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Projeto Pesquisa e Prática em Educação

Planejamento e Gestão da Educação


Universidade Estácio de Sá (Estácio)
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA – EaD

Hugo Lioy ; MAT 201307330436


 TEMA ESCOLHIDO : O PROFESSOR NAS NÃO INSTITUIÇÕES
ESCOALRES
 TEMA: O PROFESSOR NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES

 TÍTULO: PESQUISA E PRÁTICA EM : PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO –


PROJETO
 HUGO CARLOS LIOY DE CASTRO– MATRÍCULA: 201307330436

Resumo:

A finalidade deste projeto pesquisa e prática em educação é buscar o


entendimento sobre o papel do pedagogo dentro das organizações não escolares, e
quais os interesses que o mesmo foi chamado a atender. Procura-se também
compreender a importância do professor, no contexto das mudanças no mundo do
trabalho e os novos perfis profissionais exigidos pelas escolas. A metodologia utilizada
fundamenta-se em pesquisas bibliográficas tento os principais pensadores, Paulo
Freire, Jean Piaget, Libâneo, Émile Durkhein e entres outros se assim for necessário.

O Professor cumpre um papel importante dentro das escolas capaz de provocar


mudanças comportamentais nos indivíduos através de um processo de capacitação e
qualificação dos mesmos, tornando-os mais criativos, participativos, motivados,
flexíveis, através das novas aprendizagens.
Apresentação:

O magistério deixou de ser apenas mais uma disciplina da área da


educação, ela passou a exercer uma ampla capacidade de suprir necessidades
da sociedade e das empresas no que tange as qualificações e desenvolvimentos
de competências profissionais.

A realidade empresarial hoje requer um desempenho específico de


profissionais que permitam e garantam resultados que abonem as
problemáticas existentes, com rapidez e eficiência. Este novo cenário da
educação em espaços não escolares tem por objetivo ensinar pedagogicamente
o caminho da proatividade para obter o êxito de cada indivíduo na sua área de
formação, fomentando assim seu potencial humano para uma melhor
prestação de serviço.

Já que o professor é um estudioso da área educativa tanto social,


cultural e intelectual, capaz de promover um excelente relacionamento
humanitário no ambiente onde esteja inserido, objetivando processos
fundamentais de relacionamentos interpessoais e intrapessoais que resultem
em maiores efetividades sociais e profissionais,

Por isso vejo uma grande oportunidade para o professor desenvolver


sua potencialidade, e ao mesmo tempo um grande desafio, que é viver
intrinsicamente fora do ambiente escolar. Para tal momento oportuno, é muito
gratificante podermos influenciar outras pessoas a serem educadas na visão das
propostas empresariais, como também em vários outros segmentos, o desafio
ainda é imprimir na mente das pessoas que somente com a educação que
podemos incluir os excluídos, realizando assim uma reciprocidade entre
funcionário e empresa.
A estruturação deste pré-projeto busca conceituar a situando-as
historicamente no contexto das relações humanas, onde ela apresenta com
grau de informalidade e de formalidade, como melhor a conhecemos nos
espaços escolares.

A relação existente entre a educação e a pedagogia, nos remete a uma


harmoniosa relação entre ambas, sendo que a pedagogia serve para investigar a
natureza, as finalidades dos processos necessários às práticas educativas com o
objetivo de propor a realização desses processos nos contextos em que essas
práticas ocorrem, e vivendo a especificidade do conhecimento na visão
unificadora da realidade da educação.

Finalizo esta seção com uma pergunta no âmbito da problemática do


tema escolhido – o Professor nas instituições não escolares.

A problemática do assunto: Será que existe restrição para o professor em lecionar


em espaços não escolares?

Eu respondo: Digo que não, pois afinal de conta qualquer espaço pode
vim ser um ambiente de aprendizagem, segundo Émile Durkhein. Partindo
deste pressuposto, ratifico que a Educação atual obteve amplitude educacional
fantástica, pois forma o professsor em um especialista em educação que atua
em diversas áreas, sendo assim não há restrição de atuação desde que este
profissional respeite as ciências humanas

Objetivo e meta: Diante da especificidade da formação do professor,


buscou-se verificar as possibilidades de atuação deste profissional em ambiente
não formais como um agente facilitador aos processos de desenvolvimentos
das habilidades intelectuais e laborais, como um estudioso das ciências
humanas, onde se buscasse entender cada indivíduo para então capacitá-lo ou
melhor instruí-lo de acordo com as necessidades vistas, através do
desenvolvimento de seu potencial humano e profissional, para assim então
alcançar o alvo para que o mesmo foi designado.
Geral Específico: O rumo especifico deste profissional resulta em suas
escolhas, ou seja, o mesmo tem liberdade de atuação nas áreas tanto formais
ou informais, realizando assim um maravilhoso conjunto de atividades que irá
promover sua atuação tanto no âmbito legais ou vitais da sua formação

Passo agora a relatar o meu conceito de educação e na sequencia apresento os


conceitos dos educadores e pensadores supracitados no resumo introdutório e
também parte da LDB - (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº
9.394/1996).

Tópico: 01 – Conceito de Educação:

O educar tem seus processos metodológicos pedagógicos e seus


planejamentos, que envolve tanto os TIC’s ou não, remente aos docentes com
os discentes uma unidade recíproca, pois é através do relacionamento
interpessoal, como relatam Paulo Freire em sua visão de mundo e Jean Piaget
em psicologia da aprendizagem, que encontramos suas eficácias.

A prática educativa não é apenas uma exigência da vida em sociedade,


mas uma forma de incitar os indivíduos a adquirirem conhecimentos e
experiências culturais, tornando-os aptos a atuarem no meio social. Sendo
assim, quando a pessoa é alfabetizada ela se torna formadora de opiniões,
vivendo em uma nova perspectiva de vida no âmbito do pensar filosófico e
crítico, ou seja, as práticas educativas realizadas dentro e fora do âmbito não
escolares tem também sua intencionalidade de sistematização, para grupos
sociais específicos, caracterizando a educação não formal.
Tópico: 1.1 - O Conceito de Educação Segundo os Pensadores:

Educação são processos de alfabetizações que engloba o passo a passo


do ensinar e aprender pelo qual as pessoas se submetem a esta aprendizagem,
ou seja, as mesmas conseguem decodificar o código linguístico-gráfico
tornando-se capazes de ler e escrever.

Segundo Émile Durkhein, sociólogo da educação, esclarece que sob o


regime tribal, a característica essencial da educação é que não existe um mestre
determinado para a formação dos pessoais e sim administrada por todos os
elementos do clã. Portanto não existe um modelo único para se educar, ou seja,
não existe uma única maneira. A educação ocorre a partir do momento em que
se observa, entende, aprende e imita, então, este processo não acontece
somente na sala de aula, onde existe um professor para educar e sim em todos
os povos, lugares, classes sociais e empresas, a aprendizagem está sempre
presente de várias maneiras. Portanto, a Educação é uma atividade social,
política e econômica, que se manifesta de diversas formas e que seu sistema de
ações e operações exercem influências na formação de convicções para o
desenvolvimento humano do ser social e do ser individual. (Pensamento do
autor – Émile Durkhein).

Libâneo, (apud PIMENTA, 2002) contribui para essa discussão ao


conceituar os três tipos de educação, sendo elas a educação formal, educação
não formal e educação informal. Educação formal, é reconhecida por entidades
governamentais, acontece nas agências de instrução e educação. É claramente
estruturada e oferece certificação. Educação não formal, visivelmente
estruturada, propiciada por instituição que não pertence ao chamado sistema
formal de educação e treinamento como associações e ONGs. Educação
informal pode acontecer em diferentes campos em diferentes situações ao
contato a outros indivíduos, ocorre ao longo de toda vida, adquirida através de
contatos pessoais, observação de situações, uso do computador. “[...] o campo
educativo é bastante vasto porque a educação ocorre na família, na rua, no
trabalho, nas fábricas, na política, nos meios de comunicação. Com isso cumpre
distinguir diferentes manifestações e modalidades de prática educativa tais
como a educação informal, formal e não- formal”.
( LIBÂNEO, 1999, p. 25).

Libâneo (1999, p. 27) colabora esta construção ao asseverar que: Em


várias esferas da sociedade surge a necessidade de disseminação e
internalização de saberes e modos de ação (conhecimentos, conceitos,
habilidades, hábitos, procedimentos, crenças, atitudes), levando a práticas
pedagógicas. Mesmo no âmbito da vida privada. Diversas práticas educativas
levam inevitavelmente a atividades de cunho pedagógico na cidade, na família
nos pequenos grupos, nas relações de vizinhança.

Segundo Paulo Freire que foi um dos primeiros a desassociar com o


pensamento educacional operante contemporâneo entre os educadores
brasileiros e a marcar sua transição para um pensar pedagógico novo, ousado e
criterioso. O autor compreendeu que através da educação seria possível
ampliar a participação consciente das massas, conduzindo-as se organizarem
para reivindicar melhoras. Seu pensamento primordial era a relação dialógica
educadora que parte sempre da realidade do educando, dos conhecimentos e
das experiências dele, para construir o conhecimento novo, formando assim
uma cultura vinculada aos seus interesses e não à cultura das elites. Em sua
tese da “Visão de Mundo”, conseguimos obter maior autonomia em lidar com
as dificuldades intelectuais e falta das mesmas, promovendo uma linha de
percepção que o educador realizará um roteiro saudável que unificará tanto o
docente e o discente a viver uma aprendizagem bilaterais

Já Jean Piaget o renomado cientista suíço revolucionou o modo da


compreensão educacional no que tange aprendizagem das crianças ao mostrar
que as mesmas não pensam como os adultos, elas mesmas constroem seus
próprios aprendizados. Ao estudar as concepções infantis de tempo, espaço,
causalidade física, movimento e velocidade, Piaget criou um campo de
investigação que denominou epistemologia genética e psicologia da
aprendizagem, estais ciências está centrada no desenvolvimento natural da
criança. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o
nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de
raciocínio é atingida. Em suma vamos conhecer tais processos: “O estágio
sensório-motor, que vai até os dois anos”. Fase que as crianças adquirem a
capacidade de administrar seus reflexos básicos que geram ações prazerosas ou
vantajosas. Este é um período anterior à linguagem do qual desenvolve a
percepção de si mesmo e dos objetos a sua volta. O estágio préoperacional, de
dois aos sete anos que se caracteriza pelo surgimento da capacidade de
dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. O
estágio das operações concretas, dos sete aos onze ou doze anos, tem como
marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Neste ponto surge à
lógica, que é os processos mentais da habilidade discriminatória por
similaridades e diferenciações, dando poder de conceitos de tempo e número.
Já aos doze anos começa o estágio das operações formais. Neste ato marca a
entrada na idade adulta, ou seja, em termos cognitivos. O adolescente começa
a ter o domínio do pensamento lógico e dedutivo, que o habilita à
experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos
abstratos e raciocinar sobre hipóteses.

Na própria LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº


9.394/1996, juntamente com suas atualizações), observamos a existência de
preceitos que orientam a educação considerada não formal, quando ela afirma:
Art. 1º. A educação abrange nos processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino
e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais. Art. 2º. A educação, dever da família e do estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideias de solidariedade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, “o preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Diante do exposto,
esperamos que, como profissional da educação, que o curso de Licenciatura em
Física ofereça plenas condições para a atuação do Professor em áreas onde seja
necessário planejar, avaliar, de modo a oportunizar o ensino, a aprendizagem e
o desenvolvimento de habilidades nos educandos, sem, no entanto restringir
essa atuação ao espaço escolar e não escolar.

Conclusão Geral: baseando-se em tudo aqui apresentado, resumo a


premissa ou silogismo do pensar Educacional, vamos lá: o magistério é uma
ciência que não está restrita a quatro paredes institucionais, ou seja, ela vai
além das fronteiras das formalidades, tem autonomia investigatória no geral e
particular, para vários ramos das práticas educativas, por isso eu posso atuar
em diversas áreas profissionais

Referência do enunciado:

FREIRE, PAULO – Pedagogia do Oprimido, 17ª Ed. Rio de Janeiro – 1987. / Freire,
Paulo, 1921 - F934c Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire / Paulo Freire; [tradução de Kátia de Mello e silva; revisão
técnica de Benedito Eliseu Leite Cintra]. – São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.

PIAGET, JEAN - Tradução e organização Daniele Saheb - Alberto Munari / ISBN 978-85-
7019-546-3 © 2010 Coleção Educadores MEC | Fundação Joaquim Nabuco/Editora
Massangana / Psicologia da Aprendizagem e Epistemologia Genética.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos


nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

LIBÂNEO, J. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1999.

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