʃ]
g) Cosmopolitas [cuƹmupu’litaʃ]

8.2. Nas ultimas três palavras o fonema /S/ tem como variações /s/; /ʃ/ e /ʃ/ de acordo com a posição
que ele ocupa.
Quando o fonema /s/ se encontra numa posição final de palavras toma a variação /ʃ/; quando está
numa posição intervocálica ou mesmo quando segue uma consoante vozeada, toma a variação /z/.
8.3.
a) Alvejante /ᾶ/  [+alt, +bx,-arr, +rec, +nas]
b) Corajosos /ɔ/  [-baixo, -alta, + recuado, +arredondado]
c) Sobrantes /ã/  [+alt, +bx,-arr, +rec, +nas]
d) Alcatifantes /ã/  [+alt, +bx,-arr, +rec, +nas]
e) Soslaios /a/  [+baixo, + recuado, -arredondado]
f) Boladeiros /e/  [-baixa, -alta, -rec, -arr]
g) Cosmopolitas /i/  [+alt, +rec, -arr, - nas]

8.4. Modo, ponto de articulação, nasalidade e vozeamento das consoantes iniciais das palavras
acima.
a) Alvejantes /l/  [consoante lateral, alveolar, surda].
b) Corajosos /K/  [consoante oclusiva, velar, surda].
c) Sobrantes /S/[consoante oclusiva, fricativa, surda].
d) Alcatifantes /l/  [consoante lateral, alveolar, surda].
e) Soslaios /S/[consoante oclusiva, fricativa, surda].
f) Boladeiros /B/ [consoante oclusiva, bilabial, vozeada]
g) Cosmopolitas /K/  [consoante oclusiva, velar, surda].
9.1. Segundo Silva, Thaís Cristófaro (2003) “Ditongos são geralmente tratados como uma sequência
de segmentos”. Os ditongos são sequencias composta por uma vogal e uma semi-vogal que mudam
de qualidade durante a sua produção.
9.2. Ditongos crescentes consistem de uma sequência de semi-vogal -vogal. O glide que ocorre na
parte inicial de um ditongo crescente pode começar em [I] ou [u]. Exemplo: área, fui.
Ditongos decrescentes consistem de uma sequência de vogal-semi-vogal. O glide que ocorre na parte
final do ditongo pode se iniciar em [I] ou [u]. Exemplo: pai, rei.

9.3. Todos os ditongos decrescentes orais ilustrados acima ocorrem em sílaba tónica. Ditongos
decrescentes orais podem ocorrer também em sílaba postónica. Contudo, em posição postónica a
sequência de vogal-glide pode alternar com uma sequência de vogais em um determinado grupo de
palavras. E os ditongos crescentes postónicos sempre ocorrem com o infixo como é o caso de “-ion”.
10. Sobre a variação e Semivocalização do /l/.

Velarização é o processo da passagem de um som de uma certa classe da articulação para a classe dos
sons velares, em virtude de ter tido seu ponto de articulação principal transferido a região velar.
Semivocalização – é um fenómeno fonético que consiste na transformação de uma consoante ou
vogal em semivogal.

10.2. Exemplos de velarização e semivocalização do /l/ no Português de Moçambique, de Portugal e


de Brasil.

P.M P.E P.B


[maɫtα] [máɫtα] [máwtα]
[Saɫi] [Saɫ] [Saj]
[ałvada] [ałvada] [awvada]

10.3. A variação e Semivocalização do /l/ para o caso do Português de Moçambique tem uma
implicação positiva uma vez que facilita a distinção da pronunciação do “l” em diferentes palavras de
acordo com a sua posição.

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