O documento descreve os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) de acordo com a Lei Orgânica da Saúde 8.080/90: universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação da comunidade. O SUS tem o objetivo de fornecer acesso universal, igualitário e gratuito à saúde no Brasil.
O documento descreve os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) de acordo com a Lei Orgânica da Saúde 8.080/90: universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação da comunidade. O SUS tem o objetivo de fornecer acesso universal, igualitário e gratuito à saúde no Brasil.
O documento descreve os princípios do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS) de acordo com a Lei Orgânica da Saúde 8.080/90: universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação da comunidade. O SUS tem o objetivo de fornecer acesso universal, igualitário e gratuito à saúde no Brasil.
É a lei que regulamenta o SUS. A regulamentação se dá em todo o território nacional, das ações e serviços de saúde, que serão executadas pelo SUS. Perante a população brasileira, é dever do Estado garantir a saúde a todos de forma universal e igualitária (todas as pessoas têm direito ao atendimento, independente de cor, religião, raça, local de moradia situação de emprego ou renda). As ações e os serviços do SUS devem ser voltados ao mesmo tempo para a prevenção e a cura, respeitando o princípio da integralidade. O dever do Estado em executar as ações e serviços em saúde não exclui a responsabilidade das pessoas, das famílias, das empresas e da sociedade. Fatores determinantes e condicionantes são fatores que determinam e condicionam a saúde da população, ou seja, determinam os níveis de saúde e dão condições para que haja saúde. De acordo com a OMS “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças”, portanto são fatores determinantes e condicionantes: alimentação, moradia, saneamento básico lazer, trabalho, etc. O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público, constituem o Sistema único de Saúde. Esses órgãos são: UBS, UPA, hospitais públicos, ambulatórios, fundações e institutos, que são diretas ou indiretamente responsáveis por garantir a oferta das ações e serviços em saúde. Segundo a Lei Orgânica da Saúde 8.080/90, o SUS é construído baseado em cinco princípios:
• Universalidade: relata sobre o direito de todos de acesso aos serviços de saúde
em todos os níveis de assistência. É um princípio finalístico, ou seja, é um ideal a ser alcançado, indicando, portanto, uma das características do sistema que se pretende construir e um caminho para sua construção. Para isso, é preciso eliminar barreiras jurídicas, econômicas, culturais e sociais que se interpõem entre a população e os serviços. A primeira delas, a barreira jurídica, foi eliminada com a Constituição Federal de 88, na medida em que universalizou o direito à saúde, e com isso, eliminou a necessidade do usuário do sistema público colocar-se como trabalhador ou como “indigente”, situações que condicionam o acesso aos serviços públicos antes do SUS. • Equidade: diz respeito à necessidade de se “tratar desigualmente os desiguais” de modo a se alcançar a igualdade de oportunidades de sobrevivência, de desenvolvimento pessoal e social entre os membros de uma dada sociedade. O ponto de partida da noção de equidade é o reconhecimento da desigualdade entre as pessoas e os grupos sociais e o reconhecimento de que muitas dessas desigualdades são injustas e devem ser superadas. Em saúde, especificamente, as desigualdades sociais se apresentam como desigualdades diante do adoecer e do morrer, reconhecendo-se a possibilidade de redução dessas desigualdades, de modo a garantir condições de vida e saúde mais iguais para todos. • Integralidade: diz respeito ao leque de ações possíveis para a promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos e assistência a doentes, implicando a sistematização do conjunto de práticas que vem sendo desenvolvidas para o enfrentamento dos problemas e o atendimento das necessidades de saúde. A integralidade é (ou não), um atributo do modelo de atenção, entendendo-se que um “modelo de atenção integral à saúde” contempla o conjunto de ações de promoção da saúde, prevenção de riscos e agravos, assistência e recuperação. Um modelo “integral”, portanto, é aquele que dispõe de estabelecimentos, unidades de prestação de serviços, pessoal capacitado e recursos necessários, à produção de ações de saúde que vão desde as ações inespecíficas de promoção da saúde em grupos populacionais definidos, às ações específicas de vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica dirigidas ao controle de riscos e danos, até ações de assistência e recuperação de indivíduos enfermos, sejam ações para a detecção precoce de doenças, sejam ações de diagnóstico, tratamento e reabilitação. • Descentralização: diz respeito à organização do sistema e é entendido como uma redistribuição das responsabilidades às ações e serviços da saúde entre os níveis de governo. Há um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde, ou seja, uma municipalização. Esse processo se dá porque acredita-se que, quanto mais próximo do usuário, melhor a efetividade do serviço. • Comunidade: melhor abordado na lei 8.142/90.